o meu livrinho de hist. de portugal!! - · pdf filegloriosa da história de portugal....
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II.. AA FFOORRMMAAÇÇÃÃOO DDEE PPOORRTTUUGGAALL
11.. AA PPeenníínnssuullaa IIbbéérriiccaa
A Sudoeste da Europa, Entre o Mar e a Montanha, Fica a Península Ibérica. Aqui, Portugal e Espanha.
O território onde hoje fica Portugal é habitado desde
há muito tempo. Mesmo antes da formação do país, viviam cá
vários povos.
Os primeiros habitantes da Península
Ibérica foram os Iberos. Mais tarde,
chegaram os Celtas, povo guerreiro do centro
da Europa, que se misturaram com os Iberos e
formaram um novo povo – o dos Celtiberos.
Os Celtiberos viviam agrupados em tribos. Uma delas
era a dos Lusitanos, nossos antepassados, que viviam numa
região chamada Lusitânia, entre os rios
Douro e Tejo. As tribos dos Celtiberos
andavam frequentemente em guerra. Para se
defenderem, construíam as suas casas, feitas
de pedra e cobertas de colmo, no cimo dos
montes, rodeando-as de muros de pedras.
Como a Península Ibérica era uma zona com muitas
riquezas – o solo era rico em metais, o clima era muito bom
para a agricultura, situava-se junto ao mar – atraiu outros
povos mais evoluídos: Fenícios, Gregos, Cartagineses.
No século III a.C., os Romanos chegaram à Península e
envolveram-se nas lutas. A tribo dos Celtiberos, que mais
resistiu aos Romanos, foi a dos Lusitanos,
chefiada por Viriato. No entanto, como os
Romanos tinham um exército muito
poderoso, acabaram por dominar os povos
que viviam na Península.
Os Romanos permaneceram na Península mais de seis
séculos! Aos poucos os povos ibéricos aprenderam várias
coisas dos Romanos: a língua (o latim), os costumes e as leis, a
numeração romana, etc.
Ponte romana, em Ponte de Lima Templo de Diana, em Évora
No século IV, o território ocupado pelos Romanos foi invadido
por outros povos a quem eles chamavam Bárbaros que passaram a
dominar toda a Península.
22.. CCoommoo ssee ffoorrmmoouu PPoorrttuuggaall......
Em 711, um outro povo os Muçulmanos, também
chamados Árabes ou Mouros, começou a conquistar a
Península Ibérica, acabando por a dominar e aqui se fixar.
Alguns cristãos refugiaram-se nas Astúrias, uma região
montanhosa a norte que pouco interessava aos Muçulmanos.
Também o povo Muçulmano deixou alguns vestígios que
ainda hoje existem como, por exemplo, algumas construções e
instrumentos (a nora, a picota...), plantas (laranjeira,
limoeiro...), os algarismos árabes assim como algumas palavras
(quase todas começadas por al: alguidar, algazarra, alcatifa,
Algarve...).
Uma nora Uma picota Um limoeiro
Os cristãos, refugiados nas
Astúrias, pediram ajuda aos reinos
cristãos da Europa e lutaram
durante algum tempo contra os
Muçulmanos para recuperarem as
terras perdidas - a Reconquista Cristã. Esta reconquista não
foi nada fácil!
Pouco a pouco, os
cristãos foram reconquistando
o território que tinham
perdido, formando-se, assim,
os reinos de Leão, Castela,
Navarra e Aragão.
Um dos cavaleiros cristãos que ajudou o rei de Leão e
Castela na luta contra os Muçulmanos foi D. Henrique. Como
recompensa casou com D.
Teresa, filha do rei de Leão e
Castela, que lhes ofereceu como
prenda o Condado Portucalense.
No entanto, D. Henrique e D. Teresa continuavam a
depender do rei de Leão, a quem tinham de obedecer! D.
Henrique não gostava nada dessa dependência e procurou a
largar o território do Condado Portucalense e torná-lo
independente. Mas, entretanto, morreu sem o conseguir.
O filho de D. Henrique e de D. Teresa
– Afonso Henriques- era ainda muito novo.
Por isso, o governo do Condado Portucalense
ficou nas mãos de D. Teresa que continuou
subordinada ao rei de Leão.
Em 1128, deu-se a batalha de
S. Mamede, perto de Guimarães.
D. Afonso Henriques venceu as
tropas da sua mãe e passou a
governar o Condado.
Como seu pai, também D. Afonso Henriques queria a
independência do Condado Portucalense e alargar os seus
limites. Para isso, lutou durante algum tempo contra o rei de
Leão e contra os Muçulmanos.
Castelo de Guimarães
D. Afonso Henriques
No entanto, só em 1143 é assinado o Tratado de
Zamora, que reconhece D. Afonso Henriques como rei e o seu
território como Reino independente – o Reino de Portugal.
D. Afonso Henriques tornou-se, assim, o primeiro rei
de Portugal!
33.. CCoommoo ccrreesscceeuu PPoorrttuuggaall......
D. Afonso Henriques procurou, desde sempre, alargar
o território, lutando contra os Muçulmanos para conquistar as
terras do sul. Por isso, D. Afonso Henriques é conhecido na
História como “O Conquistador”.
Também os sucessores de D. Afonso Henriques
continuaram a luta para alargar o território português.
Nestas lutas, os portugueses umas vezes ganhavam e, outras,
perdiam território. Só em 1249, no reinado de D. Afonso
III, os Muçulmanos foram expulsos do território que hoje é
Portugal.
44.. CCoommoo eerraa aa vviiddaa nnooss pprriimmeeiirrooss tteemmppooss ddee PPoorrttuuggaall......
Naquela altura os habitantes de Portugal distribuíam-
se por três grupos distintos:
a nobreza (os condes, viscondes,
marqueses...), que possuía muitas terras e que
ajudava a governar e a defender o território;
o clero (os bispos, monges, frades...)
que se ocupava das funções religiosas e do
ensino e que possuía terras doadas pelos reis;
o povo (os camponeses e os
criados dos nobres) que vivia em casas
pobres e trabalhava para os grandes
senhores. Pagava rendas e impostos aos
nobres.
Os reis portugueses, depois de terem conseguido
alargar o território, tentaram desenvolver as terras
conquistadas. Para isso, doaram as terras aos membros da
Nobreza e do Clero para as povoar e as defender.
Ao longo dos tempos foram tomadas medidas para
melhorar a agricultura, o comércio e a pesca.
AA AAGGRRIICCUULLTTUURRAA
Para desenvolver a agricultura, secaram-se pântanos,
semearam-se pinhais, oliveiras, cereais, etc.
O rei D. Dinis, que
mandou plantar o pinhal de
Leiria e adoptou sábias
medidas para proteger a
agricultura. Por isso ficou
conhecido como “O
Lavrador”.
Mais tarde, para desenvolver o trabalho nos campos, o
rei D. Fernando (“ O Formoso”) publicou a Lei das Sesmarias
(1375), que obrigava a cultivar as terras.
OO CCOOMMÉÉRRCCIIOO
Para desenvolver o comércio, criaram-se feiras e
assinaram-se tratados comerciais com outros países.
Nas feiras, as populações vendiam o que lhes sobrava
e compravam os produtos de que tinham falta.
Inicialmente, trocava-se
produto por produto. Só mais
tarde é que se passou a utilizar
a moeda para pagar esses
produtos.
AA IINNDDÚÚSSTTRRIIAA
A indústria era pouco desenvolvida: extraí-se sal
(usado como condimento e na conservação dos alimentos) e
exploravam-se as minas (para obter a matéria-prima com que
se faziam os objectos utilizados em várias actividades).
AA EEDDUUCCAAÇÇÃÃOO
A educação era muito diferente de hoje.
As escolas eram poucas e funcionavam nos mosteiros.
Só o Clero (padres, frades...) e uma pequena parte da
população sabia ler e escrever.
A língua que se usava para
escrever os documentos oficiais era
o latim. Só no reinado de D. Dinis
passou a ser obrigatório o uso da
língua portuguesa nesses
documentos.
Os livros eram raros e escritos à mão.
A primeira Universidade portuguesa – O Estudo
Geral- foi criada pelo rei D. Dinis em Lisboa.
OOSS HHÁÁBBIITTOOSS
Os nobres aprendiam a arte da guerra, dedicavam-se à
caça e aos torneios e apreciavam ouvir e tocar música.
A alimentação da nobreza e do clero era à base de
carne e peixe fresco, salgado ou seco.
O povo trabalhava nos campos, nas casa dos nobres,
vendia produtos, etc. Nos tempos livres, as pessoas do povo
cantavam, jogavam e iam a romarias. Alimentava-se,
sobretudo de cereais e legumes.
1ª DINASTIA – AA DDIINNAASSTTIIAA AAFFOONNSSIINNAA
DD.. AAffoonnssoo HHeennrriiqquueess
(1128 a 1185)
““ OO CCoonnqquuiissttaaddoorr””
DD.. SSaanncchhoo II
(1185 a 1211)
““ OO PPoovvooaaddoorr””
DD.. AAffoonnssoo IIII
(1211 a 1223)
““ OO GGoorrddoo””
DD.. SSaanncchhoo IIII
(1223 a 1248)
““ OO CCaappeelloo””
DD.. AAffoonnssoo IIIIII
(1248 a 1279)
““ OO BBoolloonnhhêêss””
DD.. DDiinniiss
(1279 a 1325)
““ OO LLaavvrraaddoorr””
DD.. AAffoonnssoo IIVV
(1325 a 1357)
““ OO BBrraavvoo””
DD.. PPeeddrroo II
(1357 a 1367)
““ OO JJuussttiicceeiirroo””
DD.. FFeerrnnaannddoo
(1367 a 1883)
““ OO FFoorrmmoossoo””
55.. OO qquuee aaccoonntteecceeuu ddeeppooiiss ddaa mmoorrttee ddoo rreeii DD.. FFeerrnnaannddoo??
A morte do rei D. Fernando trouxe problemas de
sucessão ao trono porque a sua única filha – D. Beatriz-
estava casada com o rei de Castela.
A população portuguesa dividiu-se entre os que
apoiavam D. Beatriz e os que desejavam para rei de
Portugal: D. João, Mestre de Avis. Foi a crise política de
1383-1385 que pôs em perigo a independência de
Portugal.
D. João, Mestre de Avis, foi aclamado rei de
Portugal com o nome de D. João I, iniciando uma nova
dinastia – a Dinastia de Avis.
O rei de Castela invadiu Portugal mas o exército
foi derrotado pelas nossas tropas em várias batalhas,
sendo a mais importante a Batalha de Aljubarrota. Para
comemorar a vitória, D. João I mandou construir o
Mosteiro da Batalha (situada perto de Leiria).
IIII.. AA EEXXPPAANNSSÃÃOO DDEE PPOORRTTUUGGAALL
11.. PPoorrqquuee ssee eexxppaannddiiuu PPoorrttuuggaall??
No final do século XIV, Portugal vivia grandes
dificuldades:
faltavam produtos alimentares e ouro;
a costa portuguesa era invadida por piratas;
os nobres estavam pobres e queriam enriquecer;
A forma encontrada pelos Portugueses para resolver a
crise foi a expansão. O objectivo era a conquista dos
mercados de África e do Oriente.
Para chegarem a esses lugares distantes, foi preciso
desenvolver técnicas de orientação e de navegação, construir
barcos, desenhar mapas, fazer instrumentos para se
orientaram no alto mar, etc.
Os Portugueses foram, assim, encontrando outros
povos, outras culturas, outras religiões, outros produtos e
animais até aí desconhecidos.
O açúcar, as especiarias assim como madeiras
exóticas e o elefante foram algumas das muitas novidades
que os Portugueses trouxeram para a Europa. A expansão
portuguesa permitiu, assim, alargar o território e a
cultura do nosso país.
O que esteve na origem da expansão?
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“ A expansão permitiu o alargamento do território e da
cultura portuguesa”. Porquê?
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22.. AA qquuee tteerrrraass cchheeggaarraamm ooss PPoorrttuugguueesseess
A situação geográfica, junto ao Oceano Atlântico,
facilitou a expansão portuguesa.
As expedições então organizadas permitiram aos
Portugueses chegar a novas terras.
A primeira expedição foi a conquista de Ceuta, que,
no entanto, não trouxe grandes vantagens económicas.
Outras expedições se seguiram, através do Oceano
Atlântico, junto à costa africana, que permitiram ir
encontrando novos mercados.
Para estas viagens marítimas
foi determinante o entusiasmo do
Infante D. Henrique, filho de D. João
I (Mestre de Avis), que conhecia a
arte de bem navegar. Aliás, a primeira
escola de navegação (situada em
Sagres) foi mandada construir por ele.
Iniciou-se, assim, uma época
gloriosa da História de Portugal.
Qual foi o papel do Infante D. Henrique na expansão
portuguesa?
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A descoberta das Ilhas da Madeira e dos Açores
foram os primeiros acontecimentos da expansão marítima
portuguesa.
Com a passagem do
Cabo Bojador (em 1434), por
Gil Eanes, ficou aberto o
caminho para a chegada a
outros pontos da costa
africana.
A técnica e os
conhecimentos da navegação
foram-se aperfeiçoando.
Os marinheiros
portugueses vão chegando a terras cada vez mais distantes:
Cabo Verde, Guiné, S. Tomé e Príncipe, Congo, Angola, etc.
Destas viagens marítimas, os Portugueses traziam
produtos que depois comercializavam: ouro, marfim,
malagueta, açúcar e também
escravos.
O grande sonho tornou-se
mais próximo quando Bartolomeu
Dias, em 1487, dobrou o Cabo das
Tormentas, que depois foi
chamado Cabo da Boa Esperança,
por “abrir as portas” ao caminho
marítimo para a Índia, a terra das
especiarias.
Porque se chamou, ao Cabo das Tormentas, Cabo da Boa
Esperança?
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Em 1498, Vasco da Gama concretiza o sonho dos
Portugueses ao chegar, por mar, à Índia. A descoberta
do caminho marítimo para a Índia, permitiu aos Portugueses
dominarem o comércio dos produtos orientais: seda, ouro,
pedras preciosas, especiarias (pimenta, cravo, canela,
gengibre, noz-moscada,...).
O Brasil (Terra de Vera Cruz) foi descoberto, em
1500, por Pedro Álvares Cabral.
Do Brasil, Portugal passou a receber inúmeras
riquezas: madeiras, açúcar, gado, tabaco e, mais tarde, ouro
e pedras preciosas.
Achas que a expansão portuguesa foi importante? Porquê?
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IIIIII.. AA IINNDDEEPPEENNDDÊÊNNCCIIAA DDEE PPOORRTTUUGGAALL
11.. AA ppeerrddaa ddaa iinnddeeppeennddêênncciiaa
A concentração de esforços nas viagens marítimas fez
esquecer as terras conquistadas no Norte de África. Por
isso, o jovem rei D. Sebastião quis reconquistar essas terras.
Esta aventura não
terminou como D. Sebastião que
acabou por morrer na batalha de
Alcácer-Quibir (em Marrocos).
Como D. Sebastião não tinha descendentes (não tinha
filhos), o poder foi entregue ao seu tio, o cardeal D.
Henrique, homem doente e idoso.
O problema da sucessão agravou-se com a morte do
cardeal, em 1580.
O povo aclamou D. António, prior de Crato, rei de
Portugal, mas o alto clero, os nobres e a burguesia colocaram-
se ao lado de Filipe II de Espanha, para que este tomasse
conta do poder.
Batalha de Alcácer-Quibir
D. Filipe II invadiu Portugal, venceu D. António e foi
proclamado rei, com a designação de D. Filipe I.
Portugal, em 1580, perde, assim, a independência,
vivendo durante 60 anos sob o domínio espanhol.
Que causas levaram Portugal, em 1580, a perder a
independência?
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D. Sebastião
22.. AA rreessttaauurraaççããoo ddaa iinnddeeppeennddêênncciiaa
Durante o domínio dos Filipes (reis de Espanha e de
Portugal), houve várias tentativas para restaurar a
independência de Portugal.
O descontentamento dos vários grupos sociais, em
relação ao governo Filipino, foi aumentando até que, no dia 1
de Dezembro de 1640, uma revolta de nobres, com grande
apoio popular, pôs fim aos 60 anos de domínio espanhol sobre
Portugal.
Com esta Revolução de 1640, Portugal voltou a ser um
país independente. Por isso, ainda hoje se comemora esta
data de 1 de Dezembro – o dia da Restauração – com um
feriado nacional.
O forte sentimento de nacionalidade e de
independência triunfou, levando ao trono o Duque de
Bragança, com o nome de D. João IV.
Porque se comemora o dia 1 de Dezembro com um
feriado nacional?
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Porque se chama ao rei D. João IV o Restaurador?
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D. João IV, o Restaurador
IIVV.. AA IIMMPPLLAANNTTAAÇÇÃÃOO DDAA RREEPPÚÚBBLLIICCAA
Desde a sua fundação, em 1143, Portugal foi governado
por reis – era uma monarquia. Como já sabes, D. Afonso
Henriques foi o primeiro rei de Portugal.
11.. AA qquueeddaa ddaa MMoonnaarrqquuiiaa
A população portuguesa
estava insatisfeita com as condições
de vida e a oposição à monarquia era
cada vez maior. Foram surgindo
vários movimentos e revoltas que não foram bem sucedidas,
até que, a 4 de Outubro de 1910, rebenta uma revolução em
Lisboa que pôs fim à monarquia.
Em 5 de Outubro de 1910, é proclamada a República.
Nasce assim um novo regime, o regime republicano, em
que o poder é exercido pelos representantes eleitos pelo
povo.
O primeiro Presidente da República, eleito pelo povo,
foi o Dr. Manuel de Arriaga.
O dia 5 de Outubro de 1910 é uma data importante
para os Portugueses. Por isso, para a comemorar foi
instituído o 5 de Outubro como feriado nacional. Nele
comemora-se a implantação da República.
Que diferenças há entre a monarquia e a República?
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Porque é que o 5 de Outubro é feriado nacional?
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Proclamação da República
VV.. SSÍÍMMBBOOLLOOSS NNAACCIIOONNAAIISS
Portugal, como todos os países, tem símbolos que o
identificam. A bandeira portuguesa e o hino nacional
simbolizam a pátria.
BBaannddeeiirraa nnaacciioonnaall
A bandeira da República Portuguesa é verde (símbolo
de esperança) e vermelha (que simboliza o sangue derramado
pelos Portugueses). Tem no centro a esfera armilar, que
lembra os Descobrimentos Portugueses, e o escudo, arma de
defesa usada pelos antigos Portugueses que lutaram pelo
país.
HHiinnoo nnaacciioonnaall
O hino nacional, também chamado “A Portuguesa”, é
um cântico patriótico, adoptado após a implantação da
República.
O hino nacional chama-se “A Portuguesa”. A letra
é da autoria de Lopes Mendonça. A música é de Alfredo
Keil.
DDIICCIIOONNÁÁRRIIOO
AAffoonnssoo HHeennrriiqquueess:: Filho do conde D. Henrique e de D. Teresa.
Ficou conhecido pelo cognome “ O Conquistador” e foi o primeiro rei
de Portugal;
AAssttúúrriiaass:: Pequena zona situada a Norte da Península onde os
cristãos se refugiaram e se prepararam para lutar contra os
Mouros;
BBaattaallhhaa ddee SS.. MMaammeeddee:: batalha travada entre Afonso Henriques
e sua mãe da qual saiu vencedor. Ocorreu no ano de 1128 perto de
Guimarães.
CCaarrttaaggiinneesseess:: Vieram da Península entre os séculos VII e III
a.C. Procuravam riquezas em metais (prata, cobre, estanho, ouro,
chumbo). Desenvolveram o comércio;
CCeellttaass (( sséécc.. VVII aa.. CC..)):: Vindos do centro da Europa procuravam
terras férteis. Introduziram a arte de trabalhar o ouro e o ferro.
Cultivaram o trigo e o linho;
CCeellttiibbeerrooss:: povo que resultou da mistura entre os Celtas e os
Iberos. Viviam agrupados em tribos;
CClleerroo:: Ao clero pertenciam os bispos, os monges, os frades.
Possuía terras doadas pelos reis, exerciam o serviço religioso
(oração, missas,...), ajudavam os doentes, os mendigos e os
peregrinos e ensinavam. Durante muitos anos, eram as únicas
pessoas que sabiam ler e escrever.
CCoonnddaaddoo PPoorrttuuccaalleennssee:: pequeno território doado a D. Henrique
pelo rei D. Afonso IV. O condado portucalense estava dependente
do reino de Leão.
DD..DDiinniiss:: este rei foi um hábil administrador. Filho de D. Afonso
III, procurou promover o engrandecimento e riqueza do país (
dando especial atenção à agricultura);
FFeenníícciiooss:: povo que vivia nas margens do Mar Mediterrâneo que
veio para a Península Ibérica para comercializar algumas das suas
riquezas (objectos de cerâmica e de vidro, tecidos...);
GGrreeggooss:: Tal como os Cartagineses e os Fenícios, os gregos vieram
na para a Península Ibérica em busca de riquezas;
IIbbeerrooss:: Povo que dependia da caça e da pesca. Conheciam bem a
arte de trabalhar o bronze;
LLuussiittâânniiaa:: Região habitada pelo povo lusitano que se situava
entre os rios Douro e Tejo;
LLuussiittaannooss:: Tribo pertencente ao povo dos Celtiberos que vivia
numa região denominada por Lusitânia;
MMuuççuullmmaannooss:: Também chamados Árabes ou Mouros, vieram duma
região muito pobre da Ásia, chamada Arábia. A sua religião era o
Islamismo e acreditavam num Deus único a que chamavam Alá.
NNoobbrreezzaa:: As pessoas que pertenciam à nobreza eram os
marqueses, os condes, viscondes, cavaleiros, familiares de reis.
Possuíam muitas terras e tinham grandes poderes. A principal
actividade dos nobres era combater.
PPeenníínnssuullaa IIbbéérriiccaa:: Território actualmente ocupado por Portugal e
Espanha;
PPoovvoo:: As pessoas do povo eram os criados dos nobres e os
camponeses. Trabalhava para os grandes senhores, pagando rendas
e impostos aos nobres. Passavam a vida a trabalhar, Apenas se
distraíam quando iam à missa, às procissões, às romarias.
RReeccoonnqquuiissttaa CCrriissttãã:: O conjunto de batalhas e de lutas travadas
contra os Mouros para alargar o território cristão ficou conhecido
por Reconquista Cristã. Esta reconquista foi muito difícil e
demorada.
RRoommaannooss ((sséécc.. IIIIII aa..CC..)):: Queriam riquezas e alargar o Império.
Desenvolveram a agricultura, a indústria e o comércio. Construíram
estradas, pontes, monumentos... O latim foi adoptado na Península.
TTrraattaaddoo ddee ZZaammoorraa ((11114433)):: Tratado que reconhece a
Independência de Portugal e D. Afonso Henriques como rei.
TTrriibbooss:: Conjunto de famílias chefiado por um chefe;
VViirriiaattoo:: Era pastor e foi o chefe dos Lusitanos. Ficou conhecido
pela sua inteligência, coragem e astúcia. Foi mandado assassinar
pelos Romanos.