o modelo de auto-avaliação da be_cpedagógico_esaa_200809
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Escola Secundária Artística António Arroio Apresentação ao Conselho Pedagógico do Modelo de Auto-Avaliaçãodas Bibliotecas Escolares/Centros de Recursos – 2008-2009
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Antecedentes de um processo de avaliação das Bibliotecas
Política de Administração dos Serviços Públicos.
1998 – Paris, redacção da Carta Europeia da Qualidade, em que os ministros da Administração Pública assumiram o compromisso de promover a qualidade dos serviços públicos europeus.
Este compromisso teve os seus efeitos nas Bibliotecas.
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A vez das bibliotecas
As bibliotecas apresentam-se como Centros de transmissão e valorização da informação e do conhecimento – potenciais organizações capazes de aprender e gerir actividades de comunicação, aptas a alterar a sua componente organizacional para sobreviverem na nova e complexa dinâmica caótica das organizações (1998, Pinto e Ochôa) (1).
(1) Especialistas na área da s Ciências da Comunicação e da biblioteconomia.
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Bibliotecas Escolares de ontem e de hoje
A Biblioteca já não é só: Um espaço agradável e bem apetrechado que oferece
recurso e actividades para dinamizar a comunidade
educativa.
A Biblioteca/centro de recursos passa a ser um espaço: Organizado em função das competências da Literacia; Interactivo, que oferece recursos e Informações em
diversos suportes De aprendizagem que permite transformar informação em
conhecimento Privilegiado para o trabalho articulado com os professores.
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A missão das bibliotecas escolares
Sujeito/aluno é actor activo , construtor do seu próprio conhecimento(construtivismo);
Novas estratégias baseadas no questionamento e inquirição contínuas (Inquiry based Learning);
Introdução das TIC, desenvolvimento de redes , novos suportes de disponibilização da informação (1) , de trabalho e de construção do conhecimento , levando ao desenvolvimento de novas literacias e uma aprendizagem contínua ao longo da vida (2).
Gerir a mudança através de evidências relatadas em estudos sobre o impacto que as bibliotecas têm na escola e quais os factores críticos ao seu desenvolvimento.
(1) Vulgarmente denominada Web 2.0 (2) Por extensão, denominada BE 2.o
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Conceitos implicados na melhoria da prestação dos serviços e da qualidade da BE1. Evidence based –practice (1) e de pesquisa de acção : quantidade
e qualidade das evidências recolhidas na prática diária ou informação chave para determinada questão.
2. Avaliação da biblioteca escolar: Tradicionalmente, o impacto das BE era aferido através da relação directa entre os inputs (colecção existente, recursos humanos, verba gasta com o funcionamento e os outputs (número de empréstimos, número de visitas, sessões realizadas pela equipa…) A relação custo/eficiência foi ultrapassada pela necessidade de medir o impacto, os benefícios que os utilizadores retiram do seu contacto e do uso dos serviços .
3. Hoje a avaliação centra-se , essencialmente, no impacto qualitativo da biblioteca, i.e., na aferição das modificações positivas que o seu funcionamento tem nas atitudes , valores e conhecimento dos utilizadores.
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1) Para o especialista Ross Todd as práticas devem fazer a diferença na escola que servem e provar o impacto que têm nas aprendizagens.
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Neste contexto de avaliação das bibliotecas: Torna-se necessário um Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares (1) ,
correndo o risco, de outro modo, de estas ficarem à margem do restante sistema biblioteconómico.
Modelo criado a partir de estudos dos últimos 20 anos, sobretudo no Reino Unido e Estados Unidos.
Adaptado pela RBE, com base nos resultados obtidos noutros países. (2)
Baseado na demonstração de que a existência de um bom programa de acção na BE melhora o nível de aprendizagem dos alunos.
(1) Modelo de Auto-Avaliação, pp. 3 e 4
(2) Lançar a Rede de Bibliotecas Escolares - ME
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Objectivos do Modelo
Identificar pontos fracos ou menos desenvolvidos na BE.
Avaliar o trabalho da BE e o seu impacto no funcionamento da escola e nas aprendizagens.
Repensar práticas.
Melhorar comportamentos.
Redefinir metas. Comunicar e envolver
a Escola. Melhorar os
resultados gerais da Escola.
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O Modelo avalia 4 domínios (Modelo AA, p.3)
Domínios A e B
A
Apoio ao desenvolvimento Curricular
B
Leitura e literacias
Trabalho de colaboração entre Biblioteca e
professores em prol do sucesso dos alunos.
Desenvolvimento da leitura e das
Literacias
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O Modelo avalia 4 domínios (cont.)
Domínios C e D
C
Projectos, parcerias e actividades livres de abertura à comunidade
D
Gestão da biblioteca escolar
Desenvolvimento de actividades livres, (extra-curriculares ou de enriquecimento curricular)
Abertura à comunidade
Serviços, condições humanas
e materiais; articulação da BE com a Escola; Gestão
da colecção
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Algumas notas sobre o processo de avaliação
A avaliação processa-se num ciclo de 4 anos/1 domínio diferente para cada ano.
É um processo regulador que envolve toda a Escola, não estando só dependente do trabalho do professor coordenador ou da equipa.
Está directamente relacionado com o papel pedagógico da BE e a representação que ela tem nos orgãos de gestão e pedagógicos da Escola.
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Recursos Humanos envolvidos na avaliação
Coordenador da BE Equipa da BE Colaboradores da BE Docentes da Escola Departamentos Alunos da Escola Utilizadores da BE Conselho Pedagógico Conselho Executivo
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Etapas de um processo de avaliação
1º Escolha fundamentada de um domínio a avaliar ;
2º Recolha de evidências: questionário s a alunos e professores (Comunidade Educativa);
3º Gestão e interpretação da informação recolhida, mediante cruzamento de dados (Equipa);
4º Inclusão da escola num perfil de desempenho;
5º Divulgação dos resultados ;
6º Comunicação dos resultados do Relatório Final de Auto-Avaliação/
7º Plano de Melhoria: discussão e aprovação em CP (Órgãos de Gestão).
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As evidências (Instrumentos de
recolha )
Onde vamos buscar
Evidências?
PEE RI PAA Registos de actas Relatos de actividades Memorandos de reuniões e actividades Estatísticas internas Questionários e grelhas de observação Entrevistas Materiais produzidos pela BE ou em
colaboração com os Departamentos.
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Perfis de Desempenho
Excelente
Bom
Satisfatório
Fraco
O trabalho é de grande qualidade e tem um impacto muito positivo.
O trabalho é de qualidade mas ainda é possível melhorar certos aspectos.
O trabalho está em desenvolvimento, mas necessita de melhorar para que o seu impacto seja mais efectivo.
• O trabalho não existe ou é pouco, sendo o seu impacto bastante reduzido. É necessária uma intervenção urgente.
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Divulgação de resultados
Elaboração de um relatório final de auto-avaliação da BE.
Divulgação do relatório no Conselho Executivo e no Conselho Pedagógico.
Inclusão do relatório da BE no Relatório de Avaliação da Escola.
(doc. Avaliação)
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Acções para a melhoria
Redefinir objectivos
Modificar estratégias
Inovar
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Impactos pretendidos Na BE: Conhecimento
fundamentado das práticas da BE
Melhoria nas áreas consideradas fracas ou satisfatórias
Melhoria do impacto nas aprendizagens dos alunos
Na Escola: Conhecimento
fundamentado e alargado do trabalho da BE
Melhoria da articulação entre o trabalho da Escola e o da BE
Melhoria do impacto no nível dos processos de ensino-aprendizagem na Escola
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Particularidades do Modelo de Auto-avaliação
O Modelo tem de ser flexível, i.e., a acção deve adaptar-se à escola/centro de recursos.
As decisões a tomar, em função das evidências e informações recolhidas, devem sempre ter em conta o ambiente interno e externo da BE/CRE: oportunidades e ameaças, prioridades da escola, adequação aos objectivos e estratégias de ensino-aprendizagem.
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Conclusão
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- Poderias dizer-me, por favor, que caminho hei-de tomar para sair daqui?
- Isso depende do sítio onde queres chegar! – disse o Gato.
- Não interessa muito para onde vou… - retorquiu Alice.
- Nesse caso, pouco importa o caminho que tomes – interpôs o Gato.
Alice no País das Maravilhas e o gato de Chechire
A auto-avaliação da biblioteca é um desafio, mas também uma oportunidade de melhoria e de mudança, indicando caminhos sustentados e seguros, porque baseados nas evidências recolhidas no processo de avaliação.
Se soubermos para onde queremos ir, não estaremos mais seguros do caminho que trilhamos para lá chegar?
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Documentação base GRBE. Modelo de Auto-Avaliação das bibliotecas
escolares.
http://www.rbe.min-edu.pt/np4/?newsId=31&fileName=Modelo_de_avaliacao.pdf http://www.rbe.minedu.pt/np4/?newsId=31&fileName=
Modelo_de_ avaliacao.pdf.(acedido em 2008)
GRBE:Modelo de Auto-avaliaçãoInstrumentos de recolha de dados (2008). http://www.rbe.min-edu.pt/np4/?newsId=31&fileName=Modelos_instrumentos.pdf (acedido em 2008)
Bibliotecas Escolares: Modelo de Relatório de Auto-Avaliação (acedido em 2008)
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Outra documentação com interesse nesta área temática
GRBE.Legislação sobre bibliotecas escolares(2008). http://www.rbe.min-edu.pt/np4/16.html (acedido em 02/01/1009)
IASL – International Association of School Librarianship 1994. http://www.ifla.org/VII/s8/unesco/port.htm (acedido em 03/01/2009)
Lançar a rede de bibliotecas escolares. http://www.rbe.min-edu.pt/np4/?newsId=74&fileName=lan_ar_a_rede.pdf (acedido em 2008)
Manifesto da IFLA/UNESCO sobre Bibliotecas Públicas. http://www.ifla.org/VII/s8/unesco/port.htm (acedido em 03/01/2009)
Markless, Steatfield (2006) Evaluating the impact of your library, London, Facet Publishing. http://dlist.sir.arizona.edu/2234/01/revs257.html (acedido a 03/01/2009)
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Todd, Ross (2003).Irrefutableevidence. How to prove you boost student achievement”.School Library Journal, 4/1/2003 .http://www.schoollibraryjournal.com/article/CA287119.html
Directório sobre prática de evidências em BE’s:http://www.accessola.com/osla/toolkit/Home/EBPLinks.html (acedido em 04/01/2009)
Ryan, Sandra. ALIA 2004 . http://conferences.alia.org.au/alia2004/pdfs/ ryan.
s.paper.pdf
A coordenadora: Julieta Silva Ano lectivo 2008-2009
Nota: Trabalho feito a partir de contribuições dadas pelos formandos da Acção “Práticas e Modelos na Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares ” que decorreu de 18 de Setembro a 25 de Novembro de 2008 em Lisboa (DGIDC-RBE). A todos os colegas, o meu agradecimento por esta partilha.
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