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O Mundo é Plano Thomas L. Friedman -Cap. 8 – Frustrados Demais - Págs. 368 a 391 -

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Page 1: O Mundo é Plano Cap 8 B

O Mundo é PlanoThomas L. Friedman

-Cap. 8 –

Frustrados Demais- Págs. 368 a 391 -

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Há muita raiva e frustração fervendo no mundo muçulmano em geral (no árabe-muçulmano em particular).

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Mundo árabe-muçulmano é uma civilização vasta e diversificada (mais de um milhão de pessoas) e se estende do

Uma das conseqüências do mundo plano: coloca diferentes culturas e sociedades em contato direto muito amplo.

Efeitos deste contato: algumas culturas prosperam (pelas oportunidades de colaboração viabilizadas) e outras se sentem ameaçadas, frustradas e até humilhadas (pela percepção do lugar em que as pessoas se encontram no mundo em relação às demais).

Marrocos

à Indonésia e da Nigéria

até os subúrbios de Londres.

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Generalizações sobre uma comunidade religiosa tão complexa são perigosas (muitas etnias e nacionalidades diferentes).

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Uma das questões que agita os jovens e que exerce poderoso domínio sobre a imaginação árabe-muçulmana (e que azedou o relacionamento com os Estados Unidos e com o Ocidente) é o conflito árabe-israelense e a ocupação pelos israelenses das terras da Palestina e do leste de Jerusalém.

Essa raiva também se origina, entretanto,da frustração dos árabes e muçulmanos por terde viver (em muitos casos) sob governosautoritários que privam seu povo de decidirseu próprio futuro e dezenas de pessoas(especialmente os jovens) de realizar todo o seupotencial por meio de bons empregos e escolasmodernas. o mundo plano possibilitacomparações!

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(Ex.: rapaz, após 11/set, na mesquita Al-Azhar “Continue a escrever o que tem escrito”.)

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A pergunta é: O que produziu essa vertente violenta do islamismo, e por que motivo ela encontrou tanto apoio passivo no mundo árabe-muçulmano de hoje, ainda que a grande maioria não compartilhe dos objetivos violentos desses grupos ou de suas visões apocalípticas?

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Se houver outro ataque como o de 11/set (ou mais grave) muralhas se erguerão por toda parte e o achatamento do mundo será atrasado durante muito, muito tempo é o que desejam os extremistas islâmicos.

Muçulmanos radicais e fundamentalistas olham para o Ocidente e vêem somente os aspectos que (aos olhos deles) nos tornam decadentes e promíscuos

(Britney Spears e Janet Jackson) e não querem ver a abertura (liberdade depensamento e investigação) que nos tornou poderosos, a abertura que produziu

Bill Gates e Sally Ride.

Definem tudo isto como decadência.

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Friedman os chama de islamo-leninistas (“leninistas” para transmitir a visão utópica-totalitária da al-Qaeda e ao mesmo tempo sua auto-imagem).

Para afastar a ameaça da abertura, os extremistas muçulmanos decidiram atacar justamente aquilo que mantém as sociedades abertas, inovadoras e partidárias do achatamento:

Google imagens: ogintonico.weblog.com.pt/arquivo/descanso.JPG

a confiança.

(Ex.: automóvel, avião, tênis, telefone celular transformados em armas de violência indiscriminada).

Os fundadores da al-Qaeda não são fundamentalistas religiosos per se (não estão concentrados simplesmente em seu relacionamento com Deus e com os valores e normas culturais da comunidade religiosa). São um fenômeno político mais que religioso.

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Como todos os bons leninistas, os islamo-leninistas estão certos de que as massas muçulmanas estão profundamente insatisfeitas com suas condições e que um ou dois anos espetaculares de jihad (guerra santa) contra os “pilares da tirania” do Ocidente os ajudarão a derrubar os regimes árabes-muçulmanos secularizadores, imorais e injustos que conspurcaram o Islã.

Google imagens: img.timeinc.net/.../2006/0605/alzawahiri0508.jpg

Ayman al Zawahiri (principal ideólogo da al-Qaeda) disse que sua organização é a vanguarda ideológica, cujos ataques contra os Estados Unidos e outros alvos ocidentais se destinam a mobilizar e dar energia às massas muçulmanas para que se ergam contra seus governantes corruptos, sustentados pelos Estados Unidos.

Google imagens: news.bbc.co.uk/.../_1660010_011116rama300.jpg

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Os islamo-leninistas, entretanto, não desejam estabelecer um paraíso proletário e sim um paraíso religioso (com a união de todos os povos muçulmanos em uma única comunidade governada por um líder político-religioso, um califa).Google imagens:

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O islamo-leninismo emergiu do mesmo contexto histórico do qual vieram as ideologias européias radicais dos séc. XIX e XX. O fascismo e o marxismo-leninismo são oriundos da rápida industrialização e modernização da Alemanha e da Europa central, onde as comunidades que viviam em aldeias estreitamente vinculadas entre si e em famílias amplas foram repentinamente despedaçadas quando filhos e pais partiram para as regiões urbanas a fim de trabalhar para grandes firmas industriais.

Google imagens: www.coranix.com/killers/hitler.jpg Google imagens:

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Surgem, nesse vácuo, Hitler, Lenin e Mussolini, que afirmaram aesses jovens possuírem resposta aseus sentimentos de deslocamentoe humilhações: vocês podem nãoestar mais nas aldeias e pequenos vilarejos, mas ainda são membros orgulhosos de uma comunidademais ampla: a classe trabalhadoraou a nação ariana.

Nesta era de transições em especial os jovens perderam o senso de identidade, de enraizamento e de dignidade pessoal que as estruturas sociais tradicionais lhes proporcionavam.

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I Google Image l blog del Mister

303 x 425 pixels - 23k - jpegilblogdelmister.blog.excite.it

Bin Laden oferece a mesma ideologia aos jovens árabes mulçumanos.

Adrian karatnycky, presidente da Freedon House, foi a primeira pessoa a reconhecer o caráter islamo-leninista dos seqüestradores de 11 de setembro:

•Eles eram jovens privilegiados e instruídos; • Nenhum deles sofreu na carne privações econômicas nem opressão política;• Os operadores e pilotos do seqüestro – Mohammed Atta e Marwan al-Shehhi – parecem ter sido recrutados para o al-Qaeda por meio de células e grupos de oração na Europa;• Nenhum dos terroristas foi recrutado no Oriente Médio;• Praticamente todos viviam na Europa e foram se isolando e se alienando da sociedade européia.• Passaram por uma “reconversão” religiosa e se tornaram fanáticos por elementos islamistas;• Foram treinados no Afeganistão.• Esse processo resulta no perfil do revolucionário clássico: desenraizado, classe média, formado em parte no exílio ( imagem de Lenin em Zurique e típica de outros revolucionários).

Bin Laden significa para esses jovens o xeique Guevara e o islamismo é o novo credo universal – um novo totalitarismo religioso

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Abdallah Schleifer – professor de jornalismo doCairo – conheceu o principal ideólogo de bin Laden: Ayman al-Zawahiri;

Ayaman desde muito jovem se sentiu atraído por uma visão utópica de um estado islâmico – Construir“o reino de Deus na terra”- o islamismo se tornou o seu marxismo. Ele diz aos seus seguidores:estão vendo a injustiça? Nós temos um sistemaque lhe dará justiça, não uma religião, porque religiãolhe dá paz interior e isso não resolve nenhum problema social.

O sistema é o islamismo - um Islã ideológico, altamente politizado no qual o conteúdo espiritual –o relacionamento individual com Deus – é retirado do Islã e transformado em ideologia religiosa, comoo fascismo e o comunismo.

Só que ao contrário dos leninistas – que apregoavam o reinado da classe social perfeita - e do nazismo – que tinha como bandeira o reinado da raça perfeita, bin Laden e al-Zawahiri querem instalar o reinado da religião perfeita.

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Friedman crê que o estado de semi-achatamento no qual muitos jovens mulçumanos vivem – especialmente na Europa – facilitam o recrutamento por bin-Laden. Eles foram educados para acreditar que o Islã é a expressão monoteísta de Deus verdadeiro e que o profeta Maomé é o mais perfeito mensageiro divino.

No entanto, os jovens mulçumanos e árabes fazem comparação: como o mundo árabe com uma fé superior que abarca religião, política e economia, pode estar atrasado em relação ao restante do planeta? Isso acaba por provocar uma dissonânciacognitiva e perda de auto-confiança o que leva alguns a ingressarem em gruposViolentos.

Google Image;malprg.blogs.com Intelectuais árabes-mulçumanos criticam e denunciam o atraso em seu país.

No entanto, os governos autoritários utilizam os meios de comunicação para culpar os USA, Israel ou a herança do colonialismo ocidental pelos seus problemas.

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Segundo o Relatório de Desenvolvimento Humano Árabe (2003) desenvolvido por um grupo de cientistas sociais árabes corajosos:

Entre 1980 e 1999 – os países árabes produziram 171 patentes enquanto a Coréia do Sul registrou 16.328

Em média a HP registra 11 novas patentes por dia

O número médio de eng.nos paises árabes é 371 p/ milhão de habitantes.

A média mundial, incluindo os países da África, Ásia e América Latina, é de 979 eng. p/ milhão de habitantes

Entre 1995 e 1996 – 25% dos graduados árabes emigraram para algum país ocidental

Existem somente 18 computadores p/ cada 1000 pessoas na região árabe, e a média mundial é de 78,3.

Apenas 1,6% dos árabes tem acesso a Internet

Os árabes representam 5% da população mundial, porém produzem apenas 1% dos livros publicados e destes na grande maioria são livros religiosos.

Google image: www.mw.pro.br

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De acordo com o Estudo da Associação Internacional do Trabalho - Associated Press (26 dez 2004)

Dos 88 milhões de pessoas do sexo masculino desempregados com idade entre 15 e 24 anos, no mundo, 26% estão no Oriente Médio e na África;

A população dos paises árabes quadriplicou nos últimos 50 anos, são quase 300 milhões de habitantes, dos quais 37,5% têm menos de 15 anos, e 3 milhões de pessoas ingressam no mercado de trabalho;

Porém bons empregos não são ofertados, uma vez que falta o ambiente de abertura necessário para atrair investimentos estrangeiros.

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Theodore Dalrymple, médico e psiquiatra, publicou um ensaio no City Journal, revista de política urbana, sobre seu aprendizado em seus contatos com jovens muçulmanos em prisões britânicas.

Ele observou que atualmente a maioria das escolas islâmicas tratam

o Corão como um texto de inspiração divina, que não é passível de crítica literária.

Google imagens: www.terra.com.br

Google imagens: luminescencias.blogspot.com

Acrescenta ainda que é um livro sagrado a ser decorado e não adaptado às exigências e oportunidades da vida moderna.

Na ausência de uma cultura que estimule para esta reinterpretação criativa, possivelmente explica a baixa quantidade de trabalhos científicos de universidades árabes-muçulmanas.

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Google imagens: www.corifeu.com.br

O que Dalrymple quer dizer é que se o Ocidente transformasse Shakespeare em um único objeto dos nossos estudos e o único guia de nossas vidas, em breve cairíamos no atraso e na estagnação.

Google imagens: wordpress.com

O grande problema identificado é que grande parte dos muçulmanos desejam estagnação e poder.

Os muçulmanos enfrentam um grande dilema: ou abandonam sua idolatrada

religião ou permanecem para sempre na retaguarda do progresso técnico da

humanidade.

Google imagens: blogal.blogspot.com

Nenhuma das alternativas é atraente, e a tensão entre o desejo de poder e sucesso no mundo, por um lado e, por outro o de não deixar de lado a religião parece a alguns ser solucionável transformando-se em suicidas e explodindo-se. As pessoas se encolerizam quando enfrentam um dilema intratável: tornam-se violentas.

Google imagens: insanitymaster.blogspot.com

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Google imagens: www.mondounito.net

Em conversas com jovens muçulmanos e árabes a palavra “humilhação” sempre aparece.

Google imagens: www.worldpress.org

Quando Mahathir Mohammed, primeiro

ministro da Malásia, fez seu discurso de despedida a

seus colegas líderes muçulmanos, questionou

cinco vezes, por que sua civilização havia sido tão

humilhada.

“Nossa única reação é enraivecer-nos cada vez mais. Com raiva, as pessoas não conseguem raciocinar com clareza. Há uma sensação de desespero nos países

muçulmanos e em seus povos. Acreditam que não conseguem fazer nada da maneira correta” (Mahathir Mohammed)

Google imagens: islamnet.blogs.sapo.pt

Palavra chave: Humilhação.

Terrorismo: não é fruto da pobreza material e sim pela pobreza de dignidade.

Humilhação é a força mais subestimada nas relações internacionais e nas relações humanas. Quando as pessoas se sentem humilhada se entregam à violência extrema.

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Google imagens: resistir.info

Violência extrema, vimos no acontecimento de 11 de setembro, onde o dramaturgo egípcio Ali Salem disse:

“eles caminham pelas estradas da vida, procurando arranha-céus – torres que possam destruir, porque não conseguem atingir aquelas alturas”.

Poderoso coquetel: atraso econômico e político + superioridade religiosa + discriminação e alienação enfrentados ao emigrarem à Europa.

Antigamente, líderes podiam contar com muralhas, montanhas, vales para obstruir a visão de seus povos,

mantendo-os ignorantes e passivos quanto ao lugar que ocupavam em comparação com outros.

Google imagens: www.rstmuse.com.sapo.pt

Atualmente a humilhação chega através de antenas parabólicas, internet, como foi o caso envolvendo bin Laden, onde ele lançou mensagens gravadas em fita por meio da al-Jazeera, a rede de televisão por satélite.

“Temo que esse sentimento de frustração que nutre os recrutas de bin Laden piore antes que comece a

melhorar”. (Thomas L. Friedman)

Google imagens: rwww.webiran.org.br

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Google imagens:app2.expansion.com

Dizeres de bin Ladem:

“Basta sabermos que a economia de todos os países árabes é mais débil do que a economia de um país que já fez parte de nosso mundo islâmico, no tempo em que verdadeiramente seguíamos o Islã. Esse país é a Andaluzia, que perdemos. A Espanha é um país infiel, mas sua economia é mais forte que a nossa porque seu governante pode ser responsabilizado. Em nossos países não há responsabilidade nem castigo, mas apenas obediência aos governantes e preces para que tenham vidas longas”.

Bin Ladem se referia ao primeiro relatório de desenvolvimento humano árabe de 2002, após sua expulsão do Alfeganistão, provavelmente escondido em alguma caverna.

Ele entendera como uma humilhação tendo em vista que foi divulgado em todos os meios de comunicação, onde a idéia de que a Espanha cristã, país antigamente controlado por mulçumanos, tivesse um PIB mais elevado do que todos os países árabes combinados.

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Google imagens:porradita.tripod.com

Humilhação, devolvida por bin Ladem e seus seguidores, decapitações de americanos no Iraque e na Arábia Saudita, distribuídos na Internet.

Não existe forma mais humilhante de execução do que cortar a cabeça de alguém. É como demonstrar absoluto desprezo por aquela pessoa como ser humano.Você humilha e eu humilho você.

Google imagens:smokinnews.blogspot.com

Abu Musab al-Zarqawi, líder terrorista, em 11 de setembro de 2004, no terceiro aniversário do ataque, disse: “Os

guerreiros sagrados fizeram a coalizão internacional sentir o gosto da humilhação....lição que ainda arde neles”

A humilhação não está restrita às vertentes do islamismo. O motivo pelo qual os islamo-leninistas se transformam nos mais energéticos e decididos opositores da globalização/americanização, e na maior ameaça atual ao achatamento do mundo não é simplesmente sua extraordinária violência, mas também o fato de que gozam de apoio tácito em todo mundo árabe-muçulmano. (Thomas Friedman)

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..há um certo respeito pela maneira com que esses jovens se dispuseram a desafiar o mundo… e defender a honra de sua civilização.

“Meu filho de 11 anos acha que bin Laden é uma pessoa de bons

sentimentos”.

Google imagens:www.editpresenca.pt/images/livros/

Muitos árabes e muçulmanos comemoram a idéia de mostrar aos USA o punho fechado, e aplaudiram silenciosamente os homens que executaram essa façanha.

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O.J. Simpson assassinou sua mulher, mas aplaudiram sua absolvição como uma bofetada no departamento de polícia de Los Angeles e de um sistema judicial que consideram humilhante e injusto para com eles.

Assim como a depressão econômica dos anos 20 e 30 transformou em defensores do comunismo muito dos americanos, assim tb a depressão econômica, militar e emocional do mundo árabe-muçulmano fez com que inúmeros árabes e muçulmanos normais, inteligentes e ponderados passassem a apoiar passivamente o binladenismo.

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Page 21: O Mundo é Plano Cap 8 B

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Após a I Guerra Mundial a Alemanha foi humilhada, mas possuía fundamentos econômicos para reagir àquela

humilhação. O mundo árabe em contraste, não foi capaz de reagir a sua humilhação. Em vez disso, agitou o cenário

mundial durante os últimos 50 anos com duas figuras de proporções gigantescas:

O ministro saudita do petróleo Ahmed Zaki Yamani e Osama bin laden e cada qual teve por um tempo o mundo

na palma da mão.

Google imagens:www.pick-upau.org.br

Yamani: arma petrolífera saudita - é uma força econômica sem produtividade

Bin Laden: arma do terrorismo - é uma força militar sem um verdadeiro exército, sem um estado, sem economia e sem uma máquina de inovação que a sustente.

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O que torna o yamanismo e o binladenismo tão impróprios como estratégias para a influência do mundo árabe é o fato de ambos ignorarem os exemplos da cultura e da civilização árabe quando esta se encontrava no apogeu. Exemplos de disciplina, de trabalho árduo, de conhecimento, realização pesquisa científica e pluralismo.

“toda a revolução moderna da informação, que repousa em grande

parte nos logarítimos teve suas origens na civilização árabe-muçulmana e nos

grandes centros de conhecimento de Bagdá e Alexandria”

Há uma forte resistência a essa modernização de parte das forças autoritárias e de obscurantismo religioso dentro do mundo árabe-muçulmano. ...essa parte do mundo somente será libertada e somente poderá verdadeiramente agir após passar por sua própria guerra de idéias, e se os moderadores a vencerem.

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Page 23: O Mundo é Plano Cap 8 B

• “Os problemas dos doentes demais, dos incapacitados demais e dos humilhados demais impedem, cada qual a seu modo, que o mundo se torne inteiramente plano. Pode ser que isso ainda se agrave no futuro, se tais problemas não forem enfrentados adequadamente. Mas está surgindo um outro obstáculo ao achatamento do mundo que não é uma limitação humana e sim uma limitação de recursos naturais.”

Rio Iangtze Poluído (província de Jiangtzu) (fonte www.gamav.com.br)

TOYOTA DEMAIS

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Para suprir sua demanda por petróleo a China tem se aproximado de alguns dos piores regimes do mundo e realizado pesados investimentos. O governo fundamentalista do Sudão fornece 7% de sua produção de petróleo a China. Em contrapartida, a China vetou sanções propostas pela ONU contra o Sudão pelo genocídio praticado em sua província de Darfur.

Recentemente a China se opôs a remeter ao Conselho de Segurança da ONU a tentativa do Irã de desenvolver combustível nuclear com teor suficiente para a produção de armamento. Curiosamente o Irá fornece 13% do consumo de petróleo chinês.

China e Japão lutam pela riqueza russa em petróleo. Em 2004 a China competiu com os Estados Unidos pela oportunidade de exploração de petróleo no Canadá e Venezuela. Se a China conseguir o que pretende, tornará os EUA ainda mais dependente da Arábia Saudita.

Google imagens: www.lisistrata.com

Google imagens: www.dw-world.de

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Antes da crise do petróleo dos anos 70 os EUA eram os únicos grandes consumidores de petróleo. O crescimento da Europa e Japão coincidiu com a crise de 70. A partir deste momento a OPEC assumiu o poder.

Mas quando a China, Rússia e Índia se tornarem consumidores será um imenso desafio, uma magnitude completamente diferente. Temos de considerar isso com muita seriedade, mas sem cercear o direito destes países de consumir. Estes países crescerão e tem de crescer!

Se as tendências atuais persistirem, a China passará dos atuais 7 milhões de barris de petróleo importados por dia para 14 milhões em 2012. Para que o mundo possa atender esta demanda deverá encontrar uma nova Arábia Saudita.

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Se nada for feito prevê-se que o preço da gasolina subirá cada vez mais; os piores sistemas políticos do mundo serão reforçados (como Sudão, Irã e Arábia Saudita); o meio-ambiente será cada vez mais prejudicado e a escassez de energia levará a ocorrência de racionamento e apagão.

Somos todos guardiões do planeta! O que ocorrerá quando os 3 bilhões de recém-consumidores começarem a devorar os recursos do planeta? As espécies e o eco-sistema não poderão se adaptar com rapidez e perderemos uma porção significante da diversidade biológica remanescente.

A bacia do Congo, a Amazônia e as florestas úmidas da Indonésia têm sido devoradas pelo apetite chinês crescente. Quantidades enormes de azeite-de-dendê, tem sido extraídos da Malásia e Indonésia. Soja do Brasil e madeira da África Central. Gás de outras regiões. O resultado é ameaçador para todo o tipo de habitat natural.

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A iniciativa para a drástica redução de consumo de energia necessária deve vir da China, à medida que ela enfrente as conseqüências em seu meio-ambiente. O mundo ocidental pode ajudar mudando seus padrões de consumo, resgatando assim sua credibilidade para aconselhar qualquer nação.

O ocidente deve encarar esta questão com igual seriedade. Medidas como concessão de financiamentos para projetos que busquem desenvolver fontes alternativas de energia; impulso dos governos para preservação, impostos maiores sobre a gasolina; produção de veículos que consumam menos combustíveis e incentivos para aquisição de automóveis menores contribuirão para reduzir o impacto ambiental sobre o planeta.

O mundo ocidental tem interesse em manter vivo o sonho americano em Pequim e Bangalore. Entretanto, isso não será possível em um mundo plano que atenda 3 bilhões de novos consumidores em potencial, caso não encontremos uma forma de crescer de forma sustentada.

Google imagens: www.apolo11.com

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