o papel do conselho nacional dos direitos do idoso e sua interface com o ministério público
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O Papel do Conselho Nacional dos Direitos do Idoso e sua interface com o Ministério Público. Karla Giacomin – CNDI/SBGG Encontro do Grupo Nacional de Direitos Humanos do Ministério Público Vitória, 9 de junho de 2011. - PowerPoint PPT PresentationTRANSCRIPT
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O Papel do Conselho Nacional dos Direitos do Idoso e sua interface com o
Ministério Público
Karla Giacomin – CNDI/SBGGEncontro do Grupo Nacional de Direitos Humanos do Ministério Público
Vitória, 9 de junho de 2011
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• Nos próximos 30 anos, de cada quatro brasileiros, um será idoso. Estas pessoas estão aqui: os velhos do presente e do futuro do Brasil.
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Distribuição da população por grupos etários – Brasil - 1950- 2050
Fonte: WONG & CARVALHO (2006), a partir de dados brutos das Nações Unidas (2003).
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“De repente, tinham-se passado 20 anos”. Clarice Lispector
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“Quem tem necessidade é girafa; nós temos direitos”
(Chico de Oliveira)
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Cidadão:
Sujeito de Direitos políticos, civis, sociais, econômicos e culturais garantidos pelo Estado.
Programa Eleitor do Futuro – TRE - RO
“Quem tem necessidade é girafa;
nós temos direitos”
(Chico de Oliveira)
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Constituição Federal de 1988
• Art. 5º- Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade.
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Constituição Federal de 1988
• Art. 230. A família, a sociedade e o Estado têm o dever de amparar as pessoas idosas, assegurando sua participação na comunidade, defendendo sua dignidade e bem-estar e garantindo-lhes o direito à vida.– § 1º - Os programas de amparo aos idosos serão
executados preferencialmente em seus lares.– § 2º - Aos maiores de 65 anos é garantida a gratuidade dos
transportes coletivos urbanos.
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Qual é o papel de cada um?
Quem define?
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Quem é considerado idoso?
• Dependendo do interesse, a pessoa é considerada idosa cada vez mais tarde...
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Idoso
• Dependendo das condições de vida, a pessoa é idosa cada vez mais cedo...
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Estatuto do Idoso
Art. 3o É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária.
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Como agem?
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Família
• Família = Famílias• Família = construção social que varia segundo
as épocas• Família = espaço de sobrevivência e de
proteção integral dos filhos e demais membros
• Família = espaço de cuidado• Família = espaço de conflito
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Família
• “A família não é apenas o elo afetivo mais forte dos pobres, o núcleo de sua sobrevivência material e espiritual, o instrumento através do qual viabilizam seu meio de vida, mas é o próprio substrato de sua identidade social (...) e constitui o parâmetro simbólico que estrutura sua explicação no mundo.”
Sarti, 1996
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Família
• Romper com a idéia de família sonhada e ter a família real como alvo
• Família: fonte de afeto e de conflito
• Família: movimento, vulnerabilidade, fragilidade, heterogeneidade
Gomes & Duarte, 2005
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Família
• Se um membro está precisando de assistência, então a família está precisando de ajuda.
• O Estado não pode substituir a família, mas a família também não pode substituir o Estado.
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O Estado
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Temos direito!
• Assegurar os direitos de cidadania da parcela idosa em relação a: – acessibilidade; – melhoria dos ambientes verdes da cidade, – adaptação das residências às condições funcionais
de seus moradores;
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Temos direito!
• Assegurar os direitos de cidadania da parcela idosa em relação a: – revisão e ampliação dos critérios para garantia de
renda mínima com extensão dos benefícios de prestação continuada aos idosos a partir dos 60 anos e assegurar um aumento de renda para os usuários do Benefício de Prestação Continuada (BPC), em caso de dependência;
– inclusão de idosos em programas públicos de educação e de alfabetização como parte das metas de educação do país;
– promoção de oportunidades de participação e inclusão social e digital de idosos;
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Temos direito!
• Exigir do gestor do SUS que respeite o Pacto pela Vida (SUS, 2006) que reconhece a população idosa como prioridade para o Sistema Único de Saúde.
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O que queremos
• Superar as dificuldades que envolvem a insuficiência e a fragilidade das famílias no cuidado dos idosos, por meio da organização do cuidado formal de apoio à família, com ampliação da cobertura e do número de equipes do da Assistência Social e da Saúde, especialmente a Estratégia Saúde da Família, em áreas envelhecidas da cidade.
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Cenário 1
Cenário 2
Cenário 3
O idoso que mora sozinho.
O idoso que mora em família com uma ou
mais gerações no mesmo domicílio
O idoso que vive em ambientes coletivos
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25
MODALIDADES DE ASSISTÊNCIA
MODALIDADES DE ABRIGAMENTO
GRUPOS DE CONVIVÊNCIA
CENTROS-DIA
CRAS
IDOSO ATIVO DECLÍNIO FUNCIONAL IDOSO DEPENDENTE
CENTRO DE SAÚDE
PSF PADNASF HOSPITAISUPA
CASA-LAR
REPÚBLICA CASA DE ACOLHIDA
ILPIPSE
CREAB
EVOLUÇÃO DOS CUIDADOS À PESSOA IDOSA
F
A
M
Í
L
I
A
HOSPITAL-DIA CRASI
PSB
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A realidade brasileira
• Outra condição a ser incluída no raciocínio do cidadão: se além de velho, eu for pobre, e aí trazemos o emblema do novo Governo da Presidenta Dilma, eu tenho sete vezes mais chance de ser um velho com incapacidade.
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A realidade brasileira
• A mesma incapacidade não é cuidada da mesma maneira se os recursos para cuidar não são os mesmos.
• Um país rico é um país sem pobreza. Mas uma sociedade justa é uma sociedade justa pra todas as idades.
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Necessidade e Direito
• Ao Ministério Público, portanto, caberá atribuir ao Estado a obrigação de assumir integralmente a sua parte no cuidado dos idosos.
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Temos direito!
• Deve-se cobrar do Estado, além do cumprimento do seu papel fiscalizador, o respeito efetivo à garantia constitucional da universalidade da Assistência Social à população idosa, o que significa:
• Viabilizar financeiramente e dimensionar os recursos da Assistência Social para atender à magnitude das demandas da desigualdade social do país;
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Temos direito!
• Estabelecer os pisos mínimos (per capita), integralmente de responsabilidade da Assistência Social em respeito à CF de 1988 (leia-se: sem uso da renda do idoso), suficientes para cobrir integralmente os cuidados e com validade para todo o território nacional, à semelhança da tabela do SUS;
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Temos direito!
• Estabelecer o repasse de verbas públicas conforme a qualidade do serviço e o grau de complexidade do cuidado, pagando a mais pelo mesmo procedimento ou serviço para aquela instituição que o executa de uma forma mais segura (estímulo).
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Temos direito!
• Cuidadores de Idosos
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Reflexões
• A base da questão: o desrespeito ao direito constitucional do idoso de ter Assistência Social de boa qualidade e gratuita e de ter acesso a cuidados de saúde por profissionais capacitados para o cuidado da população idosa, com ênfase na prática gerontológica.
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Reflexões
• Preceito constitucional: toda a sociedade financiará a Seguridade Social (assistência social, saúde pública e previdência social), exclusivamente por meio de contribuições sociais previstas no Artigo 195 da CF de 1988 ou outras que porventura a lei instituir.
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Reflexões
• Política de caráter não contributivo, isto é, todos os brasileiros terão direito a ela, mesmo os que não contribuem para a previdência social (CF de 1988).
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Temos direito!
• Quando se deseja mudar um pensamento, deve-se atuar na cultura das pessoas que estão com aquele pensamento.
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Temos direito!
• Precisamos atuar na cultura das políticas públicas, que até hoje são políticas absolutamente reativas, reacionárias, passivas, tolerantes com o intolerável, com toda forma de violência e de indignidade.
• É isso que nós, como Conselho, queremos perseguir em conjunto com as lideranças idosas do país e de modo especial com o Ministério Público.
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Temos direito!
• Às políticas de lazer, de sucesso, de alegria, de leveza, de prazer.
• Ao bem-estar integral.
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Temos direito!
• E ainda instrumentos para coibir quaisquer tipo de violência ou discriminação contra o velho:
• Reconhecimento da violência contra a pessoa idosa em todos os seus disfarces;
• Definição, pactuação e publicização dos fluxos de abordagem e enfrentamento à violência contra a pessoa idosa, nos níveis local, estadual e federal.
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Temos direito!
• Este ano está prevista a realização da 3ª Conferência Nacional de Direitos da Pessoa Idosa, cujo tema será: “O compromisso de todos pelo envelhecimento com dignidade”.
• Gostaríamos de contar com o apoio e a participação de todos para nos ajudar na sua realização.
![Page 42: O Papel do Conselho Nacional dos Direitos do Idoso e sua interface com o Ministério Público](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062500/568157ad550346895dc53b08/html5/thumbnails/42.jpg)
Reflexões
• É muito bom saber que o Ministério Público está sensibilizado e comprometido com a promoção, a defesa e a garantia dos direitos de todo cidadão e cidadã brasileiro(a) de envelhecer com saúde, com dignidade, com trabalho, com respeito, com educação, com habitação, com moradia, com transporte.
![Page 43: O Papel do Conselho Nacional dos Direitos do Idoso e sua interface com o Ministério Público](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062500/568157ad550346895dc53b08/html5/thumbnails/43.jpg)
Temos direito!
• O CNDI também trabalha para ser a referência nacional na promoção, defesa e garantia dos direitos dos idosos.
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![Page 45: O Papel do Conselho Nacional dos Direitos do Idoso e sua interface com o Ministério Público](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062500/568157ad550346895dc53b08/html5/thumbnails/45.jpg)
Caminhos
• Este é o caminho a ser construído: cada um dos Poderes participar ativamente de todos os espaços de defesa de direitos dos idosos, a sociedade brasileira abandonar o discurso de indignada ou de “piedosa”, pois ambos escondem a descrença nas políticas públicas e no Estado de Direito.
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Caminhos
• Queremos inaugurar um novo tempo de ação e de parcerias, em um clima de cooperação entre todos, pois se os problemas são multifacetados, as soluções também o são.
![Page 47: O Papel do Conselho Nacional dos Direitos do Idoso e sua interface com o Ministério Público](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062500/568157ad550346895dc53b08/html5/thumbnails/47.jpg)
Quem constrói a ponte?
![Page 48: O Papel do Conselho Nacional dos Direitos do Idoso e sua interface com o Ministério Público](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062500/568157ad550346895dc53b08/html5/thumbnails/48.jpg)
Estatuto do Idoso
• Os Conselhos Nacional, Estaduais, do Distrito Federal e Municipais do Idoso, previstos na Lei no 8.842, de 4 de janeiro de 1994, zelarão pelo cumprimento dos direitos do idoso, definidos nesta Lei.
![Page 49: O Papel do Conselho Nacional dos Direitos do Idoso e sua interface com o Ministério Público](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062500/568157ad550346895dc53b08/html5/thumbnails/49.jpg)
Conselhos do Idoso
• Finalidade: exercer a supervisão, o acompanhamento, a fiscalização e a avaliação da política nacional do idoso, no âmbito da União, Estados, Municípios e Distrito Federal.
• Forma: órgão colegiado deliberativo, de caráter público e representação paritária, de grande aceitação nacional.
(Estatuto do Idoso, 2003)
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Como o CNDI atua na garantia de direitos das pessoas idosas?
![Page 51: O Papel do Conselho Nacional dos Direitos do Idoso e sua interface com o Ministério Público](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062500/568157ad550346895dc53b08/html5/thumbnails/51.jpg)
Política Social
• A garantia dos direitos sociais busca:– construir uma sociedade livre, justa e solidária; – erradicar a pobreza e a marginalização; – reduzir as desigualdades sociais e regionais; e – promover o bem de todos sem preconceitos ou
quaisquer formas de discriminação.
(Castro et al, 2009)
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VISÃO: Ser referência nacional na promoção, defesa e garantia dos direitos dos idosos
MISSÃO: Supervisionar, acompanhar, fiscalizar, avaliar e propor diretrizes para a
PNI
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS: discutir e organizar agendade ações coordenadas para públicos estratégicos
VALORES: Ética, Transparência, Compromisso, Pró-atividade, Integração, Efetividade, Inovação
CNDI
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CNDI
CONJUNTO DE ESTRATÉGIAS 2012-2015
Investimento do governo e da sociedade
Estruturação e Fortalecimento CNDI, CEI e CMI
Integração nacional com
respeito à especificidad
e
Divulgação e respeito aos direitos dos
idosos
Valorização do velho e da velhice ativa
PPA 2012-2015Agenda do CNDI
Metas e Resultados
Protagonismo da Pessoa Idosa
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Referência nacional na promoção, defesa e garantia dos direitos dos idosos
PODER DE INFLUÊNCIA
POLÍTICAS PÚBLICAS EFICIENTESCNDI
PLA
NO
ES
TR
AT
ÉG
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201
1-20
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DESTINATÁRIOS DAS POLÍTICAS PÚBLICASIdosos
Valorizados Respeitados
Efetivo Controle
Social
Instituições promotoras Cidadania
Conselhos atuantes e
efetivos
Sociedade preparada
para a velhice
Protagonismo da Pessoa
Idosa
Valorização da velhice
Investimento do poder público
Divulgação de Direitos
Estruturação e fortalecimentoCNDI, CEI, CMI
Integração nacional
ArticulaçãoCNDI, CEI, CMI Investimento
da sociedade
Articulação CNDI e
órgãos de defesa
ArticulaçãoCNDI e
Conselhos Setoriais
Transparência
Pacto intergeraciona
l
Influência do CNDI no Legislativo
Interface CNDI, MP e Judiciário
Efetividade
Continuidade
Publicidade
Conquista do envelhecimen
to ativo
Apoio à Família
Autonomia dos Conselhos
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Pessoa Idosa: Plena de Direitos
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56
A interface CNDI-MP
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Processo em construção
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Processo em construção
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Fragilidades dos Conselhos de Idosos
• Vínculo operacional com o Executivo da política pública que eles devem fiscalizar;
• Falta de autonomia plena em relação aos poderes, notadamente o Executivo local;
• Atuação desarticulada interna e externamente;
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Fragilidades dos Conselhos de Idosos
• Falta de interação com outros Conselhos gestores (Habitação, Assistência Social, Saúde, Direitos das Pessoas com Deficiências, etc.) para incluir as demandas do envelhecimento populacional nas pautas e agendas políticas dos gestores;
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Fragilidades dos Conselhos de Idosos
• Timidez na reivindicação de direitos e na participação da sociedade civil e dos idosos: os idosos de hoje ainda trazem a marca do silêncio imposto pela ditadura e desconhecem a força do movimento popular
• 2/3 dos municípios não possuem Conselhos de Idosos
• Poucos estados e municípios têm Fundo do Idoso
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Fragilidades dos Conselhos de Idosos
• O desconhecimento pela maioria da população do papel e da existência dos Conselhos.
• Todas essas condições limitantes tornam os Conselhos apenas legitimadores dos órgãos públicos que buscam sua chancela somente naquilo que lhes interessa.
![Page 63: O Papel do Conselho Nacional dos Direitos do Idoso e sua interface com o Ministério Público](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062500/568157ad550346895dc53b08/html5/thumbnails/63.jpg)
Para fortalecer a atuação dos Conselhos
• Criar Conselhos de Idosos onde ainda não existam (http://www.ampid.org.br/Docs_ID/Criacao_Conselhos_CNDI.php), com a autonomia financeira e a infra-estrutura administrativa (recursos humanos e físicos) necessárias para seu ótimo funcionamento
• Estimular a criação de Fundos do Idoso;
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Para fortalecer a atuação dos Conselhos
• Mobilizar entidades e movimentos de trabalhadores, de idosos, de aposentados e pensionistas, para participar de todos os espaços e exigir o respeito aos direitos dos idosos;
![Page 65: O Papel do Conselho Nacional dos Direitos do Idoso e sua interface com o Ministério Público](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062500/568157ad550346895dc53b08/html5/thumbnails/65.jpg)
Para fortalecer a atuação dos Conselhos
• Não se submeter à ineficiência da Administração pública nem ao cansativo discurso da falta de orçamento ou de verbas para idosos;
• Gestar lideranças ligadas: às comunidades científicas que tratam da formação gerontológica, aos movimentos de luta pró-idosos e ao Ministério Público.
![Page 66: O Papel do Conselho Nacional dos Direitos do Idoso e sua interface com o Ministério Público](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062500/568157ad550346895dc53b08/html5/thumbnails/66.jpg)
Fortalecer o Controle social
• Na forma de conferências, com o objetivo de avaliar e propor diretrizes para as políticas nas três esferas de governo
• Através dos conselhos – instâncias colegiadas de caráter permanente e deliberativo, com composição paritária entre os representantes dos setores organizados da sociedade civil e governamentais (gestores públicos), e que objetivam o ‘controle social’.
Correa, 2005
![Page 67: O Papel do Conselho Nacional dos Direitos do Idoso e sua interface com o Ministério Público](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062500/568157ad550346895dc53b08/html5/thumbnails/67.jpg)
Urgente!• O que e a quem compete a gestão da política
do idoso nas três esferas de governo?
• Muda a gestão, muda o gestor, muda a equipe de referência, descontinua o trabalho...
![Page 68: O Papel do Conselho Nacional dos Direitos do Idoso e sua interface com o Ministério Público](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062500/568157ad550346895dc53b08/html5/thumbnails/68.jpg)
Urgente!• Definir, pactuar e publicizar os fluxos de
enfrentamento à violência contra a pessoa idosa.
• Inclusão de todas as políticas pertinentes, especialmente SUS e SUAS, Educação, Transporte, Cidades, etc.
![Page 69: O Papel do Conselho Nacional dos Direitos do Idoso e sua interface com o Ministério Público](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062500/568157ad550346895dc53b08/html5/thumbnails/69.jpg)
Lembrete:Lembrete:
“O CASTIGO DOS BONS QUE
NÃO FAZEM POLÍTICA É
SEREM GOVERNADOS
PELOS MAUS.”
(Platão)
![Page 70: O Papel do Conselho Nacional dos Direitos do Idoso e sua interface com o Ministério Público](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062500/568157ad550346895dc53b08/html5/thumbnails/70.jpg)
Subsídios para a avaliação do MP em ILPI’s
![Page 71: O Papel do Conselho Nacional dos Direitos do Idoso e sua interface com o Ministério Público](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062500/568157ad550346895dc53b08/html5/thumbnails/71.jpg)
Evolução do nível de exigência dos itens vistoriados
Informativo
Recomendável
NecessárioImprescindível
![Page 72: O Papel do Conselho Nacional dos Direitos do Idoso e sua interface com o Ministério Público](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062500/568157ad550346895dc53b08/html5/thumbnails/72.jpg)
É preciso entender:
O cuidado institucional desejável deve ser ao mesmo tempo global e individualizado: a pessoa idosa costuma apresentar modificações próprias do envelhecimento e ainda outras condições de ordem clínica, funcional e/ou psicossocial.
![Page 73: O Papel do Conselho Nacional dos Direitos do Idoso e sua interface com o Ministério Público](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062500/568157ad550346895dc53b08/html5/thumbnails/73.jpg)
É preciso entender:
Ter mais pessoas trabalhando em uma ILPI também não é a solução: há grandes evidências de que os idosos que recebem mais cuidados podem receber mais tratamentos desnecessários ou estarem expostos a mais complicações
![Page 74: O Papel do Conselho Nacional dos Direitos do Idoso e sua interface com o Ministério Público](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062500/568157ad550346895dc53b08/html5/thumbnails/74.jpg)
Até aqui, nós falamos:
A ILPI faz o que o Estado e a família deveriam fazer.
É preciso mudar o paradigma:
A ILPI faz o que é papel da ILPI do nosso tempo fazer.
![Page 75: O Papel do Conselho Nacional dos Direitos do Idoso e sua interface com o Ministério Público](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062500/568157ad550346895dc53b08/html5/thumbnails/75.jpg)
A ILPI faz o que é papel dela fazer
Assegurar um cuidado humanizado e de qualidade:
Se vai cuidar, cuida direito. Se vai cuidar, trabalhe em equipe. Se vai cuidar, prepare-se para cumprir a
lei e para reconhecer os seus limites. Se vai cuidar, reconheça os seus
parceiros e seja solidário.
![Page 76: O Papel do Conselho Nacional dos Direitos do Idoso e sua interface com o Ministério Público](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062500/568157ad550346895dc53b08/html5/thumbnails/76.jpg)
A ILPI faz o que é papel dela fazer
Quanto mais conseguirmos a profissionalização dos cuidados e da gestão da ILPI, mais próximos estaremos de processos mais humanizados do cuidado e menos dependentes do improviso e do risco.
Os cuidados necessários a uma ILPI dependem da população que ela assiste e dos recursos de que ela dispõe.
![Page 77: O Papel do Conselho Nacional dos Direitos do Idoso e sua interface com o Ministério Público](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062500/568157ad550346895dc53b08/html5/thumbnails/77.jpg)
Compreensão
Os serviços públicos de saúde e de assistência são construídos com base em princípios de universalidade, da eqüidade, da integralidade.
Como acontece o cuidado na ILPI?
O cuidado que prevalece é o cuidado percebido e não o fornecido.
![Page 78: O Papel do Conselho Nacional dos Direitos do Idoso e sua interface com o Ministério Público](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062500/568157ad550346895dc53b08/html5/thumbnails/78.jpg)
Compreensão A profissionalização do cuidado nas
ILPI’s acabará por exigir: a abertura da ILPI para a comunidade, uma equipe de cuidados própria,
disponível e comprometida com a população que ali vive,
a inclusão do idoso nas decisões da rotina da ILPI e
a atualização sistemática do plano terapêutico.
![Page 79: O Papel do Conselho Nacional dos Direitos do Idoso e sua interface com o Ministério Público](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062500/568157ad550346895dc53b08/html5/thumbnails/79.jpg)
Compreensão A questão da ILPI não é uma questão da
saúde ou da assistência social.
É uma questão das políticas públicas da cidade e de como a cidade quer que sejam tratadas as pessoas que precisam de cuidados, que a família não pode ou não consegue oferecer.
![Page 80: O Papel do Conselho Nacional dos Direitos do Idoso e sua interface com o Ministério Público](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062500/568157ad550346895dc53b08/html5/thumbnails/80.jpg)
Compreensão
É sempre mais fácil projetar a melhora em instituições que ainda não existem, e por isso justificar não ser capaz de fazer, do que construir alternativas com o que é possível.
![Page 81: O Papel do Conselho Nacional dos Direitos do Idoso e sua interface com o Ministério Público](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062500/568157ad550346895dc53b08/html5/thumbnails/81.jpg)
Convite Vamos fazer juntos o que é possível fazer
hoje.
Vamos construir juntos uma possibilidade de ideal, contextualizada, dimensionada e referenciada por experiências exitosas que conhecemos e fazemos questão de divulgar.
![Page 82: O Papel do Conselho Nacional dos Direitos do Idoso e sua interface com o Ministério Público](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062500/568157ad550346895dc53b08/html5/thumbnails/82.jpg)
Temos direito! Implementar as políticas de cuidado,
especialmente úteis para a parcela com algum grau de incapacidade, como:
centros-dia, hospitais-dia, unidades de reabilitação e de uma filosofia de reabilitação durante as
internações hospitalares.
![Page 83: O Papel do Conselho Nacional dos Direitos do Idoso e sua interface com o Ministério Público](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062500/568157ad550346895dc53b08/html5/thumbnails/83.jpg)
![Page 84: O Papel do Conselho Nacional dos Direitos do Idoso e sua interface com o Ministério Público](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062500/568157ad550346895dc53b08/html5/thumbnails/84.jpg)
DM 5616/87
![Page 85: O Papel do Conselho Nacional dos Direitos do Idoso e sua interface com o Ministério Público](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062500/568157ad550346895dc53b08/html5/thumbnails/85.jpg)
“Insanidade é continuar a fazer as coisas da mesma forma e esperar um resultado diferente”
Albert Einstein
![Page 86: O Papel do Conselho Nacional dos Direitos do Idoso e sua interface com o Ministério Público](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062500/568157ad550346895dc53b08/html5/thumbnails/86.jpg)
QUANDO FOR NECESSÁRIO INSTITUCIONALIZAR...
![Page 87: O Papel do Conselho Nacional dos Direitos do Idoso e sua interface com o Ministério Público](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062500/568157ad550346895dc53b08/html5/thumbnails/87.jpg)
COMO CONFIAR UMA PESSOA IDOSA A UMA INSTITUIÇÃO?
![Page 88: O Papel do Conselho Nacional dos Direitos do Idoso e sua interface com o Ministério Público](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062500/568157ad550346895dc53b08/html5/thumbnails/88.jpg)
Algumas considerações
Pior do que ser uma família que coloca o idoso na ILPI é ser uma família que coloca o idoso em uma ILPI que descuida, que cuida mal.
O reforço à imagem negativa da ILPI afasta ainda mais o familiar “n” vezes
culpado pela fragilidade do idoso e pela sua própria impossibilidade de cuidar.
![Page 89: O Papel do Conselho Nacional dos Direitos do Idoso e sua interface com o Ministério Público](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062500/568157ad550346895dc53b08/html5/thumbnails/89.jpg)
Razões para o cuidado institucional ineficiente Supervisão insuficiente das equipes de
cuidado; Escassez e a falta de qualificação
profissional das equipes; Baixa de auto-estima e a desmotivação
dos funcionários; Baixa remuneração e as técnicas
ineficazes de premiação/punição para garantir o melhor desempenho dos profissionais;
(Breen, Matusit & Wan; 2009)
![Page 90: O Papel do Conselho Nacional dos Direitos do Idoso e sua interface com o Ministério Público](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062500/568157ad550346895dc53b08/html5/thumbnails/90.jpg)
Razões para o cuidado institucional ineficiente
(Levenson 2010; 2009a; 2009b; 2008)
![Page 91: O Papel do Conselho Nacional dos Direitos do Idoso e sua interface com o Ministério Público](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062500/568157ad550346895dc53b08/html5/thumbnails/91.jpg)
Quadro 1 - Principais atividades realizadas com deficiências pelas equipes de cuidado das ILPI
- higiene alimentar - cuidado em geral
- limpeza do ambiente - prevenção de acidentes
- úlceras de pressão - protocolos profissionais
- acidentes - planos de cuidado
- controle de infecções - respeito à dignidade da
pessoa
(Breen, Matusit & Wan; 2009)
![Page 92: O Papel do Conselho Nacional dos Direitos do Idoso e sua interface com o Ministério Público](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062500/568157ad550346895dc53b08/html5/thumbnails/92.jpg)
Questões não respondidas A quem cabe regular a admissão nas ILPI? Quem investiga os óbitos que acontecem
ali? Quais são os indicadores que de fato
medem a efetividade deste cuidado? De que serve notificar surtos de diarréia
se a fiscalização é anual?
![Page 93: O Papel do Conselho Nacional dos Direitos do Idoso e sua interface com o Ministério Público](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062500/568157ad550346895dc53b08/html5/thumbnails/93.jpg)
Como assegurar o cuidado e a participação da saúde pública no universo das ILPI brasileiras?
Quais sanções e penalidades podem ser aplicadas aos gestores de saúde que negligenciam o cuidado a idosos nas ILPI?
Questões não respondidas
![Page 94: O Papel do Conselho Nacional dos Direitos do Idoso e sua interface com o Ministério Público](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062500/568157ad550346895dc53b08/html5/thumbnails/94.jpg)
Como agir quando uma ILPI, movida pela caridade, cede ao apelo das famílias e se compromete a cuidar de um contingente maior de idosos ou de idosos mais frágeis do que poderia? Quem cuidaria em seu lugar?
Questões não respondidas
![Page 95: O Papel do Conselho Nacional dos Direitos do Idoso e sua interface com o Ministério Público](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062500/568157ad550346895dc53b08/html5/thumbnails/95.jpg)
A quem compete cuidar de uma pessoa institucionalizada que vivencia a fragilidade e/ou a insuficiência familiar, mas ainda não atingiu a idade regulamentar para ser considerada idosa?
Como abordar a transferência para as ILPI de pessoas com sofrimento mental cujas famílias não se dispõem a cuidar?
Questões não respondidas
![Page 96: O Papel do Conselho Nacional dos Direitos do Idoso e sua interface com o Ministério Público](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062500/568157ad550346895dc53b08/html5/thumbnails/96.jpg)
O que fazer perante a violência que acontece silenciosa e intra-muros, na ILPI, e se revela extra-muros na negligência da sociedade para com a realidade dessa instituição quase sempre marginal, excluída e excludente?
Questões não respondidas
![Page 97: O Papel do Conselho Nacional dos Direitos do Idoso e sua interface com o Ministério Público](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062500/568157ad550346895dc53b08/html5/thumbnails/97.jpg)
Como superar a falta de preparo dos próprios agentes dos órgãos oficiais de fiscalização quanto às especificidades que são próprias da velhice, do indivíduo idoso e da vida institucional?
Questões não respondidas
![Page 98: O Papel do Conselho Nacional dos Direitos do Idoso e sua interface com o Ministério Público](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062500/568157ad550346895dc53b08/html5/thumbnails/98.jpg)
Quem é responsável pelo destino dos idosos quando é necessária a interdição definitiva ou temporária da instituição?
Como promover a intersetorialidade e a
interdisciplinaridade no cuidado ao idoso para que seja integral e de qualidade?
Questões não respondidas
![Page 99: O Papel do Conselho Nacional dos Direitos do Idoso e sua interface com o Ministério Público](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062500/568157ad550346895dc53b08/html5/thumbnails/99.jpg)
Quando há conflito entre normas expedidas pelos diferentes entes federados qual delas deve ser cumprida?
Quando as normas são inadequadas à realidade local, como resolver?
As interpretações da lei pela VISA, pelos Conselhos e/ou pelo Ministério Público diferem: qual visão deve prevalecer?
Questões não respondidas
![Page 100: O Papel do Conselho Nacional dos Direitos do Idoso e sua interface com o Ministério Público](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062500/568157ad550346895dc53b08/html5/thumbnails/100.jpg)
Como devem agir e interagir os órgãos reguladores: em uma ótica promocional e cooperativa ou policialesca e punitiva?
Na prática, quem define onde começa e onde termina o papel do Estado, da família e da ILPI na partilha de responsabilidades do cuidado ao idoso institucionalizado?
Questões não respondidas
![Page 101: O Papel do Conselho Nacional dos Direitos do Idoso e sua interface com o Ministério Público](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062500/568157ad550346895dc53b08/html5/thumbnails/101.jpg)
![Page 102: O Papel do Conselho Nacional dos Direitos do Idoso e sua interface com o Ministério Público](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062500/568157ad550346895dc53b08/html5/thumbnails/102.jpg)
Reflexões
![Page 103: O Papel do Conselho Nacional dos Direitos do Idoso e sua interface com o Ministério Público](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062500/568157ad550346895dc53b08/html5/thumbnails/103.jpg)
Reflexões Cabe a pergunta:
usar a aposentadoria ou a pensão ou o BPC para financiar a assistência que os idosos recebem na ILPI filantrópica conveniada ao SUAS é correto, justo, legal? A nosso ver, NÃO.
![Page 104: O Papel do Conselho Nacional dos Direitos do Idoso e sua interface com o Ministério Público](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062500/568157ad550346895dc53b08/html5/thumbnails/104.jpg)
Reflexões O contraditório respaldo
do Estatuto do Idoso (Artigo 35 § 1º):
Por que o idoso deve pagar pela entidade filantrópica em até 70% de qualquer benefício previdenciário ou de assistência social, sea política de Assistência Social é constitucionalmente não contributiva?
![Page 105: O Papel do Conselho Nacional dos Direitos do Idoso e sua interface com o Ministério Público](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062500/568157ad550346895dc53b08/html5/thumbnails/105.jpg)
Reflexões Para ser correto, justo e
legal, tal participação deveria ser fixada em 0% (ZERO POR CENTO), pois, por se tratar de uma política universal de seguridade social.
![Page 106: O Papel do Conselho Nacional dos Direitos do Idoso e sua interface com o Ministério Público](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062500/568157ad550346895dc53b08/html5/thumbnails/106.jpg)
Refelexões Da mesma forma que um
profissional do SUS não pode receber qualquer valor do usuário por um procedimento coberto pelo SUS, um prestador conveniado à Assistência Social também não poderia/deveria receber qualquer quantia da família ou do idoso, além daquela paga pelo próprio SUAS.