o povo de basto 28junho14www

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O POVO DE BASTO ANO XX - 4.ª SÉRIE - N.º 320 28 de JUNHO de 2014 Preço 0,50 Quinzenário Informativo e defensor dos Interesses da Região de Basto Director: António Maria da Silva Teixeira AUTORIZADO A CIRCULAR EM INVÓLUCRO DE PLÁSTICO FECHADO T AUT. DE5839/2002DCP-2 T PODE SER ABERTO PARA VERIFICAÇÃO POSTAL PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS 4890 CELORICO DE BASTO TAXA PAGA PORTUGAL páginas centrais página 27 página 2 AgriCelorico Tel. 255 323 142 Rua Rodrigo Sousa e Castro CELORICO DE BASTO CELORICO DE BASTO Uma ronda pelas freguesias... Coordenação: Orlando Silva Fotografias: Nicolau Bacelar Colecione Suplemento d’ O POVO DE BASTO pág. 12 e 17 página 24 página 25 página 28 página 12 CONSULTAS DE CARDIOLOGIA Dr. Sérgio Nabais (Médico Especialista do Hospital de Braga) Clínica Celorico de Basto Avenida da República - Centro Comercial das Oliveiras 4890-220 CELORICO DE BASTO (Junto aos antigos CTT) T. 255 323 115 I F. 255 323 117 I Tm. 960 151 341 Gráfica de Basto Tipografia - Offset - Impressão digital Tel. 255 095 469 T Telem. 914 159 875 Rua Serpa Pinto T Edifício Santiago T 4890-238 CELORICO DE BASTO Qualidade - Rapidez - Bom preço VALE DE BOURO Mondim de Basto assinalou os 500 Anos dos Forais Manuelinos O Ministro adjunto e do Desenvolvimento Regional Miguel Poiares Maduro presidiu à sessão solene Manuel António da Mota homenageado pelo Município de Celorico de Basto GTC apresenta a peça “A orquestra” no Cine Teatro Celoricense ELEIÇÕES PARA O PARLAMENTO EUROPEU MAPAS DOS RESULTADOS Programa das Festas do concelho, São Tiago e São Cristóvão, de Mondim de Basto Mondim de Basto recebeu III Jogos Solidários Programa das Festas do concelho, São Tiago, de Celorico de Basto

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Jornal Informativo da Região de Basto

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Page 1: O povo de basto 28junho14www

O POVO DE BASTO ANO XX - 4.ª SÉRIE - N.º 320 28 de JUNHO de 2014 Preço 0,50 €

Quinzenário Informativo e defensor dos Interesses da Região de Basto

Director: António Maria da Silva TeixeiraAUTORIZADO A CIRCULAR EM INVÓLUCRO DE PLÁSTICO FECHADO T AUT. DE5839/2002DCP-2 T PODE SER ABERTO PARA VERIFICAÇÃO POSTAL

PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS

4890 CELORICO DE BASTOTAXA PAGA

PORTUGAL

páginas centrais

página 27

página 2

AgriCeloricoTel. 255 323 142

Rua Rodrigo Sousa e CastroCELORICO DE BASTO

CELORICO DE BASTOUma ronda

pelas freguesias...

Coordenação: Orlando Silva Fotografias:

Nicolau Bacelar

Colecione Suplemento d’ O POVO DE BASTO

pág. 12 e 17

página 24

página 25

página 28

página 12

CONSULTAS DE CARDIOLOGIADr. Sérgio Nabais

(Médico Especialista do Hospital de Braga)

Clínica Celorico de BastoAvenida da República - Centro Comercial das Oliveiras

4890-220 CELORICO DE BASTO(Junto aos antigos CTT)

T. 255 323 115 I F. 255 323 117 I Tm. 960 151 341

Gráfica de BastoTipografia - Offset - Impressão digital

Tel. 255 095 469 T Telem. 914 159 875Rua Serpa Pinto T Edifício Santiago T 4890-238 CELORICO DE BASTO

Qualidade - Rapidez - Bom preço

VALE DE BOURO

Mondim de Basto assinalou os 500 Anos dos Forais Manuelinos

O Ministro adjunto e do Desenvolvimento Regional Miguel Poiares Maduro presidiu à sessão solene

Manuel António da Mota homenageado pelo Município de Celorico de Basto

GTC apresenta a peça “A orquestra”no Cine Teatro Celoricense

ElEiçõEs para o parlamEnto EuropEumapas dos rEsultados

Programa das Festas do concelho, São Tiago e São Cristóvão,

de Mondim de Basto

Mondim de Basto recebeu III Jogos Solidários

Programa das Festas do concelho,São Tiago,

de Celorico de Basto

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O POVO DE BASTO 28-6-2014O POVO DE BASTO 2

Emoção na cerimónia de homenagem a Manuel António da Mota promovida pelo Município de Celorico de Basto

“Uma das figuras mais notáveis do concelho de Celorico de Basto”

O fundador do grupo Mota, atual Mota-Engil, Manuel António da Mota, foi alvo de uma homenagem póstuma levada a cabo pelo município de Celorico de Basto no dia de passagem do seu aniversário, 8 de junho, na freguesia de Codessoso, de onde é natural. A homenagem consistiu na atribuição do seu nome

ao equipamento social de Codessoso, agora denominado “Centro Social Manuel António da Mota” e a inauguração de uma escultura com a imagem do homenageado.

“Estamos aqui hoje para homenagear um dos homens mais distintos do nosso concelho e do país que deixou a sua marca pelo grupo que fundou mas sobretudo, pelo rigor que impôs para atingir os objetivos, pela bondade, pelo seu caráter filantrópico e benemérito, pela verticalidade das decisões. Manuel António da Mota foi

Emoção na cerimónia de homenagem a Manuel António da Mota promovida pelo Município de Celorico de Basto “Uma das figuras mais notáveis do concelho de Celorico de Basto”

um homem com visão que elaborou uma estratégia de internacionalização e marcou a evolução do nosso país, quer a nível económico quer social”, referiu o presidente da Câmara Municipal de Celorico de Basto, Joaquim Mota e Silva.

O autarca reforçou a importância do homenageado, referindo “não tenho pejo em dizer que se trata de um dos maiores empresários da história do nosso país, cujo caminho foi bem seguido pelos seus filhos, até na sensibilidade social”.

A homenagem contou

com a presença do Secretário de Estado da Solidariedade e Segurança Social, Agostinho Branquinho, que destacou Manuel António da Mota como um “homem com visão estratégica de notável sabedoria. Uma pessoa marcante da história económica e social do país, dotado de inteligência e rigor, um líder carismático, um homem empreendedor com incansável empenho, e que foi, no anonimato, um benfeitor”.

Durante as cerimónias destaque para o discurso emocionado de António da Mota, filho de Manuel António da Mota, atualmente à frente da presidência do grupo Mota-Engil, que salientou que o seu pai “tinha amor à família e às origens, e primava pelo rigor e pelo profissionalismo. Era

um homem ambicioso que trabalhou arduamente para crescer e fazer crescer, para gerar trabalho, com espirito de liderança, assumia as responsabilidades, os sucessos e os insucessos”.

Recorde-se que o grupo Mota-Engil se encontra a laborar em 21 países do mundo, com 28 mil colaboradores, estando associado a obras marcantes desenvolvidas em Portugal com destaque para a Ponte Vasco da Gama.

As cerimónias de homenagem iniciaram com uma eucaristia presidida pelo cónego Fernando Monteiro e pelo padre Francisco Medeiros e contaram com um vasto leque de individualidades que demonstraram elevada estima pelo homenageado, Manuel António da Mota.

OURIVESARIAE RELOJOARIA

SILVA ANDRADE, LDA.

Telef. 255 323 676 T Avenida da República, 29

4890 CELORICO DE BASTO

Jóias, Ouro, Prata e relógiosExecuta todos os consertos

PAGAMENTO DE ASSINATURASInformamos os nossos prezados assinantes que o pa-gamento da assinatura do Jornal O POVO DE BASTO pode ser efectuado na nossa redacção na Rua Serpa Pinto, Edifício Santiago, ou através de cheque ou vale postal para o Apartado 20, 4890 Celorico de Basto, ou ainda através do NIB 0007 0000 0001 9920 212 23

Page 3: O povo de basto 28junho14www

O POVO DE BASTO 328-6-2014

M E M O R A N D U M por Orlando Silva

Luís Carvalho nasceu no dia 18 de maio de 1926 na freguesia de S. Sebastião, concelho de Guimarães. O seu nascimento consta no Registo Civil de Guimarães pois foi adotado nesta cidade por Luís Carvalho, 1º sargento do Regimento de Infantaria e sua esposa Joaquina Pereira Carvalho. Ao que consta a sua mãe adotiva era irmã da sua mãe biológica, Maria Conceição Carvalho, que nesse tempo era diretora do hospital de S. Bento de Arnóia e teve um relacionamento com um reitor do convento.

Aos sete anos de idade Luís Carvalho foi viver para Braga, uma vez que o seu pai adotivo foi transferido para o quartel do regimento de infantaria nº 8.

Corria o ano de 1935 e o seu pai foi para Moçambique e fixou residência em Lourenço Marques. Nesta cidade, Luís Carvalho concluiu a 4ª classe, tendo recebido o diploma de habilitação no ensino primário em 15 de novembro de 1938.

A vida militar do seu pai, levou-o a até á cidade do Faial, nos Açores, no ano de 1942, no tempo da 2ª Grande Guerra, onde Luís Carvalho jogou como júnior no Sport Clube Faialense e no ano seguinte dado que o seu pai adoeceu e foi internado no hospital da Terceira, jogou na posição de guarda-redes no Sport Clube Angrense.

Em 1945 regressa ao

Um tributo a Luís Carvalho Uma vida ao serviço do Clube Desportivo Celoricense

continente na companhia de sua mãe e foram viver para casa de um primo, junto ao estádio de Belém em Lisboa.

Jogou uma época no Belenenses, suplente do guarda-redes Capela, treinado por Augusto Silva. Vários clubes pretendiam os seus serviços de guarda-redes, mas o seu pai sempre se opôs que Luís Carvalho enveredasse pelo futebol, tendo ainda jogado três meses pelo Vitória de Guimarães.

Nos finais dos anos 40 regressa com a família e fixa residência no lugar da Ribeira – Venda Nova, na vila de Celorico de Basto.

O seu gosto pelo futebol levou-o a inscrever-se como guarda-redes no Clube Desportivo Celoricense, desde o tempo do treinador e jogador Toninho da Mota, onde permaneceu mais de vinte anos como atleta.

Luís Carvalho teve uma vida associativa intensa: promoveu durante muitos anos os jogos Solteiros contra Casados na época da Páscoa; organizou torneios de ténis de mesa; provas de motocrosse; provas de ciclismo; provas de natação na praia do vau; torneios de hóquei em campo no palácio da justiça; provas de atletismo. Organizou e treinou, durante oito anos, a equipa feminina do Desportivo Celoricense.

Ensaiou o Rancho Folclórico de Arnóia. Fez inúmeras peças de teatro no salão nobre dos Bombeiros Celoricenses.

No dia 1 de dezembro de 1997, foi proclamado Sócio de Mérito pela Assembleia Geral da Associação de Futebol de Braga.

A Câmara Municipal de Celorico de Basto, em reunião ordinária de 24-03-1998, deliberou por unanimidade atribuir a medalha de Valor Desportivo – Grau Ouro, a Luís Carvalho pelos altos préstimos dados durante cinquenta e três anos da sua vida ao Clube Desportivo Celoricense e ao desporto no concelho. Atribuiu também o seu nome a uma rua da sede do concelho.

Em 2001 no torneio de futebol de praia, organizado pelo Município, recebeu o troféu de melhor guarda-redes em campo, contava já com 75 anos de idade.

No ano de 2004, durante uma festa de aniversário do Clube Desportivo Celoricense, foi-lhe entregue um troféu pelo presidente da direção, Casimiro Magalhães Costa, como reconhecimento do seu trabalho em prol do clube.

Luís Carvalho foi atleta, colaborador, dirigente, repórter desportivo, treinador e presidente do quase centenário Clube Desportivo Celoricense.

Foi casado durante cinquenta e três anos com Beatriz Leite Carvalho, teve três filhos, três netos e uma bisneta. Trabalhou na empresa Marinho Leite em Celorico de Basto e faleceu no dia 26 de maio de 2006.

A comunidade celoricense prestou-lhe uma homenagem recentemente perpetuando desta forma um nome incontornável da vida cultural e desportiva do concelho de Celorico de Basto.

Rancho Folclórico de Arnóia - 1958

Revista Ondas Curtas - Canção Romarias

Revista Salve-se quem puder

C. D. Celoricense época 1968/69 - 1.ª divisão A. F. Braga

Comércio e Indústria - 1979Casados - Solteiros, 1989

Page 4: O povo de basto 28junho14www

O POVO DE BASTO 28-6-2014O POVO DE BASTO 4

“O POVO DE BASTO”Registo n.º 106 119

Quinzenário Regionalista

Publica-se nos dias 16 e 30

PROPRIETÁRIO

Herdeiros de José Carlos

Ferreira Leite

Venda Nova - Britelo

4890 Celorico de Basto

EDITOR

José Carlos Ferreira Leite,

Herdeiros

FICHA TÉCNICA

Redacção:

António M. Silva Teixeira

Colaboradores:

Orlando Silva

Perpétua Carvalho

Teixeira da Silva

Costa Pereira

Graciete Silva

Joaquim Carvalho

Nicolau Bacelar

Pedro Andrade

Dr. Fernando Carvalho

Rosa Magalhães

Sónia Pereira Teixeira

Registo n.º 21981

N.I.F. 901 170 291REDACÇÃO:

Rua Serpa PintoEdifício Santiago

Apartado 204890 Celorico de Basto

Tlm. 914 159 875

e-mail:

[email protected]

Depósito Legal n.º 1653/83

ASSINATURAS:

(Pagamento adiantado)

País - Ano 10 € - Europa 30 €

NIB 0007 0000 0001 9920 212 23

(Iva incluído à taxa de 6%)

Tiragem 3.000 exemplares

Impressão:Coraze

Oliveira de AzeméisTel. 256 040 526/910 253 116

914 602 969

LOTE PARA CONSTRUÇÃOCom desaterro já efectuado. Àgua e saneamento. Àrea

de 635 m2. Na Rua D. Serafina, em Arnoia.Excelente localização junto à Vila de Celorico de Basto.

Informações: Telem. 918 297 243 ou 918 839 002

Desde há vários séculos que se encontram referências ao monte Viso, à volta do qual se situam várias freguesias deste concelho de Celorico de Basto como Caçarilhe, Rego, Borba, Carvalho e até Infesta. Não admira, pois, que no local do atual santuário, desde sempre, se tentasse ver ao longe, vigiando o que de estranho pudesse surgir, como até um povo inimigo. O acender de fogueiras era sinal de alerta.

Após a vinda do cristianismo, não admira que aí se tenha edificado uma ermida, dedicada à mãe de Jesus com a designação de N. S.’ do Vizo, o nome do monte. Com o andar dos tempos, uma vez que era dos sítios mais centrais e altos destas terras, não é de espantar que se tornasse num dos pontos de encontro mais importante da região.

Com o tempo, e como a festividade era já no fim da época propícia para romarias, esta tornou-se como que a sua despedida. E, por estranho que pareça, também a ocasião propícia para a numerosa juventude das diferentes freguesias acertarem as contas provenientes de rivalidades de outras romarias e festividades locais, motivadas muitas vezes ou quase sempre por namoricos. Nesse tempo, não havia qualquer desporto, onde os jovens gastassem suas energias, além do trabalho

Com a emigração em massa da juventude a partir da década de sessenta tudo se modificou. A romaria do Vizo deixou de ser o local também do acerto de contas de outrora. O Vizo transformou-se um pouco, sobretudo com a facilidade acessos, sendo também local de lazer e convívio, sobretudo aos domingos.

Atualmente, sobretudo fora da época do inverno, em que o local se torna demasiado agreste, há sempre visitas, sobretudo de particulares, ao santuário do Vizo, sobretudo ao domingo, participando na recitação de cânticos, terço e pelas 16.30 h. na santa MISSA

Além do programa oficial, há grupos e paróquias do concelho, e de fora, que para aí organizam encontros de peregrinação e convívio, como fizeram;

Os alunos mais adiantados da faculdade de Teologia de Braga por ocasião da Páscoa; Paróquias do grupo de Molares, Vale de Bouro, etc. no final do mês de Maio; A Paróquia de Caçarilhe no encerramento do mês de Maio; Colegas de curso do R. P. Parcídio, ao mesmo tempo que as paróquias de Pinheiro e Macieira da Lixa encheram o santuário no primeiro sábado de Maio; Uma paróquia de Amarante tem planeado um dia de convívio com atividades para 6 de Julho com uma vigília de oração na véspera. E certamente muito mais se seguirá.

Só é pena que, embora esteja em terreno do santuário, uma antena de rádio impeça o uso de certo tipo de órgãos musicais, como foi no caso de sete de Junho. Espera-se que tecnicamente seja possível superar essa interferência aliás bem incómoda. A. L.

PELO VISO Festas a S. Caetano, em Gagos, dias 2 e 3 de Agosto

As tradicionais festas a S. Caetano realizam-se em Gagos - Celorico de Basto, no monte com o mesmo nome.

As festas começam com uma novena que tem início sexta-feira, dia 25 de Julho, pelas 19 horas.

No dia 30 de Julho, das 1:30 às 19 horas - Serviço de confissões.

A 1 de Agosto, sexta-feira, pelas 17:30 h. - Adoração ao Santíssimo Sacramento.

No sábado, dia 2, a partir das 7 horas, o Grupo de Bombos “Os Caetanos de Gagos”, percorrem a freguesia e a Vila de Fermil de Basto.

Às 18 h., Encerramento da Novena e Missa Vespertina.

O arraial tem início às 22 h. e é abrilhantado pela Banda Nova Galakia, de Guimarães.

A noite termina com sessões de fogo preso e de jardim.

No Domingo, dia 3, pelas 8 h. uma salva de bombas anuncia o principal dia das festas.

Às 9 h., dá entrada a Banda de Música de Santa Tecla, Celorico de Basto, seguindo-se a Fanfarra dos Escuteiros de Vale de S. Cosme, Vila Nova de Famalicão.

Pelas 10 h., sai da igreja paroquial com destino à Capela no alto do monte o Clamor em honra de S. Caetano.

Às 11 h., Missa campal e Sermão.

De tarde, pelas 14:30 h., desfile da Fanfarra de Escuteiros.

Às 15 h., entrada e actuação do Rancho Folclórico da Casa do Povo de Arões, Fafe.

Às 15:30 h., concerto pela Banda de Música de Santa Tecla.

Pelas 17 h., Cantares ao Desafio, com Sara Cristina, de V. N. Gaia, Fernando Celorico e Pedro Mendes, de Felgueiras.

A majestosa Procissão, com vistoso figurado alegórico e lindos andores, sai pela 19 horas.

No final, continuação dos Cantares ao Desafio.

A festa encerra com uma sessão de fogo.

No dia 7, quinta-feira, pelas 19 horas, Eucaristia solenizada

pelo Grupo Coral da Paróquia de S. Tiago de Gagos.

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A Família

A Família A Família

MONDIM DE BASTOVEADE - CELORICO DE BASTO

CERVA E LIMÕES - RIBEIRA DE PENA

domingos alvEs Costa

antónio JaCinto alvEs d. Claudina tEixEira mourão

Nasceu em 28 de Março de 1931 - Faleceu em 6 Junho de 2014

Nasceu em 6 de Agosto de 1930 - Faleceu em 3 Junho de 2014Nasceu em 14 de Abril de 1922 - Faleceu em 6 de Junho de 2014

Sua família na impossibilidade de o fazer pessoalmente, vem por este único meio, expressar muito reconhecidamente a sua mais profunda gra-tidão a todos quantos se dignaram participar no funeral e assistiram às missas de corpo presente e de 7.º dia, em sufrágio do seu ente querido.

Sua Esposa, Cunhados, Sobrinhos e restante família na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este único meio, expressar muito reconhecidamente a sua mais profunda gratidão a todos quantos se digna-ram participar no funeral e assistiram às missas de corpo presente e de 7.º dia, em sufrágio do seu ente querido.

Sua Irmã, Sobrinhos e restante família na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este único meio, expressar muito reconhecida-mente a sua mais profunda gratidão a todos quantos se dignaram partici-par no funeral e assistiram às missas de corpo presente e de 7.º dia, em sufrágio da sua saudosa extinta.

AGRADECIMENTO

AGRADECIMENTO AGRADECIMENTO

MONDIM DE BASTO

TELEMÓVEIS964 076 457 E 916 874 215

TODOS OS SERVIÇOS FÚNEBRES ESTIVERAM A CARGO DA

Trata de toda a documentaçãoa nível nacional e internacional

Artigos religiosos

exumações, cremações transladações no país e estrangeiro

Prestígio e Dignidade desde 1980

O POVO DE BASTO 528-6-2014

Humberto da Costa Cerqueira, presidente da Câmara Municipal de Mondim de Basto pelo presente, faz público que, por deliberação da Câmara Municipal de 24 de março de 2014 foi aprovada a proposta de Regulamento Geral da Zona de Caça Municipal de Mondim de Basto, que, por força do artigo 118.° do Código do Procedimento Administrativo, está sujeito a discussão pública.

Assim, o Regulamento Geral da Zona de Caça Municipal de Mondim de Basto, poderá ser consultado no Gabinete de Desenvolvimento, Modernização e Sustentabilidade da Câmara Municipal de Mondim de Basto, todos os dias úteis, das 10 horas ás 16 horas até ao dia 9 de julho.

Mondim de Basto, 9 de junho de 2014 O Presidente da Câmara

a) Humberto da Costa Cerqueira

EDITAL

município de Mondim de Bastocâmara municipal O POVO DE BASTO

NA

INTERNET

As últimas edições deste jornal estão disponíveis na Internet em www.issuu.com

devendo procurarjornalpovodebasto

Page 6: O povo de basto 28junho14www

O POVO DE BASTO 28-6-2014O POVO DE BASTO 6

- António Ilídio Machado, Unipessoal, Lda.

S. SILVESTRE T (JUNTO À BIBLIOTECA) - CELORICO DE BASTOTEL./FAX 255 323 067

Livraria / Papelaria Material Escolar Fotocópias e Encadernações Jornais e Revistas, etc.

VILA - CELORICO DE BASTO

António Cunha Meireles

Tlm. 966 315 269

T Á X IDE

VILAR DE FERREIROS - MONDIM DE BASTO

MOLARES - CELORICO DE BASTO

AGRADECIMENTO

AGRADECIMENTO

d. ana da silva Costa

d. ana tEixEira da mota

Seu marido Manuel Miradouro Machado, seus filhos Maria Teresa, Joaquim e Isabel da Costa Macha-do e restante família na impossi-bilidade de o fazer pessoalmente, vêm por este único meio, expres-sar muito reconhecidamente a sua mais profunda gratidão a todos quantos se dignaram participar no funeral e assistiram à mis-sa de 7.º dia, em sufrágio da sua saudosa extinta.

A Família

A família enlutada na im-possibilidade de o fazer pes-soalmente, vem por este único meio, expressar muito reco-nhecidamente a sua mais pro-funda gratidão para com todos quantos se dignaram partici-par no funeral e assistiram à missa de 7.º dia, em sufrágio do seu ente querido.

A Família

Nasceu em 16/Fevereiro/1953 - Faleceu em 14/Maio/2014

Nasceu em 22/Dezembro/1931 - Faleceu em 28/Maio/2014

“Quando alguém que a gente ama vai embora, devemos pensar nas folhas do Outono. Elas caem não porque queremos, e sim porque é chegada a hora de partir”.

É difícil aceitar que partiste e que foste embora para sempre, mas algo nos conforta. O facto de acreditarmos que algum dia nos voltaremos a encontrar.

Descansa em Paz

1.º Aniversário do Falecimentode

Alcídio Macedo da Cunha

AGILDE - CELORICO DE BASTO

4 de Julho de 2014

A Ecopista do Tâmega,

em Celorico de Basto, viu

este fim-de-semana um dos

seus jardins restaurados

por voluntários que se

inscreveram num workshop

que teve por objetivo

reabilitar um dos jardins

mais históricos da ecopista, o

jardim da estação de Celorico

de Basto.

“Foi objetivo tornar o

jardim mais apelativo para a

população que diariamente

passa na ecopista e

simultaneamente levar aos

presentes no workshop

alguns conhecimentos sobre

a agricultura biodinâmica,”

salientou o vereador da

cultura, Fernando Peixoto.

A iniciativa permitiu a

restauração do jardim, com

poda de sebes, mobilização

de solo, recolha de resíduos,

nivelamento e desinfeção.

Permitiu ainda a correção do

Workshop de Agricultura Biodinâmica em Celorico de Basto

PH, fertilização, elaboração

do preparado biodinâmico

para estimulação das raízes.

Os presentes cultivaram

plantas aromáticas e

medicinais, flores comestíveis

e hortícolas. O workshop

permitiu ainda a consociação

das espécies de acordo com a

compatibilidade energética.

Os presentes, devida-

mente equipados e com

utensílios próprios “meteram

mãos à obra” e reabilitaram o

jardim da Estação de Celorico

de Basto

Celorico de Basto recebeu no passado fim-de-semana de 24 e 25 de maio, um workshop de Agricultura Biodinâmica, nos jardins da Estação de Celorico de Basto, lecionado

por Henrique Bastos

Page 7: O povo de basto 28junho14www

O POVO DE BASTO VENDE-SE EM CELORICO

DE BASTO NO QUIOSQUE AVENIDA

por Perpétua Carvalho

DesportivamenteFalando...

SANTA EULÁLIA

Vieira

Arões

Torcatense

Merelinense

Serzedelo

Marinhas

Ronfe

Brito

Caçadores Taipas

CELORICENSE

Maria da Fonte

Porto d’Ave

Celeirós

Travassós

Dumiense

Esposende

Pevidém

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P J V E D GM GS

PRÓ-NACIONAL - CLASSIFICAÇÃO FINAL

P r e n d i n h aB A Z A R

Visite-nos no Edifício S. Tiago (Loja ao lado do Restaurante S. Tiago)CELORICO DE BASTO

• Papelaria • LivrariaSERVIÇO DE FOTOCÓPIAS

O POVO DE BASTO 728-6-2014

Táxi SimõeS = Gandarela de BaSTode - José Manuel Simões Gomes

Tlm. 968 035 736CELORICO DE BASTO

Futebol, paixão, sofrimento, amor clubista...afinal o que é?

O certo é que se vive momentos de euforias... mas de repente tudo acaba. Desemprego, Saúde o pior que temos...enfim... tanta coisa por lutar isso sim, aí é que é preciso ver bandeiras nas janelas e pedirmos que todos se ajudem e façam o melhor pela nossa terra, pelo País que vivemos.

Campeonato do Mundo de Futebol! Loucura total, exageros e depois isto acaba e depois? Normal para os que andam lá “dentro “e os outros? Talvez seria melhor ouvir o Hino Nacional em casa... e eu que gosto de futebol... mas vê-se tanta coisa...

Neste caso que vença uma equipa que mereça, sem favores... a partir daí já se “perdoa” um bocadinho...

E então como vai o Desportivo? “Olha conseguiu a manutenção”. E as camadas mais jovens? “ Resultados fantásticos, uma formação para dar frutos, para os seniores”.

Desculpem, estava a falar

“Pessoas humildes e vencedoras agem como águias...

Antes de grandes voos elas baixam a cabeça...”

sozinha... vou então “falar” para os leitores. O Celoricense fez um campeonato que deu para ficar na Pró-Nacional e faltou depois muita coisa... mas se eu digo, o que irão pensar?

A boca fala o que quer, mas na realidade, são as atitudes que provam e confirmam o que realmente somos. Não podemos acreditar em algo só porque ouvimos falar...as pessoas “são aquilo que fazem, não aquilo que dizem.”E foi isso o que fizeram, inventam, falam sem saber o que dizem, tentam-se mostrar-se e tentam (mas não passa disso) acabar o que foi construído, enfim e depois dá no que dá...

Uma próxima época que espero que a formação tenha dado resultado e que o Desportivo entre em campo com uma equipa quase, quase, da terra! Não foi feita a formação para isso? Desceu de divisão? Não há problema algum, logo que o atleta que vista a camisola com orgulho, gosto, com garra, com espirito de vencedor, que é preciso mais?

Unicamente uma coisa,

aqueles que lá estejam como direção o façam...primeiro!

E no tempo difíceis que vive o futebol, em que os dias já foram de ouro, é preciso meter marcha atrás, arregaçar as mangas, fazer eventos, pedir, l cêntimo hoje vale muito... trabalhar e muito, só assim conseguirão fazer coisas muito interessantes e acima de tudo cativar as pessoas, levar pessoas a Estádio Municipal, para apoiar, incentivar e voltarmos ao bairrismo de antigamente.

Tomaram muitos clubes terem um Município como o nosso (assim me dizem os diretores de outros clubes e que são muitos) terem o apoio que este dá. Olhem há 30 anos atrás, que condições? Uma carreta e muito clubismo por parte de quem lá andava.

Um Município único no que toca a ajudar os clubes da Região de Basto. Que mais podem desejar aqueles que lá andam? E é bom que se lembrem, só anda lá quem quer, andei lá mais de 30 anos, nunca ninguém me obrigou e não me serviu para nada... há, desculpem, serviu... para

servir o CD. Celoricense.

Espero que estas minhas letras sejam compreendidas por alguns e façam o Celoricense feliz, porque ele merece...desde 1931 ou do tempo da União Desportiva Celoricense.

“A vida na terra é somente uma passagem... A vida é algo simples, é melhor olhar para um coração que tem bondade do que para algo que só tem vontade”.

É o mínimo que lhe posso fazer dedicando-lhe este meu artigo nas páginas do

jornal O Povo de Basto, a quem também fez muito pelo C.D. Celoricense, quando se lhe dirigiam a si (sendo eu uma delas) nos peditórios, publicidade no campo, um dos Sócios mais antigos deste grande clube.

Nunca dizia que não, sempre pronto para ajudar. Obrigado Senhor Laureano Pires Vieira.

Esteja onde estiver, sei que está bem, porque o Senhor é uma pessoa boa. Bem-haja, pelo que fez no Desportivo.

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O POVO DE BASTO 28-6-2014O POVO DE BASTO 8

Uma iniciativa promovida pelo Motor Clube de Basto com o apoio da Câmara Municipal.

“Celorico de Basto abraça o desporto nas diferentes modalidades. Desta vez, tivemos o troféu Luso Galaico – Enduro a promover um concelho com características únicas para a prática da modalidade. É agradável ver a satisfação dos participantes pela excelente organização e pela moldura humana que esteve a assistir,” salientou o edil celoricense, Joaquim Mota e Silva, na cerimónia de entrega de prémios.

Ao mesmo tempo a organização mostrou-se agradada pela iniciativa e destacou a importância da colaboração do município para que a prova

Centenas de pessoas passaram por Celorico de Basto para assistir ao

Troféu Luso Galaico – Enduro

O troféu Luso Galaico – Enduro encheu Celorico de Basto de aficionados de motas de monte numa prova que se caracteriza pela dificuldade que acarreta junto dos participantes. A iniciativa decorreu no dia 1 de junho

decorresse em conformidade. “Foi um troféu que deu muito trabalho à organização mas que nos deixou satisfeitos. Os participantes têm noção do regulamento da prova e por isso respeitaram todas as regras, o que facilita, em muito, a vida de quem organiza. Ao mesmo tempo tivemos um público fantástico e o apoio do município com funcionários que se mostraram incansáveis para que tudo corresse em conformidade”, disse Paulo Cunha, um dos organizadores.

O percurso deste troféu contemplou as freguesias de Britelo, Arnoia, Codessoso, Veade e Gémeos e contou com a presença de cerca de 150 inscritos. O paddock, mesmo em frente ao edifício da Câmara Municipal,

mostrava a grandiosidade do evento e as provas especiais deram espetáculo ao público que assistiu. De referir que a 1ª prova denominada “Enduro Test” teve lugar nos Valados - Cruz de Baixo, a 2ª prova “Cross Test” foi na Quinta da Agra e a 3ª prova na Reta da Ribeira, com três passagens em cada troço.

No fim do Troféu Luso Galaico – Enduro Celorico de Basto foram entregues os prémios aos três primeiros de cada classe, com prémio de participação para todos os participantes. Uma tarefa a cargo do presidente da Câmara Municipal de Celorico de Basto, o vereador da Cultura e Desporto, Fernando Peixoto, e o chefe de Gabinete da Presidência, Paulo Mota.

CARTÓRIO NOTARIAL DE

MONDIM DE BASTO

EXTRACTO

A cargo da Notária em substituiçãoADELAIDE MONTERROSO FREIXO

“O POVO DE BASTO”, N.º 320, DE 28 DE JUNHO/2014

Elisabete Gomes, por delegação da Notária em substituição, Adelaide Monterroso Freixo, com Cartório sito na Avenida da Igreja, n.° 11, r/c, do concelho de Mondim de Basto, CERTIFICO narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura de justificação notarial lavrada no dia vinte e três de Maio de dois mil e catorze, neste Cartório, de fls. noventa e dois a fls. noventa e três - verso, do livro de notas para escrituras diversas n.° VINTE E DOIS - A, ANTÓNIO GONÇALVES MACHADO, C. F. n.° 145 795 012, e mulher LUÍSA DA SILVA IGREJAS, C. F. n.° 145 795 101, casados sob o regime da comunhão geral de bens, portadores dos bilhetes de identidade, respectivamente, n.° 2962328, emitido em 12/11/1981, pelo SICICC de Lisboa, e n.° 3469907, emitido em 11/04/2001, pelo SIC de Vila Real, naturais, ele da freguesia de Limões, concelho de Ribeira de Pena, ela da freguesia de Vila Marim, concelho de Vila Real, residentes no lugar de Macieira, da União de freguesias de Cerva e Limões, concelho de Ribeira de Pena, declararam que com exclusão de outrém e por deles ter posse em nome próprio, pública, pacífica, contínua e por tempo bastante para, mesmo não documentada, os haver adquirido como efectivamente adquiriram, por usucapião, são donos e legítimos possuidores dos seguintes prédios rústicos, sitos no lugar de Macieira, União das freguesias de Cerva e Limões, concelho de Ribeira de Pena, e não descritos na Conservatória do Registo Predial de Ribeira de Pena:

UM - Prédio rústico, denominado “RANHA”, a cultura arvense, com a área de sete mil e duzentos metros quadrados, a confrontar de norte com José Francisco Gonçalves, sul com junta de freguesia, nascente com Glória Alves Costa e de poente com caminho público, inscrito na respectiva matriz, em nome do justificante marido, sob o artigo 1210, que proveio do antigo artigo rústico 409, da antiga freguesia de Limões, com o valor patrimonial e atribuído de quinhentos e setenta e sete euros e trinta e oito cêntimos.

DOIS - Prédio rústico, denominado “RANHA”, a cultura arvense e mato, com a área de nove mil e novecentos metros quadrados, a confrontar de norte com junta de freguesia, sul com António Gonçalves Machado, nascente com Ana de Jesus Gaspar Alves Fontes e de poente com caminho público, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1214, que proveio do antigo artigo rústico 411, da antiga freguesia de Limões, com o valor patrimonial e atribuído de quatrocentos e oitenta e oito euros e noventa e cinco cêntimos.

Que adquiriram os ditos prédios em dia e mês que não sabem precisar do ano de mil novecentos e oitenta e sete, por compra meramente verbal, a José Joaquim Gonçalves Machado e mulher Maria Teixeira Faria, residentes no referido lugar de Macieira, não tendo sido celebrada escritura pública, motivo pelo qual os justificantes não são detentores de qualquer documento formal que legitime o seu domínio sobre os mesmos prédios. Que desde aquela data, estão efectivamente na sua posse e fruição, possuindo-os em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades dos prédios, fazendo-o de boa fé, pacificamente, por forma continuada e ininterrupta, à vista de toda a gente e sem oposição de quem quer que seja, agindo sempre de forma correspondente ao exercício do direito de propriedade e por todos sendo reputado como seus proprietários. Assim e por este meio, são avisados quaisquer interessados para impugnai em Juízo, durante o prazo de trinta dias, a contar da publicação deste extracto, o direito justificado, nos termos do disposto no n.° 1 do art. 101 de Código do Notariado.

ESTÁ CONFORME O ORIGINAL.

Cartório Notarial de Mondim de Basto, em vinte e três de Maio de dois mil e catorze.

A Colaboradora da Notária em substituição,

a) Elisabete Gomes, n.° 366/13

(Autorizada nos termos do art.° 8.° do Estatuto do Notariado e em

conformidade com o disposto na portaria regulamentar, artigo 2.°, alínea b)

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O POVO DE BASTO 928-6-2014

O “Celorinho Tinto” pertence á empresa Pé de Limão Unipessoal, Lda que viu em Celorico de Basto o concelho ideal para se fixar na produção vitivinícola e o sucesso da marca marcou pontos na I Feira do Vinho Verde.

Esta empresa, de cariz familiar, apostou na vitivinicultura em Celorico de Basto, a partir do ano 2000, produzindo e comercializando a sua própria produção de vinho, numa região demarcada para a produção de vinho verde de qualidade. Neste caso concreto o “Celorinho Tinto” é um vinho que se caracteriza por uma cor vermelho rubi, bastante frutado, volumoso, com paladar aveludado e encorpado, tendo uma

acidez agradável, resultante do cruzamento de várias castas tintas, nomeadamente as castas vinhão, padeiro de basto e azal tinto.

“Celorico de Basto é um concelho com as características próprias para a produção de vinho verde de qualidade já amplamente destacado, com prémios internacionais, nos diferentes concursos em que participam. Neste momento, a Rota do Vinho Verde inclui este concelho como um dos mais apetecíveis para quem gosta de apreciar vinho de qualidade, e está a caminhar a passos largos para se adaptar a realidades diferentes como o enoturismo. Uma setor do turismo cada vez mais apreciado e procurado por turistas de todo o mundo.

Celorinho tinto destacou-se na I Feira do Vinho Verde, Gastronomia e Turismo

“Celorinho Tinto” marca de vinhos sediada em Celorico de Basto ganha grau Ouro no concurso de vinhos na I Feira do Vinho Verde, Gastronomia

e Turismo, que teve lugar em Braga, nos dias 16, 17 e 18 de maio.

Efetivamente, Celorico de Basto dispõe de quintas de perder de vista, com adegas adaptadas, com tecnologia de ponta, e gente qualificada que compete igualitariamente com os melhores produtores de vinho”, salientou o autarca, Joaquim Mota e Silva.

Para além desta marca, outras marcas, com palmarés internacional, marcaram presença no certame. Refira-se a Escola Profissional de Fermil, Quinta das Escomoeiras, Infusa - Vinho Verde da Quinta, Quinta de Santa Cristina e a Quinta de Soutelos. As compotas da Casa do Agricultor, produto local de referência, também se fizeram representar na iniciativa promovida pela InvestBraga.

Heart Run CBT decorreu no passado dia 31 de maio, em Celorico de Basto. Uma iniciativa que promoveu o desporto e a saúde, uma ação desenvolvida pela Câmara municipal de Celorico de Basto.

Cerca de 150 participantes fizeram parte da 1.ª corrida pelo coração, que iniciou junto ao Posto de Turismo. A voz de partida foi dada pelo vereador da Cultura e Desporto, Fernando Peixoto, que salientou a importância destas iniciativas para dinamizar o concelho e simultaneamente promover o bem-estar. “Esta será a primeira edição de muitas que decorrerão futuramente. Esta adesão mostra, efetivamente, a importância do desporto na vida das pessoas e salienta o destaque que deve ser dada ao desporto para melhorar o bem-estar físico e psíquico”, salientou. “Nos dias que correm, e tendo em conta as dificuldades diárias a prática desportiva ajuda a aliviar o stress”, destacou.

A corrida começou às 9 horas por um percurso estipulado anteriormente pela organização. Maioritariamente em ecopista, os participantes passaram por paisagem sublimes e destacaram o companheirismo da prova. “Foi de facto uma atividade aliciante, aliás este concelho é muito bonito e estas atividades fazem muito bem à saúde”, salientou Odete Andrade, uma das participantes na corrida.

A iniciativa insere-se nas atividades promovidas no âmbito no mês do coração, uma ação da Unidade Móvel de Saúde, que destaca maio como o mês dedicado às problemáticas cardíacas.

Heart Run CBT pôs Celorico de Basto a correr

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O POVO DE BASTO 28-6-2014O POVO DE BASTO10

XVII Encontros de Basto e Barrosodecorreram em Ribeira de Pena

A XVII Edição dos Encontros de Basto e Barroso decorreram de 30 de abril a 14 de maio, no município de Ribeira de Pena.

Os Encontros de Educação realizam-se de forma rotativa pelos concelhos de Celorico de Basto, Mondim de Basto, Cabeceiras de Basto, Ribeira de Pena e Montalegre, que integram o Centro de Formação.

Nos dias 13 e 14 de maio, na antecâmara do Auditório da Biblioteca Municipal e no espaço contíguo realizou-se a 17ª Feira de Ideias e Projetos e a Feira do Livro, 35 expositores, permitindo responder às (in)decisões dos alunos dos 9º e 12º anos, relativas ao seu futuro escolar e /ou profissional.

No grupo de instituições que ministram ensino superior marcaram presença várias universidades, institutos poli-técnicos e escolas superiores.

Em simultâneo aconteceu a Feira do Livro, que contou com forte presença de público, muitos títulos foram disponibilizados gerando um assinalável movimento de vendas.

Os Encontros Desportivos decorreram no dia 30 de abril (1º Ciclo – 100 alunos) e 7 de maio (2º, 3º Ciclo e Secundário-

260 alunos). Uma iniciativa da ex. ADE de Basto e Barroso. Mais uma vez, os alunos ficaram maravilhados com a qualidade das infraestruturas do Pena Aventura Park.

Os Encontros de Basto e Barroso tiveram na sessão de abertura a presença do Secretário de Estado do Ensino Básico e Secundário, João Grancho.

O tema destas jornadas dos Encontros de Basto e Barroso foi o grande escritor Camilo Castelo Branco com o Seminário Nacional “A propósito de Camilo: educar na e para a diversidade” com as Conferências “Maria Moisés de Camilo Castelo Branco e

a Lenda de Maria Mantela: o cruzamento de duas histórias”, por Assunção Anes, da EBS de Vila Pouca de Aguiar e “A obra de Camilo, a língua e a cultura portuguesa como realidades da afirmação da lusofonia no mundo”, por Carlos Afonso, da ES de Fafe.

Realizaram-se também 7 oficinas temáticas de que destacamos aqui “Olhar as pedras e os montes: da Geologia à arqueologia em Basto e Barroso”, “As Bibliotecas e o aproveitamento pedagógico didático da obra de Camilo”.

“A gastronomia na obra de Camilo”, também foi um dos temas, com Gonçalo Reis

Torgal, da Confraria Panela ao Lume, como coordenador e João Leite Gomes, da Confraria Gastronómica dos Milhos, como moderador. Falar dos Encontros de Basto é falar também de gastronomia e falar de gastronomia no Concelho de Ribeira de Pena é falar de marcas de passado ligadas a uma economia de tradição agrícola, das histórias das suas gentes. Pratos típicos de uma região onde tudo continua a nascer puro e natural. As alheiras e as mouras de Cerva e outros entreténs de boca como as azeitonas, as pataniscas de bacalhau; os peixes da horta, a cebola salgada, o presunto e a broa milha, ou uma fritada de peixes do rio com arroz de vessadas malandro ou umas trutas do rio Beça; os milhos, escornados (com carne de vaca), esgravatados (com carne de galinha), esfuçados

João Carlos Machado de Sousa, diretor do Centro de Formaçãode Basto e Barroso

(com carne de porco), ricos (com todos os tipo de carne). À sobremesa, os doces de romaria – cavacas, pão-de-ló e basófias – e o leite-creme. Para acompanhar uma destas refeições, nada melhor do que o característico vinho verde da região.

Os Encontros de Basto e Barroso tiveram também um momento de teatro, pelos alunos do Agrupamento de Escolas de Ribeira de Pena e uma sessão noturna de observação do disco solar.

A animação foi da responsabilidade do Grupo de Cavaquinhos da Escola Profissional de Fermil e do Clube de Música da EBS de Cabeceiras de Basto.

O encerramento destas jornadas contaram com a presença do Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Cesário.

O S. E. João Grancho esteve no Seminário Nacional “A propósito de Camilo: Educar na e para a diversidade

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O POVO DE BASTO 1128-6-2014

CRÓNICA

por Rosa Magalhães (*)

(*) Colaboradora

O monte do Viso onde se venera religiosamente, no primeiro domingo de junho e no segundo domingo de setembro, Nossa Senhora do Viso é um espaço com características únicas que apela à oração e ao convívio fraterno.

Trata-se de um lugar “sagrado”, para onde, por devoção, se deslocam, sobretudo nos meses de Primavera e Verão, peregrinos de diversas regiões. É, de facto, o ex-libris da religião católica

no concelho de Celorico de Basto, dispondo do estatuto de Santuário, dadas as peregrinações anuais promovidas.

Efetivamente, o monte do Viso mostra-se como um lugar de culto, com romarias de milhares de pessoas com enfoque, sobretudo, para a festa em honra de Nossa Senhora do Viso, em setembro, uma celebração de âmbito Arciprestal. Os peregrinos veneram a Senhora do Viso que, segundo a tradição popular é a “Advogada do Juízo”, talvez por, supostamente, “Viso rimar com Juízo”. Dizem “Vamos ao Viso pedir Juízo”, apaziguar as mentes em sobressalto, os pensamentos divergentes que atrofiam as atitudes positivas e nobres, os valores da vida e os sentimentos altruístas. Numa das suas célebres alocuções o Papa Francisco frisou “Amemos os que nos são hostis, abençoemos os que dizem mal de nós,

saudemos com um sorriso os que provavelmente não o merecem, não aspiremos a fazer-nos valer, mas oponhamos a doçura à tirania, esqueçamos as humilhações sofridas”. E, é neste lugar sagrado que muitos encontram a paz interior que os faz seguir o caminho do bem. Afinal, “a estrada aprende-se a caminhar. Sim, queridos irmãos, eis a nossa alegria: andar com Jesus. Não é fácil, não é confortável, porque a estrada que Jesus escolheu é a da cruz”.

A verdade é que no alto deste monte, neste cantinho do Minho, crentes e não crentes afirmam convictos, sentirem-se mais próximos de Deus, é um lugar sagrado, de respeito, de veneração, de convívio fraterno. Com paisagens sublimes de perder de vista, ideal para um piquenique, um miradouro com características capazes de deixar qualquer turista estupefacto. Ao seu redor,

Viso, lugar de devoção e convívio!turistas e peregrinos poderão contemplar belas paisagens de Celorico de Basto e de outros concelhos.

Ao longo dos anos têm sido criadas condições para acolher os peregrinos, talvez insuficientes, dado o número crescentes de “pessoas de fé” e turistas que se deslocam a este recinto, talvez diminutas, dada a amplitude que o recinto pretende transmitir. É facto que não necessita de grandes obras para ser um dos locais de culto mais requisitados da região, precisa apenas, de infraestruturas que respondam às necessidades dos peregrinos e turistas com um planeamento territorial adequado, respeitando as regras ambientais inerentes ao espaço. A verdade é que a veneração à nossa senhora do Viso tem aumentado ao longo dos anos, e os peregrinos já não escolhem datas específicas para se deslocarem ao Santuário. As excursões são uma constante

com maior ênfase aos fins-de-semana e acorrem de todos os pontos do país, nem sempre movidos pela fé, mas pela envolvência que o local permite. Este espaço de culto é, cada vez mais, um espaço de lazer, que acolhe graciosamente quem o visita.

A capela foi recentemente ampliada de forma a poder albergar, sobretudo na altura das celebrações religiosas, um maior número de peregrinos. Afinal, é alvo de uma das maiores e mais importantes romarias da região de Basto. O adro foi também requalificado de forma a proporcionar aos peregrinos alguma facilidade e comodidade no cumprimento das suas promessas. O parque de merendas mostra-se como um local de lazer ideal para convívios entre familiares e amigos, com espaço de recreio para as crianças. Infelizmente, a falta de cidadania de alguns, leva a que as entidades responsáveis tenham de estar atentas às condições do parque, vandalizado constantemente. E em breve, o palco do recinto, utilizado para a eucaristia campal, será, também, alvo de uma intervenção de requalificação.

O Viso mostra-se aqui, como um espaço de devoção e convívio de excelência!

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BASTO (S. CLEMENTE)VALE DE BOURO

U.F. BRITELO, GÉMEOS E OURILHEU. F. CAÇARILHE E INFESTAU. F. CANEDO E CORGO

U. F. CARVALHO E BASTO (S. TECLA)

U. F. VEADE, GAGOS E MOLARES

TOTAL

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7801.387

9901.975

19.331 6.165 215 120 2.696 1.821 463 266 118 85 80 79 67 55 29 18 17 16 13 7

9 11 175177243

90201

92242183220

91348

96151149238

72223

435646896085

13162

49573

13446

206

37481415332640

926 22

16

810

521

6102310

531425

538

54 7

6 14 14 21 11 4 3 2 1 1 0195 22 1 0 2 0 2 0 0 0 0

10 6 9 8 4 3 2 2 1 3 1 14 5 2 3 2 4 1 0 0 0 0 0

25 8 10 12 9 5 5 3 0 3 1 0

3 1 5 2 0 1 1 1 1 0

2 6 2 4 1 4 2 0 3 1 1 06 5 5 4 4 2 0 1 1 0 3 04 5 3 7 2 5 2 2 0 3 1 05 3 3 2 2 0 0 1 1 0 0 0

10 1 5 4 1 2 0 2 1 0 0 02 7 4 5 5 3 3 0 1 1 0 1

13 7 13 9 3 7 4 1 3 3 2 24 4 4 3 5 1 3 0 2 0 0 1

4 1 2 3 4 3 0 1 0 2 214

1070

261256

16537487112

152

127

13

331112208

185

102

386

189

19

ELEIÇÕES PARA O PARLAMENTO EUROPEUCONCELHO DE CELORICO DE BASTO

PND L

PCTP

/MR

PP

PAN

PTP

PPM

PNR

MAS

PPV

POU

S

PDA

Esta será a primeira peça teatral apresentada no ano corrente, no entanto, em agenda, já estão marcadas outras apresentações.

O espetáculo terá cerca de uma hora e irá decorrer no cineteatro dos Bombeiros Voluntários Celoricenses, um espaço com capacidade para cerca de 300 pessoas sentadas.

A peça está a ser ensaiada com o apoio do professor de teatro, Tiago Pires, e apesar

de se tratar de um grupo amador as exigências são cada vez maiores.

A presidente do GTC, Maria José Santos, reforçou a necessidade de encher a casa de forma a criar hábitos culturais. “Temos que trabalhar arduamente para encher a casa no dia de apresentação desta peça sobretudo, para motivar os atores amadores que fazem um esforço enorme para permitir que este projeto

GTC apresenta a peça “A orquestra”

siga em frente. Ao mesmo tempo, procuramos motivar outros possíveis interessados a entrar no grupo. É nosso objetivo proporcionar momentos únicos que fomentem a criação de hábitos culturais” salientou.

Os bilhetes estarão à venda à entrada do cineteatro a partir da 20 horas.

O grupo de Teatro Celoricense volta aos palcos no dia 30 de agosto.

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O POVO DE BASTO 28-6-2014O POVO DE BASTO12

O Grupo de Teatro Celoricense volta aos palcos desta vez, sábado, dia 19 de julho, pelas 21h30, no Cine Teatro dos Bombeiros Voluntários Celoricenses,

com a peça “A Orquestra”.

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O POVO DE BASTO 1328-6-2014

“Esta cerimónia mostra-se aqui como, de forma igualitária, tratar aqueles que por doença ou acidente, se vêm esquecidos ou ostracizados. Cada pessoa, na sua essência, devidamente tratada, será capaz de dar o seu contributo à sociedade”, referiu o presidente da Câmara Municipal de Celorico de Basto, Joaquim Mota e Silva. O autarca salientou a necessidade

de criar mecanismos que permitam a inclusão. “Este trabalho, agora designado, permitirá, por certo, criar mecanismos que possibilitem a estes cidadãos irem em busca dos seus sonhos. Hoje, mostramos que estamos seriamente empenhados numa lógica de coesão com políticas e mecanismos, criadas de forma inclusiva. Estou ciente que o provedor, agora empossado, irá abraçar

esta causa, com alma e coração”, concluiu o edil celoricense.

O novo provedor, Fernando Peixoto, num discurso emocionado destacou sobretudo a sua história de vida, com ênfase para o acidente que sofreu com cerca de 22 anos e que o colocou numa cadeira de rodas. O facto de ser paraplégico não inibiu o atual provedor

Provedor Intermunicipal para o Cidadão com deficiência da CIM-TS empossado

em cerimónia marcante

Celorico de Basto recebeu, no dia 20 de junho, a cerimónia de empossamento do provedor Intermunicipal para o Cidadão com deficiência da CIM- TS, Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa. Um cargo atribuído ao vereador da Cultura de Celorico de Basto, Fernando Peixoto, numa cerimónia simbólica que será o arranque de um mecanismo capaz de dar uma resposta assertiva no que respeita às dificuldades diárias dos cidadãos portadores de deficiência.

de ser um homem lutador e de atingir grandes feitos com uma carreira repleta de sucessos. “A partir de hoje serei o porta-voz daqueles que se vêm limitados numa sociedade ainda atrasada no que respeita ao cidadão com deficiência. As minhas funções basear-se-ão em levar à criação de mecanismos que vão de encontro à defesa dos direitos dos cidadãos com deficiência de forma a contribuir ativamente para uma sociedade mais justa e inclusiva. Estarei disponível para ouvir os cidadãos para, assim, ter noção das suas dificuldades diárias e agir de forma a tentar colmatá-las, atuarei de forma a resolver os problemas dentro das minhas possibilidades” salientou o provedor.

Recorde-se que a primeira ação do provedor Intermunicipal para o Cidadão com Deficiência da CIM-TS baseou-se na criação de acessos para cadeiras de rodas do cineteatro dos Bombeiros Voluntários Celoricenses, local onde decorreu a cerimónia.

Após os discursos de posse a cerimónia contou com uma mesa redonda na sua maioria composta por cidadãos portadores de deficiência com destaque na sociedade apesar das limitações. Em conversa informal, cada um expôs as suas vivências, com dificuldades e êxitos. Refira-se a presença de Bento

Amaral, Enólogo e Atleta Paralímpico, Jorge Fernando Oliveira, Diretor da Delegação do Porto da ACAPO, João Cottim, provedor do Cidadão com Deficiência da Área Metropolitana do Porto. Presença ainda de Manuel Moreira, presidente da Câmara Municipal do Marco de Canaveses. A cerimónia foi encerrada pela presidente da CIM-TS, Gonçalo Rocha.

Recorde-se que a Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa, pela sua natureza de entidade pública supramunicipal e, por conseguinte, agregadora das populações do Tâmega e Sousa, considera como essenciais e estruturantes a este território as matérias da igualdade e da inclusão social e todas as questões que lhe são inerentes.

O Provedor terá como principais funções contribuir para a coordenação de políticas municipais que promovam a inclusão, em articulação com os agentes públicos responsáveis, dirigindo recomendações aos órgãos competente, promovendo ações de formação e sensibilização, emitindo pareceres e pronunciando-se sobre legislação existente, recebendo queixas dos cidadãos, colaborando com entidades governamentais e não-governamentais com responsabilidade na questão da Deficiência.

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O POVO DE BASTO 28-6-2014O POVO DE BASTO14

As Olimpíadas do Desporto em Celorico de Basto permitiram a participação em várias modalidades desportivas a referir Atletismo Adaptado e Atletismo que tiveram lugar na reta da ribeira e parque Lúdico de Boques, Futebol de 7 que decorreu no Estádio Municipal, Voleibol/Gira Vólei, no Centro Escolar da Vila e Andebol que teve lugar no Gimnodesportivo da EB2,3/S de Celorico de Basto.

“Celorico de Basto

recebe esta competição com total regozijo. Somos um concelho que vive o desporto intensamente nas diferentes modalidades e com infraestruturas e recursos humanos capazes de acolher da melhor forma e nas melhores condições. Além disso, temos atletas que se vão distinguindo na prática desportiva e professores de Educação Física que dão o máximo para que os seus atletas atinjam os resultados pretendidos” salientou o autarca de Celorico de

Centenas de crianças nas Olimpíadas do desporto em Celorico de Basto

Cerca de 800 crianças foram protagonistas em várias atividades desportivas promovidas em Celorico de Basto, no dia 21 de junho. Os atletas dos 11 municípios integrantes da CIM-TS, Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa, participaram ativamente nas Olimpíadas do Desporto, que, e apesar de se tratar de uma competição ficou marcada pelo desportivismo e diversão, proporcionando um dia animado a todos os intervenientes.

Basto, Joaquim Mota e Silva. Ao mesmo tempo salientou a importância da CIM-TS no que respeita à criação de atividades que permitam a sensação de pertença a um mesmo objetivo. “A CIM-TS tem a função integradora e dinamizadora dos municípios que a integram”.

A participar estiveram crianças de Amarante, Baião, Castelo de Paiva, Celorico de Basto, Cinfães, Felgueiras, Lousada, Marco de Canaveses, Paços de Ferreira, Penafiel e Resende habituadas a competir nas

diferentes modalidades.

A cerimónia de entrega de prémios decorreu no gimnodesportivo da EB2,3/S de Celorico de Basto com todas as equipas participantes a serem premiadas de acordo com a classificação de cada município em cada

atividades desportiva.

As medalhas foram entregues pelo presidente da Câmara Municipal de Celorico de Basto, pelo vereador do Desporto, Fernando Peixoto, e pelos representantes dos municípios presentes.

Terminada a cerimónia de entrega de prémios decorreu a cerimónia de passagem de testemunho para as Olimpíadas do Desporto 2015 que contemplará os municípios de Felgueiras, Marco de Canaveses e Baião.

Recorde-se que as Olimpíadas do Desporto são uma organização tripartida e no ano de arranque contaram com a participação de Penafiel, Lousada e Celorico de Basto.

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CELORICO DE BASTOUma ronda pelas freguesias...

Coordenação: Orlando Silva Fotografias: Nicolau Bacelar

Suplemento do Jornal O POVO DE BASTO, n.º 320 de 28 de Junho de 2014

S. MARTINHO, PADROEIRO DA FREGUESIA DE VALE DE BOURO

VALE DE BOURO

Igreja Paroquial deVale de Bouro

A imagem de S. Martinho encontra-se no retábulo-mor da igreja de Vale de Bouro, já que é o santo padroeiro desta freguesia.

Iconograficamente, S. Martinho de Tours é representado de duas maneiras. Tanto pode ser um legionário romano montado num cavalo branco, como um bispo, com mitra e báculo.

Sendo assim, nesta imagem, em particular, a representação que podemos observar é a segunda, a do santo como bispo, já que ele veio a tornar-se bispo de Tours. Tem uma mitra na cabeça, um livro aberto na mão esquerda e, na outra mão, um báculo.

«S. Martinho diferencia-se por ter sido o primeiro cristão pacifista ou pelo menos a primeira pessoa de quem se ouviu mencionar tal

facto.» Algo que ficamos a conhecer através dos relatos da sua vida por parte de Sulpício Severo, seu amigo, em “Vita São Martini” e mais tarde por Gregório de Tours nos seus quatro volumes “De Virtutibus São Martini.”

Nascido na Panónia, atual Hungria, em 316, e criado em Pavia (Norte de Itália), aos 15 anos de idade, o seu pai, um veterano pagão, alistou-o na cavalaria do exército romano, contra a sua própria vontade.

Prestou serviço na Gália (atual França), no entanto, mesmo como soldado, nunca abandonou os ensinamentos de Cristo, principalmente a caridade.

Foi nessa época que num dia de inverno rigoroso, ao entrar pelo portal da cidade de Amiens, montado a cavalo, deparou com um mendigo quase sem roupa. Ao ver que ninguém ajudava o pobre homem, cortou a sua própria manta militar ao meio e ofereceu metade ao mendigo que assim se protegeu

do frio. Logo de seguida, apareceu no horizonte um céu radioso, cheio de sol. Deixou de estar frio e as temperaturas subiram como se fosse Verão. Por isso se passou a chamar a esta época “Verão de São Martinho”. Segundo a lenda, o mendigo era Cristo.

Contam os relatos escritos que, durante a noite, o próprio Jesus lhe apareceu em sonho, usando o pedaço de manta que dera ao mendigo e agradeceu a Martinho por tê-lo aquecido no frio. A partir daí, com vinte e dois anos de idade foi batizado e decidiu ser cristão como discípulo de Santo Hilário, deixando definitivamente o exército.

Mais tarde, em 370, o santo foi eleito para ser o Bispo de Tours, cargo que aceitou. Durante o seu bispado, S. Martinho não deixou de ser humilde, já que por vezes vivia nas periferias da cidade, ajudando sempre os mais necessitados. Chegou até mesmo a fundar inúmeras paróquias rurais em Candes, local

onde acabou por falecer no ano de 397, tendo depois o seu corpo sido transferido até Tours.

O culto de S. Martinho de Tours foi imediato. Tours tornou-se rapidamente no principal centro de peregrinação de França, já que era lá onde restavam as suas relíquias, bem como o corpo do santo.

Durante a Idade Média, o culto de S. Martinho de Tours, em França, era tão popular como o de Santiago de Compostela, em Espanha. Sendo, portanto, muito divulgado, desde Tours, por toda a Europa: Itália, Espanha, Países Baixos, Inglaterra, Alemanha, Hungria e Portugal.

Também associados à festa de S. Martinho há dois ditos: “No dia de S. Martinho bebe o vinho e deixa a água correr para o moinho” e “No dia de S. Martinho vai à adega e prova o vinho”.

A sua festa, realizada a 11 de Novembro com muita tradição, tornou-se popular e representa a sua deposição.

freguesia de Vale de Bouro, com uma área de 7,08 km2, situada na parte norte do concelho,

Do ponto de vista etimológico, é um topónimo composto de Vale devido à configuração do terreno, e Bouro, um termo germânico, com significado de casa ou casal. No extremo, podemos dizer que significa casa no vale.

Esta freguesia foi povoada desde os tempos pré-históricos, como comprova o sítio arqueológico da Lagoeira, localizado num pequeno morro a norte da Chã de Regedouro, junto a várias linhas de água.

Nas Inquirições de D. Afonso III, em 1258, era mencionada como Valle de Buyro.

A Igreja de S. Martinho, anterior ao século XIII, era do padroado real e posteriormente, por carta régia de D. Dinis em 1301 foi vigararia do mosteiro de Pombeiro.

Nesta freguesia nasceu, em data desconhecida, o 8.º Geral da Ordem Beneditina, Frei Pedro de Basto, que jaz no mosteiro de Travanca, com fama de bem-aventurado. Foi referido pelo cronista da Ordem, Frei Leão de S. Tomás na obra “Beneditina Lusitana” que o Frei Pedro de Basto, abade do mosteiro de Rendufe, previu a queda do

teto do refeitório, tendo avisado atempadamente os religiosos salvando-os desta tragédia.

O abade vicentino Francisco Alves da Cunha nasceu no dia 30 de agosto de 1920 na freguesia de Vale de Bouro. Estudou no Seminário Lazarista de Santa Teresinha em Felgueiras, e professou a 3 de outubro de 1952. Partiu para Lourenço Marques, em Moçambique, mas depois da independência desta colónia foi para o Brasil, onde permaneceu no colégio do Caroça, em Santa Bárbara, no estado de Minas Gerais.

O sacerdote Júlio da Cunha Ramos nasceu em 26 de setembro de 1967. Ingressou na Ordem dos Frades Menores Capuchinhos e desde 1995 dedicou-se à catequese, ao ensino e à pastoral juvenil em Manda, Angola.

Figura marcante desta freguesia foi o padre Manuel de Bastos que até finais de 1992, ano em que renunciou ao cargo, esteve cinquenta anos ao serviço da população com muita dedicação e abnegado sentido do seu dever de sacerdócio.

No âmbito do património edificado a freguesia de Vale de Bouro possui vários solares brasonados: a casa do Melhorado, a casa do Outeiro, a casa do Reguengo, a casa da Ribeira e a casa de Surribas.

A casa do Melhorado foi fundada por Pedro Pimentel de Mesquita, descendente dos reis de Leão, e que em 1471 participou na gloriosa tomada de Arzila, no reino de Marrocos, juntamente com os exércitos de D. Afonso V. Os seus herdeiros em 1667 instituiram um morgado com uma capela dedicada a Santo António. Um dos últimos senhores, treze gerações após a construção desta casa, foi o engenheiro agrónomo D. Francisco de Paula Peixoto da Silva e Bourbon (1908-1992), descendente do marquês de Lindoso e que exerceu durante muitos anos elevadas funções no Ministério da Economia.

Atualmente pertence a D. Virgínia Gonçalves Portilho e à sua filha Ana Mafalda de Távora Peixoto da Silva Bourbon.

A casa senhorial do Reguengo é uma construção provavelmente do século XVII. Além do seu portão destaca-se a escadaria frontal à casa, de inspiração barroca. Possui um brasão de granito assente sobre o portão de pedra à entrada da propriedade, recolocado na década de 70 do século XX, dado que tinha sido retirado no início da I República pelo intendente no intuito de fugir a um imposto lançado sobre os brasões. Na exploração agrícola produz-se espumante pelo método clássico, de superior qualidade,

da responsabilidade do seu atual proprietário, o enólogo Francisco Oliveira.

A casa da Ribeira está na posse da família do seu fundador há mais de quatrocentos anos. O segundo senhor desta casa, Manuel de Andrade Machado, foi sargento-mor das tropas auxiliares e exerceu funções de governador do Forte de Ínsua, em Caminha, local estratégico durante a guerra com a Espanha. No interior da casa, no salão das armas, possui um teto de madeira em masseira, bem recuperado, encimado pelo brasão familiar, pintado com cores vivas, onde predominam o vermelho e o ouro. No terreiro existe uma capela em ruínas e uma magnífica fonte com brasão. A casa pertence atualmente ao senhor Manuel António Vaz de Sousa Machado.

A descrição da simbologia do brasão da freguesia é traduzida pelo seu escudo de ouro, calçado de negro, que representa o primeiro elemento toponímico “Vale” de Bouro. Por outro lado, o vaso de perfume lembra o Clamor da Roda, uma festividade de grande devoção em honra de Santa Maria Madalena, a quem se pede durante o cortejo, à

“roda” de diversos lugares, proteção contra as doenças e graças a favor dos produtos da terra e dos animais.

Esta festa eminentemente religiosa reúne todos os anos elevado número de devotos e crentes, no dia 22 de julho, numa época em que também regressam os emigrantes, das mais variadas partes do mundo, carregadas de promessas que procuram exprimir com alegria junto dos seus familiares.

A partir dos pontos mais altos da freguesia de Vale de Bouro desfrutam-se de vistas maravilhosas, que aliadas à hospitalidade e cordialidade das suas gentes proporcionam um postal ilustrado de rara beleza desta zona do concelho de Celorico de Basto.

Afica a cerca de nove quilómetros da vila de Celorico de Basto.

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Igreja Paroquial de S. Martinho de Vale de Bouro IgrejaCapela de Nossa Senhora do Amparo NespereiraCapela de Nossa Senhora dos Remédios RibeiraCapela de Santo António MelhoradoCapela de Santa Teresinha Outeiro Alminhas da Raposeira Raposeira Casa brasonada do Melhorado Vale Melhorado Casa brasonada do Outeiro Pinheiro Casa brasonada do Reguengo Reguengo Casa brasonada da Ribeira Ribeira Casa brasonada de Surribas SurribasCasa da Aldeia de Baixo Aldeia de Baixo Casa de Cepeda CepedaCasa do Grelinho GrelinhoCasa da Igreja IgrejaCasa da Longra NespereiraCasa da Mó Ferreiros Casa dos Mourões FaiasCasa da Raposeira RaposeiraCasa do Requeixo RequeixoCasa da Residência MourõesCasa da Taipa TaipaCasal da Veiga Veiga Cruzeiro de Nespereira NespereiraCruzeiro de Vale de Bouro ResidênciaEdifício Sede da Junta de Freguesia Rua NovaEspigueiro do Melhorado MelhoradoEspigueiro da Taipa Aldeia de BaixoEspigueiro do Requeixo RequeixoFonte da Ribeira RibeiraFontenário do Requeixo RequeixoFontenário de Rua Nova Rua NovaLevada da Raposeira RaposeiraMarco de Nespereira NespereiraMoinho da Capela NespereiraMoinho de Reboriça ReboriçaMoinhos do Regedouro RegedouroPolidesportivo FaiasPonte da Boavista BoavistaPonte de Perre PerrePonte da Ribeira Ribeira

VALE DE BOURO

FESTAS E ROMARIASFesta N.a Senhora do Amparo 15 de agostoFesta N.a Senhora de Fátima 2.º domingo de maioFesta do Clamor da Roda domingo próximo de 22 de julhoFesta de S. Martinho 11 de novembro

Censos

812

246

426

4162001

N.º de Indivíduos residentes

N.º de Famílias Clássicas

N.º de Alojamentos Familiares

N.º de Edifícios

815

275

447

4402011

OUTROS LOCAIS DE INTERESSE TURÍSTICO

Miradouro do Regedouro

ESCOLAS Escola Primária de NespereiraEscola Primária da Rua Nova

ARTESANATOArtefactos de verga

Colectividades / InstituiçõesASCUVA - Associação Cultural de Vale de Bouro

ACTIVIDADES ECONÓMICASAgriculturaAgro-turismoCarpintariaComércio tradicionalConstrução civilEngarrafador Produtor de EspumantePecuáriaComércio e reparação de veículos motorizadosProdutos de fumeiroReboque de automóveisRestauraçãoTáxiTurismo rural

UMA RONDA PELAS FREGUESIASII

Património Arquitetónico Pároco da freguesia

P.e António de Oliveira Gonçalves

PATRIMÓNIO ARQUEOLÓGICO(Uma selecção da carta do Património Arqueológico)

António de Oliveira Gonçalves nasceu no dia 15 de novembro de 1962, na freguesia de Mogege, concelho de Vila Nova de Famalicão. É filho de Adelino Dinis Gonçalves e de Rosa Ferreira de Oliveira, sendo o quarto filho de dez irmãos.

Após o ensino primário, ingressou nos Seminários Diocesanos de Braga. Posteriormente, licenciou-se em Teologia pela Universidade Católica de Braga e Profissionalizado pela Universidade Católica do Porto.

Foi ordenado sacerdote no dia 29 de julho de 1990, pelo Arcebispo Primaz de Braga, tendo celebrado a sua Missa Nova na Basílica de Braga no dia 15 de agosto do mesmo ano.

No dia 30 de setembro de 1990 foi nomeado pároco das freguesias de S. Tiago de Gagos e Santo André de Molares, onde começou a sua relevante caminhada sacerdotal.

No início do ano de 1993 assumiu a paróquia de S. Martinho de Vale de Bouro. Mais tarde, no dia 21 de setembro de 2003, foi-lhe confiada a paróquia de S. Tiago de Ourilhe.

Ainda hoje acumula estas quatro importantes paróquias do Arciprestado de Celorico de Basto.

No âmbito do ensino escolar, foi professor na Escola Profissional de Fermil de Basto de 1990 a 1994. Em 1993 e 1994 lecionou na Escola C+S de Gandarela de Basto e de 1995 a 2011 na Escola C+S da Mota, em Fervença, voltando ao Agrupamento de Escolas de Celorico de Basto, em Gandarela nos anos de 2011 e 2012.

Faz parte do Conselho Arciprestal de Celorico de Basto na área da Pastoral Familiar.

Foi a sua ação empreendedora e dinamismo que o levou a construir várias infraestruturas, como os Centros Sociais e Salões Paroquiais de Gagos, Molares e Vale de Bouro, as residências Paroquiais de Molares e Vale de Bouro, a Residência Juvenil e o Lar João Paulo II em Molares, recentemente inaugurado.

No âmbito do património edificado existente nas suas paróquias, teve um papel decisivo no restauro de várias igrejas e capelas, bem como nas suas áreas envolventes.

A sua forma de trabalhar na linha de vanguarda da envangelização, assente no contato direto com os seus paroquianos e na ação social que tem desenvolvido, permite-lhe ser uma voz inconformada mas encorajadora sempre na senda dos mais altos valores da vida.

A comunidade paroquial de Vale de Bouro respeita e estima com grande admiração o seu sacerdote, que há vinte e um anos cuida das suas almas no exercício exemplar da missão pastoral e social.

Conjunto artefactual da Lagoeira

O conjunto artefactual, reduzido, é composto por dois cacos de cronologias distintas: um pré-histórico e outro fabricado a torno. Nenhum dos materiais apresenta de coração.

Encontram-se ainda dispersas algumas lascas de quartzito, no setor mais elevado do morro eucaliptado a Norte da extensa chã denominada de Regedouro, junto a um dos caminhos que liga o lugar da Lage aos lugares de Sabugueiro e da Raposeira.

Povoado fortificado do Ladário

Este sítio foi noticiado pela primeira vez no jornal Diário do Minho no ano de 1942, num trabalho do Pe. Magalhães Costa, natural da freguesia de Ribas.

Descrevia a existência de uma muralha e “restos de cerâmicas de barro preto e outras de barro amarelo de fabrico manual”. Trata-se de um cabeço de topo aplanado, vertentes com declive acentuado, drenado por inúmeras linhas de água, com orientação para o rio Veade (afluente da margem direita do rio Tâmega) e com uma exposição dominante para todos os quadrantes.

Povoado romano da Pedreira

Localiza-se a Sul da serra do Ladário, no troço inicial do vale de Veade, num pequeno outeiro de topo aplanado sobre o lugar das Carvalheiras. O conjunto artefactual foi detetado ao longo do caminho de terra batida que liga o lugar de Carvalheiras ao lugar de Passô. Assim, entre os sedimentos remexidos pela abertura do caminho bem como numa parte do perfil deste, é possível ver-se uma grande concentração de cerâmicas de construção (tégulae e imbrex) e em menor número fragmentos de recipientes de uso doméstico. No topo, vertente Sul, junto a uma casa em ruínas, o caminho expôs restos de construção quadrangulares em granito, verosimilmente associadas à ocupação romana do sítio, pois encontram-se grandes quantidades de tégulae em seu torno e no interior. Este local apresenta excelente exposição para Sul e situa-se próximo de solos arenoargilosos espessos e várias linhas de água.

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UMA RONDA PELAS FREGUESIAS IIIVALE DE BOURO

Presidente da Junta de Freguesia de Vale de Bouro, em entrevista

Assembleia

de Freguesia

Vale

de B

ouro

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árqu

icos

Tesoureira da JuntaSecretário da JuntaPresidente da Junta

Presidente:

- Vítor António Sousa Costa

- 1.º Secretário:

- Aurora Oliveira da Mota

-2.º Secretário:

- Domingos Alberto Mendes da Cunha

-Vogais:

- Francisco de Oliveira

- Jorge Miguel Guedes Pinto

- António Joaquim Lopes Magalhães

- Teresa Patrícia Peixoto Freitas

Este suplemento foi elaborado antes da reforma administrativa que na prática entrou em vigor após as eleições autárquicas de 29 de setembro de 2013.

Pretende-se que estes suplementos do jornal O Povo de Basto constituam um elemento histórico das nossas vinte e duas freguesias.

A reorganização administrativa das freguesias foi estabelecida através da criação de freguesias por agregação ou alteração dos limites territoriais de acordo com os princípios, critérios e parâmetros definidos na Lei nº 22/2012, de 30 de maio, com as especificidades previstas na Lei nº 11-A/2013.

Segundo a proposta da UTRAT (Unidade Técnica para a Reorganização Administrativa do Território) o mapa do concelho de Celorico de Basto fica constituído por quinze freguesias: Agilde, Arnóia, Basto S. Clemente, Borba da Montanha, Codessoso, Fervença, Moreira, Rego, Ribas, Vale de Bouro e por agregação as novas freguesias designadas por: “União das Freguesias de Britelo, Gémeos e Ourilhe” a “União de Freguesias de Caçarilhe e Infesta”, a “União das Freguesias de Canedo e Corgo”, a “União de Freguesias de Carvalho e Basto Santa Tecla” e a União de Freguesias de Veade, Gagos e Molares”

rEorganização administrativa do tErritório

Albino Teixeira da Costa, na-tural de Basto S. Clemente e residen-te no lugar da Raposeira, freguesia de Vale de Bouro. Nascido a 13-11-1941, filho de António da Costa e de Maria Teixeira, exerce desde 1994 a 2013, durante cinco mandatos, as funções de Presidente da Junta de Freguesia de Vale de Bouro.

António Augusto Gonçalves de Freitas, natural de Vale de Bou-ro e residente no lugar de Nespereira, freguesia de Vale de Bouro. Nascido a 02-02-1964, filho de Manuel de Frei-tas e de Rosa Gonçalves, exerce desde 1994 a 2013, durante cinco mandatos o cargo de Secretário da Junta de Freguesia de Vale de Bouro.

Maria Aurora Magalhães Lopes Vieira, natural e resi-dente no lugar da Rua Nova, fre-guesia de Vale de Bouro. Nascida a 12-03-1968, filha de António Magalhães Lopes Vieira e de Ma-ria Alzira Magalhães da Silva, exerce desde 2009 a 2013 as fun-ções de Tesoureira da Junta de Freguesia de Vale de Bouro.

O Povo de Basto – Há quantos anos desempenha a função de Presidente da Junta de Freguesia?

Albino Costa – Apresentei-me e ganhei as eleições autárquicas de 12 de dezembro de 1993. Até 29 de setembro de 2013 vou concluir o meu quinto mandato consecutivo nas funções de Presidente da Junta de Freguesia de Vale de Bouro.

O que pensa da nova reforma Administrativa Local, que entre outras medidas, aborda a agregação de freguesias?

– Julgo que só vai complicar a vida às pessoas. Não tem razão de ser esta reforma administrativa, porque é uma reforma feita em cima dos joelhos, sem o mínimo de conhecimento da nossa realidade, destes nossos meios rurais.

Oficialmente foi contatado por alguma entidade, para esclarecer do que vai acontecer com o chamado “Acordo Verde”?

– Rigorosamente nada. Apenas vamos sabendo o que passa pelas televisões. Está tudo muito confuso. Ainda participei numa reunião da

Assembleia Municipal de Celorico de Basto.

E a Junta de Freguesia do Vale de Bouro abordou com os seus habitantes o assunto da Reforma da Administração Local?

– Nos contactos com a população podemos verificar que estão todos contra estas possíveis alterações.

Oficialmente houve uma Assembleia de Freguesia na qual ficou decidido uma posição contrária a esta reforma.

Na prática e perante o que já é conhecido, quais são as implicações para a sua freguesia?

– Por aquilo que é conhecido esta reforma administrativa não vai ter implicações na nossa freguesia. Vamos continuar como estávamos até agora, com a mesma designação: freguesia de Vale de Bouro.

Neste contexto, qual é o papel a desempenhar pelos novos Presidentes de Junta?

– Terão um papel mais complicado, porque ficarão com uma área maior para gerir e as populações é que saem prejudicadas.

Atualmente, quais são

as verbas que recebe a Junta de Vale de Bouro?

– Recebemos cerca de 24 mil euros anualmente. Deste montante ainda pagamos as remunerações dos membros da Junta e as senhas de presença dos elementos da Assembleia de Freguesia.

Enquanto Presidente de Junta, ao longo destes anos, o que o mais o marcou?

– Foram vinte anos ao serviço da população. Naturalmente que fo-ram muitas as coisas que marcaram os meus mandatos. Desde a pavi-mentação dos caminhos da freguesia, o alargamento do cemitério; o abastecimento de água a grande parte da freguesia; o arranjo envolvente à Igreja Paroquial de Vale de Bouro; o arranjo envolvente da Capela de Nespereira; a construção do Polidesportivo e a inauguração da sede da Junta de Freguesia.

Quais as dificuldades que sente enquanto Presidente de Junta?

– As dificuldades prendem-se essencialmente com o orçamento reduzido que temos. Gostaríamos de ajudar ainda mais a nossa população, essencialmente

a mais carenciada e a mais idosa.

Quais são as obras mais necessárias na freguesia?

– Atualmente era o abastecimento de água em Nespereira e o próprio saneamento básico na freguesia. No que diz respeito aos caminhos públicos, era urgente abrir uma ligação da rua das Ramadas à rua do Requeixo. Também era necessária a abertura da rua das Veigas com ligação à freguesia vizinha de Gagos.

O que pensa do futuro da sua freguesia?

–O próximo executivo não terá uma tarefa fácil. O orçamento da Junta de Freguesia não permite grandes obras, no entanto a Câmara Municipal vai

ajudando sempre que solicitamos… e grande parte dos caminhos da freguesia já está asfaltada.

Quer deixar uma mensagem aos habi-tantes de Vale de Bouro?

– Enquanto exerci as funções de Presidente da Junta de Vale de Bouro, fiz o melhor que pude e sabia, sem discriminar ninguém. Espero que quem me substituir, nas próximas eleições, faça um bom trabalho em prol da população.

Estando a terminar o meu último mandato quero deixar uma mensagem de esperança para o futuro e agradecer à população toda a confiança depositada nos últimos vinte anos da minha liderança nos destinos de Vale de Bouro.

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UMA RONDA PELAS FREGUESIASIV VALE DE BOURO

Nicho de N. S. Fátima Casa da ResidênciaPolidesportivo no lugar das Faias

Alminhas da RaposeiraBrasão da Casa do Melhorado

Casa brasonada de Surribas

Casa brasonada do Melhorado

Escola Primária de Vale de Bouro

Fontenário e o Brasão da Casa da Ribeira

Cruzeiro de Vale de BouroInterior da Igreja Paroquial

Cruzeiro de Nespereira

Casa brasonada do Outeiro

Capela de Nossa Senhora do Amparo, em Nespereira

Casa senhorial do Reguengo

Escola Primária de Nespereira

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O POVO DE BASTO 1528-6-2014

por Sónia Pereira Teixeira (*)

(*) Licenciada em Professores do Ensino Básico, Variante: Português, História e Ciências Sociais

UM OLHAR SOBRE A EDUCAÇÃO:

O fim do ciclo da mochila às costas; apanhar o autocarro; copiar a matéria do quadro para o caderno diário; almoçar na cantina da escola; fazer os TPC´s… em breve mudará para muitos estudantes. Pois brevemente farão as suas escolhas para ingressarem ao Ensino Superior; esta mudança do ensino secundário para o ensino superior é das mais aguardadas e importantes, do percurso escolar, tanto para o estudante como para a sua família e amigos.

Socialmente este é o marco de transição entre o fim da escolaridade e a aquisição das/do ferramentas/curso para o mercado de trabalho; assim, entra-se jovem dependente no ensino superior, e perspetiva-se a saída de um “jovem adulto” autónomo.

Esta mudança dos jovens, do secundário para o ensino superior, geralmente é acompanhada com apreensão e ansiedade; pois durante o período de candidatura até afixação dos resultados, ficam na incerteza se conseguiram entrar no curso e na universidade/politécnico que desejaram. Depois de ingressarem no ensino superior, os estudantes são contagiados com uma alegria esfusiante, que (muitas vezes) perdura todo o ano letivo; e vivem na crença de conseguirem sucesso académico sem grande esforço. Porém, o insucesso não tarda a chegar e vem acompanhado das “clássicas desculpas” de adaptação à instituição,

da Escola Secundária para o Ensino Superior!

e muitas vezes à “nova” cidade.

Não é mentira que a mudança do ensino secundário, para o ensino superior é estrondosa; pois nesse momento os doze anos da vida do estudante são confrontados por uma nova realidade académica, à qual tem de se habituar, preferencialmente num curto período de tempo.

Há mudanças significativas designadamente: a relação pedagógica, entre professor e aluno; a forma de avaliação já não são as duas fichas de avaliação por período, dependendo da instituição, a avaliação é feita por frequência (uma em cada semestre) ou por exame (no final do ano letivo). As frequências/exames são marcadas em datas muito próximas, muitas vezes em simultâneo com apresentação de trabalhos. A informação a estudar num curto período de tempo é muito superior à do secundário, logo é prudente um estudo contínuo.

Durante doze anos, os pais tiveram a preocupação, no final do mês de agosto de encomendar os manuais escolares, no ensino superior estes são substituídos por uma lista de bibliográfica para cada cadeira. Assim, os estudantes deixam de ter um manual por disciplina e passam a fotocopiar uma série de sebentas. A forma como a informação chega até ao estudante apresenta-se muito diferente da habitual, ou seja, a informação a estudar agora não está

resumida nem “esmiuçada”; logo, terá de ser o estudante a destrinçar o essencial do acessório.

Se no ensino secundário, o professor tinha a preocupação de saber se o estudante estava, ou não, acompanhar a matéria, no ensino superior, apesar de existir um horário de atendimento, para esclarecimentos, o professor, do ensino superior, não se certifica se o estudante está, ou não, acompanhar a matéria exposta.

A leccionação das matérias, no ensino superior, é feita a um ritmo muito mais acelerado; muitas vezes é difícil ter um momento de reflexão sobre o que está a ser transmitido, daí assistirmos frequentemente à desistência das aulas, por desânimo, argumentando que “não acompanham o comboio”, porém esta atitude irá dificultar muito mais a aprendizagem.

Como verificou, ou está a recordar-se, os nossos estudantes, do ensino superior, vivem num ambiente em que funciona em simultâneo várias disciplinas, num espaço onde existem várias licenciaturas e mestrados; todos ambicionam bons resultados académicos, e a competitividade faz-se sentir desde o primeiro dia de aulas, por uns, e só mais tarde, por outros que se apercebem da célebre expressão “isto é uma selva”. Os estudantes do primeiro ano, ou academicamente designados “caloiros”, para frequentarem o ensino superior tiveram, a grande maioria, de sair de casa (alugando quartos ou residindo em residências), viram-se confrontados por um conjunto de situações até então desconhecidas, nomeadamente: a sensação de solidão (no meio de tanta gente), a falta do conforto da casa dos pais, a saudade da família e dos amigos, e a incerteza de “sobrevivência” no meio académico; de referir os alunos que vêm das ilhas

e do estrangeiro, em que a adaptação torna-se ainda mais difícil. Acredito que os estudantes que consigam um bom processo de integração, desde o início, estarão mais protegidos contra o insucesso escolar, e a desmotivação pelos estudos; deste modo, é menos provável que um estudante bem integrado abandone o ensino superior.

A boa adaptação, no mundo académico, está ao alcance do estudante e depende dele; assim deve tentar fazer amigos rapidamente, formar um grupo de trabalho que resulte e, evidentemente, manter o grupo de amigos do secundário, no entanto, não deve estar sempre ansioso para ir a casa estar com os “velhos amigos”. A prática de uma atividade física diária também ajuda na integração e socialização no novo “habitat”. Recomendo a estimulação intelectual, (que preenche as “horas mortas” e adquire-se conhecimento) para tal os estudantes (e não só) devem ler, assistir a documentários na área da divulgação científica, participar em conferências (dentro e fora da instituição) …

O estudante precisa, desde cedo, organizar-se no sentido de procurar o equilíbrio entre o estudo e as atividades extra-curriculares; à partida, a organização da agenda de estudo individual já está organizada desde o secundário, mas se precisar de ajustes não deve hesitar, nomeadamente nos hábitos de estudo, gestão do tempo, realização das tarefas nas datas previstas, tirar apontamentos, pesquisa autodidática e método de estudo mais vantajoso...

Se vai ingressar no ensino superior, lembre-se que o silêncio sobre as dificuldades pessoais é a única opção que faz parte do problema, e não da solução!

- António Ilídio Machado, Unipessoal, Lda.

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Page 20: O povo de basto 28junho14www

O POVO DE BASTO 28-6-2014O POVO DE BASTO16

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No âmbito do plano de atividades do Celorico+ social a equipa de trabalho, multidisciplinar, deslocou-se à EB2,3/S de Celorico de Basto, no dia 20 de maio, com o intuito de facultar conhecimento sobre o ensino superior e o mercado de trabalho.

Dentro do contexto referido os técnicos apresentaram a formação pessoal como elucidativa no que compete à inserção no novo ciclo de estudos e posteriormente no mercado de trabalho. Partiram da vertente vocacional como fator relevante no que compete à formação. Tendo em conta a conjuntura económica salientaram a necessidade de terem de ser empreendedores passando pelas duas fases fulcrais “planear e realizar”. Por fim destacaram a necessidade de seguir para uma profissão que os “seduza” e os motive para a concretização com brio e dedicação, no sentido do sucesso profissional.

A Subdiretora do Agrupamento de Escolas, Maria José Carvalho, deu início à sessão e enalteceu a ação referindo que “a escola preocupa-se com os alunos

enquanto estão integrados no contexto escolar, mas também na sua orientação para o pós-ensino secundário. Esta parceria com a Câmara Municipal e com este projeto CLDS+ vai no sentido de proporcionar aos alunos mais uma oferta de recurso para planeamento da sua vida, quer ela passe pela continuidade dos estudos para a Universidade quer para a vida ativa com a inserção no mercado de trabalho”.

Helena Martinho Costa, coordenadora dos Serviços Sociais e de Saúde, da Câmara Municipal, entidade promotora do projeto, foi perentória na sua alocação ao destacar a necessidade de uma escolha adequada e de acordo com o gosto para o sucesso profissional. “Nem sempre é fácil escolher por uma profissão, e muitas vezes sentimo-nos inclinados para algo que na realidade não irá corresponder às nossas espectativas, devemos seguir a nossa vocação juntando-a às nossas competências e capacidades. O lema, neste contexto, incide na capacidade de dar a volta e

se não conseguirmos fazer o que gostamos, devemos ter a capacidade de aprender a gostar do que fazemos” salientou. Por outro lado, “as parcerias neste trabalho são fundamentais quando se pretende trabalhar questões tão difíceis como a formação e a orientação vocacional, por isso esta parceria com o Agrupamento de Escolas de Celorico de Basto está a resultar não só neste trabalho com os jovens mas também com as crianças, nomeadamente, nas ações que estão a decorrer no Centro escolar da Mota”.

Manuel Maria Afonso, Coordenador do CLDS+ “Celorico mais social”, fez uma abordagem genérica dos objetivos do projeto com ênfase para a ação desenvolvida. “A nossa missão é orientar os jovens para o mercado de trabalho, pegar nas competências, na vocação e nas oportunidades de cada um e estabelecer um fio condutor e orientador nesta fase da sua vida. Escolher um curso, estabelecer-se por conta própria ou até mesmo mais formação numa área que complemente a que já têm são

Contrato Local de Desenvolvimento Social – Celorico + social esclarece alunos do agrupamento de Escolas de Celorico de Basto

No âmbito do plano de atividades do Celorico+social a equipa de trabalho, multidisciplinar, deslocou-se à EB2,3/S de Celorico de Basto, no dia 20 de maio, com o intuito de facultar conhecimento sobre o ensino superior e o mercado de trabalho.

alguns pontos a trabalhar com esta população jovem”, referiu.

Os visados, alunos do 12º ano, ouviram atentamente os técnicos que dinamizaram a ação. No final, foi

disponibilizado um panfleto com algumas técnicas para um futuro de sucesso e informação pertinente para orientação e apoio junto dos alunos nos serviços do CLDS+.

CARTÓRIO NOTARIAL DE

CELORICO DE BASTO

EXTRACTO DE PUBLICAÇÃO

A cargo da NotáriaADELAIDE MONTERROSO FREIXO

“O POVO DE BASTO”, N.º 320, DE 28 DE JUNHO/2014

CERTIFICO, para efeitos de publicação, que neste Cartório e no livro de “Escrituras Diversas” número cinquenta e seis - A, desde folhas cinquenta e quatro e seguintes, foi lavrada em dezassete de Abril de dois mil e catorze, uma escritura de Justificação, tendo nela outorgado como justificante:

SERAFIM DA COSTA PEREIRA, C.F. n° 156 835 215, e mulher IDALINA DE MAGALHÃES, C.F. n° 156 835 207, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais da freguesia de Gagos, e residentes na Rua do Fontanário, n° 190, Rebordões, da união de freguesias de Caçarilhe e Infesta, deste concelho.

MAIS CERTIFICO, por extracto que os justificantes declararam o seguinte:

Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do seguinte prédio urbano, sito no lugar de Rebordões, Infesta, da União de freguesias de Caçarilhe e Infesta, deste concelho:

Prédio urbano, composto de casa de r/c e 1° andar, destinada a habitação, com a superfície coberta de trinta e cinco metros quadrados e a superfície descoberta de dezassete metros quadrados, o que perfaz a área total de cinquenta e dois metros quadrados, a confrontar de norte e nascente com herdeiros de Fernando Meireles Teixeira, sul com Serafim Carvalho, e de poente com caminho, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 501, que provém do artigo urbano 262, da extinta freguesia de Infesta, com o valor patrimonial e atribuído de €9 300,00.

Que adquiriram o referido prédio em dia mês que não sabem precisar do ano de mil novecentos e setenta, por doação meramente verbal de José Cerqueira e mulher Engrácia da Conceição, residentes que foram em Carcavelos, Infesta, Celorico de Basto.

Não tendo sido porém titulada esta aquisição, e por isso não dispõem de título formal que lhes permita fazer prova do direito de propriedade plena.

Que, não obstante eles primeiros outorgantes, desde então, sempre estiveram e se mantém na posse e fruição do aludido prédio, possuindo-o assim em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades por ele proporcionadas, nomeadamente conservando-o e habitando-o, bem como pagando a respectiva contribuição autárquica, com ânimo de quem exercita direito próprio, posse essa sem qualquer violência nem oposição de quem quer que seja, ininterruptamente e à vista e com o conhecimento de toda a gente.

Que, dadas as enunciadas características de tal posse pacífica, contínua e pública, exercida desde o referido ano de mil novecentos e setenta, adquiriram o aludido prédio por usucapião, título esse que por sua natureza não é susceptível de ser comprovado pelos meios normais, direito este que justificam pela presente escritura, para fins de registo predial.

ESTÁ CONFORME

Cartório Notarial de Celorico de Basto, 17 de Abril de 2014

A Colaboradora da Notária,

a) Maria Leite da Costa, 366/12

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O POVO DE BASTO 1728-6-2014

Inaugurada ETAR do Tâmega / Ponte da BaíaAs freguesias de Agilde, Borba da Montanha, Carvalho e Fervença, do

concelho de Celorico de Basto, vão ser servidas por esta ETAR

Jorge Moreira da Silva, Ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia, e o Presidente da Câmara Municipal de Amarante, José Luís Gaspar, inauguraram, a 3 de junho, a ETAR do Tâmega/Ponte da Baia, em Vila Caiz.

Com entrada em funcionamento a 2 abril de 2014, a Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) do Tâmega/ Ponte da Baia, implantada na freguesia de Vila Caiz, no município de Amarante, é um dos muitos

investimentos que a empresa Águas do Noroeste, S.A. desenvolveu, em parceria com o município de Amarante, para solucionar, definitivamente, os problemas existentes no saneamento de águas residuais.

Com um investimento que ronda os nove milhões de euros, esta infraestrutura de tratamento de águas residuais está dimensionada para servir, no ano horizonte de 2033, uma população de cerca de 45.127 mil habitantes-equivalentes e terá capacidade para tratar um

caudal médio total de cerca de 6.834m3/ dia de efluentes. Ao investimento referido, correspondente à construção da ETAR do Tâmega/ Ponte da Baia, deverá ainda adicionar-se o investimento de 3,5 milhões de euros, correspondente ao sistema intercetor e a três estações elevatórias, já instaladas e em funcionamento, entre a ETAR de S. Gonçalo, entretanto desativada, e a nova ETAR do Tâmega/ Ponte da Baia.

O subsistema do Tâmega/ Ponte da Baia, constituído

pela ETAR do Tâmega/ Ponte da Baia e pelos intercetores e estações elevatórias que lhe estão associados, servirá a população residente nas freguesias de Cepelos, Vila Garcia, Vila Chã do Marão, Vila Caiz, Telões, Amarante (São Gonçalo), Figueiró (Santiago), Salvador do Monte, Padronelo, Mancelos, Madalena, Lufrei, Louredo, Gatão, Fridão, Freixo de Cima, Freixo de Baixo, Fregim, Chapa, Cepelos e Aboim do concelho de Amarante, das freguesias de Agilde, Borba da Montanha, Carvalho e Fervença do concelho de Celorico de Basto e das freguesias de Borba do Godim, Caramos, Moure, Pinheiro e Macieira da Lixa do concelho de Felgueiras.

Este subsistema de drenagem e tratamento de águas residuais compreende essencialmente as bacias hidrográficas do rio Tâmega, da ribeira da Stª Natália, que se estende ao concelho de Celorico de Basto, e da ribeira da Borba, que se estende até ao concelho de Felgueiras.

Em complemento à ETAR do Tâmega/ Ponte da Baia, que agora inicia o respetivo funcionamento, o sistema intercetor integrado neste subsistema será constituído por um conjunto de intercetores gravíticos e por quatro troços elevatórios, com

escoamento em pressão. Uma parte significativa dos troços gravíticos está já construída e em funcionamento, bem como três dos sistemas elevatórios que o integram.

Com a entrada em funcionamento da ETAR do Tâmega/ Ponte da Baia, procedeu-se já à desativação da ETAR de S. Gonçalo, que anteriormente servia a zona urbana da sede do município de Amarante, a qual se encontrava já com a sua capacidade de tratamento ultrapassada possuindo ainda um processo de tratamento obsoleto face às atuais exigências ambientais. O início de atividade da ETAR do Tâmega/ Ponte da Baia permitirá ainda desativar pequenas unidades compactas de tratamento e fossas sépticas existentes na área de influência deste subsistema.

Todas as infraestruturas integradas nesta frente de drenagem estão candidatadas ao Programa Operacional Temático Valorização do Território, no âmbito do QREN.

Reafirma-se, assim, a importância do trabalho da Águas do Noroeste e dos Municípios acima referidos, para a qualidade de vida das populações e para a proteção dos recursos hídricos incluídos na bacia hidrográfica do rio Tâmega.

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ELEIÇÕES PARA O PARLAMENTO EUROPEUCONCELHO DE MONDIM DE BASTO

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Page 22: O povo de basto 28junho14www

O POVO DE BASTO 28-2-2014O POVO DE BASTO18

O polidesportivo de Arnoia foi o recinto escolhido para a Super Taça de Futsal da AFCB, num jogo bem disputado com o Gandarela Team a vencer o jogo por 8 bolas a 2. Apesar do resultado, o jogo mostrou-se atrativo para os adeptos de ambas as equipas que vibravam a cada lance.

Este espetáculo de futsal foi ainda abrilhantado pela presença do ex-jogador de futebol, Cândido Costa, que jogou na Seleção Nacional, e em vários clubes de futebol com palmarés, com destaque para o FC do Porto.

O presidente da Câmara Municipal de Celorico de Basto, Joaquim Mota e Silva, salientou a importância

deste evento desportivo na promoção de um concelho que dá enfase à prática desportiva nas diferentes modalidades. “ Temos 12 polidesportivos espalhas pelo concelho que servem para a prática de diferentes modalidades desportivas e que ganham maior vida durante os meses em que decorre esta competição. Independentemente dos resultados salienta-se a vontade da população para a prática desportiva e, ao mesmo tempo, é um motivo para fazer circular a população pelo concelho, permitindo um maior conhecimento do mesmo, quer a residentes quer a quem vem de fora”,

Gandarela Team vence Super Taça de Futsal da AFCB

A emoção voltou aos polidesportivos de Celorico de Basto com as

Ligas de Futsal. O arranque oficial decorreu no passado dia 18 de

junho, no polidesportivo de Arnoia, com a Super Taça de Futsal da

AFCB disputada entre o Gandarela Team e a A. C. R. Fervença. salientou.

Terminado o jogo procedeu-se à entrega da taça de campeões da Super Taça de Futsal da AFCB à equipa vencedora e à entrega de medalhas para todos os jogadores de ambas as equipas e para a equipa de arbitragem. Estas funções estiveram a cargo do Vereador do Desporto e Cultura da Câmara Municipal de Celorico de Basto, Fernando Peixoto, do presidente da Junta de Freguesia de Arnoia, Paulo Mota, do presidente da Junta de Freguesia de Fervença, Manuel Magalhães, e do presidente de Junta de Freguesia de Basto S. Clemente, Daniel Meireles.

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Page 23: O povo de basto 28junho14www

As Marchas Populares decorreram no passado dia 8 de junho, no gimnodesportivo da EB2,3/S de Celorico de Basto e contaram com cerca de 600 participantes entre idosos, pessoas portadoras de deficiências, e técnicos.

“É salutar ver este empenho, esta alegria, esta disposição que torna este momento cultural tão gratificante. Os nossos idosos são os protagonistas desta festa, repleta de animação e cor, e definitivamente uma excelente iniciativa integrada no cartaz cultural do concelho. É bom ver esta moldura humana que hoje se associou a esta grande festa”, disse o edil celoricense, Joaquim Mota e Silva, presente na iniciativa.

Nesta edição, e sempre a inovar, os idosos, animadores, professores de música e

Marchas Populares foram destaque em Celorico de Basto

professores de educação física, criaram a letra e a música apresentada nas marchas. A letra continha quadras que identificavam cada grupo e a terra de onde provinham. Depois de criarem a letra, em uníssono, e em espaço adequado, com as condições sonoras desejadas, cantaram a música que dançaram durante as marchas.

Helena Martinho, Coor-denadora da Ação Social e Saúde, destacou o empenho de todos, técnicos e idosos, para que esta ação fosse uma realidade. “Os nossos técnicos estão completamente compenetrados neste pro-grama e dão o máximo para que tudo corra em conformidade sempre em uníssono com os idosos que se mostram cada vez mais perfecionistas e dedicados às atividades

imprimidas pelo programa”, salientou.

Recordar que passaram 17 marchas pelo recinto a referir pela ordem de atuação a marcha de Fervença, a marcha de Codessoso, a marcha de Carvalho, Infesta e Basto Sta. Tecla, a marcha de Rego e Caçarilhe, a marcha de Gagos e Ourilhe, a marcha de Agilde, a marcha de Veade e Corgo, a marcha de Ribas, a marcha de Moreira do Castelo, a marcha de Nespereira e Basto S. Clemente, a marcha de Britelo e Molares, a marcha de Canedo de Basto, a marcha de Borba da Montanha, a marcha de Arnoia, a marcha de Gémeos e Vale de Bouro, a marcha de Cerdeira e Vacaria e por fim a marcha dos animadores, professores, CLDS e técnicos da Câmara Amiga.

Uma das iniciativas mais marcantes para os idosos do programa Celorico a Mexer, que envolve idosos de todo o concelho.

Decorreu no sábado, 17 de Maio uma homenagem ao ex-

diretor do Agrupamento de Escolas de Celorico de Basto, Prof.

Marcelino Mota, pelo seu trabalho, 30 anos, à frente da direção

do Agrupamento. Como tal, toda a comunidade Escolar organizou

uma série de iniciativas de homenagem com destaque para a missa

de “Ação de Graças”, presidida pelo padre António Gonçalves,

Carlos Macedo, Francisco Medeiros e Parcidio Rodrigues, com

ênfase para a participação de professores e funcionários nas

diferentes cerimónias ao longo da eucaristia. As cerimónias

culminaram num almoço convívio com a presença da comunidade

escolar e diferentes individualidades do concelho.

Na ocasião foi-lhe oferecido um livro sobre a sua vida que

retrata todo o seu percurso a nível pessoal, profissional, político

e social.

O presidente da Câmara, Joaquim Mota e Silva salientou a

importância desta homenagem como forma de agradecimento

pelo trabalho desenvolvido à frente do Agrupamento de

Escolas. “Trata-se de uma iniciativa de louvar, face ao trabalho

desenvolvido pelo prof. Mota, à frente do agrupamento. De

facto, gerir uma instituição desta envergadura não é fácil e o prof.

Marcelino Mota fê-lo com distinção,”

Deixou a promessa de propor a atribuição da medalha de ouro

do Município ao Prof. Marcelino Mota.

Homenagem ao Prof. Marcelino Mota

O POVO DE BASTO 1928-6-2014

Page 24: O povo de basto 28junho14www

O POVO DE BASTO 28-6-2014O POVO DE BASTO 20

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Joaquim de Carvalho (*)

“Com raça ou sem graça”,

lá estaremos! Assim no-

lo confirmou a entusiasta

organização do evento mas

desta vez irmanando as serras

de barroso dignificando o

norte de Portugal.

É assim mesmo porque é

grão a grão que enche a galinha

ao papo. Porém esta passagem

por barroso bem merece o

itinerário convenientemente

estudado como sendo uma

mais valia para Portugal,

devendo integrar, quanto

possível, fragmentos históricos

e patrimoniais dando assim a

conhecer ao mundo factores

de relevo que permanecem

ocultos.

Estamos a fazer referência

à nossa Serra do Larouco, aos

Píncaros de Alturas conhecidos

por “cornos de barroso”, a

Ponte da Misarela e muitas

outras particularidades as

destacar, que merecem o

esmero de um ilustre filho

dessa terra Barroso da Fonte

Sem tentarmos, erra-

damente, confundir um roteiro

turístico com um itinerário a

percorrer, como sendo a Volta

a Portugal, podemos mesmo

assim, dentro do possível

juntar o útil ao agradável,

como sendo a demonstração

de coragem e determinação

em defesa de tudo o quanto

pode ser útil e rentável para o

combate à DONA CRISE, a qual

uns tantos geraram mas que

agora todos pagamos.

Neste sentido da nossa

parte cá estaremos ao dispor

para desafiar os incrédulos

os que não acreditando na

recuperação do paÍs tentam

por isso quanto podem, inda

que seja a custa de habilidades

criminosas, como tantas vezes

se confirma.

Mesmo assim, perante

toda esta desgraça é Portugal

que devemos defender, como

sendo o nosso hoje e o nosso

amanhã. Livre de aventuras que

começam, assustadoramente,

que começa a falhar a nível

global. Porque a ganância

ultrapassa a competência da

pobre humanidade. Porque

esta é a verdade daqui

saudamos os organizadores

de mais esta Volta a Portugal

em bicicleta, dignificando

este RINCÃO SAGRADO, que

felizmente continua a ter quem

aposte na sua defesa à luz da

fé e da verdade, porque a razão

assim o impõe.

Parabéns!

EIS MAIS UMA VEZ A SENHORA DA GRAÇA NA VOLTA A PORTUGAL

(*) Colaborador

OS 500 ANOS DA ATRIBUIÇÃO DO FORAL POR D. MANUEL I COMEMORADOS EM ATEI

Na tarde de Domingo, 1 de Junho, Atei esteve em festa para comemorar os 500 anos da atribuição do foral manuelino.

A população vestida a rigor recebeu o “rei D. Manuel I e a rainha D. Leonor” na sede da Junta de Freguesia.

Várias intervenções preten-deram esclarecer os presentes do significado dos forais

novos de D. Manuel I, para a população do então concelho de Atei, nomeadamente enumerando quais eram os tributos que eram pagos pelo exercício de diversas actividades

Uma exposição sobre os forais esteve patente na Junta de freguesia e mereceu a curiosidade tanto de locais como de forasteiros.

Procedeu-se depois ao descerramento dum pequeno monumento em granito a assinalar o acontecimento.

A gastronomia não foi esquecida com várias tendas a servir a carne barrosã e vários petiscos e doçaria, onde não faltou o vinho verde engarrafado de Atei, que mereceu um rótulo especial para este acontecimento.

Page 25: O povo de basto 28junho14www

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O POVO DE BASTO 2128-6-2014

Nasceu no lugar de Bobal, freguesia de Bilhó, concelho de Mondim de Basto, em 30 de Janeiro de 1932. É um autodidata sem complexos de qualquer espécie, integrando-se perfeitamente em qualquer ambiente cerimonioso, festa popular ou mera convivência. Ao longo dos 82 anos que leva de vida, dando continuidade ao ruralismo de que proveio, nem por isso se isolou no seu Bobal de Bilhó, na encosta do Alvão, sítio dantesco, de onde se vislumbram o Monte Farinha, as Fisgas de Ermelo e o Marão. Inconformado com o rigor dos invernos e com o isolamento geográfico, depois «ter conciliado o bornal, a moca e as cabras, com a escola, da qual saiu com a terceira classe, a conselho de um tio que morava em Ribeira de Pena, foi para Vila Pouca de Aguiar aprender o ofício de alfaiate. A partir dos 15 anos passou a dedicar-se ao banjolim, à viola e ao violão». Com essa tendência e gosto, mais o entusiasmo da juventude, com outros jovens do seu tempo, fundou a «Tuna de Bobal». Em 1963, com a influência de pessoas da vizinha freguesia de Ermelo, de seu irmão padre e do pároco, José Ferreira Real, dão o pontapé para a criação da Casa do Povo, sendo Joaquim de Carvalho designado como que o encarregado geral. A sua força de vontade e o desejo de expandir Bobal até ao centro do mundo, fez das funções de supervisão dessa Comunidade, o motor de arranque para grandes voos. Passou a colaborar na imprensa local e regional, onde falava dos seus projetos.

E assim liderou, em toda a sua trajetória de vida, o progresso local. Criou o

Joaquim de Carvalho um Transmontano do tamanho do Marão

Rancho Folclórico. Juntamente com a Tuna operacionalizou a animação que se estendeu à periferia e aos concelhos vizinhos. Enquanto colabo-rador de vários jornais da região foi um persistente mensageiro das necessidades daquela zona montanhosa e menos propensa para a fixação de pessoas e de desenvolvimento industrial. Conseguiu, com esse combate acessos que nunca haviam existido, segurança social, eletrificação, tudo o que era básico e de interesse público. Foi autarca, foi representante na Assembleia Municipal e, utilizando sempre, em deslocações, os transportes públicos ou familiares, por sua conta e risco, uma presença viva e ativa desde que estivessem em causa os interesses da comunidade. Este é o protótipo de Transmontano que move montanhas, fazendo das tripas coração. Dedicou-

se às causas públicas, mais do que a si próprio. Foi solidário, altruísta, tolerante, empenhado, humilde, bom chefe de família, incapaz de faltar aos seus compromissos, pontual, bairrista, um ser humano que a si se fez e pelos outros trabalhou, sem que o erário público, alguma vez, fosse lesado.

Na cidade de Vila Real, em Mondim de Basto, em atos públicos, em festas, em romarias, em atos religiosos da sua área de convivência, com chapéu preto, baixo, de corpo franzino, de nariz atento, de olhos bem abertos e ouvidos em escuta ao que de interesse público possa escutar; com pasta debaixo do braço, cheia de recortes para oferecer aos amigos, aí o temos. É sempre o primeiro a chegar, mesmo que tenha de levantar-se às quatro da madrugada, alugar um táxi, ou na primeira camioneta. Não há muitos como ele. Por

por Barroso da Fonte

isso o trago a esta crónica para perguntar aos políticos se alguma vez se lembraram dele, imitando-o nas causas públicas, seguindo-o nos bons exemplos de trabalho, de honestidade e de persistência. E já agora:

- quando se lembram de perpetuar esse exemplo num dos muitos caminhos, vias municipais, ou outras serviços públicos que, à sua maneira de ser e de estar, se ficaram a dever?

Joaquim Carvalho com a medalha de Mérito Municipal de Mondim de Basto

CARTÓRIO NOTARIAL DE

MONDIM DE BASTO

EXTRACTO

A cargo da Notária em substituiçãoADELAIDE MONTERROSO FREIXO

“O POVO DE BASTO”, N.º 320, DE 28 DE JUNHO/2014

Elisabete Gomes, por delegação da Notária em substituição, Adelaide Monterroso Freixo, com Cartório sito na Avenida da Igreja, n.° 11, r/c, do con-celho de Mondim de Basto, CERTIFICO narrativamente, para efeitos de pu-blicação, que por escritura de justificação notarial lavrada no dia vinte e oito de Maio de dois mil e catorze, neste Cartório, de fls. noventa e quatro a fls. noventa e cinco - verso, do livro de notas para escrituras diversas n.° VINTE E DOIS - A, MARIA DE FÁTIMA ALVES DA COSTA, C. F. n.° 196 607 060, e marido, MANUEL ALVES DA COSTA, C. F. n° 196 607 078, casados sob o regime da co-munhão de adquiridos, naturais, ela do Brasil, ele da freguesia de Santiago de Ribeira de Alhariz, concelho de Valpaços, residentes na Av. Tâmega, n.° 105, freguesia de Santa Cruz/Trindade, concelho de Chaves, declararam que com exclusão de outrém e por dele ter posse em nome próprio, pública, pacífica, contínua e por tempo bastante para, mesmo não documentada, o haver adquirido como efectivamente adquiriram, por usucapião, são donos e le-gítimos possuidores do seguinte prédio rústico, sito no lugar de Cavernelhe, freguesias do Bilhó, concelho de Mondim de Basto, e não descrito na Conser-vatória do Registo Predial de Mondim de Basto:

Prédio rústico, denominado “GROBA E TRÁS DO OUTEIRO”, composto de mato, pastagem e sobreiros, com a área de sessenta e quatro mil metros quadrados, a confrontar de norte com rio Cabrão, sul com Joaquim Alves da Costa, nascente com Casimiro Carvalho e de poente com José Martins, inscri-to na respectiva matriz, em nome da justificante mulher, sob o artigo 2364, com o valor patrimonial e atribuído de cento e quarenta euros e setenta e três cêntimos.

Que a primeira outorgante mulher adquiriu, o dito prédio, em dia e mês que não sabe precisar do ano de mil novecentos e oitenta e três, por doação meramente verbal, dos seus pais, Guilhermina Gomes e José Joaquim Alves, residentes que foram no Brasil, não tendo sido celebrada escritura pública, motivo pelo qual os justificantes não são detentores de qualquer documento formal que legitime o seu domínio sobre o mesmo prédio. Que desde aque-la data, estão efectivamente na sua posse e fruição, possuindo-o em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades do prédio, fazendo-o de boa fé, pacificamente, por forma continuada e ininterrupta, à vista de toda a gente e sem oposição de quem quer que seja, agindo sempre de forma cor-respondente ao exercício do direito de propriedade e por todos sendo repu-tados como seus proprietários. Assim e por este meio, são avisados quaisquer interessados para impugnar em Juízo, durante o prazo de trinta dias, a contar da publicação deste extracto, o direito justificado, nos termos do disposto no n° 1 do art. 101 do Código do Notariado.

ESTÁ CONFORME O ORIGINAL.Cartório Notarial de Mondim de Basto, em vinte e nove de Maio de 2014.

A Colaboradora da Notória em substituição,a) Elisabete Gomes, n.° 366/13

(Autorizada nos termos do art.° 8.° do Estatuto do Notariado e em conformidade

com o disposto na portaria regulamentar, artigo 2.°, alínea b)

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O POVO DE BASTO 28-6-2014O POVO DE BASTO22

Decorreu no passado dia 16 de maio, a final municipal de Mondim de Basto do Concurso de Ideias promovido pelo projeto IN.AVE.

Participaram no concurso “Escolas Empreendedoras IN.AVE” sete projetos elaborados pelos alunos do ensino secundário e profissional da Escola EB 2,3/S de Mondim de Basto, representativos de áreas como saúde e bem-estar, gastronomia, multimédia,

apoio à terceira idade, cosmética e acessórios.

Este concurso tem como finalidade fomentar o empreendedorismo e criatividade dos jovens e envolve cerca de dois mil alunos dos concelhos que integram a CIM do Ave (Fafe, Vila Nova de Famalicão, Guimarães, Vizela, Póvoa de Lanhoso, Vieira do Minho, Cabeceiras de Basto e Mondim de Basto).

O projeto “Queijo Curado Mondim” foi o vencedor desta

“Queijo Curado Mondim” na final do concurso Escolas Empreendedoras

IN.AVE

final municipal de Mondim de Basto e representou o concelho na final intermunicipal, que decorreu em Guimarães.

Para o Presidente da autarquia, Humberto Cerqueira, que esteve presente na abertura do concurso, este tipo de projetos é importante para incentivar os jovens a participarem ativamente na vida económica e social do seu concelho, proporcionando-lhes uma primeira experiência profissional.

O Município de Mondim de Basto viu recentemente aprovado, pelo Programa Operacional Regional Norte (ON2), um projeto para “Capacitação Institucional e Promoção Turística do Concelho”.

Trata-se de um projeto orçado em 119.633,49€ e comparticipado em 85% pelo QREN, que tem como principal objetivo afirmar o concelho no sector do turismo, promovendo-o e capacitando-o enquanto entidade estratega, inovadora e impulsionadora do desenvolvimento local.

A operação agora aprovada abrange cinco grandes ações e inclui um Estudo de Estratégias de Desenvolvimento de Turismo Ativo e de Natureza; um Plano de Comunicação Turístico, que prevê a renovação da identidade visual do Posto de Turismo; faz ainda parte deste projeto a Criação de um Sítio Turístico e a Renovação do Sítio Institucional; a Inovação Organizacional e a Elaboração de um Roteiro Turístico que disponibilizará ao visitante a oferta do concelho ao nível do património natural, cultural e gastronómico.

Para o Presidente da Câmara, Humberto Cerqueira, esta candidatura agora aprovada é mais um ponto importante para a promoção turística do território. A autarquia quer valorizar o rico património natural do concelho, criando riqueza e dinamismo social.

Recorde-se que ainda neste Quadro Comunitário a autarquia viu aprovada uma candidatura à Loja Interativa de Turismo, no valor de 170 000 € e está em fase de conclusão a obra “Casa Abrigo e Centro BTT de Mondim de Basto”, com um valor de 150 000 euros.

Estas três ações representam um investimento de perto de meio milhão de euros, na promoção e valorização turística do território.

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Realizou-se no passado dia 25 de junho, no Salão Nobre da Câmara Municipal de Lisboa, a apresentação da 76.ª Volta a Portugal Liberty Seguros.

O Presidente da Câmara, Humberto Cerqueira, juntou-se aos representantes das autarquias que patrocinam a Volta, ao Vice-Presidente da Câmara Municipal de Lisboa e ao Diretor da Prova, Joaquim Gomes, para conhecer os pormenores da maior prova

76.ª Volta a Portugal em bicicleta passa em Mondim, domingo 3 de agosto

velocipédica nacional.A competição que decorre

de 30 de julho a 10 de agosto tem já confirmada a participação de 16 equipas que constituem um pelotão de 140 homens. Entre o prólogo de Fafe e a chegada da 10.ª etapa a Lisboa, serão percorridos 1.613,4 km.

Mondim de Basto recebe, no primeiro domingo da 76.ª Volta a Portugal Liberty Seguros, a 4.ª etapa que liga

Boticas à mítica Senhora da Graça.

Nesta etapa os corredores percorrerão um total de 192,5 km. e entrarão no concelho de Mondim pela localidade de Anta, passando pelo Bobal, o Bilhó, Cavernelhe, descendo as Fisgas de Ermelo, para seguirem depois a Estrada Nacional 304, em direção à Vila de Mondim de Basto e finalizarem a etapa no Alto do Monte Farinha.

CARTÓRIO NOTARIAL DE

MONDIM DE BASTO

EXTRACTO

A cargo da Notária em substituiçãoADELAIDE MONTERROSO FREIXO

“O POVO DE BASTO”, N.º 320, DE 28 DE JUNHO/2014

Elisabete Gomes, por delegação da Notária em substituição, Adelaide Monterroso Freixo, com Cartório sito na Avenida da Igreja, n.° 11, r/c, do con-celho de Mondim de Basto, CERTIFICO narrativamente, para efeitos de publi-cação, que por escritura de justificação notarial lavrada no dia vinte e quatro de Junho de dois mil e catorze, neste Cartório, de fls. onze a fls. doze, do livro de notas para escrituras diversas n.° VINTE E TRÊS - A, ALDALEA ALVES, C. F. n.° 205 939 830, divorciada de Fernando Alves Meireles, com quem foi casada no regime da comunhão de adquiridos, natural do Brasil, residente na Avenida da Igreja, freguesia e concelho de Mondim de Basto, declarou que com exclusão de outrém e por dele ter posse em nome próprio, pública, pacífica, contínua e por tempo bastante para, mesmo não documentada, o haver adquirido como efectivamente adquiriu, por usucapião, é dona e legítima possuidora do se-guinte prédio rústico, sito no lugar de Vila Chã, freguesia de Vilar de Ferreiros, concelho de Mondim de Basto, e não descrito na Conservatória do Registo Predial de Mondim de Basto:

Prédio rústico, denominado “RIBEIRA”, a cultura arvense de regadio e se-queiro, videiras em cordão e em ramada, macieiras, cerejeiras, oliveiras, euca-liptal, mato, mata de carvalhos e dependência agrícola, com a área de trinta e nove mil e setenta metros quadrados, a confrontar de norte e nascente com caminho, sul com José Costa e Caminho e de poente com herdeiros de Antó-nio J. Costa e Junta de Freguesia, não descrito na Conservatória do Registo Predial deste concelho, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1961, com o valor patrimonial e atribuído de mil trezentos e setenta e quatro euros e quarenta e cinco cêntimos.

Que adquiriu, o dito prédio, em dia e mês que não sabe precisar do ano de mil novecentos e oitenta e quatro, por doação meramente verbal, de Augusto Alves e mulher Terezinha Ribeiro Alves, residentes no já citado lugar de Vila Chã, não tendo sido celebrada escritura pública, motivo pelo qual a justifican-te não é detentora de qualquer documento formal que legitime o seu domínio sobre o mesmo prédio.

Que desde aquela data, está efectivamente na sua posse e fruição, pos-suindo-o em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades do prédio, fazendo-o de boa fé, pacificamente, por forma continuada e ininter-rupta, à vista de toda a gente e sem oposição de quem quer que seja, agindo sempre de forma correspondente ao exercício do direito de propriedade e por todos sendo reputado como seu proprietário. Assim e por este meio, são avisados quaisquer interessados para impugnar em Juízo, durante o prazo de trinta dias, a contar da publicação deste extracto, o direito justificado, nos termos do disposto no n.° 1 do art. 101 do Código do Notariado.

ESTÁ CONFORME O ORIGINAL.Cartório Notarial de Mondim de Basto, em vinte e cinco de Junho de dois

mil e catorze.A Colaboradora da Notária em substituição,

a) Elisabete Gomes, 366/13(Autorizada nos termos do art.° 8.° do Estatuto do Notariado e em conformidade

com o disposto na portaria regulamentar, artigo 2.°, alínea b)

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O POVO DE BASTO 2328-6-2014

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O POVO DE BASTO 28-6-2014O POVO DE BASTO24

Mondim de Basto recebeu, na tarde do passado dia 10 de junho, a terceira edição dos Jogos Solidários em Futebol a favor dos Sem-abrigo.

Trata-se de uma iniciativa promovida pelo projeto Konta Komigo que contou com o apoio do Município e de inúmeros Mondinenses que se associaram a esta causa contribuindo, à entrada, com alimentos.

Participaram nestes jogos

Mondim de Basto recebeu III Jogos Solidários

solidários a Associação Pro-tetora da Criança de Valadares, os Bons Amigos de Celorico de Basto, as Velhas Guardas do Mondinense F. C. e do Amarante F. C.

Como forma de retribuir a generosidade do público presente, a organização do evento sorteou uma bola autografada pelos atletas do Futebol Clube do Porto.

O Presidente da Câmara, Humberto Cerqueira e a

Vereadora, Teresa Rabiço estiveram presentes no evento, associando-se a esta causa.

O resultado dos jogos eram o menos importante, mas a exibição das Velhas Guardas do Mondinense e do Amarante pôs muitos atletas a pensar na possibilidade de trocar o futebol de pavilhão pelo relvado sintético dos municipais. Esperamos que tenham coragem...

A equipa Os Bons Amigos de Celorico de Basto, com o Presidente da Câmara Humberto Cerqueira, a Vereadora Teresa Rabiço e o celoricense Álvaro Bastos do projeto Konta Komigo

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O POVO DE BASTO 2528-6-2014

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Peças de teatro, feira e cortejo quinhentistas, marcaram o primeiro fim-de-semana de Junho, que Mondim de Basto dedicou às comemorações dos 500 Anos dos Forais Manuelinos.

Na noite de sexta-feira, dia 6, o grupo dos jovens que compõem a formação do Teatro Amador Mondinense (TAM) apresentaram a peça “Um Romeu e uma Julieta”, baseado no clássico Romeu e Julieta de William Shakespeare, num serão também animado pelo grupo “Al Medievo” e que esgotou a lotação da Casa

Mondim assinalou os 500 Anos dos Forais Manuelinos

da Cultura.

A Feira Quinhentista preparada para sábado, dia 7, abriu logo pela manhã, no recinto da Escola EB 2,3/S e atraiu a participação de diversas associações locais, das juntas de freguesia, de pais e alunos de todos os níveis de ensino.

A caracterização das personagens, os trajes, as encenações e o ambiente vivido transportaram os participantes e toda a assistência para época manuelina.

Ao início da tarde,

o cortejo quinhentista percorreu as ruas da Vila, num anúncio de afirmação, autonomia e estatuto que D. Manuel I concedeu a Mondim. O momento auge deste cortejo aconteceu na Praça do Município com a leitura e entrega do Foral ao Juiz desta Terra.

Os festejos deste dia terminaram com uma ceia quinhentista, recriada à imagem da época e com a comédia quinhentista “1514”, protagonizada pelo Theatro Club da Póvoa de Lanhoso.

O POVO DE BASTO 28-6-2014O POVO DE BASTO26

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O POVO DE BASTO 2728-6-2014

Na data em que Mondim de Basto assinalou os cinco séculos da concessão dos Forais Manuelinos por D. Manuel I, Rei de Portugal, o Ministro-adjunto e do Desenvolvimento Regional, Miguel Poiares Maduro, deslocou-se à sede do concelho para presidir à sessão solene de abertura das Comemorações dos 500 Anos dos Forais Manuelinos do concelho.

Poiares Maduro foi recebido nos Paços do Concelho com Guarda de Honra dos Bombeiros Voluntários e foi acompanhado pelo Presidente da Câmara Municipal,

Humberto Cerqueira, pelo Presidente da Assembleia Municipal, Valentim Macedo, Vereadores, Membros da Assembleia Municipal e demais autarcas, bem como por dezenas de populares que aí manifestaram o orgulho de pertencerem a um Município com mais de 500 anos de história e de identidade.

Como referiu o presidente da autarquia na sua intervenção, “os forais manuelinos do século XVI uniformizaram direitos e deveres estipulados nos forais dos séculos anteriores. D. Manuel I deu um forte contributo à organização

municipal” e por isso os Mondinenses comemoram “com honra e alegria os 500 anos dos Forais porque eles demonstram os princípios e fundamentos daquilo que hoje nos orgulhamos de ser como Município”.

No seu discurso, Humberto Cerqueira lembrou todos aqueles “ que ao longo destes 500 anos ajudaram a construir a história desta terra”, não só “aqueles que são retratados em estátuas, os que deram nomes a ruas, mas a todos aqueles, muitas vezes sem nome, com o rosto coberto de suor, lavraram, semearam, muraram e

Mondim de Basto assinalou os 500 Anos da atribuição dos Forais com uma sessão solene presidida pelo Ministro Poiares Maduro

construíram, com esforço, esta magnífica paisagem humana, que alimentou gerações e agora é admirada pelos muitos turistas que nos visitam”. O Presidente da Câmara lembrou ainda os emigrantes que partiram, primeiro para o Brasil e depois para a Europa mas que “partiram sem nunca sair, porque deixaram aqui nesta terra aquilo que o ser humano tem de mais profundo, as suas raízes e o sentido de pertença”.

Dirigindo-se particular-mente para o representante do Governo ali presente, Humberto Cerqueira focou, depois, o seu discurso na questão do anunciado encerramento de serviços essenciais no concelho, reforçando a ideia de que “o Estado tem o dever de proteger os territórios do interior e as pessoas que neles vivem.

Encerrar serviços públicos é contrariar o desenvolvimento. São medidas que não garantem a sustentabilidade no futuro. Agora podem diminuir custos, a seguir aumentarão os custos gerais do País e sobretudo prejudicarão a vida das pessoas que temos o dever de proteger”, referiu.

Humberto Cerqueira aproveitou ainda a presença do Ministro Poiares Maduro para manifestar, mais uma vez, a sua preocupação relativamente à questão das acessibilidades ao concelho, lembrando que “há mais de 120 anos que o Estado não investe numa ligação digna ao Concelho. Estamos a menos de três quilómetros da Variante do Tâmega, eixo rodoviário estruturante da região, que está ainda incompleto pois falta a ligação de Celorico a Arco de Baúlhe e de Celorico a Mondim. Somos um dos poucos Concelhos do País onde as ligações rodoviárias se mantêm como antes do 25 de Abril de 1974. A ponte sobre rio Tâmega é de 1882”, concluiu o autarca.

O Ministro-adjunto e do Desenvolvimento Regional, Miguel Poiares Maduro deixou, em Mondim de Basto, a garantia de que estará atento às necessidades das populações, particularmente as do interior do país e incentivou os Mondinenses a apostarem nos recursos naturais do concelho como forma de dinamização da economia local e de fixação de pessoas.

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O POVO DE BASTO 28-6-2014O POVO DE BASTO 28