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O PROCESSO DE AVALIAÇÃO NO 6º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL II: REVISÃO DE LITERATURA
Josefa Gomes da Silva Moraes1 Amanda Micheline Amador de Lucena2
RESUMO O presente estudo proporciona uma, reflexão sobre o processo de avaliação no 6° ano do ensino fundamental II. Sendo que esta questão está presente em todos os aspectos da prática avaliativa. Diante disso o principal objetivo do presente estudo é uma reflexão sobre o desempenho da educação como um todo, tendo o aluno como membro essencial do processo avaliativo, necessitando ser analisado em todos os aspectos. Analisando-se a pesquisa, delineamos o percurso metodológico, o qual está fundamentado nos pressupostos teóricos de Hoffman (2010), Luckesi (2014) e Fernandes (2009) entre outros, para assim, ampliarmos as possibilidades desta investigação. O método utilizado foi à revisão de literatura na modalidade integrativa com abordagem exploratória e qualitativa, buscando artigos científicos na base de dado da Biblioteca Virtual do SciELO e Google Acadêmico. Pode-se então concluir que, os critérios constituídos e defendidos pelos professores diante da avaliação, como também os vários processos avaliativos existentes na avaliação não pode ser interpretada como um período final do método, mas estar presente em todas as fases do mesmo e funciona como meio de auxiliado da avaliação de aprendizagem. Palavras-Chave: Avaliação. Aprendizagem. Processos avaliativos. ABSTRACT This study provides a reflection on the evaluation process in the 6th grade of elementary school II. This question is present in all aspects of evaluative practice. Given this, the main objective of this study is a reflection on the performance of education as a whole, having the student as an essential member of the evaluation process, needing to be analyzed in all aspects. Analyzing the research, we outline the methodological path, which is based on the theoretical assumptions of Hoffman (2010), Luckesi (2014) and Fernandes (2009) among others, thus expanding the possibilities of this investigation. The method used was the literature review in the integrative modality with exploratory and qualitative approach, searching scientific articles in the database of the SciELO Virtual Library and Google Scholar. It can be concluded that, the criteria constituted and defended by the teachers before the evaluation, as well as the various evaluation processes existing in the evaluation cannot be interpreted as a final period of the method, but be present in all phases of the method and works as assisted means of learning assessment.
1 Graduada em História na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Caruaru – FAFICA, Pós Graduada em Epistemologia e História na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Caruaru – FAFICA. Mestranda em Ciências da Educação. E-mail [email protected] 2 Orientadora, Professora do CETEC. [email protected]
Key-words: Evaluation. Learning. Evaluative processes.
INTRODUÇÃO
A avaliação é um processo pelo qual é possível avaliar “algo” e isso
pode representar algo inanimado ou alguma forma de desempenho de
pessoas, contudo no referido artigo a avaliação tem como foco o processo de
ensino e aprendizagem e consequentemente o educando. A avaliação é
concebida como um instrumento que avalia o educando e dentro da
metodologia de avaliação, o docente tem enfrentado vários desafios no seu
cotidiano acadêmico.
O tempo de avaliar a aprendizagem do estudante não precisa ser o
ponto de chegada, mas uma chance de parar e analisar se a caminhada está
acontecendo com a condição antecipadamente instituída para essa prática de
ensino e aprendizagem para retomar a método pedagógico de maneira mais
apropriada, já que o elemento da ação avaliativa, no caso a aprendizagem, é
eficaz, e, com o papel classificatório, a avaliação não ajuda o progresso e o
desenvolvimento para a autonomia. (LUCKESI, 2005)
O ato de avaliar está presente no cotidiano das pessoas. No momento
em que se compara alguma coisa em relação à outra e, se confere um valor
adotando um padrão de qualidade, toma-se um estilo em relação ao valor
imposto ao elemento, o que gera a uma tomada de decisão, que dará início a
uma ação. Diante disso, a avaliação precisa ter o intuito de identificar, não
somente as limitações (ou pontos falhos), mas, sobretudo os potenciais do
elemento avaliado.
Para Vasconcellos (2005), precisa-se avaliar para transformar o que tem
que ser transformado. A avaliação precisa ter resultado objetivo, ou seja, para
o professor modificar a maneira de trabalhar verificando conteúdos,
esclarecendo de outra forma, modificando a maneira de formar o trabalho em
sala de aula e dar atenção específica aos estudantes que apresentam grande
dificuldade,
Nas avaliações não se deve julgar nem classificar, mas sim diagnosticar
para se intervir em favor da melhoria do processo de ensino e aprendizagem,
embora sabendo que a avaliação é um processo classificatório também.
De forma geral a experiência de avaliação para boa parte dos alunos
tem sido frustrante, por existir a tensão e o medo. Além disso, existe uma
cultura entre muitos alunos que consideram que estudar é um ato que deve ser
desenvolvido com intuito de tirar uma boa nota na prova e para não “esquecer”
dos conteúdos o ideal seria estudar no período bem próximo aplicação da
prova. , Tendo em vista que esse fato interfere negativamente no processo de
ensino e aprendizagem, essa “cultura equivocada” que muitos alunos adotam,
deve ser trabalhada no sentido de modificar essa prática.
O sistema educacional brasileira apoia-se na avaliação classificatória
com pretensão de verificar a aprendizagem ou competências dos alunos.
Segundo Luckesi (2005, p. 35), essa maneira de avaliar não colabora para o
progresso e ampliação e, ao mesmo tempo, se torna um instrumento que
movimenta e estaciona o desenvolvimento. Destacando assim que a
desempenho classificatório diminui do método da avaliação aquilo que lhe é
característico: a obrigação da tomada de decisão quanto à atuação, quando ela
está avaliando uma ação.
Ainda Luckesi (2005) diz que esse processo de avaliação é
antidemocrático, por não colaborar em nada na condição da aprendizagem
como:
A maneira do uso classificatório da avaliação é uma lídima maneira de fazer da avaliação do estudante uma ferramenta de atuação contra a democratização do ensino, na medida em que ela não serve para assessora o progresso e desenvolvimento do aluno, mas sim para garantir a sua estagnação, em termos de assimilação das informações e capacidades mínimas necessárias (p. 66).
Entretanto, compreendemos que a avaliação precisa assumir uma
extensão mais compreensiva. A mesma não deve se reduzir só a atribuir notas.
Os métodos avaliativos classificatórios, segundo Hoffmann (2005), baseia-se
na competição, no individualismo, na capacidade, na arbitrariedade atual nas
relações entre educadores e educandos, entre os estudantes e entre os
próprios professores. Nesse aspecto os estudantes têm sua atenção
centralizada no acesso.
Diante deste contexto, a presente pesquisa sobre o processo de
avaliação no 6º ano do ensino fundamental II: revisão de literatura se constituiu
uma pergunta que norteará este estudo e que poderá ser caracterizada da
seguinte forma: para quê avaliar e quais as contribuições que esses
instrumentos avaliativos vão favorecer no processo de aprendizagem do aluno?
Portanto outras questões que envolvem o processo avaliativo devem estar em
pauta no processo de ensino e avaliação adotados pelos educadores. Para
isso o professor precisa conhecer o mecanismo do processo avaliativo de
forma que saiba o que é o ato de avaliar, identificar as lacunas das
metodologias avaliativas empregadas. Com o intuito de responder a
problemática este estudo tem como objetivo uma reflexão sobre o desempenho
da educação como um todo, tendo o aluno como membro essencial do
processo avaliativo, necessitando ser analisado em todos os aspectos.
A AVALIAÇÃO NA APRENDIZAGEM, O ATO DE AVALIAR O APRENDIZADO ESCOLAR NO 6º ANO.
A avaliação da aprendizagem faz parte da vida de todos nós, tanto nas
escolas, como no nosso cotidiano, a avaliação está presente. Nós pais,
educadores, educando, gestores públicos ou particulares da educação e
demais especialistas em educação, todos estão comprometidos com esse
fenômeno que cada vez mais ocupa espaço em nossas preocupações
educativas e pedagógicas (CAVALCANTI 2009).
Conforme Fernandes (2009) o propósito principal da avaliação:
É o de aprimorar as aprendizagens, auxiliar os estudantes a superar suas dificuldades, uma tradição que parte do primeiro princípio de que todas as crianças e jovens podem aprender. Não é o de rotular, certificar, aceitando que tem alunos que não podem aprender, desenvolvendo uma tradição cujos resultados estão em geral associados à desmoralização, à repetência e a evasão escolar de milhares de jovens (p.29).
É imprescindível que os professores entendam a avaliação como um
método consecutivo, de maneira formativa, onde avaliar seja um processo
continuo de análise. Devemos observar na hora de avaliar um aluno e fazer um
parecer (SILVA, 2008). Dentro desse processo de avaliação a família juntar-se
com a escola e o professor, para que haja interação uma ligação e
comunicação dentre discente, docente, pais e escola, para assim melhorar o
funcionamento da avaliação, pois não é só o professor que vai avaliar o aluno,
mais sim todo um contexto familiar no qual vive. Pois não são sós as “ditas
provas” que vai avaliar, mais sim toda ação, prática e participação do discente
em sala de aula e na escola, onde o aluno tem que ser ativo e não passivo, e
não ser avaliado só pela nota (PIAGET, 2007).
Freitas et al.,(2012) entende que a avaliação é como uma ação
provocativa do professor, desafiando o aluno a refletir sobre as experiências
vividas a formular hipóteses, direcionando para um saber enriquecido.
Entretanto, a avaliação deve ser utilizada como elemento que auxilia no
processo ensino aprendizagem, não pode equivocadamente se perder em
mensurar e quantificar o saber, deixando se identificar e estimular os potenciais
individuais e coletivos, este deve contrapor ao paradigma sentencioso e
classificatório. Onde avaliar não é julgar e nem classificar é sim uma forma de
incentivar, levantar, elogiar, parabenizar o aluno pela sua participação e
cooperação.
O termo verificação que tem sido amplamente utilizado é pertinente para
o atual tema de discussão. Para Piaget, (2007) verificação é analisar “ver se
algo é assim mesmo” investigar a verdade de alguma coisa. Conceber a
avaliação como ferramenta para aprendizagem e não apenas para quantifica-la
e assim sendo, emerge aos docentes grandes desafios, ao refletirmos sobre a
condução do processo de avaliação. A avaliação na prática escolar tem sido
um processo que inclui inúmeros equívocos, pois ao analisarmos e estudarmos
idealizou uma avaliação que sofre vestígio dos exames.
A avaliação é considerada um diagnostico pelo qual se pode classificar o
aluno. A avaliação é uma pesquisa da qualidade dos resultados. Nas
avaliações do 6° ano, o professor precisa ter um olhar critico sobre o aluno no
qual está avaliando, para que esse discente não sofra com a avaliação
praticada pelo docente. A uma ação avaliativa como uma das mediações pela
qual se encorajaria a reorganização do saber (VASCONCELLOS, 2005). Com
isso Gasparin (2005) diz que quando a avaliação escolar é explicitada através
das notas que os alunos conseguem obter, isso pode provocar sérios prejuízos
àqueles que a ela são submetidos.
A desvalorização por parte dos professores dos conhecimentos que os
alunos trazem de sua vivencia no cotidiano faz com que muitas vezes estes
fiquem quase que totalmente desmotivados para a aprendizagem, a qual será
deles exigida pelo currículo escolar. (CARVALHO, 2013).
Para Hoffmann (2008) a avaliação feita pelo professor serve de modo
geral para classificar, neste caso pode se afirma que a avaliação tem assumido
e já há muito tempo, uma função seletiva, uma função de exclusão daqueles
por parte dos professores que adotam essa metodologia e muito dos alunos
ficam fora do processo seletivo no qual se submeteu.
A avaliação é um processo complexo e constante, uma vez que deve
considerar não só os avanços conquistados pelo o aluno, mas também a forma
pela qual se deu o aprendizado. Além disso, é preciso ter clareza em relação
ao procedimento metodológico envolvido. A avaliação não deve ser um
instrumento de penalização para o aluno, pois esse instrumento deve ter
caráter de ser justo, criativo, dinâmico e o acima de tudo coerente, para que
envolva alunos e professores. É necessário antes de tudo avaliar e valorizar os
avanços e as conquistas realizadas pelos alunos, para desenvolver nos
discentes a autocrítica e a busca de soluções para as dificuldades encontradas
(LUCKESI, 2005).
AVALIAÇÃO NO 6° ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL II
Refletir sobre processo de avaliação é necessário porque esse processo
ocupa espaço de destaque nas discussões e debates pedagógicos.
Como afirma Freitas et al., (2002)
O desenvolvimento da forma escolar ocorreu distanciando-se da vida, artificializando os processos de aprendizagens e acelerando os tempos de preparação. Todos sabem que ensinar de uma maneira tradicional verbal é mais rápido do que por métodos ativos, ou por meio de pesquisas que o aluno faça (p.80).
No dia a dia escolar, há uma nítida separação entre avaliação
processual e a avaliação formal, prevalecendo sempre os testes escritos e as
provas finais. Isso coloca a prática da avaliação tradicional numa posição de
excelência em relação à avaliação continua. É preciso que os docentes saibam
a prática de avaliar para se desligar da pedagogia tradicional e avaliação
formal, onde assim a avaliação concentra-se na prática do professor, onde o
seu papel é social e cultural (GREENE, 2014).
Há professores dignos na educação, melhores, muitas vezes do que as
instituições a que servem, mas de um modo geral, todos estão se revelando
autoritários no processo de avaliação e reproduzindo na escola a repressão da
sociedade, quando ameaçam o aluno, quando o reprovam, quando o assuntam
e geram dificuldades onde não existe (FREIRE, 2002).
A avaliação, ela é uma prática organizada e sistemática dentro do
contexto escolar na qual deve ser realizadas com objetivos. Ela não pode ser
um instrumento isolado, mas permear todo o processo de um objeto de
trabalho.
Para Caldeira (2000).
A avaliação escolar é um meio e não um fim em si mesmo; está delimitado por uma determinada teoria e por uma determinada prática pedagógica. Ela não ocorre num vazio conceitual, mas está dimensionada por um modelo teórico de sociedade, de homem, de ensino de aprendizagem, expresso na teoria e na prática pedagógica, (p.122).
A avaliação é caracterizada sob o escudo de concepções tradicionais e
emancipatórias. Dessa forma, a avaliação/proposta deve acontecer no
cotidiano do aluno e no final de todos os assuntos dados ou atividades
realizadas.
METODOLOGIA
O presente estudo trata-se de uma revisão de literatura na modalidade
integrativa com abordagem exploratória e qualitativa, onde visa explanar um
determinado questionamento de acordo com referencial teórico, portanto no
intuito de oferecer meios para o desenvolvimento e a construção deste estudo,
foi necessário analisar vários trabalhos já publicados, relacionados ao tema: o
processo de avaliação no 6º ano do ensino fundamental II, procurando assim
uma fundamentação teórica de um determinado tema (BERVIAN et al., 2013).
Posteriormente a seleção dos artigos publicados, foi feita uma leitura do
material obtido, selecionando assim o que era interessante para a pesquisa em
questão, seguida de uma leitura mais minuciosa para que não fosse perdido
nenhum aspecto importante para a realização do mesmo.
Após a identificação dos estudos indexados nas bases de dados,
procedeu-se à leitura dos títulos e resumos, nos caso de constatação de
pertinência a temática estudada, os trabalhos acadêmicos eram lidos na
íntegra, sendo utilizados 08 (oito) trabalhos.
Os seguintes critérios de inclusão foram estabelecidos: artigos
disponíveis eletronicamente, artigos completos, publicados em português,
estudos com abordagem qualitativa. Estudos que abordaram a avaliação e
resultados da sua importância. Utilizou-se as palavras-chave: Avaliação.
Aprendizagem. Processos avaliativos.
Os critérios de exclusão foram: editoriais, resumos, anais, relatos de
experiência, comentários, opiniões, artigos repetidos em uma ou mais bases.
Inicialmente, ocorreu à leitura dos títulos e resumos, buscando identificar
a sua relevância para a pesquisa, e avaliar os critérios de inclusão e exclusão.
Para os estudos que passaram por essa primeira etapa ainda se realizou a
leitura na íntegra e todos aqueles que atenderam os critérios de inclusão que
foram selecionados para a revisão final.
Procurou-se identificar nos artigos e trabalhos selecionados para a fase
final os seguintes aspectos: 1) título do artigo; 2) autores e ano de publicação;
3) objetivo; 4) principais resultados da pesquisa. Veja no quadro um, os
principais resultados obtidos nesta pesquisa.
Quadro 1 – PRINCIPAIS ESTUDOS RELACIONADO AO PROCESSO DE AVALIAÇÃO NO 6º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL II
Título do Artigo Autores/Ano Objetivos Resultados
O PROCESSO DE AVALIAÇÃO no 6° ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL: UM APOIO À PRÁTICA DIAGNÓSTICA E FORMATIVA DO EDUCADOR/AVALIADOR
ANDRADE, J. A. MATOS, J. S. FARIAS, K. B. 2005
Analisar as dificuldades que cercam o exercício da avaliação da aprendizagem, por parte do educador/avaliador.
Podemos concluir que, os critérios constituídos e defendidos pelos educadores no tocante da avaliação, bem como os diversos métodos avaliativos existentes no contexto social escolar não medem aprendizagem real do aluno, já que ela é apenas uma reprodução simbólica de um momento do processo de aprendizagem vivida.
AVALIAÇÃO ESCOLAR E SUA SIGNIFICAÇÃO NO PROCESSO EDUCATIVO NO ENSINO FUNDAMENTAL
COSTA, O. M. S. BARRETO S. M. C. 2007
O objetivo deste estudo é trazer alguns elementos teóricos para instigar uma reflexão político-pedagógica sobre a avaliação educacional do ensino-aprendizagem.
Conclui-se que, o ato de avaliar é muito mais exigente que o ato de analisar, pois o primeiro estabelece qualidade de aprendizagem para o maior número de estudantes. Não basta qualquer resultado está bem, mas sim importa o melhor resultado possível, o que implica em buscar qualidade na prática educativa, o que,
por sua vez, significa investimento na busca de resultados satisfatórios.
O PROCESSO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR NA PRÁTICA PEDAGÓGICA
GASPAR. M. L. F. 2008
Verificar sempre, se as atividades pelos professores planejados oportunizam o aluno a construir realmente um conhecimento significativo.
Percebemos que um professor é verdadeiramente intermediário quando der início ao trabalho a partir do que o aluno sabe, isto é, tem como ponto de partida a prática da avaliação diagnóstica, objetivando auxiliar o aluno no seu desenvolvimento pessoal a partir do processo de ensino-aprendizagem.
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM.
UM ESTUDO UTILIZANDO A METODOLOGIA DA PROBLEMATIZAÇÃO COM O ARCO DE MAGUEREZ
MARTIELLO P. A. 2010
Teve como objetivo compreender as várias funções e características da avaliação da aprendizagem visando à elaboração de conhecimentos por parte dos alunos, de forma significativa.
Concluiu-se que: a avaliação da aprendizagem deve ser integrante do processo de ensino, devendo acontecer em todas as situações para que o professor possa acompanhar e diagnosticar os processos de desenvolvimento dos estudantes e também rever sua prática pedagógica; deve ser disponibilizada várias situações e meios para que os alunos tenham oportunidade de demonstrar a construção de seus conhecimentos;
AVALIAÇÃO: UM DESAFIO AOS PROFESSORES no 6º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
SILVA, J. F. 2014
Investigar e conhecer os meios e instrumentos de avaliação que permeiam a prática do professor no dia a dia da sala de aula, especificamente no 6º ano do ensino fundamental.
O estudo apontou que, a avaliação deve ser priorizada no cotidiano escolar, principalmente no 6º ano do ensino fundamental, pois os alunos não acreditam quando o professor fala que tirar nota não é importante, que o importante é a aprendizagem.
A AVALIAÇÃO NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM NA UNIDADE
SANTOS, M. I. M. FERREIRA M. N.
Analisar o papel da avaliação no processo de ensino-aprendizagem na Unidade
Observou-se que o professor considera que o desinteresse e a falta de acompanhamento do país, são os principais problemas que interferem o processo de avaliação da aprendizagem.
ESCOLAR OSAIR VALENTE EM CANTO DO BURITI, PIAUÍ.
2016
Escolar Osair Valente em Canto do Buriti – PI.
Entretanto, os alunos entrevistados acham adequadas as estratégias de ensino do professor e dizem ter dificuldade em relacionar os temas estudados com o dia-a-dia. Nesse sentido a avaliação não pode ser entendida como um momento final do processo, mas estar presente em todas as etapas do mesmo.
Fonte: a partir da pesquisa (2019)
Por meio dos dados acima se analisou que o estudo de Gaspar (2008)
foi sobre o processo de avaliação da aprendizagem escolar na prática
pedagógica e teve como objetivo de verificar, se as atividades pelos
professores planejadas oportunizam o aluno a construir realmente um
conhecimento significativo. Tendo a conclusão os professores são
verdadeiramente intermediários quando ao, dar início ao trabalho a partir do
que o aluno sabe, isto é, tem como ponto de partida a prática da avaliação
diagnóstica, objetivando auxiliar o aluno no seu desenvolvimento pessoal a
partir do processo de ensino-aprendizagem. Debatendo assim que a avaliação
está inteiramente ligada ao processo de ensino e aprendizagem, porém, muitos
educadores entendem que o processo é uma maneira de separar como, por
exemplo, o professor ensina e o aluno aprende.
Santos e Ferreira (2016) desenvolveram um estudo sobre a avaliação no
processo de ensino-aprendizagem na unidade escolar osair valente em canto
do Buriti, Piauí. Cujo objetivo foi analisar o papel da avaliação no processo de
ensino-aprendizagem na Unidade Escolar Osair Valente em Canto do Buriti –
PI. Observando assim que o professor acha que o desinteresse e a falta de
acompanhamento do país, são as dificuldades principais que intervêm o
método de avaliação da aprendizagem. Entretanto, os alunos entrevistados
acham adequadas as estratégias de ensino do professor e dizem ter
dificuldade em relacionar os temas estudados com o dia a dia. Sendo assim a
avaliação não pode ser entendida como um momento final do processo, mas
estar presente em todas as fases do mesmo e funciona como meio auxiliador
da aprendizagem escola. Diante disso, a avaliação precisa ter como objetivo a
qualidade do método pedagógico do professor. É que a condição é
indispensável para a construção de uma boa da aprendizagem do aluno
classificando, mais um parâmetro para a prática educativa.
Já Silva (2014) a sua pesquisa foi sobre a avaliação: um desafio aos
professores no 6º ano do ensino fundamental. Com o objetivo investigar e
conhecer os meios e instrumentos de avaliação que permeiam a prática do
professor no dia a dia da sala de aula, especificamente no 6º ano do ensino
fundamental. Apontando que a avaliação deve ser priorizada no cotidiano
escolar, principalmente no 6º ano do ensino fundamental, pois os alunos não
acreditam quando o professor fala que tirar nota não é importante, que o
importante é a aprendizagem. Com isso a avaliação é uma das fases da
atividade escolar, é preciso então que a mesma esteja sintonizada com o
intuito do processo ensino e aprendizagem percebendo nos alunos suas
fragilidades, seus progressos e desta maneira, interceder o método de
assimilação do conhecimento e consequentemente, com o papel social da
escola que é a de requerer a promoção aos conhecimentos sociais causados
pela humanidade com a finalidade de permitir ao aluno qualidades humana.
Diante disso Costa e Barreto (2007) estudaram avaliação escolar e sua
significação no processo educativo na primeira fase do ensino fundamental.
Com o objetivo de trazer alguns elementos teóricos para instigar uma reflexão
político-pedagógica sobre a avaliação educacional do ensino-aprendizagem. Os
autores concluíram que, o ato de avaliar é muito mais exigente que o ato de
analisar, pois o primeiro constitui qualidade de aprendizagem para a maior
quantidade de alunos. Não basta algum resultado e está bem, mas sim vale o
melhor resultado possível, o que requer em buscar qualidade na técnica
educacional, o que, por sua vez, constitui de investimento na busca de
resultados regulares. Desta maneira, a educação contribuída pela escola deve
permitir o método de trabalho pedagógico para desenvolver alunos
independentes em sua aprendizagem como elaboradores de conhecimento
expressivo, compromissados com o avanço do seu meio social.
Andrade, Matos e Farias (2005) pesquisaram sobre o processo de
avaliação no 6° ano do ensino fundamental: um apoio à prática diagnóstica e
formativa do educador/avaliador. Com o objetivo de analisar as dificuldades
que cercam o exercício da avaliação da aprendizagem, por parte do
educador/avaliador. Podemos concluir que, os critérios constituídos e
defendidos pelos educadores no tocante da avaliação, bem como os diversos
métodos avaliativos existentes no contexto social escolar não medem
aprendizagem real do aluno, já que ela é apenas uma reprodução simbólica de
um momento do processo de aprendizagem vivida. Sendo que a avaliação na
maioria das vezes não condiz com a realidade vivida pelo estudante no método
de construção do conhecimento, levando o mesmo ao fracasso escolar.
Enquanto Martiello (2010) estudou a avaliação da aprendizagem. Um
estudo utilizando a metodologia da problematização com o arco de maguerez. E
teve como objetivo compreender as várias funções e características da
avaliação da aprendizagem visando à elaboração de conhecimentos por parte
dos alunos, de forma significativa. Concluindo então que a avaliação de
aprendizagem deve ser integrante do processo de ensino, devendo acontecer
em todas as situações para que o professor possa acompanhar e diagnosticar
os processos de desenvolvimento dos estudantes e também rever sua prática
pedagógica; devem ser disponibilizadas várias situações e meios para que os
alunos tenham oportunidade de demonstrar a construção de seus
conhecimentos. Sendo que este conhecimento ajuda a entender o mundo e que
ele é o principal intuito da avaliação no método escolar que é ajudar na
formação absoluta do aluno pela mediação da informação e da aprendizagem
dos alunos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao refletir sobre o processo de avaliação no 6º ano do ensino
fundamental II, percebe-se que é muito difícil avaliar, uma vez que ainda se vê
escolas que adotam métodos ultrapassados totalmente implantados a um
sistema que ainda classifica seus alunos e valoriza a nota.
Tais pressupostos induzem os vários questionamentos, permeiam a uma
sociedade desigual que por vezes lidera em práticas pedagógicas defasadas,
injustas e metódicas. É preciso repensar essa realidade dentro das escolas,
apoiar-se em objetivos mais amplos, claros e construtivos. Não se pode pensar
o novo, o diferente, o revolucionário, o eficaz se não houver a consciência de
que é preciso mudar e inovar, reinventando a história do ensino como um todo.
O espaço para uma escola mais autêntica, em que sua prática educativa
deve ser aberta como existência de um novo tempo, haja vista que a
modernidade, os métodos criativos, de construção da consciência crítica do
aluno não devem tornar-se dados ilusórios, mas uma realidade viva e
constante.
O homem não se educa sozinho e por conta disso carece de apoio, de
passos que o orientem para o bem e para aquisição de conhecimentos
seguros, significativos, válidos para a vida e para sua convivência com o outro
em sociedade.
Dessa forma, constata-se que os meios pelos qual um aluno é avaliado
acarretarão em mudanças para a sua personalidade e, consequentemente,
para a sua vida futura.
Assim, cabem aos professores, educadores e escola, enquanto
instituição que auxilia na transformação da sociedade, educar com seriedade,
responsabilidade e vontade de acertar, que a avaliação, no âmbito da sala de
aula, assuma caráter sério, livre, participativo e enriquecedor. O aluno precisa
ser valorizado em todas as suas demonstrações de aprendizagem e em todas
as suas produções.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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