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1 REVISTA DA COOPERATIVA - VOLUME 1 - NOVEMBRO 2016 WWW.VEILING.COM.BR

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REVISTA DA COOPERATIVA - VOLUME 1 - NOVEMBRO 2016

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Família Kolibri

HOJE EM DIABIG BROTHERANANDA APPLEPERSONALIDADESFEIRÃO DAS FLORES SELO SELO - FSCCONADVÍDEO INSTITUCIONAL

2222222223232323

À flor da ideia é aquele momento em que as emoções empatam com a razão, e as ideias brotam com as

necessidades que o mercado quer.

Seja bem-vindo ao mais novo informativo da Cooperativa Veiling Holambra.

Supervisão e CoordenaçãoThamara D’Angieri

TextosElisabete Raimundo (Mtb 24.425)

Arleyde Caldi (Mtb 23.331)

Diagramação e designRicardo Oliveira

FotografiaGuilherme Oliveira

Pautas, dicas e comentá[email protected]

Expediente

04PLANO ESTRATÉGICO

12MÁQUINA DE IDEIAS

05VEILING ONLINE

14A BELA DO DIA

06NOVO CESTO

15POP UP KOMBI

07RÁDIO FREQUÊNCIA

16QUALIDADE DOS PRODUTOS

08SUCESSÃO FAMÍLIAR

17FLOR AMIGA

10FLORES NO SUPERMERCADO

18FACILITANDO PROCESSOS

19ORGULHO DE SER VEILING

20COMPLEXO GRANFLORA

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Navegar é preciso...

Estamos vivenciando uma nova era. Nossa sociedade, a como nos relacionarmos, os negócios, a educação, tudo e todos, de uma maneira ou de outra, está de alguma forma sofrendo a influência digital.

Este é mundo novo, que está sendo desbravado a cada dia, se reinventando, trazendo novos recursos, novos nichos de atuação. É um mundo rápido, portátil, versátil e dinâmico.

É preciso aprender a lidar com esta nova realidade. Adequarmos nossas ferramentas, nossas estratégias, e a maneira como interagimos com os diversos elos da cadeia e seus profissionais (players). Devemos trocar os barcos e ajustar as velas para navegar neste novo universo corporativo.

Precisamos dividir experiências, conhecer melhor a cadeia e ter visão sistêmica do setor.

Somente trabalhando em conjunto, aproximando a cadeia produtiva e comercial do consumo, poderemos consolidar melhor nossas ações e trabalharmos com inteligência as informações em todos os processos.

À flor da ideia veio justamente para nos conhecermos melhor. Dar uma visão abrangente sobre os diversos aspectos que envolvem o nosso setor, tecnologia, mecanização, processos, mas também sobre ações, eventos, tendências e o mercado atuante, entre outros tantos assuntos relevantes para toda a cadeia. Com uma linguagem simples e direta, colorida e alegre como os nossos produtos.

Esperamos que vocês gostem e apreciem nossa nova revista.

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Adriana Delafina 4

Depois de um ano de muitas incertezas politica e econômica no Brasil, o Veiling entra na reta final para a conclusão de seu plano estratégico 2020, que compreende o período entre o ano de 2016 e 2020. A cooperativa visa, assim, nortear seu futuro, estudando o mercado, tendências e a economia, entre outros assuntos inerentes ao setor. “A intenção é desenvolver projetos pensando-se, pelo menos, daqui a cinco anos. Isso nos dá estabilidade para que possamos trabalhar”, explica André van Kruijssen, diretor geral do Veiling Holambra. Para ele, a expectativa do segmento é positiva. “O Brasil ainda é um mercado que tem muito a prosperar. Esperamos que a crise politica passe logo e que a situação se estabilize o quanto antes para assim, colocarmos em prática os projetos dentro dos prazos estipulados”, completou.

O primeiro plano estratégico da cooperativa, objetivando o ano de 2018, foi formulado há dois anos, em 2014. Segundo Adriana Delafina, gerente de Recursos Humanos da cooperativa, na ocasião foi mais difícil, visto que era a primeira vez que o Veiling realizava um estudo como esse em longo prazo. Adriana comenta que para fazer este trabalho, foi necessário o envolvimento de todos. “Tivemos que entender as percepções dos cooperados, dos clientes e do público interno e comunidade. Fizemos também uma análise com a executiva sobre tendências e futuro, pensando em todos os stakeholders (grupos de interesse) e considerando todas essas informações para a construção de um plano consistente.”

A gerente releva ainda que houve um grande empenho em fazer

o alinhamento de todos os planos propostos. “Traçamos todo o acompanhamento dos projetos, pois tínhamos um total de 48 projetos e ações estratégicas. Foi preciso acompanhar tudo de perto para saber se estávamos na direção correta. Foi um grande desafio”, e completa. “Eu diria que para o projeto 2020 a equipe está mais madura e as pessoas já estão mais habituadas ao plano estratégico. Já virou uma cultura dentro de nossa cooperativa.”

O estudo foi acompanhado por uma consultoria, que deu todo o apoio na parte técnica. O primeiro passo ficou por conta da área executiva da CVH, que fez uma pesquisa abordando todos os grupos. Em seguida foi feita uma apresentação sobre o crescimento do mercado tecnológico e novas tendências. “Fizemos um diagnóstico de nossa performance desde 2014 até 2016, e assim pudemos mensurar nossa evolução; como o comportamento das pessoas mudou, como a tecnologia se tornou importante para as pessoas e também para os negócios, e como a cooperativa se enquadra neste novo mercado”,

explica Adriana.Segundo a líder de RH, o plano estratégico 2014/2018 tem sido concluído com sucesso. “Muitos dos projetos estão finalizados e alguns em andamento, seguindo conforme o cronograma”, avalia.

De acordo com André a expectativa para o plano 2020 é mais focado no mercado. “O cenário que encontramos hoje é muito diferente daquele em 2014. O desafio é grande, o Brasil terá que se recuperar na questão econômica”, explica. “Precisamos considerar a economia como um todo e levar em conta o poder de compra das pessoas. Mas, acredito que o quadro econômico irá melhorar em breve. Estaremos bem estruturados e temos um foco melhor do mercado. Percebemos que do primeiro plano pra cá demos um salto considerável em relação à nossa visão do nosso segmento e do mercado brasileiro. Estamos mais preparados, mais fortes. Neste segundo estudo pudemos perceber o quanto os grupos estão confiantes, pois estamos colhendo os resultados agora.”

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www.veiling.com.br/intermediacao

Com apenas dois anos de funcionamento, o Veiling Online já começa a mostrar resultados. A nova ferramenta comercial é uma inovação no segmento, pois possibilita agilizar todo o processo de compras de forma segura e transparente a qualquer hora do dia, e de qualquer lugar.

Este ano o Veiling Online mostrou um desempenho muito positivo particularmente na quantidade de pedidos em relação a 2015, chegando a apresentar um crescimento de 13,4% até o fechamento de finados. Segundo a área comercial, isso se deve principalmente ao trabalho feito com relação a datas comemorativas secundárias e as pré-vendas relacionadas às datas principais.

Outro ponto de destaque é com relação à representatividade da categoria flores de corte. As campanhas promovidas e a venda direcionada destes produtos alavancaram a participação da categoria significativamente nas vendas eletrônicas, passando de 24% em 2015 para 41% em 2016 (até fechamento Finados).

Além destes, outros dados também foram bastante otimistas, como o recorde de pedidos e a quantidade de clientes que efetuam compras por mês em agosto, um mês não tão favorável comercialmente falando. Os resultados para 2016 são bons, uma vez que um dos melhores períodos ainda está por vir, Natal e Ano novo.

André van Kruijssen

Anunciar e comprar flores nunca foi tão fácil...

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A ideia de se desenvolver uma nova embalagem para transportar as flores de corte já vinha sendo estudada há algum tempo, e em junho deste ano chegou-se ao modelo idealizado.

O novo cesto permitirá melhor flexibilidade na disposição dos produtos. Além de conferir maior resistência e durabilidade às embalagens, por ser construído com matéria prima virgem, também proporcionará um ganho de 24% de área útil em relação à embalagem anterior, gerando uma melhor acomodação do produto entre outros benefícios.

Seu novo formato, com pegadores em todas as laterais, facilitarão o manuseio, e o sistema de travamento lateral, garantirá estabilidade durante todas as operações ao longo da cadeia.

Outra vantagem é a melhora na área de ventilação, com mais aberturas, permitindo maior circulação de ar, e melhor visualização do produto, possibilitando também a utilização de suportes de papelão para produtos mais longos.

Apesar de ser dez centímetros mais alto que o antigo cesto, sua dimensão é compensada pelo novo formato de encaixe, proporcionando ganho de 30% em seu empilhamento, otimizando melhor o espaço no transporte.

Os controles de entrada e saída, bem como, a rastreabilidade do novo cesto, chamado de modelo 1, será feita eletronicamente através da tecnologia RFID.

Mais atraente e funcional, a nova embalagem deverá substituir a antiga gradativamente a partir de novembro de 2016, e irá agregar mais valor e qualidade aos nossos produtos.

Manter a qualidade desde o produtor até o

consumidor final sempre foi um dos maiores desafios

para o nosso negócio, ainda mais quando se trata de

flores de corte, onde, qualquer detalhe no manuseio

faz toda a diferença na preservação do produto.

ACESSE ESSE QR CODE E VEJAO VÍDEO DO NOVO CESTO.

A CVH já tem estudos em andamento e em breveteremos mais novidades em embalagens para o transporte de flores.

Uma nova embalagem. Um novo conceito para flores de corte!

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A introdução de uma nova tecnologia sempre demanda tempo e adequações de aprimoramento até que os resultados alcançados sejam satisfatórios, mas toda esta trajetória vale a pena quando nos deparamos com a resposta que estes recursos nos apresentam.Sempre em busca de soluções para o nosso negócio, o Veiling abraçou o desafio de um ousado projeto logístico inovador e instigante, a implantação da moderna e eficaz tecnologia de identificação por radiofrequência (RFID) para controlar a circulação e distribuição de produtos e materiais circulantes.

Várias etapas e adequações foram necessárias ao longo destes dois anos de implantação do projeto. Desde a colocação de Tags (inclusão de etiquetas eletrônicas) em todos os materiais circulantes (embalagens retornáveis, carrinhos e divisórias), sistemas integrados de leitura e controle até o posicionamento, desenho e confecção dos atuais portais.Já concretizado e com cem por cento do projeto em operação, abrangendo as áreas operacionais de liberação de material circulante para produtores, recepção e expedição de produtos e logística reversa de material circulante para clientes, a nova tecnologia possibilita uma considerável diminuição nos gastos nos processos, eliminando lançamentos manuais e promovendo a credibilidade no sistema, evitando também fraudes e aumentando a eficiência operacional. Além disso, a implantação do RFID facilita ainda o inventário dos materiais, permitindo o acompanhamento real dos registros e conferência frequente dos mais de um milhão de ativos que a CVH possui hoje.

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Um aspecto que traz preocupação a qualquer empreendedor é a questão da sucessão no comando de seus negócios. Esta é, sem dúvida, nos últimos tempos, a grande incógnita para a maioria dos proprietários de empresas no Brasil, principalmente para aquelas atuantes no segmento do agronegócio.

Grande parte dos empresários, seja em qualquer ramo de atuação, superou obstáculos, venceu desafios pessoais e buscou conhecimento até alcançar o patamar em que se encontra hoje, idealizado muitas vezes ao longo de sua vida. No entanto, o estímulo e a atração provocada pelos grandes centros urbanos, fez com que os jovens migrassem para outros segmentos, deixando as “casas empresariais” dos pais e optando por outras profissões.

Ainda que vários filhos de produtores tenham buscado oportunidades em outros segmentos, nos últimos anos muitos jovens direcionaram suas carreiras para a empresa da família,

trazendo ideias, inovações e um

olhar diferente sobre os negócios, promovendo a continuidade, mas, de um jeito diferente dos pais e avós. Para o Sítio Kolibri essa transição começou a cerca de dez anos, quando a empresa teve que optar, ou não, pela expansão da produção.

O casal Theo e Lisette Breg conta que o projeto para um novo sítio teve que ficar suspenso até que as filhas, Gabriela e Regina, tomassem a decisão de dar continuidade à empresa. Gabriela explica que a integração com os negócios da família sempre existiu. Desde a infância as irmãs acompanhavam os acontecimentos na empresa, uma vez que muitos assuntos eram trazidos para dentro de casa, e nas férias ambas trabalhavam por um período na estufa ou no escritório.

A sucessão de fato teve início no momento em que as irmãs Breg decidiram trabalhar na empresa, em 2008. Apesar das duas assumirem a condição de sócias, tanto no Veiling, quanto na cooperativa de Insumos Holambra, o compromisso foi se fortalecendo de modo gradual, uma vez que ainda estavam terminando sua formação acadêmica, Gabriela em engenharia ambiental e Regina em engenharia agronômica. Aos poucos foram dividindo responsabilidades administrativas e de produção, se inserindo a cada dia na cultura organizacional da empresa.Já para a família de Wit, por gerações

o negócio da família era tocado no âmbito familiar. Jan de Wit conta que no passado as famílias eram bem numerosas, assim, um grupo de irmãos acabava assumindo o negócio do pai, mas, à medida que estes irmãos constituíam família, iam se separando e iniciando um novo empreendimento. “Na minha geração, houve uma tentativa de quebrar este ciclo”, diz Jan. Contudo, a busca por profissionalizar a empresa não foi à frente e acabou também por seguir o modelo sucessório tradicional de pai para filho.

O filho mais velho, Tobias de Wit, optou pela formação em agronomia, enquanto que Talitha fez farmácia e bioquímica. Embora Jan deixasse os filhos definirem seus próprios caminhos, o produtor já enxergava a possibilidade da continuação de seus negócios.

A entrada das filhas de Theo e Lisette também foi um passo decisivo para a ampliação do Kolibri. Com a construção de novas estufas em um novo sítio e o aumento da produção, a empresa tomou novo impulso, ganhando a confiança dos sócios sêniors e força para novos projetos e desafios. A chegada das jovens foi aos poucos trazendo algumas mudanças, tais como, a terceirização de alguns trabalhos.

Essa fase de mudanças também ocorreu na empresa de Wit. Tobias foi

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o primeiro a integra-se da produção, sendo responsável por um novo produto dentro do sítio, callas. Depois de dois anos, percebendo que os investimentos estariam duplicados em duas produções distintas, o agrônomo propôs a integração dos negócios e incentivou a mecanização e modernização dos métodos em toda a produção. Percebendo a expansão, e a fim de aprimorar sua experiência, Talitha acabou assumindo a parte administrativa da empresa. Agora os dois filhos eram também sócios-herdeiros.

Todo o processo sucessório dentro de qualquer empresa é desafiante, ainda mais quando a organização gira em torno de um núcleo familiar, onde trabalho e vida pessoal caminham juntos, ora se misturando nos afazeres profissionais, ora nos compromissos pessoais. O aumento de responsabilidades, o conflito natural entre as gerações e as diferentes linhas de trabalho, são alguns elementos que podem

acabar ocasionando conflitos internos, e muitas vezes é necessário buscar auxílio profissional. Essa foi a decisão da família Breg. A ajuda externa veio através de Hermanus Meijerink, economista e consultor especializado em pedagogia social e desenvolvimento organizacional, que colaborou para definir missão e valores da empresa, bem como, as responsabilidades de cada membro. Segundo Gabriela, esse trabalho contribuiu muito para o desenvolvimento do negócio e as tarefas do dia-a-dia, além de facilitar para que um novo sócio, Mattheus Pizzinatto Yeda, viesse a fazer parte também do grupo.

Atualmente os sócios mais novos estão participando de um novo trabalho com o consultor Hermanus, a fim de estabelecer melhor os papeis dos gestores e direcionar os investimentos para os próximos anos. Investimentos também é o foco da família de Wit. “Em alguns anos estarei

passando o bastão. Já modernizamos muito nossos processos, mas outros recursos futuros ainda virão, assim como novos produtos. Com a diferença que isso acontecerá pela visão deles e não mais pela minha”, diz Jan.

Gabriela também comenta sobre os rumos da empresa: “O Sítio Kolibri já é uma marca de referência, e queremos consolidar cada vez mais a empresa no mercado, dando continuidade aos investimentos em tecnologias de ponta e parcerias internacionais”, comenta. “A intenção é sempre melhorar, não só a estrutura, mas também a qualidade dos produtos, tecnificando e modernizando ao máximo a empresa”.

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O QUE TORNA QUALQUER PONTO DE VENDA MAIS ATRAENTE.

As flores de corte foram as primeiras flores a serem produzidas com fins comerciais. Entretanto, ao longo de toda a trajetória comercial elas foram dando espaço para outros produtos, como os produtos envasados que ganham preferência em segmentos como as redes de autosserviços, principalmente por serem de fácil manuseio e conservação.

Segundo a gerente comercial do Veiling Holambra, Rachel Ferreira Osório, a cooperativa tem uma respeitável carteira de clientes que compram produtos para os supermercados, contudo, ainda não explorava a categoria das flores de corte neste segmento. “Temos uma demanda muito boa e um trabalho muito positivo nas redes com a categoria flores em vasos, mas na flor de corte isso ainda não

era explorado”, diz Rachel. “Havia uma oscilação muito grande de fornecimento de flores cortadas e talvez por isso não conseguíssemos manter um fornecimento regular deste produto. Agora, devido principalmente ao investimento que os produtores fizeram nos últimos anos, estamos tendo uma constância de oferta o ano todo nesta categoria o que tem nos permitido manter a regularidade na comercialização”, explica a gerente.

Para Rachel, a entrada das flores nas redes de supermercados deu acessibilidade ao produto. “O supermercado nos permitiu um grande alcance. Atualmente a demanda no volume de vasos para eles é muito grande, então pensamos, por que não trabalhar também com a categoria de flores

de corte nesses pontos de venda?”, comenta.

Entretanto, para implantar este tipo de produto nas lojas foi necessário considerar alguns detalhes importantes. “Estamos trabalhando bastante para que o produto seja comercializado de forma correta e para que o mercado possa crescer e aumentar nosso market share (participação do produto nas vendas) e assim, crescer no consumo próprio”, explica.

Segundo Rachel a intenção deste projeto não é só ofertar novos produtos dentro das redes, mas também fazer com que o brasileiro crie o hábito de ter flores para decorar sua casa. “A flor de corte traz uma harmonia maior ao ambiente”, explica. “Ela costuma ter um preço

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mais acessível também e pode ser explorada em muitos aspectos: em uma mesa de jantar, um arranjo ou um buquê para presentear alguém. Ela tem muito apelo decorativo, o que permite inúmeros usos”, comenta a gerente.

O mercado de autosserviços aceitou muito bem a ideia e algumas lojas já começaram a trabalhar com o produto utilizando-se de displays especiais criados para o projeto, porém, a cadeia ainda não está totalmente preparada para o transporte adequado deste produto. “Ainda não temos toda a cadeia comercial refrigerada. Há quebra nas temperaturas, quando não, na própria cadeia de frio, e este é um item essencial, pois a flor de corte necessita de mais cuidados. Estamos trabalhando nessa conscientização e preparação de toda a cadeia, pois, em um clima muito quente como o nosso, isso pode comprometer significativamente a durabilidade do produto”, diz Rachel.

Segundo a líder comercial este segmento tem tudo para crescer. “É uma grande oportunidade. São produtos totalmente diferenciados, com um mix de variedades e cores bem diversificadas. As pessoas querem ter o prazer de dizer: ‘fui eu que fiz este arranjo’. É o conceito do faça você mesmo!”O projeto, que foi lançado em 2016

e faz parte do plano estratégico 2018, já é um sucesso nos pontos onde foi implantado. “Estamos surpresos com os resultados. Nossos parceiros comerciais estão otimistas e já percebemos um sensível crescimento desta categoria dentro da cooperativa, mas, nossa maior expectativa, em termos de volume e faturamento, é para 2017”, esclarece Rachel. “Queremos fazer um trabalho mais forte voltado para esta categoria. A partir do ano que vem temos certeza que os resultados irão nos surpreender ainda mais”.

Rachel ainda considera este projeto como “piloto”. “É preciso aprimoramento, não só com relação à qualidade e transporte, mas também com outros aspectos relevantes à comercialização. Queremos equilibrar ao máximo a oferta de produtos no Klok e, se possível, aumentar as vendas”, completou.

A rede de supermercados Confiança

foi a primeira a aderir ao projeto e vem realizando campanhas e anúncios em seus tabloides. “Temos tido resultados excelentes com a rede Confiança. É interessante porque as lojas não conseguem mais ficar sem o produto. Os consumidores se acostumaram e cobram”, comenta Rachel. “Os resultados são muito bons,

e nas próximas etapas queremos estender este projeto para outras redes e clientes”.

A gerente lembra ainda que este não é um projeto exclusivo para as redes de autosserviços e sim para toda a cadeia comercial. “Começamos pelos supermercados devido à acessibilidade e logística existente, contudo, este projeto visa fomentar a comercialização e, principalmente, difundir o consumo da flor de corte em todo o território nacional”, explica Rachel.

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Tradicional loja de flores de Curitiba, a Esal Flores completa 20 anos com vontade de crescer muito mais. Inaugurada em 1996, no bairro Rebouças, na capital paranaense, a empresa pode ser tomada como exemplo do quanto o mercado de flores se desenvolveu nos últimos anos. Bruno Esperança, atual proprietário da empresa, conta que ESAL vem dos sobrenomes de sua família, Esperança e Alves. Ele assumiu os negócios, em 2010, com um projeto ousado: transformar a Esal na maior empresa no segmento de flores e plantas do país até 2020. O plano de expansão começou a se concretizar quatro anos depois, com a inauguração do novo conceito de loja Esal Flores. Em 2015, a empresa se colocou na vanguarda do setor ao fazer o lançamento da “Flower Machine”, uma máquina de flores cujo funcionamento se assemelha a uma máquina de refrigerantes. A máquina disponibiliza 10 opções de flores que vão desde botões de rosas até buquês, que podem ser adquiridos com agilidade e segurança.Hoje, a empresa conta com 4 lojas conceito, vendas online, e 40 máquinas da Flower Machine espalhadas em 90% dos aeroportos comerciais de todo o Brasil.

São 102

funcionários, além dos cerca de 100 agentes externos.Empreendedor nato, Bruno acreditou e revitalizou toda a floricultura que hoje é setorizada. Além de flores, vende acessórios, vinhos (a loja conta com uma adega

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climatizada) e muitos outros produtos que agregam valor na hora de montar uma cesta de presentes. Não é à toa que ele figura entre os 30 jovens mais promissores do Brasil, segundo levantamento da Revista Forbes de 2016.Com serviços práticos e automatizados, a loja e os funcionários buscam atender os clientes de forma dinâmica. Para conhecer mais os compradores, ele promove diariamente um “Quick Meeting”, reunião rápida, com sua equipe. “Gosto de me reunir com os colaboradores duas vezes ao dia, por no máximo 15 minutos, para saber como foi o dia anterior e explicar sobre os novos produtos. Assim, eles podem ter mais informações para falar com os clientes”, revelou o jovem empresário. As vendas online vão de vento em popa, e um dos motivos é a inovação. A empresa desenvolveu uma embalagem especial para o transporte de suas flores, com acondicionamento perfeito e uma parte refrigerada. Tudo isso para que o produto chegue com qualidade ao consumidor final. São cerca de 500 itens para a escolha dos clientes na loja online.A Esal Flores está a todo vapor em busca de mais crescimento. “Não temos concorrentes no setor. Acreditamos que exista espaço para todos. Porém, nosso foco está nas chances que existem em nosso mercado, respeitando todos os concorrentes”, garante Bruno. “Nossa dica é acreditar e buscar as oportunidades

nesse oceano azul”, completa.O empreendedor conta ainda que pretende fechar o ano de 2016 com 110 pontos de venda. “Este ano tivemos um crescimento orgânico de 12% de faturamento. Ano que vem, pretendemos aumentar esse número para 30%”. Com 3 lojas próprias, Bruno se prepara para encerrar o ano com a inauguração de mais uma filial, agora em Recife. “Estamos trabalhando intensamente para até 2020 a Esal Flores ser a melhor floricultura do Brasil”, finalizou.

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“Por que não temos mais flores no dia-a-dia, apenas em ocasiões especiais?”, foi dessa simples pergunta - que milhares de pessoas devem se fazer todos os dias - que Marina Gurgel Prado e Tatiana Pascowicht tiraram inspiração para fundar a Bela do Dia. De bicicleta, elas vão vendendo as flores da estação pela cidade de São Paulo.

Para Marina Gurgel, uma das proprietárias, mergulhar no universo das flores representa uma mudança de qualidade de vida. “Trabalhar com flores é lidar com a beleza em muitos tamanhos: desde as pequenas pétalas aos grandes arranjos. A influência desse universo em nossa personalidade é imensa: nos sentimos mais calmas, mais felizes e profissionalmente, o olhar detalhista se aprofundou bastante.”

As duas procuravam uma mudança na vida profissional, algo para deixá-las felizes todos os dias e aquele foi o momento em que resolveram arriscar. “Para criarmos ‘a Bela’, buscamos elementos que fossem facilitar esse processo. Um deles foi a bicicleta. Se a gente ia entregar flores, e queria ser feliz, ficar o dia no trânsito de São Paulo, estava fora de

questão”, explica Marina.

Outro ponto que motivou a criação foi levar pequenas alegrias à vida das pessoas, democratizar o acesso às flores. “A gente acreditava que, como nós, as pessoas também queriam se dar pequenos luxos de ter flores sempre. Elas queriam todas as flores”, lembra.

Antes de abrir o negócio, a dupla realizou um curso em Holambra. “O curso nos ensinou bastante, mas, nosso estilo desde o início, se mostrava diferente. Estudamos muito com imagens e inspirações de floriculturas norte-americanas. Fazemos a criação floral e contamos com uma equipe de três floristas treinadas por nós mesmas, mas todas com um background (segundo plano) ligado a fotografia, arquitetura ou moda”, conta Mariana.

A primeira bicicleta do “A Bela do Dia” saiu às ruas em abril de 2013. Aos poucos, as vendas ganharam o reforço de assinaturas e encomendas. “Logo saímos da garagem da Tati para o fundo da

Estação Coworking (local onde um grupo de pessoas trabalha de forma independente). Encontramos pessoas maravilhosas para nos ajudar nas entregas e montagens, pois nossas pernas já não davam conta de tudo. Recentemente demos mais um passo e abrimos o nosso espaço”, comemora.

Atualmente, A Bela do Dia atua em todos os segmentos

de flores, com foco nas assinaturas (um arranjo por semana para o cliente em um pacote mensal, onde o cliente escolhe o

tamanho e a composição). “Na assinatura também funcionamos por tamanho. Desta forma evitamos o desperdício, temos um trabalho autoral e um preço mais acessível. Agora, pretendemos facilitar nosso sistema de encomendas com um e-commerce (venda eletrônica)”, completa.

Mesmo com a crise, a empresária comemora os resultados positivos.

“Como buscamos um preço acessível e atuamos muito com o segmento de assinaturas e encomendas, tivemos um ano bem positivo em 2016 e a expectativa é que o crescimento continue em 2017”.

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Um casal, um sonho e flores... muitas flores, fazem parte desta história de coragem. Léo, publicitário e Gabi, estilista, resolveram se casar e colocaram, literalmente, a “mão na massa”, realizaram uma linda cerimônia de casamento e uma nova ideia os conquistou: trabalhar com flores.

O casal deixou para trás suas carreiras promissoras e focou cem por cento na ideia de serem empreendedores no segmento de flores e plantas. Viajaram em busca de referências, passaram por Londres, Paris, Estocolmo e Melbourne, entre outros lugares que serviram de inspiração para seu novo negócio. Assim nasceu o Studio Lily e a PopUp Kombi.

Alegria e inspiração, você já consegue ver de cara quando se depara com a PopUp Kombi pelas ruas do Rio de Janeiro. A famosa “amarelinha”, apelido que a Kombi recebeu, tem um estilo próprio e cativa a todos aonde chega “semeando amor”, como o casal se refere sobre seu trabalho.

Léo conta que encarar a mudança não foi nada fácil, porém, mesmo com o cenário econômico desfavorável, eles fizeram nome e estão ainda mais fortes e preparados para atuar no segmento, que está a cada dia mais competitivo.

Gabi é a responsável pelas criações florais, e com os cursos realizados no exterior voltou com uma enorme bagagem profissional para compor lindos arranjos.

“A crise econômica não poupou nenhum segmento, conosco não foi diferente”, diz Gabi. “Tivemos que nos reinventar, reavaliar custos e projetos para nossos clientes e assim adaptarmos os orçamentos a essa nova realidade econômica”, comenta. Contudo, os planos dos jovens empresários estão a todo vapor para 2017. “Ah, esses planos estão guardadinhos a sete chaves para surpreender o público do Studio e da PopUp Kombi”, brinca Gabi.

O telefone toca, e infinitas oportunidades de negócios

aparecem: assinaturas florais, casamentos, feiras e eventos particulares, tudo com flores e vasos de cerâmica e barro, confeccionados pelo próprio casal.

“Somos muito felizes por estarmos neste negócio já há quatro anos e ainda sermos vistos como inovadores em um movimento que ajudamos a criar”, comentam. “Levar vida e cores para dentro da casa e da vida das pessoas é gratificante demais... VERDIFIQUEM suas vidas!”, diz Léo.

FOTO - CARLA MALDONADO

FOTO - LEO NICOLAY

FOTO - LEO UZEDA

FOTO - LEO UZEDA

Bi...bi... lá vem a PopUp Kombi, a amarelinha que contagia e distribui sorriso com flores.

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Adriano considera que este é um processo importantíssimo para a manutenção da qualidade do produto até o consumidor final. “Acredito que o uso do conservante contribua para preservar cerca de 30% ou até 40% a durabilidade da flor”, explica o produtor.

No Brasil, a taxa de perda de flores de corte no período pós-colheita ainda é muito grande, cerca de 30 a

40%. Isso se deve, em muitos casos, ao transporte e armazenamento inadequados, mas também a falta de tratamentos após o corte da planta na própria produção.

O relógio da vida de uma flor começa a partir do momento em que seus talos são separados da planta mãe, passando a perder gradativamente sua vitalidade por não ter mais quem proporcione os nutrientes e as condições necessárias para a manutenção de sua vida. Os tratamentos pós-colheita surgiram com o propósito de fornecer esses nutrientes e condições para preservar melhor a flor e aumentar sua durabilidade.

Adriano van Rooyen, associado Veiling e produtor de rosas de corte desde 1991, conta que o sulfato de alumínio foi o primeiro produto a ser utilizado na água do transporte dos

produtos de corte. “Era o que havia na época em que comecei a trabalhar com flores”, explica o produtor, “porém, o sulfato de alumínio apenas combatia as bactérias ele não fornecia nutrientes para continuar a ‘alimentar’ a flor”, conta Adriano.

Mesmo estando cortadas, Patricia Bechelli, gerente de qualidade da CVH, explica que as flores são seres vivos e continuam a se desenvolver, necessitando de água, minerais e nutrientes. Por isso, na década dos anos 1960, principalmente na Europa, começaram a surgir estudos para o desenvolvimento de produtos que pudessem contribuir para a conservação das flores cortadas. Alguns desses produtos conservam a mesma base (bactericida + nutrientes), e são utilizados nas produções até hoje, chamados atualmente de tratamento pós-colheita.

Hoje, existem produtos conservantes também para serem utilizados pelo consumidor final. Adriano acha tão importante a utilização destes produtos, que tomou a iniciativa de incluir um sachê em cada maço de rosas para que o consumidor final possa usufruir também deste recurso, aumentando a longevidade de suas flores. “Quando um consumidor compra flores, ele quer desfrutar o

máximo possível da companhia

delas em sua casa, e o conservante possibilita isso. Em alguns casos, a durabilidade chega a atingir 50%. Eu penso na satisfação desse consumidor”, comenta Adriano.

A utilização de conservantes é uma prática corrente em países da Europa e dos Estados Unidos, abrangendo toda a cadeia comercial (produtor, atacadista, florista e consumidor). No entanto,no Brasil este

hábito ainda é desconhecido por muitos profissionais. Adriano destaca também que um fator tão importante quanto o conservante, é a água utilizada. Mesmo quando submetidas a um bom tratamento pós-colheita, se a água utilizada não for de boa qualidade, a flor não resistirá. “A flor necessita da mesma água que o ser humano usa para beber”, alerta o produtor.

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“Muitos de nossos produtores já trabalham com este conceito, pois possuem o selo de certificação que garante estas práticas em diversos níveis, o MPS é um deles” esclarece Thamara.

A certificação MPS, sigla para More Profitable Sustainability (sustentabilidade mais rentável), reconhecida mundialmente por ter um padrão único, funciona como um ponto de referência para demonstrar até que ponto as operações no cultivo dos produtos são ecologicamente corretas.

Segundo a engenheira agrônoma Patrícia Bechelli, gerente de Qualidade da cooperativa Veiling, atualmente produtos com certificação de origem são uma tendência mundial. “Cada vez mais temos consumidores conscientes e exigentes com relação à origem dos produtos adquiridos”, comenta Patrícia. “O selo MPS é para o consumidor uma garantia de que aquele produto foi cultivado de forma segura, é ecologicamente correto e sustentável”, completa.

Além do selo, que já é estampado nas embalagens dos produtos, as flores e plantas certificadas ficarão expostas dentro do PDV em gôndolas e displays identificados com a logomarca Flor Amiga da Natureza. “O apelo visual do projeto, além de facilitar a identificação rápida destes produtos, também tem como objetivo despertar o interesse do consumidor para o compromisso com o meio-ambiente”, lembra Thamara.

O projeto Flor Amiga da Natureza é um conceito novo e moderno desenvolvido especialmente para PDV (Ponto de Venda), que associa a beleza e o potencial dos produtos Veiling à importância da preservação do meio ambiente. Conforme explica Thamara D’Angieri, gerente de Marketing e Comunicação da CVH, o Flor Amiga da Natureza é um projeto que visa evidenciar dentro do ponto de venda produtos que agregam em seu cultivo boas práticas de sustentabilidade, responsabilidade ambiental e transparência nos processos.

EM SINTONIA COM A NATUREZA

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Durante muito tempo as rotinas financeiras entre clientes e cooperativa admitiram depósitos com cheques de terceiros, gerando muitas vezes atrasos no crédito em conta, principalmente devido à compensação, e em muitos casos transtornos aos próprios clientes, pois grande parte destes pagamentos acabava não se concretizando, uma vez que nem sempre era possível identificar a origem da captação destes cheques ao longo das linhas de atuação.

Em janeiro de 2014, a CHV apresentou algumas propostas para simplificar os pagamentos junto à cooperativa e também dar opções mais seguras às empresas, evitando o manuseio e transporte de quantias em espécie. Após o prazo de seis meses, para adaptação às novas modalidades, as empresas puderam optar pelo pagamento por meio de TED (Transferência Eletrônica Disponível), cheque da própria empresa cadastrada ou boleto

bancário. A adesão à transferência eletrônica e ao boleto bancário foi muito bem aceita, tornando-se uma prática, assim, em janeiro de 2015 estas duas modalidades prevaleceram, e os pagamentos com cheques foram extintos.

De acordo com Zilda Soares de Araújo, gerente Administrativo Financeiro da CVH, esta reestruturação trouxe um grande ganho para todos. “Os processos puderam ser automatizados, trazendo mais transparência e credibilidade às transações Cliente – Veiling e vice-versa, e os colaboradores de ambas as partes podem acompanhar com

mais ênfase e segurança todas as movimentações”, comenta.

Além disso, a gerente explica que os clientes levaram esta prática adiante, ecoando também nos outros elos da cadeia comercial, com isto houve também uma acentuada redução de perdas e inadimplência em todo o segmento. Podendo ainda afirmar que este processo contribuiu também para eliminar burocracias, uma vez que os boletos bancários são emitidos automaticamente juntos com a nota fiscal de vendas, além de profissionalizar o setor em vários aspectos administrativos e financeiros.

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Alan - Alexandre

A história de ascensão profissional da maioria dos profissionais da CVH se confunde com a de crescimento e prosperidade da cooperativa. Muitos tiveram sua primeira oportunidade de trabalho dentro da cooperativa e estão trilhando carreiras promissoras.Conheça um pouco mais sobre a família Veiling!

Alan Soares Pereira da Costa, 29 anos, ingressou na cooperativa como aprendiz em 2004. Um ano depois, já com 18 anos, saiu para trabalhar em uma estufa, porém em 2005, surgiu novamente a oportunidade de regressar ao Veiling. Apesar de não ter sido selecionado para a vaga, Alan recebeu uma ligação na semana seguinte, pois um dos participantes não poderia mais trabalhar. “Foi a minha chance de voltar a ser Veiling”, orgulha-se. Terminando o ensino médio, iniciou o curso técnico em administração e isso lhe deu oportunidade para estagiar e consequentemente sua efetivação no administrativo. O ensino técnico e o estágio o impulsionaram para sua graduação em Administração, mas, o tempo reservava outras surpresas, e o seu amor pela empresa o levou para outra área. Uma proposta fez com que ele fizesse outra faculdade e hoje é analista contábil.

Alexandre Antonio Zaparoli Pereira, 39 anos, começou a trabalhar na recepção de produtos com 18 anos. Seu primeiro cargo na empresa foi de conferente de material circulante. Depois, percorreu as áreas de distribuição de produtos e expedição, todas por mais

de 4 anos, em cada uma delas. Após adquirir experiência no setor, foi promovido à líder. Hoje, cursando MBA em Gestão Empresarial na Faculdade Getúlio Vargas, assume o cargo de coordenador de devolução e recepção de produtos. Ao total, são 20 anos de trabalho no Veiling Holambra.

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Some a um local amplo e confortável, criatividade, beleza, lojas e os melhores profissionais do mercado. O resultado é: sucesso! E foi isso o que aconteceu em 2016. Indo na contramão da crise, o Gran Flora inovou e realizou durante todo o ano diversos eventos que se tornaram não só sucesso de público, mas também referência para o nosso mercado.

A programação foi recheada de temas e tendências para o setor, trazendo decorações e ideias inspiradoras para casamentos, festas infantis, paisagismo e Natal. A cada evento novos clientes se encantavam com as possibilidades de uso de produtos, qualidade e variedade, além da estrutura oferecida, tudo em um só local.

Segundo Thamara D’Angieri, gerente de Marketing e Comunicação da

CVH, a inovação neste tipo de evento ficou por conta de atrelar às palestras e apresentações dos profissionais, ambientes decorados e a possibilidade de compras dos acessórios, flores e plantas utilizadas. “Geralmente em mostras ou fóruns do setor, os profissionais apenas veem os produtos e na maioria das vezes não tem a possibilidade de compra. Aqui tudo pode ser feito em um mesmo local, inclusive conversar com os profissionais e lojistas e tirar suas dúvidas”, esclarece Thamara.

FIQUE ATENTO A NOSSA PROGRAMAÇÃO NO FACEBOOK DO GRAN FLORA/VEILING...

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CONHEÇA O GRANFLORA

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O centro comercial ganhou mais um reforço com a entrada de novas empresas no segmento de plantas ornamentais. O Garden Flora, que possui ampla experiência, sendo atualmente referência neste segmento e recebendo vários prêmios por seu trabalho, produtos e diferenciais em seus serviços; o Spagnhol Plantas Ornamentais, que é um dos maiores produtores de plantas verdes do Brasil trazendo todo o seu Know how de mais de 60 anos de produção e vendas no setor,

acompanhado por outras marcas de grande destaque no cenário paisagístico, como a Floricultura Bertoldi, Boa Vista, Bonsai do Campo, Drefahl, Flora Avancine, Qually Grama, Sítio Raio de Sol e Viveiro Porto Amazonas.Sem dúvida, os constantes investimentos, de forma progressiva, e a entrada de mais empresas em diferentes ramos de atuação, vem a cada dia consolidando o complexo Veiling. E os eventos não param por aí. Para

2017 Gran Flora e Veiling estão preparando uma programação cheia de novidades e com muitos profissionais envolvidos, trazendo sugestões e muita informação para o setor, revela Thamara. “Queremos que nossos clientes se capacitem ao máximo e ponham em prática o que absorvem aqui. É muito importante que eles saibam utilizar, adequar e tirar o maior proveito dos produtos, acessórios e técnicas, e poder levar isso também para seu ramo de atuação”.

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Nossas flores no Hoje em Dia Festa é com a gente mesmo

A garota do dedo verde

Nossa Cooperativa, sempre pensando em mostrar os produtos Veiling Holambra na telinha, mantém uma parceria de sucesso com o programa Hoje em Dia da Rede Record de televisão. Ana Hickmann, César Filho, Renata Alves e Ticiane Pinheiro, comandam a atração matinal que é vice-líder em audiência, e um dos programas mais acompanhados pelas donas de casa de todo Brasil. Os apresentadores, muitos simpáticos sempre demonstram seu carinho e atenção com nossas flores e plantas, se encantam com a beleza dos produtos e sempre divulgam em suas redes sociais, provocando muitos likes e compartilhamentos entre seus fãs.

As flores e plantas Veiling Holambra disputam a atenção de todos quando o assunto é festa. E quem não quer uma festa bacana como as que acontecem no famoso programa BBB da Rede Globo? Já há seis anos mantemos uma parceria bem sucedida com este Reality Show - O Big Brother Brasil é, sem dúvida, um dos programas mais conhecidos pelo público brasileiro, não é à toa que está em sua 17ª. edição. Em 2017, mais uma vez nossas flores estarão abrilhantando as Bigs Festas dos Brothers.

A jornalista Ananda Apple poderia ser facilmente comparada a Tistu, a famosa personagem de Maurice Druon, no livro O menino do dedo verde, tamanha proximidade que tem com as plantas. Em uma de suas últimas matérias para o Quadro Verde, programa que vai ao ar nas manhãs de sexta-feira, dentro do jornal Bom dia São Paulo da Rede Globo, Ananda apresentou para o público a violeta dobrada, uma nova variedade que está encantando os consumidores. Confira como ficou linda esta matéria.

Assista a reportagem na íntegra

Não é segredo nenhum que as redes sociais são um importante canal para a divulgação dos nossos produtos. E também, não é segredo nenhum que diversas personalidades adoram as nossas flores e plantas. Prova disso são as fotos que vemos sendo divulgadas na rede e que acabam viralizando no nosso meio. Que o jardim da net floresça mais e mais...

Personalidades & Produtos Veiling Holambra

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Feirão das flores Responsabilidade sempre

Conad visita produtores

Luz, Câmera, Ação e Muitas Flores!Você sabe qual a importância de ter um vídeo institucional para a sua empresa?

Hoje, diante de tantas empresas no mercado, ter um vídeo institucional pode ser uma estratégia muito valiosa, um eficaz material para prospecção de novos clientes/parceiros e uma ótima oportunidade para o público conhecer a missão, visão e valores do grupo, também podendo destacar seus diferenciais no mercado, tornando-se o principal cartão de visitas da empresa.No Brasil 96% das pessoas assistem vídeos pela internet, e um resumo audiovisual bem feito, além de mais visibilidade na rede, também pode atrair

essa nova geração que necessita de informação rápida.Pensando nisso, a Cooperativa Veiling vai produzir um vídeo institucional para a sua empresa, cliente e produtor.

Vamos sortear 2 (dois) vídeo institucionais por ano, totalmente custeado pela cooperativa. Fique atento aos próximos passos na 15º Edição do Veiling Market.

O Conad – Conselho administrativo CVH - esteve em visita a dois importantes polos produtivos na região de Ibiúna e Andradas. Em um bate-papo informal alguns conselheiros acompanharam a visita da área comercial aos produtores. O encontro foi muito produtivo e permitiu a troca de ideias, informações e sugestões. As visitas terão continuidade, e as próximas regiões a serem visitadas são Atibaia e Munhoz. Esta iniciativa visa integrar produtores e Conad, aproximando sócios e cooperativa, trazendo não só conhecimento para ambos, mas ouvindo e também expondo projetos e ações da CVH.

Supermercado passarela realiza seu segundo feirão das flores.A iniciativa movimentou a cidade. Com anúncios nas rádios, mídias sociais e entrega de flores em pontos estratégicos da cidade, a feira atraiu diversos amantes das flores e plantas às suas lojas.

A certificação FSC - Forest Stewardship Council (Conselho de Manejo Florestal) é um dos selos florestais mais reconhecidos em todo o mundo e está presente em diversos produtos de origem florestal, como o papel. Por isso ao publicamos a revista que você está lendo nos preocupamos não só com o conteúdo, mas também com a própria matéria-prima. Este cuidado faz parte do eixo Sustentabilidade, proposto no Plano estratégico 2018 da CVH e que visa atender o pilar de responsabilidade ambiental na utilização dos recursos naturais. Contribua você também com a sustentabilidade nos seus afazeres diários. Opte sempre por produtos e empresas que tem esta preocupação.

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15º VEILING MARKETAPAS

15 e 16 de Março

2 a 5 de Maio

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