o que é comunicação?
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Escola Superior de Educação Almeida Garrett
Mestrado em Ciências da Educação na Especialidade de Educação Especial no Domínio Cognitivo Motor
Comunicação Interpessoal
Docente: Dra. Ana Saldanha
Discentes: Ana Patrícia Nunes; Andreia Pisco; Carla Nicolau; Elsa Viana; Isabel Praça; Olívia Ferreira e Selma Oliveira.
Lisboa, 26 de Outubro de 2011
Plano da Sessão
Vídeo Introdutório
I. Comunicação
II Barreiras à Comunicação
III Comunicação Interpessoal em sala de aula com alunos com N.E.E.
Dinâmica de grupo
..que significa…Deriva do latim comunicare…
“pôr em comum, entrar em relação com…”
O homem gerou um complexo sistemas de símbolos que encerram e revelam noções da sua essência e dos seus construtos culturais. Aí se fundem e articulam
Sinais verbais Sinais não verbais
Indicadores culturais como a indumentária, adornos, penteados, etc.
I. Comunicação
I.1 Etimologia
No qual partilhamos
Processo de Interação
Podendo influenciar o comportamento
das pessoas… …que reagirão…
crenças;
valores;
histórias de vida;
cultura.
I.2 Conceito
Mensagens, ideias, sentimentos e emoções.
Sala de aula
- Linguagem verbal (palavras).
- Linguagem não – verbal (silêncio, gestos, sons articulados ou não).
Orientam a
relação…
E R discursodiscurso
Modelo Aristotélico
Reação E R mensagemmensagemIntenção
E Habilidades de comunicação(motoras)
Intenções
Conhecimento
Posiçãosociocultural
mensagemmensagemE Habilidades de comunicação(motoras)
Intenções
Conhecimento
Posiçãosociocultural
mensagemmensagem
Canal
E Habilidades de comunicação(motoras)
Intenções
Conhecimento
Posiçãosociocultural
R mensagemmensagem
Habilidades de comunicação(sensoriais)
Reações
Conhecimento
Posiçãosociocultural
Canal
E Modelo de Berlo
Habilidades de comunicação(motoras)
Intenções
Conhecimento
Posiçãosociocultural
1.º ao 2.º mês
Emissão de sons, sorriso facial;
Choro com intenção comunicativa;
Vocalizações.
3.º ao 4.º mês Emissão de palreios, idade de balbuciar.
5.º ao 6.º mês Escuta e brinca com os seus próprios sons;
Tenta imitar sons emitidos por outros.
7.º ao 8.º mês Idade dos monossílabos.
9.º ao 10.º mês Primeiras sílabas (papá, mamã, titi);
Compreende a entoação das frases.
I.5 Comunicação Verbal
11.º ao 12.º mês Conhece algumas palavras;
Compreende frases usadas no seu meio ambiente..
12.º ao 18.º mês Possui um vocabulário de 5 a 20 palavras;
Utiliza holofase.
2 anos
Uso frequento do não;
Surgem as primeiras frases;
Tem um vocabulário de 12 a algumas centenas de palavras.
3 anos
Idade dos porquês;
Diferencia tempos verbais, começa a utilizar o plural e o singular;
Apresenta uma linguagem compreensível para os outros.
4 anos
Joga com as palavras;
Surge o monólogo individual e coletivo;
Faz conjugação verbal.
5 anos
Compreende os contrários;
Estabelece semelhanças e diferenças, tem noções espaciais;
Construção gramatical correta;
Usa a linguagem socialmente.
6 anos
Articula todos os fonemas nas palavras, utiliza a conjugação verbal, construção de frases complexas;
Consolidação da noção corporal, espacial e temporal, que vai permitir a leitura/escrita.
A comunicação humana não está resumida
apenas à linguagem verbal, mas também a
uma série de gestos e expressões faciais e
corporais que completam a comunicação e a
tornam mais eficaz;
A postura do corpo, as expressões
faciais e os gestos esclarecem muito mais
do que meras palavras.
I.6. Comunicação não - verbal
Obra publicada em 1872
The expression of the emotions in man and animals
estudou os princípios gerais da expressão de
emoções nos animais e no homem com o propósito
de estudar “se as mesmas expressões e gestos têm
igual significado”;
Comunicação não - verbal
paralinguísticacinésica proxémica
exprimem e comunicam ideias, sentimentos e
emoções, acompanham, reforçam e chegam a
substituir a comunicação verbal;
Segundo Mehrabian citado por (Cuadrado, 1991: 30)
7%
55%
38%
0
comunicação verbal
comunicação não-verbal:expressões faciais
comunicação não-verbal:entoação vocal
se enterdermos a comunicação numa perspectiva global, podemos
afirmar que o impacto de uma mensagem é composto:
Partes do corpo que estabelecem esta linguagem:
Comunicação não-verbal
Contexto
Mensagem
Meio
Código
Emissor e Recetor
II. Barreiras à comunicação
Emissor Recetor
• QUADROS DE REFERÊNCIA
• CAPACIDADES DE EXPRESSÃO
• CAPACIDADES FÍSICAS
• CAPACIDADES PSICOLÓGICAS
• INTERESSE/ATENÇÃO/MOTIVAÇÃO
• CARGA EMOCIONAL
• TIPOS DE CONTEXTO
• INCOERÊNCIA DE ELEMENTOS
• COMPLEXIDADE DA MENSAGEM
In Dias, J. (1991). Comunicação Pedagógica. (p. 13) Lisboa: Instituto de Emprego e Formação Profissional.
O conceito de necessidades educativas especiais (NEE), hoje generalizado a todas as escolas portuguesas, reflecte o postulado da filosofia da inclusão englobando alunos que “por exibirem determinadas condições específicas podem necessitar de apoio de serviços de educação especial durante todo ou parte do seu percurso escolar, de forma a facilitar o seu desenvolvimento académico, social e emocional”(Correia, 2003).
III. Comunicação Interpessoal em sala de aula com alunos com N.E.E
NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAISNEE
SENSORIAIS INTELECTUAIS
DIFICULDADES DE APREDIZAGEM
EMOCIONAISFÍSICAS
Problemática associada a NEE (Correia, L.M. 1999)
Necessidades Educativas Especiais
Implica da parte do sistema educativo e do professor
Inclusão na escola regular
Estratégias diversificadas e inovadoras
Currículo escolar dos alunos com NEE
Adaptações educativas especiais
Ajudas pedagógicas extraordinárias tendo em
consideração a especificidade de cada
perturbação
Estratégias do professor
Recursos utilizados
Processo de ensino
Sucesso da Inclusão
Estabelecimento de formas de comunicação Aumento de funções comunicativas
Alargamento de contextos de comunicação
Crianças com NEE
• Com quem comunicam?• Qual o assunto?• Razão para comunicar?
Comunicação – Crianças com N.E.E.
CRIANÇAS COMN.E.E.
CRIANÇAS COMN.E.E.
ESTRATÉGIAS DO
PROFESSOR
ESTRATÉGIAS DO
PROFESSOR
Criar atividades diversificadas que proporcionem informação e originem a necessidade de comunicar coisas sobre elas.
Estruturar as ações no tempo de forma sistemática a fim de possibilitar a antecipação de acontecimentos (rotinas de funcionalidade).
Ter formas de comunicação variadas, de acordo com as capacidades do aluno, para serem entendidas por diferentes pessoas.
Ter cuidado com a quantidade e a forma de apresentação da informação.
Sugestões Práticas
Dar tempo para que o aluno tome iniciativas e para que responda a iniciativas nossas.
Criar necessidades de comunicação não fornecendo todo o material necessário para uma atividade, de modo a que o aluno tenha necessidade de o pedir.
Responder positivamente a qualquer comportamento que possa ser interpretado como comunicativo.
Esta comunicação destina-se a pessoas sem fala ou sem escrita funcional ou em desfasamento entre sua necessidade comunicativa e sua habilidade de falar e/ou escrever.
Ampliação de habilidades de comunicação
Comunicação aumentativa e alternativa
Um dos sistemas simbólicos mais utilizados em todo o mundo é o PCS - Picture Communication Symbols, criado em 1980 por Roxanna Mayer Johnson.
Caraterísticas:
Desenhos simples Fácil reconhecimento Adequados a qualquer idade Combináveis com outras figuras e fotos
PCS (Símbolos de comunicação pictórica)
Cartões de comunicação
Símbolos gráficos representativos de mensagens.
Prancha de comunicação com símbolos fotos ou
figuras
Cada página representa uma prancha de comunicação temática.
Prancha de comunicação alfabética
Prancha que contém as letras do alfabeto e os números
Pranchas de comunicação
Prancha de comunicação com dezoito símbolos gráficos PCS cujas mensagens servirão para escolher alimentos e bebidas.
Os símbolos PCS estão organizados por cores e segundo categorias
Software Boardmaker
Board significa "prancha" e maker significa "produtor".
Vocalizadores
Recurso eletrónico de gravação/reprodução que ajuda a comunicação das pessoas em seu dia-a-dia.
Acionadores
É a forma mais simples de se interagir com um computador, daí a sua importância como interface para a comunicação alternativa.
V. Conclusões
O emissor deve ser…
- Seguro; objetivo, claro e com uma mensagem adequada às
características do grupo (faixa etária; etnias, …);
- Conhecedor do público-alvo (crenças, valores,…);
- Capaz de prover oportunidades de comunicação para os recetores
(alunos)sem causar constrangimentos, isto é, adaptar a
comunicação segundo as necessidades individuais dos recetores;
- Ser capaz de utilizar estratégias e instrumentos diversificados;
- Consciente da sua expressão verbal e não-verbal. A linguagem
corporal deve estar adequada com a verbal;
- Bom ouvinte;
- Bom observador;
- Capaz de dar Feedback.
Berlo, D. (2003). O processo da comunicação: Introdução à Teoria e à Prática. São Paulo: Martins Fontes.
Correia, L. M. (2003). Inclusão e necessidades educativas especiais – Um guia para educadores e professores. Porto: Porto Editora.
Correia, L. M. (1999). Os Alunos com NEE nas Classes Regulares. Porto: Porto Editora
Dias, J. (1991). Comunicação Pedagógica. Lisboa: Instituto de Emprego e Formação Profissional
Dias, F. (2001) Sistema de Comunicação, de Cultura e de Conhecimento, um Olhar Sociológico. Lisboa: Instituto Piaget. Direcção-Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular: Direcção de Serviços da Educação Especial e do Apoio Sócio-Educativo (2008). Educação Especial: Manual de Apoio Prática. Lisboa: Ministério da Educação.
VI. Bibliografia sugerida
Bibliografia sugerida (cont.)
Ministério da Educação: Departamento de Educação Básica (1999) Alunos com Multideficiência nas Escolas de Ensino Regular. Lisboa: Ministério da Educação.
Powell, R.; Powell, D. (2010) Classroom Communication and diversity: Enhancing Instructional Practice (2nd ed.). NY: Routledge.
Sites recomendados
•http://linguagemcorporal.net.br/blog/comunicacao-nao-verbal/comunicao/
•http://www.profala.com/arttf64.htm
•http://br.monografias.com/trabalhos/linguagem/linguagem.shtml
•https://ecom.amenworld.com/WebRoot/ce_pt/Shops/291128/MediaGallery/Sessao_4.pdf
•www.scielo.br
•http://revistas.ulusofona.pt/index.php/rleducacao
•http://www.assistiva.com.br/ca.html
•http://bocouttmujervirtuosa.blogspot.com/2009/04/modelos-clasicos-de-la-comunicacion.html
•http://ideiasparacomunicar.blogspot.com/
•http://www.businessballs.com/mehrabiancommunications.htm
“A comunicação é a chave da aprendizagem”
(Dowing, 1999)