o que é mediação
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Fonte: OAB/RJTRANSCRIPT
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Comisso de Mediao de Conflitos
Presidente
Samantha Pelajo
Vice-presidente
Fernanda Pantoja
Coordenadores:I GT - Fernanda Pantoja e Diogo Almeida
II GT - Gabriela Asmar, Luisa Santo e Marcia Rosa
III GT Celia Passos e Cristiana Veras
Cmara de Mediao de Conflitos
Presidente
Samantha Pelajo
Vice-presidente
Fernanda Pantoja
CoordenadoresOlivia Frst, Paula Iskin e rsula Freitas
RedaoFernanda Pantoja, Gabriela Asmar e Samantha Pelajo
RevisoDiogo Almeida, Flvia Hill, Olivia Frst, Paula Iskin e rsula Freitas
OABRJ
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Sumrio
O que Mediao ..................................................................................................... 4
Benefcios da Mediao: por que utiliz-la? ............................................................ 5
Imparcialidade .............................................................................................................................5
Confidencialidade ......................................................................................................................5
Viso Prospectiva .......................................................................................................................5
Quais os possveis resultados da Mediao? .......................................................... 6
Quais os casos especialmente adequados Mediao? ......................................... 6
Quem o Mediador? ................................................................................................. 7
Como funciona o procedimento? ............................................................................. 7
Como contribuir para que a Mediao seja o mais proveitosa possvel? ............... 7
Quais os papis de um advogado na Mediao? .................................................... 8
Legalidade: a Mediao juridicamente possvel? ................................................ 8
possvel tentar a Mediao mesmo quando h processo judicial em curso? .... 8
Qual o custo de uma Mediao? .............................................................................. 8
Onde se pode encontrar o servio de Mediao? .................................................... 9
Como funciona a Cmara de Mediao da OAB/RJ? ............................................... 9
Competncia da CMC-OAB/RJ ...............................................................................................9
Composio das equipes de Mediao da CMC-OAB/RJ .............................................9
Procedimento da CMC-OAB/RJ ..............................................................................................9
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4A Mediao um mtodo autocompositivo de resoluo de conflitos que, por meio do trabalho
habilidoso e tico de um terceiro imparcial, chamado de Mediador, facilita o dilogo entre as pessoas
em conflito, estimulando-as a encontrarem solues de benefcio e satisfao mtuos, que sejam
sustentveis no tempo. Em muito difere da Conciliao, cujo objetivo unicamente se alcanar um acordo baseado em
argumentos jurdicos. Na Mediao, pretende-se fortalecer a capacidade negocial dos participantes,
para que possam exercitar, em conjunto, seu poder decisrio, por meio de um processo de comunicao
e negociao assistidas, conduzido pelo mediador. As decises tomadas em Mediao tendem a
ser mais bem informadas e mais adequadas s necessidades e possibilidades genunas de todos os
envolvidos, promovendo a percepo de justia e a sustentabilidade dos acordos.
No se confunde com Terapia, pois a Mediao tem objetivo negocial e no teraputico,
alm de ser desenvolvida em etapas cronologicamente encadeadas e dirigidas a um objetivo pr-
determinado: o de resolver uma situao controvertida especfica. Muito embora cuide tambm dos
aspectos subjetivos do conflito, sua abordagem visa ampliao da capacidade de dilogo entre as
pessoas como instrumento para a soluo de um conflito.
Diferentemente do que acontece na Arbitragem mtodo no qual um terceiro [rbitro] funciona
como um juiz privado , na Mediao so os participantes os decisores, e, para que tomem decises
informadas e sustentveis, um terceiro [mediador] conduz a comunicao de forma que cada um possa
se fazer compreendido e compreender os interesses, as possibilidades e necessidades dos demais.
Na Mediao, busca-se construir consenso com o outro participante, e no convencer o terceiro
[mediador] de quem estaria com a razo. Assim, torna-se necessrio pensar em solues que o outro
tambm possa aceitar como de ganho mtuo.
O que Mediao?
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5Benefcios da Mediao: por que utiliz-la?
A Mediao mais clere do que um processo adversarial; est resguardada pela
confidencialidade; costuma ser bastante eficaz na resoluo das questes, pois trata dos interesses
e no das posies; representa menor custo financeiro e emocional, em relao ao Judicirio e
Arbitragem; possibilita o controle dos riscos; e tende a preservar ou, at mesmo, restaurar a relao
afetiva, social e/ou negocial entre as partes.
A mediao aborda o conflito como um todo, possibilitando a evidenciao da verdadeira causa
que motiva a perpetuao do dissenso.
A grande inovao da Mediao, em relao aos demais mtodos de resoluo de disputas, consiste na criao de um ambiente de confiana, no qual todos possam expor o mximo de
informaes teis negociao e gerar resultados para alm das expectativas. Essa alquimia acontece
a partir dos seguintes diferenciais: imparcialidade, confidencialidade (inclusive entre os participantes)
e viso prospectiva.
Imparcialidade:
Embora o mediador deva conhecer o tema em discusso, para gerar reflexes pertinentes, ele
mais do que imparcial, pois, alm da eqidistncia, se abstm de julgar, inclusive moralmente.
Quando diante de um julgador [processo adversarial], tendemos a expor apenas o que
reconhecemos como pontos favorveis, buscando minimizar as foras da outra parte. Em um ambiente
colaborativo [mediao], a dinmica invertida: as pessoas unem suas foras para combaterem o
problema que lhes comum.
Confidencialidade:
A confidencialidade significa que toda informao obtida pelo mediador ou pelos participantes,
em razo do procedimento, deve ser mantida em sigilo. A Mediao tem uma peculiaridade em
relao aos demais mtodos de resoluo de conflitos. Sua confidencialidade exercida em dois
nveis: externo [em relao aos no participantes do procedimento, inclusive o juiz/rbitro] e interno
[entre as prprias pessoas envolvidas, no tocante s informaes geradas em reunies privadas].
A confidencialidade entre os participantes s possvel em contexto colaborativo, sem
necessidade da ampla defesa e do contraditrio. Com a garantia de que o mediador guardar
sigilo, informaes confidenciais ou estratgicas [agendas ocultas] podem ser trazidas luz, o que
seria invivel em uma negociao direta, devido desconfiana e ao temor de que o outro usasse
tais elementos em benefcio prprio ou contra a pessoa que as revelou, caso as negociaes no
resultassem em acordo e fosse necessrio recorrer a um decisor externo [juiz, rbitro, chefe].
Viso Prospectiva:
Quando o foco olhar para trs, atribuindo culpas e gerando punies, o resultado provvel o surgimento de mais e mais incompatibilidades de interesses e um maior esgaramento da
relao pelo custo da adversarialidade. Para pavimentar uma interao mais produtiva, satisfatria e
sustentvel para ambos os lados, preciso olhar pra frente, para aonde se quer chegar.
Em processos conduzidos por um terceiro imparcial e com o foco no futuro, os participantes
tendem a valorizar a co-autoria, comprometer-se com o resultado e honr-lo voluntariamente.
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6Por meio das ferramentas da Mediao, identificam-se os reais interesses e necessidades
das pessoas em negociao e, assim, mapeiam-se, com muito mais preciso e profundidade, as
possibilidades de acordo. Quando os interesses so convergentes e compatveis, unem-se esforos para realiz-los
melhor e com menos custo; quando os interesses so divergentes, mas compatveis, encontram-se
encaixes que propiciem atender a um sem desatender ao outro; finalmente, na rea de interesses
incompatveis, entra em cena a construo de consenso, na qual so buscadas solues que, embora
no sejam vistas como as ideais, permitem s partes uma a convivncia pacfica.
Estas possibilidades geradas em Mediao contrastam com os efeitos dos processos adversariais
e mesmo das negociaes diretas, nos quais a barganha geralmente aparenta ocupar todo o percurso
negocial, gerando um desgaste desnecessrio para o relacionamento subjacente.
Quais os possveis resultados da Mediao?
Uma vez alcanado um ajuste mutuamente aceitvel, devida e legalmente revisado pelos advogados,
os mediandos podem optar por formaliz-lo mediante a redao de um Termo de Acordo, que ter validade
jurdica de contrato. Diz-se que essa formalizao uma opo porque, com a restaurao do dilogo promovida pela
Mediao, possvel que os prprios interessados no considerem necessrio firmar-se um ajuste escrito.
A redao do acordo, contudo, traz inequvoca segurana jurdica, na medida em que o termo,
se observada a lei processual civil vigente, ter eficcia de ttulo executivo extrajudicial, ou seja, ser
passvel de execuo em caso de inadimplemento.
Os participantes tambm tm a alternativa de buscar a homologao judicial do acordo, por meio de
processo prprio, de modo a conferir ao documento a eficcia de ttulo executivo judicial.
de se destacar, porm, que um dos indicadores de uma Mediao bem sucedida consiste
justamente no cumprimento espontneo dos termos do acordo, sem que seja necessrio recorrer ao
Poder Judicirio, em razo da aptido deste mecanismo de resoluo de conflitos de restaurar a relao
social subjacente e a comunicao entre as partes, bem como a capacidade de as pessoas administrarem, por si prprias, o conflito.
O mediador jamais poder ser convocado para ser testemunha nos casos em que atuar.
Os acordos em Mediao podem ser totais [resolvendo por completo a questo] ou parciais. Quando
parciais, pode-se recorrer a outros mtodos de resoluo de conflitos [a Arbitragem e o Judicirio so os
mais comuns] para conhecerem e julgarem os pontos pendentes de soluo.
H tambm a possibilidade da celebrao de acordos provisrios, que perdurem, a princpio,
por um determinado tempo, a fim de se aferir a fluidez do acordado e a capacidade das partes
em adimpli-lo. Passada essa fase, e no havendo oposio por parte dos mediandos, o acordo
transformado em definitivo.
Quais os casos especialmente adequados Mediao?
A Mediao, entendida como uma negociao colaborativa assistida por um terceiro imparcial
cabvel sempre que se est diante de uma questo passvel de negociao direta entre os envolvidos
na controvrsia. Haja vista sua natureza de mtodo autocompositivo, voltado a satisfao e benefcio mtuos,
demonstra-se especialmente adequada e eficaz quando, em virtude da existncia de vnculos entre os
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7participantes: (i) a relao tende a se prolongar no tempo; (ii) so afetadas mais pessoas do que as que
podero negociar; e/ou (iii) requerem muitas micro-negociaes ao longo do tempo. Contextos de
natureza familiar, sucessria, de vizinhana, empresarial, comunitrias, dentre outros, costumam obter
bons resultados na Mediao.
Quem o Mediador?
O mediador [ou a equipe de Mediao, quando se trabalha em co-mediao] um profissional
com formao especfica e multidisciplinar. A capacitao em Mediao busca conhecimentos em diversas
reas: direito, psicologia, sociologia, filosofia, mas, sobretudo, comunicao e negociao.
O Mediador trabalha para TODOS os envolvidos e tem por obrigao tica manter-se imparcial
durante todo o processo. Devido sua imparcialidade, o Mediador facilita a comunicao entre os
participantes, mas no deve opinar quanto ao mrito das questes discutidas.
Como funciona o procedimento?
O processo de Mediao costuma observar uma seqncia bsica de etapas, ainda que se reserve
ao mediador a liberdade para flexibilizar o procedimento conforme a especificidade do caso.
Em sntese, conta-se com uma fase de abertura [pr-mediao], em que o mediador informa
aos participantes as caractersticas fundamentais e os objetivos da Mediao, certifica-se de seu real
interesse em participar da dinmica negocial e lhes confere a oportunidade de exporem suas verses da
situao controvertida.
Na pr-mediao, tambm so celebrados os primeiros acordos, concernentes freqncia,
ao horrio e durao das reunies, forma e proporo de rateio dos custos, extenso do sigilo,
dentre outros. Passa-se, em seguida, fase de compreenso do caso, em que o mediador emprega tcnicas
destinadas identificao e ao esclarecimento de posies, motivaes [reais interesses, necessidades
e possibilidades], bem como dos temas de natureza subjetiva [sentimentos, emoes], que estejam
afetando de alguma forma a viso dos participantes sobre o conflito. O restabelecimento da capacidade
de dilogo entre as pessoas priorizado em contextos familiares e comunitrios.
Por ltimo, tem-se a etapa de resoluo das questes, em que o mediador facilita a negociao
por meio de tcnicas que visam explorao de vrias alternativas para solucionar o litgio. Incentiva-se
o alcance de opes mutuamente benficas, i.e, que possam ser aceitas por todos.
Estas fases podem se desenvolver ao longo de uma ou mais sesses de Mediao.
O mediador tem a possibilidade de realizar sesses privadas, em que apenas um dos interessados
participe, acompanhado ou no de seu advogado. Tais reunies tm uma pluralidade de objetivos:
possibilitar a expresso de sentimentos sem fomentar a polarizao entre as pessoas; conferir
oportunidade para o esclarecimento de questes que no seriam expostas em sesso conjunta; estimular
a livre conjectura de alternativas pelas partes, sem comprometimento algum a priori.
As sesses privadas devem ser realizadas com ambos os mediandos, em momentos sucessivos,
garantindo-lhes igual tempo de durao e, portanto, equilbrio de participao.
Como contribuir para que a Mediao seja o mais proveitosa possvel?
Para participar de uma Mediao, os interessados devem identificar se o processo negocial de
busca de ganhos mtuos lhes mais favorvel do que os demais mtodos disponveis.
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8 Os advogados so de fundamental importncia para o bom andamento dos trabalhos. Sua funo de assessoramento jurdico de seus clientes, para que conheam os marcos legais e possam contextualiz-los como parmetros de negociao.
Cabe s pessoas envolvidas no contexto ftico a negociao de seus interesses, e aos advogados a garantia de que seus clientes esto bem informados de seus direitos e da melhor alternativa negociao.
Quais os papis de um advogado na Mediao?
O advogado pode atuar como mediador se tiver capacitao tcnica para tanto, ou como assessor jurdico de um dos participantes.
No papel de assessor jurdico, sua funo ser a mesma de qualquer outro mtodo de resoluo de conflitos: a busca pela concretizao dos interesses de seu cliente. Entretanto, diferentemente do que ocorre no processo adversarial, sua postura deve ser colaborativa.
Ao advogado compete auxiliar: na escolha do mediador; na identificao dos interesses de cada um dos participantes; no oferecimento dos marcos legais; na busca por solues mutuamente inclusivas; na redao de um acordo com validade e eficcia legal; e, no caso de acordo parcial, conferir seguimento ao processo judicial ou a outro mtodo adequado de resoluo de conflitos.
Na Mediao, prefervel que as pessoas exprimam-se livremente, embora os advogados possam manifestar-se, quando pertinente. O papel mais importante do advogado na Mediao consiste na propositura de solues criativas de mtuo benefcio, mesmo porque, para os envolvidos no conflito, costuma ser mais difcil a tarefa de vislumbrar novas opes.
Legalidade: a Mediao juridicamente possvel?
A Constituio da Repblica traz, em seu prembulo, a soluo pacfica das controvrsias como um compromisso da sociedade brasileira. No obstante, confere ao princpio da dignidade da pessoa humana o status de fundamento de validade de toda Ordem Jurdica, e elenca, dentre seus princpios: liberdade, igualdade, solidariedade, fraternidade.
Tendo em vista que a Mediao concretiza todos esses princpios constitucionais, tem-se no mtodo uma forma adequada, efetiva e tempestiva de acesso Justia.
A legislao infraconstitucional legitima a Mediao expressamente em diversos casos, como, por exemplo, no Estatuto das Micro e Pequenas Empresas, no Cdigo Civil, quando trata do instituto da Guarda Compartilhada de filhos menores, na Ouvidoria de Instituies Financeiras etc.
possvel tentar a Mediao mesmo quando h processo judicial em curso?
possvel a realizao da Mediao no curso de um processo judicial. Nesses casos, os interessados podem requerer a suspenso do processo, nos termos em que permite a lei processual civil.
Caso no haja um acordo total, podendo este ser parcial, retoma-se a atividade jurisdicional; todavia, se alcanado um acordo, podem os mediandos requerer a sua homologao pelo juiz ou, se o preferirem, simplesmente desistir do processo judicial.
Qual o custo de uma Mediao?
A Mediao privada uma prestao de servios pela qual se deve acordar a remunerao dos profissionais envolvidos.
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9Como o mediador trabalha para todos os envolvidos e precisa manter-se imparcial quanto ao resultado da negociao, a tica da Mediao recomenda que os honorrios sejam partilhados entre todos os envolvidos e que no sejam diretamente vinculados ao montante eventualmente fixado em um acordo.
Mediadores privados geralmente cobram por hora de trabalho ou um montante fixo por toda a Mediao.
Onde se pode encontrar o servio de Mediao?
Existem algumas Cmaras de Mediao e Arbitragem, empresas privadas e ONGs que prestam servios de Mediao.
O TJ/RJ j oferece Mediao Judicial Pr-Processual e incidental, aos advogados facultado pedir o encaminhamento de seus casos Mediao Forense.
Como funciona a Cmara de Mediao da OAB/RJ?
A OAB/RJ tem sua Cmara de Mediao em pleno vigor.
Competncia da CMC-OAB/RJ
A Cmara de Mediao da OAB/RJ tem por competncia precpua a atuao em conflitos que envolvam advogados e estagirios no exerccio de suas funes.
Seu objetivo primeiro compor os impasses na origem, garantindo a advogados, estagirios e sociedade em geral o atendimento pleno e pacfico de seus interesses.
No obstante, tambm podem ser encaminhados CMC-OAB/RJ conflitos de outras naturezas.A Mediao pode ser instaurada prvia ou incidentalmente a um procedimento administrativo
ou processo judicial em tramitao.
Composio das equipes de Mediao da CMC-OAB/RJ
As equipes de Mediao da CMC-OAB/RJ so formadas por dois mediadores e um observador, podendo haver um supervisor, caso se mostre oportuno.
Procedimento da CMC-OAB/RJ
A parte interessada dever protocolar junto OAB/RJ um requerimento escrito de instaurao do procedimento de Mediao. No referido documento, deve apontar apenas e to simplesmente o nome, telefone e endereo, inclusive eletrnico, das partes envolvidas e a natureza do conflito. As narrativas devem ser reservadas reunio presencial.
O requerimento ser encaminhado Cmara de Mediao, a qual designar data para a realizao da pr-mediao. Essa fase preliminar tem durao de cerca de 1 (uma) hora e isenta de custos.
Com a opo das partes pela Mediao, so realizadas at 4 (quatro) reunies de 2 (duas) horas cada. Depois disso, caso no tenha sido alcanado um acordo, ao menos parcial e/ou provisrio, a equipe avaliar, juntamente com os mediandos, a convenincia ou no de se dar continuidade ao procedimento. Para tanto, sero considerados os seguintes critrios objetivos: a natureza do conflito; o avano das negociaes; a disponibilidade das partes.
A Mediao na CMC-OAB/RJ cobrada por hora de atendimento, nos termos precisos da regulamentao institucional interna.
Para maiores informaes, entre em contato com a Comisso de Mediao da OAB/RJ, pelo e-mail: [email protected].