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Sobre o PGRSS

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19/10/2015 O que é o PGRSS?

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26/10/2007 ‐ O que é o PGRSS?

Por Dra. Célia Wada

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PGRSS Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde PGRSS

O QUE É O PGRSS? É O PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE

O PGRSS é um conjunto de procedimentos de gestão que visam o correto gerenciamento dos resíduos produzidos no estabelecimento.

Esses procedimentos devem ser, planejados e implementados a partir de bases científicas e técnicas,normativas e legais, com o objetivo de minimizar a produção de resíduos e proporcionar aos resíduosgerados, um encaminhamento seguro, de forma eficiente, visando à proteção dos trabalhadores, apreservação da saúde pública, dos recursos naturais e do meio ambiente.

O PGRSS é um plano para gerenciar os resíduos provenientes dos serviços de saúde, seguindo,rigorosamente as legislações ANVISA RDC 306 e CONAMA 358.

O PGRSS gerenciamento deve abranger todas as etapas de planejamento dos recursos físicos, dos recursosmateriais e da capacitação dos recursos humanos envolvidos no manejo dos RSS.

PGRSS É o documento que aponta e descreve as ações relativas ao manejo dos resíduos sólidos,observadas as suas características, no âmbito dos estabelecimentos, contemplando os aspectosreferentes à geração, segregação, acondicionamento, coleta interna, armazenamento, transporte,tratamento e destinação final, bem como os aspectos relativos à proteção à saúde pública esegurança ocupacional do pessoal envolvido nas etapas do gerenciamento de resíduos

QUEM DEVE FAZER O PGRSS ?

Todos os geradores de Resíduos de Serviços de Saúde. Todo gerador deve elaborar um Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde PGRSS,baseado nas características dos resíduos gerados e na classificação desses resíduos, estabelecendo asdiretrizes de manejo dos RSS.

Para efeito deste Regulamento Técnico, definemse como geradores de RSS todos os serviços relacionadoscom o atendimento à saúde humana ou animal, inclusive os serviços de assistência domiciliar e de trabalhosde campo; laboratórios analíticos de produtos para saúde; necrotérios, funerárias e serviços onde se realizematividades de embalsamamento (tanatopraxia e somatoconservação); serviços de medicina legal; drogarias efarmácias inclusive as de manipulação; estabelecimentos de ensino e pesquisa na área de saúde; centros decontrole de zoonoses; distribuidores de produtos farmacêuticos, importadores, distribuidores e produtores de

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gestão / prevenção /conservação / manutenção

materiais e controles para diagnóstico in vitro; unidades móveis de atendimento à saúde; serviços deacupuntura; serviços de tatuagem, dentre outros similares.

COMO FAZER O PGRSS? O PGRSS a ser elaborado deve ser compatível com as normas locais relativas à manuseio, coleta, transportee disposição final dos resíduos gerados nos serviços de saúde, estabelecidas pelos órgãos locais responsáveispor estas etapas. A elaboração do PGRSS consiste em fazer uma análise quali e quantitativa de cada resíduo gerado e organizarsua forma correta de manuseio, da geração até a destinação final,seguindo a legislação de acordo com o tipode resíduo gerado. O PGRSS é específico, direcionado, integrado e continuado, não sendo apenas um documentopassivo.

O PGRSS É OBRIGATÓRIO? Sim Todo gerador de resíduos de serviços de saúde deverá elaborar um Plano de Gerenciamento de Resíduos deServiços de SaúdePGRSS.

EM QUE SE BASEIA O PGRSS? Na resolução da ANVISA – RDC 306 e do Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA 358

O QUE É A RDC 306? É a Resolução da ANVISA de 07 de dezembro de 2004. É um Regulamento Técnico para o Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde Diretrizes Gerais,baseada nos princípios da vigilância Sanitária

EM QUE CONSISTE A RDC 306? Consiste em detectar riscos e tomar medidas que eliminem, previnam ou minimizem esses riscos.

COMO FOI ELABORADA A RDC 306? O documento foi elaborado a partir de trabalho conjunto de técnicos da Anvisa e profissionais dos setoresenvolvidos como: Meio Ambiente, Limpeza Urbana, Indústria Farmacêutica, Associações e Sociedades deEspecialidades Médicas e expressa o conhecimento científico atual relativo aos riscos dos resíduos em relaçãoà saúde individual e ao meio ambiente.

DO QUE TRATA A RDC 306? A Resolução trata das etapas de manejo interno para o gerenciamento dos resíduos de serviços desaúde/RSS. As etapas de manejo externo devem estar de acordo com as orientações dos órgãos de limpeza urbana e,especificamente, para a etapa de destinação final, que dependerá sempre do licenciamento ambiental dainstalação de destino.

Os procedimentos definidos concentram seu foco no risco do resíduo propriamente dito, na sua capacidade detransmitir infecção ou de contaminar, decorrente de acidentes ocupacionais ou de seu manejo indevido. As decisões estão baseadas na premissa da existência de destinos ambientalmente seguros, cujaresponsabilidade pela garantia de operações em condições de segurança ocupacional e ambiental foge àcompetência da Anvisa. (é do CONAMA)

QUAL FOI O MOTIVO DA CRIAÇÃO DA RDC 306? Com a criação da Anvisa em 1999, através da Lei 9.782, a vigilância sanitária federal expandiu seu foco deatenção, concentrado até aquele momento na área de medicamentos e produtos, iniciando a implementaçãode medidas regulatórias específicas para a área de serviços de saúde.

A Anvisa elaborou o Regulamento Técnico para o Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde Diretrizes Gerais, baseada nas atribuições definidas especificamente nos Art 6º, Art. 7º, inciso III e Art. 8º daLei 9782, dentro dos princípios de detectar riscos e tomar medidas que eliminem, previnam ou minimizemesses riscos, do reconhecimento da responsabilidade dos serviços de saúde pelo correto gerenciamento detodos os resíduos por eles gerados, e da necessidade de disponibilizar informações técnicas aosestabelecimentos de saúde, assim como aos órgãos de vigilância sanitária, sobre as técnicas adequadas demanejo dos resíduos de serviços de saúde, seu gerenciamento e fiscalização.

QUAL O OBJETIVO DA RDC 306?DEVE SER ADOTADA A NÍVE MUNDIAL OU NACIONAL? O objetivo maior da Resolução é prevenir riscos à saúde e ao meio ambiente, por meio do corretogerenciamento dos resíduos gerados pelos serviços de saúde, assim como reduzir o volume de resíduosperigosos e a incidência de acidentes ocupacionais, além de gerar subsídios para uma política nacional deresíduos sólidos de saúde, consoante com as tendências internacionais e o atual estágio de conhecimentotécnicocientífico estabelecido.

Sua abrangência é nacional e aplicável para as empresas de produção e/ou comercialização de produtos eserviços submetidos ao controle e fiscalização pelo Sistema Nacional de Vigilância Sanitária/SNVS, conformedefinido na Lei nº 9782/99 de criação da Anvisa e do SNVS, sendo que os estados e municípios podemestabelecer normas de caráter supletivo ou complementar, a fim de adequála às especificidadeslocais.

QUAL O CUSTO ESTIMADO PARA A IMPLANTAÇÃO DO PGRSS? Quanto aos custos necessários paraimplantação do PGRSS são poucos, para elaboração, não há custos, ele pode e deve ser elaborado pelopróprio pessoal do estabelecimento gerador, e para a compra do material necessário para oacondicionamento, para o transporte interno e para seu armazenamento é apenas um material rotineiro,simples e básico. Quanto ao manejo externo, irá depender das definições do serviço de limpeza urbana local, quanto àcobrança diferenciada ou não para a coleta, o tratamento e a destinação final dos resíduos de serviços desaúde.

O PGRSS IRÁ INFLUENCIAR NO PREÇO DOS PRODUTOS OU DOS ATENDIMENTOS? O que está estabelecido na Resolução não acarreta custos adicionais àquelas empresas ou serviços que játenham incorporado aos seus processos de trabalho as boas práticas de fabricação de produtos ou as boaspráticas de procedimentos na prestação de assistência à saúde. Ao contrário, uma empresa que não tem em sua rotina as boas práticas e passar a telas irá sim economizar

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e até lucrar isso porque vai diminuir o volume do material considerado tipo A, pagando menos para seutransporte ,tratamento e destino final e ainda lucrar com a comercialização dos seus recicláveis.

O PGRSS ALTERA ALGUMA COISA PARA OS FABRICANTES, IMPORTADORES E DISTRIBUIDORES?Eles deverão adotar as medidas definidas na Resolução que, como já comentamos, não acarretará custosadicionais. No caso das indústrias, por exemplo, é aceita a utilização de seus Manuais de Boas Práticas de Fabricação,como o PGRSS, desde que estes contenham capítulo específico referente ao gerenciamento de seus resíduos,contemplando as especificações exigidas

O PGRSS NÃO É APENAS UM DOCUMENTO

É UM PLANO PARTICIPATIVO E INTEGRADO DE AÇÕES...precisa ser elaborado com consciência e conhecimento

Gerenciar é analisar, é planejar, é cuidar, é PREVENIR...

O PGRSS SÓ PODE SER ELABORADO MEDIANTE ANÁLISE RESIDUAL LOCAL.

Fazemos um mapa de risco com vistas aos resíduos, conhecendo os tipos de resíduos gerados, então,elaboramos o plano.

PGRSS PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE RESOLUÇÕES : RDC 306 /CONAMA 358(JUNHO 2005)

O gerenciamento dos RSS constituise em um conjunto de procedimentos de gs,tão LOCAL, planejados eimplementados a partir de bases científicas e técnicas, normativas e legais, com o objetivo de minimizar aprodução de resíduos e proporcionar aos resíduos gerados, um encaminhamento seguro, de forma eficiente,visando à proteção dos trabalhadores, a preservação da saúde pública, dos recursos naturais e do meioambiente bem como a educação continuada de seus trabalhadores.

A ELABORAÇÃO DO PGRSS CONSISTE EM UM ESTUDO RESIDUAL LOCAL , ESPECÍFICO, DIRECIONADO,INTEGRADO E CONTINUADO , NÃO SENDO APENAS UM DOCUMENTO PASSIVO.

Isso não é polêmica, não é discussão , não é opinião... é conhecimento, é legislação, é ação!

Quem precisa fazer o PGRSS?

RDC 306 Capítulo II

Este Regulamento aplicase a todos os geradores de Resíduos de Serviços de Saúde RSS.

Para efeito deste Regulamento Técnico, definemse como geradores de RSS todos os serviços relacionadoscom o atendimento à saúde humana ou animal, inclusive os serviços de assistência domiciliar e de trabalhosde campo; laboratórios analíticos de produtos para saúde; necrotérios, funerárias e serviços onde se realizematividades de embalsamamento (tanatopraxia e somatoconservação); serviços de medicina legal; drogarias efarmácias inclusive as de manipulação; estabelecimentos de ensino e pesquisa na área de saúde; centros decontrole de zoonoses; distribuidores de produtos farmacêuticos, importadores, distribuidores e produtores demateriais e controles para diagnóstico in vitro; unidades móveis de atendimento à saúde; serviços deacupuntura; serviços de tatuagem, dentre outros similares.

Esta Resolução não se aplica a fontes radioativas seladas, que devem seguir as determinações da ComissãoNacional de Energia Nuclear CNEN, e às indústrias de produtos para a saúde, que devem observar ascondições específicas do seu licenciamento ambiental.

Mais informações: [email protected]

Área de Saúde ‐ PGRSS + NR32

31/03/2015 Resíduos de serviços de saúde: revisão da norma é tema de consulta pública19/01/2014 PPRA MAPE e Mapa de Risco MAPE10/11/2012 NR32 e a Gestão de Risco Integrada12/03/2012 Anexo III da NR32 elaboração e implementação do PPRAMAPE12/02/2012 PGRR Algumas dúvidas sobre o PGRSS12/09/2011 PGRSS Programa desenvolvido para o PGRSS10/09/2011 ANEXO III DA NR32 Conscientização sobre acidentes15/07/2011 Manual para interpretação de informações sobre substâncias químicas15/07/2011 NR32 Consultório e obrigatoriedade de PGRSS20/05/2010 NR32 Ferramenta de SUSTENTABILIDADE do setor da SAÚDE01/12/2008 PGRSS e ART temos que recolher DEPENDE!28/02/2008 Resíduos hospitalares e os aspectos de segurança do trabalho26/10/2007 O que é o PGRSS?02/06/2007 Saúde e segurança ocupacional na saúde o que é e o que muda?02/04/2007 NR32 Fim dos prazos para adequação a NR 3216/11/2005 O que é a NR 3215/11/2005 Os RSS e a odontologia30/09/2005 NR32 Ministério do Trabalho e Emprego e a NR 3224/02/2005 A normatização dos resíduos de serviços de saúdeA importância da Gestão Ambiental Integrada na Saúde