“o que você tem a ver com a corrupção?” · “o que você tem a ver com a corrupção?”...
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“O que você tem a ver com a Corrupção?”
Coordenador Nacional Jairo Cruz Moreira Promotor de Justiça
Ministério Público de Minas Gerais
Vice-Coordenador Nacional Vinícius Menandro Evangelista de Souza
Promotor de Justiça Ministério Público do Acre
CONSELHO NACIONAL DOS PROCURADORES–GERAIS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DOS ESTADOS E DA UNIÃO – CNPG 2
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 3
2. RESULTADOS ................................................................................................................... 5
3. CONCLUSÃO .................................................................................................................. 13
4. ANEXOS .......................................................................................................................... 16
4.1. ANEXO 1 - PLANO DE TRABALHO – PLANEJAMENTO 2012 .............................................. 17
4.2. ANEXO 2 – REUNIÕES ORDINÁRIAS - ATAS ................................................................... 29
4.2.1. ATA DA 5ª REUNIÃO ORDINÁRIA ............................................................................... 29
4.2.2. ATA DA 6ª REUNIÃO ORDINÁRIA ............................................................................... 33
4.2.3. ATA DA 7ª REUNIÃO ORDINÁRIA ............................................................................... 38
4.2.4. ATA DA 8ª REUNIÃO ORDINÁRIA ............................................................................... 41
4.3. ANEXO 3 – CLIPPINGS INFORMATIVOS .......................................................................... 45
4.3.1. CLIPPING 1ª EDIÇÃO ............................................................................................... 46
4.3.2. CLIPPING 2ª EDIÇÃO ............................................................................................... 50
4.3.3. CLIPPING 3ª EDIÇÃO ............................................................................................... 65
4.4. ANEXO 4 - APRESENTAÇÕES ....................................................................................... 81
4.4.1. APRESENTAÇÃO DA 5ª REUNIÃO ORDINÁRIA ............................................................. 81
4.4.2. APRESENTAÇÃO DA 6ª REUNIÃO ORDINÁRIA ............................................................. 86
4.4.3. APRESENTAÇÃO DA 8ª REUNIÃO ORDINÁRIA ............................................................. 87
4.5. ANEXO 5 - OUTROS .................................................................................................... 91
4.5.1. PARCERIAS ............................................................................................................ 91
4.5.2. OFÍCIOS EXPEDIDOS ............................................................................................... 99
4.5.3. ATOS DAS CORREGEDORIAS-GERAIS DO MINISTÉRIO PÚBLICO ................................ 103
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1. INTRODUÇÃO Este documento tem por objetivo apresentar o planejamento da Campanha “O
que você tem a ver com a corrupção?” no ano de 2012, bem como a sua respectiva
execução a partir da construção e aprovação do Plano de Trabalho no início do
mesmo ano.
O Plano de Trabalho expressou o planejamento e a gestão da referida
Campanha, potencializando os seus resultados devido à definição da metodologia que
proporcionou maior foco e o estabelecimento de prioridades, pautando-se em duas
frentes básicas: o incremento dos motivadores e a uniformidade das ações.
Os motivadores devem ser entendidos como os órgãos de execução do
Ministério Público que exerceram ações de desenvolvimento da campanha, assim
como as instituições ou terceiros que, mediante termo de adesão ou de cooperação
técnica, também realizassem atividades de natureza voltadas aos ditames do
movimento institucional de combate à corrupção. Estes últimos são denominados
parceiros.
As ações consistiram nas atividades que alavancaram a Campanha, seus
fundamentos e objetivos, observando-se que deveriam ser registradas e medidas,
tendo por base a uniformização de calendário e preferencialmente envolvendo a
temática do voto consciente nas eleições, tendo em vista que no ano de 2012
realizaram-se as eleições municipais (prefeitos e vereadores).
A partir da primeira reunião ordinária dos coordenadores ocorrida em Maceió
(março 2012), foram lançadas as bases para o desenvolvimento do trabalho das
coordenações, sendo certa a fixação de metas para as duas mencionadas frentes.
Para a frente incremento dos motivadores elegeu-se o percentual de dez por
cento (10%) dos membros de cada Estado e ramo do Ministério Público brasileiro
como patamar a ser perseguido pelas coordenações. Sem embargo, também no
tocante aos motivadores, foi pactuada meta de se firmar três parcerias por cada
coordenação, incluindo-se a coordenação nacional.
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De outro lado, as coordenações deveriam realizar três ações uniformes
preferencialmente nos meses de maio, setembro e dezembro, este último com a
realização de eventos voltados ao Dia Internacional Contra Corrupção (9 de
dezembro).
Para que as frentes pudessem se desenvolver de forma otimizada, a
Coordenação Nacional, sempre com a unânime participação das coordenações de
cada Estado e ramo do Ministério Público brasileiro presentes nas reuniões
ordinárias, providenciou o prévio exame e validação de documentos padronizados
objetivando que os eventos, as apresentações, os atos (especialmente os termos de
adesão e/ou cooperação técnica), a coleta e apuração das ações e as comunicações
pudessem ser mensuradas conforme metodologia uniforme.
Também como instrumento de compartilhamento de dados relevantes
envolvendo a temática da corrupção e com foco na busca do estabelecimento de
conteúdo informacional mínimo para servir de apoio às coordenações foram criados
os Clippings Informativos, cujas edições de 2012 fazem parte integrante em anexo
próprio deste trabalho.
As reuniões seguintes serviram de instância para o acompanhamento e
monitoramento das ações, verificando-se as melhores práticas e as oportunidades de
intercâmbio entre as coordenações, com o intuito de conferir o alinhamento das
atividades, bem como das experiências de sucesso e do compartilhamento dos riscos
relativos ao regular exercício das articulações e aos produtos de cada unidade.
Apresentamos neste documento, portanto, com a marca do breve, as principais
ocorrências e práticas das Coordenações da Campanha “O que você tem a ver com a
corrupção”, tomando a cautela de compilar todas as atas das reuniões ocorridas em
2012, as apresentações realizadas e as principais lições relacionadas ao exercício de
atividade tão gratificante e honrada, que verdadeiramente consegue aproximar o
Ministério Público da sociedade.
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2. RESULTADOS
Durante o ano de 2012, foi possível avançar em ações e resultados da
Campanha “O que você tem a ver com a corrupção?”.
Com a colaboração das coordenações dos Estados e ramos do Ministério
Público brasileiro efetivou-se a construção e gerência do Plano de Trabalho; a
continuidade ao calendário de reuniões ordinárias; a aprovação junto ao Colégio
Nacional de Corregedores-Gerais do Ministério Público de apoio ao projeto; a
presença em inúmeros eventos e reuniões com a participação dos coordenadores; a
realização do II Congresso Nacional no Acre; o empenho em imprimir a máxima
representatividade da Campanha, a exemplo da participação na Consocial promovida
pela Controladoria-Geral da União, na Corrida/Caminhada de Rua comemorativa do
Dia Internacional Contra a Corrupção, aos 9 de dezembro, em Brasília, bem como na
confecção de parcerias de âmbito nacional como no caso do envio de mais de dois
milhões de SMS enfatizando-se o conceito da Campanha e da própria identidade do
Conselho Nacional de Procuradores-Gerais (CNPG). Neste documento essas e outras
ações são mencionadas.
É importante ressaltar que o âmbito nacional da Campanha e o caráter
dinâmico de suas atividades dificultam a apuração de suas ações, sendo elas, por
certo, em número maior que as elencadas neste documento. Nota-se que o
aprimoramento do registro e da mensuração das atividades desenvolvidas consistem
em desafio para os próximos anos.
O diagrama seguinte representa o plano macro do trabalho das coordenações,
demonstrando-se o planejamento e a gestão voltados para o alcance de novo
patamar e, sobretudo, a entrega de produtos que materializam o efetivo esforço e
entrega de resultados pelas coordenações.
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Os resultados foram contabilizados conforme a metodologia explicitada no
planejamento do Plano de Trabalho de 2012, observando-se que à Coordenação
Nacional coube a tarefa e o desafio da apuração dos indicadores e o fomento à
uniformidade e alinhamento das atividades, mediante o estabelecimento de
formulários próprios.
Como referido na introdução, os pilares estratégicos do Plano de trabalho
foram sustentados por duas frentes: (1) incremento de motivadores, que são os
órgãos dos Ministérios Públicos dos Estados e da União e parceiros, através de termo
de adesão e/ou cooperação técnica, e (2) uniformidade de ações e metas, que são
iniciativas uniformizadas pela coordenação nacional e coordenação dos Estados e
ramos do Ministério Público brasileiro, contemplando inclusive as respectivas
particularidades.
Quanto aos resultados, é fundamental ressaltar que os respectivos
detalhamentos podem ser verificados em cada uma das coordenações dos Estados e
dos ramos da Instituição.
Os gráficos abaixo representam os resultados alcançados a partir do
alinhamento de atividades e das informações repassadas pelas coordenações, tendo
em vista o desmembramento das duas frentes (incremento dos motivadores e ações
uniformes de comunicação):
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Item Total
Participação Membros 333
Parceiros 311
Ações Uniformes de Comunicação ¹ 2792
¹ Palestras, emails, entrevistas, reuniões, ofícios e outras
Sobreleva notar que as ações uniformes de comunicação foram especificadas
conforme o gráfico a seguir, sendo certo que as informações respectivas foram
registradas mediante o controle das coordenações estaduais e dos ramos do
Ministério Público brasileiro:
Ações Uniformes de Comunicação
Ofícios / e-mail’s 990
Palestras realizadas 84
Entrevistas (televisão) 44
Entrevistas (rádio) 45
Veiculações (virt. e fis.) 354
Visitas institucionais 22
Reuniões / contatos 169
Viagens realizadas 85
Voto Consciente 999
TOTAL 2792
Outrossim, a Coordenação Nacional, a título de exemplo, consignou os
seguintes informes de esforço do Ministério Público de Minas Gerais, onde foi aquela
exercida e instalada no ano de 2012.
Ações da Coordenação Nacional
Item Total
Viagens 17
Ofícios / emails 101
Reuniões 76
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Vale ressaltar a comunicação através das Redes Sociais, a exemplo do
Facebook, que, além da abrangência nacional, também ultrapassa as fronteiras do
nosso país, como mostra o gráfico abaixo da relação de usuários que “curtiram” a
página da campanha até outubro/12, sendo certo que os possíveis “amigos de fãs” da
página na referida Rede Social aproximou-se de um milhão.
Também impõe-se explicitar neste trabalho que os Ministérios Públicos do
Espírito Santo, de Minas Gerais e do Paraná lograram a publicação de Ato formal das
Corregedorias-Gerais locais em 2012, o que também ocorreu em 2013 no Mato
Grosso do Sul, enfatizando as ações e o reconhecimento dos Órgãos de Execução
envolvidos com as atividades da Campanha, tudo no intuito de fortalecer a frente
incremento de motivadores (vide anexo 4.5.3).
Com efeito, nos aludidos Estados vislumbrou-se que o incremento de
motivadores (órgãos do MP) se deu de forma mais significativa, representando em
média, 75% das participações, consoante mostra o quadro e gráfico abaixo:
Item Total
ES MG PR TOTAL %
Participação Membros 333
19 84 170 273 82%
Parceiros 311
8 66 143 217 70%
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Outro ponto que merece destaque foi o Dia Internacional Contra a Corrupção
(9 de dezembro) que, além da Corrida/Caminhada de rua realizada em Brasília,
contando com a ampla divulgação nos meios de comunicação, foi motivo de diversas
ações uniformes pelas coordenações regionais, como se verifica do quadro a seguir
que foi enviado à TV Globo para fins de divulgação nos veículos de comunicação sobre
algumas atividades da Campanha:
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Merece também registro o fato de que o projeto contou com importantes e
difusas parcerias durante 2012, dos mais variados seguimentos sociais, como a
Controladoria-Geral da União, a empresa Vivo, a TV Globo e a Ordem dos Advogados
do Brasil. Algumas destas instituições parceiras e outras tantas adesões à Campanha
ou mesmo novas vertentes de atuação do Ministério Público contra a impunidade,
levaram as coordenações a desenvolverem material publicitário e comunicação
próprios, o que foi objeto de compartilhamento, sendo importante trazer
exemplificativamente os seguintes:
Enfim, foram muitos os desafios e as realizações das coordenações em prol do
projeto de conscientização e prevenção da corrupção encampado pelo Conselho
Nacional de Procuradores-Gerais dos Ministérios Públicos dos Estados e da União
(CNPG). A concretização do II Congresso Nacional da Campanha “O que você tem a
ver com a corrupção?”, promovido com o apoio e especial esforço do Ministério
Público do Estado do Acre, demonstrou o aperfeiçoamento e a continuidade do
trabalho desenvolvido em 2011.
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A instituição mais uma vez demonstrou, com os resultados acima mencionados,
que a sua presença e aproximação com a sociedade em matérias de relevância ao
país, como é o caso do combate à corrupção, somente vem a contribuir com a
formação de uma cidadania mais ampla, irrestrita e de empoderamento popular no
sentido da chamada justiça social inclusiva.
Com efeito, o significativo número de adesões/parcerias firmadas,
ultrapassando-se a meta estipulada inicialmente em mais de 300% (trezentos por
cento), revela que a forma de tratamento da matéria corrupção e o seu viés
preventivo e educativo aproximam o Ministério Público da sociedade destinatária de
sua atuação, sendo certo que através desse trabalho ficou comprovado, mediante os
resultados obtidos, que a Instituição tem enorme potencial e oportunidade para o
incremento e a valorização social de suas ações.
O enfrentamento repressivo da corrupção é um valor e um ideal a ser
incessantemente perseguido pelo Ministério Público, mas o estabelecimento da
comunicação com a sociedade, potencializada através das modernas e atuais mídias
sociais, através do enfoque preventivo conduz também ao protagonismo e ao melhor
aproveitamento da imagem institucional, de sua missão e dos objetivos públicos que
se propõe a perseguir, consubstanciando-se em evidente ponto forte e que merece
ainda mais realce.
Sem pretender esgotar todas as atividades que se desenvolveram pelas
coordenações da campanha em 2012, foram estes os resultados e as principais
informações que se entende importante para o registro neste documento conclusivo.
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3. CONCLUSÃO É sabido que o combate à corrupção é desafiante pela sua complexidade e
requer um constante aprimoramento e amadurecimento na forma de atuação das
instituições, especialmente o Ministério Público brasileiro que na prática tem sido a
instituição incumbida da apuração e repressão dos ilícitos consistentes em práticas
corruptas nas esferas criminal, cível e administrativa.
A Campanha “O que você tem a ver com a corrupção?” revela uma forma
preventiva da temática do combate à corrupção ser difundido no meio da
coletividade, seja mediante o estabelecimento de adesões e parcerias com as
instituições públicas, seja através das instituições privadas ou da sociedade civil
organizada.
O tempo de existência da Campanha, bem como o seu amadurecimento e
reconhecimento pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNPG), denota o
espaço e a oportunidade da Instituição de protagonizar importante papel condutor da
contínua e sistemática reflexão sobre os efeitos da corrupção e a necessidade de
efetiva punição de corruptos e corruptores. Embora se verifique grande evolução,
muito ainda há que se evoluir.
Percebe-se, neste momento, que a condução da Campanha em 2012, através
do planejamento e gestão, além de um passo importante no sentido de sua
visibilidade, organização e transparência, possibilita identificar outros desafios
iminentes, tais como a continuidade do projeto no âmbito do CNPG, o formato
embasado no planejamento e gestão, o progresso no registro de ações e sobretudo
na comunicação destas entre as coordenações, os Ministérios Públicos e a sociedade.
A propósito, já na 8ª Reunião Ordinária ocorrida em novembro/12, houve a
oportunidade de também se apresentar ao CNPG os diagnósticos dos resultados
alcançados, das dificuldades e obstáculos a uma maior efetividade, inclusive
possibilitando a discussão acerca da necessidade de uma agenda prioritária para o
colegiado e sua repercussão natural na formatação da Campanha. Frisa-se isso tendo
em vista que naquela reunião apresentamos os pilares fundamentais a se nortear e
potencializar os futuros desdobramentos do trabalho, conforme abaixo se demonstra.
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Ações dos Ministérios Públicos
Ações Reativas: ICPs, ACPs, denúncias, apreensões e condenações
Ações Pró-ativas: Empoderamento Popular, Portal da Transparência, Lei do Acesso a Informação e Palestras
Articulações
Representantes da sociedade civil organizada
Poderes Judiciário, Legislativo e Executivo (Federal, Estadual e Municipal)
Controladorias-Gerais
Tribunais de Contas
Instituições de Ensino
Organismos internacionais
Organizações não governamentais
Imprensa
Outros
Movimentos Institucionais
Campanhas
Comunicação e envolvimento
Mídias
Redes Sociais
Sites
Emails
Outros
Coleta e apuração de dados
Indicadores do Plano de Trabalho dos anos seguintes
Estatísticas do esforço institucional
Estatísticas da eficácia institucional
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Com efeito, a evolução deste trabalho reflete no próprio Ministério Público
brasileiro, uma vez que a partir da pergunta à população do que ela tem a ver com a
corrupção, o questionamento seguinte se volta também para a instituição. Como a
Campanha “O que você tem a ver com a corrupção?” tem o enfoque maior no viés
educativo, desperta-se para a necessidade de aumentar a sua abrangência em algum
momento.
Outros movimentos contrários à corrupção estão acontecendo no país.
Recentemente foi aprovada e aplicada a “Lei da Ficha Limpa”. A exigência legal e social
no tocante aos portais da transparência e funcionamento da Lei de Acesso à Informação
cada vez mais se intensificam. Tem-se atualmente importantes julgamentos, inclusive
enfatizados na opinião pública. Discussões importantes são travadas em torno por
exemplo do “voto aberto”, bem como das conclusões extraídas pela Conferência sobre
Transparência e Controle Social realizada pela Controladoria-Geral da União durante os
anos de 2011 e 2012.
Conforme se verifica deste trabalho, o contexto para o enfrentamento repressivo
e preventivo da corrupção está extremamente aflorado no Brasil. Nesse mesmo cenário,
cabem ao Ministério Público importantes missões e é crucial que a Instituição esteja
preparada para se aproximar da sociedade e se firmar como um canal de
estabelecimento de parcerias que auxiliem a construção do futuro melhor.
Da recente discussão envolvendo a PEC 37, também chamada de “PEC da
Impunidade”, extrai-se e ratifica-se a necessidade de permanente e coesa articulação
institucional, o que pode ser potencializado e otimizado através dos grupos de trabalho
existentes na estrutura do CNPG, como ocorre no caso das coordenações do projeto “O
que você tem a ver com a corrupção?”.
Aproveita-se, finalmente, este documento, para o sincero e justo agradecimento
aos servidores do Ministério Público de Minas Gerais que contribuíram para a
organização e o efetivo funcionamento da Coordenação Nacional em 2012, aos
coordenadores que juntos estabeleceram laços de amizade e de ideais em prol do
combate à corrupção e, especialmente, aos Procuradores-Gerais de Justiça e
Corregedores-Gerais do Ministério Público que acreditaram e depositaram a confiança e
as condições necessárias e possíveis ao bom desempenho das funções ministeriais nesta
importante e honrada tarefa de aproximação institucional com a sociedade brasileira.
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4. ANEXOS
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4.1. ANEXO 1 - Plano de Trabalho – Planejamento 2012
PLANO DE TRABALHO
“O QUE VOCÊ TEM A VER COM A CORRUPÇÃO?” GESTÃO: 2012 COORDENADOR NACIONAL: DR. JAIRO CRUZ MOREIRA INTRODUÇAO As referências para elaboração deste Plano de Trabalho da Campanha “O que você tem a ver com a corrupção?” para o ano de 2012 foram deliberadas na 5ª Reunião Ordinária – Projeto “O que você tem a ver com a corrupção?” realizada em Maceió-AL nos dias 01 e 02/03/12, com a participação da maioria dos ramos dos Ministérios Públicos. 1. DA JUSTIFICATIVA A campanha “O QUE VOCÊ TEM A VER COM A CORRUPÇÃO?” foi idealizada pelo Promotor de Justiça do Ministério Público de Santa Catarina, Dr. Affonso Ghizzo Neto, e lançada em 27 de agosto de 2004, com o objetivo de conscientizar toda a sociedade, especialmente crianças e adolescentes, sobre o valor da honestidade e transparência das atitudes do cidadão comum, destacando atos rotineiros que contribuem para a formação do caráter. Em 2005, a campanha foi vencedora do II Prêmio Innovare, na categoria Ministério Público. Em 2008, com o apoio do Conselho Nacional dos Procuradores-Gerais (CNPG) e da Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (CONAMP), iniciou-se a nacionalização da campanha, com o objetivo de colocá-la em prática em todo o território nacional, ganhando força com o ato nº 001/2008 do CNPG, que determinava a institucionalização da campanha no âmbito dos Ministérios Públicos Estaduais e Federal. Para a institucionalização da campanha é preciso entender o que é a corrupção, sendo um mal que afeta toda a sociedade, pois arruína a prestação dos serviços públicos e o desenvolvimento social e econômico dos países, corrói a dignidade dos cidadãos, deteriora o convívio social e compromete a vida das gerações atuais e futuras. A luta contra a corrupção exige uma mudança cultural e de comportamento de cada cidadão, porque uma sociedade só se modifica quando os indivíduos que a compõem se modificam. Isoladamente, pode parecer difícil, mas com o comprometimento e esforços de todos é possível detê-la. Para enfrentar essa batalha uma das principais armas é a educação. Apenas com a formação de cidadãos conscientes, comprometidos com a ética, a moral, a cidadania e a honestidade, podemos construir uma sociedade livre da corrupção. Outro fator relevante nesta batalha é a adoção de medidas que contribuam para a diminuição da burocracia judicial e para a melhoria dos serviços da Justiça, com o fim de tornar mais eficaz a punição de corruptos e corruptores. Esta visão estimula a criação de soluções possíveis de serem executadas, como a atuação por meio da mobilização e conscientização social. É extremamente importante conscientizar a juventude brasileira sobre as consequências dos vícios e das condutas desonestas.
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Segundo o Índice de Percepção da Corrupção 2011, da ONG Transparência Internacional (http://cpi.transparency.org/cpi2011/results/#CountryResults), que coloca os países em uma escala de zero a dez, com zero indicando altos níveis de corrupção e dez, baixos níveis, o Brasil está na 73ª posição, entre 183 nações analisadas, posição compartilhada com a Tunisia e estando a China em 75º. A situação do Brasil é comparável a da América Latina como um todo: 12 dos 20 países ficaram com pontuação abaixo da média de 3,4, indicando problemas sérios de corrupção. Nove deles não passaram dos 03 pontos, marco indicativo de corrupção desenfreada. Sendo assim, é possível perceber que há necessidade de mudar esse quadro atual brasileiro e para tanto, em 2012, novas ações serão planejadas para dar continuidade à campanha e conseqüentemente à construção de uma sociedade mais humana, fraterna e justa, tendo como foco as crianças e os jovens, fazendo-os incorporar valores como a moralidade, a ética e o respeito. Por isso, a campanha continua em busca da consolidação de novas parcerias, visando ao alcance de seus objetivos e a divulgação de seus ideais, certa de que um futuro melhor poderá ser construído em nosso país. Sendo assim, é possível perceber que há necessidade de mudar esse quadro atual brasileiro e para tanto, em 2012, novas ações serão planejadas para dar continuidade à campanha e conseqüentemente à construção de uma sociedade mais humana, fraterna e justa, tendo como foco as crianças e os jovens, fazendo-os incorporar valores como a moralidade, a ética e o respeito. Por isso, a campanha continua em busca da consolidação de novas parcerias, visando ao alcance de seus objetivos e a divulgação de seus ideais, certa de que um futuro melhor poderá ser construído em nosso país. 2. DA FINALIDADE DO PROJETO Combater a corrupção através da mudança cultural e de comportamento de cada cidadão a fim de obter confiabilidade perante a sociedade. 3. DOS OBJETIVOS conscientizar a sociedade, especialmente crianças e adolescentes; incentivar a honestidade e a transparência nas atitudes do cidadão comum; criar cultura de valores e princípios éticos; reduzir a impunidade nacional; educar e estimular as novas gerações; aprimorar e divulgar as ações realizadas no combate à corrupção. 4. DAS DIRETRIZES DE TRABALHO trabalho conjunto através da realização de parcerias; articulação com órgãos e instituições, públicas e privadas; integração estadual e internacionalização; articulação das diversas ações, programas e projetos; permanente divulgação das ações e resultados; mobilização de membros e servidores; mobilização da sociedade civil; produção do conhecimento e de sua contribuição na construção da sociedade; formação ética e humanística do cidadão.
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5. DA METODOLOGIA 5.1. DAS ESTRATÉGIAS DE TRABALHO Através dos objetivos da campanha defini-se a concepção da estratégia de trabalho dos coordenadores. 5.1.1. São objetivos macros da campanha as ações preventivas (conscientização) e corretivas (medidas de punição), conforme diagrama abaixo:
CONSCIENTIZAR
CRIANÇAS E
ADOLESCENTES
Adotar medidas para a
PUNIÇÃO de
CORRUPTOS E
CORRUPTORES 5.1.2. Fixados os macro objetivos, verificar-se que os estimuladores possibilitam potencializar o alcance dos resultados da campanha, conforme diagrama abaixo:
Motivadores: Órgãos do MP e Parceiros
Ações: Atividades que alavancam a campanha 5.1.3. Complementando a concepção do trabalho, tem-se a necessidade das medições ou indicadores, que avaliarão a tendência para uma melhor definição de metas, rumos e estratégias, conforme diagrama abaixo:
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5.1.4. Pilares do Plano de Trabalho Os pilares estratégicos do Plano de trabalho serão sustentados por duas frentes: a) Incremento de motivadores que são os Ministérios Públicos dos Estados e da União e parceiros através de
Termo de adesão e/ou cooperação técnica. b) Uniformidade de ações e metas são iniciativas que serão uniformizadas pela coordenação nacional e
coordenação dos ramos do Ministério Público, contemplando inclusive as respectivas particularidades. 5.1.4.1. Quanto ao incremento de motivadores, tem-se 2 ações: a) Engajar o maior número de membros dos Ministérios Públicos dos Estados e da União na divulgação da campanha. Proposta:
Buscar o reconhecimento da campanha pelas Corregedorias Gerais e outras instâncias correlatas. b) Firmar Termos de adesão e/ou cooperação técnica para a indicação de parceiros na divulgação da campanha. Proposta:
Executar os termos firmados, firmar novos termos, padronizar os termos e constar ações concretas dos parceiros.
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5.1.4.2. Quanto à uniformidade de ações e metas: A uniformidade de ações para a divulgação da campanha, contempla o levantamento das ações já
realizadas em anos anteriores (vide item: 5.2. DAS AÇÕES CONSTANTES DO PLANO DE TRABALHO 2010 - 2011) e ações em andamento, fixando-se o padrão mínimo de conteúdo das ações e de sua efetiva realização conforme cronograma uniforme.
Na 5ª Reunião Ordinária, realizada em Maceió-AL, foi deliberado o conteúdo uniforme a partir do tema “Voto Consciente”.
Dentre as ações proposta estão: Palestras Temáticas
Ex1: Educação para voto consciente Ex2: Passado sujo não dá futuro
Distribuição de cartilhas e materiais Exposição fotográfica Comunicação visual direta Candidatos compromissados Concursos Intervalos de cinema Corridas temáticas Selo nacional Coletas de assinaturas em projetos de lei Fomentar portais da transparência Dia Internacional da Corrupção Decálogo da Campanha Dia dos servidores vestindo a camisa Convênios com Polícia Militar, Civil, Conselhos de ética Artistas plásticos com obra sobre o tema
5.1.5. DAS METAS As metas são definidas por indicadores, que serão acompanhados pelo ‘Painel de Bordo” possibilitando visão compilada dos resultados. 5.1.5.1. Quanto aos indicadores Os indicadores inicialmente definidos são:
Definição de metas para motivadores e termos de adesão, conforme quadro abaixo:
MOTIVADORES META OBSERVAÇÃO
ORGÃOS DO MP 10% 10% dos promotores dos MPs fazerem palestras
PARCEIROS
EXECUTIVO
LEGISLATIVO
JUDICIÁRIO
EMPRESAS
ONGs
POPULAÇÃO
PERSONALIDADES
IMPRENSA
INTERNACIONAL
PAINEL DE BORDO - CAMPANHA "O QUE VOCÊ TEM A VER COM A CORRUPÇÃO?"
Firmar 3 parcerias nacionais e 3 parcerias estaduais 3 / 3
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Quantidade de ações realizadas mensalmente por Estado, conforme quadro abaixo:
ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ TOTAL
MP FEDERAL 1 1 1 3
MP DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS 1 1 1 3
MP DO TRABALHO 1 1 1 3
MP MILITAR 1 1 1 3
ACRE 1 1 1 3
ALAGOAS 1 1 1 3
AMAPÁ 1 1 1 3
AMAZONAS 1 1 1 3
BAHIA 1 1 1 3
CEARÁ 1 1 1 3
ESPÍRITO SANTO 1 1 1 3
GOIÁS 1 1 1 3
MARANHÃO 1 1 1 3
MATO GROSSO 1 1 1 3
MATO GROSSO DO SUL 1 1 1 3
MINAS GERAIS 1 1 1 3
PARÁ 1 1 1 3
PARAÍBA 1 1 1 3
PARANÁ 1 1 1 3
PERNAMBUCO 1 1 1 3
PIAUÍ 1 1 1 3
RIO DE JANEIRO 1 1 1 3
RIO GRANDE DO NORTE 1 1 1 3
RIO GRANDE DO SUL 1 1 1 3
RONDÔNIA 1 1 1 3
RORAIMA 1 1 1 3
SANTA CATARINA 1 1 1 3
SÃO PAULO 1 1 1 3
SERGIPE 1 1 1 3
TOCANTINS 1 1 1 3
30 30 30 90
MPU
MPE
TOTAL
AÇÕES REALIZADAS EM 2012
PAINEL DE BORDO - CAMPANHA "O QUE VOCÊ TEM A VER COM A CORRUPÇÃO?"
RAMOS DO MP
5.1.6. DA ELABORAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO Para conferir maior foco à campanha foram definidos quatro frentes de atuação. Nessas frentes foram definidas ações tanto no nível Regional (R) que compete aos Ministérios Públicos dos Estados e da União, quanto no nível Nacional (N) que compete à Coordenação Nacional da Campanha. Conforme detalhamento abaixo:
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PLANO DE AÇÃO CAMPANHA - "O QUE VOCÊ TEM A VER COM A CORRUPÇÃO?"
Frente Item Ação R / N
Incrementar motivadores
(Órgãos do MP)
Reconhecimento das Corregedorias Edição da resolução R / N
Reconhecimento e apoio efetivo das PGJs Edição da resolução R / N
Reconhecimento do CNMP Edição da resolução N
Indicação de coordenadores estaduais por todos PGJs e suplentes
Edição da resolução N
Padronização de apresentações Criação de templates N
Padronização do material de apoio para eventos
Criação do material de apoio N
Incrementar motivadores (Parceiros)
Termo de adesão e/ou cooperação técnica
Criar termo de adesão padrão N
Execução dos termos vigentes, renovação/revisão dos vencidos
R / N
Firmar novos termos R / N
Uniformizar ações e metas (estabelecer indicadores)
Estabelecer conteúdo mínimo de informação sobre a temática da corrupção
Construir e disponibilizar o conteúdo mínimo N
Voto consciente "Abordagem padrão"
Padronizar - referência apresentação da campanha MPMG. Definir lançamento
R / N
Colocar no site da campanha artigos, publicações, outdoor - material de suporte
N
Script da campanha Roteiro geral de abordagem da campanha N
Dia Internacional contra a corrupção - 9/12 Evento encabeçado por todos MPs - Mobilização padrão. Celebração da data e prestação de contas.
R / N
Encaminhar informações e
uniformizar sites Enviar informações e uniformizar sites
Alimentar, Twiter, Facebook N
Enviar as informações para alimentar o site da campanha
R
Nos sites da MP colocar link para o site da campanha.
R
5.2. DAS AÇÕES CONSTANTES DO PLANO DE TRABALHO 2010 - 2011 5.2.1. Ação: Exposição Fotográfica da Campanha. 5.2.1.1. Como: exposição de fotos, figuras e imagens referentes aos eventos desenvolvidos em função da campanha a fim de divulgá-la em todos os Estados. 5.2.1.2. Objetivo: promover a conscientização das pessoas através do impacto visual. 5.2.1.3. Responsáveis: coordenadores estaduais. 5.2.1.4. Quando: primeiro semestre de 2011. 5.2.1.5. Meta: levar a exposição fotográfica para todas as sedes dos Ministérios Públicos Estaduais.
CONSELHO NACIONAL DOS PROCURADORES–GERAIS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DOS ESTADOS E DA UNIÃO – CNPG 24
5.2.2. Ação: educação para um Voto Consciente. 5.2.2.1. Como: campanha educativa e informativa referente às eleições, através da distribuição de informativos e da realização de palestras em escolas de nível médio, bairros, empresas, entre outros, assim como através da publicação de informações nos meios de comunicação local. 5.2.2.2. Objetivo: conscientizar cidadãos da responsabilidade de dar um voto consciente. 5.2.2.3. Responsável: coordenador estadual, sendo que: cada coordenador estadual é responsável por elaborar e providenciar a confecção dos informativos para
distribuição em seu Estado de atuação, conforme as peculiaridades de cada unidade federativa; os informativos podem ser idênticos aos divulgados por outros estados, desde que tenha a autorização do
coordenador que elaborou o material. 5.2.2.4. Quando: a campanha deve realizar-se até o início do mês de outubro/2010, mês das eleições. 5.2.2.5. Metas: realizada por todos os MP Estaduais; atingir o maior número possível de eleitores locais. 5.2.3. Ação: Campanha “Passado Sujo não dá Futuro. Vote limpo!” 5.2.3.1. Como: campanha educativa, com tema referente às eleições 2010, por meio de palestras e esclarecimento de dúvidas em estabelecimentos de ensino, público ou privado, como escolas de ensino médio, faculdades e universidades, etc. 5.2.3.2. Objetivo: orientar os adolescentes que votarão pela primeira vez. 5.2.3.3. Responsáveis: coordenadores estaduais. 5.2.3.4. Quando: segunda semana de agosto de 2010. 5.2.3.5. Meta: realizar o evento em todas as capitais do país; atingir o maior número possível de municípios de cada Estado.
5.2.4. Ação: Comunicação Direta 5.2.4.1. Como: criar e divulgar entre os coordenadores estaduais o e-mail oficial da campanha, [email protected], para que o mesmo sirva como um canal de comunicação entre os coordenadores para troca de experiências, informações, notícias, envio de relatórios, solicitações, esclarecimento de dúvidas, etc. Com, a critério do coordenador nacional, inserção de notícias e informações mais relevantes no site da campanha, a fim de melhorar o processo de divulgação das ações e avaliação dos resultados. 5.2.4.2. Objetivo: proporcionar a comunicação e a troca de informações entre os coordenadores. 5.2.4.3. Responsável: coordenador nacional. 5.2.4.4. Quando: julho de 2010 5.2.4.5. Meta: utilização do e-mail oficial da campanha por todos os coordenadores; inserção de pelo menos uma notícia de cada Estado, no decorrer do ano. 5.2.5. Ação: Celebração Nacional do Dia Internacional Contra a Corrupção. 5.2.5.1. Como: evento aberto ao público para comemorar o Dia Internacional Contra a Corrupção, realizado no mesmo dia e horas, no qual cada coordenador estadual organizará o evento de acordo com o que julgar mais adequado para o seu Estado, com envolvimento dos membros do MP-Estadual no processo de organização e realização do evento. 5.2.5.2. Objetivo: chamar atenção da população para o tema combate à corrupção. 5.2.5.3. Responsável: coordenadores estaduais. 5.2.5.4. Quando: 09 de dezembro de 2010 e 2011 5.2.5.5. Meta: realizar a celebração nacional do Dia Internacional contra a Corrupção em todos os Estados.
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5.2.6. Ação: Educação pela Ética na Conduta Diária 5.2.6.1. Como: distribuir em eventos próprios ou de outras instituições, que julgar pertinente, materiais informativos da campanha de combate à corrupção como gibis, cartazes, folders, cartilhas, CD’s, DVD’s, entre outros. 5.2.6.2. Objetivo: propagar informações relativas ao combate à corrupção, a fim de educar os cidadãos brasileiros. 5.2.6.3. Responsáveis: coordenadores estaduais, sendo que: cada coordenador estadual é responsável por elaborar e providenciar a confecção dos informativos para
distribuição em seu estado de atuação; é livre a confecção de informativos idênticos aos divulgados por outros estados, desde que tenha a
autorização do coordenador que elaborou o material. 5.2.6.4. Quando: em toda a gestão 2010-2011. 5.2.6.5. Meta: distribuir materiais informativos em, pelo menos, três eventos locais por semestre. 5.2.7. Ação: “Candidato Ficha Limpa”. 5.2.7.1. Como: divulgar, nos sites dos Ministérios Públicos Estaduais e no site da campanha de combate à corrupção, um banco de dados único, com fonte no TSE, contendo a “ficha” de todos os candidatos às eleições. Os coordenadores devem atuar junto aos Procuradores-Gerais de Justiça estabelecendo parcerias para que cada site do Ministério Público Estadual brasileiro disponibilize link para divulgar as “fichas” dos candidatos, e que esse link seja amplamente divulgado para a comunidade local a fim de que todos possam obter informações dos candidatos. 5.2.7.2. Objetivo: divulgar as fichas dos candidatos para que os eleitores possam escolher melhor em quem irão votar. 5.2.7.3. Responsáveis: coordenadores estaduais e coordenador nacional. 5.2.7.4. Quando: a campanha deve realizar-se até o início do mês de outubro/2010, mês das eleições. 5.2.7.5. Meta: atingir, no mínimo, 50% dos internautas brasileiros. 5.2.8. Ação: Candidatos Compromissados 5.2.8.1. Como: propor aos candidatos e partidos políticos a se comprometerem, através da assinatura de termos de compromisso, junto à campanha de combate à corrupção, a realizar campanhas eleitorais, assim como todas as suas atividades públicas, de forma transparente e honesta. Os termos de compromisso devem ser divulgados no site oficial da campanha, com divulgação nas mídias locais. 5.2.8.2. Objetivo: comprometer os políticos e os partidos com a transparência e a honestidade no processo de realização da eleição. 5.2.8.3. Responsáveis: coordenadores estaduais e coordenador nacional. 5.2.8.4. Quando: de julho a setembro de 2010. 5.2.8.5. Meta: assinar termo de compromisso com todos os partidos e candidatos. 5.2.9. Ação: 1º Congresso Nacional do Projeto “O que você tem a ver com a corrupção?” 5.2.9.1. Como: realizar congresso sobre a campanha enfatizando as ações realizadas, em âmbito estadual e nacional, os resultados auferidos com as ações, mostrar como estão sendo realizados os trabalhos dos coordenadores, divulgar a repercussão das ações nas eleições 2010, entre outros que julgar pertinente para debater e divulgar no evento. 5.2.9.2. Objetivo: divulgar os trabalhos que estão sendo realizados com a campanha para conscientizar e informar mais cidadãos e adquirir mais parceiros e adeptos à campanha, assim o como os resultados obtidos com a campanha. 5.2.9.3. Responsável: coordenador nacional, competindo ao mesmo escolher o local e a data para a realização do congresso. 5.2.9.4. Quando: abril de 2011.
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5.2.9.5. Meta: presença de 100% dos Ministérios Públicos estaduais. 5.2.10. Ação: Estudantes Conscientes. 5.2.10.1. Como: realizar concurso de desenho e redação com o tema da campanha nas escolas de ensino médio e fundamental. 5.2.10.1.1. A campanha é estadual e nela são escolhidos, por uma comissão organizada pelo coordenador estadual, os três primeiros colocados de cada categoria. 5.2.10.1.2. Os vencedores recebem prêmios a serem definidos em regulamento próprio, e seus trabalhos são divulgados no site oficial da campanha. 5.2.10.1.3. O Regulamento é estabelecido pelo coordenador e divulgado nas escolas e nas mídias locais. 5.2.10.2. Objetivo: atrair crianças e adolescentes para conhecer a campanha e se informarem sobre o tema combate à corrupção, aprendendo através da vivência do tema. 5.2.10.3. Responsáveis: coordenadores estaduais. 5.2.10.4. Quando: março/2011. 5.2.10.5. Meta: obter a adesão de, no mínimo, 50% dos alunos matriculados na rede pública e privada de ensino dos municípios. 5.2.11. Ação: Agentes Multiplicadores. 5.2.11.1. Como: instituir agentes multiplicadores voluntários da campanha, envolvendo para tal finalidade escolas, igrejas, associações, sindicatos, lideranças comunitárias, entre outros canais. 5.2.11.1.1. Qualquer cidadão que se julgar apto e com disponibilidade de tempo pode se candidatar a ser agente multiplicador. 5.2.11.1.2. Compete ao coordenador estadual escolher, dentre os candidatos, os agentes que julgar realmente adequados a exercer o cargo. 5.2.11.1.3. O coordenador pode instituir quantos agentes multiplicadores considerar necessários para os trabalhos locais. 5.2.11.1.4. Os agentes escolhidos recebem treinamento realizado pelos coordenadores e membros do MP Estadual. 5.2.11.1.5. Os agentes multiplicadores têm como função auxiliar os trabalhos do coordenador estadual em sua comunidade, assim como propagar o tema levando informações para os demais cidadãos do seu convívio. 5.2.11.1.6. Os agentes multiplicadores são voluntários e não podem receber em decorrência desse ofício qualquer forma de remuneração ou qualquer outro tipo de benefício, com pena prevista de destituição da função de agente. 5.2.11.1.7. Os agentes devem ser bem preparados com espírito de liderança e contato direto com a comunidade, para propagar a campanha. 5.2.11.2. Objetivo: ampliar o processo de divulgação da campanha e o alcance de cidadãos. 5.2.11.3. Responsáveis: coordenadores estaduais. 5.2.11.4. Quando: primeiro semestre de 2011. 5.2.11.5. Meta: instituir, no mínimo, um agente multiplicador por cada instituição envolvida na campanha. 5.2.12. Ação: Ação Comunitária. 5.2.12.1. Como: participando de cada evento de ação comunitária, realizada nos estados, com uma equipe de divulgação da campanha de combate à corrupção, formada pelo coordenador estadual, para informação e distribuição de informativos, através de agentes habilitados. 5.2.12.2. Objetivo: divulgar a campanha através das ações comunitárias. 5.2.12.3. Responsáveis: coordenadores estaduais. 5.2.12.4. Quando: em toda gestão 2010-2011. 5.2.12.5. Meta: participar de todas as ações comunitárias realizadas no estado.
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5.2.13. Ação: Prêmio Anticorrupção. 5.2.13.1. Como: instituindo premiações para os participantes da campanha com maior destaque. 5.2.13.1.1. O evento de premiação é realizado no final da gestão do coordenador nacional. 5.2.13.1.2. Podem ser premiadas as seguintes categorias: a) o coordenador estadual que mais se destacou; b) o membro mais atuante por unidade federativa; c) o Estado com melhores resultados; d) o agente multiplicador mais atuante; e) as melhores campanhas desenvolvidas dentro do projeto, entre outras. 5.2.13.1.3. Os critérios para as premiações, as categorias, os prêmios e a regulamentação serão definidos pelo coordenador nacional em conjunto com os coordenadores estaduais da campanha. 5.2.13.2. Objetivo: estimular, incentivar e reconhecer os trabalhos dos coordenadores estaduais e dos membros dos Ministérios Públicos Estaduais no combate à corrupção. 5.2.13.3. Responsável: coordenador nacional. 5.2.13.4. Quando: mês de encerramento da gestão 2010-2011. 5.2.13.5. Meta: premiar todos os primeiros colocados de cada categoria. 6. DAS COMPETÊNCIAS 6.1. Compete ao Coordenador Nacional: divulgar o plano de ação, ouvindo os participantes e levantado sugestões para aperfeiçoamento do mesmo; coordenar, acompanhar e avaliar a execução do projeto; promover correções e ajustes nas ações, se necessário; executar o plano de ação, no que compete atividades do coordenador nacional. 6.2. Compete aos Coordenadores Estaduais: executar o plano de ação, promovendo o seu aperfeiçoamento; auxiliar os trabalhos do coordenador nacional. 7. DAS ATRIBUIÇÕES 7.1. São atribuições do Coordenador Nacional: a) inserir no site as notícias relevantes encaminhadas pelos Coordenadores Estaduais; b) receber os relatórios mensais encaminhados pelos coordenadores regionais e consolidá-los no relatório
nacional; c) elaborar, anualmente, o relatório geral das atividades realizadas pela campanha nacional; d) disponibilizar no site da campanha o relatório anual da campanha nacional, e) realizar eventos de divulgação da campanha em âmbito nacional; f) dar suporte e auxílio na realização de eventos de divulgação da campanha no âmbito estadual; g) acompanhar, mensalmente, as atividades desenvolvidas pelos coordenadores estaduais; h) viabilizar orçamento e materiais para a realização de eventos da campanha nacional; i) divulgar as campanhas relativas ao projeto através de todos os meios de comunicação possíveis e
pertinentes.
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7.2. São atribuições dos Coordenadores Estaduais: a) enviar notícias locais para serem inseridas no site da campanha nacional; b) confeccionar, anualmente, o relatório das atividades realizadas pela campanha estadual; c) encaminhar relatório anual ao coordenador nacional até o dia 30/01/2013; d) realizar eventos de divulgação da campanha em âmbito estadual; e) auxiliar a realização de eventos de divulgação da campanha no âmbito nacional; f) encaminhar ao coordenador nacional, via e-mail, relatório mensal das atividades até o quinto dia útil de
cada mês subseqüente, conforme formulário disponibilizado no site oficial da campanha; g) viabilizar orçamento e materiais para a realização de eventos da campanha estadual; h) divulgar as campanhas relativas ao projeto através de todos os meios de comunicação possíveis e
pertinentes. 8. DAS MEDIDAS 8.1. São medidas destinadas ao desenvolvimento dos trabalhos e a sustentação do plano de ação: criação do e-grupo que funciona como um meio virtual de comunicação direta entre os coordenadores da
campanha, a fim de que sejam realizadas trocas de experiências, informações e materiais informativos; solicitação de apoio efetivo aos Procuradores-Gerais de Justiça através da disponibilização de infraestrutura
previamente estabelecida para funcionamento das coordenações, bem como de orçamento suficiente para o desenvolvimento e divulgação da campanha;
solicitação de apoio prático ao Conselho Nacional de Procuradores-Gerais a fim de possibilitar a institucionalização do projeto, permitindo contabilizar este trabalho no desempenho do Promotor de Justiça que, realmente, implementar o projeto de fato na comarca de sua atuação;
9. DA PARTICIPAÇÃO DE TERCEIROS NA DIVULGAÇÃO DA CAMPANHA Para a divulgação da campanha de combate à corrupção, os Ministérios Públicos dos Estados e da União e os respectivos coordenadores (estaduais e nacional), poderão firmar Termos de Adesão ou Cooperação Técnica com empresas privadas, instituições públicas, estabelecimentos de ensino, bancos, entre outros, que se disponham a aderir à mesma, sendo proibida a doação de qualquer importância em espécie. Belo Horizonte, 29 de março de 2012. JAIRO CRUZ MOREIRA Promotor de Justiça do Ministério Público de Minas Gerias Coordenador Nacional da Campanha – “O que você tem a ver com a corrupção?”
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4.2. ANEXO 2 – Reuniões Ordinárias - Atas
4.2.1. Ata da 5ª Reunião Ordinária
ATA DA 5ª REUNIÃO DE COORDENADORES DA CAMPANHA “O QUE VOCÊ TEM A VER COM A CORRUPÇÃO?” REALIZADA PELA COORDENAÇÃO NACIONAL DA CAMPANHA, EM MACEIÓ-AL, NO DIA
01.MARÇO.2012
DIA: 1º de março de 2012
HORÁRIO: 09:00 horas
LOCAL: Hotel Maceió Atlantic
ENDEREÇO: Av. Álvaro Otacílio nº 4065, Praia da Jatiúca, Maceió-AL
CONTATOS: (082) 9156.7148 - Alexandre
Presentes: Coordenador Nacional, Dr. Jairo Cruz Moreira e, atuando como secretário para redação de Ata,
o Sr. Vice-Coordenador Nacional e Coordenador da Campanha no Estado do Acre, Dr. Vinicius Menandro
Evangelista de Souza. Ainda, os seguintes Coordenadores Estaduais: Dr. José Carlos Silva Castro, coordenador
de Alagoas; Dr. Márcio Augusto Alves, coordenador do Amapá; Dr. Alexandre Pontes Aragão, coordenador do
Ceará; Dr. Antônio Henrique Graciano Suxberger, coordenador do Distrito Federal; Dra. Izabel Cristina
Salvador Salomão, coordenadora do Espírito Santo; Dr. Antônio Siufi Neto, coordenador do Mato Grosso do
Sul; Dr. Fabrício Marques Ferragini, coordenador de Minas Gerais; Dra. Carla Moretto Maccarini,
coordenadora do Paraná.; Dr. Maviael de Souza Silva, coordenador de Pernambuco; Dra. Juliana Limeira
Teixeira, coordenadora do Rio Grande do Norte; Dr. César Luis de Araújo Faccioli, coordenador do Rio Grande
do Sul; Dr. Affonso Ghizzo Neto, coordenador de Santa Catarina; Dra. Regina Maria da Costa Leite,
coordenadora do Maranhão; Dr. Célio Souza Rocha, coordenador de Tocantins; Dr. Fábio Leal Cardoso,
coordenador nacional do Ministério Público do Trabalho.
PAUTA:
1. Apresentação do Relatório de Avaliação do 1º Congresso Nacional de Combate à Corrupção; 2. Planejamento e Programação do 2º Congresso Nacional de Combate à Corrupção (Acre); 3. Apresentação consolidada dos Termos de Parceria Nacional; 4. Apresentação consolidada das deliberações das reuniões anteriores; 5. Construção do Planejamento Nacional de 2012: Site; Uniformidade de ações; Atos das
Corregedorias-Gerais; Portais da Transparência; 6. Apresentação das ações de sucesso pelos Coordenadores, objetivando a reprodução das
boas práticas.
Início: 09:00 horas
Declarados abertos os trabalhos, o Presidente do CNPG, Dr. Cláudio Soares Lopes deu boas vindas a todos, aduzindo que o Conselho Nacional de Procuradores Gerais acredita nesta campanha, uma vez que confere visibilidade ao Ministério Público Brasileiro, especialmente tendo em vista que trata de assunto que assola diuturnamente este país. Após, o Presidente do CNPG concedeu a palavra ao
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Coordenador Nacional, Dr. Jairo Cruz, que agradeceu a confiança que lhe foi depositada pelo CNPG, solicitando o Coordenador Nacional ao Presidente do CNPG que toda reunião desse grupo seja prestigiada por um membro do Colégio Nacional de Procuradores-Gerais, sendo solicitado pelo Dr. Jairo Cruz Moreira, ainda, que seja disponibilizado espaço no CNPG para apresentação dos encaminhamentos tratados nesta reunião, anuindo o Presidente do CNPG nesse particular.
Item 1 – “Apresentação do Relatório de Avaliação do 1º Congresso Nacional de
Combate à Corrupção”. O Coordenador Nacional concedeu a palavra ao Dr. Cesar Faccioli,
Coordenador Estadual da Campanha em Rio Grande do Sul, para falar sobre a experiência e
resultados do 1º Congresso Nacional de Combate à Corrupção realizado naquele Estado no ano
de 2011. O Dr. César Faccioli relatou os desafios do Congresso, ressaltando que o evento auferiu
a melhor avaliação no âmbito do MP-RS no ano pretérito. Por oportuno, ficou definida a
realização da próxima reunião da Coordenação da Campanha nos dias 29 (reunião dos
Coordenadores) e no dia 30 de março de 2012 (encaminhamentos gerais das deliberações da
reunião no CNPG) em Belo Horizonte-MG, coincidindo com a data de realização da reunião do
CNPG naquele Estado.
Item 2 – “Planejamento e Programação do 2º Congresso Nacional de Combate à
Corrupção (Acre)”. O Coordenador Nacional concedeu a palavra ao Coordenador Estadual da
Campanha no Acre, Dr. Vinícius Menandro Evangelista de Souza, para sua explanação quanto ao
planejamento do 2º Congresso Nacional. Após, o Coordenador Nacional submeteu à
homologação a realização do Congresso Nacional no Estado do Acre, o que restou referendado,
à unanimidade. O Coordenador Estadual da Campanha em Santa Catarina, Dr. Affonso Ghizzo,
sugeriu a realização do Congresso Nacional no final de agosto ou setembro. Sugeriu, a título de
formato do evento, que seja destacada a temática Eleitoral (por exemplo, voto consciente).
Sugeriu, ainda, que seja formada Comissão com Coordenadores da região norte para auxiliar a
Coordenação Estadual do Acre na realização do evento. Como formato, sugeriu que seja
empregado modelo adotado pelo movimento “grupo nas ruas” (painéis com 3 palestrantes –
temas específicos - pessoas da sociedade para fazer indagações). O Dr. César Faccioli solicitou a
redefinição do calendário para abrigar o acervo fotográfico, para que tal acervo esteja presente
por ocasião do Congresso Nacional. Ficaram definidas as datas de 23 e 24 de agosto de 2012
para realização do 2º Congresso Nacional no Estado do Acre. Formou-se a Comissão do
Congresso integrada pelos seguintes coordenadores: Dr. Jairo da Cruz Moreira (Coordenador
Nacional), Dr. Vinicius Menandro Evangelista de Souza (Vice-Coordenador Nacional e
Coordenador Estadual MP/AC), Dra. Waldirene Oliveira da Cruz-Lima Cordeiro (Coordenadora
Estadual – MP/AC), Dr. Antônio Henrique Graciano Suxberger (Coordeandor Estadual MP/DF) e
Dr. César Luis de Araújo Faccioli (Coordenador Estadual MP/RS). Fica registrada a solicitação da
Dra. Regina Maria da Costa Leite, coordenadora do Estado do Maranhão, para a realização de
uma reunião da Coordenação Nacional naquele Estado.
Item 3 – “Apresentação consolidada dos Termos de Parceria Nacional”. Nesse particular,
o Coordenador Nacional destacou os convênios realizados com a UNIMED, NET, CDEMP e
Associação Nacional dos Cinemas, informando que extraiu tal relação no site da Coordenação
Nacional da campanha. O Coordenador Nacional sugeriu a todos os Coordenadores, a título de
aprimoramento que, doravante, sejam detalhados nos termos de convênio as ações a serem
realizadas com os parceiros da campanha. A Dra. Izabel, do MP-ES expôs que celebrou
convênios no Estado do Espírito Santo adotando modelos disponibilizados pela Coordenação
Nacional, mas entende ser bastante pertinente a discriminação desse plano de atuação. O Dr.
César Faccioli se manifestou no sentido de celebração de planos de ações concretas dos
convênios firmados. O Dr. Affonso Ghizzo também se posicionou favorável ao resgate dos
termos e realização de ações concretas, fazendo menção aos seguintes termos de cooperação:
Senado Federal, CNDL, AMB, CONPENEM, CNPG, Seccional Nacional de Outdoors. A Dra. Carla
Moretto, do MP-PR, outrossim, opinou pela revisão dos termos de cooperação, propondo,
inclusive, que seja avaliado o perfil das pessoas que emprestarão a imagem para campanha,
sugerindo que seja elaborado um padrão com margem de adaptação para cada caso. Na
sequência, o Dr. Maviael de Souza, do MP-PE, expôs que recentemente realizou um convênio
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com a VIVO no seu Estado, tendo aquela empresa de telefonia se comprometido a enviar via
SMS o slogan da campanha para todos os seus usuários de telefonia móvel. Disse o Dr. Maviael
de Souza, ainda, que objetiva realizar nos próximos dias convênio com a Associação de
Vereadores de Pernambuco. A Dra. Izabel Salomão, do MP-ES também recordou que existe
convênio firmado com a empresa VIVO Nacional que merece ser resgatado, mais uma vez
salientando a necessidade de otimizar os termos de convênio celebrados. A Dra. Carla Moretto,
do MP-PR, sugeriu que a Coordenação Nacional encaminhe para os Coordenadores Estaduais o
login e a senha do site nacional, bem como material básico para contextualizar os novos
Coordenadores da Campanha. O Coordenador Nacional, Dr. Jairo cruz Moreira, sugeriu a todos
os Coordenadores, a título de aprimoramento que, doravante, sejam detalhados nos termos do
convênio as ações a serem realizadas com os parceiros da campanha. Informou, ainda, sobre a
viabilidade de formalização do Termo de Cooperação Técnica com a empresa aérea TAM.
Item 4 – “Construção do Planejamento Nacional de 2012: Site; Uniformidade de ações;
Atos das Corregedorias-Gerais; Portais da Transparência”. Após realçar a importância do
ideário da campanha, o Coordenador Nacional expôs uma apresentação sobre o Plano de Ação
2012 da campanha. Encerrada a apresentação do plano de trabalho, o Coordenador Nacional
oportunizou a palavra aos Coordenadores da Campanha para manifestação. A Dra. Izabel
Salomão, do MP-ES elogiou a apresentação do Coordenador Nacional, ressaltando a pertinência
da elaboração de um plano de trabalho. O Dr. Affonso Ghizzo, do MP-SC, também felicitou o
Coordenador Nacional pela apresentação que deixou bem registrada sua marca na nova gestão.
Suscitou o Dr. Affonso Ghizzo a necessidade de valorização do Coordenador Estadual da
campanha através das Corregedorias ou mediante instituição de gratificação para Coordenador.
A Dra. Carla Moretto sugeriu que seja feita gestão junto às Corregedorias a fim de que seja
valorada a participação na campanha “O que você tem a ver com a corrupção?” como também
em outras campanhas do Ministério Publico. O Dr. Fábio Leal, do Ministério Público do Trabalho,
destacou a especificidade da atuação do Ministério Publico do Trabalho na campanha,
justamente por se tratar de um órgão nacional que demanda uma incursão diferenciada para
engajar seus membros na participação no projeto. O Dr. Fabricio Marques Ferragini, do MP-MG,
enfatizou a importância do trabalho de sensibilização junto às Corregedorias a fim de valorar a
participação do Promotor de Justiça na divulgação da campanha. O Dr. Alexandre, do MP-CE,
enfatizou problemática vivenciada na sua instituição ministerial, onde os trabalhos de divulgação
da campanha não são sequer mencionados nos relatórios de correição, razão pela qual destacou
a imprescindibilidade do envolvimento do Conselho Nacional dos Corregedores-Gerais na
temática.
Item 5 – Apresentação das ações de sucesso pelos Coordenadores, objetivando a
reprodução das boas práticas”. O Dr. Fabrício Marques, do MP-MG, apresentou o trabalho
desenvolvido pelo MP-MG em prol da campanha, cujo trabalho será divulgado nacionalmente
contribuindo para a padronização das ações em todos os Estados e Municípios. O Dr. Alexandre,
do MP-CE frisou a importância da celebração de convênios com parceiros. O Dr. Affonso Ghizzo
do MP-SC lembrou que já há convênio com a Controladoria-Geral da União - CGU, necessitando
reativá-lo. A Dra. Izabel Salomão, do MP-ES também compartilhou boas práticas levadas a
efeito naquele Estado. O Dr. Antonio Suxberger, do MPDFT, esclareceu que no Distrito Federal a
campanha foi incluída no projeto daquela instituição denominado “MP Eficaz”, conjugando com
atividades culturais na apresentação. O Dr. Maviael Souza, do MP-PE, relatou atuação da
campanha em seu Estado com a realização de convênio com a Vivo, além de promover a
menção da campanha em jornais do seu Estado e no meio acadêmico, lembrando, ainda, o
convênio que está sendo negociado com a Associação de Vereadores. A Dra. Carla Moretto, do
MP-PR, disse que o Ministério Público do Estado do Paraná está em fase de elaboração de
esboços de palestras da campanha para abordagem das diferentes faixas etárias, acrescentando
que também vem mesclando atividades culturais, tal como a utilização de música cedida pela
artista Ana Carolina. Informou, ainda, que amanhã estará sendo lançada a campanha em
Araponga, município do Paraná. Outrossim, está sendo negociada parceria com a Associação
Comercial do Estado do Paraná. Afinal, elogia a importância do plano de ação, sugerindo que
sejam elaborados índices estatísticos para amostragem da concretude das ações da campanha.
CONSELHO NACIONAL DOS PROCURADORES–GERAIS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DOS ESTADOS E DA UNIÃO – CNPG 32
O Dr. Affonso Ghizzo, do MP-SC informou que no Estado de Santa Catarina o projeto se diluiu
entre várias instituições, campeando de modo significativo no Estado e que já está mantendo
contato com a ARBS (filiada da Rede Globo no RS) e vem desenvolvendo outras ações através
de parcerias. O Dr. José Carlos do MP-AL ponderou que assumiu a Coordenação recentemente,
propondo, desde logo, que seja desenvolvido trabalho junto aos Tribunais para sensibilizar os
juízes no julgamento das ações de improbidade, a promoção de divulgação da campanha para
envolvimento dos membros, bem como contato com fórum permanente de combate à corrupção
para inserção do projeto nesta área. Suspensos os trabalhos às 13h30min.
Item 6 – Trabalho retomado às 15h45min. De início, o Coordenador Nacional informou que o
Presidente da CONAMP, Dr. César Becahra Nader Mattar Júnior e o Conselheiro do Conselho
Nacional do Ministério Público - CNMP, Dr. Jarbas Soares Junior, irão prestigiar essa reunião
durante o período da tarde a fim de firmar o apoio à Campanha. Após, o Coordenador Nacional,
Dr. Jairo Cruz Moreira, começou a desenvolver o plano de ação da Campanha “O que você tem
a ver com a corrupção?”, que foi construído com a participação de todos coordenadores,
devendo ser apresentado na próxima reunião. Ato contínuo, o Coordenador Nacional concedeu a
palavra ao Sr. Alberto Vieira, expert na área de planejamento, para explicação das ferramentas
de elaboração do plano de atuação. Em seguida, deu-se início à elaboração do plano de atuação
2012 do projeto “O que você tem a ver com a corrupção?”. Por derradeiro, o Conselheiro do
Conselho Nacional do Ministério Público, Jarbas Soares Junior, explanou perante os
Coordenadores acerca da sua disposição perante o CNMP para colaborar no que for necessário
para o incremento da campanha “O que você tem a ver com a corrupção?”.
A reunião encerrou-se às 18:00
Próxima reunião: 29 e 30 de março de 2012 em Belo Horizonte – Minas Gerais
Em Maceió-AL, 1º de março de 2012
Jairo Cruz Moreira
Coordenador Nacional
Vinicius Menandro Evangelista de Souza
Vice Coordenador Nacional
Secretário ad hoc
CONSELHO NACIONAL DOS PROCURADORES–GERAIS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DOS ESTADOS E DA UNIÃO – CNPG 33
4.2.2. Ata da 6ª Reunião Ordinária
ATA DA 6ª REUNIÃO DE COORDENADORES DA CAMPANHA “O QUE VOCÊ TEM A VER COM A CORRUPÇÃO?” REALIZADA PELA COORDENAÇÃO NACIONAL DA CAMPANHA, EM BELO HORIZONTE-MG,
NOS DIAS 29 E 30.MARÇO.2012
DIAS: 29 e 30 março de 2012
HORÁRIO: 09:00 horas
LOCAL: Salão Procurador Hermano da Costa Val Filho
ENDEREÇO: Av. Álvares Cabral nº 1690, 1º andar, Bairro Santo Agostinho,
CONTATOS: (031) 3330.8188 - Andrea
Presentes: Coordenador Nacional, Dr. Jairo Cruz Moreira e, atuando como secretária para
redação da Ata, a Sra. Maria de Lourdes Monteiro de Castro, servidora do Ministério Público do
Estado de Minas Gerais, o Vice-Coordenador Nacional e Coordenador da Campanha no Estado do
Acre, Dr. Vinicius Menandro Evangelista de Souza. Ainda, os seguintes Coordenadores
Estaduais: Dra. Waldirene Oliveira da Cruz Lima Cordeiro, coordenadora do Estado de Acre, Dr.
José Carlos Silva Castro, coordenador de Alagoas; Dra. Silvana Nobre de Lima Cabral,
coordenadora do Amazonas; Dra. Heliete Rodrigues Viana, coordenadora da Bahia; Dr.
Alexandre Pontes Aragão, coordenador do Ceará; Dr. Antônio Henrique Graciano Suxberger,
coordenador do Distrito Federal; Dra. Izabel Cristina Salvador Salomão, coordenadora do
Espírito Santo; Dra. Regina Maria da Costa Leite, coordenadora do Maranhão; Dr. Antônio Siufi
Neto, coordenador do Mato Grosso do Sul; Dr. Fabrício Marques Ferragini, coordenador de Minas
Gerais; Dr. Marinho Mendes Machado, coordenador da Paraíba; Dra. Carla Moretto Maccarini,
coordenadora do Paraná; Dr. Maviael de Souza Silva, coordenador de Pernambuco; Dr.
Fernando Ferreira dos Santos, Coordenador do Piauí; Dr. César Luis de Araújo Faccioli,
coordenador do Rio Grande do Sul; Dr. Pedro Colaneri Abi-Eçab, Coordenador de Rondônia, Dr.
Affonso Ghizzo Neto, coordenador de Santa Catarina; Dr. Adriano Neves, coordenador de
Tocantins; Dr. Marcos Kac, representante do Coordenador do Estado do Rio de Janeiro; Dr.
Fábio Leal Cardoso, coordenador nacional do Ministério Público do Trabalho.
PAUTA:
Dia 29.MARÇO.2012
1. Aprovação da Ata da 5ª Reunião Ordinária, realizada em Maceió-AL;
2. Aprovação da programação do 2º Congresso Nacional de Combate à Corrupção –
encaminhamentos;
3. Apresentação do Plano de Trabalho e Plano de Ação 2012, contemplando conclusões da
5ª Reunião Ordinária;
4. Apresentação, discussão e validação do Termo Padrão de Adesão e/ou Cooperação
Técnica;
5. Apresentação, discussão e validação de apresentações padrão da campanha (templates),
conforme público-alvo;
CONSELHO NACIONAL DOS PROCURADORES–GERAIS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DOS ESTADOS E DA UNIÃO – CNPG 34
6. Apresentação, discussão e validação de material de apoio padrão para eventos;
7. Apresentação, discussão e validação sobre o conteúdo mínimo de informações sobre a
temática da corrupção (clipping informativo básico, que será objeto de atualização
trimestral);
8. Apresentação, discussão e validação da abordagem padrão uniforme para o ano de 2012
com a temática “Voto Consciente”;
9. Apresentação, discussão e validação sobre a forma de participação nas conferências
promovidas pela Controladoria Geral da União – CGU;
10. Apresentação, discussão e validação das informações básicas e uniformidades dos sites;
11.Apresentação, discussão e validação de proposta estratégica para o reconhecimento da
campanha pelas Corregedorias-Gerais e outras instâncias correlatas.
Dia 30.MARÇO.2012
1. Reunião para os encaminhamentos e divisão de tarefas das deliberações tomadas;
2. Apresentação das conclusões e Plano de Ação de 2012.
Início: 09:00 horas
Declarados abertos os trabalhos, o Coordenador Nacional da Campanha, Dr. Jairo Cruz Moreira
deu as boas vindas a todos os presentes e iniciou os encaminhamentos conforme os itens da
pauta:
Item 1 – “Aprovação da Ata da 5ª Reunião Ordinária, realizada em Maceió-AL” O
Coordenador Nacional, Dr. Jairo Cruz Moreira, solicitou a todos manifestação sobre alterações
que por ventura poderiam existir e por unanimidade foi aprovada e deliberada a inserção no site
da Campanha;
Item 2 – “Aprovação da programação do 2º Congresso Nacional de Combate à
Corrupção – encaminhamentos” O Coordenador Nacional concedeu a palavra ao Coordenador
Estadual da Campanha no Acre, Dr. Vinícius Menandro Evangelista de Souza, para sua
explanação quanto ao planejamento do 2º Congresso Nacional e também a todos os outros
presentes para manifestações quanto ao formato do referido Congresso. As sugestões foram
para que o formato do evento seja em 04 (quatro) painéis: 1. “O que a MÍDIA tem a ver com a
corrupção?”; 2. “O que o ESPORTE tem a ver com a corrupção?”; 3. “O que a SOCIEDADE
tem a ver com a corrupção?” e 4. “O que a POLÍTICA tem a ver com a corrupção?”, sendo
dividido em dois painéis pela manhã e dois painéis à tarde. Sugeriu-se que fosse incluído o tema
CULTURA no painel de esportes; a inserção de alguns nomes de personalidades formadoras de
opinião para maior visibilidade do evento. Acrescentar pessoas da sociedade civil organizada
para questionamentos – nomes sugeridos: Marlon Reis, juiz eleitoral, fundador do Movimento de
Combate à Corrupção Eleitoral (Ficha Limpa); Alberto Bial ex-jogador e treinador de basquetebol
brasileiro; Milton Gonçalves Ator e Diretor de Teatro, Cinema e TV (Rede Globo). As datas foram
confirmadas 23 e 24 de agosto de 2012 para realização do 2º Congresso Nacional no
Estado do Acre. Aderindo a Comissão do Congresso integrada pelos seguintes coordenadores:
Dr. Jairo da Cruz Moreira (Coordenador Nacional), Dr. Vinicius Menandro Evangelista de Souza
(Vice-Coordenador Nacional e Coordenador Estadual MP/AC), Dra. Waldirene Oliveira da Cruz-
Lima Cordeiro (Coordenadora Estadual – MP/AC), Dr. Antônio Henrique Graciano Suxberger
(Coordenador Estadual MP/DF) e Dr. César Luis de Araújo Faccioli (Coordenador Estadual
MP/RS), foi incluído o nome do Coordenador do Estado de Rondônia, Dr. Pedro Colaneri Abi-
Eçab.
CONSELHO NACIONAL DOS PROCURADORES–GERAIS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DOS ESTADOS E DA UNIÃO – CNPG 35
Item 3 – “Apresentação do Plano de Trabalho e Plano de Ação 2012, contemplando
conclusões da 5ª Reunião Ordinária” O Plano de Trabalho foi aprovado de forma unânime,
sendo aprovada a sua inserção no site (área restrita). Ainda nesse item o Dr. Jairo, informou a
todos sobre a Reunião acontecida no dia 22 de março de 2012, na Sala Minas Gerais da
Procuradoria-Geral de Justiça, em Belo Horizonte com a presença de diversos parceiros para
assinatura do Termo de Adesão sobre o Projeto “Voto Consciente – Eleições 2012 – O que você
tem a ver com a corrupção?”, que está sendo promovido pelo Dr. Fabrício Ferragini,
Coordenador pelo MPMG; versou sobre a questão da reportagem do Fantástico que lançou a
notícia da corrupção na área da saúde; a sua participação no II Congresso Contra Corrupção
realizado no último dia 17 de março na Câmara dos Vereadores de São Paulo; falou sobre a
reunião com a empresa aérea TAM Linhas Aéreas com tentativa de engajamento dessa empresa
à Campanha e a ideia de parceria com as outras empresas aéreas colocando nos bolsões das
aeronaves a cartilha, exibindo vídeos durante as viagens e outras ações. Informou sobre o
Termo de Cooperação Técnica assinado entre a Coordenação Nacional e a Ordem dos Advogados
Nacional, que possui o projeto “Observatório da Corrupção”. Foram ainda apresentadas
iniciativas de novas parcerias nacionais e de ações a serem realizadas no dia 09 de dezembro de
2012.
Item 4 – “Apresentação, discussão e validação do Termo Padrão de Adesão e/ou
Cooperação Técnica” – Dr. Jairo apresentou aos Coordenadores da Campanha o modelo-
padrão do Termo de Cooperação Técnica, para utilização em todos os Estados com adequações
que se fizerem necessárias de acordo com a especificidade de cada parceiro. O termo foi
aprovado por todos os participantes e será também inserido na área restrita para a consulta de
cada coordenador.
Item 5 – “Apresentação, discussão e validação de apresentações padrão da campanha
(templates), conforme público-alvo”. Os modelos de palestras de conformidade com as
faixas etárias, direcionadas ao Ensino Médio, Fundamental e a palestra-padrão geral, foram
apresentados pelas Coordenadoras da Campanha pelo MPPR e MPES, Dras. Carla Moretto
Maccarinni e Izabel Cristina Salvador Salomão, sendo aprovadas por unanimidade e determinada
a inserção no site.
Item 6 – “Apresentação, discussão e validação de material de apoio padrão para
eventos” - Trabalho elaborado com diversos modelos-padrão (check list-Eventos, Montagem
Estrutura Evento, Ficha Técnica Local Realização do Evento, Ficha Cadastral Palestrante ou
Participante do Evento, Controle de Horários de Vôos – Chegada-Retorno, Lista de Presença dos
Participantes, Ficha de Avaliação, Relatório de Atividades), para auxílio nos eventos das
Promotorias de Justiça e orientações aos organizadores desses eventos de Combate à
Corrupção. Aprovados por unanimidade e serão também inseridos na área restrita do site da
Campanha.
Item 7 – “Apresentação, discussão e validação sobre o conteúdo mínimo de
informações sobre a temática da corrupção (clipping informativo básico, que será
objeto de atualização trimestral)” – Foi aprovado e determinada a inserção no site,
conforme pesquisa realizada em diversas fontes de informação, tais como sites, revistas de
circulação nacional e órgaos oficiais.
CONSELHO NACIONAL DOS PROCURADORES–GERAIS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DOS ESTADOS E DA UNIÃO – CNPG 36
Item 8 – “Apresentação, discussão e validação da abordagem padrão uniforme para o
ano de 2012 com a temática “Voto Consciente”; Essa apresentação foi feita pelos
Promotores de Justiça, Dr. Fabrício Marques Ferragini, Coordenador Estadual de Minas Gerais e
Dr. Edson de Resende Castro, Coordenador do Centro de Apoio Operacional do Ministério Público
do Estado de Minas Gerais – CAEL. Foi aprovada a abordagem padrão envolvendo o tema das
eleições 2012 e a importância do voto consciente. Na pasta dos Coordenadores da Campanha
constam materiais do Projeto desenvolvido em Minas Gerais, ou seja, Proposta de Termo de
Abertura do Projeto – TAP, Termo de Adesão e o Plano de Projeto. Os trabalhos foram
interrompidos para a participação na solenidade de posse da Coordenação e Vice-Coordenação
Nacional da Campanha, com retorno agendado para as 15 horas.
Item 9 – “Apresentação, discussão e validação sobre a forma de participação nas
conferências promovidas pela Controladoria Geral da União – CGU” – Na seqüência dos
trabalhos foi apresentado o resumo das ações que estão sendo realizadas para a 1ª Conferência
Nacional sobre Transparência e Controle Social (Consocial), sendo compromissado pelo
Coordenador Nacional, Dr. Jairo Cruz Moreira, a participação no evento que será realizado em
Brasília – DF, nos dias 18 a 20 de maio de 2012.
Item 10 – “Apresentação, discussão e validação das informações básicas e
uniformidades dos sites” – Foram apresentadas as diretrizes básicas para a padronização dos
sites e envio de informações para publicação no site nacional. Além de parâmetros repassados
aos coordenadores e de todos procurarem a atualização dos respectivos sites, foi solicitado e
aprovado que a Coordenação Nacional enviará ofício ao Presidente do CNPG para potencializar o
alcance da referida padronização junto aos ramos dos Ministérios Públicos.
Item 11 – “Apresentação, discussão e validação de proposta estratégica para o
reconhecimento da campanha pelas Corregedorias-Gerais e outras instâncias
correlatas” – O Coordenador Nacional apresentou a todos os presentes o Aviso nº 04/2012
assinado pelo Corregedor-Geral do Ministério Público do Estado de Minas Gerais e, ainda,
comprometeu-se a dar os encaminhamentos na tentativa de que haja o reconhecimento, em
âmbito nacional, do Conselho Nacional dos Corregedores-Gerais, sem prejuízo de que cada
coordenador envide esforços para a edição de ato pela respectiva Corregedoria-Geral. A
propósito, o Dr. Pedro, coordenador pelo MPRO se prontificou a auxiliar nas tratativas junto ao
Presidente do CNCG que é o Corregedor-Geral do MP de Rondônia. Trabalhos encerrados às
18h30 com agendamento para retorno no dia seguinte às 10 horas.
● 30.MARÇO.2012
Item 1 – “Reunião para os encaminhamentos e divisão de tarefas das deliberações
tomadas” – Iniciou-se com as conclusões do dia anterior e foram pontuadas ações a serem
efetivadas pela Coordenação Nacional e Coordenações de cada MP, destacando-se ainda o
deslocamento do Museu Itinerante para o Ministério Público de Rondônia, bem como a
retomada de parcerias, a exemplo da Rede Globo, Central Nacional de Outdoor’s e renovação da
Campanha em salas de cinemas.
CONSELHO NACIONAL DOS PROCURADORES–GERAIS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DOS ESTADOS E DA UNIÃO – CNPG 37
Item 2 – “Apresentação das conclusões e Plano de Ação de 2012” - Encaminhamentos ao
Senhor Doutor Cláudio Soares Lopes, Presidente do Conselho Nacional dos Procuradores-Gerais
– CNPG do plano de trabalho 2012 e da ata da 6ª Reunião Ordinária da Campanha. Nada mais
tendo a tratar, diante de mais ninguém desejar se manifestar, deu-se por encerrada a reunião,
da qual eu, Maria de Lourdes Monteiro de Castro, lavrei a presente Ata. Belo Horizonte, 30 de
março de 2012
Em Belo Horizonte-MG, 30 de março de 2012
Jairo Cruz Moreira
Coordenador Nacional
Maria de Lourdes Monteiro de Castro
Secretária ad hoc
CONSELHO NACIONAL DOS PROCURADORES–GERAIS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DOS ESTADOS E DA UNIÃO – CNPG 38
4.2.3. Ata da 7ª Reunião Ordinária
ATA DA 7ª REUNIÃO DE COORDENADORES DA CAMPANHA “O QUE VOCÊ TEM A VER COM A CORRUPÇÃO?” REALIZADA PELA COORDENAÇÃO NACIONAL DA CAMPANHA, EM RIO BRANCO - AC, NO DIA
23.AGOSTO.2012
DIAS: 23 de agosto de 2012
HORÁRIO: 20:00 horas
LOCAL: Auditório do Ministério Público do Estado do Acre
ENDEREÇO: Rua Mal. Deodoro nº 472, Ipase
CONTATOS: (068) 9976.0142
Presentes: Coordenador Nacional, Dr. Jairo Cruz Moreira; Vice-Coordenador Nacional e
Coordenador da Campanha no Estado do Acre, Dr. Vinícius Menandro Evangelista de Souza.
Ainda, os seguintes Coordenadores Estaduais: Dra. Waldirene Oliveira da Cruz Lima Cordeiro,
coordenadora do Estado de Acre, Dr. José Carlos Silva Castro, coordenador de Alagoas; Dra.
Heliete Rodrigues Viana, coordenadora da Bahia; Dr. Alexandre Pontes Aragão, coordenador do
Ceará; Dr. Antônio Henrique Graciano Suxberger, coordenador do Distrito Federal; Dr. Sérgio
Dário Machado, coordenador do Espírito Santo; Dr. Fabrício Marques Ferragini, coordenador de
Minas Gerais; Dr. Eduardo Augusto Salomão Cambi, coordenador do Paraná; Dr. Maviael de
Souza Silva, coordenador de Pernambuco; Dr. César Luis de Araújo Faccioli, coordenador do Rio
Grande do Sul; Dr. Pedro Colaneri Abi-Eçab, Coordenador de Rondônia, Dr. Fábio Leal Cardoso,
coordenador nacional do Ministério Público do Trabalho. Atuando como secretária para redação
da Ata, a Sra. Maria de Lourdes Monteiro de Castro, servidora do Ministério Público do Estado de
Minas Gerais.
PAUTA:
Dia 23.AGOSTO.2012
11. Aprovação da Ata da 6ª Reunião Ordinária, realizada em Belo Horizonte-MG;
12. Informações sobre o 2º Congresso Nacional de Combate à Corrupção;
13. Apresentação das ações da Coordenação Nacional;
14. Apresentação das ações das Coordenações Estaduais, Ministério Público do Trabalho,
Ministério Público do Distrito Federal e Territórios;
15. Painel de bordo: apresentação consolidada das informações das Coordenações Estaduais,
Ministério Público do Trabalho, Ministério Público do Distrito Federal e Territórios;
16. Apresentação dos indicadores da Campanha (1º semestre);
17. Discussão e informação sobre as atividades para o 2º semestre;
18. Apresentação da atualização do Clipping Informativo;
9. Assuntos gerais.
CONSELHO NACIONAL DOS PROCURADORES–GERAIS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DOS ESTADOS E DA UNIÃO – CNPG 39
Início: 10:00 horas Declarados abertos os trabalhos, a Procuradora-Geral de Justiça do Estado do Acre, Dra. Patrícia de Amorim Rego, deu as boas vindas a todos os presentes e, em seguida passou a palavra ao Coordenador Nacional da Campanha, Dr. Jairo Cruz Moreira, que iniciou os encaminhamentos conforme os itens da pauta:
Item 1 – “Aprovação da Ata da 6ª Reunião Ordinária, realizada em Belo Horizonte - MG” O Coordenador Nacional, Dr. Jairo Cruz Moreira, solicitou a todos manifestação sobre alterações que por ventura poderiam existir e por unanimidade foi aprovada e deliberada a inserção no site da Campanha;
Item 2 – “Informações sobre o 2º Congresso Nacional de Combate à Corrupção” - O Coordenador Nacional concedeu a palavra ao Coordenador Estadual da Campanha no Acre, Dr. Vinícius Menandro Evangelista de Souza, sendo passada a palavra também para a Dra. Waldirene Oliveira da Cruz Lima Cordeiro, que fizeram as explanações sobre o II Congresso Nacional.
Item 3 – “Apresentação das ações da Coordenação” – Nesse tópico o Coordenador Nacional, Dr. Jairo Cruz Moreira, fez a apresentação das ações realizadas pela Coordenação Nacional no período de janeiro a agosto/2012, ou seja, viagens, emissão de ofícios e e-mail’s, inserções no site e facebook, apresentação do gráfico consolidado das atividades da Coordenação Nacional realizadas nesse período. Na oportunidade estendeu o convite aos presentes para acompanhá-lo à viagem ao Rio de Janeiro, na reunião com a Rede Globo que acontecerá no dia 29 deste, para o apoio institucional. Itens 4, 5 e 6 – “Apresentação das ações das Coordenações Estaduais, Ministério Público do Trabalho, Ministério Público do Distrito Federal e Territórios // Painel de bordo: apresentação consolidada das informações das Coordenações Estaduais, Ministério Público do Trabalho, Ministério Público do Distrito Federal e Territórios // Apresentação dos indicadores da Campanha (1º semestre)” – Dr. Jairo Cruz Moreira, após apresentar o consolidado das informações enviadas pelas coordenações através do Painel de Bordo, passou a palavra aos Coordenadores para a explanação das ações realizadas e do planejamento para o 2º semestre. Foram apresentadas diversas sugestões como o envolvimento dos Centros de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional - CEAF no desenvolvimento dos trabalhos da Campanha; premiação de boas práticas; informações sobre organizações de evento para o 2º semestre; visita à Confederação Brasileira de Futebol - CBF; reafirmação da necessidade de apoio dos Procuradores-Gerais aos coordenadores da Campanha; intensificação de relação com o Conselho Nacional do Ministério Público – CNMP; elaboração de uma nova Cartilha Nacional; elaboração de certificado pela Coordenação Nacional aos Promotores de Justiça que realizarem ações da Campanha.
Item 7 – “Discussão e informação sobre as atividades para o 2º semestre” – Continuidade das ações conforme o Plano de Trabalho, com observação nas alterações do Painel de Bordo conforme solicitado pelos Coordenadores da Campanha, especialmente quanto ao Painel de Bordo 3 (Ações Uniformes) e a criação de planilha para outras atividades que estejam sendo realizadas, com o fim de otimizar e potencializar os resultados. Item 8 – “Apresentação da atualização do Clipping Informativo” – Foi apresentado, aprovado e determinada a inserção no site, conforme pesquisa realizada em diversas fontes de informação, tais como sites, revistas de circulação nacional e órgaos oficiais. Item 9 – “Assuntos Gerais” – Foi informado pelo Coordenador Nacional, Dr. Jairo Cruz Moreira, sobre:
a) a resposta da empresa TAM, manifestando pela impossibilidade de parceria nesse momento;
b) contato realizado com a empresa AZUL, com a previsão de reunião para o mês de setembro/2012;
c) apresentação da minuta do Termo de Parceria com a empresa VIVO S/A e informação sobre o
andamento dessa eventual parceria;
d) quanto aos Atos dos Corregedores-Gerais, Dr. Jairo informou sobre a entrega do Ofício nº 072/2012
em mãos do Dr. Airton Marin Filho, Presidente do Conselho Nacional dos Corregedores-Gerais,
quando da sua viagem a Porto Velho – RO no último dia 07, comunicando ainda que o tema será
levado à próxima reunião do Colegiado de Corregedores na última semana de setembro/2012;
e) ratificou-se a importância da participação no Facebook;
CONSELHO NACIONAL DOS PROCURADORES–GERAIS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DOS ESTADOS E DA UNIÃO – CNPG 40
f) foi apresentado também o esboço do novo site, que será objeto de análise na próxima reunião
ordinária;
g) quanto à programação do Dia 09 de dezembro de 2012 – Dia Internacional de Combate à Corrupção,
as estratégias iniciais ficaram sob a responsabilidade dos Coordenadores Dr. Antônio Henrique
Graciano Suxberger e do Dr. Fábio Leal Cardoso, que informarão a respeito no mês de
setembro/2012. Nada mais tendo a tratar, diante de mais ninguém desejar se manifestar, deu-se por
encerrada a presente reunião, da qual eu, Maria de Lourdes Monteiro de Castro, lavrei a presente
Ata.
Em Belo Horizonte-MG, 27 de agosto de 2012
Jairo Cruz Moreira
Coordenador Nacional
Maria de Lourdes Monteiro de Castro
Secretária ad hoc
CONSELHO NACIONAL DOS PROCURADORES–GERAIS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DOS ESTADOS E DA UNIÃO – CNPG 41
4.2.4. Ata da 8ª Reunião Ordinária
ATA DA 8ª REUNIÃO DE COORDENADORES DA CAMPANHA “O QUE VOCÊ TEM A VER COM A CORRUPÇÃO?” REALIZADA PELA COORDENAÇÃO NACIONAL DA CAMPANHA, EM BRASÍLIA - DF, NO DIA
08.NOVEMBRO.2012
DIAS: 08 de novembro de 2012
HORÁRIO: 09:00 horas
LOCAL: Sala do Colegiado do Conselho do Ministério Público do Trabalho
ENDEREÇO: SCS, Quadra 09, Lote C, Torre A, Edifício parque Cidade
CONTATOS: (061) 3314.8054
Presentes: Coordenador Nacional, Dr. Jairo Cruz Moreira; Coordenador Nacional da Campanha
e, os seguintes coordenadores: Dr. Tácito Yuri de Melo Barros representando o coordenador de
Alagoas; Dr. Edilson Queiroz Martins, representando a coordenadora do Amazonas; Dr.
Alexandre Pontes Aragão, coordenador do Ceará; Dr. Antônio Henrique Graciano Suxberger,
coordenador do Distrito Federal e o novo coordenador do Distrito Federal, Dr. Paulo Vinícius
Queiroz de Almeida; Dr. Sérgio Dário Machado, coordenador do Espírito Santo; Dr. Rodrigo
César Bolleli Faria, coordenador de Goiás; Dr. Antônio Siufi Neto, coordenador do Mato Grosso;
Dr. Marinho Mendes Machado, coordenador da Paraíba; Dr. Eduardo Augusto Salomão Cambi,
coordenador do Paraná; Dra. Janaína Rose Ribeiro Aguiar, coordenadora do Piauí; Dr. Marcos
Kac, coordenador do Rio de Janeiro; Dr. Leonardo Dantas, representando o Estado do Rio
Grande do Norte; Dr. Affonso Ghizzo Neto, coordenador de Santa Catarina; Dr. Fábio Leal
Cardoso, coordenador nacional do Ministério Público do Trabalho; Dra. Maria de Lourdes Souza
Gouveia Sanson, coordenadora do Ministério Público Militar. Atuando como secretária para
redação da Ata, a Sra. Maria de Lourdes Monteiro de Castro, servidora do Ministério Público do
Estado de Minas Gerais.
PAUTA:
Dia 08.NOVEMBRO.2012
1. Aprovação da Ata da 7ª Reunião Ordinária, realizada em Belo Horizonte-MG;
2. Resultados do 2º Congresso Nacional de Combate à Corrupção;
3. Apresentação dos indicadores da Campanha (Plano de Trabalho)
4. Apresentação das ações da Coordenação Nacional;
5. Apresentação das ações das Coordenações Estaduais, Ministério Público do Trabalho,
Ministério Público do Distrito Federal e Territórios;
6. Planejamento do evento (Corrida pela Ética) do Dia Internacional de Combate à
Corrupção: 09 de dezembro de 2012, em Brasília – DF;
7. Resultado da apresentação na LXXXIII Reunião do Conselho Nacional de Corregedores-
Gerais do Ministério Público os Estados e da União;
8. Apresentação da 3ª Edição do Clipping Informativo;
CONSELHO NACIONAL DOS PROCURADORES–GERAIS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DOS ESTADOS E DA UNIÃO – CNPG 42
9. Apresentação do novo site;
10. Início do planejamento – exercício 2013 (Brasil sem corrupção)
11. Assuntos gerais.
Início: 09:35 horas Declarados abertos os trabalhos, o Coordenador Nacional, Dr. Jairo Cruz Moreira, deu as boas vindas a todos os presentes e, em seguida passou a palavra ao Dr. Fábio Leal Cardoso, Coordenador da Campanha pelo Ministério Público do Trabalho, que manifestou a satisfação em receber os coordenadores na Casa; repassando ao Dr. Jairo para apresentações de todos os presentes. Dr. Jairo Cruz Moreira retoma com os encaminhamentos, conforme os itens da pauta:
Item 1 – “Aprovação da Ata da 7ª Reunião Ordinária, realizada em Belo Horizonte - MG” O Coordenador Nacional, Dr. Jairo Cruz Moreira, solicitou a todos manifestação sobre alterações que por ventura poderiam existir e por unanimidade foi aprovada e deliberada a inserção no site da Campanha;
Item 6 – “Planejamento do evento (Corrida pela Ética) do Dia Internacional de
Combate à Corrupção: 09 de dezembro de 2012, em Brasília – DF” - Houve uma inversão
na sequência para ser apresentado o Planejamento do Evento: “Corrida pela Ética”, pelo
coordenador do Distrito Federal, Dr. Antonio Henrique Graciano Suxberger, evento esse que será
realizado no dia 09 de dezembro de 2012, Dia Internacional de Combate à Corrupção, em
Brasília – DF. O coordenador repassa aos presentes todas as articulações que até o presente
momento foram feitas, tentativas de parcerias públicas e informa sobre o outro evento que
também acontecerá no mesmo dia, sendo que às 15:00 horas o Sr. Henrique Ziller um dos
organizadores da corrida “Venceremos a Corrupção” estará presente na reunião e fará uma
explanação aos coordenadores das necessidades da parceria proposta pelo Dr. Antônio Henrique
Graciano Suxberger. A alternativa foi criada em função da dificuldade de conseguir recursos
financeiros, a falta de patrocinadores e apoiadores para cobertura do custo estimado no valor de
R$ 100.00,00 (cem mil reais). Ideia aprovada por todos os coordenadores. Levantaram diversos
tópicos para serem apresentados ao Sr. Henrique Ziller: a) inserção da logomarca da Campanha
em todo o material do evento; b) montagem do stand no local a ser definido; c) divulgação ao
maior número possível de pessoas; d) entrega de toalha, medalha com logamarca da
Campanha, inserção no kit do atleta; e) inclusão da logomarca da Campanha no site do evento;
f) definição de parcerias; g) gibi e adesivo – fornecidos pelo Dr. Affonso; h) elaboração de
matéria sobre o evento a ser noticiada na TV Globo no domingo anterior durante o programa do
Fantástico (diversas chamadas); i) fornecimento de água (x/x metros) no percurso da corrida;
j) fornecimento de frutas e outros agrados aos participantes inscritos; k) acesso ao malling list
para envio de e-mail’s de agradecimento e inserção de notícias semanais; l) divulgação pela
empresa VIVO; m) convencimento aos Procuradores-Gerais ou representantes o próprio
Presidente do CNPG na participação no evento. Chegada do Dr. Eduardo Augusto Salomão
Cambi, Coordenador do Paraná, sendo informado pelo Dr. Jairo Cruz Moreira aos presentes
sobre a inscrição/participação do coordenador na representatividade da Coordenação Nacional
na 15ª. Conferência Internacional Anticorrupção – IACC.
CONSELHO NACIONAL DOS PROCURADORES–GERAIS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DOS ESTADOS E DA UNIÃO – CNPG 43
Item 2 – “Resultados do 2º Congresso Nacional de Combate à Corrupção” - Dr. Jairo Cruz Moreira informa aos presentes sobre a impossibilidade da presença do Dr. Vinicius Menandro Evangelista de Souza, vice-coordenador da Campanha, passando todas as informações sobre o 2º Congresso Nacional aos participantes; fala sobre as 03 (três) entrevistas que concedeu às emissoras de rádios locais, a importância dos palestrantes. Os resultados do evento foram bastante positivos.
Itens 3, 4 e 5 – “Apresentação dos indicadores da Campanha (Plano de Trabalho),
Apresentação das ações da Coordenação Nacional; “Apresentação das ações das
Coordenações Estaduais, Ministério Público do Trabalho, Ministério Público do Distrito
Federal e Territórios” – O Coordenador Nacional, Dr. Jairo Cruz Moreira, apresentou os
gráficos com indicadores das ações da Coordenação Nacional e os dados de atualização que
foram encaminhados pelos coordenadores da Campanha; informou a todos que as ações do Voto
Consciente foram um sucesso, as ações uniformes também foram bem interessantes, solicitando
aos coordenadores dos outros Estados a necessidade da remessa de dados para registro dos
indicadores no gráfico e inserção no mapa do Brasil. Informou também sobre o número de
acessos no facebook, sobre o manual de orientações e acréscimo de novos administradores, os
países que acessaram o site nacional, apresentou o slide de parcerias firmadas. Solicitou
alterações e/ou inserções, opiniões sobre os slides para a apresentação na reunião do CNPG,
perante ao Ofício nº 181/2012, datado de 24.outubro.2012, encaminhado à Coordenação
Nacional e frente à mudança que se passa em todos os Estados, Dr. Jairo Cruz Moreira,
esclareceu aos presentes a ideia da apresentação à Presidência do CNPG, adiantando que
ocorrerão mudanças e deverá ser analisada a forma dessa apresentação com sugestões de todos
os coordenadores. As manifestações foram anotadas, avaliadas e solicitado aos coordenadores
que fossem permanecer na cidade acompanhassem a Coordenação Nacional na reunião no dia
seguinte. A presença do Presidente do Conselho Nacional dos Procuradores-Gerias, Dr. Oswaldo
Trigueiro do Valle Filho, esclareceu aos coordenadores o posicionamento dos trabalhos da
Campanha a partir do próximo ano.
Item 7 – “Resultado da apresentação na LXXXIII Reunião do Conselho Nacional de
Corregedores-Gerais do Ministério Público os Estados e da União” – Foi informado pelo
Coordenador Nacional, Dr. Jairo Cruz Moreira, os esforços envidados para a formalização de Atos
nas Corregedorias-Gerais dos Estados com o devido reconhecimento aos Promotores de Justiça
que estão empenhando nos trabalhos da Campanha de Combate à Corrupção. O Ato da
Corregedoria-Geral é fundamental para o fortalecimento dos trabalhos e o CNPG pode intervir
(manifestação dos coordenadores presentes).
Item 8 – “Apresentação da 3ª Edição do Clipping Informativo” – Trabalho elogiado por
todos e determinada a inserção no site nacional para acesso dos coordenadores da Campanha.
CONSELHO NACIONAL DOS PROCURADORES–GERAIS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DOS ESTADOS E DA UNIÃO – CNPG 44
Item 9 – “Apresentação do novo site”: Na apresentação do novo site houve sugestões de
melhorias, alguns questionamentos que foram anotados e serão revistos e reapresentados após
definição das alterações pela Presidência do CNPG. Foi informado aos presentes que a temática
“Brasil sem Corrupção” e o domínio: brasilsemcorrupcao.org foram sugestões na reunião
da Rede Globo e também haverá necessidade da criação de um canal de denúncias.
Item 10 “Início do planejamento – exercício 2013 (Brasil sem Corrupção)”: Foram
apresentadas as sugestões pelo Dr. Jairo Cruz Moreira de ações a serem desenvolvidas no
exercício de 2013, sugestões dos coordenadores presentes anotadas, no aguardo das diretrizes
da Presidência do CNPG.
Item 11 – “Assuntos Gerais” – Apresentado pelo Dr. Jairo Cruz Moreira o Termo de Cooperação e Adesão nº 002/2012 datado de 17.outubro.2012, firmado entre o CNPG e a empresa VIVO S/A, através do envio de 100.000 SMS aos clientes da VIVO, de forma aleatória, com a seguinte mensagem: “Dica Vivo: combater a corrupção depende de todos. www.oquevocetemavercomacorrupcao.com Ministério Público Brasileiro – CNPG. Informado aos coordenadores a forma de divulgação nos Estados, sendo que a 1ª volumetria estará disponível a partir do dia 06 de dezembro de 2012, no Distrito Federal e no Estado de Santa Catarina.
Nada mais tendo a tratar, diante de mais ninguém desejar se manifestar, deu-se por encerrada a presente reunião, da qual eu, Maria de Lourdes Monteiro de Castro, lavrei a presente Ata.
Em Belo Horizonte-MG, 08 de novembro de 2012
Jairo Cruz Moreira
Coordenador Nacional
Maria de Lourdes Monteiro de Castro
Secretária ad hoc
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4.3. ANEXO 3 – Clippings Informativos
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4.3.1. Clipping 1ª Edição
Campanha Nacional
“O que você tem a ver com a corrupção?”
Clipping Informativo
Para os Coordenadores Estaduais
1- Ranking Mundial / Nacional:
Brasil: 73º lugar dentre 183 nações avaliadas – Nota: 3,8
Países do BRIC: China (75º lugar – N: 3,6), Índia (95º lugar – N: 3,1) e Rússia, (173º lugar– N: 2,4)
Situação na América Latina: Chile (22º lugar –N: 7,2 ) e Uruguai (25º lugar – N: 7,0).
Melhores colocados: Nova Zelândia (1° lugar – N: 9,5) e Dinamarca (2º lugar – N: 9,4).
Nos últimos lugares: Somália e Coréia do Norte (ambos com 1,0). (Transparência Internacional)
97% dos brasileiros consideram a corrupção um problema grave ou muito grave no país. (UFMG-CRIP)
64% dos brasileiros acreditam que a corrupção aumentou nos últimos três anos. (Estadão)
2- Dimensão Econômica - Custo da Corrupção
Dado Mundial - BIRD - U$ 1,5 trilhão por ano ou 5% do PIB mundial;
Ranking IMD - Dom Cabral: Brasil na 44ª posição em ―competitividade" entre as 59
economias mais importantes do globo;
Dado Nacional /Relatório FIESP-2010- entre R$ 41,5 e R$ 69,1 bilhões por ano –
correspondente a 1,38% a 2,3% do Produto Interno Bruto (PIB);
Dado Nacional/ Revista Veja- 2012 – entre R$ 50,9 e R$ 85,0 bilhões por ano-
correspondente a 1,38% a 2,3% do Produto Interno Bruto (PIB);
Dado Nacional/FGV-SP- 5% do PIB ou R$ 130 bilhões/ano;
Dado Nacional – Globo/FIESP - Desvio de R$ 720 bilhões nos últimos dez anos.
3- Dimensão Social
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Com os aproximadamente R$ 85 bilhões desviados no último ano seria possível:
Aumentar em R$ 443,00 o PIB per capita do brasileiro, de R$19.265, para R$19.708;
Reduzir a taxa básica de juros de 11,5 % ao ano, para 10,3%;
Construir 28000 escolas c/ capacidade para 360 alunos cada uma;
Formar 312.000 médicos nas melhores universidades particulares (atualmente formam-se
16.000 por ano);
Construir 33000 unidades de pronto atendimento 24h;
Pagar 17 milhões de sessões de quimioterapia para tratamento de câncer;
Custear 34 milhões de diárias de UTI`s nos melhores hospitais particulares;
Concluir com sobras todas as obras previstas para a copa do mundo e Olimpíada do RJ, em
2016, com orçamento conjunto de 56 bilhões de reais;
Construir 241 Km de metrô, mais que o dobro do existente hoje em São Paulo e Rio de
Janeiro;
Construir 36.000 Km de estradas, equivalente a 17% do que há hoje;
Construir 1,5 milhões de casas populares, suprindo 30% do déficit habitacional do Brasil;
Erradicar a miséria no Brasil, tirando dessa condição 16 milhões de pessoas e ainda
sobrariam 5 bilhões de reais;
Pagar o benefício máximo (R$242,00) do Programa Bolsa Família para 13 milhões de
famílias por mais de 2 anos; (Revista Época N. 715- 2012)
Ampliar de 34,5 milhões para 51 milhões o número de estudantes matriculados na rede
pública do ensino fundamental;
Ampliar a quantidade de leitos para internação nos hospitais públicos de 367.397 para
694.40;.
Atender com moradias mais de 2,9 milhões de famílias;
Levar saneamento básico a mais de 23,3 milhões de domicílios;
Construir 277 novos aeroportos no país. (Estudo FIESP - Correio Braziliense -2010)
4- Dimensão Política
CONSELHO NACIONAL DOS PROCURADORES–GERAIS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DOS ESTADOS E DA UNIÃO – CNPG 48
Cassações - Dos 623 políticos que foram cassados desde 2000, quatro eram Governadores e
Vices. Os demais são Senadores e suplentes (seis), Deputados Federais (oito), Deputados
Distritais (13), Prefeitos e Vices (508) e Vereadores (84). (Centro de Mídia independente-2011
)
Cargos comissionados - Somente no governo federal há aproximadamente 25 mil cargos de
confiança contra menos de 1000 nos Estados Unidos e apenas 500 na França, sendo que
37,8% dos ocupantes de cargos de confiança de mais alto nível e salário são filiados a
partidos políticos. (FIESP- Revista Época 2010)
Ficha Suja – são 4.922 os políticos e ex-políticos com ficha suja. (TSE)
Ações - Segundo dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), tramitavam nos tribunais
federais, em 2010, 2.804 ações de crimes de corrupção, improbidade administrativa e
lavagem de dinheiro, enquanto nos estaduais, 10.104.
(estadao.com.br)
Projetos de Lei em andamento que incrementam o rigor no combate à corrupção para
alterar o Código Pena, a lei de Improbidade Administrativa, lei de Crimes Hediondos,
Matéria Eleitoral ou outras correlatas: - Câmara dos deputados: 47 PL’s e 07 E.C.
- Senado Federal: 20 Pl’s (Congresso)
5- Dimensão Jurídica
Principais convenções assinadas e ratificadas pelo Brasil:
1- Convenção da Organização das Nações Unidas (ONU).
2- Convenção da Organização dos Estados Americanos (OEA).
3- Convenção da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômicos
(OCDE).
Acordo de Cooperação Índia, Brasil e África do Sul - IBAS.
Direito Interno:
Constituição Federal – Art. 37 § 4
Lei de Improbidade Administrativa – Arts. 9, 10 e 11
Código Penal – Crime de Corrupção Ativa – Art. 333,
– Crime de Corrupção Passiva – Art. 317
– Crime de Concussão – Art. 316
6- Áreas Mais Afetadas
Maiores obstáculos à nossa competitividade no ranking mundial:
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-falta de infraestrutura- 55ª posição,
- educação - 56ª posição
- investimento do governo - 55ª posição
- outros: burocracia, gasto público, regulamentação e eficiência na administração pública.
Maiores alvos de corrupção – setores de:
- Obras
- Educação
- Saúde
- Transporte
- Licitações (epocanegocios.globo.com/Fund.Dom Cabral – 2011)
7- Reformas que podem reduzir a corrupção no Brasil
O estudo da Fiesp aponta dois grandes conjuntos de reformas que poderiam reduzir a
corrupção no Brasil:
Econômicas:
- Reforma Fiscal, incluindo mais compras feitas por meio eletrônico, a fim de melhorar o controle sobre licitações e gastos públicos e inibir propina;
- Reforma Tributária, para tornar o sistema de impostos mais claro e simples e evitar mudanças casuísticas, que tornam negócios menos previsíveis e concentram poder nos burocratas;
- Reforma Microeconômica, que fortaleceria as agências reguladoras e a participação da sociedade civil no controle das contas públicas.
Institucionais:
-Reforma política, para adequar a representatividade no Congresso e dar mais transparência ao financiamento das campanhas eleitorais;
-Reforma do Judiciário, a fim de acelerar os processos e/ou reduzir o tempo de recursos em casos de constatação de corrupção;
-Reforma administrativa, para reduzir o poder do Executivo de nomear aliados políticos
para ocupar os cargos públicos, em detrimento dos técnicos e funcionários de carreira.
Essa distorção concentra poder no governante do momento e cria oportunidades de
corrupção. (Estudo FIESP-Época-2010)
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4.3.2. Clipping 2ª Edição
Campanha Nacional
“O que você tem a ver com a corrupção?”
Clipping Informativo
2ª Edição
1- Ranking Mundial / Nacional:
Índice de Percepção da Corrupção
- Brasil em 73º lugar dentre 183 nações avaliadas, com a nota: 3,8 em 10.
- Melhores colocados: Nova Zelândia (1° lugar – N: 9,5) e Dinamarca (2º lugar – N: 9,4) e
nos últimos lugares: Somália e Coréia do Norte (ambos com 1,0).
- Países do BRIC: China (75º lugar – N: 3,6), Índia (95º lugar – N: 3,1) e Rússia, (173º lugar– N: 2,4)
- Situação na América Latina: Chile (22º lugar –N: 7,2) e Uruguai (25º lugar – N: 7,0). (Wikipédia -Transparência Internacional)
Em dez anos, os indicadores brasileiros de combate à corrupção não tiveram avanço
significativo:
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- o desempenho mais satisfatório foi nos itens: Participação Civil e Transparência do Governo – atingindo pontuação 0,51 contra 1,3 e 1,48 respectivamente da Alemanha e Dinamarca;
- os resultados pioraram em Controle de Corrupção e Qualidade Regulatória, permanecendo sem progresso, em Estado de Direito e Eficiência Administrativa.
(Relatório de Governança do Banco Mundial - BIRD)
97% dos brasileiros consideram a corrupção um problema grave ou muito grave no país e
64% acreditam que a corrupção aumentou nos últimos três anos. (UFMG -CRIP/ Estadão)
2- Dimensão Econômica - Custo da Corrupção
O Custo Mundial é de U$ 1,5 trilhão por ano ou 5% do PIB mundial, superando em 43% o gasto dos Estados Unidos com armamentos (US$698 bilhões). Paradoxalmente, a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) considera que US$30 bilhões por ano são suficientes para acabar com a fome de quase um bilhão de pessoas no planeta. (BIRD)
No Brasil, pode chegar até a R$ 130,0 bilhões por ano ou 2,3% do Produto Interno Bruto, o que resulta em 3,7 bi de prejuízos por ano, para cada Estado da Federação. Para se ter uma ideia do que isso significa o desperdício, tudo o que foi executado no PAC 1 em termos de infraestrutura ficou em torno de R$ 50,0 bilhões. (BIRD/ FIESP/Globo)
Segundo estudo da Escola de Economia de São Paulo / FGV, a perda de produtividade provocada por fraudes públicas no Brasil atinge a casa de US$ 3,5 bilhões por ano. Até agosto, foram cerca de R$ 5,3 bilhões em obras de infraestrutura de transportes, como estradas, hidrovias, ferrovias e portos - bem abaixo da perda de produtividade anual calculada em US$ 3,5 bilhões, ou R$ 7,5 bilhões convertidos pelo dólar de R$ 2,17. (Época/Globo)
Apesar do Brasil ser elevado à posição de 7ª maior economia do mundo, criando um número recorde de 2,8 milhões de vagas formais, perdeu seis posições no ranking mundial, ficando em 44ª posição em “competitividade" entre as 59 economias mais importantes do globo. Encontra-se no 95º lugar em analfabetismo; 73º em expectativa de vida; 98º em mortalidade infantil e com uma taxa de 31 homicídios a cada 100 mil habitantes. (Época Negócios)
A produtividade brasileira caiu e o custo de vida aumentou, contribuindo para o pior desempenho. A geração de empregos em setores que criam menor valor para a economia, como a construção civil, rebaixou a produtividade. Com as péssimas qualidades das leis, da governabilidade e do ambiente de negócios, as empresas hesitam em investir no País e deixam de criar emprego e renda para a sociedade (Época Negócios)
O crescimento está muito ancorado no crédito concedido para o consumo, principalmente à nova classe média. Porém, o nível de endividamento das famílias brasileiras já está alto e pode se tornar perigoso no longo prazo. Soma-se a tudo isso, a valorização do real, que vem minando o poder de competitividade das exportações brasileiras. Todos, fatores que não devem ser resolvidos em breve. (Folha e Valor Econômico)
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Despesas elevadas com funcionários públicos, receita própria reduzida, investimentos escassos ou até inexistentes: essa mistura levou duas em cada três cidades brasileiras (63,5%) a viver situação difícil ou crítica em 2010, segundo o Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF). O indicador, criado pela Federação das Indústrias do Rio para medir a qualidade da administração financeira dos municípios brasileiros, aponta que apenas 95 (1,8%) das 5.266 prefeituras pesquisadas ganhou Conceito A – com a chamada Gestão de Excelência. O levantamento apontou que nas Regiões Sul e Sudeste ficavam 81 das 100 municipalidades com melhor desempenho nas finanças. Na ponta inversa, as 93 piores administrações municipais estavam no Norte e no Nordeste - em correlação forte, mas não automática, com a renda. (Estadão)
(InstitutoMillenium)
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(InstittoMillenum)
3- Dimensão Social
O brasileiro paga caro pelo aumento da corrupção no País: com a péssima qualidade das leis, da
governabilidade e do ambiente de negócios, as empresas hesitam em investir no País e deixam de
criar emprego e renda para a sociedade. Menos investimentos significam menos emprego, renda e
piora do bem-estar da população. O custo social é grande, pois priva as pessoas de uma melhor
qualidade de vida e de liberdade de escolha. A corrupção aumenta o risco e a incerteza no ambiente
de negócios do País e para se proteger disso, os preços dos bens e serviços acabam embutindo o custo
da corrupção, como se fosse um imposto.
Com o montante entre R$ 85 e 130 bilhões desviados no último ano seria possível:
- Aumentar em R$ 443,00 o PIB per capita do brasileiro, de R$19.265, para R$19.708; - Construir 241 Km de metrô, mais que o dobro do existente hoje em São Paulo e Rio de Janeiro;
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- Construir 36.000 Km de estradas, equivalente a 17% do que há hoje; - Construir 1,5 milhões de casas populares, suprindo 30% do déficit habitacional do Brasil; - Erradicar a miséria no Brasil, tirando dessa condição 16 milhões de pessoas e ainda sobrariam 5 bilhões de reais; Atender com moradias mais de 2,9 milhões de famílias; - Levar saneamento básico a mais de 23,3 milhões de domicílios;
(Estudo FIESP - Época - Correio brasiliense)
Principais deficiências em competitividade apresentadas pela economia brasileira: infraestrutura
básica insuficiente (55ª posição), educação de pouca qualidade (56ª) e baixa eficiência do governo
(55ª). Dos 59 países analisados pelo estudo, o Brasil é o que apresenta a maior diferença entre a
competitividade do setor público e privado. (Época Negócios)
“O Brasil também está muito mal posicionado quando o assunto é regulamentação, há excesso de
burocracia e é difícil abrir e fechar uma empresa. (Época Negócios)
Da parte do governo, há ainda desperdício de gasto público. Diminuir esses gastos seria, inclusive,
uma maneira de conseguir baixar os juros, o que ajudaria também a controlar a valorização do Real.
(Época Negócios)
Um dos problemas que elevam o índice de corrupção no Brasil é o número de mediadores no
sistema. Da União até chegar ao destino estabelecido, o dinheiro passa por várias mãos, o que
facilita a fraude. O Resultado disso é a desigualdade entre as regiões e a falta de competitividade do
produto brasileiro. É preciso ainda, investir em transparência. Se você torna tudo eletrônico, é
possível consultar o andamento dos processos, contratos de compra de serviços, etc. Mas isso
precisa ser inteligível. Junta-se a isso a necessidade de redução da burocracia e a aprovação de leis
mais racionais. (FGV/Estadão)
A Controladoria-Geral da União fez auditorias em 15.000 contratos da União com estados, municípios e ONGs, tendo encontrado irregularidades em 80% deles.
Nesses contratos, a CGU flagrou desvios de R$ 7 bilhões - ou seja, a cada R$ 100 roubados, apenas
R$ l é descoberto. Desses R$ 7 bilhões, o governo conseguiu recuperar pouco mais de R$ 500
milhões, o que equivale a 7 centavos revistos para cada R$ 100 reais roubados. Uma pedra de gelo
na ponta de um iceberg. (O Globo)
O governo federal brasileiro emprega 90.000 pessoas em cargos de confiança. Nos Estados Unidos, há 9.051. Na Grã-Bretanha, cerca de 300. Isso faz com que os servidores trabalhem para partidos, e não para o povo, prejudicando severamente a eficiência do estado. (Transparência Brasil- O Globo)
Há no Brasil 120 milhões de pessoas vivendo exclusivamente de vencimentos recebidos da União,
estados ou municípios. (Época- Globo)
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(Época)
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Uma análise de processos por corrupção feita pela CGU mostrou que a probabilidade de um funcionário corrupto ser condenado é de menos de 5%. A possibilidade de cumprir pena de prisão é quase zero. ( Veja)
A legislação tributária mais injusta e confusa do mundo é o fertilizante que faz brotar uma rede de corruptos em órgãos como a Receita Federal e o INSS. A impunidade reina nos crimes contra a administração pública. ( Veja)
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), pesquisou os primeiros nove sorteios da CGU, de recursos federais repassados entre 2001 e 2003, apurando que, em 73% dos municípios fiscalizados, havia algum tipo de corrupção . ( FGV)
Pesquisa IBOPE/ Jan 2012 -69% dos eleitores brasileiros já transgrediram alguma lei ou descumpriram alguma regra contratual, sabedores do que estavam fazendo; e 75% cometeriam pelo menos um dos 13 atos de corrupção relacionados pela pesquisa se tivessem a oportunidade. Para se ter uma idéia, 55% dos entrevistados afirmaram que já compraram produtos piratas, enquanto 14% pagaram gorjetas para se livrar de multas. Quanto à conduta dos governantes, 59% das pessoas ouvidas afirmaram que, se fossem autoridades, contratariam familiares ou amigos para cargos de confiança, sendo que 43% aproveitariam viagens oficiais para lazer próprio e de familiares. Foram ouvidos 2.002 eleitores de 143 municípios. (FGV)
Em apenas dois escândalos recentes da história do Brasil - o superfaturamento do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de São Paulo pelo juiz Nicolau dos Santos Neto e o dos sanguessugas, a população perdeu cerca de US$ 150 milhões. Segundo a FGV: 'Com esse dinheiro seria possível construir 200 mil casas populares e abrigar 800 mil pessoas' e, investirna precária infra-estrutura do País. ( Veja)
Ministérios campeões de Irregularidades ( Época)
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4- Dimensão Política
Lei de Acesso à Informação - A lei tem uma mensagem central: o acesso à informação tem de ser a regra e o sigilo, a exceção. O balanço do primeiro mês de vigência da Lei 12.527 mostra que foram feitos 10,3 mil pedidos ao órgão e do total, 7,4 mil foram respondidos. No primeiro ano de criação, o portal teve 250 mil acessos e, em 2011, só a média mensal foi de 380 mil. “Isso mostra que o cidadão comum o está utilizando”, segundo a CGU. O órgão mais requisitado foi a Superintendência de Seguros Privados, com 11% das solicitações, pois muitos usuários quiseram saber se a empresa que estavam contratando era registrada. O segundo foi o INSS, com 7%, e o terceiro, o Banco Central, com 5%. (Consultor Jurídico)
Lei da Ficha limpa _ são 4.922 os políticos e ex-políticos com ficha suja. (TSE - Congresso em Foco)
Cassações_ Pesquisa da Confederação Nacional dos Municípios mostra que 483 prefeitos deixaram o
cargo antes do fim do mandato, a maior parte cassados, por corrupção ou crime eleitoral. De acordo
com a pesquisa, dos 5.563 prefeitos que foram eleitos em 2008, 383 não estão mais no exercício do
mandato. E a maior parte deles – nada menos que 210 – foram cassados.
As cassações de mandato foram a razão do afastamento de mais da metade dos prefeitos: 54,83%.
Desse percentual, 36,6% dos prefeitos foram cassados por improbidade administrativa, e 22,8% das
cassações foram por infração à legislação eleitoral. Outros casos de cassação, somados, afastaram
39% dos prefeitos: crime de responsabilidade (4,76%); infração político-administrativa (17,62%) e
crime comum (2,86%). (Congresso em Foco)
Desvios apurados pela CGU - No ano passado, a Controladoria-Geral da União apurou desvios que
chegam a R$ 1,8 bilhão. A soma é resultado de investigações que envolveram licitações fraudadas,
cobranças indevidas de procedimentos do Sistema Único de Saúde (SUS) e verbas que seriam
empregadas em atividades esportivas para crianças carentes.
De acordo com a Controladoria-Geral da União (CGU), do total de recursos desviados em casos de
corrupção flagrados na esfera federal em 2011, 15,39% foram recuperados. Os valores envolvidos
nas ações ajuizadas somam 2,14 bilhões de reais. Destes, 338,63 milhões foram bloqueados ou
penhorados, 30 milhões retornaram através de acordos, e 330 milhões de reais foram recolhidos aos
cofres da União. A meta fixada para as recuperações em 2012 é de 25%. (Carta Capital)
Desde 2002, quando a CGU passou a consolidar os números, os desvios somam R$ 7,7 bilhões. Esses
valores representam o montante que deve ser cobrado dos responsáveis por essas irregularidades,
mas, sabidamente, está longe de ser o montante que foi roubado no Brasil. ( Época)
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que pesquisou os primeiros nove sorteios da CGU,
referentes aos recursos federais repassados entre 2001 e 2003, apurou que, em 73% dos municípios
fiscalizados, havia algum tipo de corrupção. O dinheiro saiu dos cofres da União, mas o governo não
tem pistas de onde foi parar. O caso aconteceu 1.641 vezes apenas em convênios assinados pelos
Ministérios da Saúde, da Educação e dos Transportes desde 2007. (Folha)
CONSELHO NACIONAL DOS PROCURADORES–GERAIS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DOS ESTADOS E DA UNIÃO – CNPG 58
Levantamento realizado pela Kroll Associates, multinacional de gerenciamento de risco, e pela
Transparência Brasil, para dimensionar a relação do setor privado com a corrupção:- um de cada
três entrevistados disse que a corrupção é comum no ramo de negócios; 48% das empresas
brasileiras que participam de licitações oficiais para obras e compras receberam pedidos de
propina e 31% das empresas que dependem de licenças e alvarás oficiais receberam pedidos para
pagar por fora. Dos agentes públicos com maior possibilidade de serem corruptos segundo as
empresas pesquisadas são os policiais, fiscais tributários, funcionários ligados a licenças,
parlamentares, entre outros.
Do total de empresas pesquisadas, 69% gastam até 3% de seu faturamento com a corrupção. É
importante ressaltar que nem sempre a moeda de troca é o dinheiro; funcionários corruptos pedem
presentes e mordomias, empregos a parentes bem como contribuições para campanhas eleitorais.
Seguindo a linha da pesquisa, o imposto mais vulnerável à corrupção é o Imposto sobre Circulação
de Mercadorias e Serviços (ICMS). (Jornal Extra Classe)
ACÕES – em estudo divulgado pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), foi revelado que
entre 1988 e 2007, isto é, um período de dezoito anos, nenhum agente político foi condenado
pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Durante este período, o Superior Tribunal de Justiça (STJ)
condenou apenas cinco autoridades. (Wikipédia)
Segundo pesquisa da Associação de Magistrados Brasileiros (AMB), entre 1988 e 2007, iniciaram, no
âmbito do STF, 130 ações penais, das quais 44 (33,85%) diziam respeito a crimes contra a
administração pública. Em 2007, ainda tramitavam 52 (40%) delas; 13 (25%) das quais há mais de
três anos. Dentre as ações penais julgadas, 35,38% foram remetidas à instância inferior –
provavelmente em decorrência do término do mandato do réu (o que lhe concedia foro privilegiado) -;
deu-se a prescrição e/ou extinguiu-se a punibilidade em 10% dos casos; absolveu-se em 5% dos
casos. Houve, em toda a história do STF pós-1988, apenas duas condenações, uma das quais com o
crime já prescrito. (UFMG-CRIP)
No âmbito do STJ, 28,16% das ações penais originárias iniciadas entre 1988 e 2007 tratavam de
crimes contra a administração pública (28,16%) e os crimes contra o sistema financeiro nacional
representavam 2,9% do total. Tramitavam, ainda, em 2007, 81 (16,77%) desses processos: 25 (5,18%)
deles havia mais de três anos e 22 (4,55%) outros havia mais de seis anos. A maioria das ações
(26,9%) foi remetida para as instâncias inferiores; outras 10 ações (2,09%) foram remetidas para o
STF; houve rejeição da denúncia por atipicidade em 15,32% dos casos; extinção da punibilidade por
prescrição ou decadência em 14,7% dos processos e absolvição em 2,28%. A condenação atingiu
apenas 1,04% das ações. (UFMG-CRIP)
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PL’s - Apesar do consenso quanto aos focos que realimentam as fraudes, cerca de 70 projetos de lei
estão engavetados no Congresso Nacional. Ve rsam sobre a responsabilização criminal das
empresas corruptoras, criação de obrigações para as instituições financeiras, sanções aplicáveis
aos servidores no caso de enriquecimento ilícito, dentre outros temas relevantes. (Contas abertas)
EVENTOS _ No Brasil, a oportunidade faz o ladrão. Com a proximidade da Copa de 2014 e dos Jogos
Olímpicos de 2016, a bola da vez são as obras nos estádios e de mobilidade urbana, além dos cursos
de capacitação. Somente para a Copa já estão previstos investimentos de R$23,9 bilhões, valor que
vai crescer. A possibilidade de a corrupção aumentar nos próximos anos é enorme. (Contas abertas)
EVASÃO DE DIVISAS_ Dados oficiais do Conselho de Atividades Financeiras do Ministério da Fazenda
(Coaf) indicaram que, em 2010, 24.100 pessoas estiveram suspeitas em operações de lavagem de
dinheiro no País, um aumento de 153% em relação ao ano anterior. Para o governo, eventos como a
Copa do Mundo em 2014 e os Jogos Olímpicos em 2016 ampliam os riscos de que estrangeiros usem o
País para atividades ilegais. (Folha)
ACORDOS INTERNACIONAIS _ Quase metade dos acordos assinados pelo Brasil com governos
estrangeiros para cooperar na luta contra a lavagem de dinheiro jamais entrou em vigor ou
simplesmente não atende aos padrões internacionais de combate à irregularidade. Essa é a
constatação da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). O Brasil tem
34 acordos de cooperação na troca de informações sobre lavagem de dinheiro com outros países,
muitos deles paraísos fiscais. Nove acordos estão fora de qualquer padrão internacional e não
preveem troca de informações entre Justiças do Brasil e demais países, nem a entrega de dados
financeiros. (Estadão /2012)
5- Dimensão Jurídica
Internacional
Principais convenções assinadas e ratificadas pelo Brasil:
4- Convenção da Organização das Nações Unidas (ONU).
5- Convenção da Organização dos Estados Americanos (OEA).
6- Convenção da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômicos
(OCDE).
Acordo de Cooperação Índia, Brasil e África do Sul - IBAS.
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Nacional
Constituição Federal – Art. 37 § 4
Lei de Improbidade Administrativa – Arts. 9, 10 e 11
Código Penal – Crime de Corrupção Ativa – Art. 333,
– Crime de Corrupção Passiva – Art. 317
– Crime de Concussão – Art. 316
O sistema jurídico brasileiro dificulta demasiadamente a punição da corrupção
Devido a um conjunto de instrumentos jurídicos: as quatro instâncias às quais o acusado
pode recorrer, o conceito de transitado em julgado e o foro especial para os políticos. Mas,
muito mais difícil é a punição do corruptor ativo.
Projetos que estão tramitando no Congresso ou que foram aprovados recentemente e que
favorecem o combate à corrupção:
Em tramitação
• PEC dos Recursos: apresentado em 2011, prevê o fim do efeito suspensivo em recursos
extraordinários e especiais. Em tese, reduz o tempo necessário para condenação. Está na CCJ do
Senado.
• Lei de responsabilização de pessoas jurídicas: pune empresas corruptoras com multas relativas
a seu faturamento e à gravidade do delito. Aguarda encerramento de comissão especial da
Câmara para avaliar seu teor.
• Lei do conflito de interesses: regulamenta a quarentena necessária para que uma autoridade
possa exercer atividades que possuam conflito de interesse com seu cargo. Aprovado pela
Câmara e remetido ao Senado.
• Criminalização do enriquecimento ilícito: tipifica no Código Penal o crime de enriquecimento
ilícito, que terá pena de um a cinco anos de reclusão. Aprovado por comissão de juristas, deve
fazer parte da reforma do Código Penal que será discutida no Congresso ainda neste ano.
Aprovados
• Lei da Ficha Limpa: torna inelegíveis cidadãos com condenação em segunda instância por
improbidade administrativa e outros delitos. Aprovado em 2010, passa a valer nas eleições
municipais deste ano.
• Lei de Acesso à Informação: obriga os órgãos públicos a conceder qualquer informação ao
cidadão em um prazo de 20 dias, que pode ser prorrogado por mais 10, salvo informações
sigilosas ou pessoais. Entrou em vigência em maio deste ano. (Gazeta do Povo)
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6- A Máquina Administrativa dos Três Poderes
Quanto custam os servidores públicos do Brasil? Os 3 poderes variam no apetite orçamentário para
a manutenção do funcionalismo: O Legislativo emprega menos de 2% dos servidores, mas é
responsável por quase 4% dos gastos. (EXAME)
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7- As Organizações Não Governamentais
Uma das novas formas de desvio de dinheiro público já não se dá nas frinchas e, sim, nas franjas da
máquina estatal, nas “organizações não governamentais” ou Terceiro Setor. Prova disso é o
verdadeiro caso de polícia em que se tornou o Ministério do Esporte.
Pesquisa do IBGE constatou “o registro de 338 mil fundações privadas e associações sem fins lucrativos, que empregavam 1,7 milhão de pessoas em todo o País, com salários médios mensais de R$ 1.094,44”. De acordo com o estudo, “o tempo médio de existência dessas instituições era de 12,3 anos e o Sudeste abrigava 42,4% delas” — confirmando o perfil marcadamente urbano das entidades privadas sem fins lucrativos. (Estadão)
Mas um dado chama a atenção no levantamento do IBGE: o fato de 79,5% das organizações não governamentais — ou 268,9 mil ONGs — não possuírem sequer um empregado formalizado. É um número muito expressivo que aponta para um fenômeno típico das organizações não governamentais brasileiras — seu caráter parasitário, de sanguessuga do Estado, funcionando mais como pensão de seus dirigentes do que como fonte de prestação de serviços à sociedade. Muitas ONGs são entidades de fachadas, criadas especialmente para arrancar dinheiro dos cofres públicos sem oferecer nada em troca. (Estadão)
8- Exemplo de Boas Iniciativas para coibir a Corrupção
1- O exemplo chileno mostra que é possível ter sucesso no combate à corrupção. O Chile está entre os países com avaliação positiva no ranking do Banco Mundial por tomar diversas providências: reduzir o número de cargos preenchidos por indicação política de 3,5 mil para 700; aprovar lei sobre financiamento público de campanhas eleitorais; melhorar as normas sobre licitações; e incentivar as compras eletrônicas pelo governo. Além disso, os chilenos podem controlar pela internet como estão votando os parlamentares, o que aumenta a consciência política e o controle da sociedade. ( Estadão)
2- Divulgação de listagem internacional de casos de corrupção/lavagem de dinheiro apurados
O Banco Mundial lança um banco de dados em que cita 150 casos internacionais de corrupção. São diversas ocorrências em todo o mundo e o Brasil não passa despercebido.
The Grand Corruption Cases Database Project reúne informações de casos em que foram comprovadas movimentações bancárias de pelo menos US$ 1 milhão relacionados à corrupção e lavagem de dinheiro em que figuram quatro brasileiros.
• Entre os brasileiros, chama a atenção a dupla aparição do ex-prefeito da capital paulista e deputado federal, Paulo Maluf acusado pelo procurador-geral de Nova York de movimentar US$ 140 milhões no Banco Safra, entre 1993 e 1996. Em outro processo, é acusado de desviar dinheiro de pagamentos fraudulentos para contas em bancos em Nova York e na Ilha de Jersey, no Reino Unido.
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• O banqueiro Daniel Dantas também é citado no banco de dados criado pelo Banco Mundial pelo caso do Grupo Opportunity, em 2008, quando teve US$ 46 milhões bloqueados em contas do Reino Unido.
• O fundador e ex-presidente do Banco Santos Edemar Cid Ferreira também aparece na relação.
• O caso do propinoduto, que envolveu o ex-subsecretário de Administração Tributária do Rio Rodrigo Silveirinha Correa e outros três fiscais e quatro auditores da Receita Federal, também é citado. (Estadão)
3- Certificação de empresas e órgãos públicos para prevenção à fraude e corrupção:
A Fundação Vanzolini, em acordo de cooperação técnica com a Global Advice Network –
empresa de consultoria privada da Dinamarca que atua na área de integridade corporativa,
combate à fraude e à corrupção, acaba de lançar uma certificação inédita no Brasil para
prevenção à fraude e à corrupção em empresas e órgãos públicos.
A especificação exige de empresas e órgãos do governo que desenvolvam políticas de
segurança e pratiquem a due diligence (diligência legal de prudência e cuidado), para
desenvolver mecanismos de controle e treinar profissionais para identificar e combater atos
ilegais, estabelecendo os requisitos mínimos para a implantação de um sistema de gestão de
combate à fraude e à corrupção, que leve em conta os requisitos legais, em instituições
públicas e privadas.
Entre as ferramentas que serão utilizadas nesse processo de gestão está o ciclo PDCA (plan,
do, check and act ou planejamento, execução, verificação e ação) que visa identificar ações
potenciais de fraude, como compras, contratos e atuações de representantes. (Revista Fator)
4- Exemplo exibido na Reportagem do “Fantástico”, em 2012 em que o Diretor do Hospital
Clementino Fraga Filho, no Rio de Janeiro autoriza o repórter da Globo a se passar por
gestor do Hospital, de modo a desmontar um esquema de combinação de propinas e
manipulação de licitações com representantes de empresas do setor de saúde, permitindo a
divulgação do crime de corrupção para a opinião pública . (Estadão/ Portal Globo)
5- Promessômetro do Globo mostra se leitor aprova proposta de candidato - Ferramenta de
destaque no site do GLOBO está de volta à internet, para que os leitores possam aprovar ou
rejeitar as promessas apresentadas, ao longo da campanha eleitoral municipal pelos cinco
principais candidatos a prefeito da cidade do Rio. (O Globo)
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9- Medidas que podem reduzir a corrupção no Brasil
O estudo da Fiesp aponta dois grandes conjuntos de reformas que poderiam reduzir a
corrupção no Brasil:
Econômicas:
- Reforma Fiscal, incluindo mais compras feitas por meio eletrônico, a fim de melhorar o controle sobre licitações e gastos públicos e inibir propina;
- Reforma Tributária, para tornar o sistema de impostos mais claro e simples e evitar mudanças casuísticas, que tornam negócios menos previsíveis e concentram poder nos burocratas;
- Reforma Microeconômica, que fortaleceria as agências reguladoras e a participação da sociedade civil no controle das contas públicas.
Institucionais:
-Reforma política, para adequar a representatividade no Congresso e dar mais transparência ao financiamento das campanhas eleitorais;
-Reforma do Judiciário, a fim de acelerar os processos e/ou reduzir o tempo de recursos em casos de constatação de corrupção;
-Reforma administrativa, para reduzir o poder do Executivo de nomear aliados políticos
para ocupar os cargos públicos, em detrimento dos técnicos e funcionários de carreira.
Essa distorção concentra poder no governante do momento e cria oportunidades de
corrupção. (Estudo FIESP/ Época)
As matérias relacionadas poderão ser acessadas oportunamente no site
campanha@oquevocetemavercomacorrupcao
CLIPPING DE AGOSTO/2012
Elaborado por Maria Cristina Serpa Braga
Assessora do MPMG
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4.3.3. Clipping 3ª Edição
Campanha Nacional
“O que você tem a ver com a corrupção?”
Clipping Informativo
3ª Edição
1- Ranking Mundial / Nacional :
Índice de Percepção da Corrupção
- Brasil em 73º lugar dentre 183 nações avaliadas, com a nota: 3,8 em 10.
- Melhores colocados: Nova Zelândia (1° lugar – N: 9,5) e Dinamarca (2º lugar – N: 9,4) e
nos últimos lugares: Somália e Coréia do Norte (ambos com 1,0).
- Países do BRIC: China (75º lugar – N: 3,6), Índia (95º lugar – N: 3,1) e Rússia, (173º lugar– N: 2,4)
- Situação na América Latina: Chile (22º lugar –N: 7,2) e Uruguai (25º lugar – N: 7,0). (Wikipédia -Transparência Internacional)
Em dez anos, os indicadores brasileiros de combate à corrupção não tiveram avanço
significativo: - o desempenho mais satisfatório foi nos itens: Participação Civil e Transparência do Governo – atingindo pontuação 0,51 contra 1,3 e 1,48 respectivamente da Alemanha e Dinamarca; - os resultados pioraram em Controle de Corrupção e Qualidade Regulatória, permanecendo sem progresso, em Estado de Direito e Eficiência Administrativa.
(Relatório de Governança do Banco Mundial - BIRD)
97% dos brasileiros consideram a corrupção um problema grave ou muito grave no país e
64% acreditam que a corrupção aumentou nos últimos três anos. (UFMG -CRIP/ Estadão)
A Lei de Acesso à Informação brasileira ficou na 14ª posição entre 93 países avaliados pelas
ONGs, Centre for Law and Democracy, do Canadá, e Access Info Europe, com sede na
Espanha, alcançando 110 pontos de um máximo de 150,
ficando à frente, do Chile e Nova Zelândia (ambos com 93 pontos), dos EUA (89 pontos) e da
Suécia. (Correio Braziliense)
Segundo relatório Doing Business do Banco Mundial, o Brasil foi classificado como 130ª
economia no ranking das que oferecem as melhores condições de negócios, entre 185
nações. (Veja)
O país tem seu pior desempenho no item cobrança de impostos. Entre os Brics só não fica
atrás da Índia (132º). A China está na 91ª posição e a Rússia na 112ª. (Veja)
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Apesar do ambiente hostil para as empresas, o Brasil é um dos países que mais atraem
investimentos no mundo, perdendo a chance de promover mais negócios. (Veja)
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2- Dimensão Econômica e Custo da Corrupção
O Custo Mundial é de U$ 1,5 trilhão por ano ou 5% do PIB mundial. Paradoxalmente, a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) considera que US$30 bilhões por ano são suficientes para acabar com a fome de quase um bilhão de pessoas no planeta. (BIRD)
No Brasil, pode chegar até a R$ 130,0 bilhões por ano ou 2,3% do Produto Interno Bruto, o que resulta em 3,7 bi de prejuízos por ano, para cada Estado da Federação. Para se ter uma ideia do que isso significa o desperdício, tudo o que foi executado no PAC 1 em termos de infraestrutura ficou em torno de R$ 50,0 bilhões. (BIRD/ FIESP/Globo)
Apesar de ter alçado a sexta posição no ranking das economias do mundo, o Brasil ainda não conseguiu vencer as barreiras do subdesenvolvimento. O estado brasileiro gasta muito - e gasta mal. De cada 100 reais despendidos pelo governo federal, apenas 8 viram investimentos em infra-estrutura, educação, saúde... Os demais 92 reais são tragados pelas engrenagens estatais. Fazer esta máquina mais eficiente é um desafio do próximo presidente. (Veja)
A carga tributária subiu para 33,56% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2010, segundo dados divulgados pela Receita Federal. O crescimento foi de 0,42 ponto porcentual ante 2009. (Veja)
O potencial de crescimento do País, se mantem limitado a 4% ao ano , limite muito estreito para um país com um passivo social tão grande e exposto a uma competição internacional cada vez mais dura. Não se irá muito longe investindo cerca de 19% do Produto Interno Bruto (PIB), como nos últimos quatro anos, e ainda será preciso um bom esforço para alcançar os 24% indicados como meta oficial para o médio prazo. (Estado de São Paulo/Contas Abertas)
CONSELHO NACIONAL DOS PROCURADORES–GERAIS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DOS ESTADOS E DA UNIÃO – CNPG 68
Passados ¾ do ano, o governo ainda não conseguiu acelerar o ritmo dos investimentos previstos para 2012. O total aplicado até setembro, incluídos os restos a pagar pagos, representou apenas 34% do valor de R$ 90,2 milhões autorizados pelo Congresso Nacional. Juntas, a União e as empresas estatais deixaram 310 ações do Programa de Aceleração do Crescimento paradas este ano. As iniciativas somam R$ 15 bilhões, que ainda não saíram dos cofres públicos, ou seja, não houve pagamento. Na maioria das rubricas sequer foram realizados empenhos, primeira fase da execução orçamentária. Para essas ações, apenas R$ 5,3 bilhões foram reservados em orçamento. Ao todo, 651 ações do PAC são tocadas pela União e empresas estatais em 2012. Somadas chegam à cifra de R$ 116 bilhões, dos quais, passados nove meses do ano, apenas R$ 63,3 bilhões foram efetivamente pagos (54,6%). (Contas Abertas)
Na execução entre os ministérios, duas situações diferentes chamam atenção: o
destaque favorável é o crescimento dos investimentos do Ministério da Educação,
que passaram de R$ 4,2 bilhões nos primeiros nove meses do ano passado para R$
7,1 bilhões neste exercício. Por outro lado, os investimentos do Ministério dos
Transportes, mais uma vez, apresentaram retração. Em valores correntes, a queda
entre os montantes aplicados nos períodos de janeiro a setembro de 2011 e 2012 é
de R$ 1,8 bilhão. (Contas Abertas)
O novo plano de logística, a desoneração da folha de salários e a redução da conta de energia elétrica podem ser o início de uma nova política menos populista e mais voltada para o aumento da eficiência geral da economia, com o reconhecimento da necessidade de expansão e modernização da infraestrutura de transportes. (Estado de São Paulo/Contas Abertas)
Chama atenção o péssimo desempenho do setor público na elaboração e na execução de projetos na administração direta e indireta. Em março, o (TCU) alertou para o atraso em quase todos os projetos de adaptação dos portos para a Copa de 2014. Na maior parte, as obras nem haviam começado, já se verificando sinais de graves irregularidades. No primeiro semestre, as sete Companhias Docas, empresas mistas, aplicaram apenas 7,5% do orçamento previsto para o ano. A importância do problema ultrapassa amplamente os compromissos assumidos para a realização dos jogos. (Estado de São Paulo/Contas Abertas)
Aparelhamento, loteamento de governo e irregularidades no uso de recursos públicos prejudicam tanto a moralidade quanto a eficiência da administração pública _ Ministério dos Transportes, responsável por vários dos maiores projetos do governo federal, foi o ponto inicial da faxina realizada pelo Governo, mas depois da limpeza, seus desembolsos emperraram. Neste ano, até agosto, ficaram R$ 2,5 bilhões abaixo do total aplicado um ano antes, R$ 5,5 bilhões. Aparentemente, é muito mais complicado cuidar dos investimentos em rodovias e ferrovias quando o administrador tem de respeitar certas regras de bom comportamento. No mês passado, 236 ações previstas para este ano continuavam paralisadas no Ministério, segundo divulgado pela ONG Contas abertas. (Estado de São Paulo/Contas Abertas)
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3- Dimensão Social
A corrupção é um fator preocupante da vida pública brasileira e tem um alto custo:
Contribui para a péssima qualidade dos serviços públicos essenciais como educação, saúde, moradia, saneamento básico, mobilidade urbana, oferecidos à população, aumentando o risco e a incerteza no ambiente de negócios do País. Com a baixa qualidade das leis, da governabilidade e do ambiente de negócios, as empresas hesitam em investir no País e deixam de criar emprego e renda para a sociedade. Menos investimentos significam menos emprego, renda e piora do bem-estar da população.
No caso das obras públicas, por exemplo, quando se desvia dinheiro para pessoas corruptas, a empresa também deixa de cumprir com suas obrigações. Isso faz com que uma obra de saneamento, por exemplo, saia muito mais cara. A empresa executora acaba cobrando um valor muito mais alto pela obra. Como no caso do Mensalão: “Tem-se um desvio direto comprovado de R$ 55 milhões, mas esse valor representaria apenas uma parcela do total desviado, que seria de R$350 milhões”.
Quando uma empresa paga suborno a um administrador público ela também recebe valores muito maiores do que se não houvesse corrupção. “O recurso desviado para a corrupção é muito significativo, na medida em que o agente público deixa de fiscalizar um serviço ou uma obra, ao mesmo tempo em que a empresa que está no esquema acaba cobrando a mais. Esse “ganhar a mais” é que muito grave também”.O suborno pago ao agente público somado ao que as empresas recebem a mais representam o custo pago pela sociedade. (Instituto Millenium)
Novos dados do Censo 2010, do IBGE, referentes às condições de moradia no Brasil:
O levantamento revela que quase a metade dos domicílios brasileiros não têm condições adequadas para moradia.
Mais de 27 milhões de residências, onde vivem 105 milhões de pessoas, não reúnem níveis satisfatórios de abastecimento de água, saneamento básico, coleta de lixo e possuem mais de dois moradores por dormitórios.
Apenas 52,5% dos lares brasileiros – cerca de 30 milhões – são considerados adequados pelo IBGE. Na região Norte, o percentual cai para 16,3%, no Nordeste, 35%. A região Sudeste tem a melhor taxa, com 68,9% de residências adequadas e o Sul, 59,35%.
O Censo 2010 também mostra que quanto menor a renda , menor a parcela residências adequadas. Apenas 30% das casas ondem moram crianças de zero a seis anos possuem condições adequadas de moradia.
O rendimento médio dos domicílios adequados (com abastecimento de água por rede geral, esgotamento sanitário por rede geral ou fossa séptica, coleta de lixo direta ou indireta e, no máximo, dois moradores em cada dormitório) é de R$3.403,57, enquanto o dos inadequados é de R$732,27. (Instituto Millenium)
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4- Dimensão Política
Eleições 2012 - 138 milhões de brasileiros foram às urnas – 693 mil deles nas 19 cidades do
entorno. No total, serão eleitos 5.568 prefeitos e 57.434 vereadores. (Correio Braziliense)
O TSE confirmou que está em andamento uma auditoria nas prestações de contas de todos os
partidos políticos do país referentes à utilização do fundo partidário, após verificação de indícios de
irregularidade em prestação de contas do Partido Progressista (PP), com envolvimento de servidor
do tribunal. Neste ano, os partidos receberão repasses de cerca de R$ 286 milhões do fundo
partidário. (G1)
Como a democracia não tem preço, mas as eleições têm custos, os candidatos em todo o país
gastaram aproximadamente R$ 1 bilhão em suas campanhas até a primeira semana de setembro.
As despesas incluem produção de programas de rádio e televisão, carros de som, pesquisas, comícios,
pessoal e panfletos. A expectativa é que, ao fim do pleito, os gastos cheguem a R$ 3 bilhões, valor
equivalente aos pagamentos integrais dos Ministérios da Cultura, Esporte e Turismo no ano passado.
Apesar do gasto bilionário, os candidatos ainda estão reclamando da falta de recursos.
Prevalecem os repasses diretos aos partidos e comitês, as chamadas doações ocultas e os eleitores
têm dificuldade para identificar doadores de seus candidatos. Apenas 12% das transferências feitas
pelos 30 maiores doadores teve como destinatário um candidato específico.
Doze empreiteiras estão entre os 30 maiores doadores individuais de recursos para campanhas a
prefeitos e vereadores no país. Essas construtoras doaram R$ 83 milhões para partidos e candidatos
até o início de setembro.(O Globo)
O maior financiador individual de campanha do país é a construtora Andrade Gutierrez, que doou
sozinha R$ 23,08 milhões para partidos, valor distribuído entre PMDB (R$ 7,5 milhões), PSDB (R$ 5,3
milhões) e PSD (R$ 3,7 milhões). Outra construtora com destaque na lista é a OAS, que financiou
campanhas eleitorais em R$ 22,8 milhões, sendo R$ 1 milhão apenas para a campanha de
Fernando Haddad (PT) a prefeito de São Paulo. Também na relação estão gigantes como Queiroz
Galvão (R$ 7,2 milhões), WTorre Engenharia (R$ 4,2 milhões) e Norberto Odebrecht (R$ 2,9 milhões).
Entre os bancos, o destaque fica para o Alvorada, ligada ao Bradesco. O banco foi o terceiro maior
doador, com R$ 7,7 milhões. O BMG doou R$ 7,1 milhões. (O Globo)
CONSELHO NACIONAL DOS PROCURADORES–GERAIS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DOS ESTADOS E DA UNIÃO – CNPG 71
A Lei da Ficha limpa deve barrar até 3,1 mil candidatos. No primeiro pleito sob a nova lei,
a Justiça Eleitoral já impugnou mil fichas-sujas no país e há outros 2,1 mil na mira
aguardando julgamento do TSE quanto à Ficha Limpa e que podem ser eleitos e só depois
barrados. Isso ocorre porque eles concorrem sub judice. De acordo com o TSE, os ministros
ainda vão julgar outros 3,7 mil recursos relativos a pedidos de impugnação. A meta é
concluir os trabalhos até 19 de dezembro, último dia para a diplomação dos eleitos. (Correio Braziliense)
Lei de Acesso à Informação constitui um avanço na democratização do país, mas enfrenta
resistência de setores não acostumados a essa nova realidade.
Apesar de transcorridos seis meses de efetividade, a Câmara dos Deputados não conseguiu
disponibilizar as notas fiscais das despesas efetuadas em janeiro, pelos deputados federais,
com a Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar e o próprio Supremo Tribunal
Federal (STF) não forneceu, no prazo de 30 dias, informações sobre as viagens
internacionais dos seus ministros, detalhando nomes, destinos, diárias pagas e justificativas.
(Correio Braziliense)
Os salários nominais dos servidores públicos ainda não foram publicados por 12 estados. Apenas o
Distrito Federal e outros 14 estados divulgaram os nomes de funcionários com os respectivos
vencimentos. (Agência O Globo)
O Legislativo é o único Poder da administração pública federal que exige informações pessoais dos
cidadãos que consultam a remuneração nominal dos servidores. Muitos países publicam os
salários dos servidores públicos, como Chile, Peru, México e Estados Unidos, além de diversos países
europeus. Argumentam os adeptos da transparência que em uma empresa privada os patrões
conhecem os salários dos funcionários e, no caso dos servidores públicos, os patrões somos todos
nós. (Contas Abertas)
Máquina administrativa_ Os números em torno do funcionalismo público não são pequenos. Existem 9,4 milhões de servidores públicos pagos pelos governos federal, estaduais e municipais, conforme estudo divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) no ano passado. O “time” cresceu 30,2% entre 2003 e 2010. Cerca de 4,9 milhões estão nas prefeituras e 3,5 milhões nos estados.
As despesas com pessoal nas três esferas de governo representam 14% do Produto Interno Bruto
(PIB). Para 2012, mais de R$ 200 bilhões estão previstos só no Orçamento da União para a rubrica
“pessoal e encargos sociais”, valor cinco vezes maior do que o destinado ao Programa de
Aceleração do Crescimento (PAC). (Contas Abertas)
Transparência _ A Petrobras e oito ministérios desconsideram lei que obriga divulgação na internet de gastos com publicidade. As pastas da Saúde, Cultura, Agricultura, Desenvolvimento Agrário, Justiça, Meio Ambiente, Desenvolvimento e Pesca ignoram a legislação. (Contas Abertas)
CONSELHO NACIONAL DOS PROCURADORES–GERAIS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DOS ESTADOS E DA UNIÃO – CNPG 72
5- Dimensão Jurídica
A- Internacional
Principais convenções assinadas e ratificadas pelo Brasil:
7- Convenção da Organização das Nações Unidas (ONU).
8- Convenção da Organização dos Estados Americanos (OEA).
9- Convenção da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômicos
(OCDE).
Acordo de Cooperação Índia, Brasil e África do Sul - IBAS.
Destaques:
O Senado da Itália aprovou o projeto de lei contra a corrupção, enquanto o país europeu
enfrenta um dos piores escândalos de corrupção na administração pública do norte do país em
décadas. (Estadão)
Condenados por corrupção nos USA
Nos Estados Unidos, 1000 americanos em média são
condenados por corrupção a cada ano nas cortes federais, enquanto
no brasil, contam-se nos dedos.
Condenado a 14 anos de prisão por transformar sua gestão num
paiol de corrupção, o ex- governador de Illinois virou o prisioneiro
número 40892424 na prisão de sua preferência.
Na mesma prisão, cumpre pena o ex-presidente da Enron, ex-gigante
do setor de energia, condenado a 24 anos de prisão, por sua
participação no enorme escândalo contábil que acabou levando a
Enron à falência, em 2001.
Nos Estados unidos, não existe prisão feliz, mas prisões que punem
com a perda da liberdade, como deve ser e não com a perda da
dignidade. Lá o preso tem direito a pedir para cumprir a pena em
determinada penitenciaria. O juiz pode aceitar ou não, sendo a
decisão do Federal Bureau of Prision, que leva em conta o grau de
periculosidade do condenado e nível de segurança da prisão.
A crise de 2008 chegou às prisões, que estão cada vez mais
superlotadas. Há casos de cidades que estão cobrando dos presos
pelos gastos com comida, roupa e saúde e só os pobres não pagam.
Mas apesar das dificuldades, o sistema é um luxo à luz do brasileiro.
(VEJA)
CONSELHO NACIONAL DOS PROCURADORES–GERAIS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DOS ESTADOS E DA UNIÃO – CNPG 73
A União Ciclística Internacional (UCI) decidiu banir oficialmente o ciclista Lance Armstrong do
esporte por acusação de doping . A entidade retirou do atleta os sete títulos da Volta da França e
medalha olímpica. Desde 2005, o ciclista americano é acusado de se dopar e de utilizar diversas
maneiras de acobertar as infrações. (Agência Notícias Genebra /Globo Esportes)
B- Nacional
Legislação básica:
Constituição Federal – Art. 37 § 4
Lei de Improbidade Administrativa – Arts. 9, 10 e 11
Código Penal – Crime de Corrupção Ativa – Art. 333,
– Crime de Corrupção Passiva – Art. 317
– Crime de Concussão – Art. 316
Destaques:
Lei Complementar 131/2009, de 27 de maio de 2009_ Os prefeitos eleitos dos municípios
com menos de 50 mil habitantes terão um desafio em comum ao tomarem posse, em 1º de
janeiro de 2013: providenciar até maio de 2013, a implementação do portal de
transparência pública das cidades sob suas administrações, com a disponibilização em
tempo real de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira do
município (detalhamento das despesas, receitas e processos licitatórios), atendendo
exigência da Lei Complementar 131/2009, de 27 de maio de 2009. (Contas Abertas)
O Projeto de Lei 6.578 interessa diretamente a polícia e o Ministério Público. Além de definir o crime
de organização criminosa e as penas para quem praticá-lo, o texto regulamenta técnicas
especializadas de investigação do crime organizado - como infiltração de agentes,
escutas ambientais, ação controlada (pela qual se posterga uma intervenção policial
para permitir a obtenção de provas) e os critérios para a delação premiada, que passa a se chamar
"colaboração premiada". A intenção é fornecer à polícia e ao MP novos instrumentos de
combate ao crime organizado". A proposta está na pauta dos líderes e a intenção é votá-la em
plenário ainda este ano. (Veja)
CONSELHO NACIONAL DOS PROCURADORES–GERAIS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DOS ESTADOS E DA UNIÃO – CNPG 74
6- Escândalos da corrupção nacional
1- Mensalão - O Supremo começa a fazer história ao apontar o caminho da prisão para
políticos e poderosos. No julgamento do mensalão, pela veemência com que os ministros
repeliram a corrupção, a tradição de impunidade pode estar no fim. Além da punição penal
dos réus, a decisão do Supremo subsidiará ações de improbidade administrativa para
reclamar que corruptos e corruptores devolvam o dinheiro roubado. Só assim o crime terá
castigo efetivo — carcerário e financeiro. Dos 37 réus, 25 foram condenados por diferentes
crimes, nove foram absolvidos e três estão com a situação indefinida.
Impacto do julgamento do Mensalão sobre a Justiça brasileira
Esse é um julgamento de importância fundamental para o Brasil, porque toda a nação está
examinando como se comportará o Poder Judiciário. O Judiciário também está sendo julgado. Esse
julgamento vai refletir o que é a Justiça brasileira. Os ministros podem condenar ou absolver, mas
terão de mostrar com clareza por que estão condenando ou absolvendo. Isso está sendo feito.
(Veja)
Papel da Imprensa, Congresso e Justiça
Coube à imprensa livre revelar que no coração do governo funcionava uma impressionante máquina
montada para desviar dinheiro dos cofres públicos e, com ele, subornar parlamentares e comprar
partidos políticos. Coube ao Congresso Nacional esmiuçar em uma CPI os caminhos tortuosos do
escândalo que ficou nacionalmente conhecido como mensalão, o maior caso de corrupção política da
história recente. À Justiça, cabe agora punir os envolvidos. Temia-se que a tradição de impunidade
prevalecesse. (Veja)
Percepção Externa/ Risco Brasil
A corrupção e a impunidade são marca registrada do país, sempre objeto de crítica em instituições
internacionais. Registros positivos foram feitos por influentes veículos da mídia internacional, do
diário espanhol "El País" ao "The New York Times". São sinais bem-vindos não por terem sido
percebidos por estrangeiros, mas por razões bem objetivas: dentre os muitos aspectos positivos da
decisão, como a higienização dos costumes políticos, as condenações contribuem para a melhoria
do ambiente de negócios no país. A impunidade sempre foi um fato incorporado ao risco Brasil.
(Valor Econômico)
CONSELHO NACIONAL DOS PROCURADORES–GERAIS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DOS ESTADOS E DA UNIÃO – CNPG 75
Mensalão: o dinheiro que o brasileiro nunca mais verá?
Desde 2007, o Ministério Público Federal tenta, por meio de ações de improbidade administrativa na primeira instância, cobrar dos réus do mensalão a devolução dos recursos.
A dificuldade na recuperação dos recursos é tanta que 20 anos depois do escândalo de desvios milionários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), o governo ainda disputa na justiça o direito de leiloar imóveis da advogada Jorgina de Freitas, chefe da quadrilha que assaltou os cofres previdenciários no Rio de Janeiro, e bloquear os bens de seus comparsas. Dos 500 milhões de dólares - em valores não corrigidos - desviados pela quadrilha, apenas 70 milhões de reais - também não corrigidos - chegaram de volta aos cofres da União.
O desembargador aposentado, atual professor da PUC-PR, também estima as dificuldades de se medir quanto cada réu deveria, em tese, devolver aos cofres públicos e se esse dinheiro efetivamente seria pago. “É raríssimo um juiz penal fixar esse valor, e mais raro ainda essa inovação ter alguma efetividade. Somos despreparados para esse tipo de confisco. Ainda estamos no tempo de punir só o assaltante à mão armada”, afirma.
Embora não atue nas ações judiciais que buscam recuperar o dinheiro desviado no mensalão, a Advocacia-geral da União (AGU) também enfrenta dificuldades burocráticas e processuais para reaver em larga escala os recursos públicos embolsados por quadrilhas. Até 2007, apenas 1% do montante confiscado por corruptos em todo o país voltava aos cofres públicos. Hoje, de cada dez reais desviados, somente 1,50 real retorna para os caixas da União.(Veja)
A Justiça pode ser cega, mas nós, brasileiros, temos milhões de olhos. E estaremos vigiando.
O final do julgamento do mensalão multiplica por 25 – o número de condenados – a responsabilidade
futura do STF. É inegavelmente salutar que, pela primeira vez na história do País, um grupo de
políticos e banqueiros tenha sido condenado por corrupção. Mas, a partir de agora, os olhos da
Nação estarão voltados para cada um dos ministros do Supremo para exigir idêntico rigor, para
que a Justiça se multiplique e de fato valha para todos.
O país está farto da impunidade, dos habeas corpus e liminares concedidos por alguns ministros
em decisão monocrática, em geral nos finais de semana ou em férias, quando o plenário não pode
ser reunido. Não se pode esquecer que o Supremo que agora condena os petistas pelo “mensalão” é o
mesmo Supremo que tomou decisões progressistas importantes, como a liberação do aborto de
anencéfalos e da união civil homossexual e a aprovação das cotas para afro-descendentes nas
universidades. Estas foram, porém, decisões do colegiado. (Carta Capital)
CONSELHO NACIONAL DOS PROCURADORES–GERAIS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DOS ESTADOS E DA UNIÃO – CNPG 76
2- A CPI do Cachoeira tem a chance de desmantelar o milionário esquema de corrupção e caixa
dois eleitoral que envolve uma das maiores empreiteiras do país.
(Veja)
3- Políticos e poderosos não se sentam no banco dos réus nem vão para a cadeia - Caso do Ex-
prefeito de São Paulo, o empresário Paulo Maluf que transita com desenvoltura pelos gabinetes
do Congresso, onde cumpre seu terceiro mandato como deputado federal, mas, se deixar o
país, será imediatamente preso sob a acusação de desviar milhões de reais dos cofres públicos.
Essa contradição é um exemplo acabado da impunidade que impera no Brasil e chancela a
máxima popular acima. (Veja)
4- Do vasto anedotário da política nacional, que inclui personagens malfeitores tão curiosos
quanto o "homem do dólar na cueca", Silvinho Land Rover, os aloprados e o impagável "Vavá dá
dois pau pra eu, agora, um novo tipo vem juntar-se a essa galeria, o Toninho Tornozeleira.
Acusado de desviar recursos dos cofres municipais, Antônio Cordeiro, prefeito e candidato à
reeleição em Minas, pede votos usando uma tornozeleira eletrônica. (Veja)
CONSELHO NACIONAL DOS PROCURADORES–GERAIS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DOS ESTADOS E DA UNIÃO – CNPG 77
7- A corrupção começa nas Prefeituras
Além de partidos, coligações e a ficha corrida dos candidatos, os 138,5 milhões de
eleitores devem estar atentos à sombra da corrupção. É nos municípios que as
irregularidades se apresentam com mais frequência e atingem mais diretamente a
população e já começam durante o período eleitoral. O cidadão precisa tomar ciência
de sua responsabilidade com o município, votando melhor e depois ficando de olho em
quem elegeu e no resultado de suas ações.
De acordo com o TSE, desde 2008, ano da última disputa municipal, 179 prefeitos
foram cassados por algum ilícito cometido durante a campanha.
Anualmente, a Controladoria-Geral da União (CGU) realiza sorteios de cidades que
recebem verba do governo federal para vasculhar as contas da prefeitura. Desde
2009, 540 municípios que administravam R$ 7,8 bilhões em recursos repassados pela
União foram fiscalizados e em todos foram encontradas irregularidades.
Em20% deles, os problemas eram graves, como obras pagas e inacabadas; uso de
notas fiscais frias e documentos falsos; falhas na licitação, incluindo empresas
fantasmas; falta de merenda escolar ou medicamentos. Nos outros 80%, havia falhas
de gravidade regular, como ausência de documentação, muitas vezes provocada por
desinformação ou despreparo. Outros 60 foram sorteados ontem e ainda passarão por
fiscalização.
Após fiscalizar as cidades, a CGU elabora um relatório e o encaminha aos ministérios
gestores, ao Ministério Público Federal, ao Tribunal de Contas da União, à Advocacia-
Geral da União e à Polícia Federal. A partir desses dados, os órgãos aprofundam a
investigação para reaver recursos desviados, quando é o caso, ou apresentam ação
criminal para punir os responsáveis. Desde 2009, foram realizadas 73 operações
especiais com a participação direta da CGU —14 apenas em2012. (Correio brasiliense)
2- Como ficou a distribuição do poder dos partidos políticos nos maiores municípios do
país com as eleições municipais de 2012. (Veja)
CONSELHO NACIONAL DOS PROCURADORES–GERAIS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DOS ESTADOS E DA UNIÃO – CNPG 78
3- Levantamento mostra que salários dos prefeitos nas capitais brasileiras variam até 157%. O maior é
o de Curitiba, R$ 26.723,13 (salário bruto), e o menor, de Salvador, R$ 10,4 mil.
O valor recebido pelo prefeito de Curitiba é igual ao teto nacional dos servidores, que é equivalente ao
que ganham os ministros do STF.
Lista em ordem decrescente — de acordo com o subsídio (sem descontos) informado pelas prefeituras das
capitais brasileiras:
Curitiba – R$ 26.723,13
São Luís – R$ 25 mil
São Paulo – R$ 24.117,62
Maceió – R$ 20 mil
Palmas – R$ 19.170
Belo Horizonte – R$ 19.080
Goiânia – R$ 19.080
Manaus – R$ 18 mil
João Pessoa – R$ 18 mil
Aracaju – R$ 17.100 (Aumento previsto para 2013: R$ 24 mil)
Macapá – R$ 17 mil
Boa Vista – R$ 17 mil
Porto Velho – R$ 16.510
Rio Branco – R$ 16.093,86
Belém – R$ 16.004,69 (Aumento previsto para 2013: R$ 18.038,11)
Fortaleza – R$ 15.981,86
Porto Alegre – R$ 15.503,58
Campo Alegre – R$ 15 mil
Vitória – R$ 14.760
Recife – R$ 14.635
Florianópolis – R$ 14.634,07 (Aumento previsto para 2013: R$ 22.292,35)
Cuiabá – R$ 14.310
Natal – R$ 14 mil
Rio de Janeiro – R$ 13.964,94
Teresina – R$ 12.957
Salvador – R$ 10.400 (Portal “G1 / O Globo)
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8- Boas Iniciativas para coibir a Corrupção
O projeto Excelências da organização Transparência Brasil traz informações sobre todos os parlamentares em exercício nas Casas legislativas das esferas federal e estadual, e mais os membros das Câmaras Municipais das capitais brasileiras, num total de 2368 políticos. (Transp. Brasil).
Matéria publicada na revista Veja - Avaliação dos candidatos –elaborada em parceria com Universidades e ONGSs, em que foram atribuídas notas de 0 a 10, de modo a rankear o desempenho dos candidatos a verador. (Revista Veja)
Site “RankingPolíticos” – Cientistas políticos desenvolveram o Ranking sem qualquer patrocínio e vinculação partidária, com o propósito de oferecer informações para auxiliar o cidadão na escolha dos vereadores. Foram usados dados públicos de diversas fontes para dar ou tirar pontos aos políticos baseado no seu desempenho parlamentar e existência de processos judiciais. (www.ploiticos.org.br)
Projeto Às Claras – Mapa de doações eleitorais no Brasil - voltado para a divulgação de dados de financiamento eleitoral no Brasil, de forma mais simples de usar do que a no sítio do Tribunal Superior Eleitoral, incluindo comparativos históricos e gráficos de evolução, como o custo do voto, os bens dos candidatos, etc. (Transparência. Brasil)
A Responsabilidade Social das Empresas no Processo Eleitoral – edição 2012 - Cartilha ajuda empresas a realizar doações para campanhas eleitorais de maneira transparente visando o estímulo da integridade e a prevenção da corrupção no contexto das eleições nacionais de 2012. (ETHOS)
A Associação Contas Abertas promoveu a formação do Comitê de Transparência,
composto por especialistas em finanças e contas públicas, criando o Índice de
Transparência que tem como objetivo avaliar o conteúdo e o grau de transparência
ativa das informações disponibilizadas pelas administrações públicas, visando
estabelecer competição saudável entre os gestores federais, estaduais e municipais
para estimulá-los a exercer o princípio da publicidade das contas públicas, em
cumprimento ao artigo 37 da Constituição Federal. Do levantamento já se verifica
que o nível de transparência é insatisfatório e que as prefeituras estão
desembolsando quantias significativas para a contratação e manutenção de serviço
terceirizado neste sentido, que deixa bastante a desejar. (Contas Abertas)
CONSELHO NACIONAL DOS PROCURADORES–GERAIS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DOS ESTADOS E DA UNIÃO – CNPG 80
9- Medidas que podem reduzir a corrupção no Brasil
Econômicas:
- Reforma Fiscal, incluindo mais compras feitas por meio eletrônico a fim de melhorar o controle
sobre licitações e gastos públicos e inibir o uso de propinas
- Reforma Tributária, para tornar o sistema de impostos mais claro e simples e evitar mudanças casuísticas, que tornam negócios menos previsíveis e concentram poder nos burocratas;
- Reforma Microeconômica, que fortaleceria as agências reguladoras e a participação da sociedade civil no controle das contas públicas.
Institucionais:
-Reforma política, para adequar a representatividade no Congresso e dar mais
transparência ao financiamento das campanhas eleitorais;
-Reforma administrativa, para reduzir o poder do Executivo de nomear aliados políticos
para ocupar os cargos públicos, em detrimento dos técnicos e funcionários de carreira,
distorção que concentra poder no governante e cria oportunidades de corrupção.
- Reforma do Judiciário, a fim de acelerar os processos e/ou reduzir o tempo de recursos
em casos de constatação de corrupção. Reforma do Código de Processo Penal com a
inclusão de mecanismos mais céleres de combate à corrupção e mediação e conciliação
entre acusados e MP.
- Aplicação e fiscalização da Lei do Acesso à Informação e dos Portais da Transparência.
- Incentivar a integração de órgãos da União, estados e municípios para orientação,
treinamento e até mesmo a criação de softwares de boa qualidade que sejam
disponibilizados gratuitamente a todos o municípios para os portais da transparência.
- Capacitação da sociedade civil organizada e do cidadão, além da disponibilização de
informações claras e acessíveis para embasar o voto e o acompanhamento da gestão
pública. (Estudo FIESP / Época/ Contas Abertas)
As matérias relacionadas poderão ser acessadas oportunamente no site
campanha@oquevocetemavercomacorrupcao
CLIPPING DE OUTUBRO DE 2012
Elaborado pela Eng. Arq. Urbanista Maria Cristina Serpa Braga
Assessora do MPMG
CONSELHO NACIONAL DOS PROCURADORES–GERAIS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DOS ESTADOS E DA UNIÃO – CNPG 81
4.4. ANEXO 4 - Apresentações
4.4.1. Apresentação da 5ª Reunião Ordinária
CONSELHO NACIONAL DOS PROCURADORES–GERAIS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DOS ESTADOS E DA UNIÃO – CNPG 82
CONSELHO NACIONAL DOS PROCURADORES–GERAIS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DOS ESTADOS E DA UNIÃO – CNPG 83
CONSELHO NACIONAL DOS PROCURADORES–GERAIS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DOS ESTADOS E DA UNIÃO – CNPG 84
CONSELHO NACIONAL DOS PROCURADORES–GERAIS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DOS ESTADOS E DA UNIÃO – CNPG 85
CONSELHO NACIONAL DOS PROCURADORES–GERAIS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DOS ESTADOS E DA UNIÃO – CNPG 86
4.4.2. Apresentação da 6ª Reunião Ordinária
CONSELHO NACIONAL DOS PROCURADORES–GERAIS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DOS ESTADOS E DA UNIÃO – CNPG 87
4.4.3. Apresentação da 8ª Reunião Ordinária
CONSELHO NACIONAL DOS PROCURADORES–GERAIS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DOS ESTADOS E DA UNIÃO – CNPG 88
CONSELHO NACIONAL DOS PROCURADORES–GERAIS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DOS ESTADOS E DA UNIÃO – CNPG 89
CONSELHO NACIONAL DOS PROCURADORES–GERAIS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DOS ESTADOS E DA UNIÃO – CNPG 90
CONSELHO NACIONAL DOS PROCURADORES–GERAIS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DOS ESTADOS E DA UNIÃO – CNPG 91
4.5. ANEXO 5 - Outros
4.5.1. Parcerias
INCREMENTO DE MOTIVADORES - PARCEIROS
MP DESCRIÇÃO MPBA FEDERAÇÃO BAHIANA DE FUTEBOL
MPBA CÂMARA DE DIRIGENTES LOJISTAS DE SALVADOR
MPBA SECCIONAL DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL NA BAHIA
MPDFT Secretaria de Educação do Governo do Distrito Federal
MPDFT Diretoria Regional de Ensino de São Sebastião
MPDFT Diretoria Regional de Ensino do Gama
MPDFT Diretoria Regional de Ensino de Ceilândia
MPES CESAN (Companhia de Saneamento do Espírito Santo)
MPES CAEL (Centro de Apoio Operacional Eleitoral)
MPES AESMP (Associação Espírito Santense do Ministério Público)
MPES SINEPEES ( Sindicato da Empresas Particulares de Ensino do Estado do ES)
MPES OAB Seccional Espírito Santo - Julho
MPES Federação do Comércio do Espírito Santo – FECOMÉRCIO
MPES SENAC - Serviço Social do Comércio – Administração Regional do Estado Do Espírito Santo
MPES Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial– Administração Regional do Estado Do Espírito Santo
MPGO ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE GOIÁS
MPGO SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO
MPGO UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS
MPMG Subcontroladoria da Informação Institucional e da Transparência/Controladoria Geral do Estado
MPMG Conselho Nacional das Igrejas Cristãs
MPMG União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação em Minas Gerais
MPMG Sindicato dos Corretores de Imóveis em Minas Gerais
MPMG Grande Loja Maçônica de Minas Gerais
MPMG Associação Mineira de Municípios
MPMG Secretaria de Estado de Educação
MPMG OAB/MG
MPMG EE Antenor Pessoa
MPMG EE Profa Maria Coutinho
MPMG EE Oroncio Murgel Dutra
MPMG EE Maria Luiza Miranda Bastos
MPMG EE Profa Inês Geralda de Oliveira
MPMG EE Margarida de Melo Prado
MPMG EE Afonso Pena
MPMG EE Pandiá Calógeras
MPMG EE Pedro II
MPMG EE Prof. Caetano Azeredo
CONSELHO NACIONAL DOS PROCURADORES–GERAIS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DOS ESTADOS E DA UNIÃO – CNPG 92
INCREMENTO DE MOTIVADORES - PARCEIROS
MP DESCRIÇÃO MPMG EE Prof. Leopoldo de Miranda
MPMG IEMG
MPMG EE Dr. Paulo Diniz Chagas
MPMG EE Maurício Murgel
MPMG EE Profª Nair De O. Santana
MPMG EE Prof. Alisson Guimarães
MPMG EE Prof. Leon Renault
MPMG EE Odilon Behrens
MPMG E.E.Gregoriano Canedo
MPMG Escola Nossa Senhora do Amparo
MPMG Colégio Santo Agostinho - Vale dos Cristais
MPMG E.E. Dep. Patrús de Souza
MPMG E.E. Francisco do Carmo
MPMG Escola municipal Dep. Abelard Pereira
MPMG Instituto Educacional Lisboa
MPMG Colégio Objetivo
MPMG E. E. Benedito Ferreira Calafiori
MPMG E. E. Clóvis Salgado
MPMG E. E. Paraisense
MPMG E. E. Paula Frassineti
MPMG Escola Técnica De Formação Gerencial
MPMG Libertas Faculdades Integradas
MPMG E E Coronel Antônio Lopes
MPMG Escola Estadual Antônio Duarte Sobrinho
MPMG Escola Estadual Salmen Bukzem
MPMG Escola Estadual Dr. Alair Alves Costa
MPMG Escola Estadual Tranquilino Dias Brito
MPMG Escola Estadual Emília Esteves Marques
MPMG Escola Estadual João Belo de Oliveira
MPMG Escola Estadual Pedro de Oliveira
MPMG E E Joaquim Bartholomeu Pedrosa
MPMG Escola Estadual Boa Vista
MPMG Escola Estadual Deputado Simão da Cunha
MPMG Escola Estadual do Bairro Carajás
MPMG Escola Estadual José da Silva Couto
MPMG Escola Estadual Juventina Pinto Brandão
MPMG Escola Estadual Maria das Graças Costa
MPMG Escola Estadual Maria de Sales Ferreira
MPMG Escola Estadual Ministro Miguel Mendonça
CONSELHO NACIONAL DOS PROCURADORES–GERAIS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DOS ESTADOS E DA UNIÃO – CNPG 93
INCREMENTO DE MOTIVADORES - PARCEIROS
MP DESCRIÇÃO MPMG Escola Estadual Padre José Maria de Man
MPMG E E Presidente Tancredo Neves
MPMG Escola Marista Champagnat de Contagem
MPMG Escola Municipal Domingos Belém
MPMG FUNEC Riacho
MPMG Escola Municipal João Dornas Filho
MPMG Colégio Tirandentes (Bom Despacho)
MPMG Escola Estadual Chiquinha Soares
MPPE Termo de Cooperação entre o MPPE e a VIVO para fins de divulgação da Campanha - “Fevereiro”
MPPE Termo de Cooperação entre o MPPE e a PMPE para fins de divulgação da Campanha e conscientização dos policiais militares - “Em tratativas”
MPRS Associação Brasileira de Imprensa - ABI. Formalização para adesão à Campanha
MPRO Termo de Cooperação firmado entre o Ministério Público de Rondônia representado os cinemas de Porto Velho - CINE RIO e CINE VENEZA. Objeto: exibir material audiovisual da campanha, produzido pela produzido pelo CONAMP, na grade de programação de comerciais das salas de cinemas.
MPRO Termo de Cooperação firmado entre o Ministério Público de Rondônia e a Prefeitura Municipal de Ouro Preto do Oeste. Objeto do termo: apoio na execução e divulgação da campanha "O que você tem a ver com a corrupção?", especialmente a crianças e adolescentes.
MPRO Termo de Cooperação firmado entre o Ministério Público de Rondônia e o Observatório Social de Rolim de Moura. Objeto do termo: apoio na execução e divulgação da campanha "O que você tem a ver com a corrupção?", especialmente a crianças e adolescentes. (Pendente assinaturas)
MPRO Termo de Cooperação firmado entre o Ministério Público de Rondônia e a Receita Federal em Rondônia. Objeto do termo: apoio na execução e divulgação da campanha "O que você tem a ver com a corrupção?", especialmente a crianças e adolescentes. (Pendente assinaturas)
MPRO Termo de Cooperação firmado entre o Ministério Público de Rondônia e a Controladoria-Geral da União em Rondônia. Objeto do termo: apoio na execução e divulgação da campanha "O que você tem a ver com a corrupção?", especialmente a crianças e adolescentes. (Pendente assinaturas)
MPSC Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC
MPSC Federação Catarinense de Orquidofilia – FCO
MPSC Associação de Fiscais de Tributos do Município de Joinville – ASFIJ
MPPR TERMO COOPERAÇÃO TÉCNICA SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO - SEED
MPPR TERMO COOPERAÇÃO TÉCNICA GRUPO PARANAENSE DE COMUNICAÇÃO - GRPCOM
MPPR TERMO DE ADESÃO ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL, SEÇÃO DO PARANÁ - OAB/PR
MPPR TERMO DE ADESÃO ASSOCIAÇÃO PARANENSE DO MINISTÉRIO PÚBLICO - APMP
MPPR TERMO DE ADESÃO FECOMÉRCIO, FIEP, FECOOPAR, FAEP, ACP, FACIAP E FETRANSPAR
MPPR TERMO DE ADESÃO MITRA DA ARQUIDIOCESE DE CURITIBA
MPPR TERMO DE ADESÃO PARANÁ CLUBE
MPPR TERMO DE ADESÃO BLU DESIGN E COMUNICAÇÃO
MPPR TERMO DE ADESÃO CLUBE ATLÉTICO PARANAENSE
MPPR TERMO DE ADESÃO OBSERVATÓRIO SOCIAL DO BRASIL
MPPR TERMO DE ADESÃO CELEPAR - COMPANHIA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO DO PARANÁ
MPPR TERMO DE ADESÃO SINEPE/PR - SINDICATO DOS ESTABELECIMENTOS PARTICULARES DE ENSINO DO ESTADO DO PARANÁ
CONSELHO NACIONAL DOS PROCURADORES–GERAIS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DOS ESTADOS E DA UNIÃO – CNPG 94
INCREMENTO DE MOTIVADORES - PARCEIROS
MP DESCRIÇÃO MPPR TERMO DE ADESÃO SINDICATO DOS DESPACHANTES DO ESTADO DO PARANÁ - SINDEPAR
MPPR TERMO DE ADESÃO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO PARANÁ
MPPR TERMO DE ADESÃO IGREJA DO EVANGELHO QUADRANGULAR
MPPR TERMO DE ADESÃO CORITIBA FOOTBALL CLUB
MPPR TERMO DE ADESÃO SOCIEDADE BÍBLICA DO BRASIL - SBB
MPPR TERMO DE ADESÃO SINDICATO DAS EMPRESAS DE TURISMO NO ESTADO DO PARANÁ - SINDETUR-PR
MPPR TERMO DE ADESÃO UDOG PRODUÇÕES MUSICAIS LTDA.
MPPR TERMO DE ADESÃO SINDICATO DOS POLICIAIS FEDERAIS NO ESTADO DO PARANÁ - SINPEF-PR
MPPR TERMO DE ADESÃO CESA - CENTRO DE ESTUDO SUPERIOR DE APUCARANA
MPPR TERMO DE ADESÃO EMPRESA DE RADIODIFUSÃO CIDADE ALTA LTDA.
MPPR TERMO DE ADESÃO GUARDA MUNICIPAL E POLÍCIA MILITAR
MPPR TERMO DE ADESÃO FACULDADE DE JAGUARIAÍVA - FAJAR
MPPR TERMO DE ADESÃO VIAÇÃO JÓIA LTDA.
MPPR TERMO DE ADESÃO ACIAC - ASSOCIAÇÃO COMERCIAL, INDUSTRIAL E AGROPECUÁRIA DE ASSIS CHATEAUBRIAND
MPPR TERMO DE ADESÃO CODEAC - CONSELHO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DE ASSIS CHATEAUBRIAND
MPPR TERMO DE ADESÃO EDITORA ZL (JORNAL O REGIONAL)
MPPR TERMO DE ADESÃO ESCOLA INTEGRADA LTDA.
MPPR TERMO DE ADESÃO LYONS ASSIS CHATEAUBRIAND
MPPR TERMO DE ADESÃO OAB SUBSEÇÃO ASSIS CHATEAUBRIAND/PR
MPPR TERMO DE ADESÃO OBSERVATÓRIO SOCIAL DE ASSIS CHATEAUBRIAND/PR
MPPR TERMO DE ADESÃO RÁDIO JORNAL DE ASSIS CHATEAUBRIAND LTDA.
MPPR TERMO DE ADESÃO RÁDIO PITIGUARA LTDA.
MPPR TERMO DE ADESÃO RÁDIO VALE VERDE LTDA.
MPPR TERMO DE ADESÃO ROTARY CLUBE DE ASSIS CHATEAUBRIAND
MPPR TERMO DE ADESÃO UNIMEL EDUCACIONAL DO MÉDIO OESTE PARANAENSE (FACULDADE CTESOP)
MPPR TERMO DE ADESÃO RÁDIO CABIÚNA LTDA. ME
MPPR TERMO DE ADESÃO RÁDIO CIDADE BANDY FM
MPPR TERMO DE ADESÃO RÁDIO YARA LTDA.
MPPR TERMO DE ADESÃO COLÉGIO DOM BOSCO
MPPR TERMO DE ADESÃO RADIO PÉ VERMELHO FM
MPPR TERMO DE ADESÃO OAB - BARRACÃO
MPPR TERMO DE ADESÃO PROJOVEM - ADOLESCENTE
MPPR TERMO DE ADESÃO CÂMARA MUNICIPAL DE VEREADORES
MPPR TERMO DE ADESÃO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
MPPR TERMO DE ADESÃO RÁDIO PIONEIRA FM 104,9
MPPR TERMO DE ADESÃO CONSELHO TUTELAR DE CERRO AZUL
MPPR TERMO DE ADESÃO ASSOCIAÇÃO RÁDIO COMUNITÁRIA NOVO CERRO AZUL
MPPR TERMO DE ADESÃO ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E EMPRESARIAL DE CHOPINZINHO - ACEC
MPPR TERMO DE ADESÃO COLÉGIO BOM JESUS
MPPR TERMO DE ADESÃO JORNAL GAZETA REGIONAL
MPPR TERMO DE ADESÃO JORNAL TRIBUNA DO POVO
MPPR TERMO DE ADESÃO RÁDIO CHOPINZINHO
CONSELHO NACIONAL DOS PROCURADORES–GERAIS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DOS ESTADOS E DA UNIÃO – CNPG 95
INCREMENTO DE MOTIVADORES - PARCEIROS
MP DESCRIÇÃO MPPR TERMO DE ADESÃO RÁDIO DIFUSORA AMÉRICA
MPPR TERMO DE ADESÃO ROTARY CLUB CHOPINZINHO
MPPR TERMO DE ADESÃO ASSOCIAÇÃO COMUNITÁRIA DA RÁDIO ESTÚDIO LÍDER DE CURIÚVA
MPPR TERMO DE ADESÃO ASSOCIAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS DA SADIA
MPPR TERMO DE ADESÃO RÁDIO EDUCADORA AM E RÁDIO VIZINHANÇA FM
MPPR TERMO DE ADESÃO PARÓQUIA MARIA MÃE DA UNIDADE
MPPR TERMO DE ADESÃO RÁDIO CLUB DE FAXINAL
MPPR TERMO DE ADESÃO RÁDIO NOVO DIA FM 87,9
MPPR TERMO DE ADESÃO RÁDIO T
MPPR TERMO DE ADESÃO OAB/SUBSEÇÃO DE FOZ DO IGUAÇU
MPPR TERMO DE ADESÃO FUNDAÇÃO TV BELTRÃO
MPPR TERMO DE ADESÃO JORNAL DE BELTRÃO
MPPR TERMO DE ADESÃO RÁDIO EDUCADORA DE FRANCISCO BELTRÃO LTDA. (AM) E RÁDIO CONTINENTAL DE FRANSCISCO BELTRÃO LTDA. (FM)
MPPR TERMO DE ADESÃO RÁDIO ONDA SUL FM
MPPR TERMO DE ADESÃO RODRIGUES E BELUSSO LTDA.
MPPR TERMO DE ADESÃO UNISEP - UNIÃO DE ENSINO DO SUDOESTE DO PARANÁ
MPPR TERMO DE ADESÃO ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE GUARANIAÇU - ACEG
MPPR TERMO DE ADESÃO OAB - SUBSEÇÃO LARANJEIRAS DO SUL
MPPR TERMO DE ADESÃO RÁDIO 104,9 GUARANIAÇU FM
MPPR TERMO DE ADESÃO RÁDIO GUARANIAÇU LTDA
MPPR TERMO DE ADESÃO RÁDIO COMUNITÁRIA ICARAÍMA FM
MPPR TERMO DE ADESÃO INSTITUTO CULTURAL IPIRANGA
MPPR TERMO DE ADESÃO COLÉGIO OBJETIVO
MPPR TERMO DE ADESÃO COLÉGIO POSITIVO
MPPR TERMO DE ADESÃO FAJAR - FACULDADE DE JAGUARIAÍVA
MPPR TERMO DE ADESÃO PODER JUDICIÁRIO DA COMARCA DE JAGUARIAÍVA
MPPR TERMO DE ADESÃO VIAÇÃO JÓIA LTDA.
MPPR TERMO DE ADESÃO RÁDIO AQUARIUS + FM
MPPR TERMO DE ADESÃO RÁDIO CIDADE JANDAIA LTDA
MPPR TERMO DE ADESÃO RÁDIO COMUNITÁRIA KALORÉ FM
MPPR TERMO DE ADESÃO RÁDIO COMUNITÁRIA SÃO PEDRO FM
MPPR TERMO DE ADESÃO FACINOR - FACULDADE INTERMUNICIPAL DO NOROESTE DO PARANÁ
MPPR TERMO DE ADESÃO ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE LOANDA - ACIL
MPPR TERMO DE ADESÃO LOJA MAÇÔNICA SEIS DE JULHO N.º 27
MPPR TERMO DE ADESÃO ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL,SUBSECÃO DE LOANDA
MPPR TERMO DE ADESÃO ASSOCIAÇÃO CULTURAL DE DIFUSÃO COMUNITÁRIA AMIGOS DA TERRA
MPPR TERMO DE ADESÃO RÁDIO CLUBE DE MALLET
MPPR TERMO DE ADESÃO IGREJA CATÓLICA MATRIZ
MPPR TERMO DE ADESÃO RÁDIO DIFUSORA
MPPR TERMO DE ADESÃO SITE AQUI AGORA PONTO NET
MPPR TERMO ADESÃO RÁDIO COMUNITÁRIA ESTRELA DA MANHÃ
MPPR TERMO DE ADESÃO RÁDIO MAUÁ FM
CONSELHO NACIONAL DOS PROCURADORES–GERAIS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DOS ESTADOS E DA UNIÃO – CNPG 96
INCREMENTO DE MOTIVADORES - PARCEIROS
MP DESCRIÇÃO MPPR TERMO DE ADESÃO ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E EMPRESARIAL DE MARMELEIRO - ACIMAR
MPPR TERMO DE ADESÃO ASSOCIAÇÃO COMUNITÁRIA CULTURAL E ARTÍSTICA DE RENASCENÇA
MPPR TERMO DE ADESÃO ASSOCIAÇÃO COMUNITÁRIA DE DESENVOLVIMENTO CULTURAL E ARTÍSTICO DE FLOR DA SERRA SO SUL
MPPR TERMO DE ADESÃO RÁDIO COMUNITÁRIA CULTURA FM
MPPR TERMO DE ADESÃO RÁDIO CRISTAL LTDA. AM
MPPR TERMO DE ADESÃO RODRIGUES E BELUSSO LTDA.
MPPR TERMO DE ADESÃO COLÉGIO DOM BOSCO
MPPR TERMO DE ADESÃO ASSOCIAÇÃO CULTURAL E EDUCACIONAL MEDIANEIRA (RÁDIO CULTURAL FM)
MPPR TERMO DE ADESÃO PORTAL MEDIANEIRA INFORMÁTICA LTDA.
MPPR TERMO DE ADESÃO RÁDIO INDEPENDÊNCIA DE MEDIANEIRA LTDA.
MPPR TERMO DE ADESÃO REVISTA GUIA LTDA.
MPPR TERMO DE ADESÃO ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE NOVA ESPERANÇA
MPPR TERMO DE ADESÃO JORNAL NOROESTE
MPPR TERMO DE ADESÃO RÁDIO PLACAR
MPPR TERMO DE ADESÃO ACIPA - ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E EMPRESARIAL DE PALMAS
MPPR TERMO DE ADESÃO OAB - SUBSEÇÃO DE PALMAS
MPPR TERMO DE ADESÃO REDE BOM JESUS DE COMUNICAÇÃO
MPPR TERMO DE ADESÃO RÁDIO T FM LTDA
MPPR TERMO DE ADESÃO ACADEMIA BIO VENTURA
MPPR TERMO DE ADESÃO ACIAP - ASSOCIAÇÃO COMERCIAL, INDUSTRIAL, AGRÍCOLA DE PARANAGUÁ
MPPR TERMO DE ADESÃO ASSOCIAÇÃO DE MINISTROS EVANGÉLICOS DE PARANAGUÁ - AMEP
MPPR TERMO DE ADESÃO CARGILL AGRÍCOLA S/A
MPPR TERMO DE ADESÃO COLÉGIO CEMD
MPPR TERMO DE ADESÃO COLÉGIO DIOCESANO LEÃO XIII
MPPR TERMO DE ADESÃO COLÉGIO EVANGÉLICO JERUSALÉM - EDUCAÇÃO INFANTIL, ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
MPPR TERMO DE ADESÃO CONJOVEM - CONSELHO DO JOVEM EMPRESÁRIO
MPPR TERMO DE ADESÃO COOPADUBO - COOPERATIVA MISTA DE TRANSPORTES DE FERTILIZANTES, SAL CORROSIVOS E DERIVADOS DO LITORAL
MPPR TERMO DE ADESÃO EDITORA TRIBO D'ÁGUA LTDA.
MPPR TERMO DE ADESÃO FM ILHA DO MEL
MPPR TERMO DE ADESÃO FUNDAÇÃO REDENTORISTA DE COMUNICAÇÕES SOCIAIS
MPPR TERMO DE ADESÃO ISULPAR - INSTITUTO SUPERIOR DO LITORAL DO PARANÁ
MPPR TERMO DE ADESÃO MOVIMENTO NÓS PODEMOS PARANAGUÁ
MPPR TERMO DE ADESÃO ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL NO LITORAL
MPPR TERMO DE ADESÃO RÁDIO FM ALIANÇA 98,3
MPPR TERMO DE ADESÃO ROTARY CLUB DE PARANAGUÁ
MPPR TERMO DE ADESÃO ROTARY CLUB DE PARANAGUÁ ROCIO
MPPR TERMO DE ADESÃO ROTARY CLUB TAGUARÉ
MPPR TERMO DE ADESÃO ACEPI - ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E EMPRESARIAL DE PITANGA
MPPR TERMO DE ADESÃO CÂMARA MUNICIPAL DE PITANGA
MPPR TERMO DE ADESÃO CMDCA - CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
MPPR TERMO DE ADESÃO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
CONSELHO NACIONAL DOS PROCURADORES–GERAIS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DOS ESTADOS E DA UNIÃO – CNPG 97
INCREMENTO DE MOTIVADORES - PARCEIROS
MP DESCRIÇÃO MPPR TERMO DE ADESÃO CONSELHO TUTELAR DE PITANGA
MPPR TERMO DE ADESÃO OAB SUBSEÇÃO PITANGA
MPPR TERMO DE ADESÃO PARANÁ CENTRO DIVULGAÇÕES LTDA
MPPR TERMO DE ADESÃO PARÓQUIA SANT'ANA
MPPR TERMO DE ADESÃO RÁDIO AURIVERDE DE PITANGA LTDA.
MPPR TERMO DE ADESÃO RÁDIO POEMA DE PITANGA LTDA.
MPPR TERMO DE ADESÃO ROTARY CLUB
MPPR TERMO DE ADESÃO SINDICATO RURAL DE PITANGA
MPPR TERMO DE ADESÃO ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL SUBSEÇÃO PONTA GROSSA/PR
MPPR TERMO DE ADESÃO CAIAC DE FLORESTÓPOLIS
MPPR TERMO DE ADESÃO GUARDA MIRIM DE PORECATU
MPPR TERMO DE ADESÃO PROGRAMA LUCILIA GIGLIO ROSSI
MPPR TERMO DE ADESÃO RADIO COMUNITÁRIA FLORESTÓPOLIS
MPPR TERMO DE ADESÃO RADIO PROTENSE DE PORECATU
MPPR TERMO DE ADESÃO ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE QUEDAS DO IGUAÇU - ACIQI
MPPR TERMO DE ADESÃO JUIZ DE DIREITO DA COMARCA DE QUEDAS DO IGUAÇU
MPPR TERMO DE ADESÃO JUÍZO ELEITORAL DA 163.ª ZONA ELEITORAL DE QUEDAS DO IGUAÇU
MPPR TERMO DE ADESÃO MUNICÍPIO DE QUEDAS DO IGUAÇU
MPPR TERMO DE ADESÃO NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE LARANJEIRAS DO SUL
MPPR TERMO DE ADESÃO PREFEITURA MUNICIPAL DE ESPIGÃO ALTO DO IGUAÇU
MPPR TERMO DE ADESÃO CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA
MPPR TERMO DE ADESÃO CONSELHO TUTELAR DE ITAPERUÇU
MPPR TERMO DE ADESÃO CONSELHO TUTELAR DE RIO BRANCO DO SUL
MPPR TERMO DE ADESÃO RÁDIO COMUNITÁRIA ABS
MPPR TERMO DE ADESÃO IGREJA CATÓLICA DE SANTO ANTÔNIO DA PLATINA
MPPR TERMO DE ADESÃO JORNAL TRIBUNAL DO VALE
MPPR TERMO DE ADESÃO LOJA MAÇÔNICA SALDANHA MARINHO
MPPR TERMO DE ADESÃO RÁDIO VALE DO SOL E DIFUSORA PLATINENSE
MPPR TERMO DE ADESÃO ROTARY CLUB
MPPR TERMO DE ADESÃO RÁDIO ENTRE RIOS
MPPR TERMO DE ADESÃO RÁDIO ACESA FM 104,9
MPPR TERMO DE ADESÃO ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E EMPRESARIAL DE SANTO ANTONIO DO SUDOESTE
MPPR TERMO DE ADESÃO GAZETA SANTOANTONIENSE
MPPR TERMO DE ADESÃO COOPERATIVA DE CRÉDITO RURAL COM INTERAÇÃO SOLIDÁRIA - CRESOL
MPPR TERMO DE ADESÃO GRUPO DE TEATRO RAMOLEC
MPPR TERMO DE ADESÃO COMUNICAÇÕES KOLLENBERG - TRIBUNA REGIONAL
MPPR TERMO DE ADESÃO SINDICATO DOS TRABALHADORES RURAIS DE SANTO ANTONIO DO SUDOESTE
MPPR TERMO DE ADESÃO ADOLESCENTRO
MPPR TERMO DE ADESÃO ASSOCIAÇÃO COMERCIAL, INDUSTRIAL E AGROPECUÁRIA DE SÃO MATEUS DO SUL
CONSELHO NACIONAL DOS PROCURADORES–GERAIS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DOS ESTADOS E DA UNIÃO – CNPG 98
INCREMENTO DE MOTIVADORES - PARCEIROS
MP DESCRIÇÃO MPPR TERMO DE ADESÃO CÂMARA DE VEREADORES DE ANTÔNIO OLINTO
MPPR TERMO DE ADESÃO CÂMARA DE VEREADORES DE SÃO MATEUS DO SUL
MPPR TERMO DE ADESÃO CMDCA - CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIAÇA E DO ADOLESCENTE
MPPR TERMO DE ADESÃO CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE DE ANTÔNIO OLINTO
MPPR TERMO DE ADESÃO CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE DE SÃO MATEUS DO SUL
MPPR TERMO DE ADESÃO CONSELHO TUTELAR DE ANTÔNIO OLINTO
MPPR TERMO DE ADESÃO CONSELHO TUTELAR DE SÃO MATEUS DO SUL
MPPR TERMO DE ADESÃO DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, CULTURA E ESPORTES
MPPR TERMO DE ADESÃO JORNAL ACONTECEU
MPPR TERMO DE ADESÃO MUNICÍPIO DE ANTÔNIO OLINTO
MPPR TERMO DE ADESÃO MUNICÍPIO DE SÃO MATEUS DO SUL
MPPR TERMO DE ADESÃO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA DE SÃO MATEUS DO SUL
MPPR TERMO DE ADESÃO SISTEMA DE ENSINO MARIA AUGUSTA LTDA.
MPPR TERMO DE ADESÃO SOCIEDADE DE ENSINO IGUAÇU - COLÉGIO INTEGRAL
MPPR TERMO DE ADESÃO CELMA DE ASSIS ROSSATO E CIA. LTDA. - PARAÍSO MODA BEBÊ
MPPR TERMO DE ADESÃO FUNDAÇÃO FLOR DE MAIO
MPPR TERMO DE ADESÃO JORNAL RIO PARANAZÃO
MPPR TERMO DE ADESÃO NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE TOLEDO
MPPR TERMO DE ADESÃO RÁDIO FRONTEIRA DO OESTE
MPPR TERMO DE ADESÃO RÁDIO TERRA CRISTAL FM 87,9
MPPR TERMO DE ADESÃO ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE TIBAGI
MPPR TERMO DE ADESÃO PREFEITURA MUNICIPAL DE TOLEDO
MPPR TERMO DE ADESÃO RÁDIO EDUCADORA
CONSELHO NACIONAL DOS PROCURADORES–GERAIS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DOS ESTADOS E DA UNIÃO – CNPG 99
4.5.2. Ofícios Expedidos
AÇÕES REALIZADAS PELO COORDENADOR NACIONAL
ENVIO DE OFÍCIOS
TIPO Data Item Descrição
Of. 005 02/02/12 Dr. Cláudio Soares
Lopes Informa sobre a 5ª Reunião Ordinária em Maceió - AL
Of. 006 06/02/12 Coordenadores da
Campanha Informa sobre a 5ª Reunião Ordinária em Maceió - AL
Of. 008 15/02/12 Coordenadores da
Campanha Informa sobre hotéis em Maceió - AL
Of. 014 15/02/12 Coordenadores da
Campanha Solicita manifestação de espaço para fala na 5ª Reunião Ordinária
Of. 016 15/02/12 Coordenadores da
Campanha Informa alteração de local da 5ª Reunião Ordinária
Of. 019 06/03/12 Coordenadores da
Campanha Informa sobre 6ª Reunião Ordinária
Of. 020 06/03/12 Coordenadores da
Campanha Informa sobre hotéis em Belo Horizonte - MG
Of. 021 06/03/12 Coordenadores da
Campanha Informa sobre a 6ª Reunião Ordinária em Belo Horizonte - MG
Of. 022 12/03/12 Coordenadores da
Campanha Encaminha documentos, senha e login do site nacional
Of. 023 14/03/12 Dr. Cláudio Soares
Lopes Solicita que envide esforços aos PG's dos Estados da Paraíba e Roraíma para adesão à Campanha
Of. 024 19/03/12 Fernando Abreu Solicita anotações ficha funcional servidora Maria de Lourdes - horas extras
Of. 025 19/03/12 Coordenadores da
Campanha informa alteração de horário posse Coordenador e Vice Nacionais
Of.026 30/03/12 Dr. Cláudio Soares
Lopes Solicita esforços aos PG para participação dos coordenadores faltantes nas reuniões
Of.027 10/04/12 Dr. Cláudio Soares
Lopes
Encaminha Plano de Trabalho ats da 5ª e 6ª Reuniões, Termo de Cooperação e Adesão CNPG/Conselho Federal da OAB
Of. 028 10/04/12 Coordenadores da
Campanha Comunica disponibilidade de materiais no site nacional
Of. 029 16/04/12 Dr. Ophir Filgueiras C.
Júnior Encaminhamento do TCT nº 001/2012 - CNPOG/Conselho Federal da OAB
Of. 032 26/04/12 Coordenadores da
Campanha
Comunica resultados da reunião em Brasília - DF (Organizações Rede Globo//Liderança Popular Socialista// Secretaria de Prevenção da Corrupção e Informações Estratégicas da Controladoria-Geral da União
Of. 033 26/04/12 Dr. Lino Marco Marin Agradecimentos colaboração reuniões Brasília - DF
Of. 034 26/04/12 Dra. Eunice Pereira A
Carevalhido Agradecimentos colaboração reuniões Brasília - DF
Of. 035 26/04/12 Dr. Luiz Antônio
Camargos de Melo Agradecimentos colaboração reuniões Brasília - DF
Of. 037 17/05/12 Coordenadores da
Campanha Informa sobre convite da CGU participação 1ª Consocial
Of. 038 17/05/12 José Carlos Araújo Convite participação Milton Gonçalves - II Congresso Nacional
CONSELHO NACIONAL DOS PROCURADORES–GERAIS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DOS ESTADOS E DA UNIÃO – CNPG
100
AÇÕES REALIZADAS PELO COORDENADOR NACIONAL
ENVIO DE OFÍCIOS
TIPO Data Item Descrição
Of. 039 21/05/12 Coordenadores da
Campanha Informações sobre participação na 1ª Consocial
Of. 040 21/05/12 Dr. Carlos Eduardo
Azevedo Lima Agredece cessão servidora
Of. 041 21/05/12 Coordenadores da
Campanha Instruções Facebook
Of. 045 05/06/12 Adalberto Feliciano Agendamento reunião parceira empresa AZUL
Of. 047 12/06/12 Coordenadores da
Campanha Informa sobre 7ª Reuni~´ao Ordinária
Of. 050 14/06/12 Coordenadores da
Campanha Instruções facebook
Of. 52 15/06/12 Dr. Wilson Tafner Instruções Facebook
Of. 055 10/07/12 Coordenadores da
Campanha Instruções Painel de Bordo
Of. 059 05/07/12 Roberto Livianu Informação sobre a Camapnha "Não aceito corrupção"
Of. 060 06/07/12 Coordenadores da
Campanha Evento MPBA, voto consciente e transparência nas contas públicas
Of. 061 09/07/12 Dr. César Bechara N.M.
Júnior Solicita apoio institucional do Pres. da CONAMP para II Congresso Nacional
Of. 062 10/07/12 Dr. Cláudio Soares
Lopes Solicita expedição de comunicações aos Procuradores-Gerais para o II Congresso Nacional
Of. 063 11/07/12 Coordenadores da
Campanha Informa sobre parceria Dr. Marcos Kac – RJ
Of. 068 13/07/12 Coordenadores da
Campanha Informa sobre parcerias MPSC, Dr. Affonso Ghizzo Neto
Of. 069 15/07/12 Coordenadores da
Campanha Informa sobre entrevista com Milton Gonçalves Programa com Fátima Bernardes
Of. 070 20/07/12 Coordenadores da
Campanha Informa sobre parcerias MPPR e Ato Conjunto Corregedoria-Geral
Of. 071 23/07/12 Dr. Plínio Salgado Convite de participação da CGU no II Congresso Nacional
Of. 073 24/07/12 Coordenadores da
Campanha Informaçõs sobre Painel de Bordo
Of. 074 25/07/12 Coordenadores da
Campanha Informações sobre encontro com Dr. Airton Marin Filho, RO - atos Corregedorias-Gerais
Of. 075 25/07/12 Coordenadores da
Campanha Informa sobre ação realizada em SC - voto Consciente
Of. 076 26/07/12 Dr. Éder Pontes da Silva Solicita autorização para visita técnica servidor Sérgio Poncio Costa colaborar desenvolvimento do site
Of. 077 26/07/12 Coordenadores da
Campanha Informa sobre ação no RS, Dr. César Faccioli - 77ª Convenção Tradicionalista Ordinária
CONSELHO NACIONAL DOS PROCURADORES–GERAIS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DOS ESTADOS E DA UNIÃO – CNPG
101
AÇÕES REALIZADAS PELO COORDENADOR NACIONAL
ENVIO DE OFÍCIOS
TIPO Data Item Descrição
Of. 078 31/07/12 Coordenadores da
Campanha Informa sobre inscrição Grupo Aberto - debate democrático
Of. 080 03/08/12 Coordenadores da
Campanha Informa sobre Eventos MPSC - XXVII Congress Brasileiro do MPSC e VII Encontro Nacional de Vereadores
Of. 081 06/08/12 Coordenadores da
Campanha Informa sobre eventos em RO - II Concurso Cultural de Vídeos e Whorkshp sobre Transparência Pública
Of. 082 08/08/12 Coordenadores da
Campanha Informações sobre Painel de Bordo
Of. 083 13/08/12 Coordenadores da
Campanha Informa sobre 7ª Reunião Ordinária e II Congresso Nacional
Of. 084 16/08/12 Coordenadores da
Campanha Solicita confirmação de presença nos eventos do Acre
Of. 085 16/08/12 Coordenadores da
Campanha Lançamento "Voto Consciente no Espírito Santo" e assinatura de termos
Of. 086 23/08/12 Coordenadores da
Campanha Convite de participação da Reunião com a Rede Globo em 22/08/12
Of. 087 24/08/12 Coordenadores da
Campanha Aviso de participação do Dr. Cláudio na reunião com a Rede Globo
Of. 089 27/08/12 Coordenadores da
Campanha Solicitanção ao Dr Claudio ofício para os Mps faltantes ao cong. do Acre
Of. 090 29/08/12 Coordenadores da
Campanha Agradecimento apoio 7ª RO do Acre à Dra Patrícia Amorim PGJ do Acre
Of. 093 30/08/12 Coordenadores da
Campanha Informativo sobre reuniões realizadas em 29/08;12 no RJ
Of. 092 31/08/12 Coordenadores da
Campanha Informação sobre a postagem de documentos no site ref. Ao Cong no Acre
Of. 093 11/09/12 Coordenadores da
Campanha Solicitação de providência ao Dr. Antonio Suxberg para o evento de 09/12/12 em Brasília
Of. 094 11/09/12 Coordenadores da
Campanha Solicitação de providência ao Dr. Fábio Leal para o evento de 09/12/12 em Brasília
Of. 095 14/09/12 Coordenadores da
Campanha Comunicação da participação da Campanha no CNCG
Of. 097 17/09/12 Coordenadores da
Campanha Envio do novo modelo de painel de bordo
Of. 099 20/09/12 Coordenadores da
Campanha Solicitação de informação complementares ao painel de bordo
Of.100 21.09.12 Coordenadores da
Campanha Comunica sobre nova reunião TV Globo
Of. 101 21.09.12 Diretor da Amarribo PARTICPAÇÃO DA 15ª Conferência Internacional Anticorrupção – IACC
Of. 102 21.09.12 Coordenadores da
Campanha Participação na 15ª IACC
CONSELHO NACIONAL DOS PROCURADORES–GERAIS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DOS ESTADOS E DA UNIÃO – CNPG
102
AÇÕES REALIZADAS PELO COORDENADOR NACIONAL
ENVIO DE OFÍCIOS
TIPO Data Item Descrição
Of. 105 26.09.,12 Presid. Nacional da JCI PARTICPAÇÃO EM EVENTO -JUNIOR CHAMBER INTERNATIONAL BRASIL
Of. 106 26.09.12 Coordenaqdores da
Campanha
LXXXIII Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Corregedores-Gerais do Ministério Público dos Estados e da União
Of. 107 27.09.12 Pres. CNPG 8ª Reunião Ordinária da Campanha
Of. 109 27.09.12 Peças gráficas para dia 09.dez.12
Of. 110 02.10.12 Sra. Dagmar Alba CONVITE PARA PARTICIPAÇÃO DA CAMPANHA "O QUE VOCÊ TEM A VER COM A CORRUPÇÃO?"
Of. 111 02.10.12 Coordenadores da
Campanha Cancelamento 8ª RO - Paraíba
Of. 112 09.10.12 Secretaria de Reforma
do Judiciário Solicita parceria
Of. 113 09.10.12 Coordenadores da
Campanha Assinatura do TCT e Adesão VIVO S/A
Of. 114 19.10.12 Coordenadores da
Campanha 8ª Reunião Ordinária - Projeto "O que você tem a ver com a corrupção?"
Of. 115 23.10.12 Coordenadores da
Campanha Parceria TV Globo
Of. 116 25.10.12 Coordenadores da
Campanha 8ª Reunião Ordinária (Brasília-DF - 08 e 09 de novembro de 2012)
Of. 117 25.10.12 Coordenadores da
Campanha 15ª Conferência Internacional Anticorrupção (IACC)
Of. 118 29.10.12 Coordenadores da
Campanha Controle de transfer
CONSELHO NACIONAL DOS PROCURADORES–GERAIS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DOS ESTADOS E DA UNIÃO – CNPG
103
4.5.3. Atos das Corregedorias-Gerais do Ministério
Público
CONSELHO NACIONAL DOS PROCURADORES–GERAIS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DOS ESTADOS E DA UNIÃO – CNPG
104
CONSELHO NACIONAL DOS PROCURADORES–GERAIS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DOS ESTADOS E DA UNIÃO – CNPG
105
CONSELHO NACIONAL DOS PROCURADORES–GERAIS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DOS ESTADOS E DA UNIÃO – CNPG
106
CONSELHO NACIONAL DOS PROCURADORES–GERAIS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DOS ESTADOS E DA UNIÃO – CNPG
107
CONSELHO NACIONAL DOS PROCURADORES–GERAIS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DOS ESTADOS E DA UNIÃO – CNPG
108
CONSELHO NACIONAL DOS PROCURADORES–GERAIS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DOS ESTADOS E DA UNIÃO – CNPG
109
CONSELHO NACIONAL DOS PROCURADORES–GERAIS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DOS ESTADOS E DA UNIÃO – CNPG
110