o sentinela - associação de cabos e soldados da polícia ... · uma publicação da associação...
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pa, não abriu um canal de diálogo ou negociação e se quer justificou as nega-tivas às tentativas feitas pela entidade em agendar reuniões.
Os militares associados da ACSPMBMES definiram uma pauta de reivindicações na primeira assembleia geral da entidade ocorrida um ano a-pós a crise de fevereiro de 2017. As reivindicações fo-ram transformadas pela dire-toria da Associação em pro-postas de Projetos de Lei Complementar apresentados aos parlamentares capixabas.
As reivindicações dos milita-
res eram (e ainda são), a
Anistia Administrativa, Projeto
de Valorização de Soldados,
reajuste salarial digno, revi-
são da Lei 864/2017 (que foi
discutida em mesas re-
dondas), Regulamenta-
ção da Carga Horária e
criação de um Código de
Ética em substituição ao
RDME.
Enquanto os parlamenta-res foram receptivos ao trabalho da Associação de Cabos e Soldados, o mesmo não aconteceu quando se fala do governo .
O governador do Estado recebeu a pauta e teve até o dia três de março para responder, mas ig-norou os pedidos da tro-
Essa é uma publicação da Associação de Cabos e
Soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar do Espírito Santo
O SENTINELA
Nesta edição:
Pauta de reivindicações criada por associados em assembleia é
transformada em propostas de PLC pela ACSPMBMES
“A audiência pública que
debaterá a Anistia nesta
segunda (16) é resultado
de ofícios encaminhados
por nós após a 1ª AGE”.
Sgt Renato Martins, Pres. da
ras administrativas e judi-ciárias em tempo hábil para participarem da for-matura.
O jurídico da ACS não conse-
guiu liminar por não ter existi-do prova pré-constituída de que os militares não iriam participar da formatura. Os
Em fevereiro 404 cabos concluíram o CHS, mas muitos militares foram impedidos de se formar. O total de sargentos poderia ser maior. Dois dias antes da formatura os alunos foram separados em dois blocos.
Três associados e um número maior de não associados foram incluí-dos no bloco dos que não se formariam.
O comando não formali-zou a distinção para não constituir provas para que os militares não conse-guissem o pleito nas esfe-
advogados da entidade ressal-tam que a prova só foi disponi-bilizada no mesmo dia da formatura, por meio de publi-cação em boletim.
Há ainda caso de militar que não se formou por conta de um processo cuja sentença o absolveu e foi ale-gado que o policial estava subjudice, entretanto, um dos requisitos para o
ingresso é não estar sub-judice. O processo em questão tem mais de 20 anos e já foi sentenciado.
ACS denuncia: Número de sargentos formados em
2018 poderia ter sido bem maior que o registrado
Fique Ligado!
A próxima edição de O SENTINELA será impressa e distribuída para os militares nos Batalhões e Cias. Aguarde!
* Dívidas herdadas pela gestão atual
* Vitórias do Jurídico
* Benefícios
O tesoureiro Cabo Fernando Baptis-ta diz que dívidas antigas são coisas que mais aparecem na ACS. Um exemplo é uma com a operadora Vivo (R$ 98.000,00) que impede a atual gestão conseguir um plano de telefonia para os associados. O militar também diz que as dívidas contraídas das gestões anteriores deixam a administração de mãos atadas quando se fala em investimentos para o maior patrimônio da ACS: os associados. Nesta entrevista especi-al, você associado sabe-rá quais são e os valo-res destas dívidas.
BBC
“Dívida contraída em gestões passadas. Era um convênio de empréstimo que a Associação tinha com esse banco. Mas com o tempo, a ACS passou a receber do associado e não repassava ao BBC e não se sabe o que foi feito com esse dinheiro, mais de R$ 1 milhão que “desapareceu”. O processo vem se arrastando desde aquela época e não foi tentado nenhum tipo de acor-do. Quando a atual gestão assumiu, o processo já estava em fase de execução, na quantia de R$ 15 mi-lhões”.
Acordo Aspomires
“O empréstimo com a Aspomires foi contraído pela gestão que nos ante-cedeu e, de acordo com Estatuto, de forma ilegal porque exige a autoriza-
ção em assembleia geral para que a entidade contraia qualquer tipo de empréstimo. Foi feito por causa de um equívoco da associação com as demais associações militares ao fazerem uma nota de repúdio devi-do a uma publicação no livro „Espírito Santo‟. As associações foram condenadas a pagar indeni-zação por danos morais em proces-so cível. Quando recebemos a as-sociação havia somente uma parce-la paga. Então fizemos um acordo e estamos regulares com o pagamen-to desta dívida”, diz Fernando.
Clube de Jardim Camburi
“O clube foi recebido com várias multas com a prefeitura por som alto, questões sanitárias, entre ou-tras, com valor de cerca de R$ 68.000,00 e que nunca foram pagas à prefeitura de Vitória. “Com muita competência o nosso contador re-correu de algumas dívidas que es-tavam prescritas e o que ainda ha-via exigência de pagamento, fize-mos um parcelamento e todos os valores já foram pagos por esta gestão”, afirma o tesoureiro.
IPTU
“Dentro do valor de R$ 68 mil com a prefeitura de Vitória também esta-
va incluído o IPTU de imóveis da Associação. Já o imóvel de Alte-rosas estava com uma dívida jun-to à prefeitura da Serra com valor que ultrapassava R$ 5.000 que foi parcelada e já está quitada por nossa gestão. E em Ponta da Fruta, havia um valor de cerca de R$ 42.000 . Fizemos um acordo com a prefeitura que nos deu um desconto e o valor caiu para R$ 21.000 que a ACS está pagando rigorosamente em dia”.
Processos trabalhistas
“São duas ações traba-lhistas de gestões anteri-ores, de cerca de 20 a-nos. Foi feito um acordo, mas tempos depois, a parte contestou o acordo judicialmente porque alegou estar incapacitado na época por problemas psicológicos para realizar tal ato”.
Trabalho realizado hoje
“O trabalho administrati-vo é maior porque temos que prever todo esse tipo
de custo adicional que não era para existir em nossa gestão. O grande prejudicado com isso não é a diretoria e sim os associados. A ACS como entidade militar que deve ser respeitada, tem que ter as suas dívidas pagas em dia e suas obrigações feitas com o que é moral e ético. Se por um lado ficamos tristes por isso, por outro, estamos felizes porque consegui-mos observar o quanto evoluiu a situação financeira da entidade, apesar de ainda não ser a ideal. As dívidas que herdamos deixam explícitas as más gestões e in-competência de alguns dos dire-tores em deixar que essas dividas fossem contraídas ou que che-gassem nesse montante sem ter feito qualquer tipo de acordo.
ACS quer investir mais para os associados, mas dívidas de gestões anteriores
prejudicam o trabalho da atual diretoria
Página 2 O SENTINELA
O Sd Ezequiel Coe-lho Alves e a sua esposa passaram por momentos de aflição até o nasci-mento do pequeno Pedro Rocha Alves. Após intervenção da diretoria jurídica da Associação, a ges-tante conseguiu reali-zar o parto de urgên-cia.
O Diretor Jurídico, Sd
Fábio Silva, informou a situação ao escritó-rio responsável pelas demandas cíveis na GV, que se disponibili-zou para solucionar o problema.
Enquanto esperavam no hospital, os advo-gados do escritório Campos, Dantes e Cruz iniciaram uma corrida contra o tem-po, enquanto o Cb
Fernando, 1º tesou-reiro da ACS, tam-bém acompanhou o casal durante todo o tempo. O caso acon-teceu em agosto de 2017.
mas quem já fez TAF sabe do valor de um copinho de água na-queles momentos finais onde a gargan-ta fica seca e o fôle-go parece desapare-cer.
A diretoria esteve representada pelo Vice Presidente, Ca-
A Associação ofere-ceu suporte aos 729 militares do CHS convocados para o TAF em 2017. A enti-dade levou água e barras de cereal que foram distribuídas no local.
A participação da ACS foi modesta,
bo Noé, pelo 2º se-cretário Cb Guima-rães e pelo Diretor de Pessoal Sgt Rob-son Borges.
É papel ACS ajudar a promover o bem estar dos seus asso-ciados, papel levado muito a sério pela diretoria atual.
Agilidade do departamento jurídico: gestante
consegue parto de urgência após plano se negar
ACS dá suporte a militares durante TAF no ISP
Atendimento psiquiátrico com valor reduzido para
associados na sede da ACS
ordem física e men-tal, preocupação la-tente da atual gestão que fechou convênio com o médico psiqui-atra Bernardo Santos Carmo.
O especialista aten-de semanalmente na sede administrativa da entidade. O con-vênio ocorreu após inúmeras solicitações dos associados, re-
conhecendo o profis-sionalismo do psiqui-atra.
O atendimento é rea-lizado mediante a-gendamento prévio pelo telefone 324-1946.
O especialista aten-de todas as quintas-feiras de 08 horas às 10 horas, com limite no número de paci-entes.
Boa parte dos asso-ciados da ACS apre-senta problemas de
Página 3 VOLUME 1, EDIÇÃO DIGITAL 1
Você conhece
os benefícios
oferecidos pela
ACSPMBMES?
* Hotel de trânsito próximo à sede administrativa dis-ponível para os associados.
* Os associados e dependentes po-dem entrar de graça no Guriri Beach Acqua ParK e Linhares Beach Acqua Park.
* Clínico geral e ginecologista na clínica médica localizada na sede administrativa.
*Cerimonial em Jardim Camburi com valor diferen-ciado para o asso-ciado.
*Clube recreativo com piscinas e churrasqueiras em Jardim Camburi.
*Assistência Jurí-dica em todo o Estado, incluindo plantões fora do horário administra-tivo.
Uma publicação da Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar do ES
Rua Leopoldo Nunes do Amaral Pereira, 211. Joana D‟arc. Vitória. Telefone: 3324-1946
PRESIDENTE: Renato Martins Conceição VICE-PRESIDENTE: Noé da Matta Ribeiro
JORNALISTA RESPONSÁVEL: Mary Martins - MTB 01089
ACS intervém e soldados são
agregados em Pernambuco
Os Soldados Francisco José Delmondes de Oliveira, do 4º BPM, Daniel Ramos de Melo Dias e Silva e Israel Gonçalves Caçula, ambos do 7º passaram no Curso de Formação e Habili-tação de Praças da PM de Per-nambuco em 2017. Os três se apresentaram naquele Estado após trocarem escalas de servi-ços aqui no ES.
Os militares ficaram uma sema-na em Pernambuco e o coman-do de lá permitiu o retorno de-les ao Estado para resolverem a situação com o comando ca-pixaba em uma semana.
Com a dificuldade de conseguir a liberação, acionaram a ACSPMBMES que os ajudou na empreitada através da inter-venção do presidente da entida-de, Sargento Renato Martins e dos advogados da Associação. Hoje os militares estão felizes na Polícia Militar de Pernambu-co.
“Agradecemos a ACS e ao co-mando. Sempre „bati no mesmo teclado:‟ enquanto houvesse um caminho, iríamos tentar e jamais iríamos desistir do con-curso daqui”, afirmou Francisco.
O Soldado Nero Walker saiu do presídio militar por volta das 19 horas do dia dois de abril após ficar 290 dias preso por postar críticas e charges no Facebook. A liberdade, ainda que tardia, ocorreu depois de um trabalho incansável da As-sociação de Cabos e Solda-dos, através de seus diretores e corpo jurídico.
Assim que saiu da prisão , Ne-ro Waker foi recepcionado por seus familiares, pelo presiden-te da entidade, Sargento Rena-to Martins e pelo tesoureiro da ACS, Cabo Fernando Pereira Baptista.
A ACSPMBMES denunciou a prisão do soldado na Comissão Interamericana de Direitos Hu-manos localizada em Washing-ton DC e no Núcleo Especiali-zado em Direitos Humanos e Cidadania da Defensoria Públi-ca do ES, no núcleo de Prote-ção aos Direitos Humanos do MPES e na comissão de Direi-tos Humanos da OAB-ES.
O caso de Nero Walker tam-bém foi levado pela ACS para o Conselho Nacional dos Pro-curadores Gerais de Justiça dos Ministérios Públicos de Estados e da União e para a Comissão de Defesa e Cidada-nia dos Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do ES.
Enquanto diretores da Associa-ção faziam as denúncias, os advogados da entidade repre-sentativa de classe realizavam com brio e eficiência a defesa do militar.
“A equipe da Associação de Ca-bos e Soldados me deu todo o apoio. Os diretores estiveram comigo e me deram força porque também acreditaram e sabiam que minha situação era absur-da”, afirma Nero.
Nero Walker ganha a liberdade após 290 dias de prisão
graças ao trabalho incansável da ACSPMBMES