o sus como política de estado: limites e possibilidades marcos franco

49
O SUS como política de Estado: limites e possibilidades MARCOS FRANCO

Upload: internet

Post on 21-Apr-2015

103 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: O SUS como política de Estado: limites e possibilidades MARCOS FRANCO

O SUS como política de Estado: limites e possibilidades

MARCOS FRANCO

Page 2: O SUS como política de Estado: limites e possibilidades MARCOS FRANCO

ESTADO

governo

política

PROGRAMAS

Page 3: O SUS como política de Estado: limites e possibilidades MARCOS FRANCO

ESTADO

governo

política

PROGRAMAS

Heidemann: a noção de política de Estado difere um pouco de política pública, pois se limita aos valores consagrados na Constituição.

Page 4: O SUS como política de Estado: limites e possibilidades MARCOS FRANCO

ESTADO

governo

política

POLÍTICA DE ESTADO

POLÍTICA PÚBLICA INTERFEDERATIVA

POLÍTICA PÚBLICA DE GOVERNO

Page 5: O SUS como política de Estado: limites e possibilidades MARCOS FRANCO

POLÍTICA PÚBLICA INTERFEDERATIVA

POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO BÁSICA

POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO HOSPITALAR

POLÍTICA NACIONAL DE PROMOÇÃO DA SAÚDE

POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE DO TRABALHADOR E DA

TRABALHADORA

A PROPOSIÇÃO DESTA POLÍTICA É FEITA PELA GESTÃO DO SUS

A APROVAÇÃO DESTA POLÍTICA É FEITA PELO

CNS

Page 6: O SUS como política de Estado: limites e possibilidades MARCOS FRANCO

QUE ESTADO?

ESTADO NEOLIBERAL

ESTADO DO BEM ESTAR SOCIAL

Referência

FOCO DIREITOS INDIVIDUAIS

DIREITOS COLETIVOS

Hofling, E.M.

SAÚDE BEM MERITÓRIO DIREITO DE CIDADANIA

Kairalla/Livro Branco

CF

ÉTICA EGOISTA ALTRUISTA Morin, E.

ECONOMIA SALVAÇÃO DA ECONOMIA

ECONOMIA DA SALVAÇÃO

Morin, E.

ESTADO MÍNIMO RESPONSÁVEL MARIO CESAR FILHO

DEMOCRACIA REPRESENTATIVA REPRESENTATIVA E PARTICIPATIVA

ESPINDOLA, R.S.SILVA, J.A.

Page 7: O SUS como política de Estado: limites e possibilidades MARCOS FRANCO

O ESTADO BRASILEIRO DEFINIDO NA CONSTITUIÇÃO

Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.

Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.

Art. 199. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada.

Page 8: O SUS como política de Estado: limites e possibilidades MARCOS FRANCO

O ESTADO BRASILEIRO DEFINIDO NA CONSTITUIÇÃO

Art. 199. § 1º As instituições privadas poderão participar de forma complementar do sistema único de saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio

COMPLEMENTAR

Art. 199. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada.

SUPLEMENTAR

Page 9: O SUS como política de Estado: limites e possibilidades MARCOS FRANCO

O ESTADO BRASILEIRO DEFINIDO NA CONSTITUIÇÃO

COMPLEMENTAR SUPLEMENTAR

PRIVADO

SERVIÇO PÚBLICO ASSISTENCIAL

SERVIÇO PÚBLICO PROTEÇÃO/PROMOÇÃO

SUS

UNIVERSO DA ASSISTÊNCIA PRIVADO

PROTEÇÃO/PROMOÇÃO PROMOÇÃO

Page 10: O SUS como política de Estado: limites e possibilidades MARCOS FRANCO

O ESTADO BRASILEIRO DEFINIDO NA CONSTITUIÇÃO

PRIVADO

SERVIÇO PÚBLICO ASSISTENCIAL

SERVIÇO PÚBLICO PROTEÇÃO/PROMOÇÃO

SUS

Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único

ATENÇÃO INTEGRAL

Page 11: O SUS como política de Estado: limites e possibilidades MARCOS FRANCO

O SUS

Art. 198..., organizado de acordo com as seguintes diretrizes:

I- descentralização, com direção única em cada esfera de governo;II - atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais;III - participação da comunidade.

FEDERAÇÃO

ATENÇÃO

DEMOCRACIA PARTICIPATIVA

Page 12: O SUS como política de Estado: limites e possibilidades MARCOS FRANCO

O SUS

DIMENSÕES FEDERATIVA

REPUBLICANA

MUNICÍPIO ESTADO UNIÃO

EXECUTIVO

LEGISLATIVO

JUDICIÁRIO

Page 13: O SUS como política de Estado: limites e possibilidades MARCOS FRANCO

O PLANEJAMENTO NO SUS

DECRETO 7508 LC 141

§ 3o O Conselho Nacional de Saúde estabelecerá as diretrizes a serem observadas na elaboração dos planos de saúde,

§ 1o O processo de planejamento e orçamento será ascendente e deverá partir das necessidades de saúde da população em cada região, com base no perfil epidemiológico, demográfico e socioeconômico, para definir as metas anuais de atenção integral à saúde e estimar os respectivos custos. § 4o Caberá aos Conselhos de Saúde deliberar sobre as diretrizes para o estabelecimento de prioridades.

Page 14: O SUS como política de Estado: limites e possibilidades MARCOS FRANCO

O SUS

DIMENSÕES FEDERATIVA

REPUBLICANA

MUNICÍPIO ESTADO UNIÃO

EXECUTIVO

LEGISLATIVO

JUDICIÁRIO

Page 15: O SUS como política de Estado: limites e possibilidades MARCOS FRANCO

NA SAÚDE:

CONFERÊNCIAPLANO MUNICIPAL

PROGRAMAÇÃO ANUAL

NA ADMINISTRAÇÃO

PLANO DE GOVERNO

PLANO PLURIANUAL

LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL

LEGISLATIVO

DIAGNÓSTICO SITUACIONAL

RELATÓRIO QUADRIMESTRAL

RELATÓRIO RESUMIDO DA EXECUÇÃO FISCAL

CONSELHO MUNICIPAL

PLANO REGIONAL-141

RENASESMAPARENAME=INSTRUMENTOS 7508

COAPPGASS

PLANEJAMENTO ASCENDENTE

RELATÓRIO ANUAL DE GESTÃO

BIMESTRAL:Tem que informar

no SIOPS

Page 16: O SUS como política de Estado: limites e possibilidades MARCOS FRANCO

OS DESAFIOS DO SUS

FINANCIAMENTO POR INCENTIVO

ESTIMULA A RESPONSABILIZAÇÃO SANTÁRIA

LIMITADO PELA DISPONIBILIDADE ORÇAMENTÁRIA DO ENTE FEDERADO BENEFICADO

Page 17: O SUS como política de Estado: limites e possibilidades MARCOS FRANCO

FINANCIAMENTO POR INCENTIVO

INCENTIVOINCENTIVOINCENTIVO 356

RECURSOORÇAMENTÁRIO

MUNICIPAL

RECURSOORÇAMENTÁRIO

MUNICIPAL

RECURSOORÇAMENTÁRIO

MUNICIPAL ?

CUSTO

PAGO PELO GESTOR DO SERVIÇO

Page 18: O SUS como política de Estado: limites e possibilidades MARCOS FRANCO

FINANCIAMENTO POR INCENTIVO

INCENTIVO

INCENTIVO

INCENTIVO

N

RECURSOORÇAMENTÁRIO

MUNICIPAL

“SOBRA” RECURSO

FEDERAL EM CONTA

Page 19: O SUS como política de Estado: limites e possibilidades MARCOS FRANCO

NA SAÚDE:

CONFERÊNCIAPLANO MUNICIPAL

PROGRAMAÇÃO ANUAL

NA ADMINISTRAÇÃO

PLANO DE GOVERNO

PLANO PLURIANUAL

LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL

LEGISLATIVO

DIAGNÓSTICO SITUACIONAL

RELATÓRIO QUADRIMESTRAL

RELATÓRIO RESUMIDO DA EXECUÇÃO FISCAL

CONSELHO MUNICIPAL

PLANO REGIONAL-141

RENASESMAPARENAME=INSTRUMENTOS 7508

COAPPGASS

PLANEJAMENTO ASCENDENTE

RELATÓRIO ANUAL DE GESTÃO

BIMESTRAL:Tem que informar

no SIOPS

Page 20: O SUS como política de Estado: limites e possibilidades MARCOS FRANCO

LEI 141Art. 17. O rateio dos recursos da União vinculados a ações e serviços públicos de saúde e repassados na forma do caput dos arts. 18 e 22 aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios observará as necessidades de saúde da população, as dimensões epidemiológica, demográfica, socioeconômica, espacial e de capacidade de oferta de ações e de serviços de saúde e, ainda, o disposto no art. 35 da Lei no

8.080, de 19 de setembro de 1990, de forma a atender os objetivos do inciso II do § 3o do art. 198 da Constituição Federal. Art. 18. Os recursos do Fundo Nacional de Saúde, destinados a despesas com as ações e serviços públicos de saúde, de custeio e capital, a serem executados pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios serão transferidos diretamente aos respectivos fundos de saúde, de forma regular e automática, dispensada a celebração de convênio ou outros instrumentos jurídicos.

Page 21: O SUS como política de Estado: limites e possibilidades MARCOS FRANCO

LEI 141Art. 17. § 1o O Ministério da Saúde definirá e publicará, anualmente, utilizando metodologia pactuada na comissão intergestores tripartite e aprovada pelo Conselho Nacional de Saúde, os montantes a serem transferidos a cada Estado, ao Distrito Federal e a cada Município para custeio das ações e serviços públicos de saúde.

O MINISTÉRIO NÃO ESTA CUMPRINDO

CONTINUA COM AS 356 FORMAS DE INCENTIVO

Page 22: O SUS como política de Estado: limites e possibilidades MARCOS FRANCO

OS DESAFIOS DO SUS

AUTARQUIZAÇÃO

LIMITA A CONSTRUÇÃO DA REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE

LIMITA A ORGANIZAÇÃO INTERFEDERATIVA

Page 23: O SUS como política de Estado: limites e possibilidades MARCOS FRANCO

OS DESAFIOS DO SUS

AUTARQUIZAÇÃO

MUNICIPAL

ESTADUAL

MENDES

NÃO RECONHECE AS POLÍTICAS PÚBLICASPACTUADAS

Page 24: O SUS como política de Estado: limites e possibilidades MARCOS FRANCO

OS DESAFIOS DO SUS

AUTARQUIZAÇÃO MUNICIPAL

O INCENTIVO FEDERAL PARA AÇÃO REGIONAL NÃO COBRE O CUSTO

CUSTO

INCENTIVO FEDERAL

RECURSOS MUNICIPAIS

IMPOSTOS MUNICIPAIS PARA ATENDER OUTROS MUNICÍPIOS

Art. 25 DA CF/88

Page 25: O SUS como política de Estado: limites e possibilidades MARCOS FRANCO

CF-Art. 25§ 3º - Os Estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum.

DECRETO 7508 Art. 2o Para efeito deste Decreto, considera-se:I - Região de Saúde - espaço geográfico contínuo constituído por agrupamentos de Municípios limítrofes, delimitado a partir dede identidades culturais, econômicas e sociais e de redes de comunicação e infraestrutura de transportes compartilhados, com a finalidade de integrar a organização, o planejamento e a execução de ações e serviços de saúde;

Page 26: O SUS como política de Estado: limites e possibilidades MARCOS FRANCO

OS DESAFIOS DO SUS

AUTARQUIZAÇÃO MUNICIPAL

O INCENTIVO FEDERAL PARA AÇÃO REGIONAL NÃO COBRE O CUSTO

CUSTO

INCENTIVO FEDERAL

RECURSOS MUNICIPAIS

IMPOSTOS MUNICIPAIS PARA ATENDER OUTROS MUNICÍPIOS

QUEM É RESPONSÁVEL PELO FINANCIAMENTO DA EQUIDADE REGIONAL????

Page 27: O SUS como política de Estado: limites e possibilidades MARCOS FRANCO

OS DESAFIOS DO SUS

AUTARQUIZAÇÃO ESTADUAL

O ESTADO NÃO RECONHECE A POLITICA PÚBLICA INTERFEDERATIVA QUE NÃO É FEITA PELO GOVERNO DO SEU PARTIDO

Page 28: O SUS como política de Estado: limites e possibilidades MARCOS FRANCO

OS DESAFIOS DO SUS

O ENTE ESTADUAL NÃO RECONHECE A POLITICA QUE NÃO É FEITA PELO GOVERNO DO SEU PARTIDO

SAMU CONSULTÓRIO DE RUA

UPA

MAC

Page 29: O SUS como política de Estado: limites e possibilidades MARCOS FRANCO

SP RJ GO AM AP AC0

20

40

60

80

100

120

MUNICÍPIOSESTADO

% MAC SOB GESTÃO DE RECURSOS/ESTADO, MUNICÍPIOFONTE SISMAC/MS

Page 30: O SUS como política de Estado: limites e possibilidades MARCOS FRANCO

CONSTITUIÇÃO FEDERAL/88ARTIGO 30 (ATRIBUIÇÕES DO MUNICÍPIO)

VII - prestar, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, serviços de atendimento à saúde da população;

Page 31: O SUS como política de Estado: limites e possibilidades MARCOS FRANCO

DESAFIOS NA ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA

Page 32: O SUS como política de Estado: limites e possibilidades MARCOS FRANCO
Page 33: O SUS como política de Estado: limites e possibilidades MARCOS FRANCO
Page 34: O SUS como política de Estado: limites e possibilidades MARCOS FRANCO
Page 35: O SUS como política de Estado: limites e possibilidades MARCOS FRANCO
Page 36: O SUS como política de Estado: limites e possibilidades MARCOS FRANCO
Page 37: O SUS como política de Estado: limites e possibilidades MARCOS FRANCO
Page 38: O SUS como política de Estado: limites e possibilidades MARCOS FRANCO
Page 39: O SUS como política de Estado: limites e possibilidades MARCOS FRANCO
Page 40: O SUS como política de Estado: limites e possibilidades MARCOS FRANCO
Page 41: O SUS como política de Estado: limites e possibilidades MARCOS FRANCO
Page 42: O SUS como política de Estado: limites e possibilidades MARCOS FRANCO
Page 43: O SUS como política de Estado: limites e possibilidades MARCOS FRANCO
Page 44: O SUS como política de Estado: limites e possibilidades MARCOS FRANCO
Page 45: O SUS como política de Estado: limites e possibilidades MARCOS FRANCO
Page 46: O SUS como política de Estado: limites e possibilidades MARCOS FRANCO
Page 47: O SUS como política de Estado: limites e possibilidades MARCOS FRANCO
Page 48: O SUS como política de Estado: limites e possibilidades MARCOS FRANCO

1. AB RESOLVENDO 85% DAS NECESSIDADES E PROCURA NOS SERVIÇOS DE SAÚDE.

2. ESCOLAS DE SAÚDE QUE FORMEM PROFISSIONAIS EM CONFORMIDADE COM O MODELO DE ATENÇÃO

3. REDE E REGULAÇÃO ORGANIZADAS A PARTIR DA ATENÇÃO BÁSICA

4. ADEQUAÇÃO FÍSICA DAS UNIDADES5. PROMOÇÃO DE SAÚDE EM TODAS AS

POLÍTICAS PÚBLICAS6. O SUS NÃO PODE SER GERIDO SOB A

PERSPECTIVA PARTIDÁRIA7. PROCESSO DE TRABALHO QUE

CONSIDERE A INTERDISCIPLINARIDADE8. CUMPRIR A LEI 141

SAÚDE MAIS 10

Page 49: O SUS como política de Estado: limites e possibilidades MARCOS FRANCO

MARCOS DA SILVEIRA FRANCO

MÉDICOESPECIALISTA EM GESTÃO PÚBLICA DE SAÚDE

MESTRE EM SAÚDE COLETIVADOUTORANDO EM CIENCIAS DA SAÚDE

PROFESSOR SUBSTITUTO FS UNBASSESSOR TÉCNICO DO CONASEMS

61 9282 [email protected]

OBRIGADO