o teatro como instrumento pedagógico

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  • 8/3/2019 O teatro como instrumento pedaggico

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    O TEATRO COMO INSTRUMENTO PEDAGGICO: IMPLICAES NAFORMAO DO SUJEITO CRTICO E REFLEXIVO.

    Adeilsa da Silva Ferreira

    [email protected]

    UFPE

    Alena Karine Andrade Oliveira

    [email protected]

    UFPE

    Resumo:

    Este relato de pesquisa fruto de uma inquietao e imensa curiosidade por

    entender os processos educativos e a transformao sofrida pelos sujeitosenvolvidos com a prtica do teatro. Tendo como objetivo principal identificar as

    prticas educativas do teatro amador e suas implicaes na formao cidad

    de jovens nas camadas populares, utilizando-se de uma abordagem qualitativa,

    atravs do mtodo do caso alargado e tendo como campo emprico uma

    instituio de Caruaru-PE. Conclumos que a instituio utiliza a arte como

    meio de construir um sujeito crtico, poltico e reflexivo, contribuindo de forma

    positiva para a formao cidad.

    Palavras-chave:Teatro amador, formao cidad, arte-educao.

    Abstract:

    This research report is the result of a huge concern and curiosity for

    understanding educational processes and the transformation experienced by

    the subjects involved in the practice of theater. Its main goal is to identify theeducational practices of amateur theater and its implications for civic education

    of young people at the grassroots, using a qualitative approach, through

    extended case method as an empirical field and having an institution of

    Caruaru-PE. We conclude that the institution uses art as a means of building a

    critical subject, political and reflective, contributing positively to civic education.

    Keywords:amateur theater, civic education, art education.

    mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]
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    Introduo

    Entendendo o teatro e suas formas de expresso como instrumento de

    transformao e construo social, sua contribuio na formao do sujeito,

    trabalhando o estmulo reflexo e a criticidade, e conhecendo a histria da

    instituio escolhida que o tema: O Teatro como instrumento pedaggico:

    implicaes na formao do sujeito crtico e reflexivo foi escolhido, e levando

    em considerao o objetivo da disciplina propiciadora desta pesquisa, que visa

    estudar os movimentos e instituies com fins sociais; percebendo ainda a

    importncia do referido tema para a nossa formao acadmica, uma vez que

    iremos ser parte fundamental da construo social de diversos indivduos, de

    diversas culturas.

    Pesquisar o referido tema fruto de uma inquietao e imensa

    curiosidade por entender os processos educativos e a transformao sofrida

    pelos sujeitos envolvidos com a prtica do teatro.

    O presente exerccio de pesquisa teve como objetivo principal identificar

    as prticas educativas do teatro amador e suas implicaes na formao

    cidad de jovens nas camadas populares.

    A instituio que escolhemos como campo emprico de pesquisa foi o

    grupo TEA- Teatro Experimental de Artes, que tem como Slogan TEA

    Experimentado vida e produzindo arte, a qual tem como objetivo principal

    proporcionar meios de transformao social para jovens das camadas

    populares.

    Mais especificamente, buscamos nesta instituio:

    1. Identificar os principais temas abordados por organizaes que

    trabalham com teatro nas classes populares.2. Discutir a contribuio do teatro enquanto prtica educativa para

    a formao de sujeitos crticos.

    3. Entender quais as mudanas que o teatro pode causar na vida

    dos sujeitos e na sua concepo de mundo.

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    2. CONVERSANDO COM OS AUTORES

    2.1 O TEATRO E A EDUCAO POPULAR

    Para entendermos como as prticas do teatro amador contribuem para a

    formao cidad nas classes populares se faz necessrio a busca por entender

    o sentido de: Educao popular e arte-educao

    Devido a entendermos o teatro como uma ao poltica, pois polticas

    so todas as aes do homem que vimos no teatro amador o sujeito leigo ser

    transformado em um sujeito crtico, atravs das prticas educativas

    encontradas nas oficinas.

    Tendo Augusto Boal como um dos principais instigadores das relaes

    oprimido/ opressor que buscamos primeiro entender como essas relaes

    contribuem para a formao do sujeito crtico.

    Como sabia o que fazia e como se fazia, esse opressor no poderia

    ser transformado, nem podia se transformar a si mesmo, naquilo que

    no era nem queria ser: tinha conscincia do mal que causava e dos

    benefcios que, disso tirava. Trabalhar com esse homem seria tempo

    perdido, intil temeridade. Lutar contar ele sim, valia a pena... Existe

    tambm o opressor que sabe o que faz mas se defende dizendo que

    no tem outra sada, apesar de no concordar com o que diz ser

    obrigado a fazer. (BOAL, 2008,p. 23.)

    No teatro amador encontramos a relao de oprimido e aprendemos a

    ter a conscincia de como podemos deixar de ser, atravs do grito, da luta, e

    assim vivenciamos uma transformao.

    O teatro amador abre portas para o conhecimento de mundo,

    vivenciamos uma tempestade de realidades diferentes, com as portas abertaspara o mundo e com elas que aprendemos a lidar com as relaes de

    opressor e oprimido.

    Encontramos tambm no teatro amador vivencias e experincias

    diferentes da realidade que pensamos vivenciar. Com isso percebemos que a

    educao popular tambm esta presente no teatro. E baseadas tambm na

    concepo freireana que entendemos o termo popular, como oprimido, partindo

    da idia de que essa classe vive sem as condies fundamentais para oexerccio de sua cidadania. Entendendo o teatro como instrumento de

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    libertao e denncia, percebemos que libertar-se dessa opresso contida no

    termo popular, no apenas uma escolha, porm envolve a no aceitao, ou

    melhor, a no percepo da condio de oprimido, a busca no apenas pela

    libertao, mas sim pela mudana de posio querendo tornar-se na verdade

    um opressor, ou mesmo a acomodao.

    2.2Educao popular

    Foi com os movimentos populares que nasceu a discusso de uma

    educao que atendesse as necessidades do povo e que ampliasse a relao

    entre Estado, sociedade e educao das classes populares. A Educao

    Popular uma educao participativa orientada pela perspectiva de realizaode todos os direitos do povo. Sua principal caracterstica utilizar o saber da

    comunidade como matria prima para o ensino. aprender a partir do

    conhecimento dosujeito e ensinar a partir de palavras e temas geradores do

    cotidiano dele. So baseadas nessas relaes estabelecidas entre os sujeitos

    envolvidos na instituio e nas provocadas pelos monitores da mesma, que a

    identificamos como uma experincia de educao popular, uma vez que a

    busca pela troca de conhecimento a partir da realidade de cada um dos quel frequentam.

    Quando o homem sabe e ensina o saber, sobre e atravs das relaes de

    objetos, pessoas e ideias que ele est falando. E no interior da totalidade

    e da diferena de situaes atravs das quais o trabalho e as trocas de

    frutos do trabalho garantem a sobrevivncia, a convivncia e a

    transcedncia, que, no interior de uma vida coletiva anterior a escola , mas

    plena de educao, os homens entre si se ensinam-e-aprendem.

    (BRANDO,2006, p.22)

    Na instituio que pesquisamos existe uma espcie de permuta de

    saberes, onde a busca pelo aprendizado de todos na cultura de todos, busca-

    se entender como cada ao, manifestao, crena se manifesta na cultura de

    cada sujeito envolvido, Experimentam vida e produzem arte como diz o

    slogan da instituio, ou seja, so as vidas envolvidas l transformada em arte

    e exposta ao povo como forma de denncia a situao que cada um vive.

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    O teatro amador tem como finalidade proporcionar aos jovens das

    camadas populares da cidade um contato com a literatura nacional e

    internacional, com a arte cnica de forma plena, ou seja, no apenas

    estudando sobre, mas tendo a possibilidade de assistir a espetculos de

    diversos lugares do pas sem nenhum custo. Trabalha as questes

    relacionadas a preconceito e descriminao, mostrando que essa diversidade

    nos ensina e nos acrescenta valores e experincias; Utiliza as experincias de

    problemas sociais nas montagens de seus espetculos, pois entendem o teatro

    como um meio de demonstrar a realidade, as insatisfaes que essa realidade

    causa e buscar melhorias para este problemas sociais que denunciam.

    Segundo Brando(1984, p.103) A educao atravs da qualo sujeito no

    se veja apenas como um annimo sujeito da cultura brasileira, mas como um

    sujeito coletivo da transformao da histria e da cultura do pas, percebemos

    que nestas instituies os sujeitos se identificam como participantes na sua

    histria, uma vez que eles possuem a possibilidade de vivenciar diferentes

    experincias e de ver vivenciadas as suas, tendo tambm voz e vez, pois o que

    se percebe um imenso incentivo a formao crtica e reflexiva do sujeito,

    onde ele tem liberdade para expor o que pensa e refletir sobre as concepes

    que possui.

    2.3 A ARTE E A EDUCAO

    Atravs do contato direto que tivemos com a arte que encontramos no

    TEA, nos perguntamos como esse tipo de arte (o teatro) produzida fora de um

    ambiente educacional poderia ser significativa para a formao humana.

    Percebemos ento como era rica essa construo da formao fora de uma

    sala de aula, descobrimos uma construo e constituio de culturas e de

    relaes diferentes em um mesmo lugar, sem preconceitos e sem excluses.

    O ensino de arte fator contribuinte na formao do cidado

    (Strazzacappa,2008,p.77). Com isso, percebemos a arte como uma produo

    cultural. Tendo em vista que a educao uma das aes que definem o

    sujeito, percebemos a importncia da arte nessa perspectiva. Ainda tendo em

    vista a arte como mais uma maneira de transformar e educar o sujeito.

    Percebemos como arte e a educao caminham bem juntas.

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    ... em defesa da arte na educao passa pela sua importncia ao

    desenvolvimento cognitivo dos aprendizes, pois o conhecimento

    em arte amplia as possibilidades de compreenso do mundo e

    colabora para um melhor entendimento dos contedosrelacionados a outras reas do conhecimento, tais como

    matemtica, lnguas, histria e geografia (Moura, Selma. 2008).

    A educao atravs da arte possibilita os indivduos que participam

    dessa experincia, a se apropriarem de conhecimentos externos, de mundo e

    no s de um conhecimento especfico, pronto.

    A busca do homem atravs da histria sempre uma busca de

    compreender e transformar a realidade. E atravs da arte que o homemprocura transformar essa realidade. O homem possui diversas caractersticas,

    tanto fsicas como cognitivas. Essa dimenso de caractersticas j explicaria

    por si s a importncia da arte na educao.

    Arte uma forma de expressar cultura. Ela fruto de sujeitos que

    expresso a viso de mundo, viso que esta atrelada a concepes, vivncias,

    espaos, tempo e princpios. O contato com arte de diversos lugares amplia a

    viso do mundo do sujeito e faz com que o sujeito cresa intelectualmente e setorne um sujeito critico em relao a sua cultura e a relao para com outras

    culturas. Assim, o sujeito caminha para uma cultura tolerante, que respeita as

    diferenas valorizando as diversidades e contribuindo para uma cultura de paz.

    No teatro amador percebemos que a arte valoriza a cultura regional.

    Conhecendo sua prpria cultura permiti-se ao sujeito que ele conhea a si

    mesmo, podendo assim escolher seus princpios, superar preconceitos e agir

    socialmente para transformar a sociedade em que vive.

    Foi atravs da arte do teatro amador que os sujeitos estudados

    encontraram uma forma de expressar a realidade vivida por eles.

    3. Metodologia

    Entendendo que a pesquisa qualitativa busca a compreenso dos

    significados, e leva em considerao a particularidade do assunto abordado,

    que identificamos nosso estudo como tal. Devido especificidade do

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    entendimento da temtica estudada e visando a impossibilidade de sua

    quantificao nos baseamos na particularidade da pesquisa qualitativa.

    A pesquisa qualitativa responde a questes muito particulares. Ela se

    ocupa nas Cincias Sociais, com um nvel de realidade que no podeou no deveria ser quantificado. Ou seja, ela trabalha como o

    universo dos significados, dos motivos das aspiraes, das crenas,

    dos valores e das atitudes (Minayo, p. 21).

    Nossa pesquisa do tipo exploratrio, que segundo Silva e Menezes

    (2001;p.21)

    Visa proporcionar maior familiaridade com o problema com vistas a

    torn-lo explcito ou a construir hipteses. Envolve levantamento

    bibliogrfico; entrevistas com pessoas que tiveram experinciasprticas com o problema pesquisado; anlise de exemplos que

    estimulem a compreenso.

    E para realizao da mesma utilizamos diversas formas de abordagem:

    Anlise de contedo: Esse procedimento se refere a observar,

    selecionar e investigar materiais coletados no campo de pesquisa de

    acordo com a necessidade do projeto, baseada no referencial terico enos objetivos pretendidos.

    Mtodo do Caso Alargado: Percebendo a peculiaridade da instituio,

    mas tambm entendendo a necessidade de expandir suas experincias

    a fim de contribuir para o crescimento de demais instituies e sujeitos

    com realidades similares a do TEA que entendemos como mais

    adequado para o referido trabalho o mtodo do caso alargado, no qual

    delimitamos nossa pesquisa ao estudo dos movimentos sociais eorganizaes afins que utilizam os principais aspectos da arte-

    educao, com foco no teatro amador.

    O melhor mtodo a ser utilizado no aquele mais conhecido e de

    domnio amplo, mas aquele que consegue investigar todos os pontos

    relevantes para que os resultados da pesquisa sejam alcanados. O

    Mtodo do Caso Alargado caracterizado por um estudo de caso

    convencional que tem alargada as suas implicaes quando da sua

    concluso. ( Lage, 2009, p.5)

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    Observao participante: Segundo Gil (2008, p.103)

    A observao participante, observao ativa, consiste na participao

    real do conhecimento na vida da comunidade, do grupo ou de uma

    situao determinada. Neste caso, o observador assume, pelo menos

    at certo ponto, o papel de um membro do grupo.

    Alm do levantamento bibliogrfico, uma das autoras teve e tem

    experincias prticas com o problema de pesquisa, tem acesso e contato direto

    com os sujeitos envolvidos, pois foi membro da instituio pesquisada.

    3.1. Fontes de Informao

    Na coleta de dados para esse projeto de pesquisa contamos com a ajuda

    de alguns grupos sociais. Para com os grupos escolhidos para se estabelecer

    as observaes, as conversas no diretivas, as entrevistas foram:

    Com os gestores, para sabermos mais como funcionava o movimento;

    Com os monitores, para entendermos como as oficinas eram trabalhas e

    em que autores eles se baseavam para realizarem as oficinas para a

    transformao de um sujeito.

    Com os jovens envolvidos no movimento, para sabermos a importncia

    daquele movimento para eles e em que para a sua formao.

    3.2. Tcnicas de Coleta

    Para entendermos melhor o movimento usamos alguns tipos de coloca

    como: anlise de contedo, entrevistas, observao participante, dirio de

    campo e entrevistas no diretivas.

    Comeamos com as anlises de contedo para melhor compreender as

    aes do movimento. Descobrimos aqui um currculo pedaggico, um projeto

    poltico pedaggico, e vrios projetos do movimento.

    As entrevistas, e as entrevistas no diretivas nos ajudaram a

    compreender um pouco mais as vivncias existentes naquele movimento.

    A observao proporciona ao pesquisar a interao direta com o movimento

    estudado.

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    O observador, no caso, fica em relao direta com seus interlocutores

    no espao social da pesquisa, na medida do possvel, participando da

    vida social deles, no seu cenrio cultural, mas com a finalidade de

    colher dados e compreender o contexto da pesquisa. ( MINAYO,2008

    p. 70)Com isso o pesquisador participa do contexto social o modificando e

    modificando a si mesmo.

    E por fim o temos como instrumento chave da nossa pesquisa o dirio de

    campo. Que nos proporciona registrar tudo que acontece durante nosso tempo

    de pesquisa no movimento.

    3.3. Registro do campo

    A maneira que encontramos de fazer o nosso registro de campo foi

    atravs do dirio de campo. Que nos possibilitou registrar tudo que aconteceu

    sem perder nenhum detalhe importante. Os registros implicam em reunir todas

    as informaes obtidas no campo.

    O dirio de campo um instrumento no s de registro, mas

    fundamentalmente um instrumento de anlise de todo o trabalho de

    campo. ainda, um instrumento de trabalho dirio, literalmente dirio,

    e por isso mesmo um incansvel e por vezes saturante trabalho, que

    exige disciplina mas que proporciona ao prprio pesquisador(a) uma

    grande satisfao medida que vai sendo construdo e redescoberto

    a cada consulta que se faz dos passos dados. Tal como um lbum

    de fotografias, que nos leva ao reencontro das descobertas

    quotidianas (Lage, 2005: 452).

    Assim, percebemos a importncia do dirio e vemos que a cada ida aocampo relatamos os acontecidos e depois reunimos todos os nossos relatos,

    sendo possvel utiliz-los como contribuio na formulao de nossas

    concluses.

    4.Concluses

    Percebemos na instituio uma relao de respeito e troca entre os

    sujeitos envolvidos. Estes sujeitos usam a arte e seus elementos fundantes

    para criar esses novos seres da sociedade e procuram formar sujeitos que se

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    tornem transformadores de seu convvio social. Novos sujeitos detentores de

    direitos, deveres e cidadania, atuantes na sociedade de forma consciente e

    crtica.

    Observamos que a instituio conseguiu atravs da arte, incluir jovens

    carentes e em situao de risco em um contexto menos arriscado,

    proporcionando a estes jovens a possibilidade de perceber o mundo a sua volta

    de forma diferente, sentindo-se capaz de lutar por seus direitos e pela

    modificao do meio em que vivem atravs de suas atitudes.

    Conclumos tambm que a instituio utiliza uma prtica que implica na

    utilizao do cotidiano dos jovens envolvidos em seus estudos e montagens

    teatrais, a qual estimula estes jovens atravs da sua identificao com o que

    est sendo praticado e pela possibilidade de mudar sua realidade com a

    denncia em forma de espetculo.

    Por fim, percebemos que o objetivo principal da instituio, que a

    mudana e a transformao dos jovens envolvidos na instituio, tm sido

    alcanados. Mesmo que de forma discreta, o TEA tem formado e transformado

    a vida de jovens de diversas idades e contribudo de forma bastante positiva

    para que os ensinamentos da instituio sigam com estes jovens mesmo que

    eles no estejam mais envolvidos nela.

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    Referncia

    BOAL, Augusto,1931- Teatro do oprimido e outras poticas polticas/Augusto

    Boal.-8ed.Rio de Janeiro: Civilizao Brasileira, 2008.

    BRANDAO, Carlos Rodrigues. O que educao popular. So Paulo:

    Brasiliense, 2006.

    GIL, Antonio Carlos. Mtodos e tcnicas de pesquisa social. So Paulo: Atlas,

    2008.

    LAGE, Allene; Orientaes epistemolgicas para a pesquisa qualitativa emeducao e movimentos sociais; IV Colquio internacional de polticas e

    prticas curriculares: diferena nas polticas de currculo; 2009.

    MOURA, Selma de Assis; Arte-Educao para qu (Razes para ensinar arte);

    Especializao; So Paulo- SP, 2008

    MINAYO, Ceclia de Souza. Pesquisa Social. Teoria, mtodo e criatividade. Rio

    de Janeiro: Petrpolis, 2008.

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