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O TICO-TICO 4 ANNO XXI Ria DE JANEIRO, os OVOS PUBLICA-SE A5 QUARTAS FEIRA5 j_f&f$ '_^~ _4&Jr v.- - ²S DEZEMBRO DE 1926 ; NUM. 1.104 C T O R E S SEMANÁRIO , DAS CREANÇAi MT] A dois ratinhos espertos Perguntava uma gallinha De 'olhos grandes, abertos, E de crista vermelhinha: NUMERO AVULSO..300 REIS NUMERO ATRAZADO500 REIS ²Foi o nariz que perderam? ²Não senhora, esses ovinhos, Os ratinhos responderam, Parece que são fresquinhos. Pois não são, diz ? gallinha, Vou chocar pintos de raça. Todavia a mais pintada Ovos chocos? Nem de graça! OTICÜ TICO PUBLCAciRETRATOS DETODOSosSEÜS LEITORES

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O TICO-TICO 4ANNO XXI Ria DE JANEIRO,

os OVOSPUBLICA-SE A5

QUARTAS FEIRA5 j_f&f$ '_^~ _4&Jr

v. - - S

DEZEMBRO DE 1926 ; NUM. 1.104C T O R E S

SEMANÁRIO, DAS CREANÇAi

MT]

A dois ratinhos espertosPerguntava uma gallinhaDe 'olhos grandes, abertos,E de crista vermelhinha:

NUMERO AVULSO.. 300 REISNUMERO ATRAZADO 500 REIS

Foi o nariz que perderam?Não senhora, esses ovinhos,

Os ratinhos responderam,Parece que são fresquinhos.

— Pois não são, diz ? gallinha,Vou chocar pintos de raça.Todavia a mais pintadaOvos chocos? Nem de graça!

OTICÜ TICO PUBLCAciRETRATOSDETODOSosSEÜS LEITORES

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E A RAPOSA

[F'!»;1!

O GAMBÁOR aqui, compadre gambá, o caminho é por

aqui; o gallinheiro não está longe! dizia araposa. Lá havemos de encontrar boascomidas! Ha gallinhas de raça, lindos Ply-mouths, alvas Leghornes, louras Orpin-gton! E as cabocíinhas Rhode Islands!?Tambem havemos de achar os marrecos bran-

cos de Pekin e talvez até pe-rús. Você não imagina, na-quella granja ha de tudo, éuma mina! Assim ia a ra-posa conduzindo um velhogambá para uma granja,que pretendiam roubar.

Na granja havia muitagallinha, mas, a raposa jáhavia roubado quasi todas.Por isso, foram espalha-das, com disfarces e por to-da a parte, armadilhas di-versas para apanhar a la-dra do gallinheiro. No cer-cado havia um só marrecopara servir de engodo e oresto da criação estava emlogar seguro.

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A raposa, entretanto,, sabia de tudo e ia mostrar comose vence pela astucia.

O gambá seria o seu instrumento.Vamos por aqui compadre! Vamos, coragem!

O gambá já velho tinha alguma difficuldade em cami-nhar depois, tinha a vista cansada, não via bem. Assim,pois, com toda a difficuldade, chegaram á granja.

E' ali compadre gambá, vá entrando e escolhendo ávontade. O gambá não vendo bem pisou numa armadilha eficou preso. A raposa passou-lhe na frente apanhou o

marreco e fugiu.No dia seguinte os em-

pregados da granja encontra-ram o gambá na ratoeira epensaram ser elle o autor detodos os furtos e, por isso, aca-baram-lhe com a casta. Assima raposa de um só golpe enga-nou o gambá e o dono dagranja.

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.1 — Dezembro — 192G _ 1 _

U NEURASTHENIA Wi DEBILIDADE X

/A tUBERCULOSF. JA

§/ R£G£NERA 0 \0

/ SANGUE \/ TONIFICA OS \

\

MÚSCULOSFORTALECE OS

NERVOSMHNH.IHV\ EEFnCflZtMflMBOSOS

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f INSTITUTO MEDICRMENTA)

FÜMTURASERPE6CL»!SÃO PAULO BRAZIL

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***ÍòJ6 TICO-TICO

LICENÇA N. 811 d» 2«—I—Í0«

DE TAQUAREMBO'.. :«3

Uma tosse rebelePessoa altamente collocada expontaneamente nos

escreve:"Attesto que tenho feito uso do xarope Peitoral deAngico Pelotense colhendo sempre os melhores restil-tados que se possa obter com um excellente preparado;Em tosse rebelde ainda não conheci preparado algumque se lhe possa avantajar. Por ser verdade, passo apresente declaração a bem dos que soffrem.

Taquarembó, município de D. Pedrito. 7 de Maiode 1507.

José Carlos Antônio Severo.

Este poderoso calmante e expectorante, de acçãotão prompta e enérgica nas tosses, resfriados, roquelu-che. icfluenzas, bronchites, etc. acha-«e á venda em to-das as pharmacias e drogarias. Ter o cuidado de po-dir sempre o verdadeiro " PEITORAL DE ANGICOPELOTENSE".

Confirmo esta attestado. Dr, ir.Araujo (Firma reconhecida).

Ferrcl.-a da

O Peitoral de Angrlr» Pelntense vende-sa em ti).das as pharmacias e drnirarii* <** todA.. o« Kitadigdo Brasil. Deposito geral—Drogaria Eduardo C. Sê-liuelru — 1'eluiii»

Ansndnms *ol> om woios, .iíís <5oora* d© fçordui'%na pelle do ventro, rachas, entre os dedos dos pés,eezemas Infantis, etc, saram em tres temoos com o>i«n do Pô Pe1oten«e 'Lie. 54 de 16—2—918) Caixa2.000 réis na Drogaria Pacheco, 43-47, Una Andra-das — Hio. E' bom e barato. Leia a balia. Formulade medico. s

lllustração Brasileira¦%h REVISTA MENSAL JLLÜSTRADA *a-

Collaborala pelos melhores escripfores e arífsfísnscionaes e estrangeiros.

DE GRAÇA!IODAS AS CREANÇAS LMELUGlüNTES

DO BRASIL DEVEM LEU:Coimnunicamos aos omiguinhos quo

continuamos a enviar figurinhas do glo-rioso "XAROPE DAS CREANÇAS", de L.QUEIROZ, o soberano remédio contra acoqueluche, catarrhos, bronchites, tosse9,etc.

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I> T I C O - T I C üczenibro 1920

COPIA BB CARTA DE UM DOS MILHARES DE COMPRADORES SATISFEITOS — Amigo e Senhor. A presentetem por fim trazer os meus bem merecidos elogios a pociue machina de escrever, que nada mais deixa a desejar;simples, commoda, elegante e extremamente útil; e, felicitações ao apresentador delia no mercado tirasileiro.

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F— ft

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TJCO -TICO

Sede: Ouvidob, 164Qfficinas: Visconde de Itauna, 419

Redactor-chefe : Carlos ManiiãesDirector-Gerente: Antônio A. de Souza e Silva

ANNO XXI RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA, 1 DE DEZEMBRO DE 1026 NUM. 1.104 j

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0 QUE DEVEMOS AOS ANIMAES

Meus netinhos:

Em varias palestras que Vovô entretemcom vocês não se cansa de dizer que o caracterda creança revela-se, antes de tudo, pelo modode tratar os animaes. Um menino que usa dedocilidade e de cordura para os irracionaesha de certamente ser um homem que honraráa sociedade a que pertença.

E isso por que, meus netinhos, essehomem sabe recompensar com seu tratocarinhoso os grandes benefícios que ahumanidade recebe dos animaes. Que se-ria do homem se não tivesse a auxilial-oo concurso valioso do cavallo, do burro,do boi, nos trabalhos de campo? Emque desolação não viveriam os fructi-cultores se não contassem com ospássaros que comem os vermes e os in-sectos damninhos que atacam nas fructeiras? Independente •dessa ajuda continua dos ani-mães nos trabalhos affectos "ao homem, a humanidade é obri- ^gada a ser grata aos irracionaes.

Foram elles, meus netinhos, queensinaram ao homem a maior parte das artese off icios.

As construeções sob a água, isto é, a basetios supportes das pontes, foram copiadas pelohomem que observou o castor trabalhar.Os pássaros ensinaram aos homens primi-

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tivos a arte de fazer cestos e suggeriram os es-tudiosos do século a possibilidade de voar emdirigiveis e aeroplanos.

A arte de tecer, não ha dmfída alguma deque o homem foi aprendel-a na observação dotrabalho maravilhoso e paciente das ara-nhas. Estudando os peixes, aprendeu o homema construir os barcos primitivos.

Além desses serviços, os animaes favore-ceram o progresso e bem estar da huma-nidade com sabias lições de ordem social.;Foram as formigas e as abelhas que des-pertaram nos primeiros homens, geral-nente solitários e egoístas, a idéa de vi-ver em sociedade, auxiliando-se recipro-camente, formando povos e nações.

A tão valiosos amigos, dedicadosmestres e úteis auxiliares a humani-

dade deve ser grata.í_ nenhuma gratidão do homem

para com os irracionaes pode ser,mais nobre de que a de trato af-favel e carinhoso, da assistência e

protecção aos entes que, privados dapalavra e do raciocínio, dispõem deintelligencia.

Sejam sempre compassivos para os ani-mães, pois a elles devemos a maior partedas cousas que, aperfeiçoadas, constituemo nosso progresso e o orgulho da humanidadeinteira.

VOVÓ

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O TICO-TICO lJezem_.ro — ll_2<>

OTDCOTTÜCQ

««v?1*X^^

NASCIMENTOS

® 3> Acha-se em festa o lar do Sr. ManoelMoreira e de sua esposa D. Gasparina Lopes Moreira como nascimento de um galente menino que recebeu o nomede José Christovão.

ANNIVERSARIOS

^ 3> Completou no dia 10 do corrente, seu primeiroanno de existência, a interessante creança Lúcia, filhinhado Dr. Clovis de Lacerda e D. Beatriz Pires de Lacerda.A pequenina, que reside em Santos, foi muitíssimo fclici-tada por seus amiguinhos.

3> ® Passou no dia 22 do corrente, o anniversario na-taücio do amiguinho Carlos de Ávila, intelligente e assiduoleitor d'0 Tico-Tico.

¦§¦ ® Completou no dia 4 de Dezembro 10 annos deidade, o applicado menino JuHo Ayres da Silva, e que étambem um dos nossos admiradores.

NA B E R L* I N D A ,.: :. ffl

-3> <$> Para brincar de berlinda foram convidadas asseguintes moradoras do Engenho de Dentro: Edith Gloria,a primeira a entrar na berlinda por seruma admirável florista: Djanira, uma boachapeleira; Nisia e Cecy, umas torcedorasdo Vasco; Dorzilla, uma elegante telepho-nista; Cleüa e Zu'mira, umas especiaes boi-dadeiras; Maria Pereira, uma perfeita mo-dista; Nininha, uma afamada pianista; Zu-leika, uma delicada professora; Maria deLourdes, uma electrica dactylographa; Or-lando Lucas, um afamado guarda-livros;Waldemar Pinho, um excepcional advogado; Carlos L., umestudante de arromba; Nelson W., um cabelleireiro especia-lista em "á Ia garçonne"; José, um precioso pharmaceutico;Orlando A., um elevado dansarino; Waldemar S., um ener-gico delegado; Euclydes, um arrojado tenente; Jayme, umsargento; Cymar, um alto poste da Light, eu, por ser amais divertida — IJngua de Trapos. -

NO JARDIM.,.,

*$ $ Querendo fazer um ramo de flores, encontrei asSeguintes representadas pelos meninos c meninas da cidadedc São Matheus, no Espirito Santo: Yedda, uma margari-da; Eglay, uma rosa; Zuleide, uma dhalia; Feuza, umaflor da noite; Yvonne, uma açucena; Beatriz, uma papoula;Edniéa, uma Tosa mariquinha; Nancy, uma espirradeira;Lucy, uma bonina; Nadyr, uma camelia; Déa, uma malva;Ivette, uma violeta; Ady, uma angélica; Martha, uma florde cera; Maria Luiza. uma sempre-viva; Helena, uma ma-gnolia; Joel, um cravo; Nathan, um jasmim; Cadinhos, unilyrio; Latonio, um copo de leite; Nilanio, um gira-sol: Dan-í;'ar, uma flor de sabujrueiro; Antônio, uma flor de abacate:Oscarzinho, um mal-me-quer; Rubens, um cravo branco;Pedrito, um beiio de frade; Hélio, uma flor de mamão;Ivan um crysanthemo: Francisquito, uma flor de S. João;Zedio, um official da sala; Landry, um amor agarradinho,e Alcino, um trevo. — O Mysteriosso.

"b <& Querendo fazer um lindo ramalhete. escolhi asseguintes pessoas moradorasna Rua Itapirú, para substi-tuir as flores: Nairzinha,um myosotis; Ondina, umcravo; Noemia, uma viole-ta; Christina, um mal-me-quer: Oscaria. um cravo de

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*-n/A\ _-SJL2__ I 5.IJIJu *==¦ cz—'—

PÜDHD^OIO

___Ír^uS^^^fl^^l^A »__i__L '."sir \L\ xw$&**jpr'rtm&{<_. \?feg£§l v<f ) ^_l___!jJ~—

Petropolis; Lourdes, uma dhalia; __agm_r, unijasmim; Djanira, uma rosa: Guiomar, uma mar-garida; Carmen, uma papoula; Iracema, um

amor-perfeito, e eu, o perfumado — Menino Mysterioso.

EM L E I L A O ., . _

<S> ? Estão em leilão os seguintes rapazes da AldeiaCampista: Quanto dão pelo andar do Haroldo? pela "pose7'do Luiz? pelas brincadeiras do Carmelo; pelo "Principe deGalles" do Octavio? pelo gênio alegre do Rubens? pela bon-dade do Nininho? pelo convencimento do Quincas? pelasgraças do Ary? pela côr morena do Naná; pela sympathiado Didi? pelo falante ícaro? pe'o olhar attrahente do Nil.ton? pela sinceridade do David? pela gentileza de Moacyr?e, quanto dão pela minha lingua? — Uma admiradora.¦* ¦* Leilão das meninas e meninos do 4o anno da V.:.-cola Hyppoüto da Costa: Quanto dão pela "pose" de NairP. ? pela intelligencia de Carlos C. ? pela elegância de MarioC.? pela formosura de Nicia O.? pela côr vermelha de An-tonio C.? pelo jogo de foot-ball de Ary? pela rrteigtiicçde M. Rosa? pela amabilidade de Gi-lto B.? pela valentiade Áureo B.? pelos cabellos pretos de Esther? pela- forcade Walter R.? pelo comportamento de Arthur? e, finalmente,quanto dão pela minha tagarelice? — Mysterioso.

-3HH NO CINEMA..,.

-Jp$i ^ ^ Querendo organisar um film intitulado Ben Hur, contractei os seguintes rapazese senhoritas que conheço: Lucy, por ser alinda May Mac Avoy; Cecilia, a graciosaDorothy Gish; Filhinha, a querida NormaShearer; Odette, a adorável Mae Muna/;Thalita, a linda Mary Philbin; Carmen, a

elegante A.ice Terry; Laura, a irrequieta Laura La Plante;Samira, a sentimental Liüan Gish; Bernardina, a apreciadaGloria Swanson; Geralda, a insinuante Greta Nissen; Albino,o bello e querido Ramon Novarro; Vadinho, o apreciadoBen Lyon; Geraldo, o elegante John Gilbert; Pinho, o cs-timado Ricardo Cortez; Bernardo, o sympathico ConwayTearle; Dudú, o Richard Barthe'mess. — Empresário.

"$> "$> Para fazer um film escolhi as seguintes senhori-tas e rapazes que conheço: Ondina, por ser a seduetoraPola Negri; Sylvia, por ser a attrahente Madge Bellamy;Lúcia, a irresistível Mae Murray; Olga, a fascinante NitaNaldi; Maria Julieta, a irriquieta Betty Compson; Isolina,a graciosa Ruth Roland; Guilherme, o impagável Cid Cha-plin; Sophia, o elegante Percy Marmont; Adolpho, o va-queiro estyüsado Buster Keaton; Yolanda, a fascinante Vio1aDana; Aida, a galante Shirley Mason; Nelson, o queridoRicardo Cortez; Laura, a loura Laura La Plante; João,o interessante Richard Dix; Olinda, a elegante MarionDavies; Ottilia, a encantadora Bebe Daniels; Marietta, aestimada Alma Rubens, e eu, a endiabrada Colleen Moore.

¦3> <s> Afim de preparar um film intitulado O Naufrago,escolhi para interpretes os artistas da rua Itacurussá, Ti-juca: Diva, a elegante Pola Negri; Jacy, o sympathico JohnGilbert; Margarida, a attrahente Margaret Levingston; Re-nato, o agradável John Barrymore; Maise, a interessanteBebe Daniels; Jayme, o espirituoso Raymond Griffith;Marina, a trefega Viola Dana; Maneco, o amável RamonNovarro; Nadyr, a interessante Gloria Swanson; Luiz, o

querido Thomas Meighan; MariaLuiza, a levada Mae Murray; José,o-admirável Ben Lyon; Emilia, a

jraciosa Lila Lee; Duda, oRichard Barthelmess; Aguiar-zinha, a. Nita Naldi; ViUaFlor. o HaroKl Lloyd.

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Dezembro 1926 — 5 — O TICO-TICO

FADA BRANCA

Por uma linda tarde de primavera, dois homens, em-punhando o arado, trabalhavam sob o sol ardente, em fer-teis terras do sul da França.

Havia poucos dias, os camponezes daquellas para-gens, sublevados contra os senhores, e armados, percorriamos arredores, roubando e incendiando os castellos, matan-do os que lhes faziam frente. Na tranquilla comarca rei-nava a desolação e o terror.

Os dois camponezes commentavam os acontecimeu-tos emquanto trabalhavam.

j — Nós tambem, — disse um delles, homem de qua-renta annos — devíamos nos sublevar. Ha muito que so-mos pobres e pagamos impostos. Precisamos agora pas-sar melhor vida!

Nosso senhor, o velho conde de Vercel, é bompara nós. Seriamos injustos, Pedro, se nos levantássemoscontra elle.

Não importa, é necessário f azel-o e, dentro de oitodias pegaremos nas armas. Eu, Pedro o Negro, serei ochefe e todos me seguirão! Pensam que vou deixar aminha filha, a minha pobre Helena, doente, quasi morta,e sem remédios, por falta de dinheiro? Sou pobre, masnão o quero ser por mais tempo e não o serei.

Continua doente? perguntou tristemente o ou-tro. — Sim, sempre. O que tem, não sei. A pobresitaestá tão fraca epallida que dá las-tinia. Carece detônicos e alimen-tos fortes, que nãolhe posso dar...

Mas, dar-lhe-hei eu — disseuma voz cheia dedoçura.

A fadaBranca! — mur-muraram surpre-

* hendidos, os doishomens, ao veremuma rapariga, ma-ravilhos a mentebella, vestida debranco e com oscabellos divididosem duas magnifi-cas trancas loiras.

In diq u e"me onde mora, —disse.

Pedro Negrotirou o gorro emostrou-lhe, res-peitosamente, o ca-rninho que deviaseguir, para che-gar até a casinhade telhado aver-melhado que sedivisava por entreo arvoredo.

— Qu an dovoltar para casa— disse a moça,

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l\l| I \IbZí1Mm\ Hnl 11 IJk^ -

— encontrará a sua filha sorrindo e dentro de pouco, selevantará, brincando e cantando como dantes. E sem dartempo para agradecimentos, afastou-se seguida de um ve-lho servidor que levava nos braços um embrulho enorme.

Minha filha está salvai — exclamou Pedro o Ne-gro. Guando» a fada Branca entra numa casa, os enfermosse levantam, completamente curados.

E' realmente fada? — perguntou, com simpücida-de, o outro.

Não sei; mas, o certo é que por onde passa, fazbem. Não se sabe de onde vem. Pela manhã apparece, derepente, na montanha e á tarde desapparece, sem que sesaiba onde vive..

Disseram-me que é filha do nosso senhor. A mãemorreu deixando-a pequenina. Levaram-na para a ci-dade onde viveu até agora.

Será verdade? Não! prefiro que seja uma fada!Quando o camponez chegou á casa, a filha recebeu-o

sorridente como lhe havia anuunciado a rapariga.A fada Branca passara por ali, com os seus doces

Olhos e as suas palavras encantadas. Gulodices c umasgarrafas de vinho tônico enchiam a mesa. Pedro, o rudecamponez sentiu os olhos cheios de lagrimas.

Disse-me ella, — informou Helena, — que vol-tara outra vez e me cuidará até que eu possa, de novo,"m iiiiini ¦)•¦ .a. '.M..I.H- correr pelo campo

apanhando flores eborboletas.

No dia se-guinte e muitosmais, a fada Brau-ca voltou á caba-na e ao cabo deuma semana amenina estavacompl e t a m e n 'erestabelecida.

Virei me-nos seguido, —¦disse ella. então,— muitos outrospobres reclamamos meus cuida"dos.

Senhora!Senhora! —¦ ex-cíamou Pedro.Sou um modestocamponez e nadatenho para lhe of-ferecer, além daminha vida! Si seapresentar ocea-sião lh'a darei debôa vontade.

•— A sua vi-da pertence á sua.filha — respondeua fada Branca.

Não qu e r orecompensa maiordo que a alegriaque sinto em ia-zer bem.

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O TICO-TICO i — Dezembro — 1926

¦ 11 ii- ¦ «aaa—W—- 'rm, nmmll . , „,,,» a,,—--¦¦•—¦ „ ¦ . nl n |J. . li |»1| «ja L mm ¦*-¦" —¦ Jl ¦ ¦¦ i —¦ ¦¦*—.- a— aai— '- ¦ ¦ ¦ j— i. uai n ¦ ¦ aa.il ¦ .— ¦¦¦,—¦¦¦, |_

E foi levar a outros a alegria e a saúde. Era ella re-aln ente a filha do nobre da comarca e o seu nome Ga-briella de Vercel. Orphã de mãe ao nascer, o paemandou educal-a na cidade de onde regressara hapouco..

Se viessem a saber quem sou — pensava ella —uns, intimidados,, não se animariam a contar os seus malese expressar os seus desejos; outros, vencidos pelo traba-lho e pela miséria me expulsariam com ódio e desprezo.,Quero para elles a fada Branca.

Procurando guardar o segredo, Gabriella sahia docastello por uma porta oceulta, aberta para o bosque, ap-parecendo assim sem que pudessem ver de onde vinha e,á noite, voltava pelo mesmo caminho.

Ella era naqucllas miseráveis aldeias um raio dealegria.

Chegara uma época muito triste; os camponezes doConde de Vercel; por fim, também sublevadòs, tinhamPedro o Negro, como chefe.

Gabriella soube que, todos armados, pretendiam ircontra o seu pae, para se libertarem dos impostos; soubetambém que, implacáveis no ódio, atacariam o castello e oincendiariam.

Nas visitas que fazia ouviu detalhes do ataque e o d;aem que este teria logar.

. — Salvei-lhe a filha, — murmurava ella, tristemente.E' verdade que ignora quem sou e quando atacar o cas-tello não imaginará que me faz mal, a mim e aos meus....

Quem sabe o que vae acontecer!...^ Que se cumpraa vontade de Deus!

Depois de muito reflectir, Gabriella resolveu uãclContai* ao pae o que ouvira. Elle organisaria uma forte rc"sisteneia e correria muito sangue. Era preciso evitar. issoP

Eu só, serei bastante para deter cs assaltantes, sen:outra arma além da minha palavra e da minha fraqueza..

No dia em que devia ter logar o assalto, Gabriella deuordem, sem que o pae soubesse, para que todas as entra-das do castello fossem abertas; e, subindo ao dormitório,chamou o velho servidor e lhe disse:

Vá a aldeia, chegue até a casa de Pedro o Ne-gro, que já deve ter sahido e diga á filha que a fadaBranca a está chamando.;

Diga-lhe isto, simplesmente, e verá como vem.Pouco depois chegou a menina, muito espantada por

ver no castello a creatura que ella imaginara ser uma- fada.Gabriella beijou-a e disse:

Vamos descer á sala. Lá nos divertiremos depoisde merendar.

E, installadas na sala immensa do andar térreo, Ga-briella e Helena se divertiam como duas creanças. Os guar-

das reunidos nas torres do palácio bebiam e jogavam. Ovelho conde discutia theologia com o capellãC' e os criadoscochilavam pelos cantos. De vez em quando Gabriellaolhava pelas janellas o caminho que se estendia longínquo,já focado pelas primeiras sombras da noite.., De súbitoavistou umas luzes que pareciam mover-sé.-

Já vêm, — murmurou.E foi sentar-se numa espécie de throno dourado por.-

do Helena ao collo. Ouviram-se barulhos extranhos.. Gri-tos resoavam atravez das espessas muralhas de pedra. Jáhaviam atravessado as pontes, era no pateo que estavam osincendiariós!

O velho conde, comprehendendo o momento, disseao capellão:

—-: Padre, orae por nós, creio que chegou a hora danossa morte.

E poz-se de pé, corajosamente, esquecido da edadeavançada, fazendo frente aos assassinos.

Por todos os cantos corriam os soldados em buscadas armas... era demasiado tarde! Demasiado tarde! de-viam ter velado em vez de beber e jogar..

Já entravam, os commandados de Pedro o Negro, noandar -térreo e chegavam'a grande sala, que estava som-bria, illuminada apenas pelo fogo que ardia na chaminé.Perturbados pela obscuridade, os revoltosos se detiveraminstante, fixando o olhar numa apparição branca, que,lentamente, se apprcximava delles...

_ E tremendo, affastaram-se. Uma voz- meiga falou,dirigíndo-se ao chefe:

Bôa noite Pedro. Chamei sua filha para nos di-vertimes esta noite.

Os camponezes deixaram cahir as armas, e todo-exclamaram; aterrados, como se houvessem commettidoum sacrilégio:

A fada Branca! A fada Branca!...A fada Branca! repetiu Pedro, lentamente.

E pondo-se dè joelhos deante delia, exclamou solu-çando:

Sou tão culpado que Deus jamais me perdoará!Mas tens o meu perdão, — disse Gabriella, — erezarei por ti.

Neste momento os soldados do conde entraram nasala com as armas desembainhadas. Mas um gesto de Ga-briela, os deteve.

— Não é nada. Esta bôa gente veio visitar-me...— E assim,.sem combate, sem derramar sangue, a revol-ta foi vencida.

Nunca mais os vassallos do conde de Vercel se su-blevaram. Procuraram ser dignos da bondade e da gene-rosidade da fada Branca.,

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Dezembro 1926 7 —

raiMO XIC0-T1C0

CANABRAVA (Bahia) — A phrase — Metter-se nas«ncospias — quer dizer: calar-se, pôr-se de parte, de ob-servação, sem dar signal de fi. Usa-se por ahi? «Admira!._,.,Só mesmo entre velhos do tempo do onça...

SUZY (Rio) — Amiguinha, o seu caso é um tantocomplicado... Todavia,, ahi vae uma resposta sincera: Nãoha traição, da sua parte em gostar desse "rapaz", desdeque o ama ha mais tempo do que a sua "amiguinha". A"traição" é delle, em contrahir novos amores, continuandoa corresponder aos velhos... E traição dupla, bem entendido!

— Que fazer em tal caso? — pergunta-nos. Uma cousamuito simples: fazer de conta que não existe esse cujo,dar-se por muito feliz em lhe ter descoberto a traição, e,ou ficar na moita, aguardando os acontecimentos ou tratarde outro siuho mais sério, mais bonito, e mais bem collocado.

PERIGARDIO (Minas) — Usa-se muito o verbocuspir no sentido, figurado de — lançar em rosto, proferir(injurias ou affrontas). Veja este exemplo de Hercular.o:"Nem o receio das affrontas de alguns sandeus, nem aprópria morte, me obrigariam a cuspir maldições sobre onome d'aqueüe a quem uma vez jurei preito e leal menagem".

DONINHA (Recife) — Só o estudo graphologico docartão: Natureza muito idealista, mas tambem muito sobre-

carregada de instinetos luxuriosos. Pre-cario idealismo, poi5:, uma vez que pa-rece focalisar-se em torno de. cousas tãoobjectivadas. Sua vontade bastante am-biciosa, muito hábil, mas sem teimosiaappareute. Vestígios de cólera. Muitomethodica, mas não árida. Sabe revestirde encantos os seus- methodos de acção,tornando-os altamente agradáveis. Co-

ração frio, mórmerte na pratica da bondade.TRAI11DA (Bello Horizonte) — O caso não é íacil.

Todavia, se nos mandar, como promette, o nome e o logar,é bem possível podermos dar conta da missão de que nosquer incumbir. Guardamos a sua carta e ficamos á esperadas suas ordens.

NATURALISTA (Porto Alegre) — Vamos procuraro livro, que já vimos, sobre a matéria de que trata.

RUTH (?) — Só com essas condições — LiauraJ Al-berto, Agenor e Zoé não Iserá possível fazer historia.Queira juntar mais alguma cousa a esses nomes próprios.Ha tantas Marias na Terra!...

A. A. R. (Districto Federal) — 1* — O homem nascidoa 20 de Fevereiro será amável, de espirito fácil e curioso;será rico, ambicioso, logrando alcançar os seus. desejos dehonrarias. Inclinado ao luxo e ostentação, gastará larga-mente o seu dinheiro. Casando-se terá pouca prole. Viverámuito, embora doente. 2o — O dia 20 de Fevereiro de 1911foi um sabbado.

GERMANO (Curityba) — Tem uma natureza muitosentimental; mas-, a rigor, o seu espirito não correspondea esse indicio. E' muito desconfiado e, portanto, não seexpande. Tem uma vontade poderosa, discretissima, capazde vencer tudo, sem o menor alarde. Seu coração é bon-doso, mas fechado a estos amorosos. Entretanto, sabe amar...

R. O. (Minas) — Nada lhe podemos informar alémd'isto: O deputado paulista Cardoso de Almeida vae apre-sentar um projecto do actual imposto sobre renda.

ERMELINDA (São Paulo) — Até que idade pôdeum homem trabalhar? Isso, amiguinha, é conforme a saúde

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¦ -K-Ph-BI'

que tiver esse homem. Frédéric Passy trabalhava animada-mente aos 9Q annos; e poderíamos citar muitos outros por-sonagens que, aos 80 annos, faziam serviço activo em suasprofissões. E se por "trabalho" tambem se pode entender —virilidade de espirito, energia, etc, citamos-lhe, para exem-pio, o conhecido caso do vigário de Saint Martin, MonsenhorBertaux, que, na grande guerra, tendo os allemães reclama-do que mandasse tocar os sinos, para annunciar certa SO-lemnidade, respondeu heroicamente, á face dos officiaes con-fundidos: "Isso, não! Os nossos sinos só tocarão para an-nunciar uma victoria franceza".

E tinha apenas 92 annos Monsenhor Bertaux!...VENERA (Itapetininga) — A mulher nascida a l.í de

Junho será bella e amante da natureza, simples, meiga eagradável na convivência. Não encontrará felicidade no •mento se não com um homem de idade e gostos igu tesaos seus. Será excellente esposa, porém, infelizmente, jcuidadosa de sua saúde.

R., DE A. (Bello Horizonte) — A sua graphia revelagrande idealismo em sua natureza. Mas ao mesmo tempodenota materialidade de instinetos e uma força de vontadecapaz de vencer todos os obstáculos. De tempera:;mixto, como se vê,, optará sempre pelo caminho que maislhe convier, com a certeza do triumpho,graças ao seu poder voluntarioso. O **"**"*coração é excellente.

LANDERICO DE OLIVEIRACINTRA (São Paulo) — Se garanteque a valsa é bonita e. está correcta.pôde mandar uma cópia muito bemfeita, com tinta muito preto (nankin).E, desde já, agradecemos sua graciosahomenagem &'0 Tico-Tico. (N. B. — Não se esqueça dedeclarar a sua idade quando remetter a musica).

MAGALI (São Paulo) — 1» — O barão de Jjouxoanasceu em Pernambuco. 2o — As mulheres nascidas sob osigno Leo (8 de Agosto) terão muita vivacidade, -coléricas e de imaginação fantástica, ousadas, vingativas,amantes de seus esposos e amadas por elles. Serão, porém,desregradas, pouco cuidadosas de sua saúde. Casarãoe terão pouca prole. Sua existência será longa. 3" — Quantoás nascidas sob o signo Virgo (15 de Setembro), serãotímidas, castas, delicadas e piedosas. Casarão cedo e ricas.Serão bonitas e terão filhas de rara belleza.

N, A. CASTRO (Rio) — V — O dia 15 dc Marçode 1909 foi uma segunda-feira. Os homens nascidos nessadata (signo Piseis) gostarão muito de vêr terras, serãode poucas palavras, grandes comilões, audazes, jogadores.Pobres na mocidade, se adquirirem fortuna dissipai-a-ão.Serão pouco felizes no lar doméstico, salvo se casarem commulher estrangeira, de paiz bem distante do seu.

PHYLIS (São Paulo) — Natureza muito deduetiva, masde espirito pouco ponderado. Seu materialismo se manifestaprincipalmente pelo grande amor ao dinheiro, ao qua] sa-erificará o que nunca devia sacrificar. Sua vontade é íotte,construetora e muito discreta. Seu coração é duro. Apenasse abrirá um pouco ao amor.

ROBERTO (São Paulo) — Está calculado que a naçãoa que se refere perde annualmente cem mil tuberculosos, emconseqüência do alcoolismo.

Se não acredita podemos citar-lhe a fonte insuspeitadesse calculo.

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T 1 (i ü > I 1 U O — 8 — 1 — Dezeuiliro — 192G

QUEBRA-O enigma de hoje é facilímo. Dccifrem-n'o os amigui-

nhos e enviem, como de costume, oom o nome e endereçocompletos, afim de fazerem jtts á concorrência aos prêmios-

No n. 4S foram sorteados:WALTER T. CHAVES, rua Martins Costa, 29, Capital

Federal, e GENNY S. SERRANO, residente á rua Dr.. T^mothco. 105, Porto Alegre, Rio Grande do Sul.

CABEÇAS.¦ .. Idade ,. .. ^* ,Nome

Rua

Cidade

Estado

O TICO-TICO N. 4S Soluçõeu

C H AVE

fíorieontaes. •

1 — Numero.— Instrumento.

4 — Artigo.— Virtude.

8 — Prefixo.10 — Operário.il — Artigo.12 — Difficuldade.

Verticaes

— Advérbio.— Pedra.— Prejuízo.— Lugar.— Nota.— Rua.

9 — Contracção aa preposí-ção e artigo.

*m* \ I pb»,^r ¦ mZ p V

v—rnHM ¥

£tS Im m wí

O TICO-TICO N. 45 Solução

AVISODeclarem no enveloppe: Quebra-Cabeças.

xj m h e n o KEm uma bella manhã de Abril, caminhava o pequeno

Joe por uma linda estrada florida. Os pássaros cortavamos ares, as abelhas zumbiam contentes e lá em baixo, norio, os peixinhos com escamas de prata cortavam aságuas tragando o que encontravam ao lóo das ondas.

Vinha com elle um companheiro que o convidou paratomar banho naquelle rio.

Este acceitou e lá se foram.O companheiro de Joe apesar da pequeno, nao sabia

nadar, o que não acontecia com Joe que nadava um pouquinho.Joe entretia-sc cm espiar os peixinhos quc nadavam de um

lado para outro e assim estava esquecido quando ouyíu umenorme — Timbumül

Correu os olhinhos afflictos e viu —quc era o leu compa-nheiro que se atirara nagua.

Este não se importou pensando que o companheiro soubessenadar c ficou ainda a meditar como é que os peixinhos podiamcorrer tão depressa no fundo dágua, quando ouviu uma vozabafada e rouca:

— Acuda-mel ail acuda-mel e terminou quando Joe ati-rando-se no leito do rio, salvara aquelle pobresinho que iaperecer afogado.

Minutos depois estavam em casa, e Joa narrando á mãedo pequeno o acontecido esta ficou-lhe muito agradecida pelofeito heróico, dizendo-lhe que elle havia de ser um excel-lente escoteiro e deu-lhe uma linda farda para que ella a vestissa.

Pouco tempo depois, Joe fazia proezas dignas e por istoera o mais querido dc todos os meninos.

BASILIO MACHADO

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Carlos Alberto, filhinhoi\ _L_5_J_I_B_ BENJAMIN do Sr. Luiz de Castro -_¦_ ______ 0 /i\\J COSTA Azevedo, nosso represen- v_AV^- ITÁLIA. tante em Araçatuba, Est. ——^^

Carlos Alberto, filhinhodo Sr. Luiz de CastroAzevedo, nosso represen-tante em Araçatuba, Est.

de S. Paulo.

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O GRANDE PRESEPE DE NATAL -Pagina n. 7

Todas as peças desta pagina devítf8er colladas em cartohna de regular grossura e depois atadas. As necas28, 29 e 39 podem desde já ser collad*ni_ logares deS.que estão marcados no chão do pres .* As peç-. 26 e 2jdevem ser guardadas com cuidado at<£e seja publicada aparte lateral direita da mangedoura (f8- 2«. 25)No proximo numero: — Barrai*do musico e fi«mras 36 e 37. *gu

' "*

No próximo numero '• «. 8 29Arvore *-•-'

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** EDELBERTO, ©V ^Sj

¦Vn^.^Naf filhinho do Sr. Capitão Silvestre Mon- ,. .' -ir^CErjUpV "¦ teiro Falcão, Belém. H^aaaftX ' " ' #t'^ »'

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WaaaaãaãaaàaãaaaaaaaaBaB&iiãiW.,- i .íii&lr^mWi BM. *•**•'II * IU lll [

NELLY LEONARDO,Rio Claro, Est. de S. Paulo.

ELZA,filhinha do Sr. Marínomio Costa,

Recife. ARLINDO e ESTHER LOPES,Rio.

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f aW^aV- wlafrTl#lfll>EM*l'' aaaaaWaWHJ"-^»!

••yaamW**^è± .'w * Ím%m*^immm"a*!ÈVmm^^^Ê^mmmWKa-<t;~ vvS7V;íSS*»aPM aaat^vL-^aaaaaWaaApVMlln-^^T' MaaaaaaW^I

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I LTIm •¦ H la^^Taai T.•/-/ aK*- *'-• *** ' aff^aaBi*' aaaaaaaaflflLaLL-aav ' W»( ("/l-al i \ f' ._ •^•©C>.'Jjf ' '4 LaaW^JHaa

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¦^, 'riím/ ' V ki K*- MaA

PaaaWaWaV£.-.iI$í.-.ii; ji.fi jf Wf//Í. ii i ,u

Nosso amiguinho Elpidio Alves de Queiroz, uni hábil

conatructor de todos os brinquedos de armar que o TICO-TICO

tem publicado.

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1 — Dezembro — 1928 — 13 — TICO-TICO

COTEI11ISMO >M>-

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O USO DO UNIFORME ANTESDAS PROVAS TARA NOVIÇO

O Conselho de Chefes da U. E.B., constituído pelos chefes e directo-rcs de todas as Federações e Tropascomponentes da nossa entidade maxi-ma, tem se reunido regularmente paradiscutir o Regulamento Technico Ge-ral da U. E. B., regulamento peloqual ellas próprias deverão ser regi-das.

Dos assumiptos já cogitados avultamalguns que, pela sua importância, po-derão ser considerados vitaes para omovimento e um destes é a prohibiçãode qualquer candidato usar o unifcr-me escoteiro antes de haver realisado,saü.factoriamente, as provas para No-viço.

O uniforme é um distinctivo, émesmo o maior dos distinctivos; tra-zer o honroso trajo scout impõe gra-ves deveres e responsabilidades aos jo-vens; elles passam a ser representan-tes da grande communidade escoteira eos seus actos passam a reflectir-se so-bre toda a nossa colleotividade.

Como é pois possível permiltir-seD uso do uniforme sem antes havero candidato passado por uma prova decapacidade ?

Í13/^^¦c:

As provas para Noviço são sim-pies. Qualquer menino de capacidadenormal pode realisal-as satisfactoria-mente cm 15 dias.

E essa medida vem se fazer sentirpr_t__ipalmenibq como o único meiapratico de evitar a formação dessassuppostas Tropas que apparecembruscamente, com grandes effectivosmas nas quaes os rapazes só têm deescoteiro... o uniforme.

Houve um grande Estado da Fe-deração onde, em poucos annos, o mo-vimer.to attingiu o numero phantas-tico de etncoenta mil escoteiros.

Em menor numero de annos ain-da esses 50 mil jovens que se apre-sentavam como ingressados ao movi-mento descabiam a menos de quinhen-tos.

Ha um Estado no extremo norteonde o escoteirismo vem de ser ado-piado officialmente, que vae laborarum erro idêntico.. Resolveram as au-tor idades que a escola de B. P.fosse adoptada nos collegios publi-cos. E... nada mais simples, nome-ou-se um instruetor geral e adoptou-se como trajo escolar o uniforme doescoteiro .

Está direito?De modo algum.Oitenta por cento desses rapazes

não têm o menor enthusiasmo pelomovimento e declararam-se mesmonão escoteiros, não obstante usam ouniforme, provocando com os seusmáos actos, as peores impressões so-bre a nossa grande fraternidade.

E' inqualificável. E' a contra propa-ganda do nosso movimento que assimse faz. E' necessário que todos os che-fes secundem a acção da U. E. B..pertençam eu nâo á ella, de modo alevar todas as tropas ao cumprimentodesse dispositivo do R. T. G., expli-cando aos directores de collegios e de-

partamentos onde se adoptar o escoteurismo que é errado a obrigatoriedadeno nosso movimento e que o trajo doescoteiro é um uniforme dos homensde honra que prometteram ante aBandeira da Pátria e perante Deuscumprir esse conjuneto das mais purasvirtudes, synthetisadas ao nosso bellis.simo Código.

Só após essa promessa, só após asprovas de capacidade é que pode ai-gum homem ou creança, receber o pe-sado encargo de envergar o uniformeescoteiro.OS ALMIRANTES INGLEZES E

OS ESCOTEIROS

O almirante Jellicoe, que tanto se ce-lebrisou por oceasião da grande guer-ra como commandante em chefe daesquadra ingleza, é um dedicado en-thusiasta do movimento escoteiro, tan-to assim que é o commissario dos Es-coteiros de Londres.

Numa recente solemnidade, em hon-ra ao rei. Jellicoe falou em nome dosseus escoteiros, produzindo um discur.so que muito impressionou pela viri-lidade dos conceitos errittidos, impri-mindo ao publico uma confiança cadavez maior nessa surprehendente esco-Ia de energia e caracter creada pelogênio de Baden Powell.

Também o commissario dos Sea-scouts (escoteiros do mar) inglezes éum almirante, Admirai Loring.

E' um membro activo do movi-mento, dedicando aos seus boys, comnotável enthusiasmo, todas as ener-gias de seu solido caracter de velholobo do mar.

O PRESIDENTE DA ASSOCIA-ÇAO ARGENTINA DE BO VS

SCOUTS ENTRE NÓS. Encontra-se no Rio, onde veio re-

presentar o Governo Argentino na

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O TICO-TICO li 1 — Dezembro 192fl

posse do Dr. Washington Luís, o Sr..General Torranza, presidente da A^B. S.. Argentinos.

S. S. foi recebido no cães poruma delegação de escoteiros que lhesderam as boas vindas em nome doBrasil..

A Associação de Escoteiros daGloria fez-lhe uma homenagem espe-ciai, recepeionando-o em sua sedecom uma brilhante festa escoteira.

A U. E. B. recebeu-o em sessãosolemne, sendo trocados entre S. S.e vários directores af fectuosas saúda-,ções..

,U|M ESPECTACULO INEDITQNA EXCURSÃO MARÍTIMA

DOS ESCOTEIROS

No bello passeio maritimo que a Fe-deração de Escoteiros do Brasil pro-porcionou ás Tropas desta Capital, abordo do rápido vapor "Mocanguê",os escoteiros tiveram, ao transpor abarra, um espectaculo raro e um dosmais emocionantes no mar: o encon-tro de dois navios.,

Na hora em que sahia o "Mocan-

guê" entrava, a toda força, o bellopaquete allemão "Cap. Norte", re-pleto de passageiros de diversas na-cionalidades.

Os dois navios, passando muitopróximos,, fizeram um ao outro assaudações da pragmática, içando nosmastros respectivos os signaes de"boas vindas" e "boa viagem" e tro-cando simultaneamente apitos.-

Todos os passageiros do "CapNorte" accorreram ao bordo para ve-rem o "Mocanguê" onde o mesmo fi-zeram os escoteiros.

Adeuses com lenços e acenos fo-ram trocados, entoando os nossos jo-vens patricios tres unisonos anauès!aos viajantes do "Cap"

que corres-ponderam cora hurras!

Foi uma bella cerimonia e os esco-teiros não esquecerão os chefes quelhes proporcionaram tão agradáveisimpressões.

MARIA DE LOURDES PASSOS— BARRA DO PIRAHY

Sobre organização de Bandeiran-tes queira dirigir-se directamente áExma. Sra.. D., Jeronyma de Mes-

O ESPIRITO DASÁGUAS

w uni camponez deixou cahir o ma-chado no rio, c, de pesar, pôz-se achorar.

Q espirito das águas, ouviiido-lheo pranto, teve pena e levou-lhe ummachado de ouro, perguntando-lhe:

E' este o teu machado?Não, não é este — respondeu-lhe

o camponez.O espirito das águas mostrou-lhe

um de prata.Também não é este — disse

ainda o pobre camponez.Então o espirito das águas trouxe-

lhe o que tinha deixado cahir.E' este — disse então o caiu-

ponez.Para recompensar a honradez com

que tinha procedido, o espirito da?águas presenteou-o com os dois machados de ouro e prata.

De volta á sua casa, o camponez re-Jatou sua ventura aos camaradas. Umdelles teve a idéa de o imitar; foi abeira do rio, deixou calii- o machadoe pôz-se a chorar.

O espirito, das águas apresentou-lheum machado de ouro e perguntou-lhe •

E' este teu machado?O: camponez muito contente respon-

deu:-— Sim, sim, é justamente o meu.O espirito das águas para punir a

mentira, não lhe deu o de ouro, nemo de aço, que ficou enferrujado nofundo do rio.

LEON TOLSTOI

quita, rua Senador Vergueiro nume-ro 238, Rio, e pedir os elementos de

que necessita.Felicitamos vivamente a distineta

cempatricia pela iniciativa de organi-sar ahi um grupo de Bandeirantes.

O movimento de educação que serealisa pelo escoteirismo será semprefalho e incompleto si idêntico movi-mento não se realisar para a educa-ção dos meninos, as mães de amanhã,de quem, sobretudo, depende o desti-no da raça^

JJNIAO DOS ESCOTEIROS Dd

BRASIL"A

presente edição do "Caderno denEscoteiro", foi offerecida á U. E.B., afim de ser distribuída entre osescoteiros, pela grande empreza edito-Jra Pimenta de Mello & Cia. que rc- <conhecendo o extraordinário valor úoescoteirismo como factor de aperfei-çoamento moral, num gesto nobre emagnânimo, fez imprimir este traba- \lho destinado a ser o companheiro m-.separavel do escoteiro.

Os nossos mais fervorosos agrade-cimeutos aos Snrs. Pimenta de Mel-Io & Cia. que delles são credores pelagrandeza dos ideaes que os inspiraram jagradecimentos que se estendem ao jnosso companheiro Benjamin Sodrê j("Velho Lobo"), por mais este grau- Ide serviço prestado desinteressada- Imente á grande causa escoteira.

Dada a utilidade e o senso praticoque caracterisam este trabalho e es-tando elle perfeitamente dentro daverdadeira technica escoteira, o Con-selho Director da U. E. B. resolve

adoptal-o como orientador dos que seiniciam no Escoteirismo.

Rio de Janeiro, 8 de Novembrode 1926.

Pelo Conselho Director da U. E.B.

(Ass.) Carlos Proença Gomes, re-lator; Gabriel Skinner e AmbrosiaTorrcsi da Commissão Technica.

VELHO LOBO

A siheihsL © a moscaf ILI é filha de um amigo: tem

quatro annos apenas e uma tiasolteira. As tias solteiras consolam-seda falta do marido com os sobrinhosque o demônio lhes dá e esta está en-sinando Lili, emquanto não vae ellapara o collegio. Outro dia perguntou-lhe: "Lili, diga-me o nome de dois in-sectos". "A abelha... e a mosca" —respondeu a garota. "Muito bem. Ago-ra diga a differença entre a abelha e amosca". "A abelha faz o mel" — con-fcinuou a menina. "Muito bem, bravo!"— disse a tia. "E a mosca"? A peque-nita reflectiu um momento; e muitoanimada: "A mosca? A mosca comeo mel". — H.

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I — Dezembro 1926 _- 15 O TICO-TICO

jsÊ&^MÈ^íÈJÍCLINICA MEDICA D'" O TICO-TICO

A ALIMENTAÇÃO DA PRIMEIRAINFÂNCIA, NOS CLIMAS TROPI-CÃES.

(Conferência realizada >w Centra deCultura Brasileira

(Conclusão)

As farinhas fazem as creanças engor-•lar, proporcionandolhes um rápido au-gmento de peso. Vae tudo muito bem...e um dia surgem as dolorosas surpresasque são as perturbações gastrico-intesti-naes, as quaes, si não forem opportuna-nente combatidas, levarão as creanças ásagruras da disirophia farinacea de Czer-ny e ainda a outras condições mais lasti-mosas, taes como a athrepsia de caractermuito grave que Parrot poude magistral^mente descrever.

Combatendo o antecipado emprego dasfarinhas, não podemos desejar que o re-gimen lacteb se prolongue infinitamente.

As reservas de ferro que, no figado, a3creanças trazem, ao nascer, não vão alémdo 8o mez de existência. Exgotado oferro, é preciso rcnoval-o «, como o lei-te não prima pela riqueza de semelhanteelemento, absolutamente indispensável aconstituição da hemoglobina, cumpre nointuito de evitar as tristes conseqüênciasdo depauperamento sangüíneo, adoptar oregimen de alimentação roixta, desde queas circumstancias exijam tal alvitre.

Do 7o ao 8° mez de existência da cre-anca, dever-se-á ensaiar o moderado usodas substancias amylaceas. Uma das re-feições exclusivamente lácteas, de prefe-renda a refeição de 1 hora da tarde, se-rá trocada por igual quantidade de um fi-no mingáu, feito com leite e farinha de-raruta e dulcificado com uma pequenaquantidade de assucar.

Decorrido algum tempo, si o estômagoJa creança demonstrou acceitar a outraespécie de alimento, substituir-se-é a ara-ruta, por ouras substancias de mais for-za. jiutritiva — a farinha de arroz ou afecula de batatas — que serão emprega-das em duas refeições, uma pela manliã eoutra á tarde.

Finalmente, si a creança evidenciou quese adapta á nova modificação de regimeaalimentar, isenta de perturbações gastri-co-intestinaes, empregar-se-á, então, nutri-entes ainda mais fortes, como as farinhasde trigo, de aveia, de maizena, etc, muito ricas em matérias gordurosas, a fari-ri_a de lentilhas que possue bastante fer-ro \_ as que se recommendam pela abun-dai.cia de phosphatos, — as de vitaminas« outros produetos congêneres.

Cabe ao patriotismo das senhoras bra-.iileiras antever o grande alcance destasnormas alimentícias que a hygiene, for-mada em princípios phsyologicos, prefi-xou para defender a vitalidade de seus fi-lhinhos, no alvorecer da existência, isto éna phase em que os perigos se multipli-eam, impondo os maiores desveles mater-naes.

Seguf, minhas senhora.?, tão lógicos pre-ceitos, e os nossos compatriotas das gera-i,õc3 vindouras, physicamente puj antes einexcediveis, quanto ao espirite» dispende-rão urgentes esforços, pela gloria doBrasil taes como os seus irmãos da ex-treinidade continental, os fortes c intelli-;?entes norte-americanos, produetores daciviíisarão que a velha íurona tanto inve-ja!

CONSULTAS DA SEMANA

MARILIA (Juiz de Fora) — Ao dei-tar-se faça massagens, com esta mistura:tintura de benjoin, 15 gottas; bi-borato desódio, 50 centigrammas; oxido de zinco,a grammas; vaselina liquida, 18 grani-mas. Conserve o remédio durante toda anoite e ao levantar-se. deve lavar o ros-to n'agua morna, addicionada de una co-lherinha de bi-carbonato de sódio e dealgumas gottas de tintura de beBJ.oi._i.Como reconstítuinte, empregue, ás refei-ções, o Dynctmogenól. Faça por semana,3 injeções hypodermicas, utülisando-seda Oceanine (ampolas de 60 ¦ centímetroscúbicos).

I. E. S. (Cachoeira) — A pessoa dc-¦ente deve usar banhos sulfurososCornier e applicar, sobre as re-giões doentes, as correntes de indweção,per meio da machina electro-magneticade Ruhmkorff. Usará, em fricções; sul-facto de ferro, 10 grammas; agua destil-lada, 10 grammas; lanollna benjoinad-adá,80 grammas. Tomará, depois de cada rc-feição principal 10 gottas de ProslhenaseGalbbrum, num cálice d'agua assucarada.

V. I. B. — E' conveniente fazer umaserie de injecções da Vaccina anti-strep-tococcica, do Laboratório Paulista de Bio-logia: Use também: tintura de genciana,5 grammas; fextracto fluido de kola, 10grammas; licor de Pearson, 15 grammas;

I 'cto-phosphato dc cálcio, 10 grammas;glycero-phosphato de sódio, 10 grammas;glycerina, 30 grammas; vinho de pyro-phòsphato de ferro, segundo a formulade Robiquet, 700 grammas, — um peque-no cálice depois de cada refeição princi-pai.

M. N. L. (Casa Branca) — Haver.-.

<lo a super-excitação referida, use: bre-mureto de sódio, 1 gramma; bromuretode ammonio, 1 gramma; tintura de vale-riana, 4 grammas; extracto fluido de mu-1-ingu', 15 grammas; hydrolato de lourocereja, 10 grammas; xarope de flores delaranjeira, 50 grammas, hydrolato de me-lisa, 200 grammas; — uma colher de Acm 4 horas.

J. M. M. (S. Carlos do Pinhal) -Pela manhã e á noite, deve ínstillar, emrada globo ocular, uma gota deste colly-rio, sulfato de zinco, 5 centigrs. chlorhy-drato de cocaína 10 centigrs. hydrolato derosas 15 grs.

PENNA {.<>) - Sem adoptaruma dieta r-gorosa, procure, entre o quelhe appetecer, alimentos leves e de fácildigestão. Use, ao terminar as refeições,uma colherinha (das de café) do ElixirS"park, n°um pouco dágua fria. Tres hor?_.ipós o almoço e o jantar, use uma colhe-rinha (das de café) do Carvão Napktolad.iGranulado Tissot. Finalmente, no mo-mento de se recolher ao leito, use uma ca-í_ute de Opolaxyl, bebendo, em seguida,ura pouco dágua fria.

DINA (Muzambinho)—Depois de cadarefeição principal, tome um pequeno cáliceJo Vinho de Guaraná Composto Marinho.Caça, por semana, 3 injecções intra-mus-lulates, com o Nucleatol Robin.

A. M. S. (Leopoidina) — Pela manhae á noite, use 2 comprimidos de Orchitiwâo Laboratório Paulista de Biologia. De-pois de cada refeição principal, tome 2 gra-nulos dc Y ohhr.bhie Hondê..

MOACYR (Rio) — Depois de cada re-•feição principal, tome uma colher (das desopa) de Avarteara. Em gargarejos, duasou tres vezes por dia, empregue o Garjil.

F. S. O. (Rio) — Suspenda a medica-ção mercurial.. Lave a bocea, usando oliíixir de Botot. Esfregue os dentes, em-pregando: essência de cravo da índia, _

.rotas, essência de mentho 5 gotas, quinaem pó 15 grs.. canella em pó 15 grs.

R. A. T. (Nictheroy) — Applique, era..ncções sobre as palpebras: bi-oxydo dehydrargyrio oblido por via humida 10 ce*-tígrs., vaselina 6 grs., lanolina 6 gw.

DR. DURVAL DE BRITO

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O TICO-TICO — Ifi 1 — Dezembro — lí)_.6

It INSULTADO DO CONCURSO N. 3.071

.solssclonistas!—iWaldette Freitas, Ivoi'e.;tana de Aguiar, Dario F. da Silva,Elza Martins de Magalhães, Aladyr doAmaral, Maria Barbara de SanfAnna eSilva, Helona Gaudencio Alves, InahMonteiro Sohmidt, Henrique S. Corrêa,jolmar 8. Corrêa, Maria de LourdesLeal, Maria Apparecida Madeira Ker-bcg, Carlos Moller, Luiz Cavalcante,Lauro Cavalcante, Semyrames de Al-n.cida Salles, Faldir Reis, José GraçaLeite, Ajireo Andrade Silva, Luiz Gen-til de S, Mendes, Stella V. Gonçalves,Clovis RJjoha, Waldemiro de Carvalho,Alda COloneze, Joiio Chaves, CezarMartins, Maria de Lourdes Martins,Milton Werneck, Walter Chaves, Rolan-do Salulltng, Moacyr Alves de Carva-lho, Carolina Carvalho, Alfredo Nider,W ilson Garcia da Rocha. Leonillo SopaVeiga, Augusto César Lessa. SimoneCunha, Natalio E. Costa, Aurélio Fer-reira. Clamo Galletti, Jayme Loyola Ju-nior, Jayme Heitor de Mattos. NarcisoTaboada, Laurinha Tatboada, Nilza Vi-eára de Magalhães, José Petronillo San-ta Cruz, Ccoilla Pinto Pedrosa, Fernan-do Pinto Pedrosa, Risoleta Freire Bor-ges, Hlyon T. Pacheco, Gonçalo Bai-thazar, Georzires Colombo, João Mariados Reis, Cecilia Rad, Pedro JurandyJoão Henrique de Oliveira e Silva, An-nibal Romolo Lima, Rubem Pereira

Guedes, Adelina Martins, Zenaido Mar-quo», Annibal de Carvalho, AstrogRda.-;. da Silva, Armando Rodrigues AlvesFilho, Trane Inglesias, Isaura Alvo3Rosa, Daniel Simões de Almeida, Car-

los Vaü Vasques, José Perlingeiro Gon-çalves, Petronlo José Barbosa, Hum-berto C/Astorlna, Maria de LourdesAraújo' Pessoa, Armindo Forgoncs, Ro-berto Carvalho de Mello, Yedda RegaiPossollo, Darcy Rosa. Carlos Vasoon-celloB, Pegy Fleury. Hélio Rezende,Guiomar Rezende, Waldette Rezende,Lysette Rezende, Cclly Andrade, Osmar'. Braga, Joronymo de Carvalho Paes

d» Andrade, Antônio Elias Santa Cru*.Humberto Santa Cruz, Haydée CostaMira, Lyg-ta Lins e Mello, Waldon deBarros, Liberdade Chain. Rodolpho Cas-tello Branco, <_ereino Pinto de Almei-da, Maria das Dores Jordão, GualbertoMuniz Júnior, Diva Leme de Souza, An-na Marle Burlamaque de Moura, Para-guassu' Amorim de Aguiar. RenaldoBrunese, Áureo Cruz, Lind'Alva Guedes,EteUla Jorge de Mt-llo, José Augusto,José Luiz de Almeida M. Porto. Wil-son Ribeiro, Thereza Sampaio de Souza,Fernando Benovides, Mario Baratta Fi-Ibo, Fernando José Ramos Lanuoor,José Gondim, João Gondim. Carlos Gon-dim, Dinah Cunha. Lúcia da Conceição,Filem Louret Brown, Armando Paiva,Eunic.io Segadas Vianna, Maria de Lour-des Rocha, Alice Porto, Anyovaldo Ri-beiro Maltez, Joseiphlna da Costa Lo-ipês, Adevaldo do Oliveira, Delamarlo

Ooet* de Almeida, Waldy Machado,Edna Glestelra, Wilmar Cintra Soares,Lella do Oliveira, Luiz Augusto Ro-lumgharem, Djalma Motta Mendes, Pe-

dro G. Peixoto de Castro, Marina deSouza Pereira, KlTlette Ooetz de Lima,Jofto Jaco-b Tcseh Furtado, Paulo Ma-noel Sampaio, Milton do Valle Silveira,WeÜlnton O, Vasconcellos, Luiz de As-nis Dutra, Abílio Francisco Martins de

Castro, Pedro O. Peixoto do Castro, Al-cldla Bcierra de Menezes. Osvaldo Be-vilhelro, Derly Korhot. João B. Olivei-valho, Julieta de Jesus, Ruy

'Velloso,

ra, Anastácio Costa, Roberto Souza Car-Maria Antbero Pinheiro, Arlna do SA(Linhares, Oeorjre Velloso, frandscoSlmon, Joaquim Bento 8 M. Leitão,João Severo, Hercules Limeira, Helloffdmclra, Maria de L. de Figueiredo.Reny SlmBes Leite, Waldemiro Prado,

Carmenclta Vlllamll. Cycéa Cunha deAndrade, ,Tosô Maria Gomes. Luclndaf.ossa Cordeiro. José Luiz Ribeiro Sa-mico, Manoel Dvonlslo Americano. IvanVieira Batha, Clovis de Britto Feio. Ja-

oy Sagff, Francisco de Assis Fonseca,Irene Loirzio, Carlos Passos, Zilah Dias,Maria do Nazareth Barbosa, SuzettePoete, Agenor de Senna Filho, CarlosSalgado, Cisino do Carmo, Josà Waüa-dares, Koiberto Caldeira Brant, João deMagalhães Mangia, Eudes Moreira San-tos, Cyro de Paula Motta, Marlano Del-igado Pires, Philomena Gomes da CostaCarlos da Silva Tavares, Maria Luizado Menezes, Altivo Linhares Júnior,Lydia Garcia Pinto, Agenor Ramos, JalrTavares, Maria Fernandes Dias, JoséZacharlas da Costa, Maria T. GalvãoFelix, Cléa de Mello, Raul Braz, Augrus-to Martins Rios, Innocenclo RodriguesFilho, Carlos Auguisto, Clidenor GóesCosta Bidiga, Evaristo de Souza, Mar-•garlda de Aguiar Ribeiro, José PauloFigueira Coutinho, Hello Delduque.Carmen Carneiro, Paulo Vlllamil Bozer-que, Orlando Schereiner, Maria de Lour-des Fragoso, Luiza de Novaes, CarlosPenna Sobrinho, Samuel Ferraz de Ca-margo. Judith Cunha, Virgílio Alves deCarvalho, Alfredo Biechels Júnior, Gen-ny Salueiro, João A. Caetano da SilvaJunior, Leonor Valladão, João CostaPinto, Jacyra M. Fontes, Marietta No-í?ueira da Silva, Aldo Chaves, Ornar Du-tia., Paulo Biolchlnl, Paulo de CarvalhoArmando, Carlos Alberto de C. Arman-do, Odette P. Curvello, Ribens Vandoni,Henrique Pereira Carneiro, Prory Fon-seca, Nilza Vianney dos Santos, AcyrChaves, Máximo Nunes, José Machado

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das Meias•>?s

Cada par destas meia. traz umaetiqueta com as seguintes perguntas:

— Qual é actualmente o artista decinema mais querido?

Com quantos votos vencerá o seupreferido este concurso?

Envie esta etiqueta com o seu voto aCINEARTE — Rua do Ouvidor, 164

Não é preciso dar exactamente o re-stiltado final, pois quem o der maisapproximadaniente ganhará o primeiroprêmio, seguindo-se para os outros amesma orientação.

TODOS OS PRÊMIOS SERÃODISTRIBUÍDOS

Mande hoje mesmo o seu voto eveja com que facilidade lhe pôde caberqualquer dos lindos e interessantes 87prêmios deste concurso.

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Tomem nota I

Z A LE' o melhor SABONETE

Tosta, Geraldo Mazzoa, Domingos Va-lente da Rocha, Waldyr da Fonseca eSilva, Mario Wanderley, Alice Chaves.Homero Dias Leal, Marilia Dias Leal.Rubens Dias Leal, Josephina MonteiroGarcia, Nilson Luiz Nitzsches Geraldoda Costa, Heliro Valle dos Santos, Oh-seas de Souza e Silva, Syivio Pinto deOliveira, Waldyr Fernandes de Moura,Osmar Ferreira, Antônio da Costa No-ves, Decio de Barros Azevedo, JoséFrancisco Corrêa, Zilah Ferreira, Car-los Mesquita de Oliveira, Antonietta <iaSilva, Euclydes de Souza, Maria A«M>a-recida Fontoura, Telmade Araújo Silva,Octavio Martins, Carlos Grinaldl, ZelinaMoreira, Judith Alves Arruda, LuizaSoares Amor, Alfredo Alves Farias, Mil-ton Manuo de Freitas, Maria do CarmoMartins Oomez, Irita Villa Bella, Os-siris Osvaldo de Oliveira Corrêa, Regi-naldo Carpenter Teixeira, J. Sá, Dezé-ze, Ernani Vieira da Cunha, Nelly Ge-rim Anosi, Celso Gerlm AnesI, FranciscoMaltze, Maria da Conceição Sá, SyivioSA, Maria Vieira da Cunha, HamiltonP. L, Picanço, Roberto Nezza, Au-gus-to Godoy Tavares, Paschoaltna de Va-celno, Alfredo Barbalho Filho, Waldeml-ro Souza, Augusto Pires, João de Al-molda Mello, Maria da Penha NogueiraCobra, Ernesto V. Serem, Walter Brit-to, Joíferson Mendonça, Yvette AguasCardoso, Yolanda La Voa, Maria ClaraDrumona, José Martins de Britto. Da-cio GuUiores da Silveira, Rocque de AI-meida e Silva, Ruth Alonso de Carva-lho, Cenny Pereira, Carlos dos SanttusCouto, João Dirceu Areias, Abial daSilva, Wandor Carradini, José MarelHoííeta Gomes Teixeira, Eunicie Gatli.Clarimundo do Novaes, Carmen LatvoRey, Rilda Loureiro de Almeida, Maii.tdas Dores Rodrigues, Danillo Motta,Raymundo José Pereira da Silva Netro,Waldyr Esteves, Horio Teixeira, Tupa-cyr Suriman Espinola, José Ferreira doOliveira. Nelson Bento, Dlogenes Jaoonde Marchou, Waldyr Duarte Gomes, .TosaCosta, Nair Muniz, Iva Morena BrancaAguiar do Lima, Sylvia Rezende Car-valho, Ilka Athayde Vallim, Durval Fa-gundes, Orlando Cardoso Martins, Wilg-gberto Carvalho, lllizaheth da Silvn L..Mareia Claudéa Carneiro de Mendonça,Macario Picanço, Wilmar Mendonça, GI-zella de Oliveira Lima, Syivio SouzaPinto, Mario Fontoura, Luiza Souza,Lázaro Oliveira, Bettl Punjou, Chris-tovam Delgado, Francisco de Assis deLima Gil, Diva de Azevedo. Nloam.rGoyanes, Tabajara M. de Oliveira.Amadeu Gambaré Filho, Mario Benedictoda Silva, Waldemar da Silva Almeida,Oliva do __, Picanço, Maria C. CésarFernandes, João Mnrcelllnl. Buju deMello, Enylco de Castro Velloso, Manrl-cio Sóbolch. Walter Glhcllo, -Antônio Ri-beiro, Walter Reddo Costa Netto, Ja-ckson Costa Netto, Reber Affonso doCarvalho. Modesta Barreiro Clrantrw.Lakmé Setto, Carlos Teixeira Rocthiner.Cecy Pereira, Nedda S. D. Filtrueiras,'Altlno Augusto Terclra. Milton Tonqua-

Áo de Souza, Joaquim Lemos da SilvaRosa, Maria Berna.dette da Fonseca Her-mes, Leopoldo José de Souza, ArmandoMesquita, Ary Azevedo, Erasmo M. daCosta,. David Kaufifman, Ernesto Cas-ftemlro, Maria Stella Brandão dsAguiar, AVfredo Gabriel. Irlneu do«Pantos Chaves, Ernesto V. Soreu, Al-Tiro de Souza Trindade. Maurtll fitAbreu, Luiz Siqueira, GIno GIsJaM,Paulo do Amaral Pampiona, MarildaBorges, Zazâ Chamas, Rlebastlão Gre-íto, José M. Bellas, Ignez Taddoul, Ge-raldo Estevão da Silva, Eloyna Dantaude Oarvnlho, Antônio MartelH, MJjourdes da" Silva, Abílio Francisco Mar-Uns Castro, Roslna de Assis. Ruth d«Moraes, Maria Anely Leão Silva, Wa'-ter Leão Silva, Pedro Cerqulno Assum-snmpção, Rubem da Silva Vianna. Ma-noel Tavares de Lacerda, Aríete Goetüd"* Almeida, Afranla 1. da Silva ,Tar-dim, Maria da Conceição da Silveira

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1 — Dezembro — 1926' .- 17 O TICO-TICO

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Wclza Loyola da Silva, Yolanda V.Domingues, Leci Bello Ottoni, HylzetteN. Pedrosa, Florenea Rodrigues deSouza, Nair de Oliveira, José Costa Pin-to, Edgard Pinto de Cam. os, AnnitaTavares, Yolanda Enfelt, Luiz Gonza-ga Belluzzo, Arlinda Silveira, ArmandotR. Lima, Homero Rey Menezes, PauioÁlvaro do Souza, Nelson Silveira, Wal-ter Moura, Armo Giesche, Victor Dru-ger, Germana Moreira, Rosário Jardim,Claudionor Sacramento, Leyde RochaRosa, Chistovão Campos, Henrique Hin-gston Viard, Rosina Soares, Leda Tor-re Carneiro, Ruth do Carvalho, MiguelPernam-uco, íris da Silva Santos, Mo-rena Kgeníritz Rocha, Wilson JoaquimM< for de Paiva. Geneval Leal Mene-Linto, Inah Monteiro da Silva, NadirSoares, Irene Moralva, Hercilia Jun-queira, Delphina Gomes de Azevedo,Pedro Mltchell, Helena Boaventura,Lucette Roxo, José Francisco Gongal-ves, Hermes Pires Leitão, Manoel SI-mões, Oswaldo Pereira Leme, JoséPompeu da Veiga, Eduardo Sodré, Ma-cisto CamaTigo, Ignez Droghetti, Ru-bens Gabriel de Jesus, Lourival Medei-ros, Jair da Rocha, Hélio Lucas, Adol-pho Peixoto Guedes, Carlos HenriqueCamipejlo do Souza, Mario Dubeux, Al-

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.evto Carneiro Leão, Antônio Rangelde Torres Bandeira, Margaret Cox, Ar-thur Alvim de Lima, Nora C, TorelJy,Hecllda Carvalho Lima, Sylvia de Je-sus, Carlos Alberto de Oliveira, AcelioCoutinho, Nelita Lopes Pereira, Joãozes, Jacyra Lemos Fernandes, Manoel__.yette de Alcântara, Glaneio Rocha,Carmelto Santos Villela, Tultou Vitel,Antonio Panes das Neves, Adhemar Al-ves Araujo, Ubaldo Guadoncio Alves,Manola Rocha, Jayme Coelho, Rermi-nio de Mello, Yêdda Emiles AthaydaPinto, Aidy Silva, Nilza Biirlamaqu.Stallone, Stenio de Carvalho, Mauro doEspirito Santo Corrêa, Ruth de Lara,Celina Martins, Perezinha Corrêa, Pau-lo Gonçalves Leonel, Jenny Ayres,Adherbal de Brito Ramos, Mario deLucca Erbolato, Cezar Cruz, MuriTIoQuintiliano e Castro, Maria Leal Paes,Maria Eulalia Cardoso, Armando C.dos Reis, Geraldo Ferreira Alvea, Adal-giso Machado do Souza, Rubem Rey,Aristides Lomba, Hermelindo ArmellinsLázaro O.fene de Campos, HerondinoFeljó da Fonseca, Valerio de SouzaGuedes, Waldemar João Kibeiro Saml-co, Esmera Paulino, Newton A. Almei-da, Zuleide A. Garcia. Olga Fimari, Os-wnldo Brevilhero, Nathalia Leitão, Ja-cob Go^enbe-.g», Moacyr Baptista daCruz, Guilherme Krauss, Bias Calafi»>rl,Vera Tinoco, Olga Rezende. Ernani C.Seeling, Maria José Marchesano e Ar-lindo Mussilo Junior_

Foi o seguinte o resultado do concurso'._• Prcmio:

STENIO DE CARVALHOde 10 annos de idade e residente à rua

Visconde d. Parnahyba n. 509, cm SãoPaulo.

So PrêmioLEDA TORRE CARNEIRO

de . annos de idade e residente á i¦_»

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O'TICO-TICO ¦— 18 -. Dezembro vmBarão do Triumpho n. 128, em Bagé, noEstado do Rio Grande do Sul.

RESULTADO DO CONCURSOn. 3.078

Respostas certas:

Ia — Soldado,2« — Revolver.3a — Cão-não.4*1 — Panella-Janella.5a — Cravo.s-.hu-lumxtn»! — Orlando Gonçalves

Chagas, Aiayme dos Santos, Izaiuei Vai-Io uus Saiuos, Jaycyr Vali» doa cantos,Udaysa Freitas do Araujo, Wyieber-to ua Carva.no, fvelson, Uoines itiuuiro,Homero Estevan Borges jLíamas, Et-Cesto Casemiro de Aüreu, Maria deLourdes Guedes de Souza, Aldo Chaves,Sylvio Coelho Borges, Nelson RibeiroOdanto Orlando Generoso .Luiz Netto,Areovaldo de Oliveira, Jacyra LemosFernandes, Maria Luiza Bastos, Gerai-do do Oliveira, Celestino de Araujo,Ruth de Carvalho, João Luis P. Fre-

de Carvalho, José M. Corrêa, Iso-lina Cosia, Adelina Guacyunis Pirane-da Silva, Wilson da Silva .Ribeiro, Je3«l y Ribeiro Frade, Frederico HerondinoLeite, Edgard Dévegse, Fernando Pe-reira, Cid Dantas, Cyro Andréa, AdallFreitas Julião, Orestes Ribeiro, PedroCerqueiro Aesumpç&o, Maria de Lour-

.des Gomes, Lourdes Marques de Frei-tas, Any Azevedo, Adib Wenne, Duloo

.da Costa Araujo, Renêe de Oliveira,Francisco Pereira do Souza Filho,Bft, Nely Gerim Anesi, José Micolis, Zil-<la Delduque, Yolanda Heitor de Carva-valho, JSaila Bocoaner;^ Odette Diasde O.lveira, Célia Aguida, Geraldo Fer-r .Ira Alves, Hildebrando Bandeira,Maria de Lourdes Gomes de Lima, Loo-nillo Sopa Veiga, Edith Frias Ferreira,Ednéa Mendes, Maria Laura Martins,Resina, Naslanshy, Leoncle Léa Cor-rC-a, Delemario Goetz de Almeida, Jêd-da Emlles Athayde Pinto, Arlette daAlmeida, Regina Celeste de Souza Co-rlmbaba, Aroldo Cordeiro, Albino R,Leite, Mario Vaz da Silva, Lille Cabralrlc Souza, Abolardo Rocas, Alcides P.Fleury, Helena Eoaventura, Alico Cha-ma, Waldemãa CandeUoro, Eduardo Ar-curi, Maria José D. Brosch, JeffersonMendonça, Domingos Gomes Fer-Sobri-nho, Antônio Martelli, Esperança Fon-t, s, Maria de Lourdes Gomes Coelho,felino Martins, Ccnira do Oliveira, NU-sa P.urlamaque Stallone, João da CostaMacedo, Lourdes MaV.afaia, ArmandoDurval, Irlta Villa Bella, Nicanor Mo-fltiros dos Santos, Waldemar Walla-lã o Murillo do Carmo Baribosa, Sylvio5*1, João Maria dos Reis, Carlos Gut-tlnger, Dulce Giamin!. Cislno do Car-tno, Juraey Martins de Oliveira, MartaAipparecida B. Santos. Acyr Chaves,Murio Duarte Miranda, João JacobTi h Furtado, Hélio Lucas, Domingos3« Carvalho, Antônio Maria Piüarrodas Neves, Guilherme Guinthes, Euni-

Frafra, Eunisio Fraga, Rubens GI-bello Gatti. Maria fia Luz Barreto Sar-

ito, Augusto Godoy Tavares, Athay-Vnlllm. Dalwa T, Chaves, Waltef

Ferreira Braga, Yolanda Vaz Lima,TI ilha Rocha. Armando Garcia, Dona-Io Werneck de Freitas, Mitrla Stellade Macedo. Paulo do Carvalho Armando,Nathalia Leitão, Geraldo Novaes, Gui-Ilienno Macedo. Maria de Lourdes Leal,Al .«fio Oarean Moreira, Alcides do Al-molda Silva, Noy Espíndola do Nasci-mento. Gilda Camargo, Erty EspíndolaNascimento, Henrique Hlnarston Viard.Rtsoleta Freire Borgi»s, José Bonja-mim Soares da Kilva. APfonRO Bunese,Tole Fernandes do Moura. Gilberto IA-ma. Hermlnio de Tvli-llo, Homero Dias

, Yvonne Werneck, Marilia Diasf.< ;il, Rubens Dias Leal, Renêe Rhnn-»iy. Antônio Carlos Campos fins Santos,

A. M-nrei-**, Yolnntln VH-M Dnwln.Edwln Mello, Nelda Maria Fr^i-

.To^o Na<rll>, José TCnhair, JoaquimKelly do Moura. Jncyr Rooba, MoarvrM Barbosa, MarPüa Cam.nos TCavIor,5 ddn Franca Tcllifi do Mendes. Ly-dio Bastos da Costa. Tiwitrlx Burlnma-<i .¦ Poretra, Paulo Dias Velloso, Herol-lia Junqueira, CS.i Espíndola do Nas-,

cimento, Elponina Soares do Nascimen-.to, Sobastiáo de Paula Netto, José Car-«doso silva, Armando Bretanha, IvanJJandeira de Gouvêa Filho, tuna Nastt,Lelia da tjilva Torrentes, Antouio Mou-Castro, Waldyr Feroandos do Moura,Iracy Nascimento, Maria Steíua Jerge,Orlando Vasco Pereira, Sydney de Car-val.no, Germaina Magani, Lysette Re-,zende. Hélio Recendo, Guiomar Rezen-de, Julio Arantes fcandeson de OUvei-ra, Thereza F. Ferreira, Joãoslnho B,Corrêa Filho,' Nicolau Gibello Netto,Aurelino Leal, Lia Pinto Rodrigues,Marina de Souza, Osny Meira, OrlandoMenezes, Yolanda. Eijfalt, Genny Sal-gueiro, Antônio da Rocha Vianna, Gal-dino do Britto. José Carlos Moreira,Ruth Cruz, Pedro P. Gonçalves derão, João de Almoida Mello, Alice deBarros Mello, Lectlcla Pessoa SoaresRodrigues, Amade.u Gambarê Filho,Fortunatõ Câmara de Oliveira, Luiza.da Silva, João Henriquo de Oliveira eSilva, Oscar do Medeiros Cruz, Jandyra

Yolanda Camargo Marchl, Nico Luizdo Nascimento, Pilar Gonçalves. Ferei-ra, Carlos Gonçalves, Oswaldo Bisordi,Wenceslau Pires Malard, Victor F.Pacheco, João Luiz Peixoto T. Carva»lho, Adelina Q, Píranema, Ney Iten-rique Nitzsche, Lindolpho Martins, Os-waldo Luiz Vianna, Florlana GomesVianna, Edith Neym, Maria Clara daSilva, Gooddwira NiWbs, Francisco doAseis Fonseca, Hélio Delduque, JuracyCarlos de Novaes, Locy Bollo Ottoni,«Lourdes Guariglia, Edith Nogueira,lancia I, Rocha, Manoela Rocha, Wal-domlro Carvalho, João Almeida, ZildaDelduque, Plinio Freitas, Cyre dePaula Motta, Cybclles Passos, Nair deF jltas, Aureniso Pereira Carneiro,Ci rios do Gouvôa Soares, ArgemiroSi ntos Filho, Moacyr Volg«a, Sérgio Sa-nredra Cardoso, Silvio da Fo'nseca eSilva, Natalicio E. Costa Fernandes,Octavio Antunes D a u t, EsperançaChain Lucy Pereira, WolHngton Vas-concellos, Tácito Pereira da Fonseca,Flávio Mendonça Ferreira, Judith Cu-nha,, Alcides Euf?enio de Paula AssisFilho, Narcio Taboada, Lurdlnha Ta-boada, Mario Ferreira da Silva, Wal-dyr de Almeida. Antônio Cangi, PodroEloy do Almeida. Maria A. SalgadoAdacy Torres da Silva, Walter da Fon-seca Cruz. Geraldo da Silva, Blma Silva,Guedes, Alayr do Amaral. Marina Mu-nlz do Farias, Romeu Estevam Bagés,

»,Poi premiada a concorrente

RUTH CRUZ

de 9 annos dc idade -c residente á ruaí anta Sophia n. 94, nesta capital.

CONCURSO N. 3.084

Para os leitores do Rio e dos listados

ta — Quando é quo o mar se par«2cecom um jarditfl^

2* — Que 6 que sendo um todo tem dnome de metade?

¦ *?* — Quando é que se pôde beber comcafé a água do mar?

4a — Qual é a santa que tem no nomeuma flor e uma frueta?

5a — Em que se parece um alho contrim garfo?

As soluções devem ser enviadas a es-ta redacçâo acompanhadas das declara-ções de idade c residência, assignatura dol>roprio punho do concorrente e ainda dovale que vae publicado a seguir c tem on. 3.084.

Para este concurso que será encerradono dia 9 de Janeiro de 1927, daremos co-mo premio,' por sorte, ura rico livro paraa infância.

PAGA oCOfKWO

084tlL hunERaO 3CONCURSO N. 3.085

Para os leitores desta capital c dos Estados

<IZixv|=^ .. J\f^

Um automóvel passou... Um homemque ia lendo foi feito cm pedaços. Co-mo era o homem? Collem os restos delle.

As soluções devem ser enviadas a estaredacçâo acompanhadas das declarações

C ulade c residência, assignatura do pro-pi ío punho do concorrente c ainda dovale que vae publicado a seguir .c tem on. 3.085.

Paii este concurso que será encerrado• lia 14 de Fevereiro de 1927, daremos

como prêmios dc 1'" e 2» .lotrares. por

lortc, entre as soluções certas, dois livros«Ilustrados para a infância.

COMC URx/ONUMERO

3.085

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O TICO-TICO ,-20 — 1 — Dezembro — 19263

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Bahia, 29 deAgosto do 1917— limos. Sra.Viuva Silveira& Filho — Riode Janeiro —

I Amigos e Sra.I Venho porI meio desta|| agradecer-vos a"cura que o

vosso efficazELIXIR DENOGUEIRA, doPharmaceutico

Chimico Joãoda Silva BiNveira. operou

em um me» na minha filhinhaAmélia, de dois nnno» do eJrdc, aqual tinha um padecimento de co-ceirus e tnmoru ero todo o corpo.

Vendo pelos jornaes as curasprodigiosas que o vosso ELIXIRDE NOGUEIRA tem íelto com-prel um vidro e vi logo em pou-co* dias o resultado desejado ehoíe dou gradas a Deus, por verminha filhinha radicalmente cura-da d'cste mal. Aconselho a todamãe que tiver seus filhos t) es-tado em que tive a minha a usaro ELIXIR DE NOGUEIRA comoum grande purificador do sangue.para adultos e creanças. Juntoremetto a photographia de minhafilhinha Amélia de CarvalhoUranco, podendo publlcal-a. — DaVV. Att. Cra. Obda. Jndlt» rteCnrvalno. residente a rua do PI-lar n. 77.

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MOINHO

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A 1 N T R U S APORCA tantas vezes foi ao moinho que lá deixou um dia o focinho.

Esse é o provérbio popular applicado aos teimosos e intrusos.Mas o provérbio nada tem com a nossa historia.Em uma fazenda de criação os suinos andavam presos para não

estragar a lavoura.Os cavallos, bois, carneiros e cabritos, todos viviam, tambem em

curraes ou cercados e até as aves, gallinhas, patos e marrecos andavampresos, para não estragarem as sementeiras. Entretanto,só uma porca andava solta em plena liberdade e essa eraconhecida pelo nome de porca do moinho.

Era innofensiva, não tocava numa planta.% Fuçava em logares que não eram cultivados e por

isso tinha a liberdade completa.Quando algum leitão fugia do chiqueiro, a porca pu-

nha-se a grunir de um modo significativo e então appare-cia alguém que ia prender o porco fujão.

A porca gostava de estar perto do moinho para apa-nhar aquelles grãos de milho que cahiam dos saccos e omoleiro sempre lhe dava alguns punhados de fubá demilho.

Um dia procuraram pela porca do moinho e hão aencontraram.

Depois de muito procural-a acharam-na morta como focinho despedaçado.

Attribuiram o facto ao que diz o provérbio:Ella tanto foi ao moinho que perdeu o focinho.Tal, porém, não aconteceu.

A porca morreu deOCH«<-\

morte natural e se tinhanj o focinho destruído, foi

porque as raposas que aencontraram morta co-meram-lhe o foci-nho.

u\.u///t,,7;M,M,ll,v,'"/ °" •,•/ ¦•

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AS AVENTURAS DO CnlQUlNtlO = viu o "russo"...

"Ru.-so" era o nome do cavallo. Chiquinhofera buscal-o no pasto para pôl-o na mangedoura.O cavallo era muito manso. Benjamim lembrouque podiam dar um...

....um passeio a cavai-!o. Aproveitariam a au-sencia de "Jagunço" e...

...dariam uma volta por ali mesmo. E, se bemdisseram, melhor fizeram. Montaram no "Russo" e sa-hiram a trote. "Jagunço", sem que esperassem, surgiua latir. O cavallo espantou-se...

.e pôz-se a correr. Cada vez mais "Jagunço" latia enettia para o cavallo. Em dado momento Benjamim

para se vingar....virou de costas e o cão.

...avançou no focinho do cavallo, fazendo-o cahir eatirar com o Chiquinho ao chão numa queda desastrada.Os pequenos viram o "russo" depois com a mamãe.