o tratamento de esgoto na cidade de campinas ......sistema epar capivari ii / aeroporto / distrito...
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O TRATAMENTO DE ESGOTO NA CIDADE DE CAMPINAS E O REÚSO DE EFLUENTES
VIII Seminário sobre Tecnologias Limpas
Porto Alegre – RS
03 de dezembro de 2019
ETE Piçarrão UASB + lodos ativados
ETE Anhumas UASB + físico químico + flotação
ETE Samambaia lagoas aeradas + decantador
ETE Vó Pureza UASB + lodos ativados +
decantador + desinfecção
ETE Capivari I UASB + Filtro biológico aerado
+ decantador + desinfecção
ETE Barão Geraldo UASB + Filtro biológico
percolador + decantador
Infraestrutura – Tratamento de Esgoto
EPAR Capivari II – MBR Ultrafiltração
Reservatório de Água de Reúso
Biorreatores com Membranas (MBR – UF)
Sistema Preliminar
Reatores biológicos c/ Membranas de Ultrafiltração, com Remoção de Nitrogênio e Fósforo • População Atendida: 175.000 habitantes
• Vazão Média de Projeto: 365 L/s ( segunda fase)
EPAR Capivari II – MBR Ultrafiltração
Tratamento Preliminar
A – Grade corrente (15mm)
B – Peneira rotativa (2mm)
C – Caixa de areia
Tratamento Preliminar
MBR – Biorreator com Membranas
RETORNO DE LODO
FLUXO DO EFLUENTE
PERMEADO
TANQUE DE AERAÇÃO
TANQUES ANAERÓBIO E ANÓXICO
ESGOTO BRUTO
TANQUES DE MEMBRANAS
TANQUE DE DESOXIGENAÇÃO
2 módulos em operação Capacidade da planta: 365L/s
Vazão atual: 280 L/s
MBR – Biorreator com Membranas
Biorreator + Trens de Membranas
Bombas de transferência 6 x 800 a 1300 m³/h
Misturadores nas zonas não aeradas 10 (2 DesOx. 4 Anaeróbia, 4 Anóxica)
Soprador de processo 2 x 238 m³/min
Sopradores de membranas 6 x 80 m³/min
Bombas de lóbulos 6 x 515 m³/h
Potência dos sopradores (Tanque de membranas) 330 Hp
Biorreator + Trens de Membranas
Princípio das Membranas Filtrantes Submersas
Esgoto/lodo em aeração
AR
PERMEADO
Fibra da Membrana Filtrante
Módulo da Membrana Filtrante AERAÇÃO
Imagem microscópica
da superfície da membrana
Licor misto
Permeado
Princípio das Membranas Filtrantes Submersas
Range de Atuação das Membranas Filtrantes
Microscópio Padrão
Microscópio de Varredura de Elétrons
Microscópio Óptico
Faixa Iônica Faixa Molecular
0,01µm
Faixa Macro Molecular
0,1µm 1000µm 0,001µ m
Sais Dissolvidos Colóides
Vírus
Faixa Micro Partícula
10µm
Cistos de Giardia
Visível a olho nu
Faixa Macro Partícula
100µm
Cabelo Humano
Sólidos Suspensos Areia
Bactérias
OSMOSE REVERSA (HIPERFILTRAÇÃO)
ULTRAFILTRAÇÃO
Floco
Parasitas
MICROFILTRAÇÃO NANOFILTRAÇÃO
MÉDIA GRANULAR
0,04µm Pré-Tratamento Convencional
Tam
anh
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M
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mu
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Pro
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os
de
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araç
ão
Range de Atuação das Membranas Filtrantes
Membranas: Terminologia
Módulo Cassete Trem de processo Membrana
(Fibra)
Membranas: Terminologia
Trem Típico
Ilustrações: GE Power and Water
EPAR CAPIVARI II: 6 trens com 8 cassetes de 48 módulos Total ~ 72000m² de área de filtração
1. Bioreator
2. Membranas
3. Bomba de permeado e soprador de ar
4. Painel de controle
5. Tubulações de ar e permeado
Trem Típico
Sistema Supervisão e Controle Sistema Supervisão e Controle
Operação do Sistema MBR – Ciclo de Produção
PERMEADO
Produção
AR
PERMEADO PERMEADO
Produção AR
12 minutos
Relaxamento
AR
30 seg 11,5 min
Retrolavagem AR
30 seg
11,5 min
Operação do Sistema MBR – Ciclo de Produção
Operação do Sistema MBR – Limpeza Química
Produto Dosagem (ppm)
Frequência
Hipoclorito de sódio
200 2x por
semana
Ácido Cítrico
2.000 Semanal
Produto Dosagem (ppm)
Frequência
Hipoclorito de sódio
1.000 Semestral
Ácido Cítrico
2.000 Semestral
Limpeza de Recuperação AR
PERMEADO
Limpeza de Manutenção AR
PERMEADO
Operação do Sistema MBR – Limpeza Química
RESULTADOS FÍSICO QUÍMICOS E BACTERIOLÓGICOS
Remoção
Média (%)
Faixa Média Faixa Média
DBO5 (mg/L) 185 - 574 379 0,1 - 1,4 < 1 > 99,7%
NTK (mg-N/L) 15,4 - 123 67,8 0,01 - 2,73 0,85 98,7%
NO3- (mg-N/L) - - 0,02 - 15,8 8,69 -
Fosfato (mg-P/L) 4,8 - 17 8,24 0,1 - 7,1 2,3 72,1%
SST (mg/L) 196 - 720 329 0,6 - 4 < 2,5 > 99,2%
Turbidez (NTU) - - 0,1 - 0,5 0,16 -
Resumo das características físico químicas de esgoto bruto e efluente tratado da EPAR
Capivari II de 2012 a 2018
Parâmetro
Entrada Permeado
(esgoto bruto) (efluente tratado)
Resumo das características físico químicas de esgoto bruto e efluente tratado da EPAR Capivari II
RESULTADOS: TURBIDEZ DIÁRIA (2012 - 2019)
0,00
0,05
0,10
0,15
0,20
0,25
0,30
0,35
0,40
0,45
0,50
0,55
20
/04
/12
11
/06
/12
29
/07
/12
15
/09
/12
04
/11
/12
22
/12
/12
08
/02
/13
28
/03
/13
31
/5/1
31
9/0
7/1
30
5/0
9/1
32
3/1
0/1
31
0/1
2/1
32
9/0
1/1
41
8/0
3/1
40
5/0
5/1
42
2/0
6/1
40
9/0
8/1
32
6/0
9/1
41
3/1
1/1
43
1/1
2/1
42
0/0
2/1
50
9/0
4/1
52
7/0
5/1
51
4/0
7/1
53
1/0
8/1
51
8/1
0/1
50
5/1
2/1
52
4/0
1/1
61
4/0
3/1
60
1/0
5/1
61
8/0
6/1
60
5/0
8/1
62
2/0
9/1
60
9/1
1/1
62
7/1
2/1
61
3/0
2/1
70
2/0
4/1
72
0/0
5/1
70
7/0
7/1
72
4/0
8/1
71
1/1
0/1
72
8/1
1/1
71
5/0
1/1
80
4/0
3/1
82
1/0
4/1
80
8/0
6/1
82
6/0
7/1
81
2/0
9/1
83
0/1
0/1
81
7/1
2/1
80
3/0
2/1
92
3/0
3/1
91
0/0
5/1
92
7/0
6/1
9
Turb
ide
z (N
TU)
RESULTADOS DBO
RESULTADOS NTK
RESULTADOS N-AMONIACAL
RESULTADOS FOSFATO
Resultados: Físico-químicos e Microbiológicos Resultados: Físico-químicos e Microbiológicos
Água de Reúso – EPAR Capivari II Água de Reúso – EPAR Capivari II
Comparação Visual
ESGOTO
BRUTO
ÁGUA DE
REÚSO
PRODUZIDA
ÁGUA
POTÁVEL
ÁGUA DO
RIO CAPIVARI
Comparação Visual
Obras da ETE Boa Vista em execução Obras da EPAR Boa Vista em Execução
Conclusão prevista para abril de 2020
Vazão de projeto: 180 L/seg
Sistema EPAR Capivari II / Aeroporto / Distrito Industrial
Projeto de uma linha de recalque de água de reúso
Produção atual = 300 l/s
Sistema EPAR Capivari II / Aeroporto Viracopos / Distrito Industrial
Reúso não Potável: Usos urbanos permitidos pela legislação
1 – Irrigação paisagística.
2 – Lavagem de logradouros e outros espaços públicos e privados.
3 – Construção civil.
4 – Desobstrução de galerias de água pluvial e rede de esgotos.
5 – Lavagem de veículos. 6 – Combate a incêndios.
Reúso não Potável: Usos urbanos permitidos pela legislação
Planta Escala Piloto – EPAR – Vista Geral
Painel Elétrico Unidade UV para
Desinfecção
Tanque de Alimentação
Bombas Tq. de Limpeza OR Filtro Cartucho
Leito de Carvão Ativado Biológico
UV
Leito de Carvão
Unidade de dosagem química
Tq de Água Tratada
Planta Escala Piloto – Processos oxidativos avançados
Resultados de Análises – Efluente EPAR Capivari II
A1 = Efluente tratado da EPAR
Data da coleta: 13/07/2016
VMP = Valor máximo permitido Portaria MS nº 2914/2011
Resultados de Análises – Efluente EPAR Capivari II
Compostagem de lodo para disposição final em solos
CONVÊNIO:
• SANASA - Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento S/A
• Prefeitura Municipal de Campinas
• CEASA – Centrais de Abastecimento de Campinas S/A
• Instituto Agronômico de Campinas
OBJETIVO:
Transformação de 100 ton / dia de lodo gerados pelas ETE’s da SANASA e 60 ton/dia de FLV
(frutas/legumes e verduras) da CEASA, atualmente dispostos em aterro sanitário utilizando como
material suporte cerca de 90 ton/dia de resíduos de poda de árvores urbanas em um produto final a
ser utilizado em áreas agrícolas.
SUSTENTABILIDADE NOS ASPECTOS AMBIENTAL, ECONÔMICO E SOCIAL
Compostagem de Lodo para Disposição Final em Solos
Composto Orgânico
+ + =
Comercialização do Composto
Aquisição dos Equipamentos
Operação do Sistema de Compostagem
IAC- Controle e Validação do Composto
Equipamentos para a Compostagem
Peneira Rotativa
Compostador
Triturador de Madeira
Desafios e Conclusões
• É possível produzir água de reúso com qualidade elevada e estável/continuamente, utilizando tecnologias avançadas no Brasil;
• É necessária a implantação de instrumentos de regulação que controlem mas não impeçam o reúso e que considerem as necessidades e potencialidades de cada região;
• O reúso deve ser sempre contemplado no planejamento das cidades e das bacias;
• Fatores econômicos , tais como custos de implantação e operação interferem na ampliação de produção e distribuição da água de reúso. É necessário estabelecer políticas que incentivem a prática: isenção/redução fiscal e reestruturações tarifárias;
• Investimento em pesquisas, transparência, divulgação de resultados são ferramentas necessárias para aumentar a aceitação da prática do reuso;
Desafios e Conclusões
DIRETORIA EXECUTIVA DA SANASA
Diretor Presidente - Arly de Lara Romêo
Procuradora Geral e Chefe de Gabinete – Maria Paula Balesteros Silva
Diretor Administrativo – Paulo Jorge Zeraik
Diretor Financeiro e de Rel. com Investidores – Pedro Cláudio da Silva
Diretor Comercial – Luciano Soares Traldi
Diretor Técnico – Marco Antônio dos Santos
www.sanasa.com.br 3735 5000
Tecg° Renato Rossetto Gerente de Operação de Esgoto
(19) 3735-5168 [email protected]