objetivos de desenvolvimento do milénio - casimiro de abreu linha-base 2000-2006
TRANSCRIPT
-
8/12/2019 Objetivos de Desenvolvimento Do Milnio - Casimiro de Abreu Linha-base 2000-2006
1/32
1
OBJETIVOS DEDESENVOLVIMENTO DOMILNIOCASIMIRO DE ABREULINHA-BASE 2000 / 2006
Relatrio de Acompanhamento
-
8/12/2019 Objetivos de Desenvolvimento Do Milnio - Casimiro de Abreu Linha-base 2000-2006
2/32
2
IDEALIZAOPrograma das Naes Unidas para
os Assentamentos Humanos ONU-
HABITAT / ROLAC e Petrobras:
Ceclia Martinez Leal
Diretora do Escritrio Regional
para Amrica Latina e o Caribe do
Programa das Naes Unidas para
os Assentamentos Humanos ONU-
HABITAT / ROLAC
Paulo Roberto CostaDiretor de Abastecimento da Petrobras
COORDENAO GERAL ESUPERVISOEscritrio Regional para Amrica
Latina e o Caribe do Programa das
Naes Unidas para os Assentamentos
Humanos, ONU-HABITAT/ROLAC
Erik Vittrup Christensen, Oscar
Fernando Marmolejo Roldan, Fernanda
Porto Aranha, Rayne Micheli Ferretti eDaniele Kowalski.
FINANCIAMENTO EPARTICIPAO NO COMIT DECOORDENAOPetrobras, por meio do Centro
de Informaes do Complexo
Petroqumico do Rio de Janeiro
- COMPERJ
Abdo Gavinho, Paula Anasthcia
de Amorim Santos, Marcelo Honordos Santos, Carlos Renato Lemos
Rodrigues, Isabela Lemos da Costa e
Pedro Carlos Lemos da Costa.
PESQUISA, ANLISES EDOCUMENTAOUniversidade Federal Fluminense
FACULDADE DE ECONOMIA
Jorge Britto, Carlos Guanziroli, Alberto
Di Sabbato, Ruth Dweck, Cludio
Considera, Leonardo Mulls, Luciano
Losenkan, Daniel Ribeiro de Oliveira,
Gustavo Abraho Flores, Felipe
Pinheiro, Patrcia Antunes Ferreira
FACULDADE DE EDUCAOJorge Nassim Vieira Najjar, Sueli
Camargo Ferreira, Crisostmo Lima do
Nascimento, Alexandre Mendes Najjar,
Gelcinete Lopes da Silva, Matheus
Ribeiro Motta de Almeida, Valria da
Silva Coelho
INSTITUTO DE ARTE E COMUNICAO
SOCIAL
Joo Batista de Abreu Junior, Luiz
Edmundo de Castro, Dante Gastaldoni,
Wilson Soares de Magalhes, DenisAugusto Bueno de Camargo, Emily
Luizetto de Carvalho, Erika Dallier,
Heverton Souza Lima, Leonardo
Nascimento, Luiz Guilherme Dias
Fernandes, Maria Luiza de Castro
Muniz
INSTITUTO DE GEOCINCIAS
Guilherme Borges Fernandez, Ral
Snchez Vicens, Reiner Olbano Rosas,
Eduardo Manoel Rosa Bulhes, Felipe
Mendes Cronenberg, Thais Baptista daRocha, Natalie Chagas Slovinski, Felipe
Pires do Rio Mazur, Thais Dornellas
INSTITUTO DE SADE DA COMUNIDADEEdna Massae Yokoo, Hlia Kawa,
Luciana Tricai Cavallini, Ana Paula
Costa Resendes, Andreia Sobral de
Almeida
NCLEO DE ESTUDOS E PROJETOS
HABITACIONAIS E URBANOS
Regina Bienenstein, Fernanda Snchez,
Cssio de Almeida Freitas, Daniela
Vieira do Amaral Correia, Epitcio
Pandia Dias Reis, Carolina da Costa
Leal, Daiane Santos Silva Viana, LuizEduardo Souza de Lima, Nbia Vitria
Marquez Maruad Fe da Cruz
GERNCIA FINANCEIRAFundao Euclides da Cunha (FEC)
PROJETO GRFICOInstituto de Arte de Comunicao
IACS/UFF, Laboratrio de Livre Criao
Joana Lima, Marina Boechat e RosaBenevento
REVISOFernanda Porto Aranha
IMPRESSOGrfica Minister
ISBN: 978-92-1-132095-4
ISBN (Srie): 92-1-131407-0
HS/1129/09S
EXPEDIENTE E CRDITOS
AGRADECIMENTOS
Os responsveis pelo Projeto gostariam de agradecer s seguintes instituies pela colaborao gentil na elaborao deste
boletim: IBGE; Fundao CIDE; DATASUS; IPEA; INEP; UNISYS/DATAMEC; AMPLA; guas de Niteri; CEDAE; AMAE; SAAE - CA.
Nosso reconhecimento pela inestimvel contribuio nesse projeto ao Reitor da Universidade Federal Fluminense (UFF),
Prof. Roberto de Souza Salles; diretora do Escritrio Regional para Amrica Latina e o Caribe (ONU-HABITATROLAC), Dra.
Ceclia Martnez Leal; a Francesca Pil (ONU-HABITAT); ao diretor executivo do Consrcio Intermunicipal de Desenvolvimento
do Leste Fluminense (CONLESTE), Dr. lvaro Adolpho Tavares dos Santos; a Abdo Gavinho (Petrobras); a Ivan Dantas MesquitaMartins (Engenharia /IEABAST/IEPQF - Petrobras); ao Dr. Ricardo Friede (UNISYS/DATAMEC), ao Prof. Csar Von Dollinger,
Fundao Euclides da Cunha (FEC), s equipes das prefeituras e populao dos municpios do CONLESTE (Cachoeiras de
Macacu, Casimiro de Abreu, Itabora, Guapimirim, Maric, Mag, Niteri, Rio Bonito, So Gonalo, Silva Jardim e Tangu).
-
8/12/2019 Objetivos de Desenvolvimento Do Milnio - Casimiro de Abreu Linha-base 2000-2006
3/32
3
O COMPERJ E O CONLESTE DESAFIOS PARA A REGIO
A iniciativa da PETROBRAS de reali-
zar investimentos da ordem de US$ 8,4
bilhes na implantao do Complexo
Petroqumico do Estado do Rio de
Janeiro (COMPERJ), no municpio de
Itabora, trar mudanas significativas
para a atual configurao econmica,populacional, urbanstica, habitacional,
ambiental, de mobilidade urbana, orde-
namento territorial, educao, sade e
segurana urbana em toda a regio.
Neste contexto, o Consrcio
Intermunicipal de Desenvolvimento do
Leste Fluminense - CONLESTE - surge
como o instrumento de parcerias e de
alianas intermunicipais, para propiciar
solues integradas e compartilhadas
aos desafios comuns, a fim de potencia-
lizar os aspectos positivos do COMPERJe minimizar seus aspectos negativos. O
consrcio assume o papel de integrador
e planejador de polticas que possibili-
tem o desenvolvimento sustentvel dos
onze municpios que o conformam.
Na regio do CONLESTE, os impac-
tos positivos do COMPERJ podem con-
tribuir para o alcance dos Objetivos de
Desenvolvimento do Milnio (ODMs),
desde que sejam implementadas pol-
ticas pblicas a partir de uma agendaintegrada que norteie aes nos nveis
local e regional.
A PETROBRAS E O PACTOGLOBAL DA ONU
Em sua trajetria, a
PETROBRAS se destaca
como pioneira ao aderir
aos princpios do Pacto
Global da ONU e assu-
mir compromissos para
que os Objetivos e as Metas do Milnio
- estabelecidos por pases-membros das
Naes Unidas - orientem sua poltica
de responsabilidade social empresarial.
Seguindo esses princpios,
a PETROBRAS cria o Centro de
Informaes do COMPERJ como mo-
delo inovador na gesto inclusiva do
conhecimento. Este centro ser respon-
svel pela produo e disseminao de
informaes e de dados nas reas am-
biental, habitacional, social, educacio-nal, econmica e de sade, fornecendo
insumos para a formulao de polticas
pblicas na regio.
O PROJETO DE OBSERVAOINTERNACIONAL DO COMPERJSOBRE OS ODMS NA REGIO
Em consonncia com o Pacto
Global, a PETROBRAS implementa um
projeto pioneiro no mundo: o monito-
ramento dos impactos de sua atividade
industrial sobre os ODMs na regio doCONLESTE. Este projeto realizado em
parceria entre o Centro de Informaes
do COMPERJ, a Universidade Federal
Fluminense (UFF) e o Programa das
Naes Unidas para os Assentamentos
Humanos (UN-HABITAT), tendo como
objetivo a constituio de um banco
de dados georeferenciado com infor-
maes socioeconmicas e ambientais
sobre a regio, assim como o desen-
volvimento de competncias locais eregionais.
Por meio de relatrios semestrais,
o projeto acompanha os indicadores
do Milnio, observando a evoluo das
cadeias produtivas instaladas na regio,
o fluxo escolar das redes pblicas de
ensino, indicadores de sade materna,
de mortalidade infantil, de doenas de
maior incidncia e de violncia, a evo-
luo dos assentamentos precrios, do
uso e ocupao do solo, das condies
de saneamento ambiental e das reas
de preservao ambiental.
O fortalecimento das competncias
locais est sendo realizado por meio de
cursos de capacitao em geoprocessa-
mento para os gestores dos onze muni-
cpios. Alm disso, ser implementado
na regio o Prmio de Boas Prticas de
Desenvolvimento Sustentvel, que pre-
tende identificar, promover e divulgar
os projetos de maior relevncia para a
melhoria das condies de vida da po-pulao desses municpios.
Espera-se que este boletim, que
mapeia os indicadores do Milnio en-
tre os anos 2000 e 2006, sirva de re-
ferncia aos governos e instituies do
CONLESTE para a elaborao de polti-
cas pblicas socioeconmicas e ambien-
tais, capazes de inserir a regio em um
processo de desenvolvimento sustent-
vel acompanhado da redistribuio de
renda e da erradicao da pobreza.
PREFCIO
-
8/12/2019 Objetivos de Desenvolvimento Do Milnio - Casimiro de Abreu Linha-base 2000-2006
4/32
4
NOTA SOBRE O PROJETO GRFICOOs coletivos humanos tendem a se organizar em torno
de necessidades pontuais e efmeras, o que torna o fenme-
no urbano algo mltiplo, complexo e polifnico. O projeto
grfico elaborado procura reproduzir essa multiplicidade, que
a vida fervilhante dos coletivos, nas pinceladas irregulares
e cheias de textura. Enquanto isso, aponta, nos quadrados
transparentes e coloridos, para a disciplina do estudo presen-
te, que procura, por meio de objetivos e indicadores, desco-brir e ordenar padres que norteiem o crescimento sustent-
vel dos municpios estudados.
Joana Lima, Marina Boechat e Rosa Benevento
LABORATRIO DE LIVRE CRIAO
INSTITUTO DE ARTES E COMUNICAO SOCIAL
-
8/12/2019 Objetivos de Desenvolvimento Do Milnio - Casimiro de Abreu Linha-base 2000-2006
5/32
5
SUMRIO
INTRODUO .................................................................................................................................................06
ODM 1| ERRADICAR A EXTREMA POBREZA E A FOME ............................................................................... 07
ODM 2| UNIVERSALIZAR A EDUCAO PRIMRIA E AMPLIAR A COBERTURA DAEDUCAO MDIA E DA EDUCAO TCNICA PROFISSIONAL...................................................09
ODM 3| PROMOVER A IGUALDADE ENTRE OS SEXOS E A AUTONOMIA DAS MULHERES .......................12
ODM 4| REDUZIR A MORTALIDADE NA INFNCIA .....................................................................................14
ODM 5| MELHORAR A SADE MATERNA ...................................................................................................16
ODM 6| COMBATER O HIV/AIDS, A MALRIA E OUTRAS DOENAS .......................................................... 18
ODM 7| GARANTIR A SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL .............................................................................20
ODM 9| ACELERAR O PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO LOCAL, COM REDUO DEDESIGUALDADES NA REGIO DO CONLESTE ................................................................................ 23
-
8/12/2019 Objetivos de Desenvolvimento Do Milnio - Casimiro de Abreu Linha-base 2000-2006
6/32
6
Este boletim apresenta o mapea-
mento do municpio de Casimiro de
Abreu entre os anos 2000 e 2006 que
permitir conhecer o cenrio anterior
ao anncio oficial da implantao do
empreendimento COMPERJ. Representa
uma referncia temporal, constituindo
uma linha base para o monitoramento
dos impactos do empreendimento so-bre os Objetivos de Desenvolvimento
do Milnio - ODMs.
Durante os meses de novembro de
2007 a maro de 2008, foi realizado um
processo participativo de adaptao dos
Objetivos, dos Indicadores e das Metas
do Milnio para a regio do CONLESTE,
que culminou com o estabelecimento
de 8 Objetivos, 23 metas e 58 indicado-
res. Neste processo, foi acordado que o
Objetivo 8, relacionado a: estabelecer
uma parceria mundial para o desenvol-vimento no se aplica ao escopo do
projeto. Um objetivo adicional, o ODM
9, foi elaborado e enunciado como se
segue: acelerar o processo de desen-
volvimento local com reduo de desi-
gualdades na regio do CONLESTE.
O sistema composto por 58 in-
dicadores, validados entre a equipe
de UN-HABITAT e as seguintes equi-
pes da UFF - Faculdade de Educao,
Instituto de Sade da Comunidade,Instituto de Geocincias, Faculdade de
Economia, Ncleo de Estudos e Projetos
Habitacionais e Urbanos (NEPHU) - com
a participao de gestores locais do
CONLESTE, foi organizado a partir dos
seguintes critrios:
Manuteno ou aproximao mxima
dos indicadores sugeridos pela ONU;
Seleo de indicadores diretamente
relacionados meta (sensveis s mu-
danas requeridas pela meta);
Seleo de indicadores passveis de
atualizao peridica, preferencial-
mente anuais e com srie histrica
disponvel a partir de 1990;
Utilizao de bases de dados e meto-
dologias consolidadas.
A equipe do Instituto de Arte e
Comunicao Social (IACS/UFF) do-
cumentou por meio de fotografias e
vdeos o processo das 65 reunies de
trabalho, nas quais participaram os po-deres pblicos dos onze municpios que
conformam o consrcio, as instituies
que elaboram e sistematizam dados e
informaes (IBGE, CIDE, DATASUS,
INEP, UNYSIS-DATAMEC, IPEA, entre
outras), as Comisses Municipais de
Emprego e Renda, algumas Cmaras de
Dirigentes Lojistas (CDL), os pesquisado-
res da Universidade Federal Fluminense
(UFF) e os especialistas do Programa das
Naes Unidas para os AssentamentosHumanos UN-HABITAT.
O princpio norteador do projeto
o direito pleno cidade, que pressupe
a erradicao da pobreza e a melhoria
geral das condies de vida dos habi-
tantes dos municpios do CONLESTE,
em consonncia com os ODMs e com
os princpios do Pacto Global da ONU.
INTRODUO
-
8/12/2019 Objetivos de Desenvolvimento Do Milnio - Casimiro de Abreu Linha-base 2000-2006
7/32
7
ODM1ERRADICAR A EXTREMA POBREZA E A FOME
Meta 1A Reduzir a um quarto entre 2000 e 2012 a proporo da populao com renda inferior a meio salrio
mnimo mensal.
Indicadores:
Participao dos 20% mais pobres da populao na renda dos municpios
Distribuio das pessoas abaixo da linha da pobreza
-
8/12/2019 Objetivos de Desenvolvimento Do Milnio - Casimiro de Abreu Linha-base 2000-2006
8/32
8
ODM1| Erradicar a extrema pobreza e a fome
Os impactos do COMPERJ e o
acompanhamento da evoluo do n-
mero de famlias que pertencem s
faixas de renda mais baixas nos muni-cpios do CONLESTE permitiro estabe-
lecer indicadores de reduo da pobre-
za e de desigualdade de rendimentos.
Para calcular a renda da populao e,
consequentemente, estimar a pobreza,
utilizou-se a varivel renda do Censo
Demogrfico IBGE do ano 2000. Para os
anos posteriores (2001-2006), foi feita
uma extrapolao com base na variao
do PIB de cada um dos 11 municpios.
Considerando a regio do CONLESTE
entre os anos 2000-2006, observa-seque seus municpios demonstraram
possuir relativamente mais pobres do
que o Estado do Rio de Janeiro (24,30%
e 19,99%, respectivamente). O munic-
pio de Casimiro de Abreu destaca-se na
regio do CONLESTE como aquele que
apresentou a maior reduo do percen-
tual da populao abaixo da linha da
pobreza, observada principalmente en-
tre os anos 2004 e 2006.
Para anlise das condies de po-
breza foi utilizado o critrio definido
pelo Instituto de Pesquisa Econmica
Aplicada (IPEA), que estabelece para oEstado do Rio de Janeiro os seguintes
valores para definir a linha da pobre-
za: R$117,34 para a regio metropoli-
tana, R$99,56 para a regio urbana e
R$89,61 para regio no-urbana (valo-
res em reais do ano 2000).
Entre 2000-2006, o percentual de
pobres reduziu-se em 16,1 pontos per-
centuais nesse municpio, o que repre-
sentou uma evoluo bastante superior
mdia do CONLESTE (2,6 pontos) e ao
total do Estado do Rio de Janeiro (5,4pontos). Como foi apontado, o muni-
cpio apresentou a maior reduo deste
percentual no perodo 2000-2006. Vale
observar que a queda do percentual
ocorreu fundamentalmente no perodo
2004-2006, onde houve uma reduo
de 20,4% para 6,5% da populao
abaixo do patamar mnimo de pobreza.
Distribuio da populao abaixo da linha da pobreza
0
5
10
15
20
25
30
2000 2002 2004 2006
Casimiro de Abreu CONLESTE Estado Rio de Janeiro
Fonte: Elaborado pela equipe de Economia a partir de dados do Censo Demogrfi-co 2000 (IBGE) e da PNAD (IBGE).
-
8/12/2019 Objetivos de Desenvolvimento Do Milnio - Casimiro de Abreu Linha-base 2000-2006
9/32
9
ODM2UNIVERSALIZAR A EDUCAO PRIMRIA E AMPLIAR ACOBERTURA DA EDUCAO MDIA E DA EDUCAOTCNICA PROFISSIONAL
META 3A Garantir que, at 2012, as crianas de todos os municpios do CONLESTE, independentemente de cor/
raa, concluam o Ensino Fundamental.
Indicadores:
Taxa de matrcula escolar lquida das pessoas de 7 a 14 anos, por grupos de idade e nvel de ensino
Taxa de matrcula escolar bruta das pessoas de 7 a 14 anos de idade
Taxa de distoro idade / concluso no Ensino Fundamental
Taxa de distoro idade / srie no Ensino Fundamental
Taxa de masculinidade nas matrculas do Ensino Fundamental
Taxa de masculinidade na concluso do Ensino Fundamental
META 3B Garantir a ampliao da cobertura no Ensino Mdio.
Indicadores:
Taxa de matrcula escolar lquida das pessoas de 15 a 17 anos, por grupos de idade e nvel de
ensino
Taxa de matrcula escolar bruta das pessoas de 15 a 17 anos de idade
Taxa de distoro idade / concluso no Ensino Mdio
Taxa de distoro idade / srie no Ensino Mdio
Taxa de masculinidade nas matrculas do Ensino Mdio
Taxa de masculinidade na concluso do Ensino Mdio
META 3C Garantir a ampliao da cobertura na educao tcnica profissional.
Indicadores:
Taxa de matrcula escolar lquida das pessoas por grupos de idade nos cursos de educao tcnica
profissional em nvel mdio, segundo o sexo
Taxa de distoro idade / concluso dos alunos dos cursos de educao tcnica profissional em nvel
mdio
Taxa de permanncia dos alunos do Centro de Integrao do COMPERJ por curso, municpio e nvel
de escolaridade
-
8/12/2019 Objetivos de Desenvolvimento Do Milnio - Casimiro de Abreu Linha-base 2000-2006
10/32
10
ODM2| Universalizar a educao primria e ampliar a cobertura da educao mdia e da educao tcnica profissional
O acesso ao ensino fundamental
na regio do CONLESTE hoje prati-
camente universalizado. Contudo, a
reteno e a evaso escolar tm invia-
bilizado que muitos percorram o fluxo
escolar de maneira adequada. Assim, os
indicadores referentes defasagem1em
termos de idade e sexo para diferentesetapas do ensino refletem os principais
problemas existentes na escola. A fim
de garantir a meta de universalizao
do ensino fundamental e ampliao do
ensino mdio, necessrio implemen-
tar polticas efetivas tanto de acesso
quanto de permanncia na escola nes-
tas duas etapas do ensino.
Com relao taxa de masculinida-
de, observa-se que o acesso de homens
e mulheres ao ensino fundamental noapresenta discrepncias, embora esta
mesma taxa mostre grande distoro
entre os sexos quanto concluso des-
te nvel de ensino. Para dar conta das
metas deste ODM, sero necessrias
polticas especficas para a manuteno
dos alunos do sexo masculino no inte-
rior da escola. Da mesma forma que o
observado no ensino fundamental, a
regio precisar de grande esforo para
melhorar o fluxo educacional no ensino
mdio, buscando equacionar o proble-
ma das reprovaes, primeira causa de
reteno.
H de se atentar que o potencial
aumento da demanda ocasionado
pela implantao do COMPERJ pode,
se no for desde j equacionado pelo
Poder Pblico, trazer srias consequ-
ncias para as redes de ensino mdio,
pela carncia de professores e prdios
escolares.
Os indicadores a e b referen-tes educao tcnica-profissional
ainda esto sendo trabalhados e rece-
bendo outro tratamento, em funo
da inexistncia de um banco de dados
oficial sobre tais questes. Quanto ao
indicador c, referente aos cursos de
capacitao do Centro de Integrao
do COMPERJ, este comea a ser moni-
torado a partir do primeiro semestre de
2008, e, portanto, ainda no faz parte
desta anlise.
Com relao taxa de distoro ida-
de/concluso no Ensino Fundamental,
os dados anuais referentes defasa-
gem entre a idade esperada e quela
observada nos concluintes do Ensino
Fundamental no municpio de Casimiro
de Abreu apontam para uma expressi-
va reduo da distoro no ltimo ano
do perodo (2005) em relao ao ano
inicial de referncia (2000). Com uma
taxa no ano 2000 que indicava que
metade dos alunos concluintes pos-
1Esta defasagem de idade e de sexo medida em termos das chamadas taxas de distoro. A distoro idade/srie refere-se diferena entre a idade real dos alunosmatriculados ou concluintes de determinada srie escolar e aquela esperada para tal ano baseado no fluxo escolar normal (sem repetncia). Com relao ao sexo dos alunos,chama-se taxa de masculinidade a diferena entre alunos e alunas matriculados ou concluintes dividida pelo nmero de alunos do sexo masculino.
Distoro idade/concluso no Ensino Fundamental
0,00%
5,00%
10,00%
15,00%
20,00%
25,00%
30,00%
35,00%
40,00%
45,00%
Casimiro de Abreu 40,70% 30,05%
CONLESTE 44,82% 38,63%
Estado Rio de Janeiro 36,89% 32,18%
2000-2002 2003-2005
Fonte: INEP
Distoro idade/concluso no Ensino Mdio
44,00%
46,00%
48,00%
50,00%
52,00%
54,00%
56,00%
58,00%
60,00%
Casimiro de Abreu 56,43% 55,27%
CONLESTE 57,07% 59,90%
Estado Rio de Janeiro 51,40% 50,20%
2000-2002 2003-2005
Fonte: INEP
Taxa de masculinidade nas matrculas do Ensino Fundamental
-
0,0100
0,0200
0,0300
0,0400
0,0500
0,0600
2000-2002 2003-2005
Fonte : INEP
-
8/12/2019 Objetivos de Desenvolvimento Do Milnio - Casimiro de Abreu Linha-base 2000-2006
11/32
11
ODM2| Universalizar a educao primria e ampliar a cobertura da educao mdia e da educao tcnica profissional
sua idade superior quela vista como
adequada, em apenas dois anos houve
uma reduo de mais de 20 pontos per-centuais, mantendo-se estvel nos anos
subsequentes.
Como reflexo dessa tendncia de
baixa na defasagem de idades dos
alunos que concluem o ensino funda-
mental, a mdia dos anos 2003-2005
cerca de 10% menor do que a dos
anos de 2000-2002. Casimiro de Abreu
apresenta uma defasagem menor que
o CONLESTE e ligeiramente menor que
a do Rio de Janeiro, em funo da re-
duo mais expressiva do que ocorreu
com a mdia estadual.
No Ensino Mdio as taxas de dis-
toro apresentadas so bem eleva-
das, pois mostram que mais de 50%
dos concluintes do Ensino Mdio tm
idade superior vista como adequada.
Ao compararmos as taxas mdias dos
dois trinios pesquisados, veremos,
entretanto, que, enquanto as taxas do
municpio de Casimiro de Abreu e as
do Estado do Rio de Janeiro caram li-geiramente, as taxas mdias da regio
do CONLESTE subiram, tambm ligei-
ramente. Vale tambm destacar que a
taxa de distoro existente no Ensino
Mdio bastante superior encontrada
no Ensino Fundamental, como se pode
ver no indicador anterior.
Com relao taxa de masculinidade
nas matrculas do Ensino Fundamental,
todas as taxas apontadas no grfico
so positivas, o que mostra que h um
nmero maior de alunos do sexo mas-
culino matriculados do que de alunas.
As taxas, porm, so baixas, no repre-
sentando qualquer problema. No h,
tambm, discrepncias significativas en-
tre as taxas do municpio, as do Estadodo Rio de Janeiro e as do CONLESTE.
Aparentemente pouco importante, este
indicador ganha relevncia ao ser com-
parado com o prximo, referente taxa
de masculinidade entre os concluintes
do Ensino Fundamental.
Casimiro de Abreu no destoa do
Estado do Rio de Janeiro nem da regio
do CONLESTE ao apresentar taxas de
masculinidade negativas entre os con-
cluintes do Ensino Fundamental, mos-
trando a presena maior de alunos do
sexo feminino que do masculino entre
esses concluintes. Entretanto, ao ana-
lisarmos os dois trinios pesquisados,
podemos ver que, diferentemente das
outras que mantm certa estabilidade,
a mdia do municpio decresce signifi-
cativamente, demonstrando que o grau
de reteno e de evaso dos alunos do
sexo masculino nesse nvel de ensino
vem se agravando. Isso fica ainda mais
claro ao compararmos esta taxa demaculinidade entre os matriculados,
que apresenta ndices positivos (maior
presena de alunos que alunas).
Taxa de masculinidade dos concluintes do Ensino Fundamental
(0,5000)
(0,4500)
(0,4000)
(0,3500)
(0,3000)
(0,2500)
(0,2000)
(0,1500)
(0,1000)
(0,0500)
-
Casimiro de A breu (0,2345) (0,4831)
CONLESTE (0,2951) (0,3056)
Estado Rio de Janeiro (0,1674) (0,1980)
2000- 2002 2003 - 2005
Fonte : INEP
-
8/12/2019 Objetivos de Desenvolvimento Do Milnio - Casimiro de Abreu Linha-base 2000-2006
12/32
12
ODM3PROMOVER A IGUALDADE ENTRE OS SEXOS E AAUTONOMIA DAS MULHERES
Meta 4B Reduzir pela metade a defasagem salarial entre gneros at 2012.
Indicadores:
Participao feminina no mercado formal de trabalho e no perfil de trabalhadores admitidos e desli-
gados nos municpios do CONLESTE
Diferencial de remunerao por gnero e grau de instruo para diferentes setores de atividade
-
8/12/2019 Objetivos de Desenvolvimento Do Milnio - Casimiro de Abreu Linha-base 2000-2006
13/32
13
ODM3| Promover a igualdade entre os sexos e a autonomia da mulheres
Este ODM trata da igualdade entre
os sexos que, apesar de assegurada na
constituio brasileira, ainda no uma
realidade na prtica, considerando-se
as grandes disparidades existentes em
diversas reas da sociedade.
No escopo deste Objetivo, os indi-
cadores propostos visam acompanhara participao feminina no mercado de
trabalho da regio para o perodo de
2000 a 2006, bem como a diferena de
remunerao entre homens e mulheres,
no contexto de monitorar a evoluo da
meta de igualdade entre os gneros.
O percentual de mulheres no merca-
do de trabalho formal no municpio de
Casimiro de Abreu, em 2006 (43,6%),
era superior ao observado para o
CONLESTE (35,7%), o Estado do Riode Janeiro (39,7%) e o Brasil (40,7%).
No CONLESTE, Casimiro de Abreu des-
taca-se como o municpio com maior
participao feminina no mercado de
trabalho. Entre 2000-2006, esta parti-
cipao teve pouca variao, apresen-
tando uma queda de 1,1%. Este de-
sempenho acompanha a evoluo geral
do CONLESTE, no qual se observa uma
reduo de 1,2 ponto percentual na
participao feminina.
O diferencial de remunerao femi-
nina diz respeito diferena entre a re-
munerao de mulheres e homens para
o mesmo posto de trabalho. No muni-cpio de Casimiro de Abreu, em 2006,
este diferencial era de 99,4%, um re-
sultado bastante positivo, indicando
que a remunerao mdia das mulheres
equivalia a 99,4% da dos homens para
o mesmo cargo. Este percentual de re-
munerao feminina em relao mas-
culina era superior ao observado para
o CONLESTE (82,1%), o Estado do Rio
de Janeiro (82,7%) e o Brasil (82,4%),
apontando para uma menor defasagementre os salrios feminino e masculino
no municpio de Casimiro de Abreu,
em comparao com o CONLESTE, o
Estado e o pas.
Com relao evoluo deste di-
ferencial de remunerao entre 2000-
2006, verifica-se uma elevao positiva
de 1,9 ponto percentual naquele muni-
cpio. Em termos comparativos, a evo-
luo do diferencial observado no mu-
nicpio foi pouco superior ao observado
para o Estado do Rio de Janeiro (queda
de 0,1 ponto percentual no diferencial)
e o pas (queda de dois pontos percen-
tuais no diferencial).
Participao feminina no mercado de trabalho formal (percentual)
0,00%
5,00%
10,00%
15,00%
20,00%
25,00%
30,00%
35,00%
40,00%
45,00%
2000 2002 2004 2006
Casimiro de Abreu CONLESTE Estado Rio de Janeiro Brasil
Fonte: RAIS (MTE)
Diferencial de remunerao feminina
50,0%
55,0%
60,0%
65,0%
70,0%
75,0%
80,0%
85,0%
90,0%
95,0%
100,0%
2000 2002 2004 2006
Casimiro de Abreu CONLESTE Estado Rio de Janeiro Brasil
Fonte: RAIS-MTE
-
8/12/2019 Objetivos de Desenvolvimento Do Milnio - Casimiro de Abreu Linha-base 2000-2006
14/32
14
ODM4REDUZIR A MORTALIDADE NA INFNCIA
META 5A Reduzir em dois teros entre 2000 e 2012 a mortalidade de crianas menores de 5 anos, nos munic-
pios do CONLESTE.
Indicadores:
Taxa de mortalidade em menores de 5 anos e mortalidade proporcional entre menores de 5 anos,
segundo grupos de causas
Taxa de mortalidade infantil e mortalidade proporcional segundo grupos de causas e grupos de
idade (0 a 6 dias, 7 a 27 dias, 28 a 364 dias)
Proporo de internaes por doenas respiratrias em menores de 5 anos nos municpios do
CONLESTE
-
8/12/2019 Objetivos de Desenvolvimento Do Milnio - Casimiro de Abreu Linha-base 2000-2006
15/32
15
ODM4| Reduzir a mortalidade na infncia
Neste ODM, destaca-se o indicador
referente mortalidade infantil, que
estima o risco de morte dos nascidosvivos durante o primeiro de vida. De um
modo geral, este indicador expressa o
desenvolvimento socioeconmico e a
infraestrutura do ambiente, que con-
dicionam a desnutrio infantil e as
infeces a ela associadas. O acesso e
a qualidade dos recursos de ateno
sade materno-infantil so tambm de-
terminantes da mortalidade neste gru-
po etrio.
No perodo de 2000 a 2002,Casimiro de Abreu apresentou uma
taxa de mortalidade infantil abaixo da
observada no Estado e na regio do
CONLESTE. Entre 2003 e 2005 a taxa
manteve-se prxima ao perodo an-
terior, continuando inferior taxa do
Estado e do CONLESTE. Em 2006, nota-se um aumento da taxa do municpio,
sendo esta superior taxa do Estado e
inferior regio. Para todo o perodo,
as mdias do CONLESTE e do Estado
apresentam uma tendncia descenden-
te. J o municpio de Casimiro de Abreu
no mostrou uma tendncia, mas, ao
comparar os perodos anteriores com o
ano de 2006, nota-se um aumento im-
portante na taxa de mortalidade infan-
til; porm, todos os valores no perodoanalisado so considerados baixos pelos
critrios da OMS (menor que 20,00 bi-
tos por mil nascidos vivos).
Mortalidade infantil no municpio de Casimiro de Abreu
0,00
2,00
4,00
6,00
8,00
10,00
12,00
14,00
16,00
18,00
20,00
Taxa
por1000
nascidosviv
Casimiro de Abreu 10,79 9,34 15,63
CONLESTE 16,69 16,51 16,40
Estado Rio de Janeiro 18,64 16,97 15,19
2000 - 2002 2003 - 2005 2006
Fonte: SIM / SINASC / DATASUS
-
8/12/2019 Objetivos de Desenvolvimento Do Milnio - Casimiro de Abreu Linha-base 2000-2006
16/32
16
ODM5MELHORAR A SADE MATERNA
META 6A Reduzir em trs quartos entre 2000 e 2012 a taxa de mortalidade materna, nos municpios do
CONLESTE.
Indicadores:
Taxa de mortalidade materna e proporo de bitos maternos segundo grupo de causas nos muni-
cpios do CONLESTE
Proporo de tipos de partos (vaginal ou cesrea) assistidos por profissionais de sade nos munic-
pios do CONLESTE
-
8/12/2019 Objetivos de Desenvolvimento Do Milnio - Casimiro de Abreu Linha-base 2000-2006
17/32
17
ODM5| Melhorar a sade materna
A mortalidade materna pode ser
considerada um excelente indicador de
sade, no s da mulher, mas da popu-lao em geral, refletindo importantes
desigualdades sociais em sade.
Esta taxa reflete a qualidade da
assistncia sade da mulher. Taxas
elevadas esto associadas baixa quali-
dade na prestao de servios de sade
durante os perodos de gravidez e aps
o parto (puerprio), contribuindo na
avaliao dos nveis de sade e de de-
senvolvimento socioeconmico.
No perodo de 2000 a 2002, Casimirode Abreu apresentou taxa de mortalida-
de materna superior taxa do Estado e
inferior taxa da regio do CONLESTE.
Entre, 2003 e 2005 houve um aumentoexpressivo na taxa, ficando muito acima
da taxa do Estado e do CONLESTE. Em
2006, no ocorreram bitos maternos
em Casimiro de Abreu. Ressalta-se que
a inexistncia de bitos maternos nesse
municpio pode ser devido subnotifi-
cao de bitos. Observa-se, para todo
o perodo, que esse indicador mante-
ve um padro irregular no Estado, en-
quanto que para Casimiro de Abreu e
a regio do CONLESTE, nota-se umareduo expressiva em 2006.
Mortalidade materna
0,00
50,00
100,00
150,00
200,00
250,00
Taxap
or100milnascidosviv
Casimiro de Abreu 77,10 233,46 0,00
CONLESTE 86,52 86,85 59,39
Estado Rio de Janeiro 73,82 66,94 67,95
2000 - 2002 2003 - 2005 2006
Fonte: SIM/SINASC/DATASUS
-
8/12/2019 Objetivos de Desenvolvimento Do Milnio - Casimiro de Abreu Linha-base 2000-2006
18/32
18
ODM6COMBATER O HIV/AIDS, A MALRIA E OUTRAS DOENAS
META 7A At 2012 reduzir a incidncia de tuberculose, nos municpios do CONLESTE.
Indicador:
Taxa de incidncia de tuberculose nos municpios do CONLESTE
META 7B At 2012 reduzir a incidncia de AIDS nos municpios do CONLESTE.
Indicador:
Taxa de incidncia de AIDS nos municpios do CONLESTE
META 8A At 2012, reduzir a incidncia de dengue, hepatite A e hansenase nos municpios do CONLESTE.
Indicadores:
Taxa de incidncia de dengue nos municpios do CONLESTE
Taxa de incidncia de hepatite A nos municpios do CONLESTE
Taxa de deteco de hansenase nos municpios do CONLESTE
-
8/12/2019 Objetivos de Desenvolvimento Do Milnio - Casimiro de Abreu Linha-base 2000-2006
19/32
19
ODM6| Combater o HIV/AIDS, a malria e outras doenas
Dentre os indicadores compreen-
didos pelo ODM 6, destaca-se, neste
boletim, o indicador referente taxade incidncia de tuberculose nos mu-
nicpios do CONLESTE. A tuberculose
considerada um problema de sade
pblica prioritrio no Brasil. Apesar de
ser uma doena grave, a conduta tera-
putica adequada possibilita a cura de
praticamente 100% dos casos novos.
Estima-se que um tero da popu-
lao mundial esteja infectado com o
Mycobacterium tuberculosis, agente
etiolgico (causador) da doena. NoBrasil, so registrados por ano cerca de
cinco a seis mil bitos por tuberculose.
Considerada uma endemia diretamente
associada s condies de vida prec-
rias, a ocorrncia de tuberculose nas
populaes tem sido atribuda persis-
tncia da desnutrio e da pobreza.
O municpio de Casimiro de Abreu,
no perodo de 2000 a 2002, apresentou
uma taxa de incidncia de tuberculoseinferior taxa do Estado e da regio do
CONLESTE. Entre 2003 a 2005 houve
uma reduo de quase 50% da taxa
no municpio, ficando essa inferior
taxa do Estado e da regio. Em 2006,
observa-se uma reduo ainda maior da
taxa de incidncia no municpio quan-
do comparada ao perodo de 2000 a
2002, ficando bem abaixo dos valores
das mdias do Estado e do CONLESTE.
Para todo o perodo analisado, Casimirode Abreu apresentou uma tendncia
descendente nas taxas de incidncia de
tuberculose, o mesmo ocorre para as
mdias do CONLESTE, enquanto que
as mdias do Estado apresentaram um
padro irregular.
Incidncia de tuberculose
0,00
10,00
20,00
30,00
40,00
50,00
60,00
70,00
80,00
90,00
100,00
Taxapor100milhabitan
Casimiro de Abreu 65,68 34,57 18,53
CONLESTE 80,93 71,73 62,75
Estado Rio de Janeiro 95,89 85,14 95,35
2000_2002 2003_2005 2006
Fonte: SINAN/IBGE
-
8/12/2019 Objetivos de Desenvolvimento Do Milnio - Casimiro de Abreu Linha-base 2000-2006
20/32
20
ODM7GARANTIR A SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL
META 9 Integrar os princpios do desenvolvimento sustentvel nas polticas e programas e reverter a perda de
recursos naturais.
Indicadores:
Proporo de reas cobertas por florestas por municpio do CONLESTE
Proporo das reas protegidas em unidades de conservao
META 10A Reduzir em 20% at 2012, os domiclios sem acesso s redes gerais de gua e de esgoto e coleta de
resduos slidos.
Indicadores:
Percentual de domiclios particulares permanentes urbanos com acesso rede de gua e rede
geral de esgoto nos municpios do CONLESTE
Percentual da rea urbana com acesso coleta de resduos slidos nos municpios do CONLESTE
META 11A At 2012, ter alcanado uma melhora significativa na vida de pelo menos 10% dos habitantes de
assentamentos precrios que moram nos municpios do CONLESTE.
Indicadores:
Percentual da rea ocupada por assentamentos precrios em relao rea urbana por municpio
do CONLESTE
Percentual de domiclios em assentamentos precrios, em relao ao total de domiclios urbanos,
por municpio do CONLESTE
Percentual de assentamentos precrios regularizados, em relao ao total de assentamentos prec-rios, por municpio do CONLESTE
Percentual de assentamentos precrios urbanizados (gua potvel, esgotamento sanitrio adequa-
do, coleta de lixo domstico e vias caladas), em relao ao total de assentamentos precrios, por
municpio do CONLESTE
Percentual de moradias regulares produzidas por meio de programas oficiais para famlias com
renda at seis salrios mnimos em relao ao total de domiclios em assentamentos precrios, por
municpio do CONLESTE
-
8/12/2019 Objetivos de Desenvolvimento Do Milnio - Casimiro de Abreu Linha-base 2000-2006
21/32
21
ODM7| Garantir a sustentabilidade ambiental
A maior parte do CONLESTE en-
contra-se localizada dentro da Regio
Ecolgica da Floresta Ombrfila Densa
(Floresta Tropical Pluvial), parte do do-
mnio do Bioma Mata Atlntica, que
ainda se desdobra em ambientes de
manguezais e restingas.
Com base em dados do ano 2000,as reas urbanas ocupam um percen-
tual representativo da rea total do
CONLESTE (5,39%), concentrando-se
em ncleos que acompanham quase
de forma contnua os eixos rodovirios,
com destaque para o aglomerado So
Gonalo Itabora. Mesmo com altera-
es associadas s atividades urbana e
agrcola, as fisionomias ainda apresen-
tam uma rea remanescente represen-
tativa, ocupando 39,3% do CONLESTE.
Com relao meta que trata do
acesso s redes de gua e esgoto, ser
central o conceito de saneamento am-
biental, entendido aqui como o acom-
panhamento das reas ambientais e
tambm do conjunto das aes que
envolvem abastecimento de gua, es-goto sanitrio e coleta de resduos s-
lidos. O saneamento ambiental emerge
como um dos pontos mais vulnerveis
da chamada crise urbana. Neste senti-
do, trata-se de um tema que demanda
a urgente correo dos rumos adotados
at o momento em parte significativa
dos municpios brasileiros.
Casimiro de Abreu possua 4,2%
de seu territrio coberto por unidade
de conservao de proteo integral
em 2000, representada por parte da
Reserva Biolgica Unio, que tem como
objetivo assegurar a proteo e recu-
perao de remanescentes da Floresta
Ombrfila Densa, de formaes asso-
ciadas e da fauna tpica, em especial o
mico-leo-dourado (Leonthopitecus ro-salia). No perodo entre 2000 e 2006, a
rea protegida foi ampliada para 5,6%
do territrio municipal devido cria-
o de duas Reservas Particulares de
Proteo do Patrimnio Natural.
Com relao ao percentual de do-
miclios particulares permanentes urba-
nos com acesso s redes gerais de gua
e esgoto no municpio de Casimiro de
Abreu no perodo de 2000 a 20062, o
2Para o ano 2000, o IBGE (Censo Demogrfico 2000) se constituiu na principal fonte dos dados sobre saneamento ambiental e nmero de domiclios permanentes urbanos.
J para construo do perfil relativo ao ano 2006 no existem dados do IBGE para os municpios, portanto, as concessionrias responsveis pelas redes de abastecimento degua e de coleta de esgoto constituram-se nas principais fontes de dados. Diferente do Censo Demogrfico que no distingue os meios formais e informais de abasteci-mento de gua e esgotamento sanitrio, as concessionrias contabilizam apenas as ligaes formais. Isso poderia explicar a reduo, ou mesmo inexistncia de domiclioscom acesso rede de gua e/ou esgoto no perodo analisado. Para a obteno do nmero de domiclios permanentes urbanos, a concessionria AMPLA, responsvel peloabastecimento de energia eltrica de todos os municpios includos no CONLESTE, foi a principal fornecedora de dados, reconhecida pela abrangncia de seu servio e por
possuir um banco de dados atualizado semestralmente.
Proporo das reas protegidas em unidades de conservao
Fonte: IBAMA/IEF - RJ
-
8/12/2019 Objetivos de Desenvolvimento Do Milnio - Casimiro de Abreu Linha-base 2000-2006
22/32
22
ODM7| Garantir a sustentabilidade ambiental
municpio apresentou um crescimento
do nmero total de domiclios particula-
res permanentes urbanos de 149,25%,bastante superior ao percentual obser-
vado no Estado do Rio de Janeiro que
cresceu 15,40%. No entanto, como se
percebe em quase todos os municpios
do CONLESTE, este crescimento no foi
acompanhado pela ampliao dos ser-
vios de infraestrutura urbana.
No que se refere ao abastecimentode gua, o crescimento do nmero de
domiclios particulares permanentes ur-
banos com acesso ao servio foi da or-
dem de 70,98%, alcanando, em 2006,
59,26% dos domiclios, portanto, bem
abaixo da mdia do Estado (98,80%).
Quanto ao servio de esgotamento sa-
nitrio, o municpio mostrou um cresci-
mento de 96,43% do nmero de do-
miclios urbanos com acesso ao servio,
abrangendo, em 2006, 40,27% dos
domiclios, caracterizando uma situa-
o de maior precariedade em relao realidade estadual (63,31%).
Com relao a assentamentos pre-
crios, o municpio apresentava, no ano
de 2000, um total de 30 unidades habi-
tacionais em apenas um assentamento
urbano precrio existente situado no
distrito de Barra de So Joo, o que re-
presentava 0,53% dos 5.321 domiclios.
A rea ocupada por esse assentamento
precrio correspondia a 0,18% da rea
urbanizada. Com relao a aes rela-tivas poltica habitacional, no houve
produo de novas moradias, nem in-
terveno voltada para a urbanizao e/
ou regularizao fundiria do assenta-
mento neste ano.
Percentual de domiclios urbanos com acesso rede de gua e rede de esgoto
0
20
40
60
80
100
120
Agua 2000 87,89 45,59 83,88
Agua 2006 98,8 38,98 59,26
Esgoto 2000 57,9 30,77 49,61
Esgoto 2006 63,31 19,72 40,27
RJ CONLESTE Casimiro de Abreu
Fonte: IBGE - Censo Demogrfico 2000, Concessionrias e Prefeituras 2006. Ela-borao: Equipe de Urbanismo / UFF, 2008.
Percentual de domiclios em assentamentos precrios, em relao ao total de domiclios urbanos emCasimiro de Abreu
Elaborao: Equipe de Urbanismo / UFF, 2008.
-
8/12/2019 Objetivos de Desenvolvimento Do Milnio - Casimiro de Abreu Linha-base 2000-2006
23/32
23
ODM9ACELERAR O PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO LOCAL,COM REDUO DE DESIGUALDADES NA REGIO DOCONLESTE
META 12A Viabilizao de crescimento continuado da regio acima do crescimento do Estado e do pas.
Indicadores:
Evoluo do PIB a preos constantes
Valor adicionado (proxy do PIB) dos setores agropecurio, industrial e de servios a preos
constantes
Participao do valor adicionado (proxy do PIB) do setor agropecurio, industrial e de servios
PIB per capita a preos constantes
META 13A Atrao de mo-de-obra qualificada para a regio.
Indicador:
Evoluo do perfil de trabalhadores desligados e contratados na regio em termos de setor de ocu-
pao, grau de qualificao e faixa de remunerao
META 14A Melhoria do perfil do mercado de trabalho na regio.
Indicadores:
Evoluo da PIA, PEA e POC e de taxas de ocupao, participao e desemprego
Distribuio da populao ocupada formal e de seu rendimento por grau de escolaridade, faixa de
rendimento, tamanho de estabelecimento e setor de atividade
META 15A Dinamizao do padro de especializao produtiva da regio.
Indicador:Especializao, concentrao e diversificao da estrutura produtiva da regio
META 16A Dinamizao de cadeias produtivas locais.
Indicador:
Identificao da estrutura e monitoramento do emprego de 4 cadeias produtivas na regio
META 17A Fortalecimento do empreendedorismo na regio.
Indicadores:
Nmero de PMEs criadas na regio e empregos gerados por setor de atividade
Evoluo do nmero de admitidos e desligados no setor de comrcio varejista
-
8/12/2019 Objetivos de Desenvolvimento Do Milnio - Casimiro de Abreu Linha-base 2000-2006
24/32
24
META 18A Adequao do suprimento de energia ao crescimento da regio do CONLESTE.
Indicador:
Consumo residencial per capita da energia eltrica
META 19A Adequao da malha de transportes ao crescimento da regio do CONLESTE.
Indicador:
Evoluo da frota de veculos em termos absolutos e per capita
META 20A Adequao da infraestrutura de telecomunicaes da regio do CONLESTE.
Indicador:
Percentual de domiclios atendidos por linha telefnica
META 21A Adequao da infraestrutura de ateno sade na regio do CONLESTE.
Indicador:
Taxa de mortalidade geral e proporcional segundo causas selecionadas por sexo e faixa etria, nos
municpios do CONLESTE
META 22A Controle e reduo de indicadores de violncia na regio do CONLESTE.
Indicador:
Taxa de mortalidade por causas externas selecionadas (agresses e acidentes de transporte) nos
municpios do CONLESTE
META 23A Melhoria das condies fiscais e da capacidade de investimento dos municpios.
Indicadores:
Estrutura de receitas (correntes e de capital) e despesas (custeio e capital) para municpios da regio
Dependncia de transferncia de recursos
Receita e investimento per capita
-
8/12/2019 Objetivos de Desenvolvimento Do Milnio - Casimiro de Abreu Linha-base 2000-2006
25/32
25
ODM9| Acelerar o processo de desenvolvimento local, com reduo de desigualdades na regio do CONLESTE
O ODM 9 acelerar o processo de
desenvolvimento local, com reduo das
desigualdades na regio do CONLESTE
foi elaborado a partir de uma adapta-
o dos Objetivos de Desenvolvimento
do Milnio da ONU a esta regio.
Dentre as metas compreendidas neste
ODM, destacam-se para anlise nesteboletim as seguintes reas: crescimento
econmico na regio (PIB), mercado de
trabalho e mo-de-obra, especializao
produtiva, evoluo de cadeias produ-
tivas, empreendedorismo, fornecimen-
to de energia, infraestrutura de sade,
indicadores de violncia na regio e, por
fim, um panorama das condies fiscais
dos municpios.
O PIB no municpio de Casimiro de
Abreu se elevou de R$ 406 milhes em2000 para pouco mais de R$ 1 bilho
em 2006, equivalendo a um crescimen-
to real de 153,1%, o maior dentre os
municpios do CONLESTE. A participa-
o do municpio no PIB do CONLESTE
se eleva entre 2000-2006, saindo de
2,2% e atingindo 4,9% ao final do pe-
rodo. Observa-se tambm que o cresci-
mento do PIB no municpio entre 2000-
2006 (153,1%) era expressivamente
superior ao observado para o conjunto
do CONLESTE (11,2%), para o Estado
(17,7%) e para o pas (8,7%).
O PIB per capita do municpio de
Casimiro de Abreu se eleva de R$
17.592 em 2000 (maior dentre os mu-
nicpios do CONLESTE) para R$ 38.173
em 2006, equivalendo a um crescimen-
to real de 117%, o maior dentre os
municpios do CONLESTE. Verifica-se
tambm que o crescimento do PIB per
capita no municpio entre 2000-2006
era expressivamente superior ao ob-servado para o conjunto do CONLESTE
(queda de 1,2%), para o Estado (au-
mento de 5,4%) e para o pas (aumen-
to de 5,6%). Dentre os municpios do
CONLESTE, Casimiro de Abreu posicio-
nava-se como o mais bem colocado em
termos do valor absoluto do PIB per ca-
pita. Observa-se que o crescimento real
do PIB per capita deu-se efetivamente
no perodo 2004-2006.
Com relao criao de postos de
trabalho, informaes levantadas a par-
tir do Ministrio do Trabalho e Emprego
(CAGED-MTE) indicavam que, na mdia
do perodo 2000-2006, foi gerado um
saldo lquido mdio anual de 129 postos
de trabalho no municpio de Casimiro
de Abreu, ou de 903 postos lquidos
para o conjunto do perodo. Observa-
se tambm uma grande instabilidade
na evoluo desse saldo ao longo do
perodo considerado, com um aumento
expressivo no ano de 2001, uma queda
expressiva no ano de 2004 e uma reto-
mada na gerao de postos de trabalho
em 2005 (saldo de 476). Nota-se ainda
um saldo positivo, embora modesto, de
127 admisses no ltimo ano do pero-
do (2006). Na mdia do perodo, o mu-
nicpio de Casimiro de Abreu era aquele
com o quinto menor valor em termos
dos postos de trabalho gerados dentre
os municpios do CONLESTE.
Entre 2000-2006, o total de empre-
gos formais contabilizados no municpio
de Casimiro de Abreu cresceu 111,7%,
evoluindo de 2.367 para 5.012 postos
de trabalho. Ao longo deste perodo,
este foi o municpio onde o emprego
formal mais cresceu dentre os munic-
Evoluo do PIB a preos constantes de 2006
0
200.000
400.000
600.000
800.000
1.000.000
1.200.000
2000 2002 2004 2006
0,000%
1,000%
2,000%
3,000%
4,000%
5,000%
6,000%
Casimiro de Abreu % CONLESTE
Fonte: IBGE
PIB per capita a preos constantes de 2006
0
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
30.000
35.000
40.000
2000 2002 2004 2006
Casimiro de Abreu CONLESTE Estado Rio de Janeiro Brasil
Fonte: IBGE
Saldo lquido de admisses menos desligamentos
-800
-600
-400
-200
0
200
400
600
800
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
Fonte: CAGED (MTE)
-
8/12/2019 Objetivos de Desenvolvimento Do Milnio - Casimiro de Abreu Linha-base 2000-2006
26/32
26
ODM9| Acelerar o processo de desenvolvimento local, com reduo de desigualdades na regio do CONLESTE
pios do CONLESTE. Porm, observa-se
que, no CONLESTE, Casimiro de Abreu
localizava-se na 8a posio em termos
do montante do emprego formal ge-
rado em 2006. Ao longo do perodo
2000-2006, o municpio vem ganhando
participao no total do emprego formal
do CONLESTE, que aumenta de 0,97%
em 2000 para 1,51% em 2006.
Quanto taxa de desemprego es-
timada, esta atingia 8,8% em 2006,
traduzindo-se como a menor taxa - jun-
tamente com Rio Bonito (8,8%) daregio. Esta taxa era expressivamente
inferior mdia da regio (12,1%) e
do Estado do Rio de Janeiro (11,8%).
Ao longo do perodo 2000-2006, a
taxa de desemprego no municpio de
Casimiro de Abreu reduziu-se em 4
pontos percentuais, segundo a estima-
tiva realizada.
Quanto ao nvel de remunerao
da mo de obra formal empregada,
observa-se que a mesma evolui de R$
426,00 em 2000 para R$ 723,00 em
2006, correspondendo a um crescimen-
to de 69,5%, sendo inferior ao da re-
gio (76,7%), ainda que superior ao do
Estado (65,5%) e ao do Pas (60,1%).
O indicador relativo dinamizao
do padro de concentrao produti-
va3 trata do grau de concentrao das
atividades produtivas no municpio de
Casimiro de Abreu, comparativamente
ao conjunto da regio do CONLESTE, ao
Estado do Rio de Janeiro e ao pas.Em 2006, o municpio ocupava a
10a posio entre os municpios do
CONLESTE em termos do nvel de diver-
sificao da estrutura produtiva ( fren-
te apenas do municpio de Silva Jardim,
que apresenta maior concentrao pro-
dutiva da regio, com menor nmero
de empresas concorrendo dentro de um
mesmo setor de produo).
Evoluo do emprego formal no municpio
0
1.000
2.000
3.000
4.000
5.000
6.000
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
0,00%
0,20%
0,40%
0,60%
0,80%
1,00%
1,20%
1,40%
1,60%
Valor % no CONLESTE
Fonte: RAIS/MTE
Evoluo da taxa de desemprego
0,0%
2,0%
4,0%
6,0%
8,0%
10,0%
12,0%
14,0%
16,0%
18,0%
2000 2002 2004 2006
Casimiro de Abreu CONLESTE Estado Rio de Janeiro
Fonte: Estimativas da equipe de Economia a partir de dados do Censo (IBGE) e daPNAD (IBGE)
Remunerao mdia mensal dos trabalhadores
-
200
400
600
800
1.000
1.200
1.400
2000 2002 2004 2006
Casimiro de Abreu CONLESTE Estado Rio de Janeiro Brasil
Fonte: RAIS/MTE
3Este indicador foi avaliado por meio do ndice de Herfindhal a 2 dgitos, indicando o nvel de desagregao de setores econmicos utilizado. Este ndice foi calculado paraos diversos municpios e para o conjunto da regio considerando informaes relativas distribuio do emprego por diferentes setores de atividade (nvel de desagregao
setorial a dois dgitos da classificao CNAE). Quanto mais prximo de 1 o ndice, maior a concentrao produtiva. Isto , menor o nmero de empresas em determinadaatividade econmica, com correspondente menor grau de concorrncia nestes setores econmicos.
-
8/12/2019 Objetivos de Desenvolvimento Do Milnio - Casimiro de Abreu Linha-base 2000-2006
27/32
27
ODM9| Acelerar o processo de desenvolvimento local, com reduo de desigualdades na regio do CONLESTE
Em termos comparativos, o valor do
ndice e de concentrao de Herfindhal
para o conjunto de atividades econ-
micas neste municpio (0,197) era su-
perior mdia do CONLESTE (0,086),
do Estado (0,086) e do Pas (0,084).
Entre 2000-2006, este ndice aumentou
3,5% no municpio, evidenciando umam diversificao da estrutura produti-
va, tendncia tambm observada para
o CONLESTE, onde esta taxa de concen-
trao da produo nas mos de pou-
cas empresas em um determinado setor
cresceu no perodo em 6,8%.
Com relao evoluo de cadeias
produtivas, considerando as quatro ca-
deias produtivas selecionadas para inves-
tigao 1. Agroindustrial; 2. Qumico
petroqumica; 3. Metal-mecnica; 4.
Construo civil verifica-se que, dos
empregos gerados em 2006, 51,1%
concentravam-se na cadeia agro-indus-trial e 40,2% na cadeia de construo
civil. Ao longo do perodo 2000-2006,
o crescimento mais expressivo do em-
prego foi observado na cadeia de cons-
truo civil, com uma queda significati-
va na cadeia agroindustrial.
No que se refere ao fortalecimento
do empreendedorismo, o nmero de
Pequenas e Mdias Empresas (PMEs) no
municpio de Casimiro de Abreu pas-
sou de 321 no ano 2000 para 448 em
2006, correspondendo a um aumento
de 39,6%, o que representa a segunda
maior evoluo dentre os municpios doCONLESTE, perdendo apenas para Rio
Bonito (53,3%).
Concentrao Produtiva
-
0,020
0,040
0,060
0,080
0,100
0,120
0,140
0,1600,180
0,200
2000 2002 2004 2006
Casimiro de Abreu CONLESTE Estado Rio de Janeiro Brasil
Fonte: Elaborado pela equipe de Economia a partir de dados da RAIS/MTE
Empregos em Cadeias Produtivas
0,00% 10,00% 20,00% 30,00% 40,00% 50,00% 60,00% 70,00% 80,00% 90,00% 100,00%
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
Cadeia Qumico-petroqumico Cadeia de Construo Cadeia Metal mecnica Cadeia Agroindustrial
Fonte: RAIS/MTE
-
8/12/2019 Objetivos de Desenvolvimento Do Milnio - Casimiro de Abreu Linha-base 2000-2006
28/32
28
ODM9| Acelerar o processo de desenvolvimento local, com reduo de desigualdades na regio do CONLESTE
Em termos do total de empregos
gerados pelas PMEs no municpio, ve-
rifica-se um crescimento da ordem de105% entre 2000 e 2006, com os mes-
mos evoluindo de 1.286 para 2.636,
registrando o maior crescimento dentre
os municpios do CONLESTE. A partici-
pao do municpio no total de empre-
gos gerados por PMEs no CONLESTE
aumentou de 0,94% para 1,48%.
O consumo per capita de eletrici-
dade apresentou crescimento de 26%
entre 2003 e 2006 no municpio de
Casimiro de Abreu, valor superior
mdia do CONLESTE (19,4%). Em com-
parao com os demais municpios da
regio, Casimiro de Abreu posicionava-
Evoluo do Total de PMES
0
50
100
150
200250
300
350
400
450
500
2000 2002 2004 2006
0,00%
0,20%
0,40%
0,60%
0,80%1,00%
1,20%
1,40%
1,60%
1,80%
2,00%
Total de PMES % no CONLESTE
Fonte: RAIS/MTE
Volume de emprego gerado por Pequenas e Mdias Empresas (PMEs)
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
2000 2002 2004 2006
0,00%
0,20%
0,40%
0,60%
0,80%
1,00%
1,20%
1,40%
1,60%
Emprego - PMES % no CONLESTE
Fonte: RAIS/MTE
Consumo residencial per capita de energia eltrica (kWh)
0
100
200
300
400
500
600
700
2003 2004 2005 2006
Casimiro de Abreu CONLESTE
Fonte: AMPLA
-
8/12/2019 Objetivos de Desenvolvimento Do Milnio - Casimiro de Abreu Linha-base 2000-2006
29/32
29
ODM9| Acelerar o processo de desenvolvimento local, com reduo de desigualdades na regio do CONLESTE
se como o 4omunicpio onde o consu-
mo per capita de energia eltrica mais
cresceu, atingindo a taxa de 649 kWh
em 2006.
O municpio de Casimiro de Abreu
apresentava uma situao de equil-
brio oramentrio em 2006, ou seja,
as receitas e despesas pblicas se igua-lavam. Esta situao era semelhante
do CONLESTE e superior do Estado
do Rio de Janeiro, onde se identifica um
dficit de 21% no mesmo ano.
J em termos de receita oramen-
tria per capita corrente, observa-se
em 2006 um valor para o municpio
de Casimiro de Abreu (R$ 4.822,00)
expressivamente superior mdia do
CONLESTE (R$ 805,00) e inferior ao va-
lor para o total do Estado (R$ 1.729,00).Entre 2000-2006, a receita oramen-
tria per capita corrente elevou-se em
112,1% no municpio, contra um cres-
cimento de 25,3% para o CONLESTE e
de 41,1% para o total do Estado.
Casimiro de Abreu apresentava um
investimento per capita em torno de
R$722,00 em 2006, acima da mdia
do CONLESTE (R$92,00) e do Estado
(R$110,00). Entre 2000-2006, este in-
vestimento per capita elevou-se em
82,3% no municpio, contra um cres-
cimento de 45,8% para o CONLESTE e
uma queda de 40,3% para o total do
Estado.
Equilbrio oramentrio
0,00
0,20
0,40
0,60
0,80
1,00
1,20
2000 2002 2004 2006
Casimiro de Abreu CONLESTE Estado Rio de Janeiro
Fonte: Elaborado pela equipe de Economia a partir de dados da FINBRA STN edo TCE-RJ
Receita Oramentria Per Capita corrente
0,00
500,00
1000,00
1500,00
2000,00
2500,00
3000,00
3500,00
4000,00
4500,00
5000,00
2000 2002 2004 2006
Casimiro de Abreu CONLESTE Estado Rio de Janeiro
Fonte: Elaborado pela equipe de Economia a partir de dados da FINBRA STN edo TCE-RJ
Investimento pblico per capita
0,00
100,00
200,00
300,00
400,00
500,00
600,00
700,00
800,00
2000 2002 2004 2006
Casimiro de Abreu CONLESTE Estado Rio de Janeiro
Fonte: Elaborado pela equipe de Economia a partir de dados da FINBRA STN edo TCE-RJ
-
8/12/2019 Objetivos de Desenvolvimento Do Milnio - Casimiro de Abreu Linha-base 2000-2006
30/32
30
ODM9| Acelerar o processo de desenvolvimento local, com reduo de desigualdades na regio do CONLESTE
Com relao taxa de mortalidade
geral, Casimiro de Abreu apresentou
taxa de mortalidade geral levemente
superior taxa do Estado e inferior
da regio do CONLESTE. Entre 2003 a
2005, a taxa do municpio ficou prxima
taxa do perodo anterior, tornando-
se superior taxa do Estado e inferior taxa da regio. Em 2006, a taxa do
municpio permanece estvel e inferior
taxa do Estado e do CONLESTE. Para
todo o perodo, Casimiro de Abreu e a
regio do CONLESTE apresentaram um
padro estvel na taxa de mortalidade
geral, diferente do Estado que apresen-
tou uma tendncia ligeiramente ascen-
dente nas taxas de mortalidade geral.
O municpio de Casimiro de Abreu,
no perodo de 2000 a 2002 registroutaxa de mortalidade por acidentes de
transporte significativamente supe-
rior mdia do Estado e da regio do
CONLESTE. Entre 2003 e 2005, ocorreu
uma reduo na taxa do municpio que,
ainda assim, permaneceu superior
mdia do Estado e da regio. Em 2006,
observa-se um expressivo aumento na
taxa de mortalidade do municpio, per-
manecendo superior mdia do Estado
e do CONLESTE. Para todo o perodo,
Casimiro de Abreu no apresentou um
padro nas taxas de mortalidade por
acidentes, embora seja possvel identi-
ficar uma elevao da taxa em 2006. J
para o CONLESTE, observa-se um pa-
dro descendente das taxas, enquanto
que o Estado manteve as mdias cons-
tantes em todo o perodo.
Casimiro de Abreu, no perodo de
2000 a 2002, apresentou taxa de mor-
talidade especfica por agresso bem
inferior taxa do Estado e da regiodo CONLESTE. Entre 2003 e 2005 hou-
ve um aumento na taxa do municpio,
embora esta ainda permanecesse infe-
rior mdia do Estado e da regio.
Em 2006, observou-se uma reduo da
taxa de mortalidade no municpio, fi-
cando bem inferior s mdias do Estado
e do CONLESTE. Para o municpio de
Casimiro de Abreu, em todo o perodo,
no foi observado um padro nas taxas
de mortalidade por agresso. J para o
Estado, observa-se um padro de que-
da das taxas.
Taxa de mortalidade geral por 1.000 habitantes
0,00
1,00
2,00
3,00
4,00
5,00
6,00
7,00
8,00
Taxa
por1000
habitan
Casimiro de Abreu 6,90 6,80 6,92
CONLESTE 7,49 7,41 7,47
Estado Rio de Janeiro 6,42 6,59 7,73
2000_2002 2003_2005 2006
Fonte: SIM-DATASUS / IBGE
Mortalidade por acidentes de transporte
0,00
10,00
20,00
30,00
40,00
50,00
60,00
Taxapor100milhabitan
Casimiro de Abreu 55,81 35,71 50,68
CONLESTE 33,19 26,82 25,04
Estado Rio de Janeiro 18,58 18,96 18,59
2000_2002 2003_2005 2006
Fonte: SIM-DATASUS / IBGE
Mortalidade por agresses
0,00
10,00
20,00
30,00
40,00
50,00
60,00
Taxapor100milhabitan
Casimiro de Abreu 19,58 29,84 19,31
CONLESTE 39,26 46,58 35,16
Estado Rio de Janeiro 52,74 50,48 43,99
2000_2002 2003_2005 2006
Fonte: SIM-DATASUS / IBGE
-
8/12/2019 Objetivos de Desenvolvimento Do Milnio - Casimiro de Abreu Linha-base 2000-2006
31/32
31
-
8/12/2019 Objetivos de Desenvolvimento Do Milnio - Casimiro de Abreu Linha-base 2000-2006
32/32
APOIO
PARCEIROS
Municpio de Cachoeiras de Macacu
Municpio de Casimiro de Abreu
Municpio de Guapimirim
Municpio de Itabora
Municpio de Mag
Municpio de Maric
Municpio de Niteri
Municpio de Rio Bonito
Municpio de So Gonalo
Municpio de Silva Jardim
Municpio de Tangu
Consrcio Intermunicipal de Desenvolvimento do Leste Fluminense
CONLESTE
REALIZAO