ocs histÓria 2011
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A História está para promover cidadania e valorizar o ser humano enquanto produtor de cultura. Essa trajetória obrigatoriamente tem continuidade na Escola. Pois a famíla tem participação no início.TRANSCRIPT
ORIENTAÇÕES CURRICULARES2011
HISTÓRIA.
Profº LUIZ CARLOS VARELLA DE OLIVERIA
JULHO - 2011
HISTÓRIA DA HISTÓRIA.
Enquanto disciplina escolar surge no século XIX e as práticas pedagógicas e as metodologias de ensino eram fortemente dominadas pelo positivismo histórico.
Se fundamenta nos agentes históricos individuais, nos grandes heróis, nos “vultos” políticos e religiosos ou mesmo na nação.
Apresentados como os construtores e condutores do processo Histórico.
AINDA SOBRE A HISTÓRIA.
Esse ideário pode ser percebido claramente quando analisamos a questão da periodização da História.
Dividida em grandes etapas cronológicas do desenvolvimento da humanidade a partir de um recorte eminentemente eurocêntrico
Não contemplava a possibilidade de desenvolvimentos diferenciados das sociedades no devir histórico.
HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO.
O princípio educacional do Ensino da História na perspectiva do positivismo histórico, era memorização.
Dentro dessa concepção, o ofício do professor de História era fazer com que seus estudantes decorassem acontecimentos e suas respectivas datas e nomes de personagens históricos.
Aprender história era entendido como a capacidade de memorizar fatos, datas e personagens.
Memorização, n
ecessária para se
obter a aprovação na disciplin
a,
ou seja, o “sucesso escolar”.
SOBRE A MEMÓRIA.
O que devemos abandonar é a memorização mecânica e não o desenvolvimento da capacidade cognitiva da memória.
PARA O ALUNO. É importante compreender os fatos e os
processos históricos possibilitando novas e diversas relações de aprendizagem.
Final do 3º Ciclo passe a pensar de forma abstrata, interpretando, deduzindo, analisando, hipotetizando, criticando os fenômenos históricos como processos sociais produzidos pelos seres humanos onde ele é protagonista também.
Compreensão da vida pelo domínio de novos códigos. relações com o local, regional, nacional e mundial.
O ENSINO DE HSTÓRIA.
Requer a elaboração de propostas a partir de conceitos próprios, sendo estes fundamentais por aguçar o questionamento e a identificação das contradições presentes na sociedade.
Para compreender pressupostos da modernidade:
1.Promoção do individualismo possessivo, 2.Cultura consumista, que valoriza o ter em
detrimento do ser.
FORMAÇÃO DO SER HUMANO.
Processo de ensino-aprendizagem escolar é apenas um dos aspectos. Tornou-se mais amplo e complexo em decorrência das transformações de todas as ordens que as sociedades experimentaram.
Exigir da escola uma participação ativa e efetiva na educação das crianças, dos adolescentes e dos adultos.
O NOVO PROFESSOR.
Precisa refletir sobre suas práticas, no sentido de propor e apontar os caminhos a serem trilhados.
Portanto, o currículo de História deve se apresentar dinâmico, considerando que os estudantes, neste momento, estão atentos às transformações do cotidiano e aos ciclos da natureza.
Precisa apropriar-se do diálogo interdisciplinar.
NOVAS PROPOSTAS. Na História possui condição essencial,
entendermos a escola como uma instituição, na qual se estabelecem relações sociais e políticas, um espaço social de (re)elaboração de saberes e valores éticos e culturais.
O objetivo da escola é a construção de uma que possibilite, ao estudante, reconhecer-se como um ser social, político e cultural através de sua participação na ação coletiva de ensino e aprendizagem.
Redefinição dos papéis e das relações estabelecidas entre professores e estudantes no processo de (re)construção de conhecimentos.
O NOVO PROFESSOR II
Deve conhecer os métodos de construção do conhecimento e os procedimentos de socialização destes.
O saber do professor se constitui enquanto um saber plural, proveniente de diversas fontes, adquiridas ao longo do tempo, nos diferentes espaços de vida e de formação.
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA.
Orientações Curriculares Estado de Mato Grosso, 2011 Educação: Um Tesouro a descobrir; relatório para a UNESCO da Comissão
Internacional sobre Educação para o século XXI. 1996 Escravo nem Pensar. Como abordar o tema do trabalho escravo na sala de
aula e na comunidade, 2007 BORDEST, Suise Monteiro Leon. Org). Educação Ambiental e cenários do
universo pantaneiro, Cuiabá, EdUFMT, FAPEMAT, 2010. FERREIRA, Ivanildo José, MARKUS, Maria Elsa (Orgs.). Práticas socioculturais
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Martins Livreiro, 2008. RODRIGUES, Raimundo Nina. Os Africanos no Brasil, São Paulo, Madras,
2008. BENISTE, José. Mitos Yorubás, O Outro Lado do Conhecimento, Rio de
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de Professores em Mato Grosso. Brasília: Liber Livro, 2009.