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“Voce não é. Você está!”

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Odontologia

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Radiologia

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RADIOLOGIA ODONTOLÓGICA E IMAGINOLOGIA Efeitos Biológicos da Radiação: Radiobiologia; Proteção Radiológica e Segurança da Radiação: Radioproteção; Princípios de Formação da Imagem e Técnicas Radiográficas: Filmes Radiográficos, Ecrans, Intensificadores e Grades, Projeção Geométrica, Processamento do Filme Radiográfico, Exames Radiográficos Intraorais, Anatomia Radiográfica Normal, Radiografia Panorâmica, Exames Radiográficos Extraorais, Imagem Digital, Técnicas Especiais de Imagem, Diretrizes Para Solicitar Radiografias Dentárias; Interpretação Radiográfica de Patologias: Princípios de Interpretação Radiológica, Cárie Dentária, Doenças Periodontais, Anomalias Dentárias, Lesões Inflamatórias dos Maxilares, Cistos dos Maxilares, Tumores Benignos dos Maxilares, Doenças Malignas dos Maxilares, Doenças Ósseas Manifestadas nos Maxilares, Doenças Sistêmicas que se Manifestam nos Maxilares, Diagnóstico por Imagem da Articulação Temporomandibular, Seios Paranasais, Calcificação e Ossificação dos Tecidos Moles, Trauma aos Dentes e Estruturas Faciais, Alteração do Desenvolvimento da Face e dos Maxilares, Radiologia das Glândulas Salivares e Implantes Orofaciais. Fonte de pesquisa: WHITE, S. C. & PHAROAH, M. J. Radiologia oral – Fundamentos e interpretação. 5ª. Ed: Elsevier, 2007

Efeitos Biológicos da Radiação - Radiobiologia:

Ionização: é quando um átomo estável se torna instável A molécula de água, por compor 80% do organismo, é a molécula mais afetada Os efeitos biológicos da radiação ionizante podem ser divididos em duas categorias: - Efeitos DETERMINÍSTICOS, que a gravidade da resposta é proporcional à dose. Geralmente acontece “morte celular” em todas as pessoas que forem expostas às doses suficientemente altas, como nas alterações orais em decorrência da radioterapia. - Efeitos ESTOCÁSTICOS são os que acontecem, ou não, de acordo com a dose. Câncer induzido por radiação é um efeito estocástico. A exposição à radiação aumenta a probabilidade do câncer, mas não sua gravidade. O mesmo acontece com descendentes de indivíduos irradiados. Podem ou não manifestar defeitos genéticos. W&P falam que efeitos Estocásticos são “tudo ou nada”, para indivíduos irradiados. P. 25 1) MB 2014 - De acordo com White e Pharoah (2007), o objetivo da radioproteção é prevenir a ocorrência de efeitos determinísticos e reduzir a probabilidade de efeitos estocásticos, minimizando a exposição da equipe odontológica e de pacientes durante exames radiográficos. Qual das opções abaixo representa exemplos de efeitos estocásticos? a) Cataratas e glaucomas b) Eritemas e eczemas da pele c) Fibroses e trismos d) Anomalias de crescimento e desenvolvimento e) Cânceres e defeitos genéticos Radiossensibilidade e tipo celular Pág. 30 W&P - Segundo Bergonie e Tribondeau (1906), as células mais radiossensíveis são aquelas que: 1) têm uma alta taxa de mitose, 2) passam por várias mitoses futuras e 3) são menos diferenciadas. As exceções dessa regra são os linfócitos e ovócitos, os quais são muito radiossensíveis embora sejam altamente diferenciados e incapazes de se dividir. As cinco categorias de sensibilidade das células mamíferas (ordem decrescente de sensibilidade): 1 – Células intermitóticas vegetativas. São as mais radiossensíveis. Exemplo: células precursoras jovens, como as das séries espermatogênica e eritroblástica, e células basais da mucosa oral. 2 – Células intermitóticas diferenciadas. Exemplo: células de replicação do epitélio interno do esmalte de dentes em desenvolvimento, células da série hematopoiética que estão em estágios intermediários de diferenciação, espermatófitos e ovócitos.

3 – Células pluripotenciais do tecido conjuntivo. Exemplo: células endoteliais vasculares, fibroblastos e células mesenquimais. 4 – Células pós-mitóticas reversas. Células acinares e ductais das glândulas salivares e do pâncreas, assim como células parenquimatosas do fígado, rim e tireoide. 5 – Células pós-mitóticas fixas. São as mais resistentes. Uma vez maduras são incapazes de se dividir: neurônios, células musculares estriadas, ERITRÓCITOS e células dos epitélio escamoso da mucosa oral.

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2) MB 2010 - Segundo em White e Pharoah (2007), quais células são consideradas as mais radiossensíveis? a) Pós-mitóticas fixas b) Intermitóticas diferenciadas c) Intermitóticas vegetativas d) Pluripotenciais do tecido conjuntivo e) Pós-mitóticas reversas Radiossensibilidade relativa de diversos órgãos - Pág. 31: Alta: órgãos linfóides, medula óssea, testículo, intestino e mucosas Intermediária: pequenos vasos, cartilagem em crescimento, ossos em crescimento, glândulas salivares, pulmão, rim e fígado Baixa: cristalino, eritrócitos maduros, células musculares e neurônios. 3) MB – 2008 - Em relação aos efeitos biológicos da radiação, assinale a opção que apresenta órgãos e/ou tecidos com alta radiossensibilidade relativa, segundo White e Pharoah (2007). a) Eritrócitos maduros e células musculares.

b) Testículo e neurônios. c) Órgãos linfóides e cristalino. d) Intestino e neurônios. e) Mucosas e medula óssea. Efeitos da radiação nos tecidos orais – Em doses terapêuticas Pág. 31: Em radioterapias, o cobalto é a fonte mais comum de radiação gama. Podem ser usados o radônio e o iodo-125. - Mucosa oral: contém uma camada basal composta de células intermitóticas vegetativas, muito radiossensíveis. Ocorre descamação, seguida de erupções. - Papilas gustativas: Os sabores amargos e ácidos são os mais afetados quando os dois terços posteriores da língua são irradiados, enquanto sabores salgados e doces são afetados quando o terço anterior da língua é irradiado. - Glândulas salivares: As parótidas são mais afetadas do que as submandibulares e as sublinguais, em radioterapias orais - Dentes: A irradiação de dentes em desenvolvimento provoca grave retardo no seu desenvolvimento. Dentes adultos são muito resistentes aos efeitos diretos da exposição à radiação, pois o tecido pulpar é formado por células pós-mitóticas reversas e fixas. Cáries de radiação Ocorrem em indivíduos submetidos a radioterapia em regiões que incluam as glândulas salivares. As lesões cariosas são resultado de alterações nas glândulas salivares e na saliva (redução do fluxo, redução do pH, redução da capacidade de tamponamento e aumento da viscosidade). Devido à reduzida ou ausente ação detergente normal da saliva, há rápido acúmulo de restos alimentares. Atenção: A irradiação dos dentes por si só não influencia o desenvolvimento de cáries de radiação Osteorradionecrose É uma osteomielite aguda, causada por contaminação de um tecido ósseo que tenha sofrido os efeitos das altas doses de radiação ionizante. É uma infecção óssea, mais comum na mandíbula que na maxila. Pode originar-se de úlceras induzidas por radiação ou lesão mecânica na mucosa oral, como uma úlcera por prótese removível ou por uma extração dentária, pela doença periodontal ou por cáries de radiação. Essa infecção pode provocar uma úlcera no osso irradiado que não cicatriza. Obs: a - Não há sinal radiográfico ou sintomatológico da osteorradionecrose. b - A remoção dos agentes irritantes deve ser antes da terapia. c - Caso haja necessidade de intervenção, os procedimentos conservadores devem ser levados a sério d - Nunca devemos realizar extrações antes de 5 anos do final da terapia num paciente que recebeu mais de 3000 rads.

Tratamento oral do paciente, antes da radioterapia: restaurações das lesões cariosas, instrução de higiene oral e ATF, remoção de dentes com pouco suporte e ajuste das próteses para evitar úlceras causadas por elas. Radiografias antes da radioterapia são de doses insignificantes, se comparadas às da radioterapia. Porém, deve-se esperar 6 meses após a radioterapia para novas radiografias clínicas. Proteção radiológica e segurança da radiação: Radioproteção Pincípio de ALARA ALARA: As Low As Reasonably Achievable (Tão baixas quanto razoavelmente exequíveis) Como não existe um limiar de dose para os efeitos estocásticos nem para as reações genéticas das gônadas do indivíduo exposto, o princípio de ALARA estabelece a necessidade do aumento do nível de proteção.

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De posse de informações obtidas in vitro, com animais de laboratório, concluiu-se que: 1- As chamadas radiações ionizantes são agentes mutagênicos 2- Quanto maior a área corporal exposta, maior o dano da radiação 3- Os efeitos genéticos induzidos pelas radiações são deletérios 4- Parece não haver limiar abaixo do qual uma dose seja ineficaz como fator de alterações genéticas 5- As ações mutagênicas das radiações são cumulativas independente do ritmo de aplicação Grandes doses de radiação no corpo todo, com nas explosões atômicas nucleares - Abaixo de 100 r: sintomatologia insignificante - Igual ou acima de 600 r: letal para 100% das pessoas 4) Sobre as radiações ionizantes pode-se dizer a respeito de seus efeitos: a) Que eles aumentam à proporção que aumenta a área corporal exposta b) Que eles são mais graves quando atingem uma pequena área corporal c) Que dependem unicamente da dose e não da área corporal d) Que eles ocorrem sempre logo após as exposições

5) Um paciente que for exposto à dose de 600R por todo o corpo, certamente: a) Apresentará eritemas cutâneos por todo o corpo b) Apresentará diminuição na sua hematopoiese c) Recebeu uma dose letal d) Apresentará, apenas, vômitos e mal-estar passageiros 6) MARINHA DO BRASIL – 1998 Paciente que recebeu 3.000 (três mil) RADS na face só deverá ser submetido a exodontia quando completar o seguinte espaço de tempo sem receber irradiação: a) 2 anos b) 3 anos c) 5 anos d) 7 anos e) 8 anos Proteção do paciente Escolha do Aparelho A escolha do aparelho inclui a seleção do filme (receptor de imagem), a distância do ponto focal-filme, colimação do feixe de raios X, filtração e tipo de avental e colar de chumbo - Seleção do filme: Os filmes F necessitam de 75% da exposição do filme de velocidade E, e 40% do filme de velocidade D. - Distância foco-objeto: A distância entre aparelho de raios-X e a pele não pode ser menor que 18 centímetros - Colimação: O círculo de raios-X não pode ultrapassar 7 cm de diâmetro na pele do paciente. - Filtração: Feita com o uso de um disco de alumínio de 3 mm de espessura, barrando fótons de baixa energia do feixe de raios-X - Aventais de chumbo e colares cervicais: Os aventais de chumbo atenuam em até 98% a radiação secundária nas gônadas. Os protetores para tireóide reduzem a exposição dessa glândula em até 92%. Entretanto, o uso de filmes mais sensíveis e de colimadores retangulares são meios de proteção do paciente bem mais importantes. - Escolha da técnica intra-oral: a técnica do paralelismo, que preconiza o uso de posicionadores, é a técnica de escolha, em relação à bissetriz. 7) O elemento que determina o tamanho desejado do feixe de raio-x e o: a) Écran b) Filtro c) Colimador d) Cone de chumbo

Operando o equipamento Contraste: O contraste é a graduação das diferenças de densidade nas várias áreas de um filme. São os matizes de preto, branco e cinza resultantes de uma radiografia com diferentes exposições aos Raios-X. Alto contraste significa grande diferença do branco e preto, e Baixo contraste possui maior grau de variação de cinza entre branco e preto. Miliamperagem: Quantidade de elétrons ao redor do filamento (cátodo) do tubo de raios-x, quando por esse tubo passa energia elétrica.

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Quilovoltagem (kvp) - Do latim: “Quilo Quali”: Responsável pela qualidade dos raios-X. Se for entre 40 e 50 kv, teremos raios com comprimentos de onda mais longos e menos penetrantes. Se aumentarmos a kilovoltagem para 70 kv, os raios terão menores comprimentos de onda e maior poder de penetração. A kilovoltagem ideal fica entre 70 e 100 kv. Pág. 62 A quilovoltagem se relaciona ao contraste: Baixa kVp = Alto contraste Alta kVp = Baixo contraste Filtragem: feita por uma lâmina de alumínio de 3 mm de espessura, barrando as ondas mais longas de RX (30 kv), com menos energia, deixando passar as de comprimento menor (70 kv), mais energizadas. 8) Para as radiografias intrabucais, o diâmetro de um feixe circular de raios-x sobre a pele do paciente não deve ser superior a a) 7 cm b) 9 cm

c) 11 cm d) 14 cm Processamento do filme Filme radiográfico: - Base: A base de um filme de raios X odontológico possui 0,18 mm de espessura e é feita de poliéster polietileno tereftalato. - Emulsão: Matriz e cristais de prata – sais halogenados de prata (brometo de prata). Ambos lados têm emulsão e camada protetora (5 camadas). - Camada protetora: é uma outra camada da emulsão, sem o brometo de prata, de ambos lados, que protege a primeira camada. - Pit (picote): Serve para orientação. A parte convexa indica o lado do tubo - Lâmina de chumbo: sua espessura é de 0,1 mm. Sua função mais importante é , caso o filme seja colocado invertido na boca do paciente, ela absorverá a maior parte da radiação. Pág. 73 - Papel preto: proteção O método temperatura-tempo, em uma câmara escura bem equipada e com manutenção, é a melhor forma de assegurar a qualidade ideal da imagem. Pág. 63. Proteção do profissional - O dentista deve posicionar-se a uma distância mínima de 2,0 metros do paciente e numa localização que não seja a direção do feixe útil de radiação durante a exposição. Regra da posição e da distância: o operador deve se posicionar no mínimo a 1,8 metro do paciente, a um ângulo de 90 a 135 graus do feixe central de raios X. - Paredes construídas com argamassa rica em barita. - A película jamais poderá ser segura pelo dentista ou por sua equipe. Algum acompanhante deve fazê-lo. Princípios de Formação da Imagem e Técnicas Radiográficas MARINHA DO BRASIL – 2010 – prova amarela 9) Segundo Freitas, Rosa e Souza (2004), em relação à radioproteção, é correto afirmar que:

a) A colimação tem por finalidade eliminar os fótons com maior comprimento de onda que têm pouco poder de penetração b) O profissional deve colocar-se à distância de, no mínimo, 0,8 m do aparelho, durante a confecção do exame. c) Um procedimento obrigatório é o uso de aventais de tecidos plumbíferos, tendo, no mínimo, o equivalente a 0,25 mm de chumbo na sua constituição. d) O ideal, na instalação de um aparelho de Raios X odontológico, é posicioná-lo de tal forma que o feixe útil fique voltado sempre para uma janela. e) O dosímetro fotoluminescente é pouco sensível e de baixa fidelidade, somente acusando doses acima de 50 mR.

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Técnicas radiográficas Intraorais Radiografia Periapical São usadas para registrar coroa, raiz e periápice. Os filmes podem ter três tamanhos: 0 para crianças pequenas (22 × 35 mm); 1, que é relativamente estreito e usado para incidências dos dentes anteriores (24 × 40 mm); e 2, o tamanho padrão de filme usado para os adultos (31 × 41 mm). Radiografia Bite-wing Coroas dos dentes da maxila e da mandíbula. São ideais para detectar cáries interproximais, margens das restaurações e avaliar a altura do osso alveolar (crista alveolar). Os filmes podem ser de quatro tamanhos: 0 para crianças pequenas 1 para crianças 2 para adultos 3 tamanho longo

Plano de Camper paralelo ao solo e o sagital na perpendicular Se usarmos o periapical adaptado, teremos 4 tomadas (duas por lado) O ângulo vertical e sempre +8 Dicas Interproximal para dentes posteriores: Técnica de RAPPER Interproximal para dentes anteriores: Técnica de LOWET (Usa-se o filme do tipo periapical, 3x4) Radiografia Oclusal O filme oclusal mede 57 × 76 mm Filmes extraorais Ecrans intensificadores (Os filmes podem ser Screans ou No-screans) Os ecrans intensificadores criam um sistema receptor de imagem que é de 10 a 60 vezes mais sensível aos raios X do que o filme sozinho. Não é usado em radiografias intraorais porque seu uso reduz a resolução da imagem resultante. Densidade radiográfica É o grau de escurecimento obtido por um filme após o seu processamento. Tempo de exposição Quanto maior o tempo de exposição, mais escuro o filme se torna após seu processamento; portanto, mais denso ficará. Tempo de radiação curto resulta em radiografia de baixa densidade (clara). Sensibilidade Capacidade de produzir imagens mais nítidas. Mede-se essa capacidade pelo tempo de exposição requerido para determinada radiografia, com maior ou menor quantidade de radiação. Quanto maior a sensibilidade, maior a nitidez Contraste Descreve as variações de densidades em uma radiografia. É definido como a diferença de densidades entre as áreas claras e escuras na radiografia. Uma radiografia que mostra áreas claras e escuras possui um alto contraste. Uma radiografia composta de zonas cinza-claro e cinza-escuro, tem um baixo contraste. Projeção geométrica

Técnica da bissetriz (baseada na lei isométrica de Cieszinski): "A imagem projetada tem o mesmo comprimento e as mesmas proporções do objeto, desde que o feixe de raios X central seja perpendicular a bissetriz do ângulo formado pelo filme e objeto” Posição da cabeça do paciente: - Maxila: cabeça do paciente com o plano sagital mediano na vertical e o plano oclusal na horizontal; - Mandíbula: a cabeça é inclinada ligeiramente para trás para compensar a mudança no plano oclusal quando a boca é aberta, quando os dentes inferiores são radiografados. Ângulo vertical - bizus: A- Raio perpendicular ao filme: imagem encurtada B- Raio perpendicular ao dente: imagem alongada C- Raio perpendicular à bissetriz: imagem tamanho normal

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Goniômetro: estrutura responsável pela medição dos ângulos verticais; quando dirigidos de cima para baixo, esses ângulos representam mais tantos graus (+), e de baixo para cima, menos tantos graus (-). Ângulo horizontal - bizus: O feixe central de raios X deve ser paralelo as faces proximais dos dentes, para evitar superposição. Em ralação ao plano sagital mediano, ele varia de 0 grau para incisivos até 90 graus para molares Modificação de Le Master: com um rolo de algodão, evita-se a superposição da área dos ápices dos molares superiores pelo osso zigomático e pelo processo zigomático da maxila Modificação de Donavan: com o filme periapical sobre a oclusal do 2º molar inferior, percebe-se a localização vestíbulo-lingual do 3º molar inferior. Processamento do filme radiográfico Soluções de Processamento. Pág. 97 Sequência:

1. Imergir o filme exposto no revelador 2. Enxaguar o filme em água corrente (Nos tanques de revelação das câmaras escuras. Nas caixas, no pote com água) 3. Imergir o filme no fixador 4. Lavar o filme em água corrente 5. Secar o filme e montá-lo para visibilidade 1 – Revelação Solução reveladora (alcalina – pH 10): contém quatro componentes, todos dissolvidos em água destilada: revelador, ativador, preservativo e restringente. Revelador Converte os cristais halogenados de prata expostos aos raios x, em grãos de prata metálica negra sobre o filme. - Agentes reveladores: a Fenidona e a Hidroquinona (paradiidroxibenzeno). A fenidona funciona como o primeiro doador de elétron que converte íons prata em prata metálica nos locais de imagem latente. A hidroquinona também converte íons prata, mas também fornece um elétron para reduzir a fenidona oxidada de volta ao seu estado original, de forma que ela possa continuar a reduzir os cristais halogenados de prata em prata metálica. Está escrito: Filmes escuros são normalmente o resultado de sobre-exposição, em vez de super-revelação. 10) A solução reveladora possui dois agentes redutores, que são a Fenidona e a Hidroquinona, sobre eles podemos dizer: a) Que a Fenidona possui alto potencial redutor b) Que a Hidroquinona possui baixo potencial redutor c) Que a Fenidona possui baixo potencial redutor d) A e B corretas 11) O elemento químico que, sob a forma de sal, entra na composição do revelador, sendo o principal responsável pela formação da imagem radiográfica é: a) Pt b) Pr c) Ag d) Au REFORÇO DO REVELADOR: A solução reveladora pode ser reforçada com soluções novas a cada manhã para prolongar sua vida útil. A quantidade recomendada que deve ser adicionada por dia é de 226,8 g de revelador fresco (reforço) por galão de solução reveladora. Isso garante ao revelador uma média de 30 filmes periapicais ou cinco filmes

panorâmicos por dia. Ativador Ativam os reveladores. São os hidróxidos de sódio ou potássio. Os ativadores também são responsáveis pelo intumescimento da gelatina, permitindo que o revelador possa se difundir mais rapidamente dentro da emulsão e alcançar os cristais de brometo de prata suspensos. Preservativo A solução reveladora contém um agente antioxidante ou preservativo, o sulfito de sódio.

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12) Na solução reveladora, a função do sulfito de sódio e: a) Agente acelerador b) Agente redutor c) Agente antioxidante ou preservativo d) Agente balanceador Restringente ou retardadora O brometo de potássio e o benzotriazol são adicionados à solução reveladora para impedir a revelação dos cristais halogenados de prata não expostos. 13) Na revelação de filmes radiográficos, o agente que controla a atividade dos agentes redutores e preserva o embaçamento químico é o: a) Sulfato de sódio b) Carbonato de sódio c) Sulfato de potássio d) Brometo de potássio

2 - Lavagem Intermediária Após a revelação, o filme é lavado em água por 30 segundos com agitação suave e contínua antes de ser colocado no fixador. Esta lavagem intermediária é característica do processamento manual, mas não é realizada no processamento automático. 3 – Fixação Solução fixadora A principal função da solução fixadora é dissolver e remover da emulsão os cristais halogenados de prata não revelados. A segunda função da solução fixadora é endurecer e encolher a emulsão do filme. Com pH ácido (4 a 4,5), contém quatro componentes, todos dissolvidos em água destilada: clareador, acidificador, preservativo e endurecedor 14) Na solução fixadora, o elemento responsável pela acidificação do meio e conseqüente atuação correta dos componentes na solução fixadora é o: a) Alúmen de potássio b) Sulfito de sódio c) Hipossulfito de sódio d) Acido acético Agente Clareador A emulsão do filme revelado deve ser clareada pela remoção dos halogenatos de prata não expostos. O tiossulfato de amônio (“hipo”) dissolve os grãos halogenados de prata. Acidificador Ácido acético (pH 4 a 4,5) para manter seu pH constante. Mantém uma boa difusão do tiossulfato na emulsão. A solução fixadora ácida também inativa qualquer agente revelador trazido na emulsão do filme, bloqueando a continuação da revelação de qualquer cristal não exposto enquanto o filme está no tanque do fixador. Preservativo O sulfito de amônio é o preservativo das soluções fixadoras, assim como no revelador (#SQN). Ele previne a oxidação do agente clareador tiossulfato, que é instável no ambiente ácido da solução fixadora. Ele também se liga a qualquer revelador negro oxidado trazido para a solução fixadora e o remove efetivamente da solução, o que previne manchas no filme pelo revelador oxidado.

Endurecedor Sulfato de alumínio. Os complexos de alumínio aderem a gelatina durante a fixação e previnem danos a ela durante a manipulação subseqüente. O endurecedor também reduz a expansão da gelatina durante a lavagem final. REFORÇO DO FIXADOR (idem revelador): A solução fixadora pode ser reforçada com soluções novas a cada manhã para prolongar sua vida útil. A quantidade recomendada que deve ser adicionada por dia é de 226,8 g de fixador fresco (reforço) por galão de solução fixadora. 4 – Lavagem final Feita por um fluxo de água corrente por um tempo adequado.

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Procedimentos do Processamento Manual 1° passo - Reforçar as soluções 8° passo – Lavar as colgaduras em água corrente por 10 minutos Processamento Químico Rápido São soluções reveladoras que têm uma concentração maior de hidroquinona. O Fixador é o mesmo. 15) A transformação de imagem latente em imagem visível ocorre da seguinte maneira: a) Usando colimadores b) Processando a película c) Lavando em água corrente d) Aumentando o tempo de fixação e) Aumentando o tempo de revelação 16) No fixador, a substância que condensa a gelatina da película radiográfica, também chamada de agente endurecedor, é:

a) Hipossufito b) Ácido acético c) Sérgio Moro d) Tiossulfito de sódio e) Sulfato de alumínio 17) Das alternativas abaixo, aquela que tem função de agente redutor, em solução reveladora de radiografia: a) Fenidona b) Sulfato de sódio c) Sulfito de sódio d) Carbonato de sódio e) Brometo de potássio MARINHA DO BRASIL – 2002 18) Analise as afirmativas abaixo: “A radiografia e a imagem fotográfica de um objeto, obtida com o emprego dos raios-X em lugar da luz. O emprego de técnica radiográfica e películas apropriadas constituem apenas uma parte da produção de uma radiografia satisfatória. O processamento completa o que teve inicio com a exposição.”

I. A solução reveladora afeta somente os sais de prata que foram expostos aos raios-X? II. Densidade pode ser definida como a diferença entre o preto e o branco passando pelos tons intermediários de cinza III. Quilovoltagem (kvp) esta relacionada com a qualidade dos raios-X a) Apenas a alternativa I e a verdadeira b) Apenas a alternativa II e a verdadeira c) Apenas a alternativa III e verdadeira d) As afirmativas I e III são verdadeiras e) As afirmativas I e II são verdadeiras Problemas comuns na exposição e revelação dos filmes Radiografias claras: Erros de processamento ou Subexposição 1- Erros de processamento: - Sub-revelação (temperatura muito baixa, tempo muito curto, termômetro descalibrado); - Solução do revelador saturada; - Revelador diluído ou contaminado;

- Fixação excessiva. 2 - Subexposição: - Miliamperagem insuficiente; - Kilovoltagem pico insuficiente; - Tempo insuficiente; - Distância fonte-filme muito grande; - Filme invertido na boca.

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Radiografias escuras: Erros de processamento ou Sobrexposição 1- Erros de processamento: - Super-revelação (temperatura muito alta, tempo muito longo); - Concentração do revelador muito alta; - Exposição acidental à luz; - Fixação inadequada; - Luz de segurança imprópria. 2 – Sobre-exposição: - Miliamperagem excessiva; - Kilovoltagem pico excessiva; - Tempo excessivo; - Distância fonte-filme muito curta.

19) Segundo White e Pharoah (2007), qual dos problemas abaixo pode ser relacionado com uma radiografia de má qualidade, considerada clara? A) Distância fonte-filme muito curta. B) Kilovoltagem pico excessiva. C) Fixação inadequada. D) Exposição acidental à luz. E) Miliamperagem insuficiente Técnicas radiográficas intraorais Interpretação radiográfica A lista dos materiais mais radiotransparentes (topo da lista) para os mais radiopacos (final da lista) vistos em radiografias convencionais: - Ar, gordura e gás - Fluido - Tecido mole - Medula óssea - Osso trabecular - Osso cortical e dentina - Esmalte - Metal Radiografias periapicais Princípios gerais para realizar uma exposição 1 - Sentar o paciente após cumprimentá-lo... Descreva brevemente o procedimento que será realizado... Vista o paciente com um avental de chumbo... Não comente sobre qualquer desconforto que o paciente possa sentir durante o procedimento... Se for necessário se desculpar por qualquer desconforto, faça-o após o exame... Lave as mãos cuidadosamente, de preferência na frente do paciente ou pelo menos na área em que o paciente possa observar ou estar ciente da lavagem... Coloque luvas descartáveis... Encoraje o paciente durante o procedimento. #SQN: Um típico exame radiográfico intra-oral completo consiste em 21 películas (Quadro 8-1; Fig. 8-1). No quadro somando tudo, dá 25 radiografias... As radiografias distomolares são opcionais! - Técnica do paralelismo Também chamada técnica do cone longo ou do cilindro longo. Usam-se posicionadores.

- Técnica da bissetriz Ângulos verticais indicados da maxila e mandíbula para a técnica da bissetriz (Regra do z): Maxila Mandíbula Molares +20º -5º Pré-molares +30º -10º Caninos +45º -20º Incisivos +40º -15º Ângulos horizontais: vão de 0 para incisivos a 90° para molares

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20) Na técnica da bissetriz para a realização de uma radiografia periapical do elemento 21, qual o ângulo vertical que deve ser utilizado para a incidência dos raios-x? REGRA DO “Z” a) -10 b) 0 c) + 20 d) + 40 e) + 45 Radiografias bite-wings As radiografias bite-wing ou interproximais incluem a coroa dos dentes superiores e inferiores e a crista alveolar num mesmo filme. Detectam cáries interproximais em estágios iniciais de desenvolvimento antes de elas se tornarem clinicamente visíveis. Também podem revelar cáries secundárias sob restaurações. Elas estabelecem uma boa perspectiva da crista óssea alveolar. O filme bite-wing é útil para detectar cálculo nas áreas interproximais. O longo eixo dos filmes bite-wing é orientado no sentido horizontal, mas pode ser orientado no sentido vertical. Técnica: O cilindro localizador é posicionado a cerca de +10 graus para projetar o feixe paralelo ao plano oclusal.

Já caiu: Bite-wings Verticais são usados quando o paciente tem uma perda óssea alveolar moderada a grave. Radiografias oclusais Indicações: 1 – Localização de raízes, dentes supranumerários, dentes não-erupcionados e impactados (esta técnica é especialmente útil para casos de caninos e terceiros molares impactados) 2 - Para localizar corpos estranhos nos maxilares e cálculos nos ductos das glândulas sublinguais e submandibulares. 3 - Para avaliar a integridade do contorno do seio maxilar anterior, medial e lateral 4 - Para ajudar no exame de pacientes com trismo 5 - Para obter informações sobre localização, natureza, extensão e deslocamento de fraturas na maxila ou mandíbula 6 - Para determinar a extensão de alterações (cistos, osteomielite, malignidades) e detectar doenças no palato ou assoalho de boca. Dicas quentes sobre as radiografias oclusais: - Um filme de 7,7 × 5,8 cm [3 × 2,3 polegadas] é usado. - Uma redução de 50% na mA é usada para pacientes com menos de 10 anos de idade. A exposição é reduzida cerca de 25% para aqueles entre 10 e 15 anos de idade. Técnicas Radiográficas para Pacientes Edêntulos Um exame panorâmico das arcadas edêntulas é mais conveniente. Nas cristas alveolares, filme periapical para complementar o exame panorâmico. Se o aparelho panorâmico não está disponível, o exame que consiste em 14 filmes intraorais fornece um estudo excelente. A exposição necessária para o rebordo edêntulo é 25% menor que a usada em um rebordo dentado. O exame consiste em sete projeções de cada arcada: 1 Incisivos centrais (linha média) 2 incidências Incisivo lateral – canino 2 incidências Pré-molares 2 incidências Molares Técnicas Radiográficas na gravidez Pág. 166 Embora o feto seja sensível à radiação ionizante, a quantidade de exposição recebida pelo embrião ou feto durante a radiografia odontológica é extremamente baixa. Nenhuma incidência de dano ao feto tem sido relatada em radiografias dentárias. Uma radiografia intra ou extraoral deve ser realizada sempre que existir necessidades diagnósticas razoáveis.

21) Na necessidade absoluta de se pesquisar um foco dentário em uma paciente no terceiro mês de gestação a técnica radiográfica de eleição é: a) Oclusal b) Periapical c) Panorâmica d) Bite-wing

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22) A técnica periapical de radiografia intra-oral propõe-se a radiografar: a) O dente em todo o seu conjunto (coroa e raiz), ligamento periodontal e osso alveolar b) A coroa dentária e crista alveolar c) As áreas do maxilar ou da mandíbula mais extensas do que as enunciadas nos itens A e B d) A coroa e raiz, exceto ligamento periodontal e) A raiz e área periapical 23) A técnica de Clark tem sua indicação para localizar: a) Dentes com reabsorção radicular b) Fraturas ósseas c) Fraturas radiculares d) Dentes supranumerários ou lesões quanto aos seus posicionamentos nos maxilares e) Lesões proximais incipientes 24) Qual o nome da modificação proposta para a técnica da bissetriz, quando queremos visualizar sem superposição o ápice dos molares superiores e o osso zigomático?

a) Tullin b) Clark c) Le Master d) Donavan 25) A técnica radiográfica de escolha para a observação dos ductos parotídeos e a: a) Periapical b) Bite-wing c) Panorâmica de face d) Oclusal MARINHA DO BRASIL – 2003 26) Qual das alternativas abaixo representa uma indicação para a realização de radiografias interproximais? a) Pesquisa e localização de corpos estranhos. b) Utilização em pacientes com trismo. c) Verificação da relação carie/câmara pulpar. d) Pesquisa de raízes residuais. e) Pesquisa de dentes extranumerários em pacientes desdentados. 27) Petrobrás 2006 - O método radiográfico que tem por objetivo eliminar a superposição radiográfica dos terceiros molares inclusos sobre os segundos molares inferiores e que utiliza uma radiografia oclusal para determinar uma nova inclinação horizontal para a tomada periapical definitiva é denominado Método de: a) Simpson. b) Le Master. c) Parma. d) Johnson. e) Mollin. Modificação de Simpson: Elimina a superposição radiográfica dos terceiros molares inferiores inclusos sobre a região periapical dos segundos molares, utilizando uma radiografia oclusal para determinar uma nova inclinação horizontal para a tomada periapical definitiva (2 radiografias para essa técnica: uma periapical e outra oclusal). 28) Segundo White e Pharoah (2007), nas radiografias intraorais de terceiros molares superiores, a presença da imagem de uma estrutura óssea normal radiopaca estendendo-se inferiormente a partir da lâmina medial do processo pterigoideo representa:

a) Espinha nasal b) O arco zigomático c) As corticais ósseas do canal nasolacrimal d) O processo hamular e) O Y invertido Processos Pterigóideos são imediatamente posteriores à tuberosidade da maxila. A imagem desses duas lâminas é extremamente variável, e elas não são vistas em muitas radiografias intra-orais das áreas de terceiros molares. Quando aparentes, as lâminas laterais e mediais dos processos pterigoideos quase sempre mostram uma sombra homogênea e radiopaca sem evidência de trabeculado. Estendendo-se inferiormente a partir da lâmina medial do processo pterigóideo, pode ser visto o processo hamular. Pág 183

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Radiografias extraorais: A principal estrutura anatômica usada para o posicionamento durante a radiografia extraoral é a linha cantomeatal que liga o ponto central do meato acústico externo ao canto externo do olho. A linha cantomeatal forma, aproximadamente, um ângulo de 10 graus com o plano de Frankfort, a linha que conecta a borda superior do meato acústico externo com o forame infraorbitário. Radiografia panorâmica: É considerada um agente redutor de doses de radiação à população em geral A radiação equivale a 10% da radiação recebida em um exame completo dos maxilares com filmes intra-orais Devido a sua inclinação de 10°, evita as estruturas das demais técnicas Projeção cefalométrica lateral ou lateral do crânio (Lateral do crânio) Visa tecidos moles da face e sua relação com os respectivos ossos. Muito usada para diagnóstico ortodôntico. Projeção submentovértice ou SMV (base do crânio ou Hirtz) O feixe central é perpendicular ao filme radiográfico, direcionado a partir da região submentoniana, passando através

do vértice da cabeça (daí o nome submentovértice, ou SMV). Indicações: - Fraturas do arco zigomático; - Integridade da parede posterior do seio maxilar; - Exame do processo coronoide e côndilo; - Base do crânio. 29) Os afundamentos dos arcos zigomáticos são melhor evidenciados pela seguinte incidência radiográfica: a) Submentovertical b) Panorâmica c) PA de face d) Mentonasal e) De Towne Projeção de Waters (PA, com 1,5 a 4 cm de afastamento do filme) O filme radiográfico é colocado na frente do paciente e perpendicular ao plano médio-sagital. A cabeça do paciente é levantada para a linha cantomeatal formando um ângulo de 37 graus com o filme radiográfico. Se o paciente estiver de boca aberta, o seio esfenoide será visto sobreposto ao palato. Ideal para vermos os seios da face. 30) Segundo White e Pharoah (2007), o exame extra-oral que apresenta maior utilidade relativa para a avaliação do seio maxilar é a projeção: a) cefalométrica lateral. b) submentovértice(SMV). c) de Waters. d) cefalométrica póstero-anterior. e) Towne reversa Projeção cefalométrica póstero-anterior (PA) O paciente é colocado com a linha cantomeatal formando um ângulo de 10 graus com o plano horizontal e com o plano de Frankfurt perpendicular ao filme. Na projeção póstero-anterior do crânio, a linha cantomeatal é perpendicular ao filme radiográfico. Projeção de towne reversa (PA de boca aberta) A cabeça do paciente é levemente abaixada de forma que linha cantomeatal forme um ângulo de 25 a 30 graus com o receptor da imagem. Quando esta imagem for requisitada para avaliar os côndilos, é necessário especificar “Towne

reversa com boca aberta”; de outra forma, uma Towne comum será feita. Projeções laterais oblíquas da mandíbula - PROJEÇÃO DO CORPO DA MANDÍBULA (lateral oblíqua do corpo da mandíbula) O filme radiográfico é colocado contra a face do paciente do lado de interesse e centralizado na área de molar e pré-molar inferior. A cabeça é colocada um pouco inclinada em direção ao lado a ser examinado, e a mandíbula é PROTRUÍDA. - PROJEÇÃO DO RAMO DA MANDÍBULA (lateral oblíqua do ramo da mandíbula) O filme radiográfico é colocado sobre o ramo e um pouco posterior, para incluir o côndilo. A cabeça é girada para o lado a ser examinado de forma que o côndilo da área de interesse e o ângulo contra-lateral da mandíbula formem uma linha horizontal. A mandíbula é protruída.

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Pág. 223 - Critério de Seleção Selecionar o exame extra-oral apropriado é o primeiro passo para obter e interpretar uma radiografia. 31) As fraturas da sínfise mandibular são melhor visualizadas através da seguinte incidência: a) Mentoniana b) Lateral oblíqua c) Perfil absoluto d) Oclusal anterior e) Póstero-anterior 32) Para o diagnóstico de fratura nasal, a incidência radiográfica indicada e: a) Hirtz b) PA de face c) Lateral para nariz d) Reverchon e) Bretton alongada

33) De acordo com Tetradis e Kantor, em White e Pharoah (2007), o exame radiográfico extra-oral em que uma subexposição é requerida para avaliar os arcos zigomáticos é a projeção: a) submentovértice. b) Waters. c) cefalométrica póstero-anterior. d) Towne reversa. e) Le Master Imagem digital A imagem digital elimina somente o processo químico. Usa menos radiação que uma radiografia convencional. Como os receptores digitais são reutilizáveis, eles devem ser manuseados com maior cuidado do que os filmes. Nunca poderão ser dobrados para adaptarem-se à anatomia dos pacientes. Um problema com os sistemas digitais é a inabilidade para distinguir imagens que foram expostas ao contrário, pois eles não usam a folha de chumbo. Receptores digitais não podem ser esterilizados. Eles podem ser desinfetados usando-se álcool isopropílico, mas não podem ser imersos em soluções desinfetantes. O provérbio diz: “você pode colocar um receptor digital numa autoclave... uma vez”. O calor arruinará os componentes eletrônicos. Diagnóstico por imagem da ATM Visualização de tecidos duros da ATM - Panorâmica - Transcraniana - Transfaríngea ou Parma (boca aberta) - Transorbitária (boca aberta ou mandíbula protruída) - SMV - Tomografia convencional - TC CTFC – Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico. A Radiografia de feixe cônico (Cone Bean), também chamada “tomografia computadorizada de feixe cônico – CTFC”, é mais eficiente e econômica que a tomografia convencional ou a TC no diagnóstico oral...O poder de resolução de imagem destes sistemas (CTFC) varia de mais de 2p/mm (pares de linha por milímetro), quatro vezes mais que a TC... A precisão geométrica relatada como de 2% ou menos... A dose de radiação empregada no paciente como resultado da CTFC pode ser tão pequena quanto 3 a 20% da empregada na TC convencional, dependendo do equipamento usado e da área de varredura. Pág. 256

34) Segundo Frederiksen, em White e Pharoah (2007), qual a técnica em que a reconstrução multiplanar da aquisição primária permite gerar imagens com poder de resolução que varia de mais de dois pares de linha por milímetro? a) Escanografia. b) Radiografia seccional de corpo. c) Imagem por ressonância magnética. d) Radiografia de feixe cônico. e) Ultrassonografia Visualização do tecido mole da ATM - RM - Artrografia

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Sialolitos: Pág. 586 e 587 - W e P - São mais encontrados nas glândulas submandibulares - Sexo masculino, de meia idade, acima - isolados em 70 a 80% dos casos; 20 a 30%, múltiplos - Menos de 20% dos sialolitos da glândula submandibular e de 40% da parótida são radiolúcidos - Sialografia: somente é feita nas glândulas parótidas e submandibulares, usando substâncias a base de IODO como meio de contraste, variando a quantidade de 0,6 a 2ml.

QUESTÕES 35) MARINHA – 2003 O principal efeito clinico da radiação nas glândulas salivares relaciona-se com a a) Mucosite. b) Carie de radiação. c) Xerostomia. d) Osteorradionecrose. e) Descamação das papilas filiformes. 36) Assinale a opção correta em relação aos sialolitos, segundo White e Pharoah (2007). a) A glândula parótida é m a i s acometida que a submandibular e a sublingual.

b) Para diagnosticá-los radiograficamente, deve-se dobrar o tempo de exposição de seu valor normal. c) São mais comumente encontrados em pacientes do sexo feminino de meia idade. d) Poucos surgem de forma isolada, normalmente são múltiplos (70 a 80%). e) (E) Menos de 40% dos que ocorrem na glândula parótida são radiolúcidos 37) As zonas radiopacas, bilaterais, geralmente no corpo de mandíbula, circunscritas em que o osso aparenta maior densidade que no restante, denominam-se: a) Osteofibroma b) Exostose c) Hiperostose difusa d) Fibrosteoma e) Enostose 38) Na osteomielite de Garré, a radiografia pode mostrar um aspecto muito sugestivo, que é descrito como: a) Flocos de algodão b) Casca de cebola c) Bolhas de sabão d) Raios de sol

e) Vidro moído 39) No exame radiográfico do elemento 36 observa-se diminuição no comprimento das raízes, que tipo de anomalia possui este dente? a) Geminação b) Fusão c) Concrescência d) Taurodontia 40) Nas siaolografias faz-se necessário o uso de contrastes injetados no paciente. Estes contrastes normalmente têm como substância-base: a) Iodo b) Sódio c) Cálcio d) Potássio e) Mercúrio 41) O plano que passa da asa nariz ao trágus é denominado: a) Roy b) Guia c) Oclusal d) Camper e) Frankfort

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42) A lesão que pode não apresentar imagem radiográfica denomina-se: a) Displasia fibrosa b) Granuloma periapical c) Cisto periodontal apical d) Abscesso periapical agudo e) Osteomielite crônica focal 43) Paciente do sexo masculino, 34 anos, negro, apresentou queixa de cerca de três meses de desconforto, parestesia na região de ângulo da mandíbula do lado direito. Ao exame clinico foi evidenciado mobilidade dos elementos 47 e 48. O exame radiográfico apresentou alargamento localizado do espaço do ligamento periodontal dos dentes acima, a imagem mostra a radiotransparência com aspecto de “roído de traças”. O histopatológico apresenta um estroma com múltiplos espaços aneurismáticos preenchidos por sangue, revestidos por células malignas. O diagnóstico firmado foi de um neoplasma maligno não odontogênico conhecido como: a) Carcinoma ameloblástico b) Querubismo c) Doença do osso fantasma

d) Osteossarcoma e) Linfossarcoma 44) Em radiografia dos dentes decíduos de um paciente, foram observados câmara pulpar ausente, raízes delgadas e coroas em forma de bulbo. Provavelmente é um caso de: a) Amelogênese imperfeita b) Cementogênese imperfeita c) Dentinogênese imperfeita d) Alteração da bainha de Nasmyth e) Alteração na bainha de Hertwig 45) Bombeiros 2001 - Considerando o grau de radiopacidade e radiolucidez, qual a seqüência que relaciona corretamente em ordem decrescente do mais radiopaco ao mais radiolúcido? a) esmalte, apófise alveolar, cemento, cavidade pulpar b) esmalte, metal, cortical alveolar, dentina c) metal, dentina, medula óssea, gordura d) dentina, cemento, cavidade pulpar, cortical alveolar e) dentina, cemento, apófise alveolar, espaço periodontal 46) Bombeiros 2000 flocos de algodão, bolhas de sabão, vidro despolido e raios de sol, são conhecidos, respectivamente, como aspectos radiográficos de que lesões? a) displasia fibrosa, ameloblastoma, enfermidade de Paget e osteossarcoma b) enfermidade de Paget, displasia fibrosa, ameloblastoma e osteossarcoma c) enfermidade de Paget, ameloblastoma, osteossarcoma e displasia fibrosa d) enfermidade de Paget, ameloblastoma, displasia fibrosa e osteossarcoma e) displasia fibrosa, ameloblastoma, enfermidade de Paget e mixoma 47) Bombeiros 2000 A imagem radiográfica de uma criança apresentando dentes decíduos com ausência de câmara pulpar, raízes delgadas e coroas em forma de bulbo, é sugestivo de: a) dentinogênese imperfeita b) amelogênese imperfeita c) displasia dentinária d) dentina opalescente dentinária e) cementogênese imperfeita

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48) Coloque F (falso) ou V (verdadeiro) nas afirmativas abaixo, em relação à Técnica periapical da Bissetriz, assinalando, opção correta:

I. Na angulação horizontal, a direção dos raios centrais deve ser paralela às faces proximais dos dentes. II. A angulação vertical é negativa no exame radiográfico da maxila, com o cilindro localizador (cone) voltado para

baixo em relação à linha oclusal, e positiva no exame da mandíbula, com o cilindro localizador orientado para cima.

III. c)Angulações verticais deficientes provocam “alongamento” das imagens e angulações verticais aumentadas determinam “encurtamento” das imagens do dente.

IV. A manutenção do filme em posição deve ser digital ou por posicionadores. V. A borda livre do filme, que sobrepassa o plano oclusal, deve ser paralela a este plano, ultrapassando-o em cerca

de 5mm, para o registro radiográfico das cúspides e bordas incisais. a) (F) (F) (V) (F) (F) b) (F) (V) (F) (F) (V) c) (F) (F) (F) (V) (F) d) (V) (V) (F) (V) (V) e) (V) (F) (V) (F) (V)

49) N.Iguaçu 2007 Dos planos antropológicos, utilizados nas técnicas radiográficas, o que é plano de Camper? a) é o plano que divide a cabeça em parte superior e inferior; b) E a linha que vai do tragus à asa do nariz; c) E a linha que vai do tragus à comissura labial; d) E o plano que divide a cabeça em lado esquerdo e direito. 50) Niterói 2007 – Endodontista - Em uma tomada radiográfica disto-radial do elemento dentário 17, houve superposição de raízes. A raiz que não apresenta superposição é a: a) mésio-lingual b) disto-vestibular c) mésio-vestibular d) palatina 51) Niterói 2007 – Endodontista - Na composição do cimento endodôntico, a função do sulfato de bário é: a) melhorar o escoamento b) b) retardar o endurecimento c) aumentar sua adesividade d) proporcionar maior radiopacidade

GABARITO

1- A 2- C 3- E 4- A 5- C 6- C 7- C 8- A 9- C 10- D

11- C 12- C 13- D 14- D 15- B 16- E 17- A 18- D 19- E 20- D

21- C 22- E 23- D 24- C 25- D 26- C 27- A 28- D 29- A 30- C

31- E 32- C 33- A 34- D 35- D 36- E 37- B 38- B 39- D 40- A

41- D 42- D 43- D 44- C 45- C 46- D 47- A 48- E 49- B 50- C

51 - D