oficina planejamento no Âmbito do...
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OFICINA PLANEJAMENTO NO
ÂMBITO DO SUS
Eixo 2: Planejamento Regional Integrado (PRI)
BRASILIA, 4 DE NOVEMBRO DE 2014
PLANEJAMENTO REGIONAL
•Relevância do Planejamento Regional em Saúde:
Evolução da Regionalização no SUS; Pressuposto
de gestão compartilhada da rede de atenção
•Planejamento: centralidade como instrumento de
tomada de decisão e de integração entre sistemas
de saúde nas regiões
•Fragilidades: Do Cendes – OPAS ao PES.
Aplicação metodológica; Contextualização de uso,
Abrangência de modelos explicativos dos
problemas e incorporação de conteúdos
comunicativos para alavancar mudanças
•Novo Desafio: compartilhamento de estratégias,
de ações combinadas e de concatenação de esforços
entre entes autônomos
Desafios...
Aprofundar a estratégia de regionalização
e das relações interfederativas, seguindo as
diretrizes aprovadas pelo Decreto 7508/2011,
buscando um aumento da eficiência sistêmica
e organizacional em saúde, a partir da
organização de redes integradas e
regionalizadas de saúde
“Legitimação do SUS, seu desenvolvimento e
sustentabilidade, em função da qualidade de
sua produção de saúde (valor de uso de suas
ações), da capacidade de composição e
alianças com outros atores e de sua
eficiência gestora”
(Campos, 2000)
Desafios...
definidas a partir de recortes territoriais
inseridos em um espaço geográfico
contínuo, identificadas pelos gestores
municipais e estadual a partir de critérios
como identidade cultural, perfil sócio-
econômico e epidemiológico, redes de
comunicação e de infra-estrutura de
transportes
Regiões de Saúde
- Oferta de serviços assistenciais não foi critério
determinante para a construção destas Regiões de
Saúde
- Atualmente: 437 Regiões de Saúde
- Espaço privilegiado de construção das
responsabilidades pactuadas entre as esferas de
governo para aquele território
- Construção da RAS
Experiência do SUS
arranjos organizativos de ações e serviços
de saúde, de diferentes densidades
tecnológicas, que integradas por meio de
sistemas de apoio técnico, logístico e de
gestão, buscam garantir a integralidade da
atenção à saúde num determinado território
– Portaria 4279, 30 de dembro de 2010
Redes Regionais de Atenção à Saúde
- Relações horizontais organizadas, sistematizadas
e reguladas entre a atenção básica e os demais
pontos de atenção do sistema de saúde
- Compostas por várias Redes Temáticas
- Redes Temáticas: pontos de atenção articulados
entre si, com objetivo de promover a integralidade
da atenção à saúde
- Os pontos de atenção de uma Rede Temática
podem se localizar no território de uma ou mais
RRAS
Redes Regionais de Atenção à Saúde
OBJETIVO GERAL Garantir a população o acesso a serviços de saúde com qualidade
construindo assim a universalidade do sistema com integralidade
da atenção.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Compartilhar a construção da regionalização do sistema de
saúde, por meio da constituição de RRAS;
- Identificar e homogeneizar conceitos e abordagens referentes à
regionalização da saúde, para a constituição de RRAS;
- Apoiar os gestores para o desempenho de sua atuação
específica na RRAS
Redes Regionais de Atenção à Saúde
PREMISSAS PARA CONSTITUIÇÃO DAS RRAS - -
Entendimento da atenção básica como porta de entrada,
ordenadora do cuidado e orientadora da rede
- Estímulo à lógica da necessidade e da cobertura
populacional e não da oferta do prestador;
- Definição de base territorial com auxílio de
georreferenciamento;
- Fortalecimento das Regiões de Saúde e suas
respectivas CIR;
PREMISSAS PARA CONSTITUIÇÃO DAS RRAS
- Superação da fragmentação da gestão regional do
território;
- Fortalecimento do processo de regulação do acesso e
co-gestão das redes de atenção
- Descentralização da gestão da SES
- Integração dos serviços de saúde localizados na capital
com os municípios da Região Metropolitana e com a
SES
- Parceria entre a SES e os municípios;
- Superação da fragmentação do sistema por
meio da gestão compartilhada entre a SES e
os municípios com objetivo de definir as
responsabilidades dos entes federados
DIRETRIZES PARA CONSTITUIÇÃO DAS RRAS
- Subordinação dos prestadores que compõe
a rede SUS da região (estadual - sob
administração direta ou OSS, universitária,
municipal, conveniada e contratada) ao
processo de co-gestao regional, sem prejuízo
do comando único.
DIRETRIZES PARA CONSTITUIÇÃO DAS RRAS
- A gestão do SUS é construída de forma solidária e
cooperada, com apoio mútuo através de
compromissos assumidos nas CIR, CIB e CIT.
- A proposta de implementação de RRAS não
implica em alteração nesses pressupostos nem
quanto a pactuação existente com relação à gestão
e gerência das unidades assistenciais, nem
provocará nenhuma mudança das competências da
gestão municipal e estadual, descritas na Lei
8080/90
Gestão Regional
- Instância deliberativa de co-gestão regional
composta por todos os gestores municipais de saúde
dos municípios que integram a Região de Saúde e
por representantes do gestor estadual
- Sua composição não é paritária e suas decisões
são sempre por consenso.
- Quando não houver consenso a instância de
recurso é a Comissão Intergestores Bipartite
COLEGIADO INTERGESTORES
REGIONAL
- Realizar planejamento regional;
- Atualizar e acompanhar a PPI/PGASS;
- Priorizar as linhas de investimentos com vistas à elaboração
do Plano de Investimentos;
- Estimular estratégias que contribuam para o controle social;
- Apoiar processos de qualificação da gestão do trabalho e da
educação em saúde;
- Construir estratégias de alcance e monitoramento das metas
priorizadas no PRI,;
- Implantar mecanismos de regulação da assistência à saúde;
-- Construção pactuada de Redes Regionais de Atenção à
Saúde;
- Coordenar a agenda e o trabalho da(s) Câmara(s) Técnica(s)
Permanente(s);
ATRIBUIÇÕES DA CIR
DESDOBRAMENTOS ESPERADOS
- Homologação do desenho das RRAS pactuadas pelos CGR
- coordenação para definição de fluxos da RRAS e atualização
da PPI
- constituição de processos eficazes para regulação da oferta de
serviços prestados;
- pactuação de mecanismos de alocação de recursos de custeio
para as redes;
- pactuação de mecanismos de alocação de recursos de
investimento para cada Rede constituída objetivando sua
suficiência assistencial.
- implantação de sistemas logísticos das redes de atenção, tais
como sistemas de informação integrados, centrais de regulação e
sistemas de transporte sanitário (urgência, eletivo e de exames).
- adequações da estrutura e de pessoal para descentralização da
SES
Com o Decreto 7508...
• Verificar necessidades de
adequações das regiões
considerando as ações mínimas
previstas no decreto
• Construir os mapas da saúde
Agenda dos
dirigentes Projeto de
Governo
Capacidade
de Governo
Gerencia
por
operações
Sistema
de
Petição e
Prestação
de Contas
Governabilidade
Triangulo de gestão Triangulo de Governo
Organização da Gestão no Sistema de Saúde: Planejamento (inclui
monitoramento e avaliação), Regulação, Informação e
Comunicação
Sistema de Direção Estratégica: Triangulo
de Ferro
Sistema de Configuração da Agenda(maneja os 2 recursos mais
escassos – o tempo e o foco de atenção do dirigente).O uso desses
recursos determinam o menu de decisões. Traduz o interesse e a
decisão do dirigente sobre o que é importante frente as urgências. O
entorno do dirigente e o sistema de processamento tecnopolítico.
Adequadas ou inadequadas
Sistema de Petição e
Prestação de Contas. Traduz-
se os sistemas diretivos como
de baixa ou alta
responsabilização. Ampla
participação na definição e
atribuição de compromissos.
Sistema de Avaliação e
monitoramento – método de
avaliação individual e
institucional
Sistema de Gerencia por Operações.
Entre a rotina e mediocridade e a ação
criativa e descentralizada. Sistema de
competências internas; um sistema
de regulação e alocação de recursos
por módulos de planejamento;
sistemas de coordenação e de
informação; pelas instâncias de
governo e pelas metodologias de
planejamento utilizadas – gestão por
objetivos
PRESSUPOSTOS
• A configuração da agenda dos dirigentes
de saúde nas regiões confere
direcionalidade à gestão regional
• A prestação de contas das ações
pactuadas confere responsabilização
pela gestão regional
• Deve ocorrer compartilhamento da
gestão das ações na região de saúde
• OBRIGADO !
• www.conasems.org.br
• Nilo Brêtas Júnior
• Coordenador da Assessoria Técnica
• Tel: 061 3223 0155 • 061 91005908