::oitorial scjbre slnd,caltsmo e studcintd -sobre a...norme contingente de homens e mu lher es que,...

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::OITORIAL SCJb re o Slnd,caltsmo e studcintd §.... §_S£!P0 surge I; A--seei-ec1-ad' .... <:I pj: ' ta:t is1rd divi di.d.a em · du as cl a sses bem distin tas; a burguesia e o pro l etar i. ado ,_ A prime ir a a quela que rie s te momen ta os meios de pr odug 2Co e to do o apa relho de Esta e rn Por tu gal, Ela e uma classe minori taria que po ssui um a ideolo-· g ia d8c ad ente em t odos os camposo A se guJ1 da, e cons tuida por um e- norme contingente de homens e mu- lher es que, se m n ad a possuirem de se uj con stroe m e produzem em P ortu gal. El a a classe ri a. :3 la e transbordante " de ener- cr iadora, pre sentemente a u- n ica motr iz' de tod a a hist6- A id eo logia e o s imbolo do P ro gr 3s so. 2) A sociedade burguesa e um a sociedade atrav essa da por profu:-:- 1 das contr a diyoes irr e soluveis sem _..... q ·,e ne la se opere uma transform ag ao ra E ass im que par m ais e econ6 micos que os e bur gu c. se s executem, se torna possive l numa soci ed 'J. d8 capi ta lista acabar com as cris es de desemp r eg o, infl :• . yffo 9 -1 ! S U!T 1dr!O I - EDIT OR IAL -SOBRE A l . -AC ER CA DA SUPERLOTAQAO DAS ESCOLA S !- - =m"7Pt i) c ' S?F?D'! !!!A IWtf!ltA ""=" t r et ct. .., .I sto e e nqu a nto a soc ied ade for dirigida punh£ do de pa ra si t as que vi vern a cust a d.o suor e sangue da imensa ma ioria da 3) Scndo o ensin o parte te da so cie dade tod as as contr adi96es e conflito s exis tente s, nele se flectem inevi. tav el me nte. Essas cont r c,l di9oes . ineTen tes ao e nsino burgues tomam a form a de problemas i me di atos que os estudant es necessi tam de r esoJ. ver. Da de des - ses da luta m ente trc vada cont ra tudo o que o a - prime sur ge o sindic n lismo est·u daE ·"' til. 4) As esc ol as urn dos mais :m portante s cen tre s di fuso r es da :og ia }::.'J .:.J. ar: .i.a e d ecad ent e C.a bF .:' gue si a portugueSQ n Os n ffo se isolados do soci edade. Eles a cada na s so veri ficam e c r:. tram em d ir ecto·com 8. exi s ten ci a de u.m a lut a s em tr c gu as entre expl o rados e explor :J_,::,," --· --

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Page 1: ::OITORIAL SCJbre Slnd,caltsmo e studcintd -SOBRE A...norme contingente de homens e mu lher es que, sem nada possuirem de seu j t~do constroem e produzem em Portugal. El a ~ a classe

::OITORIAL SCJb re o Slnd,caltsmo

e studcintd !l. ~LSi9-e §....§_S£!P0 surge

I; A--seei-ec1-ad' .... <:Ipj:'ta:tis1rd -en~....._. ~G i'J.tra -·se dividi.d.a em · duas cla sses bem distintas; a burguesia e o pro l etari.ado ,_ A prime ira ~ a quela que rie s te momenta det~m os meios de pr odug 2Co e to do o aparelho de Esta do~ ern Portugal, Ela e uma classe minori t a r i a que po ssui uma ideolo-· gia d8 cadente em t odos os camposo A seguJ1da, e cons ·~ i tuida por um e­norme contingente de homens e mu­lher es que, sem nada possuirem de seu j t ~do constroem e produzem em Portugal. El a ~ a classe maiorit~­ria. :3l a e transbordante " de ener­~ia cr iadora, ~ pre sentemente a u­nica for0~ motr i z ' de toda a hist6-~ia. A s~a ideo logia e o s imbolo do Pro gr3s so.

2) A sociedade burguesa e uma sociedade atrav essada por profu:-:-1das contra diyoes irresoluveis sem_..... q ·,e ne l a se opere uma transformagao ra dicql ~ E ass i m que par mais est ~ d~s e pl an~~~pn +os econ6micos que os e

·conomis~as burgu c. se s executem, n~o s e torna possivel numa socie d'J.d 8 capit alista acabar com as crises de superprodu9~0, desempr ego, infl :•.yffo 9

-1

,---:..---~-.....,....---·-------'---! S U!T1dr!O

I - EDITORIAL -SOBRE A UeNeE~P.

l. -ACERCA DA SUPERLOTAQAO DAS ESCOLAS

!- -=m"7Pt i) c ' S?F?D'! !!!A IWtf!ltA""=" t

--------------~---------------r

et ct. .., .Isto e inevit~vel enquanto a sociedade for dirigida por~um punh£ do de parasi t as que vi vern a custa d.o suor e sangue da imensa maioria da popula 9 B:o~

3) Scndo o ensino parte inte gra~ te da sociedade toda s as contradi96es e conflito s existentes, nele se re ~ flectem inevi.tave l mente. Essas cont r c,l di9oes .ineTentes ao ensino burgues ~ tomam a forma de problemas i me diatos que os estudantes necessi tam de r esoJ. ver. Da ~ entativa de resoluc~o des ­ses probl~~as , da luta si s t ~=~~ -~ ­mente t r cvada contra tudo o que o a ­prime surge o sindicnlismo est·udaE·"' til.

4) As escolas s ~i: o urn dos mais : m portante s centre s d i fuso r es da id e o~ :ogi a :::·e ~· }::.' J .:.J.ar: .i.a e decadente C.a b F .:' guesia portugueSQ n Os e st ud ~ntes, ~£ r~m , nffo se mant~m isolados do re s~ o ~a sociedade. Eles a ca da nas so v e r i ficam e cr:. tram em ~ onfron-t;; directo·-· com 8. exi s tencia de u.ma luta s em trc guas entre explorados e explor:J_,::,," --·

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Eles , por varias forma s , tomam conhe cimento da ide ologia des oprimia.os e v8. - lhe eRda v e z ma is reconhecendo o seu poder transformador no sentido do Pro gress o ~

5) /: ss :l.ln. cia exi stencia inevi tavel do s i ndicc"l.li smo estu.dantil e conforme ~). lnflucll c.::.a . d;;. i d e ologia c1o -prole t s.riado e super.io r a d.a ideologia burgue­sa , l10S :po~e;n.QC D.f inar que est e tomar<i Um c o.retct er progressista OU n i:.'£0 o

I) L ?3l . .i .. p:evJrJ ci-:.:1 Q:r odu.ctlo - Os ostud<cmte s ., n~'l o. possuem meios de produgao el por 0;,;_-:E:;:::c;· -~y·acro;n;ro "sao· produt o:c:c s de . "nens . TI1:1"j2)ri.ais . Isto t)? na grande di v isao de toda · a so cieda.de entr e . exp lorador~s-oE q_ue possuem · os meios de prQ. dugao-e ':::A:plo:rados -·os que p ro duzem-os c :::: t.udn:ntus nao ocupam nenhum dos cam­g a s" Se ;ren .:Lf i -carmos que 6 esta C:L caro. cte r ist i co. que. d·i ta os interesses su­periores de cad<::. classe p odemcs <J.L~::tm c-:r;_' que os estudantes nao . possuem inte -i:'e ss e 'i Jl : optio"s e que compoem . UJ..<1 gr upo soCial s nffo uma cla sse o · • . . . ' ~ .

2) !~~ ·.t.?;:~Qg_8 nE,;_i.d.sl_e_ - 0 grupo s ci ·2- i c .. l e studantil diz-se hete~ogeneo dado o. que r~ < s v .. e. · c c:r.:.:;_; os i gE'lo estr. ·.j r epr cG j :,: jaJOs todos os ~stratos e cla sses so­cia is, ( n maj_o:r ou m.e ::10r graE ~

3) J t ~ ·T e 1Yl~1;..rh~ e a ces so a informElcao ... Os estudantes na sua esmagadora .. . • - ~ ... ~ -· . "".... • • ~ .. . ... •• .. .. -- ~ .... --- ... _ ....... ;o ,_,~ ..-...., .. -""~---,_ .. ..;!.,... ~ • . • •

mnioria J.:ce -G e:ncem as cam:.J.das jovens d ::1 populagao. A juventude de umo. manei-::ca ger e.J. .~ 2CGJ..'t2. a t odos OS probl emas que a rodeiam , · e l R . e sensivel 2.. todo.s ..... ~ .. t ...,.l , .. r;~; 1 ..... ..:: .. ,· ." ~·-· , ... ,Cl 0 ... -"~ )n~- ~ .... """'a~ l .. ....... ;,., __ "' ..... c::~ -. (:"o -7 ... . ,-l ..... ...::t Cl i ":' .... .; ~~ _,·or.; . v·rad"~ :n~ r" o ~- '-' J..l '-• u. ~ - •· ' " : . • .J c .. ~ ·~ v ~ J . ·- ' ~ ':t . ':1 , . '·C' .::> .L c.. 0 C ~ . . •. · , .. .<. 8 ~ c.. ..!.. ,_._ \:::: c • p .L l · ..L l C. C.c i7 c.c <A.

:Pr::::,gr es s ,:. ,, 2~Jen~ cl :Ls s o . us es tudantes d evido a todas a s suas condigoes ob-jec ·~ t 5.vas 1 t "e:!' l."unc:. e.x.t r 8ma' facilid c:de de a cess o [l informa gao e cul tura progre ssiE_ tas n ... • • .

Tud·c· ·: ~ ct.; v:Li fc:t z e~c com aue os est"G.d c:mtes mu·.:'.to ' f a cilmente se integrem m~r1a c on :.e:;?<;;2:u pro g:;::'ess i s t a da historia, :reconhegam o papel de vanguarda da 0lns sc c._:_) :::::c::t .L'ic'-s e queir;:'..m r c-:ls olver os. se1.5.s problstnas . servj_ndo o Povo nas escolas... . . ...._ . _ . ,_ . _

C' Ca:;:·act c . : . . ~~ .. i ca s do ·movi:r.en·to s i TL::3. j_ cu 1 ou o. e sc c:j_ati vo dos estudantes • ~-r~ ' - ·--~~ ..c--c:. '...,. • ..,._·. -.-; 'r~~--~-~ .... --=-~~--:::::T-.k-•""·~= .-=.•n!~~.w::o: ...... . . :::.~..,.,..~--~ ... ~~~~:.,""'s=>> ~~=,~-~-,..,_

I) · ~~~ ~1. 0 te::.~do os estudnntes o. capacidade d e modificar o fundo das questoe~l ~~. s es t e pap ~ l renovaior s6 ?Ode co~pettr ~ clas se 9perciria, e v e rificando

_l OS Cj_Ue Rnq"J.a :ntc o onsino est iver e.o s er-vigci dn ln'rguesia existirao inevi·­t 8.v e :~~nen:ce :;:: ::;:,' o"b2 em"".. s qu e nos u rg"3 :-csso J: . .re r 7 os ea t u ci<:mt e s vc.em-se obrigados 2 t:rc...:.v0.r · \J.IiJC: · ~ \J.. tEl. de 'r osistencia nas es colas. :De r e sistencia contra as t en­t n.t .i.v co,s c.~ .. -.-,, :.:::~-;1-i8~8"~·a-cf&~-cr;~nsfo-:C0mY ;b onsL.1.0 c2~da v ez ms.is selective , de · r e-.s j_ s t ~nc ia a ideo lo gia burguos c-.. que :na.s es co lo.s n os iinpingem ; de resistencia a noss a l enta transformaguo em quadl.'Oo servido :res de uma soci ed,ade que. con­s j de:::·c::.m'Js i J:ljus t a e de co.dente, de r esis t encio. nas v.i t6rias que tentamos con sol id<::r? etc, • ~

. 2 ) 0 mcvi·rliento sindica l dos estudEmtes engloba todos a queles que se mo­'~ ~ l i . y: ~::ml por ooje ctivos c oncretes d e modi..i' J. cagL'-to do ensino, Para que o movi ­_rJeuto s 1or d i c{?,l .. s e j n. UJll fo ~::o t e novime n Lc, e :ne cessci.rio que ele sej ::::, coeso 1 6.ni co. Po r iesa~ da f endemos o car~{ct er un i t~rio do moviment o sindical. A exis= +~. 1r~ i'l ·-~ ;. .) n~.;> -j q -~'-"':l T + _...) ~ -- ::-"·~~~---=::~:--;-~.,.....s=~ ~::;z_ ·~;;n r..;-n c-: ·· Y'I d " ·- 1 6 • "~~r.,.. •t ·1 ~ .; vt:l ~ ~<~ · .. -C . UJ..'" :·'- 1..~-~ UJ..la venoe.n·Jlc. l ,a.Lc. 0 DL,"V l .. u . ..:.~ ~ ·.1~· ........ ..... J.C 8. c. lllv l ave lJO..LS ~

dad0 o s ~u carricte r de grupo socin l heterog~neo e des ligado da produgffo, os es tudnn t ::..";3 · r od.cm dc:f.'cnc1er este ou nquel.e : p rograma p o}:itico , No en t anto, devc l!10f3 com"bD. -:~ -.:;::1 i:;o <l os C'..que l es que. pe lc. sua ideolog:...a r> :)lfticEl 'pretendem SROotar 0 Ii"~OV.ime nl. (} S~ .. :r~dical tr.::msfO:J:'I!lc:tnd :. 0 sJ.nliCalismc ch; massas em sindica: ismo

_de seitas~ A unidade do oovimento s i ndicnl nffo ~ cr i a da e 9art ir de d e cretos :fo:;::-;-Js.j.8 ·::.~r-w u _;; :--:-et .-:mdem os r e fo :.: r i.sto.s . A U :LiiC.c j·J d. o liJ.OVimento s indica l dos c s +ud3nt es c t.nn trcii -s e e cons olid~ -s e na luta contra object ivo s concre~os do 3ns i no da bu~gue s 1n~

~) ., ~on~ ,~ qlwrtemC:-; 1?-~e! d e fende mc s t ambe J1 que ~ ca r a cterist ica d o movimen~­:: o H l . '::; QJ.c a .. ::. r.;:.: C:l:3soc:wt lvo o .§Jl2~3.J~ .:h.S2...l:~ .::.:s;.;2, e a ctr ~~,~-.A ~?.gJ-~<2-f>.tdu.~_\:2 pois e l e en-

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~oba dentro de si, alem de toda uma serie de elementos partidariosJtoda a e .wrme massa dos es tudantes sem-:;?artido e porque ele e independente do credo

.. que qualquer· urn professe.

- 4) 0 gue ni'lo podemos e agitando a bandeira do apnrtidarisnio do movimen­to a.s·sociativo pregar as escondidas uma pseudo~apoli ticidade do mesmo. 0 ill£ vimento sindice.l ou associative· e urn !ll():.! i J.'q_ento p£lli.liSS> .1Jo -seu seio a dis­cussffo politica de todos os problemas deve ser uma a rma a utiliznr por todos OS progressistas ~ Nao devemos querer impedir que as varias OP908S politica s surjam no movimento, devemos sim e l an9 nr una lutn sem treguas contra todos .aq_uele.s . que . sao . opo.rtunistas e as s egY.,.:£,01::, dess.e modo-; que o movimento sindical dos .estudantes se coloque deliherad.ament e e de uma forma consciente ao ser-vi9o do Povo Portugues e da politica do proletariado~ . .

. :) ·Z., ~ .k~ 5) 0 movimento sindical ou as so ciati vo nao deve nunc a\\ o.. sua base de mas

sas. A sua orienta9ao e as suas decisoe s devem a ssentar numa democracia de­_massaso Sabre todbs os problemas as m~ssas devem ser.cohsultadas e sobre to dos OS pro.blomas as massas devem decidir, A minoria deve submeter-se a mai':' oria,·· Ei s em que consiste a democraticidade do movimento 2.s sociativo.

-----.........-- - ···- ,:i ~<.:R:"'"~-----~~...,_,._..,_ ..... --~· ---~~~-~~..,..""*'-

.. 6) 9 caracte,.Lrepres~t2tjy()- das es truturas sindice. is do movimento asso ciativo ?i outra caracterlstica principal deste. Devemos lutar para que todas a s estruturas da organiza9ao sindical es tudantil sejam verdadeiramente repr,t sentativas das necessids.de·s destes. Para t a lJ n~o basta que estas sejam elei

· - ~s pel e s largas massas. l fundamental que ap6s a sua· elei9i"lo estas possam e sejam controladas d.irectame.nte pelc: base~ Este controle pela base s6 sera

· · efectivo e consequente se existir uma 1onga pratica de luta ' e a ex istencia da org;:miza9ffo dos estudantes na base.

Dt':9~E~}.;;~a ~o _ s indi ~.~ C! o _§ ~ s tud2,n t~!LJ2.£EJ~-:~£Ql..§~ Ass im como· a cima defendemos o sindicalismo dnico defendemos agora a exis

tencia de uma s6 organiza gao sindical~ Assim como a fir:namos que o sindicali.f3. m<2 deve se£ ap_9.rt_id£_;riQ 1 _ d,_e fe~c;lemos_ agQ:t;:Cl que _:_fl.~r,go.nj,zac;5.o si!ldica l ~do~ _C§. tudnntes portugueses nf1o pode fazer parte inte grante nem do aparelho de Es-· tado nem pode ser um apendice de qualquer Partido ou Organiza9Ero politica. S6 ass im podemos .assegurar as cara cteristicas acima enunciado.s para o movi­mento associative, assegurar que este se .ja dnico e co e so, que este seja re-pleto de for9a ~ . -

I) Estruturas de curso - A necessid2.de prime ira que comporta o mov imen­to associ~~a existencia da organiza9a0 dos estudantes nos cursos ~ Se~ q organiza9ao dos estudantes nos cursos 1 estes pcrd 8:n a capacidnde de cons c­~~2ntemente r e solverem os seus problemase Para as estruturas de cursos devem ser elei tos a quele s que mais ardor most r em na luta contra o ens ino burguc s ,, Ess e s elemento s dev em nlertar os estudantes para os problemo.s dos cursos e fa zer com que este s participem a ctivamente na sua resolu9ao. Os delegados eleitos para estas estruturas n2o podem ser ditadnre s que se encontram em ci ma das massa~mas a elas devem obedecer e sob as suas directrizes devem ac­t ua.r " IJ'oda a sua a ctividade deve s er ampl amcnte . controlada pelos estudantes, A todo o momenta est e s deverao poder ser revogados. S6 assim podemos evita r que esta s estruturas sejan1 transformadas em org~os cupulista s e tr~ idores

- rla's o.c'cisoes democrcitica.s dos e s-tudantes "

2) As AAEE sao a organiza 9ao sindical dos es tudante s portuguesese Elas s no formadas, altim dos seus orga.nismos de base-a s cornissoe s de curso-, por t odas as outras es trutura s nec.es r-J tlrias · h uni ~'lo dos estudantes em toda a fa­culdade e , no ca so e spec!fic~ dc Coimbra, em toda a Acad emiao Elas compor­tmn , pois ~ toda uma s~rie de orri ~ os i-rit-erm6d.ios-juntas de delegados, e t :-­~·e culminam na dir e c9 El o gero.l de AE.:. ..... ,..:,A reconstru9 1lo de toda esta cs L::.L: ~ u.ra sindical' destruida 9 em grrmde pa:::"; e ' pelo regime f as cista, e a tare fa priori­t .:iria de todos OS estud 2.ntes p re . ~rc ssistas e

3) A u1JEP - E dentro deste r: · ;nce i to que n6s devemos comprender a forma-

-·3····

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gao da UNEP~ Ela vira a ser inevitavelmente necessaria , pois e necessari centraliza gao da organiza gao dos estudantes a n.fvel na cional. lias, neste , mento em que todas as bases da organizagao sindical sao inexistentes ou fr~ geis, a constituigao da UNEP e uma tarefa secundaria. A sua definigao como uma _t ar efa prioritaria, como dizem os reformistas, s6 serve pe.r a afastar os cstudantes do ·movimento associative e do seu co:p,trole. t tima manobra para · ~ controlar o movimento associative a n.:!vel nacibnal e nao dcixar que estc s~ ja controlado _pel a s 11\assas. Ela, todavia, n~o ~ nem p.tmca sera, como o pre­t endem toda Urn.a s6rie de .oportunistas, nem parte integrante de qualquer par. tido politico, nem uma nova . mocidade portugue~a. Ela e cupu1ista, burocrati ca e r eformist a .neste mom-ento, mas . ela e parte integrante da organiza 9ao sTn dical dos estud~nte s portugueses.

~--~--~-------------------------------------------------------------------- I

(CONTI NUAQAO DA PA.GINA 5)

seus represen:t;antes, dado o n~o funcionamento das escolas durante este per!o do de t empo. ·

A UNEP' como o pretendern os reformistas ~ uma estrutura burocratica. Ela a f asta os estudantes da s suas decis~es e do seu contra~ Devemos exigir que a UNEP sej a urn ponto de encontro das posi9~es dos ·e studantes manifestadas naba ~8 o Dev emos lutar par a que todas as posig5es fundamenta ls da UNEP sejam deba _das pelos estudantes. nos seus . cursos, que sejam contrcilada s por estes. Nrc

podemos pcrmitir que a UNEP sej a urn controlador . da vonta de manifesta doses-tudantes nos cursos. ·

Consider amos a contituigao ·da UNEP como uma t arefa secundaria neste momeg to e denunciamos os tra idores · reformistas que lhe dedicam todos os e sforgos r elegando para segundo plano a organizagao dos estud~ntes nos cursos. Consi­deramos que a a ctua l si tua gao object-iva do rnovimen:to sindical poe a todos os se tudant es . progressista s as seguintes tarefas prioritdrias:

.. , Imp l Emtagad de urna linha progressista no M.A. . - Transformagao das AAEE em estruturas representativas - _Construgae. da organizagao sindica l dos estudantes portugueses nos cur~;

. sos I:;mbors:. considera:ndo esta como sendo a t 2,refa priori tariR que se coloca a

todos os es tudantes progresistas n~o negamo s que estes pa rticipem desde ja, conquanto s c cun~riamente na UNEP.

Consideramos como uma taref a if·tportantc <1. pnrticips.gao e o de s envolvimen LQ de uma linha progressistn dentro da UNEP. S6 assim poderemos subtrair a "

+' l uenc i a r eformist a a tota lidade de ume, estruturPl sindico. l e f r.z er de ma is , ..J trt estruturn. un palco de defesa intransigente das posigoes progr esistas , par c:t o JYLA.

· PELA LnHCIDADE DO MOVIIV"JENTO ASSOCIATIVO - PELA UNEP QONTRA OS PROCESSOS BUROCRATICOS E CUPULISTAS DE FORNAQAO DA UNEP -- PELA DENOCRATICIDADE DO NOVIHENTO AS ~ :OCIATIVO

PELA REALIZAQAO DE M-1PLAS REUNI0ES DE !,1ASSAS SOBRE ESTE PROBLEHA PELO . REFORQO E H1PLANTAQAO DE UNA LINHA SINDICAL PROGRES SIS~·A NO

. IVIOVIMENTO. ASSOCIATIVO

(t exto s a .:!do em 19/11/74,dos NttCLEOS SINDICAIS DE COD1BRA) ·;;..4-

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(

SOBRE A UNEP ..

Um dos problemas mais importantes que neste momento se coloca a todos os es tv.da.ntes ~ a questffo da formagE\:o da UNEP o .

Poi to do o lado s e houve fa.lar deste assu.""lt o, mui to se tern di to e fei to em nome da criagao deste organism9, me.s de f acto aindcl nao foi clara-­mente ·definido o que e, quais os seus objectivoa, quais a s suas fungoes e importancia a n.:lvel · do n1ovitwnto estud2.ntil. E ;;:;obre esta quest~o que va­mos expor a lgumas considerag5es, afim de que pO[:!Samos contribuir p.e:ra uma compreensao exacta do problema. e face r-:. ele ~ssumir uma justa posigao.

_ILPela Unicidad.e Do tiovimento Sindice.l .- Pela UNEP ·

Durante todo o per.iodo do regime fascist~ de Salazar e Cae t nn,o os estu c1ante s c.as 3 principais ncadem.ias do Pais semprfJ luta ram ·contra o ~aracter reacion8rio do ensino burgues nas suas diversns m~nifestagoes. Urn dos entra ves exis~entes na al tura s8mpre foi a dificuldacle existente da transforma-:­gao da l lt a de uma a cademia numa grande luta nucional p e l os mesmos objecti vos . A f,c; roz r ep r essao f a scista cons-egliia ~ en1 grande medida, fecl1.ar em ge= thos pr6 j>rios as .3 a cadenias e isola r es t a s p~rnn:te todr~ Ei mz~ssa de ss tudr::g ·· -:::do ens i no liceal e te cnico do r esto do Pais. Com a queda do regime fCts Gis t rr e a inst c:mra<;ao de urn regime de Democrc-~cia Burguesa, os 8stu d2.ntes­portugue.ses devem a.p roveitar toda s asnfa cilid::tdes" agora conseg~idas p a r a levantar 'J.m f or te movi -r:1cmto s indica l . 2o ni.vel nnciona l. So um dos · entr,'7..ves postos p e l o regime f as cista era a dificuldade de organi~ag~o dos e~t ~1dPntes n os cursos; a proibigfio de discussao cole ctiva e d e cisoe s cole ctivrts, o t C::g ·>-:. r desesperado de abo::.f a r quc.lq_uer movimentagfto sindic c~ l dos estud.:·mtes

· :""l ortugue ses , 2 tentat iva de fnzer abort a r a forg a do::; estudr.ntes que lutG.m • '~ s c orgn.nizan sindi ca l nwnte contra o ensino da burgues i n , n a Demo crn cia

-f5urguesa 8 a i nfil t ragEro de t e oria s oportunist 2.s no movim9ntg _c..ssQ..ciE'.. tivo qu~e . ..S..QilGi2..Fl ..0- d.i-v:-i&-iGfriStl: · , q_ue te ift~'i..nl' 8.7 consfr'u9ff6~ de mc-::ls do que uma 8.§_

~u rct sir1di cal ~ SOIY.iDS ·.pela unid.c:. de do movimento sindic2 l,t uni ca forma de dar ~;_ este t,£

~a & aun f org a n a l uta contra o ens ino burgues. Somos pela construg~o de UEJP.. so org. :nizagf:o s indi ca l, r epresent&tivn de t od.os os es tud·mt es portu­gucses em luta contra o ensino burgu~s, da base a o topo.

n PeJ~ Democ!'a~ icid~de .Do I\'lovimento Sindicc~l - Contra Os ProceSSO!? ·. . J:)uro crati cos e Cupulistas Da .£:~-~a gt'to Dn. UNEP ·

Pa ra que o movimEmto s indica l nao perca nunca n sua base de mass a s, pCi.r s. que o movi rnento s i ndi ca l conte com n participagno nctiv2. de todos os estudantes, dev emos defende r intransigentemente a democra t icid ade do m.s.

ileste sentido, sent i do , somas contrn as teori e..s refornistns que preten ?em C~"'"ls"truir a UNEP sem CJ.Ue os estudnntes portugucses t omem posigao face­, ,.,J.a const i tuigf':o s fun goes ~! modos organizativos. Os r e formistc:.s que nes­,c rn.omento doHinnm ne. quase . to.t CJ. lidade as AAEE cozinham·· .nas costas dos es-

t ud::mtes n form2 gtlo de um orguo de cupula , de:c idmn das s uns fungoes e dos se;us es t :·:. tutos . Consti tuem p 0.ro. tal uma. chamad~>. "comiss2o pro-U.NEP 11 que nin

· guem sn.be de o:p.d e veio e , nf':o b a.se i a os seus trabalhos 2..part ir de n.mp l as -dis cussoes de mass:.=1.s e d:.=1.s .'\s _9irag oes destas, nntes a rredo-2.s de todo o problernn presenteando - as con uma UNEP iracnbadinha'' ao cf',.bo de 6 meses int en s os de "tr.::tba l ho de gnbi nete ". ' -

Dcvcnos l utnr contrn cs t <::s processos cupulistr~s de formn9i"!o das es tru­tur ::ts sindicc-:.is dos es tud:··.ntes . A 1; -rEP so , ~e rfl. const i tuidu qu rmd.o todos os cs tudcmtcs sobre este probl er:12.. . s o r.mh~'J~1 . debrug rLdo 0 Qu :-'nd.o :·lJ?6s numerosas ~eunioes de cursos, e ger o.. i s de f ~J., ·;1ld<1de , os estude.nt es tenhni!l todos os e l enentos p a r a dec i d ireu da s u 0,. for, l~:.91lo e t:::.refas, Assim todos of:i estudan= t os dcvcm deqd8 j d mant er- se n t entc s par2. n tbntativc ultra- oportunista da forn:::.g~o d c-t UNEP em Congr88so e:m D' ~embro ( c ono foi pronosto por c l eiJto-nt os :rcfor::1istas em reuni :J:o i nt0r- :·: s s o c_ ,·, goes) b Hess :-:. : l l turz~~ {: por ur; l ndo ,.,bso lut~~nentc i Ftpossivel a din:-:.n i7ngffo 1lc t odr1.s cas n.s di scussoes que c. cim:;_ pro ponos , e 2.bs olutnuente inpos.sivcl q1 .0 os es tut~. e .. ntes dC; CoiBbrC' e l e j ;:un os . -

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