OPEN SCHOOL OF ECONOMICSA ESCOLA E OS OBJETIVOS

A Escola Aberta de Economia (Open School of Economics) é um centro de disseminação do conhecimento de Economia que, por meio de cursos concentrados e oficinas, traz o público geral ao ambiente acadêmico para conhecer e se aprofundar em diversos temas da área. O objetivo é transmitir, para um público amplo, as principais mensagens do conhecimento rigoroso da Economia. A partir de uma linguagem acessível, que estimule a curiosidade e a reflexão, queremos ampliar o acesso ao conhecimento daqueles que tenham disposição e interesse em se debruçar sobre diferentes questões da Ciência Econômica e áreas correlatas, tais como: Ciência Política, História, Educação, Saúde, Estatística, etc.

A INSCRIÇÃO A inscrição no processo seletivo dos cursos da Open School of Economics é realizada on-line, clicando no botão “Inscreva-se neste curso”, localizado no topo da página de cada curso neste site.

O processo seletivo compreende análise curricular e, em alguns casos, entrevista com o coordenador do curso.

RESULTADO O resultado do processo seletivo será informado ao candidato, via e-mail, no endereço eletrônico cadastrado no momento da inscrição.

A análise de perfil tem previsão de resposta de alguns dias e pode variar de acordo com a demanda e o curso escolhido.

O preenchimento da ficha de inscrição não garante a vaga ao candidato. O valor do curso considerado será o da data de matrícula, mediante apresentação da documentação obrigatória e assinatura do contrato.

Atenção! Alguns provedores podem considerar este e-mail como um SPAM. Verifique também sua caixa de SPAM ou Quarentena.

MATRÍCULAApós aprovação o candidato deverá comparecer a EESP para a efetivação da matrícula.

A matrícula somente será efetivada mediante entrega de toda a documentação exigida, assinatura do contrato e pagamento do boleto.

A aprovação no processo seletivo não garante a vaga ao candidato, as mesmas são limitadas por turma e as matrículas serão encerradas quando todas as vagas estiverem preenchidas. Não havendo vagas na turma para a qual o candidato foi aprovado, será possível candidatar-se a outro curso de interesse e sendo aprovado, efetuar a sua matrícula.

FREQUÊNCIA

Para obtenção do Certificado, a frequência mínima obrigatória às aulas é de 75%.

PERÍODO

Cursos de Inverno 2016: de 04 a 29 de julho de 2016.

CINEMA E POLÍTICAOBJETIVO

O objetivo do curso é apresentar e analisar temas clássicos e históricos da ciência política através da exibição de filmes que retratam, em sua linguagem peculiar, tais temas. Não se trata de um curso sobre como o poder político se associa ao cinema, ou de políticas públicas para o setor cinematográfico, mas sim de como a arte do cinema transmite e apresenta de modo distinto temas relevantes e constituintes da política.

Desta forma serão estudados os seguintes temas: (1) a ética própria da política segundo Maquiavel, (2) a construção e a dinâmica da dominação carismática (como apresentada por Max Weber), (3) o surgimento, a consolidação e o desenvolvimento dos direitos da cidadania (na Europa e no Brasil) e (4) o papel das ideologias políticas no mundo contemporâneo.

Para tanto, foram selecionadas as seguintes obras cinematográficas, respectivamente de acordo os temas expostos: Lincoln, de Steven Spilberg , Invictus, de Clint Eastwood, Pride do diretor inglês Matthew Warchus e Argo, dirigido por Ben Affleck.

PÚBLICO-ALVO

Estudantes de graduação, graduados e todos aqueles que tenham interesse no debate e no aprendizado nos temas apresentados.

PROGRAMA

1 – Ética e Política: as lições de Maquiavel. A atuação do presidente norte-americano Abraham Lincoln serve de exemplo para a discussão feita por Maquiavel, no livro “O Príncipe”, sobre a relação existente entre ética e política. De fato, Maquiavel procede a uma distinção entre a ética política e a ética religiosa, que levou (e ainda leva) a uma má compreensão da sua obra. Serão expostos os elementos próprios da política e os parâmetros e dilemas éticos com os quais os governantes se defrontam.

2 – As formas legítimas de dominação segundo Max WeberWeber define a dominação como sendo a obediência consentida. Ela se expressa em três formas: a legal, a tradicional e a carismática. A primeira pode ser resumida como a obediência as regras e leis estabelecidas, a segunda como a obediência aos costumes e hábitos que se justificam pela sua longevidade histórica e a terceira pela crença dos seguidores nas capacidades extraordinárias de um líder. As ações do presidente sul-africano Nelson Mandela servem de exemplos para explicar o funcionamento da dominação carismática. Serão também expostas outras formas históricas, nem sempre positivas, deste tipo de dominação e suas consequências políticas e econômicas.

3 – Estado e Cidadania: criação e evolução dos seus direitos constituintes.O filme Pride (em português “Orgulho e Esperança”) se passa na Inglaterra dos anos 1980 e, baseado em fatos reais, conta a história de aproximação do movimento pelos direitos civis de gay e lésbicas e dos mineiros então em greve contra a política de privatizações apresentada por Thatcher. O filme servirá de base para a discussão sobre a origem e o desenvolvimento dos direitos constituintes da cidadania: o direito civil, o direito político e o direito social. Pretende-se discutir não só a evolução histórica mas também a atualidade e os limites desses direitos.

4 – As ideologias políticas: das clássicas as contemporâneas.O filme Argo conta a história da fuga de seis diplomatas americanos durante o tomada da sua embaixada pelos apoiadores da Revolução Islâmica no Irã. A partir desse enredo pretende-se desenvolver uma discussão sobre o fundamentalismo religioso tomado como ideologia política. Será mostrado, brevemente, como surgem as ideologias políticas clássicas e como aparecem as novas ideologias: o ecologismo, o feminismo e o fundamentalismo religioso.

DURAÇÃO E CARGA HORÁRIA 16 horas aulas em 4 encontros de 4 horas assim divididos: exibição do filme nas duas primeiras horas, exposição e debate nas duas horas posteriores.

BIBLIOGRAFIA E MATERIAIS

Textos IndicadosHeywood, Andrew. “As ideologias políticas” volume 01 e volume 02. São Paulo, Editora Ática, 2010.MAQUIAVEL, Nicolau. “O Príncipe”. MARSHALL, T. H. Cidadania e classe social. In: ________ . Cidadania, classe social e status. Rio de Janeiro: Zahar, s.d. p. 57- 114. Carvalho, José Murilo. “Cidadania no Brasil: o longo caminho”.Weber, Max. “Os três tipos puros de dominação legítima” in Cohn, Gabriel, Coleção Grandes Cientistas Sociais. São Paulo, Editora Ática, 2003. Weffort, F. “Os clássicos da Política”. São Paulo, Editora Atica, 2006.

FilmesLincoln (2012), Steven Spilberg Argo (2012), Ben Affleck Invictus (2009), Clint EastwoodOrgulho e Esperança (2014)

PERÍODO

Período: 05 a 08 de JulhoHorário: 14 às 18 horas

PROFESSOR: DR. MAURÍCIO LOBODA FRONZAGLIA

ECONOMIA PARA ALUNOS DO ENSINO MÉDIO

OBJETIVO

Ensinar os princípios básicos de economia, usando exemplos lúdicos, mas aplicando esses ensinamentos a questões práticas e importantes. O curso visa explicar a lógica econômica, e não discutir as questões da conjuntura econômica atual.

PÚBLICO-ALVO

Estudantes do ensino médio interessados em saber mais sobre o estudo de economia.

DURAÇÃO E CARGA HORÁRIA

- Durante uma semana, 2ª à 6ª das 9:00 às 12:00- 15 horas.- 5 sessões de 3 horas

PROGRAMA

- Das escolhas individuais ao funcionamento da economia- Demanda- Oferta- Oferta e demanda- Mercados de bens, de trabalho e de ativos- A restrição orçamentária- A mão invisível- Falhas de mercado- Falhas de governo- Tributação- Previdência- Comércio internacional- Mercados de crédito- Crises financeiras- As variáveis macroeconômicas- Inflação e taxa de câmbio

PROFESSOR: BERNARDO GUIMARÃES

HISTÓRIA DO BRASIL 1500-1900OBJETIVO

Abordar o estudo da formação do território e da nação brasileira desde a Descoberta até a instauração da República federativa. Serão analisadas questões pouco explicadas como o fato de o Brasil ter sido o único agregado colonial europeu nas Américas que não se fragmentou na Independência e o único que instaurou uma monarquia; a presença crescente de africanos desembracados no Brasil entre 1550 e 1850, que representam 6,5 o número de colonos e imigrantes portugueses chegados no mesmo período; e o impacto do escravismo na sociedade brasileira de ontem e de hoje.

PÚBLICO-ALVO

Professores e administradores públicos e privados envolvidos em atividades culturais e de ensino relativas à história do Brasil e outras pessoas interessadas pelos temas tratados no curso.

DURAÇÃO E CARGA HORÁRIA

Curso semanal de 15 horas, com três horas diárias de palestra e comentário de mapas

PERÍODO Cursos diários entre o dia 25/7 (2ª. Feira) e dia 29/7 (6ª.)

PROGRAMA

Temas :1) O Brasil e o Atlântico Sul2) Organização da América Portuguesa e do Império do Brasil3) As relações com a África e o escravismo no Império do Brasil4) As relações com a Europa e as Américas5) A organização da República e do regime federalista

BIBLIOGRAFIA E MATERIAIS:

ALENCASTRO, L.F. , O Trato dos Viventes, Companhia das Letras , São Paulo, 2000, capítulo 1

ALENCASTRO, L.F. (org.), História da Vida Privada no Brasil – v.II –, “Vida privada e ordem privada no Império”, São Paulo, Companhia das Letras, 1997, pp. 11-94CARVALHO, José Murilo de. A burocracia imperial: a dialética da ambigüidade. Dados, n.o 21, 1979, pp. 7-31NABUCO, Joaquim, O Abolicionismo (1883), várias edições e texto online.

PRADO Jr., Caio, Formação do Brasil contemporâneo. Várias edições, ed., São Paulo: Brasiliense.

Acervo digital do Museu da Imigração de São Paulohttp://museudaimigracao.org.br/acervodigital/

Site sobre o tráfico negreiro para as Américashttp://www.slavevoyages.org/

PROFESSOR: LUIZ FELIPE DE ALENCASTRO

POR QUE O BRASIL NÃO É RICO?OBJETIVO

Compreender por que a economia não é rica. Os alunos estudarão os principais problemas históricos eatuais da economia brasileira que explicam a sua condição de renda média.

PÚBLICO-ALVOEstudante do ensino médio, Estudante da graduação e graduado.

PRÉ-REQUISITO Leitura em inglês

PROGRAMA

1 - Brasil, renda e crescimento de longo prazo (Giambiagi e Schwartsman, 2014, cap. 3)2 – Instituições (North et al, 2000, cap. 2; Robinson e Acemoglu, 2009, caps. 1-4)3 – A Herança escravista (Engerman e Sokoloff, 1999 ; Leff, 1997)4 – O ciclo do café e a teoria da dependência (Coatsworth, 2004; Furtado, 1972, cap. 30)5 – O nacional desenvolvimentismo: pros e contras (Tavares, 1981, pp. 29-58; Taylor, 1998; Baer, 2009, cap. 4)6 – Do auge ao tombo: 1970-1980 (Baer, 2009, caps. 6, 7)7 – Vôo da galinha: 1980-90 (Baer, 2009, caps. 8-10)8 – Crescimento e recessão sob o PT (Baer, 2009, cap. 11)9 – Entraves: desigualdade e desequilíbrio fiscal (Mendes, 2014, caps. 2, 6)10 - Entraves: produtividade e demografia (Giambiagi e Schwartsman, 2014, caps. 11, 14, 15)

PROFESSOR: LEONARDO WELLER

PERÍODO

de 4 a 8/7 das 10h00 às 11h15

BIBLIOGRAFIA E MATERIAIS

Baer, W. (2009). A Economia Brasileira. 4a. edição. São Paulo: Nobel.Coatsworth, J. (2004) ‘Structures, Endowments and Institutions in the Economic History of Latin America’, Latin American Research Review vol 40, 3 (2005) pp126-144.Engerman, S. L. e Sokoloff, K. L., “Factor Endowments: Institutions, and Differential Paths of Growth Among New World Economies,” NBER working paper 66, 1994.Furtado, C. Formação econômica do Brasil, São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1972.Giambiagi, F. e Schwartsman, A. Complacência: entenda por que o Brasil cresce menos do que pode. São Paulo: Campus, 2014.Leff, N. H. “Economic development in Brazil, 1822-1913,” in Haber, S., How Latin America Fell Behind: essays on the economic histories of Brazil and Mexico, 1800-1914, Stanford: Stanford University, 1997.Mendes, M. Por que o Brasil cresce pouco? Desigualdade, democracia e baixo crescimento no país do futuro. São Paulo: Campus, 2014.

North, D. C. , Summerhill, B. and Weingast, B (2000) ‘Order, Disorder and Economic Change. LATIN AMERICAversus North America’ in B. Bruce de Mesquita & H. Root, Governing for Prosperity. New Haven: YaleUniversity Press.Robinson, J. and Acemoglu, D. Why nations fail the origins of power prosperity and poverty, 2009.Taylor, A. M. ‘On the Costs of Inward-Looking Development: Price Distortions, Growth, and Divergence in Latin America’ The Journal of Economic History vol. 58 (1998), pp. 1-28.Tavares, M. C. Da substituição de Importações ao capitalismo financeiro: ensaios sobre a economia brasileira, Rio de Janeiro: Zahar, 1981.

PROGRAMAÇÃO DE MACROS NO EXCEL APLICADA A FINANÇASOBJETIVO

Este curso tem como objetivo ensinar programação de macros em Visual Basic (VBA) do Excel com aplicações às finanças tanto de empresas (ex. valuation, avaliação de projetos, etc.), como do mercado financeiro (ex. ações, renda fixa, fundos de investimentos, etc.).

PÚBLICO-ALVOO público-alvo deste curso é composto por estudantes que possuem interesse em aprender programar macros Excel para fins pessoais e/ou profissionais, como, estágios em instituições financeiras, ou áreas financeiras de empresas.

PRÉ-REQUISITO Microsoft Excel

PROGRAMA

Introdução ao Excel para elaboração de macros em Visual Basic (VBA). Estruturas de programação do VBA para comparações lógicas, repetições, acesso a planilha, e cálculos. Criação de sub-rotinas e funções. Aplicações às finanças de empresas e mercado financeiro. Interação entre a macro e o usuário final.

DURAÇÃO E CARGA HORÁRIA

5 tardes no total de 20 horas-aula.

PROFESSOR: RICARDO RATNER ROCHMAN

PERÍODO

De 18 a 22 de julho de 2016, das 13h00 às 17h00.

BIBLIOGRAFIA E MATERIAIS

LAPPONI, Juan Carlos. Modelagem financeira com Excel. Elsevier, 2008.JELEN, Bill, e SYRSTAD, Tracy. VBA e Macros – Microsoft Excel 2013. Alta Books, 2014.

OFICINA DE INDICADORES SOCIAISOBJETIVO

Trata-se de uma Oficina de Indicadores Sociais cujo objetivo é introduzir o tópico de indicadores sociais e formar o aluno na construção de indicadores sociais simples a partir de microdados da PNAD utilizando o Stata.

PÚBLICO ALVO

Público geral (ter cursado ou estar na graduação é desejável

PRÉ-REQUISITO

Noções básicas de estatística;

DURAÇÃO E CARGA HORÁRIA

16 horas divididas preferencialmente em 4 aulas de 4 horas cada

PERÍODO

De 05/07/16 a 08/07/16 (terça a sexta-feira), das 9:00 às 13:30 (considerando 30 minutos de intervalo entre 10:00 e 10:30).

PROFESSOR: ANDRÉ PORTELA FERNANDES DE SOUZA

PROGRAMA

BIBLIOGRAFIA

Algumas referências:- Bussab, Wilton de O., and Pedro A. Morettin. Estatística básica. Saraiva, 2010.- Cameron, Adrian Colin, and Pravin K. Trivedi. Microeconometrics using stata. Vol. 2. College Station, TX: Stata Press, 2010.

CRISE FISCAL NO BRASIL: POR QUE O BRASIL QUEBROU?OBJETIVO

apresentar um quadro geral das dificuldades fiscais do Brasil, o que levou o Brasil a sofrer uma severa crise fiscal, como os gastos públicos evoluíram ao longo do tempo, como eles formam sendo financiados; e, por fim, que medidas o governo federal vem tomando, sua qualidade e sua efetividade.

PÚBLICO ALVO

Estudantes de graduação e graduados em diversas áreas do conhecimento.

DURAÇÃO E CARGA HORÁRIA

5 sessões de 3hs, total de 15hs.

PERÍODO

de 11/07 a 15/07, das 10:00 as 13:00

PROFESSOR: MARCIO HOLLAND DE BRITO

PROGRAMA

1. Conceitos básicos

2. Evolução das despesas primárias desde 1997a. Causas do crescimento dos gastos primáriosb. Previdência Social no Brasil: uma radiografia e alternativas de reformasc. Evolução dos gastos sociais: por que crescem tanto?d. Subsídios creditícios e financeiros: o que são e quanto custam?

3. Austeridade fiscal e políticas anticíclicas: como usar? Quando usar?

4. Programas de Consolidação Fiscal: como funcionam? O que funciona?

5. Políticas fiscais são eficazes? Como medir?

6. Medidas fiscais anunciadas recentemente: vão funcionar?

7. Componentes de uma reforma fiscal ampla: é possível?