ordem juridica 146 - fev-mar 2008
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Seccional lança Pacto por Eleições Limpas JORNAL DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL - SEÇÃO DO ESPÍRITO SANTO ANO XIX • Nº 146 • F E VEREIRO/MA RÇO/2008 (Págs 8 e 9) NESTA EDIÇÃO (Pág. 12) (Pág. 4) (Pág. 2)TRANSCRIPT
Seccional realiza Colégio dos Presidentes das Subseções
(Págs 8 e 9)
NESTA EDIÇÃO
TED agiliza
julgamentos (Pág. 4)
OAB funciona em
horário integral (Pág. 2)
Seccional lança Pacto
por Eleições Limpas(Pág. 12)
J O R N A L DA O R D E M D O S A DV O G A D O S D O B R A S I L - S E Ç Ã O D O E S P Í R I TO S A N TO A N O X I X • N º 1 4 6 • F E V E R E I R O / M A R Ç O / 2 0 0 8
E D I T O R I A L
A C O N T E C E U
DIRETORIA
PRESIDENTEAntônio Augusto Genelhu Junior
VICE-PRESIDENTEStephan Eduard Schneebeli
SECRETÁRIO GERALRodrigo Rabello Vieira
SECRETÁRIO GERAL ADJUNTOAndré Luiz Moreira
TESOUREIRAMárcia Maria de Araújo Abreu
CONSELHEIROS SECCIONAIS TITULARESAlexandre Puppim, Aloísio Lira, Anabela
Galvão, Ben-Hur Brenner Dan Farina, Carlos Augusto da Motta Leal, Christiano Dias Lopes Neto, Evandro de Castro Bastos,
Francisco de Assis Araújo Herkenhoff, Gilmar Zumak Passos, Ímero Devens Junior, Jayme Henrique Rodrigues dos Santos, Luiz Carlos
Barros de Castro, Marcelo Abelha Rodrigues, Martiniano Lintz Junior, Orlando Bergamini, Paulo Luiz Pacheco, Rafael de Anchieta Piza Pimentel, Sandoval Zigoni Junior, Sebastião
Gualtemar Soares, Tarek Moysés Moussalem.
CONSELHEIROS SECCIONAIS SUPLENTESDomingos de Sá Filho, Elivan Junqueira
Modenesi, Homero Junger Mafra, Gustavo César de Mello Calmon Holliday, Ivon Alcure do Nascimento, João Nogueira
da Silva Neto, Valeska Paranhos Fragoso, Ivone Vilanova de Souza, Luiz Gonzaga
Freire Carneiro, Rodrigo Marques de Abreu Júdice, Udno Zandonade.
CONSELHEIROS FEDERAIS TITULARESAgesandro da Costa Pereira, Luiz Antônio de
Souza Basílio e Djalma Frasson
CONSELHEIROS FEDERAIS SUPLENTESPaulo Roberto da Costa Mattos
PRESIDENTES DAS SUBSEÇÕES
1ª. SUBSEÇÃO - COLATINAGleide Maria de Melo Cristo
2ª. SUBSEÇÃO – CACHOEIRO DE ITAPEMIRIMUbaldo Moreira Machado
3ª. SUBSEÇÃO - LINHARESAntonio da Silva Pereira
4ª. SUBSEÇÃO - GUARAPARIGilberto Simões Passos
5ª. SUBSEÇÃO – BARRA DE SÃO FRANCISCOJaltair Rodrigues de Oliveira
6ª. SUBSEÇÃO - GUAÇUÍDaniel Freitas Junior
7ª. SUBSEÇÃO - ALEGRECelso Piantavinha Barreto
8ª. SUBSEÇÃO – VILA VELHAMarcus Felipe Botelho Pereira
9ª. SUBSEÇÃO - CASTELODayvson Faccin Azevedo
10ª. SUBSEÇÃO - ITAPEMIRIMMauricio dos Santos Galante
11ª. SUBSEÇÃO - CARIACICAEudson dos Santos Beiriz
12ª. SUBSEÇÃO – SÃO MATEUSAndré Luiz Pacheco Carreira
13ª. SUBSEÇÃO - ARACRUZWellington Ribeiro Vieira
14ª. SUBSEÇÃO - IBIRAÇUFrancisco Guilherme Maria Apolônio Cometti
15ª. SUBSEÇÃO – NOVA VENÉCIACelso Cimadon
CAAES
PRESIDENTECarlos Magno Gonzaga Cardoso
VICE-PRESIDENTECarlos Augusto Alledi de Carvalho
SECRETÁRIOSérgio Vieira Cerqueira
SECRETÁRIO ADJUNTOAnésio Otto Fiedler
TESOUREIROIzael de Mello Rezende
SUPLENTES Maria Helena Reinoso Rezende e
Sérgio Zuliani Santos
ORDEM JURÍDICAFundado por Manoel Moreira Camargo
PRODUÇÃO E EDIÇÃOAssessoria de Comunicação da OAB-ES
R. Alberto de Oliveira Santos, nº 59Ed. Ricamar – 3º e 4º andares – Centro
Vitória – ES – 29.010-908 - Tel.: (27) 3232-5608e-mail [email protected]
JORNALISTA RESPONSÁVEL Raquel Salaroli – DRT/ES 556/92
REDAÇÃO Ana Glaucia Chuína – DRT/ES 2042
FOTOGRAFIASSamuel Vieira
www.samuelvieiraphoto.com
PUBLICIDADE Inverte Comunicação Visual(27) 3323-1356 / 9999-2902
PROJETO GRÁFICO E EDITORAÇÃO ELETRÔNICA Bios Editoração – (27) 3222-0645
08/02 Reunião da Comissão de Precatórios.
12/02 Reunião da Comissão de Advogados Públicos.
15/02 Lançamento ofi cial do Comitê Estadual de Combate à Corrupção Eleitoral e do Pacto por Eleições Limpas, na Assembléia Legislativa.
18 e 19/02 Reunião do Conselho Federal da OAB, em Brasília. Participação do Presidente da OAB-ES, Antonio Augusto Genelhu Junior e dos conselheiros federais da Seccional
20/02 Reunião da Comissão de Prerrogativas.
21/02 Reunião da Comissão de Advogados em Início de Carreira (CEAIC).
Posse da nova presidência da Associação dos Procuradores do Estado do Espírito Santo (APES), no auditório da Seccional.
22/02 Colégio dos Presidentes das Subseções, no plenário da Seccional.
26/02 Reunião da Comissão da Mulher Advogada e
representantes de movimentos da mulher com o
presidente do TJ-ES Frederico Guilherme Pimentel, na
sala da presidência do TJ-ES.
Reunião da Comissão de Direitos Humanos.
Reunião no TRT referente à sala da AESAT.
27/02 Reunião do Conselho da OAB-ES.
Assembléia dos Advogados Públicos no auditório da
Seccional. Movimento nacional de greve dos advogados
públicos, que está sendo apoiado pelo Conselho Federal
da OAB e todas as Seccionais.
28/02 Solenidade de fundação e posse da diretoria da
Associação Espírito-Santense de Advogados Públicos
(AESAP), no auditório da Seccional.
29/02 Reunião da Comissão de Precatórios.
DESAGRAVOA Ordem dos Advogados do Brasil, Se-
ção do Espírito Santo, por decisão do seuConselho Pleno, desagrava o advogadoJOÃO BATISTA DALLAPICCOLA SAMPAIOdas ofensas à sua pessoa e do desrespei-to às suas prerrogativas no exercício do seuministério, irrogadas pela magistrada Sôniadas Dores Dionísio, então Juiza de Direitoda 3ª Vara do Trabalho de Vitória.
Antônio Augusto Genelhu JuniorPresidente da OAB-ES
Ordem dos Advogados do BrasilSeção do Espírito Santo
OAB-ES amplia horário de funcionamentoA OAB-ES informa aos ad-
vogados e à sociedade capixa-ba em geral que, a partir do dia 2 de abril, o seu horário de fun-cionamento será ampliado, pas-sando a funcionar das 9 horas às 18 horas. De acordo com o presi-dente da Seccional, Antonio Au-gusto Genelhu Junior, o projeto, que atende a um antigo anseio da categoria, passou por uma avalia-ção de viabilidade técnica no ano passado. “Fizemos um estudo cauteloso antes de colocar esse projeto em prática. Embora nossa entidade seja uma das de menor porte no País, com poucos advo-gados inscritos, e a anuidade não ter sofrido aumento nos últimos anos, conseguimos concretizar o projeto que terá a estrutura ade-
quada para funcionar em horário integral”, destacou.
Para o secretário-geral, Rodri-go Rabello Vieira, o projeto propor-cionará um atendimento ampliado ao advogado, já que todos os seto-res, com exceção apenas do Tribu-nal de Ética e Disciplina (TED), fun-cionarão em horário integral. Ou-tro ponto destacado por Rabello é a agilidade que o novo horário vai proporcionar à tramitação de processos no setor de Processos Éticos Disciplinares (PED).
De acordo com o secretário geral adjunto, André Luiz Moreira, o novo horário de funcionamento também trará ainda mais presteza nos atendimentos de prerrogati-vas, principalmente os relaciona-dos à Justiça do Trabalho, em que
muitas audiências são realizadas pela manhã. Outra questão res-saltada por Moreira são as ativida-des realizadas pela OAB-ES, como as reuniões das Comissões que, antes restritas à parte da tarde, poderão ser realizadas também pela manhã. “Essa mudança vai aproximar e fl exibilizar a partici-pação do advogado nas ativida-des desenvolvidas pela Seccio-nal”, observou.
Sobre o novo horário de fun-cionamento da OAB-ES, o gerente administrativo Paulo Mattos lem-bra que, por enquanto, as altera-ções fi carão restritas à Seccional, que abrirá das 9 horas às 18 ho-ras. As Subseções manterão, ini-cialmente, o atendimento das 12 horas às 18 horas.
OAB em horário integralBoas notícias para os advogados abrem esta edição do
Ordem Jurídica. A partir do dia 2 de abril, a OAB-ES, que é a Casa dos Advogados no Espírito Santo, está de portas ainda mais abertas para os profi ssionais: a Seccional pas-sa a atender em horário integral, com funcionamento das 9 horas às 18 horas.
A ampliação no horário trará mais agilidade no atendimen-to ao profi ssional e fl exibilizará sua participação nas atividades desenvolvidas pela OAB-ES. A abertura em horário integral é um antigo anseio dos profi ssionais e representa mais um pas-so dado pela atual gestão no caminho para o atendimento, cada dia melhor, aos advogados do Espírito Santo.
pág. 2 ORDEM JURÍDICA FEVEREIRO/MARÇO/2008
E N T R E V I S T A
Conte sobre sua escolha pelo cur-so de Direito, e como começou a atuar na Defensoria Pública.
Optei pelo curso de Direito
depois de ter feito à época, no co-
légio Americano, o segundo ano
experimental de medicina, e per-
cebi não ser aquilo que eu queria.
Acho que também sofri infl uência
do meu pai, que era juiz de Direi-
to, e depois que conheci o curso
eu me apaixonei pela profi ssão.
Estudei na Ufes e me formei em
1977. No ano seguinte comecei a
atuar na Defensoria Pública a con-
vite do procurador geral do Esta-
do e meu ex-professor, na ocasião,
Namyr Carlos de Souza. Na épo-
ca, não existia concurso para o
cargo, então assinei um termo de
credenciamento e passei a atuar
como o primeiro defensor públi-
co do Estado. A partir da Consti-
tuição Federal de 1988 é que se
passou a exigir concurso.
Como é para o senhor atuar nes-sa área?
A Defensoria Pública é a mi-
nha vida, e eu me identifi quei
muito com essa área. Eu, inclu-
sive, já deixei de me submeter a
alguns concursos, sendo até mes-
mo convidado para fazer concur-
sos da magistratura e do minis-
tério público, mas eu me apaixo-
Amor e dedicação à advocaciaNa entrevista especial deste mês, destaque para
Adalton Santos Filho, 63 anos, primeiro defensor
público do Estado e que há mais de trinta anos
dedica-se à advocacia pública. Natural do
município de Castelo, no sul do Estado, Santos
mudou-se com a família para Vitória quando
adolescente e, em 1969, fi xou-se em Vila Velha,
onde mora até hoje e trabalha na Defensoria
Pública da cidade, localizada no bairro da Prainha.
nei pelo trabalho que faço aqui
e quero continuar. São muitas
experiências ao longo dos anos.
Aqui na Defensoria a gente lida
com pessoas com complicações
que vão muito além das necessi-
dades de socorro jurídico. Aqui
temos de fazer de tudo um pou-
co. Ser advogado, sacerdote e,
também, até psicólogo, com um
conselho diante das necessidades
que elas têm.
Faça uma análise sobre a impor-tância da advocacia englobando a Defensoria Pública no Estado.
Nós vivemos num mundo
onde a democracia é fundamen-
tal. Hoje não se admite viver como
no passado, quando passamos,
por exemplo, pela experiência
da ditadura. Em razão disso, todo
profi ssional do Direito é essencial
para se fazer aplicar as leis e ser
vigilante no seu cumprimento.
Hoje em dia o defensor público
é reconhecido não só pelo clien-
te, mas pela sociedade como um
todo porque, afi nal de contas, nós
prestamos um serviço relevan-
te àqueles que têm menos con-
dições econômicas de chegar à
justiça. Porém, eu acho que ain-
da nos faltam estímulos em rela-
ção aos salários, já que estamos
muito aquém de outras categorias
que se igualam à nossa.
Quais são as principais caracte-rísticas que um bom profi ssional dessa área deve ter?
Eu costumo comparar a atu-
ação na Defensoria Pública com
o sacerdócio, em que é pre-
ciso se doar. O cidadão que
vai atuar nesse ramo precisa
saber que ele vai se deparar
com muitas carências de pes-
soas à margem da sociedade.
É necessário ter muita paciên-
cia, dedicação, tranqüilidade
e, também, muita personalida-
de e ação; além do constante
aperfeiçoamento.
pág. 3FEVEREIRO/MARÇO/2008 ORDEM JURÍDICA
O Tribunal de Ética e Disciplina da OAB-ES (TED) julgou, em 2007, um to-tal de 81 processos. Essa soma inclui os processos das quatro Turmas e do Tri-bunal Pleno. Entre as penalidades apli-cadas estão a suspensão do exercício da advocacia, por tempo determinado pe-los membros do Tribunal, censura, pres-crição e exclusão.
De acordo com a avaliação do pre-sidente do TED, Setembrino Pelissari, a atuação do Tribunal foi dinâmica e bas-
tante satisfatória, já que todos os pro-cessos que deram entrada em 2007 es-tão em dia com as práticas dos atos pro-cessuais previstos na Lei e no Estatuto da Ordem. “Agilizamos os julgamentos evitando que a representação de clien-tes, advogados e juízes caísse na prescri-ção por falta de julgamento ou dos atos processuais”.
Setembrino destacou, ainda, que mui-tas vezes há a impressão de demora no an-damento dos processos devido aos mes-
mos estarem sob total sigilo. Porém, ne-nhum caso deixa de ser apurado e, tam-bém, assegurado ao advogado a mais am-pla defesa prevista na Constituição Fede-ral. O presidente do TED também ressal-tou a atuação dos 21 membros que com-põem o Tribunal que, sempre dedicados e participantes, têm cumprido os prazos com efi ciência e responsabilidade.
Confi ra nos gráfi cos abaixo os pro-cessos julgados e as penalidades aplica-
das em 2007.
Agilidade nos julgamentos do TED
Processos Julgados pelo Tribunal Pleno Processos Julgados pela 1ª Turma
Processos Julgados pela 3ª Turma
Processos Julgados pela 4ª Turma
Processos Julgados pela 2ª Turma
pág. 4 ORDEM JURÍDICA FEVEREIRO/MARÇO/2008
Provimento reforça direito do advogadoA OAB-ES destaca nesta edição do Ordem Jurídica, mais uma conquista para o advogado capixaba no que tange ao cumpri-
mento das prerrogativas do profi ssional. Acompanhe abaixo a íntegra do provimento expedido pela Corregedoria Geral da Jus-tiça, e publicado no Diário Ofi cial, que assegura o acesso dos advogados aos autos dos processos em qualquer órgão dos Po-deres, sem a exigência de apresentação de procuração. O provimento é resultante de solicitação da Ordem ao TJ-ES no senti-do de garantir às prerrogativas dos advogados.
ESTADO DO ESPIRITO SANTOPODER JUDICIÁRIO
CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA
PROVIMENTO Nº 001/2008
Dispõe sobre as hipóteses de consulta, vista, retirada, e extração de cópias reprográfi cas de peças processuais pelas partes e seus pro-curadores.
O Desembargador ROMULO TADDEI, Cor-regedor Geral da Justiça, no uso de suas atribuições;
CONSIDERANDO que a Corregedoria Geral da Justiça é órgão de disciplina, fi scalização e orientação administrativa com jurisdição em todo o Estado do Espírito Santo;
CONSIDERANDO a necessidade de sistemati-zação, unifi cação e atualização das normas, para simplifi car a consulta de quantos necessitem conhecê-las;
CONSIDERANDO a necessidade imperiosa de dispor sobre as hipóteses legais de consulta, vis-ta, retirada e devolução de autos e extração de cópias reprográfi cas de peças processuais pelas partes e seus procuradores;
CONSIDERANDO que a falta de regulamen-tação da matéria tem gerado diversidade de procedimentos e adoção de praxes viciosas por parte dos Cartórios das Varas e Comarcas do Estado do Espírito Santo;
CONSIDERANDO as disposições dos arts. 110 a 122, do Código de Normas da Corregedoria Geral da Justiça;
RESOLVE:
Art.1º - Regulamentar as hipóteses de consulta, vista, retirada e devolução de autos, e extração de cópias reprográfi cas pelas partes e procuradores.
I – CONSULTAS DE AUTOS EM CARTÓRIOS
I.1. Ficam os Escrivões, Chefes de Secretária e demais servidores das escrivanias judiciais au-torizados a fornecer às partes e aos advogados diretamente interessados e estagiários inscritos na OAB todas as informações concernentes ao andamento dos processos de seu interesse, inclu-sive o fornecimento dos autos respectivos para serem fotocopiados, quando for necessário, con-forme item III adiante.
I.2. O estagiário somente terá acesso aos autos de processo quando estiver habilitado por ins-trumento procuratório ou com autorização espe-cífi ca do procurador e advogado.
II – RETIRADA DOS AUTOS DE CARTÓRIO
II.1. A retirada de autos de processos judiciais e administrativos em andamento no Cartório é reservada unicamente a advogados ou estagi-ários devidamente habilitados e regularmente inscritos na OAB, ressalvada, no processos fi n-
dos, a retirada por advogado mesmo sem pro-curação, pelo prazo de dez (10) dias, recolhidas as custas devidas pela busca efetuada, sendo vedada a retirada de autos por qualquer outra pessoa, inclusive as partes.
II.2. Na hipótese de processos tramitando em segredo de justiça, o seu exame, mesmo em cartório, será restrito às partes e a seus procu-radores.
II.3. O advogado e o estagiário, devidamente habilitados, poderão retirar os autos de processo mediante requerimento verbal em cartório, com registro em livro próprio, exceto ma fl uência de prazo, quando os autos não poderão ser retira-dos, salvo nas hipóteses expressamentes previs-tas na legislação vigente.
II.4. A vista dos autos será em cartório quando, havendo duas ou mais partes, com procurado-res diversos, haja prazo comum para falarem ou recorrerem.
II.5. Mensalmente, até o décimo dia útil do mês subseqüente, o escrivão ou o chefe de secre-taria relacionará os autos em poder das partes, além dos prazos legais ou fi xados, em duas vias, encaminhando a primeira ao juiz, para a ciência necessária e a segunda via, para acompanha-mento e controle, sobretudo para cumprimento do disposto nos arts. 110 e seguintes do Código de Normas da Corregedoria Geral de Justiça.
II.6. No livro de carga será sempre anotado o nú-mero de folhas que contiver o processo, o endere-ço profi ssional e o número da OAB do advogado ou estagiário, mediante exibição de documento comprobatório. Sempre que receber autos em vista ou para exame, o advogado assinará a carga respectiva no livro próprio.
II.7. Em se tratando de advogado não constituído,a entrega de autos estará sempre condicionada à prévia autorização judicial escri-ta, ressalvado o direito de exame em cartório a que alude o inciso XIII do art. 7º, da Lei nº 8.906/94.
II.8. O cartório, ao receber os autos, dará baixa imediata da devolução no livro de carga, à vista do interessado.
II.9. O advogado dever restituir, no prazo legal ou estipulado, os autos que tiver retirado de cartório.
II.10. Nos feitos criminais, além das medidas an-teriores, também deve ser observado:
II.10.1 A retirada de processos criminais de cartório somente poderá ser efetuada por advogado ou es-tagiário regularmente inscrito na OAB, mesmo sem procuração, pelo prazo de dez (10) dias, quando se tratar de processo fi ndo, e por 48 (quarenta e oito) horas, quando em andamento, mas nunca na fl uência de prazo, excetuando-se as hipóteses dos artigos 499 e 500 do CPP, quando será permitida a retirada dos autos pelos prazos estabelecido na-queles dispositivos legais para a prática do ato.
II.10.2. A vista dos autos será em cartório quan-do, havendo dois ou mais réus com procurado-res diversos, haja prazo comum para falarem ou recorrerem.
III – RETIRADA DOS AUTOS PARA EXTRAÇÃO DE CÓPIAS REPROGRÁFICAS
III.1. Fica assegurada ao advogado com procura-ção nos autos, ou que exibir no Cartório procura-ção de qualquer das partes, ainda que não juntada aos autos, e aos estagiários regularmente inscritos na OAB, estes últimos devidamente autorizados pelos procuradores e advogados das partes, a reti-rada de autos para extração reprográfi ca de peças processuais mediante assinatura de livro de carga próprio no Cartório, no qual sejam indicados o nú-mero do processo, o nome, o número do registro na OAB e o número do telefone do advogado.
III.2. Os advogados sem procuração nos autos que necessitarem de cópias de peças processu-ais deverão preencher requerimento no balcão do Cartório, mediante assinatura de livre de car-ga próprio, no qual sejam indicados o número do processo, o nome, o número do registro na OAB e o número do telefone do advogado.
III.3. Em qualquer das hipóteses, os autos deverão ser devolvidos até o fi nal do expediente.
IV – DOS ESTAGIÁRIOS
IV.1. O estagiário, para receber carga dos au-tos dos processos, deverá estar regularmente inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil e credenciado em documento próprio, subscrito pelo advogado responsável e dirigido ao Juiz de Direito da Vara, fazendo constar o número da inscrição do indicado e a plena responsabili-dade e à devolução dos autos no prazo legal.
IV.2. O documento de credenciamento de es-tagiário fi cará arquivado no cartório, em pasta própria.
IV.3 A retirada dos autos do respectivo Cartório será lançada no livro-carga e, em letra legível, incluído o nome do estagiário, acompanhado do respectivo número de inscrição na OAB, bem assim a data da entrega.
IV.4. O credenciamento dos estagiários vincula-dos à Defensoria Pública poderá ser realizado pelo Defensor Público Geral ou defensor pelo mesmo autorizado, através de comunicação ao Juiz Diretor de Fórum.
Art. 2º - É proibida, sob qualquer pretexto, a retenção da carteira do advogado ou do estagi-ário pela Secretaria do Juízo.
Art. 3º - Os casos omissos serão resolvidos pelo Juiz da Vara ou, na sua ausência, pelo Juiz de Direito Diretor do Fórum.
Art.4º - este provimento entra em vigor a par-tir de sua publicação, devendo, no prazo de 15 (quinze) dias, serem revogadas as Portarias ou quaisquer outros atos vigentes que regulem a matéria.
PUBLIQUE-SE. CUMPRA-SE.
Vitória, 28 de janeiro de 2008.
Desembargador ROMULO TADDEICORREGEDOR-GERAL DA JUSTIÇA
pág. 5FEVEREIRO/MARÇO/2008 ORDEM JURÍDICA
A presidente da Comissão da Mulher Ad-vogada da OAB-ES, Ivone Vilanova de Souza; a presidente da Associação de Mulheres de Carreira Jurídica, Elisabeth Lordes; e demais representantes de entidades do Estado relacio-nadas à defesa dos direitos das mulheres parti-ciparam, no último dia 27, de uma reunião com o presidente do Tribunal de Justiça do Estado (TJ-ES), Frederico Guilherme Pimentel.
O encontro fez parte de uma série de ati-vidades desenvolvidas pela Comissão da Mu-lher Advogada e representantes de entida-des de Mulheres do Estado durante o mês de março, em que comemora-se o dia inter-nacional da mulher.
Na reunião com o presidente do TJ-ES foi apresentada uma série de demandas, entre elas o cumprimento efetivo da Lei 11.340/96, que pune com mais rigor os crimes relaciona-dos à violência doméstica. A Lei, denomina-da “Maria da Penha”, foi criada em agosto de 2006, e retirou dos Juizados Especiais a competência para julgar os casos de violência
contra as mulheres, que passaram a ser pu-nidos de forma mais severa pela Justiça co-mum. A partir da criação da Lei, fi cou proi-bida a aplicação de penas alternativas para crimes como agressão e ameaça.
Outra reivindicação das participantes foi a instalação de novos Juizados especializados em Violência Domés-tica, já que, atualmen-te, o Estado só pos-sui um no município de Serra. Os demais processos envolven-do violência contra a mulher tramitam nas Varas Criminais.
Após ouvir as so-licitações das repre-sentantes, Pimentel informou que vai so-licitar um levantamen-to sobre Varas Crimi-nais do Estado para
que seja estudada a possibilidade de insta-lação de novas Varas especializadas em vio-lência doméstica. Outra sugestão do desem-bargador é a ampliação da competência de algumas Varas Criminais, para que possam atuar especifi camente nos casos de crimes contra as mulheres.
Comissão da Mulher Advogada discute lei “Maria da Penha” no TJ-ES
Representantes dos direitos das mulheres cobram do TJ-ES o cumprimento da lei “Maria da Penha”
pág. 6 ORDEM JURÍDICA FEVEREIRO/MARÇO/2008
C A P A
Colégio dos Presidentes ddebate os projetos e dema
que permite a exposição das de-mandas e o compartilhamento de opiniões entre os colegas.
Na ocasião, Genelhu também ressaltou a rápida atuação da Sec-cional, em especial de seus con-selheiros federais, em relação à divulgação de não escolha pelo Superior Tribunal de Justiça, dos nomes contidos na Lista Sêxtupla enviada pelo Conselho Federal da OAB, e votada pelo STJ no dia 12. Os ministros não escolhe-ram, conforme previsto na Cons-tituição, os nomes para compor a lista tríplice, e posterior esco-lha pelo presidente da Repúbli-ca para ocupação de uma vaga de ministro do STJ.
Genelhu, junto com os conse-lheiros federais da OAB-ES, par-ticipou de uma reunião nos dias 18 e 19 no Conselho Federal que discutiu de forma ampla o assun-to. A decisão adotada pela enti-dade foi de reenviar a mesma lis-ta ao STJ, sob a ressalva de que sejam realizados quantos escru-tínios forem necessários para a escolha dos três nomes.
Dando prosseguimento ao Co-légio, o secretário-geral Rodrigo Rabello Vieira ressaltou a execu-
ção dos projetos realizados pela Ordem, como a instalação de sa-las de advogados e a interioriza-ção dos cursos aplicados pela Es-cola Superior de Advocacia (ESA), com intuito de levar a um núme-ro cada vez maior de advogados o aperfeiçoamento profi ssional. Projetos que, segundo o secretá-rio, continuarão sendo prioritários para garantir ao advogado melho-res condições de atuação.
Vieira destacou ainda os pro-jetos já em andamento para 2008,
como a Casa do Advogado, que contará com salas equipadas para que os advogados que ainda não possuem escritório possam atuar. O objetivo é auxiliar os profi ssio-nais em início de carreira.
Outra questão em debate foi o índice de inadimplência das anuidades nas Subseções. O as-sunto foi abordado pela tesourei-ra da Seccional Márcia Maria de Araújo Abreu, que ressaltou a im-portância dos pagamentos como forma de investimentos e melho-
C om o objetivo de promover o diálogo e manter o bom andamento dos trabalhos
realizados com as 15 Subseções que integram a OAB-ES, foi reali-zado no último dia 22, no plenário da entidade, o Colégio de Presi-dentes das Subseções. Em pauta, as solicitações das Subseções para mais um ano da gestão e, também, a apresentação dos planejamentos e perspectivas da Seccional para a gestão de 2008.
O encontro contou com a pre-sença do presidente da Seccio-nal, Antonio Augusto Genelhu Junior; dos conselheiros fede-rais Agesandro da Costa Pereira, Luiz Antonio de Souza Basílio e Djalma Frasson, este último tam-bém como presidente da Esco-la Superior de Advocacia (ESA); do secretário-geral Rodrigo Ra-bello Vieira; do secretário-geral adjunto André Luiz Moreira; da tesoureira Márcia Maria de Araújo Abreu; do presidente da CAAES, Carlos Magno Gonzaga Cardo-so; do membro da Comissão de Advogados em Início de Carreira (CEAIC) Jorge Murad; e dos pre-sidentes das Subseções.
A sessão do colegiado foi aber-ta em clima descontraído, pelo presidente Genelhu que saudou os colegas presidentes, e em se-guida passou a palavra para o con-selheiro Agesandro da Costa Pe-reira, antes da sua fala ofi cial. Pe-reira destacou a atuação de toda diretoria da Seccional no ano de 2007 e a coragem demonstrada pelos presidentes em prol dos ide-ais da categoria.
Dando prosseguimento à so-lenidade, Genelhu convocou to-dos os presidentes para mais um ano de trabalho voltado ao aper-feiçoamento e melhores condi-ções de atuação para os profi ssio-nais e ressaltou como de extrema relevância o Colégio de Presiden-tes de Subseções, na medida em
Diretoria da OAB-ES e presidentes das Subseções discutem as melhorias necessárias para o exercício da profi ssão
Gerentes e coordenadores das áreas administrativas e institucionais da Seccional participaram do Colégio
pág. 8 ORDEM JURÍDICA FEVEREIRO/MARÇO/2008
das Subseções mandas para 2008
• Recadastramento dos Advogados
• Delegados nas Subseções
• Criação de Comissões nas Subseções
• Sala de Advogados
• Impressora e máquina copiadora
• Realização de cursos ESA
• Falta de Juiz nas Comarcas
• Repasse da relação dos inadimplentes aos Presidentes das Subseções
• Falta por Ausência de Juiz nos Fóruns
• Relação de advogados inscritos na Subseção
• Criação de Conselho na Subseção de Cariacica
• Incluir convênio da AABB de outros municípios
• Obtenção terreno em Cariacica
• Construção da sede da Subseção de Aracruz
• Ampliação da rede de médicos conveniados à CAAES
• Revisão da tabela de honorários
• Sala de Advogados em Rio Bananal, São Mateus, Pedro Canário e Conceição da Barra
• Provimento sobre carga de advogados
• Relação de telefones e funcionários da Seccional
• Transferir cobrança da inadimplência para as subseções
• Construção da Subseção de Guarapari
• Novos convênios médicos
• Reforma Subseção de Vila Velha
Presidentes das Subseções que compõem a OAB-ES:
1ª SUBSEÇÃO - COLATINA
Gleide Maria de Melo Cristo
2ª SUBSEÇÃO - CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM
Ubaldo Moreira Machado
3ª SUBSEÇÃO - LINHARES
Antonio da Silva Pereira
4ª SUBSEÇÃO – GUARAPARI
Gilberto Simões Passos
5ª SUBSEÇÃO – BARRA DE SÃO FRANCISCO
Jaltair Rodrigues de Oliveira
6ª SUBSEÇÃO - GUAÇUÍ
Daniel Freitas Junior
7ª SUBSEÇÃO - ALEGRE
Celso Piantavinha Barreto
8ª SUBSEÇÃO - VILA VELHA
Marcus Felipe Botelho Pereira
9ª SUBSEÇÃO – CASTELO
Dayvson Faccin Azevedo
10ª SUBSEÇÃO – ITAPEMIRIM
Maurício dos Santos Galante
11ª SUBSEÇÃO DE CARIACICA
Eudson dos Santos Beiriz
12ª SUBSEÇÃO - SÃO MATEUS
André Luiz Pacheco Carreira
13ª SUBSEÇÃO DE ARACRUZ
Wellington Ribeiro Vieira (em exercício)
14ª SUBSEÇÃO - IBIRAÇÚ
Franscisco Guilherme Maria
Apolônio Cometti
15ª SUBSEÇÃO - NOVA VENÉCIA
Celso Cimadon
rias nos serviços destinados aos profi ssionais. Márcia destacou também a necessidade de atualização dos dados cadastrais para evitar transtornos como, por exemplo, o acúmulo das anuidades por falta de localização do ad-vogado para enviar os boletos.
Outro importante momento do encontro foram as apresentações dos funcionários res-ponsáveis pelos setores que compõem as áreas institucional e administrativa da Seccional. De acordo com o secretário geral-adjunto, André Luiz Moreira, o objetivo das apresentações foi facilitar o contato direto no caso de demandas das Subseções sobre determinado assunto.
Moreira destacou, ainda, a reestruturação que está sendo feita nos setores, visando maior agilidade nos serviços realizados pela OAB-ES. Outro projeto ressaltado por Moreira, e que deverá ser realizado em breve, é a rea-lização de reuniões com os funcionários das Subseções para implementar a padronização dos serviços e atendimentos realizados pela OAB-ES, possibilitando mais sintonia e cele-ridade entre as Subseções e a Seccional.
O trabalho conjunto entre Subseções e Seccional, também foi destacada pelo repre-sentante da CEAIC, Jorge Murad, que apre-sentou aos presidentes o projeto da Comis-são, que visa estreitar relacionamentos com os advogados em início de carreira de cada Subseção e interiorizar as ações da CEAIC. Para isso, cada Subseção deverá nomear um representante ou grupo de advogados em início de carreira para ser o contato da CE-AIC na região, e ajudar na divulgação e rea-lização dos projetos da Comissão.
Durante o encontro também foram apre-sentadas as ações e projetos realizados pela Caixa de Assistência dos Advogados do Es-pírito Santo (CAAES). O presidente da enti-dade, Carlos Magno Gonzaga Cardoso, des-tacou os estudos técnicos que estão sendo realizados para formulação de um plano es-tratégico. O objetivo é traçar as ações da CA-AES para 2008, melhorando e ampliando os serviços oferecidos aos advogados.
Expostos os assuntos da diretoria, a reu-nião foi aberta para a manifestação dos pre-sidentes das Subseções, que apontaram as demandas de cada região. Entre as questões abordadas, destaque para assuntos relativos à estrutura física como a construção de salas de advogados, aquisição de impressoras e máquinas reprográfi cas, reformas e constru-ção da sede de algumas Subseções.
Outra demanda dos presidentes foi em re-lação aos cursos de aperfeiçoamento profi s-sional realizados pela ESA nas Subseções. De acordo com os presidentes, a aplicação dos cursos tem contribuído para manter o profi s-sional atualizado com as constantes transfor-mações do meio jurídico.
Além de expor as necessidades, os presi-dentes também manifestaram durante o Co-légio, sugestões em relação a alguns procedi-mentos realizados pela Seccional, como por exemplo, que a incumbência da cobrança da anuidade seja delegada às Subseções. Todas as sugestões foram apreciadas pela Diretoria da Seccional, que realizará um estudo para discutir a viabilidade de implementação de cada proposta.
Sugestões e demandas apresentadas durante o colégio
pág. 9FEVEREIRO/MARÇO/2008 ORDEM JURÍDICA
Qual a sua avaliação em relação às ati-vidades desenvolvidas pela Apes, que já tem 24 anos de atuação?
Desde o período que a Apes foi constituída, até os dias de hoje, ela tem desempenhado um papel institu-cional de extrema importância. A as-sociação, que começou de forma em-brionária, até mesmo devido ao redu-zido número de procuradores estadu-ais, vem aumentando em número, em reivindicações, e, também, na questão específi ca da proteção às prerrogativas profi ssionais.
Hoje, a Associação dos Procurado-res de Estado é uma entidade corpora-tiva e atuante, tem seu espaço demar-cado, e é reconhecida como uma enti-dade civil forte e que pode no contex-to nacional motivar as decisões do po-der institucional.
Qual o papel que a Apes desempenha em relação à classe de procuradores estaduais?
A Apes tem uma importância primor-dial para o fortalecimento da classe dos procuradores. Sua fi nalidade é proteger, respeitar e resguardar as atribuições do procurador do Estado. Essa função de
resguardo e anteparo desempenhada pela entidade, se faz no sentido do pro-curador poder trabalhar mais livre, com maior consciência, resguardando com mais garra o erário público.
Quais as expectativas e planos para este biênio?
Nós temos muitas expectativas e uma luta já empenhada, que é a luta pelo reconhecimento da posição cons-titucional do procurador. O governo do Estado do Espírito Santo é um governo que tem percebido essa importância, de que o Estado precisa de uma procura-doria atuante e forte. Nesse sentido, a Apes exerce uma função de esclareci-mento e busca o reconhecimento des-se governo para que a carreira de es-tado de procurador tenha essa dimen-são constitucional.
Também daremos prosseguimento às atividades já desenvolvidas, que in-cluem a publicação de uma revista de cunho eminentemente científi co e ou-tras publicações nessa mesma linha; uma comissão de prerrogativas atu-ante; e a escola da associação que já está oferecendo um curso preparató-rio para procurador, além de inúmeros cursos de aprimoramento para o pro-curador do Estado.
Associação dos Procuradores tem nova diretoriaEm solenidade realizada no último dia 21, no
auditório da Seccional, a Associação dos Procura-dores do Estado do Espírito Santo (Apes) empos-sou a nova diretoria que presidirá a entidade du-rante biênio 2008/2009. À frente da presidência da nova administração, a procuradora estadual
Santuzza da Costa Pereira .Participaram do evento o presidente da OAB-
ES, Antonio Augusto Genelhu Junior; o conselheiro federal na Seccional, Agesandro da Costa Pereira; o também conselheiro da Ordem e ex-presidente da Apes, Gustavo Calmon Holliday; o prefeito de Vitória, João Coser; a procuradora geral do Estado, Gladys Bitran; o presidente da Associação Nacio-
nal dos Procuradores de Estado (Ana-pe), Ronald Bicca; o vice-presiden-te do TJ-ES, desembargador Álva-ro Bourguignon; representando o governador do Estado, o assessor especial da Secretaria de Gestão e Recursos Humanos, Osvaldo Hiller,
e demais autoridades.Em entrevista ao Ordem Ju-
rídica, a presidente da Apes, Santuzza da Costa Perei-ra, falou sobre a entidade e as expectativas para a nova gestão.
pág. 10 ORDEM JURÍDICA FEVEREIRO/MARÇO/2008
OAB-ES lança Pacto por Eleições LimpasCom o objetivo de promover
eleições transparentes, o Comitê
Estadual de Combate à Corrupção
Eleitoral (MCCE) lançou no último
dia 15, no auditório da Assembléia
Legislativa, um “Pacto por Elei-
ções Limpas”. O documento está
direcionado a partidos políticos e
pré-candidatos que, ao assinarem
o pacto, autorizam a divulgação de
seus nomes e as respectivas práti-
cas abusivas, caso ocorram, e ain-
da se comprometem ao pagamen-
to de multas.
O evento reuniu cerca de 60
pessoas, entre pré-candidatos; re-
presentantes de partidos políticos,
do legislativo estadual; secretários
e conselheiros da OAB-ES. Compu-
seram a mesa alguns integrantes
do Comitê Estadual, entre eles o
secretário adjunto da OAB-ES An-
dré Luiz Moreira; a juíza de Direi-
to e presidente da Associação de
Mulheres em Carreira Jurídica, Eli-
sabeth Lordes; o diretor de comu-
nicação do Sindicato dos Profes-
sores no Estado do Espírito Santo
(Sinpro/ES), Marcos Garcia Dantas;
o secretário geral da Transparên-
cia Capixaba, Délio Prates; e re-
presentando o governador do Es-
tado, o subsecretário para análise
e triagem de expediente da secre-
taria da Casa Civil, Carlos Alberto
Abaurre Cabral.
O teor do “Pacto por Eleições
Limpas” foi lido na solenidade e fi -
cou disponível no local para assina-
tura. O documento, que está dis-
ponível no site www. oabes.org.br,
está divido em três partes que dis-
põem sobre os deveres dos partidos
políticos, candidatos e pré-candida-
tos; o Comitê Estadual do MCCE;
e as disposições gerais.
Entre os termos de compro-
metimento a que estarão expos-
tos quem assinar o pacto estão: a
publicidade das receitas e gastos,
a moralidade na campanha e pu-
blicidade, os deveres para com os
empregados, estagiários e cola-
boradores voluntários da campa-
nha, e a permissão de fi scalização
do Comitê. Alguns representantes
de partidos políticos e pré-candida-
tos, presentes ao evento assinaram
o Pacto, assumindo os compromis-
sos nele apresentados.
De acordo com o representante
da OAB-ES no Comitê, André Luiz
Moreira, após assinar o documen-
to, se fi car constatado que houve
alguma infração ou prática abusi-
va por parte do candidato, o comi-
tê tem autorização para divulgar o
nome e a prática abusiva em veícu-
los de comunicação local e nacio-
nal. “Acredito que o pacto é mais
um motivador para que as eleições
se tornem mais limpas, sem corrup-
ção”, ressaltou.
O Pacto faz parte da campa-
nha “Voto não tem preço, tem con-
seqüência”, lançada pelo MCCE
em todo o Brasil em novembro
do ano passado pelo Conselho
Federal da OAB. O movimento
está presente em todos os Esta-
dos, organizados pelas Seccionais
da OAB, e tem o objetivo de di-
vulgar a Lei 9.480 – de combate
à corrupção eleitoral –; conscien-
tizar a população; e fi scalizar os
candidatos para que as eleições
municipais de 2008 sejam trans-
parentes e éticas.
O MCCE no Estado é formado
pela OAB-ES; Transparência Capi-
xaba; Cáritas Arquidiocesana de
Vitória; Sindicato dos Professores
no Estado do Espírito Santo (Sin-
pro/ES); Conselho Regional de Psi-
cologia; Rede de Desenvolvimen-
to Local de Guarapari; Associação
dos Moradores do Centro de Gua-
rapari; Samarco Mineração, e está
aberto a outros membros da so-
ciedade civil organizada que quei-
ram participar.
O Movimento promove reuni-
ões periódicas na sede da OAB-
ES para discutir as ações que se-
rão tomadas como, por exemplo,
a instalação de Comitês no inte-
rior do Estado, com apoio das Sub-
seções da Ordem. Mais informa-
ções sobre o Comitê pelo telefo-
ne 3232-5606.
André Luiz Moreira (à direita), representante da Seccional no Comitê, cumprimenta os participantes que assinaram o Pacto
Romaria dos AdvogadosA II Romaria dos Advogados e integrantes do Poder Judiciário,
que faz parte da programação da Festa da Penha, será realizada
no dia 28 de março, sexta-feira, às 8h30. A concentração para a
caminhada será feita em frente ao portão principal do Convento,
na Prainha, em Vila Velha, de onde os profi ssionais sairão em pro-
cissão até a capela. A missa está marcada para as 9h30.
pág. 12 ORDEM JURÍDICA FEVEREIRO/MARÇO/2008
P I T O R E S C O J U D I C I Á R I O
— Doutor, eu estou precisando dos
seus serviços profi ssionais para resolver
uma questão muito séria de família.
— Qual é o problema que tanto o
aflige?
— A minha situação é muito difícil. Já
tentei por todas as maneiras e sozinho
não consegui resolver nada, pelo contrá-
rio vem piorando a cada dia, melhor di-
zendo, a cada noite que passa. Estou até
avexado para contar...
— Não precisa ter acanhamento para
com o advogado. Fique à vontade e me
relate os fatos.
Estimulou o advogado.
— Pois bem, descobri que a minha
mulher está me traindo com outros ho-
mens. Procurei resolver a situação amiga-
velmente, mas ela me respondeu que não
iria mudar de comportamento, pois queria
aproveitar a vida. Então eu lhe sugeri para
fazer o divórcio, mas ela respondeu que
não me dá o divórcio, para não perder o
status de mulher casada. Assim quero sa-
ber: mesmo ela não querendo, eu posso
me divorciar?
— Pode sim, pois nessa situação o di-
vórcio será litigioso, isto é, será decidido
pelo Juiz em processo judicial.
Lecionou o advogado e indagou:
— O casal tem fi lhos menores e pos-
sui bens?
— Não doutor, não temos filhos e
nem bens.
— Nesse caso o divórcio é mais tran-
qüilo.
— E quanto custa esse divórcio?
— Como não existem bens a parti-
lhar entre o casal, o senhor gastará com
custas processuais e honorários de ad-
vogado, uma faixa de R$ 5.000,00 (cin-
co mil reais).
— O quê doutor? Então divórcio é só
para milionário!
Diante do espanto e da conclusão do
consulente de que divórcio é só para mi-
lionário, o advogado, pacientemente, re-
plicou:
— Na verdade sim. A sua posição vai
perdurar e só terminará mediante o divór-
cio, porque não terá mais nenhum vínculo
de ordem moral com a ex-esposa. E se não
divorciar, a sua situação será a mesma, qual
seja: continuará sendo marido traído.
Seu Clidinho, ao saber do caso, comen-tou: no presente caso, para solucionar a situação, uma outra alternativa seria de sugerir ao afl ito marido entrar para a igre-ja evangélica de Vila Nova de Colares, lo-calizada no município de Serra, criada e comandada pelo pedreiro Justino Apo-linário, que auto se intitula “pastor”, na qual permite e estimula o rodízio (troca) de casais entre os seus membros. Com eu-femismo e delicadeza, quis dizer ao mari-do/consulente o seguinte: se não gastar vai continuar sendo corno...
Nacyr AmmOAB/ES 720
Se não gastar, continuará sendo...
pág. 13FEVEREIRO/MARÇO/2008 ORDEM JURÍDICA
A OAB-ES solicita aos profi ssionais que possuem registro na entidade, que atualizem os dados cadastrais. Lembra ainda que, no caso de não exercício da profi ssão, é preciso cancelar o registro, só assim o profi ssional fi cará desencubido
de pagamento da anuidade. Caso não haja pedido de cancelamento continuarão sendo cobradas, regularmente, as taxas relativas à anuidade, e os acréscimos relativos à inadimplência, já que o nome do advogado constará nos registros da Seccional como exercendo a profi ssão. PROCURE A SECCIONAL E ATUALIZE SEUS DADOS. LIGUE 3232-5600.
A decisão do Pleno do Su-
perior Tribunal de Justiça (STJ)
de reencaminhar ao Conselho
Federal da Ordem dos Advo-
gados do Brasil (OAB) a lista
sêxtupla para preenchimento
de vaga do Quinto Constitu-
cional, divulgada no dia 12 de
fevereiro, foi recebida com per-
plexidade pela advocacia brasi-
leira, e denominada como ina-
ceitável pela OAB-ES.
De acordo com o presidente
da Seccional, Antonio Augusto
Genelhu Junior, a não escolha
dos nomes para posterior ocu-
pação do Quinto por parte do
STJ, fere a Constituição, vis-
to que o processo é de extre-
ma relevância para a sociedade
brasileira, garantindo de forma
democrática e com o respaldo
da Constituição, a abertura do
Poder Judiciário. “O Quinto é
uma forma de oxigenar os Tri-
bunais, permitindo a inclusão
democrática de profissionais
competentes e aptos a exer-
cer com total lisura um cargo
do Judiciário. A ocupação do
Quinto insere nas Cortes a ex-
periência profi ssional, a visão
abrangente e, de certa forma,
mais amadurecida dos advoga-
dos, colaborando para que as
decisões nos graus superiores
de jurisdição sejam mais demo-
cráticas”.
Segundo o ofício divulgado
pelo presidente do STJ, minis-
tro Raphael de Barros Montei-
ro Filho, nenhum dos indica-
dos da lista alcançou, nos três
escrutínios realizados, os votos
necessários para compor a lista
tríplice, conforme exigência in-
serta no § 5°, do art. 26, do Re-
gimento Interno do STJ.
O fato foi amplamente dis-
cutido na reunião do Conselho
Federal nos dias 18 e 19 de fe-
vereiro, que contou com a pre-
sença dos presidentes das 27
Seccionais. A decisão adotada
por unanimidade pelo Conse-
lho, e divulgada pelo presiden-
te nacional da Ordem dos Ad-
vogados do Brasil, Cezar Brit-
to, foi de enviar ofício sem mo-
difi cação da lista ao Superior
Tribunal de Justiça, solicitan-
do que, com base em seu pró-
prio regimento interno, realize
tantos escrutínios forem neces-
sários para a formação da Lis-
ta Tríplice.
OAB reenvia Lista Sêxtupla ao STJ Advogados públicos ganham associação
A Seccional também se-
diou, no dia 28, a fundação e
posse da diretoria da Associa-
ção Espírito-Santense dos Ad-
vogados Públicos (Aesap). Na
ocasião foi empossado como
presidente da associação, o
advogado público Leandro
Barbosa Morais; como vice-
presidente, Hudson Silva Ma-
ciel; além de outros diretores
e conselheiros fi scais.
A Aesap representará os
advogados públicos de autar-
quias e fundações do Estado,
que hoje somam 21 institui-
ções. De acordo com Morais,
o objetivo da associação é a
defesa das prerrogativas fun-
cionais dos servidores.
Curso debate governança tributária
O Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) vai realizar no dia 26 de mar-ço, no Novotel, em Vitória, um curso sobre governança tribu-tária. O evento está direciona-do a advogados, empresários, auditores, assessores e con-sultores da área de tributos, controladoria, contabilidade, entre outras.
O curso será ministrado pelo advogado, tributarias e presidente do IBPT Gilberto Luiz do Amaral, e abordará temas como governança cor-porativa, sonegação fi scal, o planejamento tributário e as mudanças da Lei das Socie-dades Anônimas. Mais infor-mações e inscrições pelo te-lefone 3183-2500.
Representantes da advocacia pública que atuam Espírito Santo participaram de uma assembléia, no último dia 27, na sede da Sec-cional. Em debate, a greve defl a-grada no dia 17 de janeiro con-tra o descumprimento, por parte do governo federal, de um acor-do celebrado com a categoria no dia 01 de novembro de 2007. O documento previa a implemen-
tação de uma série de reivindi-cações do movimento nacional de advogados públicos.
O movimento, que abrange todo o país, ganhou total apoio do Conselho Federal da OAB e das Seccionais de cada Estado, que cederam suas instalações para a manifestação do movimento in-titulada “Dia Nacional de Apoio ao Movimento Grevista dos Ad-
vogados Públicos Federais”. Na OAB-ES, durante a reunião do Conselho, também realizada no dia 27, o presidente Antonio Au-gusto Genelhu Junior demonstrou o apoio da entidade para com os advogados públicos, e cedeu es-paço durante a reunião, para o pronunciamento do representan-te da categoria, o procurador fe-deral Dianny Silveira.
A Escola Superior de Advocacia (ESA) in-forma aos advogados que desejam aprimorar seus conhecimentos e enriquecer seus currícu-los, que estão abertas as inscrições para novas turmas de pós-graduação. Entre os cursos ofe-recidos há opções em Direito Civil e Processo Civil, Direito do Trabalho e Processo do Traba-lho, Direito Tributário, Direito Empresarial, Di-reito Ambiental, Direito do Consumidor e Res-ponsabilidade Civil.
Além dos cursos de pós-graduação, a ESA re-alizará a partir do dia 1º de abril, o curso Prática em Advocacia Trabalhista. Dividido em três mó-dulos, o curso abordará temáticas como petição inicial; defesa, recurso e provas no Processo do Trabalho; execução trabalhista; entre outras. As vagas para os cursos são limitadas. Os profi ssio-nais interessados devem entrar em contato com a ESA pelos telefones 3232-5612 ou 3232-5614, das 13 horas às 18 horas.
Seccional apóia ato nacional dos advogados públicos
Escola abre novas turmas de pós-graduação
ADVOGADO:
pág. 14 ORDEM JURÍDICA FEVEREIRO/MARÇO/2008
caaesC A A E S
Concad discute integração de lojas
Nova opção de Plano de SaúdeA Unimed, parceira da Caixa de Assis-
tência dos Advogados do Espírito Santo
(CAAES) na área de assistência à saúde,
passa a oferecer aos advogados uma nova
opção de contratação do Plano de Saúde
- o Fácil Participativo, que em princípio
funcionará na Grande Vitória. A possibi-
lidade de ampliar as opções de assistên-
cia aos advogados foi aceita em reunião
da Diretoria da CAAES, no dia 14 de fe-
vereiro. O principal motivo desta nova
possibilidade é o aumento de custos nos
Planos existentes, sobretudo o denomi-
nado Plano Fácil, apesar do esforço da
Caixa em reduzir os percentuais de rea-
juste dos atuais planos. A CAAES enten-
deu que seria conveniente dar mais uma
opção aos associados.
Hoje, através de convênio com aquela
Cooperativa Médica, existem o Unimed
Participativo, que conta com a adesão de
quase três mil advogados e familiares, o
Unimed Fácil e o Vitória Med, que é vol-
tado para o atendimento dos advogados
baseados no interior do Estado.
No caso do Unimed Participativo,
como o nome indica, o associado paga
uma parcela dos serviços que lhe são
prestados, embora a internação e pro-
cedimentos mais complexos estejam co-
bertos, sem exigir nenhuma contrapar-
tida do usuário. No Unimed Fácil, o ad-
vogado tem toda assistência, mas ela é
prestada nas dependências da própria
Unimed, não havendo possibilidade de
se eleger médicos, laboratórios e outros
serviços médicos.
Agora, com o Fácil Participativo, os
advogados que atuam na Grande Vitória
terão uma nova opção. Como participarão
dos custos de consultas e exames médi-
cos, o valor do novo plano, dependen-
do da faixa etária, começa em R$ 80,00
(oitenta reais) por mês. A decisão da Di-
retoria da Caixa levou em consideração
uma escala de valores, que vai permitir
que os advogados tenham uma boa co-
bertura por preço razoável.
Sala de Cachoeiro é vendida
Por sugestão da Caixa
de Assistência dos Advoga-
dos do Espírito Santo (CA-
AES), um dos assuntos que
serão discutidos no próxi-
mo Encontro Nacional de
Presidentes e Diretores de
Caixas de Assistência dos
Advogados do Brasil, que
será realizado em Goiânia
(GO), em 27 e 28 de março
de 2008, é a avaliação dos
resultados e a integração
das lojas que estas institui-
ções mantêm em benefício
dos advogados.
A participação no En-
contro foi um dos assuntos
discutidos na reunião de Di-
retoria da Caixa e, nela, sur-
giu a sugestão de inclusão
do tema entre os que serão
debatidos por dirigentes de
Caixas de todo o Brasil. A
maioria das Caixas, exce-
tuadas as dos Estados com
maior número de advoga-
dos, enfrenta difi culdades
na gestão das lojas, o que
também acontece no Espí-
rito Santo.
A integração melhoraria
o atendimento aos advoga-
dos e, ao mesmo tempo,
pode contribuir para dimi-
nuir o custo dos serviços e
dos produtos colocados à
disposição da classe, já que
se ganharia escala na aquisi-
ção deles. A CAAES espera
também ter os primeiros re-
sultados do estudo do Insti-
tuto Innovare até o fi nal de
fevereiro/2008, abrangendo
também o funcionamento
da Farmácia, Livraria e Ótica
do Advogado. Estes resul-
tados e as sugestões perti-
nentes serão divulgados a
todos os colegas.
A CAAES vendeu para a
Junta Comercial do Espírito
Santo a sala que possuía no
município de Cachoeiro de
Itapemirim e que não estava
sendo usada, acarretando des-
pesas para a instituição.
O motivo da venda tem a
ver com a mudança da Subse-
ção de Cachoeiro de Itapemi-
rim para as excelentes instala-
ções. A livraria e o consultório
odontológico da CAAES na-
quela cidade também foram
transferidas para o térreo do
prédio da Subseção, de co-
mum acordo com o Presiden-
te da Subseção, Ubaldo Mo-
reira Machado, visando o me-
lhor atendimento possível aos
colegas cachoeirenses.
Entretanto, a sala onde fun-
cionavam aquelas dependên-
cias da Caixa fi cou sem utilida-
de imediata, acarretando des-
pesas de manutenção e difi cul-
dade de administrar uma even-
tual locação. A venda, autori-
zada pela Diretoria da Caixa,
foi feita com base em 3 (três)
avaliações : a primeira por soli-
citação da Junta Comercial (R$
30.000,00), e as duas outras a
pedido da CAAES, sendo uma
pelo BANESTES (R$ 40.000,00)
e a outra por corretor de imó-
veis, indicado pela Subseção
de Cachoeiro da OAB/ES (R$
45.000,00). A venda foi con-
cretizada pelo melhor preço,
com a incidência de correção
monetária a partir da avalia-
ção, o que teve a aquiescên-
cia da Junta Comercial.
“Com a venda, ficamos
com recursos de reserva, que
poderemos utilizar, no futuro,
nas atividades-fi m da institui-
ção”, afi rma seu presidente,
Carlos Magno Gonzaga Car-
doso. O valor da venda - R$
45 mil (quarenta e cinco mil re-
ais) foi aplicado em um fundo
de reserva da no BANESTES,
Agência Central. O mesmo irá
ser feito com o valor da cor-
reção monetária pelos meses
posteriores à avaliação.
pág. 15FEVEREIRO/MARÇO/2008 ORDEM JURÍDICA
P R E S T A N D O C O N T A S
Acompanhe as contas da SeccionalNesta edição, o Ordem Jurídica divulga o balancete fi nanceiro da OAB-ES, referente ao mês de outubro de 2007.
Trata-se de documento contábil correspondente ao décimo mês da nova gestão da Seccional. Veja os números.
DISCRIMINAÇÃO EM 31/12/2006 EM 31/10/2007
ATIVOCIRCULANTE 2.876.065,26 8.967.375,38
DISPONÍVEL 1.498.755,66 2.069.926,33
Caixa 1.456,27 3.027,17
Valores com Subseções 295,71 295,71
CAAES Cheques a Receber 7.088,04 -
Bancos Conta Movimento 89.530,89 75.112,55
Bancos Conta Aplicação 1.400.384,75 1.991.490,90
REALIZÁVEL 1.377.309,60 6.897.449,05
Anuidades a Receber 2007 - 405.728,81
Anuidades a Receber 2001 a 2006 - 4.455.447,52
Renegociações a Receber - 822.673,36
Adiantamentos para Subseções 16.291,48 29.874,44
Adiantamentos a Empregados 473,43 -
Adiantamentos de Fornecedores 95,00 -
Creditos a Recuperar 5.208,69 5.208,69
Debitos a Identificar 5.778,97 5.591,45
Adiantamentos de Repasses Estatutários 1.349.462,03 1.172.924,78
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 80.144,91 2.289.528,29
Anuidades a Receber - Dívida Ativa - 2.208.509,45
Cheques em Cobrança 80.144,91 81.018,84
PERMANENTE 2.503.017,73 2.756.717,63
IMOBILIZADO 2.503.017,73 2.756.717,63
Imóveis 2.120.775,91 2.120.775,91
Terrenos 12.740,00 12.740,00
Outras Imobilizações 1.517.386,93 1.636.234,54
Obras em Andamento 16.500,53 151.352,82
(-) Depreciações Acumuladas (1.164.385,64) (1.164.385,64)
TOTAL DO ATIVO 5.459.227,90 14.013.621,30
BALANÇO PATRIMONIAL COMPARADO LEVANTADO EM 31/10/2007
DISCRIMINAÇÃO EM 31/12/2006 EM 31/10/2007
PASSIVO + PATRIMÔNIO LÍQUIDO CIRCULANTE 754.451,05 746.209,40OBRIGAÇÕES A PAGAR 166.218,65 124.929,43IRRF/CSLL/PIS/COFINS/ISS a recolher 43,80 43,80 Créditos Terceiros 2.099,00 - Honorários de Sucumbência 812,53 727,15 Créditos a Identificar - Tesouraria 1.007,46 1.007,46 Créditos Anuidades a Restituir 3.835,66 4.715,30 Créditos a Identificar 158.420,20 118.435,72
OBRIGAÇÕES ESTATUTÁRIAS 588.232,40 621.279,97 Conselho Federal 414.811,46 297.996,30 Caixa de Assistência dos Advogados 173.420,94 230.076,78 Fundo Cultural - 93.206,89
RECEITAS A REALIZAR - 7.892.359,14 Receitas de Anuidades - 2007 - 405.728,81 Receitas de Anuidades - 2001 a 2006 - 4.455.447,52 Receitas de Renegociações - 822.673,36 Receitas de Dívida Ativa - 2.208.509,45
PATRIMÔNIO SOCIAL 4.704.776,85 5.375.052,76 Conta Patrimonial 4.419.092,07 4.419.092,07 Superávit de Exercícios Anteriores - 285.684,78 Resultado do Exercício 285.684,78 670.275,91
TOTAL DO PASSIVO + PL 5.459.227,90 14.013.621,30
Vitória - ES, 31 de outubro de 2007
DR. ANTONIO AUGUSTO GENELHU JUNIORPRESIDENTE
DRª. MARCIA MARIA DE ARAUJO ABREUTESOUREIRA
JORGE MESQUITA RIBEIROCONTADOR CRC - ES 8708/03
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO APURADO EM 31/10/2007
DISCRIMINAÇÃO EM 31/12/2006 EM 31/10/20071-RECEITAS1.1-RECEITAS ORDINÁRIAS1.1.1-Contribuições Ordinárias 4.251.874,03 3.755.363,09 1.1.2-Taxas 245.020,82 140.905,67 1.1.3-Multas 218.216,42 141.466,84
4.715.111,27 4.037.735,60 1.2-RECEITA PATRIMONIAL1.2.1-Aplicações Financeiras 231.318,10 183.143,86
1.3-ESCOLA SUPERIOR DE ADVOCACIA1.3.1-Inscrições 36.511,50 35.616,01 1.3.2-Locação Auditório 4.800,00 41.311,50 16.000,00 51.616,01
1.4 - RECEITAS S/SERVIÇOS DIVERSOS1.4.1-Serviços Prestados 73.201,48 370.589,83 1.4.2-Recuperação Despesas CAAES 176.537,25 - TOTAL DAS RECEITAS 5.237.479,60 4.643.085,30
2-DESPESAS2.2-DESPESAS ORDINÁRIAS2.2.1-Serviços, encargos e materiais Seccional 1.136.932,56 972.543,80 2.2.2-Serviços, encargos e materiais Subseções 289.028,94 300.876,48 2.2.3-Gastos com pessoal Seccional 1.293.720,52 1.002.903,91 2.2.4-Gastos com pessoal Subseções 278.850,30 282.870,33 2.2.5-Financeiras 43.157,45 73.809,13 2.2.6-Tributárias 4.268,68 376,21 2.2.7-Associações de Classe 23.130,40 20.014,76 2.2.8-Depreciações 254.557,65 - TOTAL DAS DESPESAS 3.323.646,50 2.653.394,62 RESULTADO OPERACIONAL 1.913.833,10 1.989.690,68
1.5 - RECEITAS NÃO OPERACIONAIS1.5.1 - Doações e Auxílios Financeiros 229.893,47 457.323,38
229.893,47 457.323,38
RECEITA EXTRA ORÇAMENTÁRIA 229.893,47 457.323,38
SUPERÁVIT DO EXERCÍCIO 2.143.726,57 2.447.014,06
REPASSE ESTATUTÁRIO 1.858.041,79 1.776.738,16 RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIODÉFICIT DO EXERCÍCIO APÓS REPASSESUPERÁVIT DO EXERCÍCIO APÓS REPASSE 285.684,78 670.275,91
Vitória - ES, 31 de outubro de 2007
DR. ANTONIO AUGUSTO GENELHU JUNIORPRESIDENTE
DRª. MARCIA MARIA DE ARAUJO ABREUTESOUREIRA
JORGE MESQUITA RIBEIROCONTADOR CRC - ES 8708/O3
REPASSE
DISCRIMINAÇÃO EM 2006 EM 2007
RECEITAS ORDINARIAS 4.715.111,27 4.037.735,60
1-REPASSES ESTATUTÁRIOS
Conselho Federal da OAB
15% Receitas Ordinárias 707.266,69 605.660,34
2-PRÊMIOS ESTUDOS JURÍDICOS
05% Receitas Ordinárias 235.755,56 201.886,78
3-CAIXA DE ASSISTÊNCIA DOS ADVOGADOS
Contribuições Ordinárias 4.251.874,03 3.755.363,09
(-)Cota do Conselho Federal 707.266,69 605.660,34
(-)Cota de Estudos Jurídicos 235.755,56 201.886,78
(-)Cota da Seccional 1.178.777,82 1.009.433,90
Valor após dedução 2.130.073,96 1.938.382,07
50% do Resultado 1.065.036,98 969.191,04
4-TOTAL DA DISTRIBUIÇÃO 2.008.059,23 1.776.738,16
5-RESULTADO APÓS A DISTRIBUIÇÃO LEGAL 285.684,78 670.275,91
Vitória - ES, 31 de outubro de 2007
DR. ANTONIO AUGUSTO GENELHU JUNIORPRESIDENTE
DRª. MARCIA MARIA DE ARAUJO ABREUTESOUREIRA
JORGE MESQUITA RIBEIROCONTADOR CRC - ES 8708/O3
pág. 16 ORDEM JURÍDICA FEVEREIRO/MARÇO/2008