(org. por sérgio biagi gregório)
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Título da Palestra. Filosofia Cristã e Espiritismo. (Org. por Sérgio Biagi Gregório). Filosofia Cristã e o Espiritismo Introdução. O que se entende por filosofia cristã? Quais são as relações entre fé, razão e revelação? Como analisá-las sob o ponto de vista da Doutrina Espírita?. - PowerPoint PPT PresentationTRANSCRIPT
15/04/2012 Filosofia Cristã e Espiritismo 1
(Org. por Sérgio Biagi Gregório)(Org. por Sérgio Biagi Gregório)
Título da PalestraTítulo da Palestra
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Filosofia Cristã e o EspiritismoFilosofia Cristã e o EspiritismoIntrodução
O que se entende por filosofia cristã?
Quais são as relações entre fé, razão e revelação?
Como analisá-las sob o ponto de vista da Doutrina Espírita?
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Filosofia Cristã e o EspiritismoFilosofia Cristã e o EspiritismoConceito
É a filosofiafilosofia que, influenciada pelo cristianismocristianismo, predominou no Ocidente, principalmente na Europa, no período que vai do século I ao século XIV de nossa era.
• Filosofia Cristã
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Filosofia Cristã e o EspiritismoFilosofia Cristã e o EspiritismoFilosofia Grega
A filosofia, tal qual surgiu na Grécia, mostra uma nova maneira de construir o conhecimento, distanciando-o do processo mitológico vigente até então.
Partindo da dúvidadúvida, da críticacrítica, do paradoxoparadoxo, quer chegar à verdadeverdade das coisas.
Nesse sentido, começa a indagar sobre a natureza e o papel do homem no universo, a imortalidade da alma, o destino versus livre-arbítrio etc.
• Nova Maneira de Construir Conhecimento
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Filosofia Cristã e o EspiritismoFilosofia Cristã e o EspiritismoFilosofia Grega
Segundo o Platonismo, a alma humana, quando vem a este mundo, traz implícita a reminiscência do mundo eterno onde viveu (Menon).
É por isso que certas idéias lhe são inatas.
O processo de conhecimento se desenvolve por meio da passagem progressiva do mundo das sombras e aparências para o mundo das ideias e essências.
• Platão (427-347 a.C.)
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Filosofia Cristã e o EspiritismoFilosofia Cristã e o EspiritismoFilosofia Grega
Ao contrário de Platão, dizia que é partindo da existência do ser, que devemos atingir a sua essência.
Utiliza-se para isso o método indutivo, em que partindo da observação particular pensa em generalizar para o todo.
• Aristóteles (384-322 a.C.)
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Filosofia Cristã e o EspiritismoFilosofia Cristã e o EspiritismoJesus e o Cristianismo
É considerado o Messias, o Salvador da Humanidade.
A sua pregação - parábolas ilustrativas das verdades morais - baseava-se no apelo combinado à razão e ao sentimento.
• Jesus Cristo
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Filosofia Cristã e o EspiritismoFilosofia Cristã e o EspiritismoJesus e o Cristianismo
É justamente dessas pregações que os Evangelistas Mateus, Marcos, Lucas e João compõem os textos do Novo Testamento.
Daí que surge o Cristianismo, ou seja, a religião monoteísta que coloca em primeiro plano a comunhão com Deus, o Pai, por intermédio de seu filho Jesus Cristo, Salvador da humanidade.
• O Cristianismo
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Filosofia Cristã e o EspiritismoFilosofia Cristã e o EspiritismoFilosofia Cristã
conciliar as exigências da razãorazão com as perspectivas da fé na revelaçãofé na revelação.
• Problema Central
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Filosofia Cristã e o EspiritismoFilosofia Cristã e o EspiritismoFilosofia Cristã
Influenciado por PlatãoPlatão.
Para Santo AgostinhoSanto Agostinho, Deus cria as coisas a partir de modelos imutáveis modelos imutáveis e eternoseternos, que são as ideias divinasideias divinas.
Essas ideias ou razões não existem em um mundo à partemundo à parte, como afirmava Platão, mas na própria mente ou sabedoria divinaprópria mente ou sabedoria divina, conforme o testemunho da Bíblia. (Rezende, 1996, p. 77 e 78).
• Santo Agostinho (354-430)
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Filosofia Cristã e o EspiritismoFilosofia Cristã e o EspiritismoFilosofia Cristã
Influenciado por AristótelesAristóteles.
Para Santo Tomás de AquinoSanto Tomás de Aquino, há distinçãodistinção, mas não oposiçãooposição entre as verdades da razão verdades da razão e as da revelaçãorevelação, pois a razão humana é uma expressão imperfeita da razão divina, estando-lhe subordinada.
Por isso o conteúdo das verdades reveladas pode estar acima da capacidade da razão natural, mas nunca pode ser contrário a ela. (Rezende, 1996, p. 81).
• Santo Tomás de Aquino (1221-1274)
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Filosofia Cristã e o EspiritismoFilosofia Cristã e o EspiritismoEspiritismo
Em 18/04/1857, surgiu O Livro dos Espíritos, que veio abalar a fé dogmática fé dogmática (cega), emprestando-lhe as perspectivas da fé perspectivas da fé raciocinadaraciocinada.
Kardec, valendo-se de todos os seus antecessores, vai imprimir ao Espiritismo uma dimensão mais acurada das verdades eternas.
Diz-nos que a Fé é inataFé é inata, pertence à essência essência do serdo ser; contudo ela precisa de ser raciocinadaraciocinada.
• O Livro dos Espíritos
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Filosofia Cristã e o EspiritismoFilosofia Cristã e o EspiritismoEspiritismo
Para J. Herculano Pires, em Introdução à Filosofia Espírita, Razão e Fé Razão e Fé constituem os elementos essenciais do espírito, conjugados em torno de um eixo que é a VontadeVontade.
A VontadeVontade funda-se no livre-arbítriolivre-arbítrio, o princípio da liberdade, sem o qual a Razão de nada serviria e a Fé não teria sentido.
Razão e Fé pertencem à própria substância do serRazão e Fé pertencem à própria substância do ser, que desprovido de uma delas já não poderia ser. (1983, p. 47)
• Razão e Fé
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Filosofia Cristã e o EspiritismoFilosofia Cristã e o EspiritismoEspiritismo
Allan Kardec, em O Evangelho Segundo o Espiritismo, trata dos aspectos imanentes e transcendentes da féaspectos imanentes e transcendentes da fé.
Observe que ele relaciona fé humana e fé divinafé humana e fé divina.
Na primeiraprimeira, acentua o esforço do homem para a realização de seu fim;
na segundasegunda, coloca a crença humana sob a orientação dum poder superior, que supervisiona os nossos atos.
Acrescenta, ainda, que a féfé, sendo inatainata, pode manifestar-se racional ou dogmaticamente racional ou dogmaticamente e que o Espiritismo aceita, somente, a primeira.
• Imanência e Transcendência da Fé
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Filosofia Cristã e o EspiritismoFilosofia Cristã e o EspiritismoConclusão
A Revelação EspíritaRevelação Espírita, sendo de iniciativa dos Espíritos e fruto do trabalho dos homens, incita-nos a debruçar sobre os seus princípios.
Inteiremo-nos, assim, da essência do essência do EspiritismoEspiritismo: ele é um sol que nos tira do abismo das sombras.
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Filosofia Cristã e o EspiritismoFilosofia Cristã e o EspiritismoBibliografia Consultada
COTRIM, G. Fundamentos da Filosofia para uma Geração Consciente. Elementos da História do Pensamento Ocidental. 5. ed., São Paulo, Saraiva, 1990. Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira. Lisboa/Rio de Janeiro, Editorial Enciclopédia, s.d. p. KARDEC, A. O Evangelho Segundo o Espiritismo. 39. ed., São Paulo, IDE, 1984. PIRES, J. H. Introdução à Filosofia Espírita. São Paulo, Paidéia, 1983. REZENDE, A. (Org.). Curso de Filosofia: para Professores e Alunos dos Cursos de Segundo Grau e de Graduação. 6. ed., Rio de Janeiro, Zahar, 1996.
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