organica mesci - bo_05-04-2013_18

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BOLETIM OFICIAL Sexta-feira, 5 de Abril de 2013 I Série Número 18 ÍNDICE ASSEMBLEIA NACIONAL: Ordem do Dia: Da Sessão Plenária do dia 18 de Março de 2013 e seguintes. ................................................................. 470 Resolução nº 72/VIII/2013: Cria uma Comissão Eventual de Redacção. ............................................................................................. 470 Resolução nº 73/VIII/2013: Reconhece a qualidade de beneciário dos direitos referidos nas alíneas a) a g) do nº 1 do artigo 6º da Lei nº 82/VI/2005, de 12 de Setembro, a alguns cidadãos. ....................................................................... 470 Recticação: À Resolução n° 67/VIII/2013, que Cria uma Comissão Eventual de Redacção. ..................................... 470 CONSELHO DE MINISTROS: Decreto-Lei nº 15/2013: Estabelece a estrutura, a organização e as normas de funcionamento do Ministério do Ensino Superior, Ciência e Inovação (MESCI). ............................................................................................................... 471 Decreto-Regulamentar nº 4/2013: Aprova a delimitação da área protegida da Reserva Natural Integral Ilhéu de Baluarte da ilha da Boa Vista, pertencente à Rede Nacional das Áreas Protegidas. ............................................................... 479 Decreto-Regulamentar nº 5/2013: Aprova a delimitação da área protegida do Parque Natural do Norte da ilha da Boa Vista, pertencente à Rede Nacional das Áreas Protegidas. .............................................................................................. 480 https://kiosk.incv.cv 0BFFB5BF-F078-403F-BB25-37EF64761364 Documento descarregado pelo utilizador Adilson Varela (10.8.0.12) em 09-04-2013 08:29:10. © Todos os direitos reservados. A cópia ou distribuição não autorizada é proibida. 1 680000 005433

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estrutura orgânica do ministério do ensino superior

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  • BOLETIM OFICIAL

    Sexta-feira, 5 de Abril de 2013 I SrieNmero 18

    N D I C EASSEMBLEIA NACIONAL:

    Ordem do Dia:

    Da Sesso Plenria do dia 18 de Maro de 2013 e seguintes. .................................................................470

    Resoluo n 72/VIII/2013:

    Cria uma Comisso Eventual de Redaco. .............................................................................................470

    Resoluo n 73/VIII/2013:

    Reconhece a qualidade de benefi cirio dos direitos referidos nas alneas a) a g) do n 1 do artigo 6 da Lei n 82/VI/2005, de 12 de Setembro, a alguns cidados. .......................................................................470

    Rectifi cao:

    Resoluo n 67/VIII/2013, que Cria uma Comisso Eventual de Redaco. .....................................470

    CONSELHO DE MINISTROS:

    Decreto-Lei n 15/2013:

    Estabelece a estrutura, a organizao e as normas de funcionamento do Ministrio do Ensino Superior, Cincia e Inovao (MESCI). ...............................................................................................................471

    Decreto-Regulamentar n 4/2013:

    Aprova a delimitao da rea protegida da Reserva Natural Integral Ilhu de Baluarte da ilha da Boa Vista, pertencente Rede Nacional das reas Protegidas. ...............................................................479

    Decreto-Regulamentar n 5/2013:

    Aprova a delimitao da rea protegida do Parque Natural do Norte da ilha da Boa Vista, pertencente Rede Nacional das reas Protegidas. ..............................................................................................480

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  • 470 I SRIE NO 18 B. O. DA REPBLICA DE CABO VERDE 5 DE ABRIL DE 2013

    CHEFIA DO GOVERNO:

    Rectifi cao:

    Ao Decreto-Lei n 13/2013, de 1 de Abril de 2013, que Estabelece as taxas devidas pela inspeco realizada pelos servios de inspeco zoossanitria e fi tossanitria do Ministrio do Desenvolvimento Rural (MDR. ...................................481

    MINISTRIO DO DESENVOLVIMENTO RURAL E MINISTRIO DAS FINANAS E DO PLANEAMENTO:

    Portaria n 24/2013:

    Cria uma Comisso de Trabalho para garantir a criao das condies necessrias entrada em vigor do Decreto-Lei n 7/2013, de 11 de Fevereiro, que transforma INERF em SONERF, EPE. ...............482

    ASSEMBLEIA NACIONAL

    Ordem do dia

    A Assembleia Nacional aprovou a Ordem do Dia abaixo indicada para a Sesso Plenria do dia 18 de Maro de 2013 e seguintes:

    I Questes de Poltica Interna e Externa:

    Debate sobre perspectivas da Juventude Cabo-verdiana

    II Interpelao ao Governo sobre a poltica do sector das pescas em Cabo Verde

    III- Perguntas dos Deputados ao Governo

    IV- Peties

    V Fixao da Acta da Sesso Plenria de Ou-tubro de 2012

    Gabinete do Presidente da Assembleia Nacional, 18 de Maro de 2013. O Presidente, Baslio Mosso Ramos

    Resoluo n 72/VIII/2013

    de 5 de Abril

    A Assembleia Nacional vota, nos termos da alnea m) do artigo 175 da Constituio, a seguinte Resoluo:

    Artigo 1

    criada, ao abrigo do nmero 1 do artigo 172 do Regi-mento da Assembleia Nacional, uma Comisso Eventual de Redaco com a seguinte composio:

    1. Afonso Silva Mendes da Fonseca, PAICV2. Pedro Alexandre Tavares Rocha, MPD3. Justiniano Jorge Lopes de Sena, PAICV4. David Lima Gomes, MPD5. Marie Louise Tavares Cardoso Mendes, PAICV.

    Artigo 2

    A Comisso extingue-se uma vez realizada a redaco fi nal dos textos legislativos.

    Aprovada em 19 de Maro de 2013.Publique-se.O Presidente da Assembleia Nacional, Baslio Mosso Ramos

    Resoluo n 73/VIII/2013de 5 de Abril

    A Assembleia Nacional vota, nos termos da alnea m) do artigo 175 da Constituio, a seguinte Resoluo:

    Artigo nico

    reconhecida a qualidade de benefi cirio dos direitos referidos nas alneas a) a g) do nmero 1 do artigo 6 da Lei n 82/VI/2008, de 12 de Setembro, os seguintes cidados:

    1. Antnio Livramento Spencer;2. Braz da Veiga Gonalves;3. Carlos Antnio Ferreira Querido;4. Csar Manuel Semedo Lopes;5. Ernesto Ramos Guilherme Rocha;6. Ftima Maria Carvalho Fialho;7. Guilherme Cardoso;8. Jos Monteiro de Pina;9. Jos Pedro Mximo Chantre DOliveira;10. Lucindo Mendes Teixeira.

    Aprovada em 19 de Maro de 2013.Publique-se.O Presidente da Assembleia Nacional, Baslio Mosso Ramos

    Secretaria-Geral

    Rectifi cao

    Por erro de Administrao e por ter sido publicada de forma inexacta no Boletim Ofi cial n 10, I Srie, de 15 de Fevereiro de 2013, a Resoluo n 68/VIII/2013, que Cria uma Comisso Eventual de Redaco, rectifi ca-se a mesma na parte que interessa.

    Onde se l:Resoluo n 67/VIII/2013

    Deve ler-se:Resoluo n 68/VIII/2013

    Secretaria-Geral da Assembleia Nacional, na Praia, aos 14 de Maro de 2013. O Secretrio-Geral, Adalberto de Oliveira Mendes

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  • I SRIE NO 18 B. O. DA REPBLICA DE CABO VERDE 5 DE ABRIL DE 2013 471

    CONSELHO DE MINISTROS

    Decreto-Lei n. 15/2013de 5 de Abril

    O Programa do Governo da VIII Legislatura consagra a modernizao da Administrao Pblica como um dos ins-trumentos essenciais da estratgia de desenvolvimento do pas no sentido da promoo da cidadania e qualidade dos servios pblicos, com ganhos de efi cincia, simpli-fi cao, racionalizao e informatizao que conduzam concomitante reduo do gasto pblico suprfl uo e optimizao dos recursos humanos existentes.

    Com esse objectivo, e em especial, no domnio da ra-cionalizao das estruturas da administrao pblica, o Governo aprovou a nova lei das estruturas, resultado do enquadramento estratgico e organizacional da ma-croestrutura governamental para a nova legislatura. O redesenho e a macro-reengenharia organizacionais do Estado foram concretizados, por um lado, pela reavaliao da natureza, relevncia e oportunidade das misses e competncias pblicas e, por outro, pela necessidade de reforo dos recursos oramentais e fi nanceiros e capaci-tao do pessoal afecto aos servios.

    Com a aprovao da Orgnica do Governo para a presente Legislatura, fi xa-se a estrutura e a misso do Ministrio do Ensino Superior, Cincia e Inovao, as quais so materializadas neste diploma orgnico. Este constitui um instrumento indispensvel materializao, com efi cincia e efi ccia, do estabelecido no Programa do Governo para o sector do ensino superior, cincia e inovao do pas.

    Neste contexto, optou-se por uma estrutura desburo-cratizada e desconcentrada, traduzida na disposio da administrao directa e indirecta do Ministrio do Ensino Superior, Cincia e Inovao de um ncleo mnimo de servios que lhe assegurem o apoio tcnico e adminis-trativo e por dar aos restantes organismos o carcter de pessoas colectivas de direito pblico, cuja autonomia consta ou ser defi nida caso a caso nos respectivos di-plomas orgnicos.

    Assim:No uso da faculdade conferida pelo n. 1 do artigo 204.

    da Constituio, o Governo decreta o seguinte:CAPTULO I

    Natureza e direcoArtigo 1.

    Objecto

    O presente diploma estabelece a estrutura, a organi-zao e as normas de funcionamento do Ministrio do Ensino Superior, Cincia e Inovao (MESCI).

    Artigo 2.

    Direco

    O MESCI superiormente dirigido pelo Ministro do Ensino Superior, Cincia e Inovao.

    Artigo 3.

    Misso

    O MESCI o departamento governamental que tem por misso, defi nir, executar e avaliar a poltica nacional do sistema do ensino superior, da investigao e desen-volvimento, da cincia e da tecnologia.

    Artigo 4.Atribuies

    1. Na prossecuo da sua misso, so atribuies do MESCI:

    a) Defi nir, promover e executar as polticas em matria do ensino superior, e nos domnios da cincia, investigao e tecnologia;

    b) Promover a igualdade de oportunidades de acesso de todos os cidados ao ensino superior e a outras actividades de investigao;

    c) Planifi car, coordenar e desenvolver a articulao entre a formao de nvel ps-secundrio e o ensino superior no pas e no exterior;

    d) Preparar, executar e acompanhar, com carcter prioritrio, numa perspectiva de reforma e avaliao contnua do sistema de ensino superior e investigao em ordem sua adequao s necessidades de desenvolvimento do pas e aos progressos da cincia e tecnologia;

    e) Melhorar a qualidade, o rendimento e a funcionalidade das instituies educativas do ensino superior, designadamente, pela promoo de mtodos e prticas pedaggicas que favoream uma melhor qualidade na relao ensino-aprendizagem.

    2. Compete ainda ao MESCI, nos domnios especfi cos da cincia e tecnologia, designadamente:

    a) Propor as bases em que deve assentar a poltica nacional de cincia e tecnologia, bem como os respectivos esquemas de organizao, fi nanciamento e execuo;

    b) Fomentar e coordenar as actividades de investigao cientfi ca, desenvolvimento tecnolgico e inovao e avaliar os respectivos programas e projectos;

    c) Coordenar a cooperao cientfi ca e tecnolgica internacional, ao abrigo dos acordos de cooperao bilaterais ou multilaterais, em colaborao com o Ministrio das Relaes Exteriores;

    d) Preparar a proposta de oramento de cincia e tecnologia e de planeamento plurianual das actividades de investigao cientfi ca e desenvolvimento tecnolgico;

    e) Incrementar a investigao fundamental e aplicada, designadamente nos estabelecimentos do ensino superior, atravs do apoio aos programas de investigao e, em particular, intensifi cao da formao de investigadores e ao reapetrechamento de laboratrios e centros de documentao.

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  • 472 I SRIE NO 18 B. O. DA REPBLICA DE CABO VERDE 5 DE ABRIL DE 2013

    Artigo 5.

    Articulaes

    1. O MESCI articula-se especialmente com:

    a) O Ministrio das Infra-estruturas, e Economia Martima, em matria de formao e investigao no domnio das cincias nuticas, pescas, construo e manuteno de equipamentos educativos;

    b) O Ministrio da Reforma do Estado, em matria de formao e investigao no domnio da Administrao Pblica;

    c) O Ministrio do Turismo, Industria e Energia, em matria de formao e investigao do domnio do turismo, comrcio, indstria e energia;

    d) O Ministrio do Ambiente e do Ministrio do Desenvolvimento Rural, em matria de educao ambiental e de formao e investigao no domnio das cincias agrrias;

    e) O Ministrio das Relaes Exteriores, em matria de coordenao e dinamizao das relaes de cooperao e intercmbio com outros pases no domnio da cincia e tecnologia;

    f) O Ministrio da Educao e Desporto, em matria de coordenao de poltica de acesso ao ensino superior;

    g) O Ministrio da Juventude, Emprego e Desenvolvimento dos Recursos, em matria de coordenao e dinamizao das polticas em prol do desenvolvimento e consolidao de uma formao profi ssionalizante de qualidade;

    h) O Ministrio da Cultura, em matria de investigao cultural.

    2. O MESCI articula-se ainda com os institutos de investigao aplicada, devendo estas apresentarem ao ministrio os seus planos anuais e plurianuais de acti-vidades e o relatrio de actividades, no que respeita s actividades de investigao.

    CAPTULO II

    Estrutura Orgnica Seco I

    Estrutura geral

    Artigo 6.

    rgos, gabinete e servios

    1. O MESCI compreende os seguintes rgos e gabinete de apoio formulao de polticas:

    a) O Conselho Nacional de Investigao, Cincia e Tecnologia;

    b) Conselho do Ministrio;

    c) O Gabinete do membro do Governo.

    2. O MESCI compreende a Direco Geral do Plane-amento, Oramento e Gesto como servio de apoio gesto e a Direco Geral do Ensino Superior como servio de estratgia e coordenao da execuo de polticas.

    3. O MESCI compreende ainda as Delegaes da Edu-cao, Cincia e Ensino Superior como servios integra-dos de base territorial.

    4. O MESCI dirige superiormente a Comisso Nacional de Cabo Verde para UNESCO e a Comisso Nacional para a Cincia e Investigao como estrutura especial de coordenao interministerial.

    5. O MESCI, no mbito das suas atribuies, assegura as relaes do Governo com a Universidade de Cabo Ver-de, o Instituto Universitrio de Educao e o Laboratrio do Estado, enquanto servios personalizados do Estado, e no respeito pela autonomia destas na execuo da poltica do ensino superior, investigao, cincia e tecnologia.

    Seco II

    rgos e Gabinete

    Artigo 7.

    Conselho Nacional de Investigao, Cincia e Tecnologia

    1. O Conselho Nacional de Investigao, Cincia e Tec-nologia o rgo consultivo do Ministro sobre as grandes opes da poltica do Governo concernentes elaborao do Livro Branco da Cincia e Investigao e do plano na-cional para a transformao de Cabo Verde num cluster tecnolgico, cuja misso, competncias, composio e o modo de funcionamento constam de diploma prprio.

    2. Ao Conselho Nacional de Investigao, Cincia e Tecnologia compete especialmente:

    a) Proceder regularmente, ou sempre que solicitado pelo Ministro, avaliao da poltica de investigao e desenvolvimento tecnolgico nos seus vrios domnios social, econmico e cultural do Estado, bem como sugesto de medidas a tomar com vista realizao dos objectivos daquela poltica;

    b) Emitir parecer e recomendaes relativamente formulao e conduo da poltica nacional do desenvolvimento e sustentabilidade cientfi ca e tecnolgica;

    c) Pronunciar-se sobre projectos legislativos relativos ao sector da Cincia, Investigao e tecnologia;

    d) Pronunciar-se sobre as medidas e aces que contribuam para a investigao acadmica e aplicada na criao, a promoo e o desenvolvimento da sociedade cabo-verdiana;

    e) Aprova o seu regulamento interno;

    f) Pronunciar-se sobre as demais questes que lhe sejam submetidas pelo Ministro.

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  • I SRIE NO 18 B. O. DA REPBLICA DE CABO VERDE 5 DE ABRIL DE 2013 473

    3. O Conselho Nacional de Investigao, Cincia e Tecnologia presidido pelo respectivo Ministro e tem a seguinte composio:

    a) Um representante do membro do Governo responsvel pela rea da Reforma do Estado;

    b) Um representante do membro do Governo responsvel pela rea da Cooperao;

    c) Um representante do membro de Governo responsvel pela rea da Educao;

    d) Os dirigentes dos institutos pblicos e os titulares do rgo executivo singular dos servios e fundos autnomos da rea do Ensino Superior;

    e) Um representante de cada uma das instituies de ensino superior e investigao de mbito nacional;

    f) Cinco cidados de reconhecido mrito no domnio da Cincia, Investigao ou tecnologia, designados pelo Ministro do Ensino Superior, Cincia e Inovao.

    Artigo 8.

    Conselho do Ministrio

    1. O Conselho do Ministrio o rgo consultivo de natureza tcnica e administrativa integrada pelo Minis-tro, que o preside, e pelos dirigentes do Ministrio, pelos assessores do Ministro e pelos dirigentes e tcnicos dos organismos autnomos da administrao indirecta sob a superintendncia do Ministro.

    2. O Ministro pode, sempre que considerar necessrio, convocar para as reunies do Conselho do Ministrio, os delegados ou qualquer funcionrio do Ministrio.

    3. Compete ao Conselho do Ministrio:

    a) Participar na defi nio das orientaes que enformam a actividade do Ministrio;

    b) Participar na elaborao do plano de actividades do Ministrio e apreciar o respectivo relatrio de execuo;

    c) Formular propostas e emitir pareceres, nomeadamente sobre questes ligadas orgnica, recursos humanos e relaes do Ministrio com os restantes servios e organismos da administrao;

    d) Pronunciar-se sobre outras matrias que o Ministro entender submeter sua apreciao.

    4. O Conselho do Ministrio dispe de regulamento interno prprio, a aprovar por Despacho do Ministro.

    Artigo 9.

    Gabinete do Membro do Governo

    1. Junto do Ministro do Ensino Superior, Cincia e Inovao funciona o respectivo Gabinete, encarregue de o assistir, directa e pessoalmente, no desempenho das suas funes.

    2. Compete ao Gabinete do Ministro tratar do seu expediente administrativo pessoal, bem como desempe-nhar funes de informao, documentao e outras de carcter poltico ou de confi ana, cabendo-lhe, designa-damente:

    a) Assessorar tecnicamente o Ministro nos assuntos que este lhe distribua;

    b) Receber, expedir e registar toda a correspondncia pessoal do Ministro;

    c) Assegurar a articulao do MESCI com as outras estruturas governamentais e com entidades pblicas e privadas, nacionais e estrangeiras, em assuntos que no sejam de competncia especfi ca de outro servio;

    d) Organizar as relaes pblicas do Ministro, designadamente os seus contactos com a comunicao social;

    e) Assegurar o expediente e arquivo pessoal do Ministro, bem como a organizao da sua agenda;

    f) Assegurar o expediente relativo publicao e distribuio dos despachos, portarias, instrues, ordens de servio, circulares e outras decises emanadas do Ministro;

    g) Preparar, prestar apoio logstico e secretariar as reunies convocadas pelo Ministro, designadamente as dos rgos consultivos previstos neste diploma;

    h) Proceder a recolha, classifi cao e tratamento de informaes de interesse para o desempenho das actividades do Ministro;

    i) Apoiar protocolarmente o Ministro.

    3. O Gabinete do Ministro integrado por pessoas da livre escolha do respectivo membro do Governo, recru-tadas externamente ou requisitadas de entre o pessoal afecto aos servios do correspondente departamento governamental, em nmero limitado em funo das do-taes oramentadas para o efeito.

    4. O Gabinete do membro do Governo dirigido por um Director de Gabinete, que substitudo, na sua ausncia ou impedimentos, por quem for designado pelo Ministro.

    Seco III

    Servios centrais

    Sub-seco I

    Servios de apoio ao Planeamento e Gesto

    Artigo 10.

    Direco Geral de Planeamento, Oramento e Gesto

    1. A Direco-Geral de Planeamento, Oramento e Gesto, adiante abreviadamente designado por DGPOG, o servio interdisciplinar e de apoio tcnico ao MESCI, na formulao e seguimento das polticas pblicas sectoriais

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  • 474 I SRIE NO 18 B. O. DA REPBLICA DE CABO VERDE 5 DE ABRIL DE 2013

    e de apoio tcnico e administrativo na gesto oramental, recursos humanos, fi nanceiros e patrimoniais, bem como na rea da modernizao administrativa, a qual compete:

    a) Conceber, estudar, coordenar e apoiar tecnicamente os servios centrais no domnio do planeamento, nomeadamente, na preparao dos planos trianuais, assegurando as ligaes aos servios centrais de planeamento no processo de elaborao dos Planos Nacionais de Desenvolvimento e de controlo da sua execuo;

    b) Elaborar e manter actualizado o Quadro de Despesas Sectoriais de Mdio Prazo do MESCI articulando-se com todos os servios e organismos em matria relativa gesto oramental e fi nanceira;

    c) Enquadrar e coordenar os projectos de reforma das fi nanas pblicas com demais departamentos do MESCI;

    d) Acompanhar a gesto e utilizao dos recursos materiais e fi nanceiros e proceder consolidao dos oramentos dos servios e organismos do MESCI;

    e) Gerir o patrimnio do MESCI;

    f) Assegurar e coordenar a implementao de solues informticas a nvel de todo o MESCI, privilegiando a instalao e desenvolvimento uniformes de aplicaes;

    g) Acompanhar, sob a sua coordenao, em articulao com o departamento governamental responsvel pela cooperao, os trabalhos decorrentes das aces de cooperao internacional relativas aos sectores a cargo do ministrio, centralizando as informaes que permitam avaliar os resultados e controlar a execuo dos compromissos;

    h) Implementar as orientaes dos Conselhos Nacionais, incluindo as actividades de coordenao interna dos servios;

    i) Conceber, propor e implementar um sistema de acompanhamento e avaliao sistemtica, visando garantir a articulao coerente ao nvel da prossecuo dos objectivos dos diferentes sectores do sistema para efeitos de aferio da qualidade e de comparao;

    j) Centralizar e sistematizar as informaes relativas evoluo de todos os projectos respeitantes ao ministrio, bem como ao seguimento, controlo e avaliao dos mesmos;

    k) Organizar e manter o arquivo dos documentos de realizao das despesas;

    l) O mais que lhe for cometido por lei ou por determinao superior.

    2. O Director Geral de Planeamento, Oramento e Ges-to constitui antena focal para a coordenao interna da execuo das medidas de poltica para o sector da reforma do estado e modernizao da administrao pblica.

    3. Sob a coordenao do Director Geral de Planeamento, Oramento e Gesto, funciona a Unidade de Gesto das Aquisies do Ministrio, adiante abreviadamente desig-nada UGA, com as competncias e atribuies previstas na lei das aquisies pblicas e seu regulamento, entre as quais:

    a) Planear as aquisies do MESCI;

    b) Conduzir os processos negociais;

    c) Agregar as necessidades de aquisies, para as categorias transversais;

    e) Monitorizar o processo das aquisies;

    f) Promover a normalizao, implementao e disseminao das melhores prticas de compras.

    4. So servios internos da DGPOG com funes de apoio tcnico-administrativo nos domnios do estudo, planeamento, cooperao, gesto de recursos humanos, fi nanceiros, patrimoniais e logsticos:

    a) Servio de estudos, planeamento e cooperao; e

    b) Servio de gesto de recursos humanos, fi nanceiro e patrimonial.

    5. A DGPOG dirigida por um Director Geral, provido nos termos da lei.

    Artigo 11.

    Servio de estudos, planeamento e cooperao

    1. O Servio de estudos, planeamento e cooperao (SEPC) a unidade de estudos e apoio tcnico especializa-do na concepo, planeamento, elaborao e seguimento das polticas que o Ministrio do Ensino Superior, Cincia e Inovao deve levar a cabo, nos seus vrios domnios, de recolha, sistematizao e divulgao de informaes sobre matrias relacionadas com as fi nalidades e atribuies do Ministrio, a mobilizao e desenvolvimento da coo-perao interna e externa relativa ao estabelecimento de ajudas, parcerias e alianas com organizaes nacionais e internacionais para o desenvolvimento de programas do sector do ensino superior, cincia e inovao.

    2. Compete ao SEPC, designadamente, nas reas de estudo e planeamento:

    a) Elaborar os estudos que permitem, de uma forma sistemtica, conhecer a situao dos sectores e tornar perceptveis as tendncias e antecipar propostas de soluo das difi culdades;

    b) Organizar, de acordo com a lei e em coordenao com os diferentes servios e organismos do Ministrio e com o Instituto Nacional de Estatsticas, a produo e a divulgao dos indicadores estatsticos que interessam ao planeamento e seguimento dos sectores a cargo do Ministrio;

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  • I SRIE NO 18 B. O. DA REPBLICA DE CABO VERDE 5 DE ABRIL DE 2013 475

    c) Coordenar as aces de planeamento sectorial e regional, nomeadamente a execuo dos planos de investigao, o plano de actividades e o respectivo relatrio de execuo do Ministrio e dos servios desconcentrados;

    d) Apoiar, incentivar e participar em estudos e aces de normalizao em relao a domnios especfi cos da actividade do Ministrio, conduzidos por outros servios e organismos;

    e) Participar, com outros organismos responsveis por aces de formao tcnica e profi ssional exteriores ao Ministrio, na planifi cao e na preparao da poltica nacional no domnio de planeamento de recursos humanos, de modo a garantir a sua compatibilizao e articulao com o sistema;

    f) Participar na defi nio da poltica nacional de formao e desenvolvimento de recursos humanos;

    g) Promover e apoiar a realizao de congressos, colquios e outras reunies cientfi cas e a edio de publicaes especializadas nas reas do ensino superior, cincia e inovao;

    h) Organizar um sistema efi caz de informao e comunicao no seio do Ministrio e com a sociedade, em ligao estreita com os demais servios e organismos vocacionados; e

    i) O mais que lhe for cometido por lei ou pelo Ministro.

    3. Compete ao SEPC, designadamente, na rea de cooperao:

    a) Estudar as possibilidades, modalidades e vias de promoo e desenvolvimento da cooperao com outros pases e com organismos estrangeiros ou internacionais, no sector do ensino superior, cincia e inovao, centralizando a informao necessria para a preparao, seguimento, controle e avaliao dos programas e projectos de assistncia tcnica e fi nanceira externa;

    b) Contribuir para a defi nio de objectivos anuais ou plurianuais em matria de cooperao e estabelecer estratgias de aco tendo em conta os pases e organizaes considerados prioritrios e os meios necessrios;

    c) Representar ou assegurar as relaes do Ministrio com entidades estrangeiras ou organismos internacionais, em matria de cooperao, em articulao e coordenao com o ministrio responsvel pelas relaes externas do pas;

    d) Preparar a participao do Ministrio nas reunies das comisses mistas previstas no quadro de convenes ou acordos de que cabo verde seja parte;

    e) Proceder periodicamente avaliao e informao sobre o estado da cooperao do Ministrio, favorecendo a introduo de medidas correctoras e/ou dinamizadoras dessa cooperao;

    f) Exercer as demais competncias e atribuies que lhe forem cometidas por deciso superior.

    4. O SEPC dirigido por um Director de Servio, pro-vido nos termos na lei.

    Artigo 12.

    Servio de gesto de recursos humanos, fi nanceiro e patrimonial

    1. O Servio de gesto de recursos humanos, fi nanceiro e patrimonial (SRHFP) a unidade de apoio relativo aos recursos humanos, administrao, fi nanas e patrimnio do Ministrio do Ensino Superior, Cincia e Inovao.

    2. Compete ao SRHFP, designadamente, no domnio dos recursos humanos:

    a) Conceber as polticas de desenvolvimento relativas aos recursos humanos, em particular as polticas de recrutamento e seleco, de carreiras, de remuneraes, de reclassifi cao ou reconverso profi ssional, disciplinar e de avaliao de desempenho;

    b) Implementar o estudo, a anlise e a defi nio de perfi s profi ssionais, com vista ao desempenho de novas funes requeridas pela evoluo da aco;

    c) Articular com os servios desconcentrados do Ministrio as necessidades de formao inicial, contnua e especializada de quadros na rea de administrao, direco e gesto;

    d) Colaborar com os servios desconcentrados na programao e orientao das operaes relativas rede de ensino superior e cincia, nos seus aspectos de gesto e funcionamento;

    e) Proceder ao tratamento dos dados relativos reas de competncia destes servios desconcentrados;

    f) Dar parecer sobre projectos de diplomas que versem matrias de administrao do pessoal ou do mbito do procedimento administrativo ou contencioso na rea da sua competncia;

    g) Assegurar o relacionamento com as organizaes representativas dos funcionrios, dentro dos limites fi xados na lei sobre o direito de negociao da administrao Pblica;

    h) Promover e assegurar o recrutamento e a mobilidade de recursos humanos;

    i) Desencadear os procedimentos para as Juntas de Sade competentes promoverem a avaliao dos processos relativos ao pessoal profi ssional dos estabelecimentos de ensino superior;

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  • 476 I SRIE NO 18 B. O. DA REPBLICA DE CABO VERDE 5 DE ABRIL DE 2013

    j) Promover o apoio necessrio ao processo de descentralizao e aplicao do regime de autonomia dos estabelecimentos de ensino superior e cincia;

    k) Harmonizar a poltica geral da funo pblica com as medidas a adoptar em sede da rea do pessoal;

    l) Realizar estudos no domnio das suas atribuies, propor as medidas adequadas e elaborar projectos de diplomas;

    m) Monitorizar e avaliar a qualidade do desempenho organizacional resultante das polticas expressas nas alneas exteriores.

    3. Compete ao SRHFP, designadamente, nos domnios fi nanceiro e patrimonial:

    a) Desempenhar funes de natureza administrativa e fi nanceira de carcter comum aos diversos servios do Ministrio, em coordenao com os mesmos;

    b) Apoiar a defi nio das principais opes em matria oramental;

    c) Assegurar a elaborao do Oramento de Funcionamento do Ministrio, em articulao com os demais servios e organismos desconcentrados e autnomos, bem como acompanhar a respectiva execuo;

    d) Promover e organizar o expediente relativo realizao de despesas de funcionamento e investimento, em coordenao com os servios e organismos do Ministrio;

    e) Assegurar as operaes de contabilidade fi nanceira e a realizao peridica dos respectivos balanos;

    f) Assegurar as operaes de contabilidade geral, prestao de contas e balancetes;

    g) Articular-se, em especial, com os servios competentes do departamento governamental responsvel pela rea das fi nanas, em matrias relativa gesto fi nanceira;

    h) Gerir o patrimnio em articulao com os diversos servios do Ministrio;

    i) Assegurar a manuteno e conservao dos edifcios e garantir a segurana das pessoas e bens; e

    j) O mais que lhe for cometido por lei ou pelo Ministro.

    4. O SRHFP dirigido por um Director de Servio, provido nos termos na lei.

    Sub-seco II

    Servios Centrais de Estratgia, Regulao e Coordenaode Execuo

    Artigo 13.

    Direco Geral do Ensino Superior

    1. A Direco Geral do Ensino Superior (DGES) o servio que tem por misso defi nir, executar e avaliar a poltica nacional para o ensino superior.

    2. Compete DGES, designadamente:

    a) Assegurar o planeamento da formao, qualifi cao e capacitao de quadros de nvel superior;

    b) Promover as condies para o desenvolvimento do ensino superior pblico, particular e cooperativo e do ensino superior distncia;

    c) Instruir os processos sobre os pedidos de reconhecimento ofi cial de instituies e cursos de ensino superior particular e cooperativo;

    d) Assegurar o depsito e o registo de planos de estudo e dos curricula dos cursos ministrados nas instituies do ensino superior, nos termos da lei;

    e) Articular-se com as instituies de ensino superior, pblicas, particulares e cooperativas, existentes no pas e, designadamente, acompanhar, apoiar e controlar as suas actividades, sem prejuzo da sua autonomia;

    f) Regulamentar a carreira de docente do ensino superior;

    g) Emitir certides de reconhecimento de diplomas e equivalncias, nos termos que forem regulamentados por portaria;

    h) Organizar e manter actualizada uma base de dados dos pedidos de equivalncia e reconhecimento de habilitaes superiores estrangeiras;

    i) Elaborar estudos e propor polticas de desenvolvimento de formao, em articulao com os demais servios e organismos vocacionados;

    j) Mobilizar fi nanciamentos para os programas de desenvolvimento do ensino superior e da Cincia e Tecnologia, em estreita ligao com a DGPOG;

    k) Exercer outras funes que lhe sejam determinadas por lei ou superiormente.

    3. A DGES integra as seguintes servios:

    a) Servio de acesso ao ensino superior; e

    b) Servio de gesto de recursos, produo e tratamentos de dados.

    4. A Direco Geral do Ensino Superior dirigida por um Director Geral, provido nos termos da lei.

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  • I SRIE NO 18 B. O. DA REPBLICA DE CABO VERDE 5 DE ABRIL DE 2013 477

    Artigo 14.

    Servio de acesso ao ensino superior

    1. O Servio de acesso ao ensino superior (SAES) tem por misso desenvolver aces relativas ao acesso e ingresso no ensino superior e de atribuio de bol-sas de estudo, de acordo com a realidade nacional e as necessidades de desenvolvimento do pas, cabendo-lhe designadamente:

    a) Organizar e manter actualizada uma base de dados das condies de acesso ao ensino superior e propor critrios legais de acesso;

    b) Assegurar o planeamento da formao, qualifi cao e capacitao dos recursos humanos, de nvel ps-secundrio e superior, no pas e no exterior, bem como estabelecer contactos e relaes de cooperao com universidades e outras instituies de nvel superior, no estrangeiro;

    c) Atribuir e assegurar a implementao da poltica de concesso de bolsas de estudo e gerir as operaes relativas aos concursos de acesso a vagas e bolsas de estudo para o ensino superior;

    d) Acompanhar a situao acadmica e social dos bolseiros.

    2. O SAES dirigido por um Director de Servio, pro-vido nos termos na lei.

    Artigo 15.

    Servio de gesto de recursos, produo e tratamentos de dados

    1. O Servio de gesto de recursos, produo e trata-mentos de dados (SPTD) tem por misso o acompanha-mento do sistema de ensino superior no que se refere a pessoal e instalaes, recolha e o tratamento sistemtico de informao necessria ao apoio dos processos de deciso, bem como a insero e percurso dos diplomados na vida activa, cabendo-lhe designadamente:

    a) Organizar e manter actualizada uma base de dados do pessoal docente, estabelecimentos de ensino superior e lanar um inqurito anual e elaborar o respectivo relatrio a respeito do pessoal docente existente;

    b) Constituir uma bateria de indicadores e normas a observar para garantir o bom funcionamento das instalaes onde so ministrados os cursos;

    c) Criar uma base de dados das instalaes do ensino superior, em articulao com os respectivos estabelecimentos, que permita manter actualizado o correspondente cadastro;

    d) Conceber e coordenar uma base de dados global do sistema de ensino superior, em colaborao com os demais ncleos, integrando os contributos das bases de dados sectoriais;

    e) Elaborar estudos, tendo em vista o estabelecimento de medidas referentes ao desenvolvimento

    do ensino superior e elaborar indicadores de diagnstico que permitam caracterizar as instituies do ensino superior;

    f) Facilitar o processo de tomada de decises dos jovens no acesso ao ensino superior e promover o debate sobre a perspectiva das entidades empregadoras relativamente procura de competncias dos diplomados do ensino superior, periodicamente;

    g) Lanar inquritos com vista a identifi car as motivaes que levam ao ingresso no ensino superior e opo por determinado curso ou rea cientfi ca;

    h) Lanar inquritos com vista ao conhecimento do percurso profi ssional dos diplomados do ensino superior desde que terminaram o respectivo curso, at ao momento em que o estudo lanado.

    2 O SPTD dirigido por um Director de Servio, provido nos termos na lei.

    Seco IV

    Servios de base territorial

    Artigo 16.

    Delegaes

    1. As Delegaes so servios que abrangem uma ou mais ilhas um ou mais concelhos e tm atribuies prprias dos servios centrais, desde que devidamente articuladas, criados por diploma prprio.

    2. Cada Delegao chefi ada por um Delegado, equi-parado ao Director de Servio, provido nos termos da lei.

    3. As Delegaes funcionam como servios desconcen-trados do ministrio, dos Institutos Pblicos, Fundos e Servios Autnomos.

    CAPTULO III

    Estruturas especiaisArtigo 17.

    Comisso Nacional de Cabo Verde para a UNESCO

    1. O MESCI dirige superiormente a Comisso Nacional de Cabo Verde para UNESCO (CNU), pessoa colectiva de direito pblico, dotada de autonomia administrativa, cuja misso consiste na difuso e dinamizao em Cabo Verde das polticas e dos programas aprovados no seio da UNESCO, em colaborao com as demais entidades go-vernamentais e os diferentes grupos activos na sociedade.

    2. A CNU dirigida por um responsvel nomeado pelo Conselho de Ministros sob proposta conjunta dos membros do Governo responsveis pela rea do ensino superior e cincia, educao e cultura, provido nos ter-mos da lei.

    3. As normas de estrutura e funcionamento da Comisso Nacional de Cabo Verde para UNESCO so aprovados por diploma prprio.

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  • 478 I SRIE NO 18 B. O. DA REPBLICA DE CABO VERDE 5 DE ABRIL DE 2013

    Artigo 18.

    Comisso Nacional para a Investigao, Cincia e Tecnologia

    1. A Comisso Nacional para a Investigao, Cincia e Tecnologia (CNICT) a estrutura, cuja misso orga-nizar e coordenar as aces de implementao do plano da Investigao e Cincia, que devem igualmente ser tuteladas por prioridades estratgicas de governao, seguimento e avaliao das responsabilidades executivas.

    2. A CNICT dirigida por um responsvel nomeado pelo Conselho de Ministros, sob proposta do membro do Governo responsvel pela rea do Ensino superior, provido nos termos da lei.

    3. A estrutura e as normas de funcionamento da CNICT so aprovadas por diploma prprio.

    CAPTULO IV

    Institutos, servios e fundos autnomosArtigo 19.

    Universidade de Cabo Verde

    1. O MESCI, no mbito das suas atribuies, assegura as relaes do Governo a Universidade de Cabo Verde, cuja misso consiste na difuso e promoo do ensino su-perior e cincia, articulando o estudo e a investigao, de modo a potenciar o desenvolvimento humano, como factor estratgico do desenvolvimento sustentvel do pas.

    2. A Uni-CV assume o carcter de servio personalizado do Estado, cuja estrutura e as normas de funcionamento so aprovadas por diploma prprio.

    Artigo 20

    Instituto Universitrio da Educao

    1. O MESCI, no mbito das suas atribuies, assegura as relaes do Governo com o Instituto Universitrio da Educao, cuja misso consiste na difuso e promoo do ensino superior e cincia, articulando o estudo e a investigao, de modo a potenciar o desenvolvimento humano, como factor estratgico do desenvolvimento sustentvel do pas.

    2. O IUE assume o carcter de servio personalizado do Estado, cuja estrutura e as normas de funcionamento so aprovadas por diploma prprio.

    Artigo 21.

    Laboratrio do Estado

    1. O MESCI, no mbito das suas atribuies, assegura as relaes do Governo com o Laboratrio do Estado, cuja misso consiste na implementao, organizao e manu-teno de laboratrios multifuncionais, designadamente das reas da engenharia civil e mecnica, electrnica, bio-molecular e energtica, que articulem a cincia, in-vestigao, a inovao e a qualidade de modo a potenciar o desenvolvimento cientfi co e tecnolgico, como factor estratgico do desenvolvimento sustentvel do pas.

    2. O Laboratrio do Estado dirigido por um respon-svel nomeado pelo Conselho de Ministros, sob proposta do membro do Governo responsvel pela rea do ensino superior e cincia, nos termos da lei.

    3. O Laboratrio do Estado assume o carcter de servio personalizado do Estado, cuja estrutura e as normas de funcionamento so aprovadas por diploma prprio.

    CAPTULO VDisposies fi nais e transitrias

    Artigo 22.

    Criao de servios

    So criados a Comisso Nacional para a Cincia, In-vestigao e Tecnologia e o Laboratrio do Estado.

    Artigo 23.

    Quadro de pessoal

    O quadro do pessoal do MESCI e o da respectiva gesto previsional devem ser aprovados no perodo de 6 (seis) meses, aps a publicao do presente diploma.

    Artigo 24

    Produo de efeitos

    1. Os rgos, gabinete e servios centrais do MESCI consideram-se instalados como centro de custos e respon-sabilidade com a entrada em vigor do presente diploma ou dos respectivos diplomas orgnicos.

    2. As Direces de Servios previstas no presente diploma sero instaladas na sequncia da adequao do quadro de gesto previsional do pessoal aos ndices de tecnicidade minimamente exigidos, de acordo com a seguinte tabela:

    a) At 10 funcionrios 75%;b) De 11 a 15 funcionrios 60%;c) De 16 a 25 funcionrios 55%;d) De 26 a 40 funcionrios 45% e;e) Mais de 40 funcionrios 35%.

    3. As comisses de servio dos titulares dos cargos de direco vigentes podem manter-se at a aprovao do quadro de gesto previsional.

    Artigo 25.

    Norma revogatria

    revogado o Decreto-Lei n. 3/2003, de 24 de Fevereiro, que aprova a orgnica do Ministrio da Educao e En-sino Superior.

    Artigo 26.

    Entrada em Vigor

    O presente diploma entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicao.

    Aprovado em Conselho de Ministros de 17 de Janeiro de 2013.

    Jos Maria Neves - Antonio Leo de Aguiar Correia e Silva

    Promulgado em, 26 de Maro de 2013O Presidente da Repblica, JORGE CARLOS DE

    ALMEIDA FONSECA

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  • I SRIE NO 18 B. O. DA REPBLICA DE CABO VERDE 5 DE ABRIL DE 2013 479

    Decreto-Regulamentar n. 4/2013

    de 5 de Abril

    O programa do Governo para VIII legislatura, 2011-2016, atribui uma grande importncia conservao da natureza e gesto sustentvel dos recursos naturais, apostando na criao de uma atitude mais respeitadora da natureza e do ambiente em Cabo Verde, consubstan-ciada numa Agenda Verde transversal. Dessa agenda consta, a promoo da biodiversidade, a melhoria de ges-to das reas protegidas, tanto na vertente consolidao como na de elaborao de instrumentos de gesto para a operacionalizao de reas protegidas, quer terrestre quer costeira/marinha.

    O Ilhu de Baluarte da ilha da Boa Vista pertence Rede Nacional de reas Protegidas, na categoria de Reserva Natural Integral, conforme o disposto no n-mero 1 do artigo 34. do Decreto-Lei n. 3/2003, de 24 de Fevereiro, que estabelece o regime jurdico dos espaos naturais, paisagens, monumentos e lugares que, pela sua relevncia para a biodiversidade, pelos seus recur-sos naturais, funo ecolgica, interesse socioeconmico, cultural, turstico ou estratgico merecem uma proteco especial e integra-se na rede nacional das reas protegi-das, e o respectivo anexo.

    O Ilhu de Baluarte localiza-se a nordeste da ilha de Boavista, em frente s costas de Ponta do Rife, entre as Antigas Salinas e Porto Ferreira, e alargado em direco Este-Oeste, com escassa altitude sobre o nvel do mar (menos de 5 metros), de natureza basltica, com superfcie plana e rochosa, sem usos e impactos visveis, pelo menos no relacionados com a captura de aves.

    Os fundamentos para o Ilhu de Baluarte ser declarado rea protegida, na categoria de Reserva Natural Integral, foram a presena e a nidifi cao de aves emblemticas a nvel mundial e nacional, tais como Fragata (Fregata magnifi cens) e Alcatraz (Sula leucogaster).

    Neste contexto, fundamental, observando o sobredito regime jurdico, delimitar a rea protegida da Reserva Natural Integral do Ilhu de Baluarte, com vista a asse-gurar, luz da experincia e dos conhecimentos cient-fi cos adquiridos sobre o patrimnio natural desta rea, uma correcta estratgia de sua conservao e gesto.

    Assim:

    Ao abrigo do disposto no n. 2 do artigo 34. do Decreto-Lei n. 3/2003, de 24 de Fevereiro; e

    No uso da faculdade conferida pela alnea b) do artigo 205. e pela alnea a) n. 2 do artigo 264. da Constituio, o Governo decreta o seguinte:

    Artigo 1.

    Delimitao da Reserva Natural Integral Ilhu de Baluarte

    aprovada a delimitao da rea protegida da Reserva Natural Integral Ilhu de Baluarte da ilha da Boa Vista, pertencente Rede Nacional das reas Protegidas, decla-

    rada pelo n. 1 do artigo 34. do Decreto-Lei n. 3/2003, de 24 de Fevereiro, e o respectivo anexo, com uma superfcie terrestre de aproximadamente 7,65ha e uma rea mari-nha de 87ha, de acordo com as coordenadas, referncias e croqui cartogrfi co em anexo, que fazem parte integrante do presente diploma e que se baixa assinado pelo Ministro do Ambiente, Habitao e Ordenamento do Territrio.

    Artigo 2.

    Entrada em vigor

    O presente diploma entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicao.

    Aprovado em Conselho de Ministros de 20 de Dezembro de 2012.

    Jos Maria Pereira Neves - Emanuel Antero Garcia da Veiga

    Promulgado em 27 de Maro de 2013

    Publique-se.

    O Presidente da Repblica, JORGE CARLOS DE ALMEIDA FONSECA

    ANEXO I

    Reserva Natural Integral Ilhu de Baluarte

    1. Referncia: Carta de Cabo Verde, Reproduo escala 1/50 000 da Cartografi a do Servio Cartogrfi co do Exrcito Portugus.

    2. Coordenadas: O limite deste espao discorre pela zona costeira do mesmo, na linha de Baixa-mar Viva Equinocial (B.M.V.E.) em todo o seu permetro.

    Com o objetivo de controlar os possveis efeitos sobre os valores naturais da reserva, inclui-se uma rea ma-rinha deste espao, que abarca uma franja marinha de 300 metros em todo o seu permetro.

    3. Croqui Cartogrfi co:

    O Ministro do Ambiente, Habitao e Ordenamento do Territrio, Emanuel Antero Garcia da Veiga

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  • 480 I SRIE NO 18 B. O. DA REPBLICA DE CABO VERDE 5 DE ABRIL DE 2013

    Decreto-Regulamentar n. 5/2013de 5 de Abril

    O programa do Governo para VIII legislatura, 2011-2016, atribui uma grande importncia conservao da natureza e gesto sustentvel dos recursos naturais, apostando na criao de uma atitude mais respeitadora da natureza e do ambiente em Cabo Verde, consubstan-ciada numa Agenda Verde transversal. Dessa agenda consta, a promoo da biodiversidade, a melhoria de ges-to das reas protegidas, tanto na vertente consolidao como na de elaborao de instrumentos de gesto para a operacionalizao de reas protegidas, quer terrestre quer costeira/marinha.

    O Parque Natural do Norte da ilha da Boa Vista per-tence Rede Nacional de reas Protegidas, na categoria de Parque Natural, conforme o disposto no nmero 1 do artigo 34. do Decreto-Lei n. 3/2003, de 24 de Fevereiro, que estabelece o regime jurdico dos espaos naturais, paisagens, monumentos e lugares que, pela sua relevn-cia para a biodiversidade, pelos seus recursos naturais, funo ecolgica, interesse socioeconmico, cultural, turstico ou estratgico merecem uma proteco especial e integra-se na rede nacional das reas protegidas, e o respectivo anexo.

    O Parque Natural do Norte da ilha da Boa Vista a rea protegida com maior extenso superfi cial da referida ilha, pois alm de ocupar todo o quadrante nor-oriental da ilha, abarca uma importante rea marinha ao longo de toda a sua rea costeira e que corresponde a trs milhas nuticas.

    A sua dimenso, diversifi cao espacial e caracters-ticas fsicas conferem-lhe uma singularidade, pois alm de albergar destacados ncleos de populao da zona nordeste da ilha, (Joo Galego, Fundo das Figueiras e Cabea dos Tarafes), abarca igualmente as zonas agr-colas mais importantes da ilha.

    O fundamento para a sua declarao como rea protegida, na categoria de Parque Natural, foi o de acompanhar a conservao dos valores naturais (presena de reas para a nidifi cao de tartarugas, presena de avifauna de interesse, principalmente aves de rapinas e esteprias, e caractersticas geomorfolgicas e paisagsticas) e a sua interaco com o desenvolvimento socioeconmico das populaes locais, mediante a potenciao de atividades tradicionais.

    Neste contexto, fundamental, observando o sobredito regime jurdico, delimitar a rea protegida do Parque Natural do Norte, para assegurar, luz da experincia e dos conhecimentos cientfi cos adquiridos sobre o pa-trimnio natural desta rea, uma correta estratgia de conservao e gesto.

    Assim:

    Ao abrigo do disposto no n. 2 do artigo 34. do Decreto-Lei n. 3/2003, de 24 de Fevereiro; e

    No uso da faculdade conferida pela alnea b) do artigo 205. e pela alnea a) n. 2 do artigo 264. da Constituio, o Governo decreta o seguinte:

    Artigo 1.

    Delimitao do Parque Natural do Norte

    aprovada a delimitao da rea protegida do Parque Natural do Norte da ilha da Boa Vista, pertencente Rede Nacional das reas Protegidas, declarada pelo n. 1 do artigo 34. do Decreto-Lei n. 3/2003, de 24 de Feve-reiro, e o respectivo anexo, com uma rea de 22.047ha, sendo 13.137ha Marinha e 8.910ha Terrestre, de acordo com as coordenadas, referncias e croqui cartogrfi co em anexo, que fazem parte integrante do presente diploma e que se baixa assinado pelo Ministro do Ambiente, Ha-bitao e Ordenamento do Territrio.

    Artigo 2.

    Entrada em vigor

    O presente diploma entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicao.

    Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 20 de Dezembro de 2012.

    Jos Maria Pereira Neves - Emanuel Antero Garcia da Veiga

    Promulgado em 27 de Maro de 2013Publique-se.O Presidente da Repblica, JORGE CARLOS DE

    ALMEIDA FONSECAANEXO I

    Parque Natural do Norte1. Referncia: Carta de Cabo Verde, Reproduo

    escala 1/50 000 da Cartografi a do Servio Cartogrfi co do Exrcito Portugus.

    2. Coordenadas:

    Cabo Verde Cnica Secante de Lambert

    WGS 1984 (Unidades em metros)

    WP X Y

    1 288474 168677

    2 289297 177341

    3 296623 175350

    4 304702 168923

    5 308167 163464

    6 308459 159382

    7 303619 159294

    8 303315 158575

    9 302075 159071

    10 298461 160865

    11 297403 160448

    12 297312 162025

    13 296280 163285

    14 295397 163940

    15 294171 165031

    16 292692 166104

    17 290643 168317

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  • I SRIE NO 18 B. O. DA REPBLICA DE CABO VERDE 5 DE ABRIL DE 2013 481

    3. Croqui Cartogrfi co:

    O Ministro do Ambiente, Habitao e Ordenamento do Territrio, Emanuel Antero Garcia da Veiga

    ooCHEFIA DO GOVERNO

    Secretaria-Geral do Governo

    Rectifi cao

    Por ter sado de forma inexacta o Decreto-Lei n 13/2013, de 1 de Abril, que estabelece as taxas devidas pela ins-peco realizada pelos servios de inspeco zoossanitria e fi tossanitria do Ministrio do Desenvolvimento Rural (MDR) e aprova a tabela anexa ao presente diploma, pu-blicado no Boletim Ofi cial n 17, rectifi ca-se publicando a parte respeitante ao anexo:

    ANEXO

    Tabela de taxas a cobrar pelo Ministrio do Desenvolvimento Rural pela inspeco

    zoossanitria e fi tossanitria a que se refere

    TaxaANIMAIS E PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL (Importao e exportao)

    Valor em ECV

    Bovino 150$/CabeaEqudeo 200$/CabeaAsinino 80$/CabeaCameldeos 200$/CabeaOvino e caprino 50$/CabeaSunos 50$/CabeaAves de capoeira e Cunculos, 10$/CabeaAves de decorao e estimao de todas as espcies 10$/CabeaPintos do dia, Ovos frteis e para incu-bao, smen, embries Isento

    Outros animais vivos de outras esp-cies, silvestres, selvagens, aquticas e para uso diversos 50$/Cabea

    Animais vivos de diferentes espcies de estimao nomeadamente caninos, felinos e fures e outros com carcter comercial 200$/CabeaAnimais vivos de diferentes espcies de estimao nomeadamente caninos, felinos e fures e de decorao sem carcter comercial 100$/CabeaCarne e derivados de carne congelada, refrigeradas, fumadas, secas, salgadas e sujeitas ou no a qualquer tipo de tratamento e transformao, das es-pcies domsticas e pecurias: Bovino, equdeo, asinino, caprino, ovino, suno, cameldeos, bubalinos, cunculos com carcter comercial 2$00/KgCarne e derivados de carne congeladas, refrigeradas, fumadas, secas, salgadas e sujeitas ou no a qualquer tipo de tratamento e transformao, das es-pcies domsticas e pecurias: Bovino, equdeo, asinino, caprino, ovino, suno, cameldeos, bubalinos, cunculos sem carcter comercial 2$00/KgCarne e derivados de carne congeladas, refrigeradas, salgadas, secas ou sujeitas a qualquer tipo de tratamento, das ou-tras espcies de animais no pecurias 2$/KgVsceras e miudezas de animais 2$/KgBanha, toucinho e gorduras de animais 2$/Kg Tripas para charcutaria 2$/Kg Fiambre e pastas de carne 1$/KgCarnes e derivados de espcies de caa maior e menor, silvestres e ou selvagens. 2$/KgConservas, semiconservas, preservas e produtos congelados em pores con-tendo em parte ou no seu todo produtos crneos e/ou produtos de origem animal 1$/KgCarnes e derivados de carne de aves domsticas e de capoeiras, galinhas, patos, prus, gansos e outras espcies destinadas ao consumo humano 2$/KgMiudezas de aves de todas as espcies 2$/Kg Leite e derivados, Produtos lcteos, Bebidas lcteas 2$/Kg Leite Liquido, Leite em P, Leite Con-densado, Leite Evaporado 2$/Kg Iogurte 2$/Kg Requeijo, Soro lcteo 2$/Kg Maionese 2$/Kg Gelados 2$/Kg Manteiga e margarina animal 2$/Kg Queijo 2$/Kg Cremes 2$/Kg Molho Bechamel(laticnio) 2$/Kg

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  • 482 I SRIE NO 18 B. O. DA REPBLICA DE CABO VERDE 5 DE ABRIL DE 2013

    Nata 2$/Kg Ovos de consumo 1$/Kg Ovo produtos e produtos derivados de ovos; 1$/Kg Mel de abelha, seus derivados e produtos apcolas (propolis, cera etc..) 1$/Kg Farinha de peixe 1$/Kg Pele, couro 1$/Kg Plos e penas com fi ns comercial 1$/Kg Chifres, cascos e unhas com fi ns comercial 1$/Kg Carapaas de todas as espcies animais 1$/Kg VEGETAIS E PRODUTOS DE ORIGEM VEGETAL (IMPORTAO E EX-PORTAO)Cereais e feijes secos $50/KgFrutos e legumes frescos e congelados 1$/kgMadeira $50/KgFlores e produtos de fl oricultura 10$/KgProdutos vegetais transformados (ami-dos, fcula e glten) $50/KgProdutos para indstria (smola, gritz malte) $50/KgFrutos secos 1$/KgMadeira, carvo vegetal e obras de madeira $50/KgCortia e suas obras $50/KgPlantas e estacas para fruteiras $50/KgPlantas ornamentais 10$/KgSementes de plantas ornamentais 10Sementes hortcolas e sementes de fruteiras $50/KgSementes e essnciais fl orestais Isento

    PRODUTOS DE PESCA Exportao Esc/KgProdutos Taxa Peixe 1Crustceo 2Molusco 1,5Bivalves 1,5 Importao Esc/Kg Taxa Infl ao Peixe 2Crustceo 2,5Molusco 2Bivalves 2 Amostras sem valor comercial 10

    Secretaria-Geral do Governo, 4 de Abril de 2013. A Secretria-Geral do Governo, Vera Helena Pires Almeida

    MINISTRIO DO DESENVOLVIMENTO RURAL E MINISTRIO DAS FINANAS

    E DO PLANEAMENTO

    Gabinete das MinistrasPortaria n. 24/2013

    de 5 de Abril

    O Decreto-Lei n. 33/92, de 16 de Abril, criou o Instituto Nacional de Engenharia Rural e Florestas (INERF), entidade colectiva de direito pblico, dotada de autonomia financeira, administrativa e patrimonial, tendo o Decreto -Regulamentar n. 124/92, de 16 de Novembro, aprovado os respectivos Estatutos que entretanto foram pontualmente alterados pelo Decreto-Lei n. 72/97, de 22 de Dezembro.

    Desde a sua criao o INERF, promoveu e desenvolveu uma enorme capacidade de interveno nos domnios da engenharia rural e urbana, atravs da preparao, exe-cuo e fi scalizao de projectos quer de infra-estruturas para o desenvolvimento rural, quer da conservao e aproveitamento dos recursos naturais, com particular incidncia na luta contra a desertifi cao e na conservao de solos e gua.

    Contudo, o INERF, dado a sua natureza jurdica, tem conhecido nos ltimos anos, inmeras difi culdades no acesso e manuteno de uma carteira de obras e projectos capaz de garantir a sua solvncia.

    Com efeito, embora, o INERF, estatutariamente gozas-se de autonomia administrativa, fi nanceira e patrimonial, enfrentou inmeros problemas decorrentes do facto de no ter patrimnio prprio, logo impossibilitado de ter alvar e de aceder aos concursos de um modo geral, da degradao contnua dos meios postos sua disposio, do aumento das despesas e encargos e a diminuio de receitas e de carteiras de obras, e por consequncia um excesso de pessoal em algumas categorias.

    Face situao descrita, o Governo, atravs do Minis-trio do Desenvolvimento Rural, visando alterar essa situao, entendeu dever intervir, mudando a natureza do INERF, proporcionando-lhe condies legais e insti-tucionais que lhe permitam tornar-se numa organizao economicamente sustentvel e fi nanceiramente saudvel.

    Deste modo e nos termos previstos na Lei n. 47/VII/2009, de 7 de Dezembro que estabelece o Regime do Sector Empresarial do Estado, incluindo as Bases Gerais do Estatuto das Empresas Pblicas do Estado, o Governo optou pela transformao do INERF, numa entidade pblica empresarial com a denominao de Sociedade Nacional de Engenharia Rural e Florestas, Entidade Pblica Empresarial (SONERF, E.P.E.), facto que j foi formalizado atravs da aprovao do Decreto-lei n 7/2013 de 11 de Fevereiro e publicado no Boletim Ofi cial n 9 I Srie na mesma data. O referido diploma entrar em vigor decorridos 30 (trinta) dias aps a sua publicao.

    Assim sendo:

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  • I SRIE NO 18 B. O. DA REPBLICA DE CABO VERDE 5 DE ABRIL DE 2013 483

    Considerando que o novo objecto social demanda uma empresarializao da actuao da SONERF, EPE - So-ciedade Nacional de Engenharia Rural e Florestas - e que o Estado optou por lhe conceder as competncias necessrias para a prossecuo do fi m visado, por for-ma a no s substituir o INERF, absorvendo as suas atribuies, promovendo projectos e obras nas reas em causa de forma mais rentvel, como tambm a ter uma interveno mais ampla, procurando alargar a prestao de servios pblicos, acessoriamente, para a rea indus-trial e comercial;

    Considerando a necessidade urgente de garantir as condies mnimas necessrias implementao do supra citado diploma, nomeadamente quanto a i) redimen-sionamento de pessoal, ii) transferncia de patrimnio e obteno de alvar, iii) realizao do capital social e iv) defi nio de uma carteira mnima de obras para o arranque da SONERF e estruturao das novas reas de negcio;

    Determina-se, com base na alnea b) do artigo 4 e o no n 3 do artigo 3, ambos do Decreto-Legislativo 15/97, de 10 de Novembro, o seguinte:

    Artigo 1

    criada uma Comisso de Trabalho para garantir a criao das condies necessrias entrada em vigor do Decreto-Lei n 7/2013, de 11 de Fevereiro e publicado no Boletim Ofi cial n 9, I Srie, referente transformao do INERF em SONERF, EPE

    Artigo 2

    1. A Comisso constituda pelos seguintes elementos:

    a) Eng. Lusa Emlia da Lomba Morais, Assessora da Ministra do Desenvolvimento Rural, que coordena;

    b) Eng. Joo Miguel Oliveira Lima, em representao do INERF;

    c) Eng Maria da Cruz Soares em representao da Direco Geral da Agricultura e Desenvolvimento Rural;

    d) Eng Clarimundo Gonalves, em representao da DGPOG do MDR;

    e) Dra. Elisangela Levy, em representao da Direco-Geral do Tesouro;

    f) Dra. Indira Rosa Santos, em representao da Direco-Geral do Patrimnio e da Contratao Pblica.

    2. A comisso contar com o apoio pontual do Dr. Paulino Dias, da PD Consult, gabinete de estudos e consultoria responsvel pela elaborao dos estudos de viabilidade da SONERF.

    Artigo 3

    So atribuies da Comisso:

    a) A determinao das formas de assuno dos compromissos resultantes da transformao do INERF, em particular:

    i) a implementao das medidas de reduo de pessoal, comeando pela elaborao e aprovao da lista de pessoal excedentrio;

    ii) as garantias de manuteno dos direitos adquiridos, que tero de ser dadas aos trabalhadores que constaro da lista de excedentrios;

    iii) os encargos decorrentes da reforma antecipada, por adeso voluntria;

    iv) os encargos para a realizao do capital social em dinheiro (78.785.000 ECV);

    b) A apreciao sobre a qualifi cao dos novos recursos humanos necessrios ao desempenho das novas funes da SONERF, EPE;

    c) A anlise das possveis colocaes em regime de mobilidade, para o restante pessoal que no fi zer parte da lista de reforma por adeso voluntria;

    d) A avaliao do valor patrimonial da universalidade de bens afectos anteriormente ao INERF para efeitos da realizao do capital social da SONERF, mediante contratao de entidades independentes;

    e) A determinao dos equipamentos/materiais obsoletos, para alienao imediata e realizao de capital para a SONERF;

    f) A produo de uma proposta de Resoluo, para ser aprovada em Conselho de Ministros, para a transferncia da titularidade para a SONERF, dos bens mveis e imveis, designadamente os j afectos s actividades do INERF e eventualmente outros, de modo a se realizar o capital em espcie previsto (200 mil contos);

    g) A preparao das condies necessrias obteno do alvar;

    h) A preparao de uma carteira de obras mnimas, no quadro do programa de investimento do MDR e eventualmente tambm do MAHOT, de modo a garantir as condies mnimas para o incio da actividade da SONERF;

    i) A anlise da viabilidade de futuramente a SONERF vir a benefi ciar de uma concesso por parte do Estado, para a gesto/manuteno das infra-estruras hidrulicas, pblicas;

    j) A avaliao das necessidades em recursos humanos, materiais e fi nanceiros, para o projecto de realizao do inventrio das infra-estruturas hidrulicas rurais, j construdas pelo Estado e a sua respectiva valorao, social e econmica;

    Gabinete das Ministras do Desenvolvimento Rural e das Finanas e do Planeamento, na Praia, aos 18 de Feve-reiro de 2013. As Ministras, Eva Ortet - Cristina Duarte

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  • 484 I SRIE NO 18 B. O. DA REPBLICA DE CABO VERDE 5 DE ABRIL DE 2013

    I S R I E

    B O L E T I MOFICIAL

    Endereo Electronico: www.incv.cv

    Av. da Macaronsia,cidade da Praia - Achada Grande Frente, Repblica Cabo VerdeC.P. 113 Tel. (238) 612145, 4150 Fax 61 42 09

    Email: [email protected] / [email protected]

    I.N.C.V., S.A. informa que a transmisso de actos sujeitos a publicao na I e II Srie do Boletim Ofi cial devem obedecer as normas constantes no artigo 28 e 29 do Decreto-Lei n 8/2011, de 31 de Janeiro.

    Registo legal, n 2/2001, de 21 de Dezembro de 2001

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