organização e gestão de cooperativas - ci.esapl.pt gestao coops/apresentacaoogc1.pdf · e) a...
TRANSCRIPT
As cooperativas são pessoas colectivas autónomas, de livre constituição, de capital e composição variáveis, que, através da cooperação e entre-ajuda dos seus membros, com obediência aos princípios cooperativos, visam, sem fins lucrativos, a satisfação das necessidades e aspirações económicas, sociais ou culturais daqueles.
O que são as Cooperativas ?
Os princípios cooperativos são as linhas orientadoras através das quais as cooperativas levam à prática os seus valores:
1º : ADESÃO VOLUNTÁRIA E LIVRE
2º : GESTÃO DEMOCRÁTICA PELOS MEMBROS
3º : PARTICIPAÇÃO ECONÓMICA DOS MEMBROS
4º : AUTONOMIA E INDEPENDÊNCIA
5º : EDUCAÇÃO, FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO
6º : INTERCOOPERAÇÃO
7º : INTERESSE PELA COMUNIDADE
Adesão Voluntária e Livre
As cooperativas são organizações voluntárias, abertas a todas as pessoas aptas a utilizar os seus serviços e dispostas a assumir as responsabilidades de membro, sem discriminações de sexo, sociais, políticas, raciais ou religiosas.
Gestão Democrática pelos Membros
As cooperativas são organizações democráticas geridas pelos seus membros, os quais participam activamente na formulação das suas políticas e na tomada de decisões. Os homens e as mulheres que exerçam funções como representantes eleitos são responsáveis perante o conjunto dos membros que os elegeram. Nas cooperativas do primeiro grau, os membros têm iguais direitos de voto (um membro, um voto), estando as cooperativas de outros graus organizadas também de uma forma democrática.
Participação Económica dos Membros
Os membros contribuem equitativamente para o capital das suas cooperativas e controlam-no democraticamente. Pelo menos parte desse capital é, normalmente, propriedade comum da cooperativa. Os cooperadores, habitualmente, recebem, se for caso disso, uma remuneração limitada, pelo capital subscrito como condição para serem membros. Os cooperadores destinam os excedentes a um ou mais dosobjectivos seguintes: desenvolvimento das suas cooperativas, eventualmente através da criação de reservas, parte das quais, pelo menos, será indivisível; benefício dos membros na proporção das suas transacções com a cooperativa; apoio a outras actividades aprovadas pelos membros.
Autonomia e Independência
As cooperativas são organizações autónomas de entre-ajuda, controladas pelos seus membros. No caso de entrarem em acordos com outras organizações, incluindo os governos, ou de recorrerem a capitais externos, devem fazê-lo de modo a que fique assegurado o controlo democrático pelos seus membros e se mantenha a sua autonomia como cooperativas.
Educação, Formação e Educação
As cooperativas promovem a educação e a formação dos seus membros, dos representantes eleitos, dos dirigentes e dos trabalhadores, de modo a que possam contribuir eficazmente para o desenvolvimento das suas cooperativas. Elas devem informar o grande público particularmente, os jovens e os líderes de opinião, sobre a natureza e as vantagens da cooperação.
Intercooperação
As cooperativas servem os seus membros mais eficazmente e dão mais força ao movimento cooperativo, trabalhando em conjunto, através de estruturas locais, regionais, nacionais e internacionais.
Interesse pela Comunidade
As cooperativas trabalham para o desenvolvimento sustentável das suas comunidades, através de políticas aprovadas pelos membros.
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003Aveiro 134 129 129 131 133 134 134 134Beja 91 87 87 89 89 89 88 90Braga 111 99 101 110 113 112 115 122Bragança 54 52 52 53 56 56 56 57C. Branco 103 101 103 104 110 108 111 116Coimbra 119 112 113 116 118 119 120 120Évora 164 154 152 149 154 155 154 151Faro 169 158 166 171 174 175 179 177Guarda 63 61 61 61 63 63 63 63Leiria 130 126 130 131 133 135 136 137Lisboa 658 639 670 701 739 766 788 803Portalegre 83 78 77 78 76 75 74 73Porto 320 304 306 310 324 331 336 340Santarém 189 181 182 179 184 183 185 186Setúbal 175 165 168 172 172 173 180 184V. do Castelo 48 47 49 60 60 60 60 64Vila Real 62 60 60 58 60 63 63 64Viseu 117 106 107 112 114 114 113 113R.A. Açores 119 114 114 113 113 115 115 83R.A. Madeira 56 49 51 51 51 51 51 51Total 2965 2822 2878 2949 3036 3077 3121 3128
Evolução do Número de Cooperativas – por distrito e região autónoma
2800
2850
2900
2950
3000
3050
3100
3150
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003
Ano
Nº T
otal
de
Coo
pera
ti
Evolução do Número Total de Cooperativas
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900N
º Tot
al d
e C
oope
rat
Distribuição das Cooperativas por Distrito e Reg. Autónoma
CONSUMOCOMERCIALIZAÇÃOAGRÍCOLACRÉDITOHABITAÇÃO E CONSTRUÇÃOPRODUÇÃO OPERÁRIAARTESANATOPESCASCULTURASERVIÇOSENSINOSOLIDARIEDADE SOCIAL
O Sector Cooperativo compreende os seguintes Ramos:
Art.º 2º - D.L. 522/99 de 10 Dezembro – Regime Jurídico das Cooperativas de Consumo
1 - São cooperativas de consumo as que tenham por objecto principal fornecer aos seus membros e respectivo agregado familiar, nas melhores condições de qualidade e preço, bens ou serviços destinados ao seu consumo ou uso directo.
2 - No exercício da sua actividade as cooperativas de consumo respeitam e promovem a salvaguarda dos direitos do consumidor e do meio ambiente.
3 - A utilização de forma cooperativa não isenta da obrigatoriedade da conformidade do exercício da sua actividade com a lei, da obtenção de autorizações e de outras formalidades exigíveis nos termos legais, devendo as entidades de que dependam as referidas autorizações e licenças ter em conta a especial natureza e função social das cooperativas.
Art.º 2º - D.L. 523/99 de 10 Dezembro – Regime Jurídico das Cooperativas de Conmercialização
1 - São cooperativas de comercialização as que tenham por objecto principal:
a) Adquirir, armazenar e fornecer aos membros os bens e serviços necessários à sua actividade;
b) Colocar no mercado os bens produzidos ou transformados pelos membros;
c) Desenvolver simultaneamente as actividades referidas nas alíneas anteriores.
2 - A utilização da forma cooperativa não isenta da obrigatoriedade da conformidade do exercício da actividade com a lei, da obtenção de autorizações e licenças e de outras formalidades exigíveis nos termos legais, devendo as entidades de quem dependam as referidas autorizações e licenças ter em conta a especial natureza e função social das cooperativas.
São cooperativas agrícolas as que tenham por objecto principal, designadamente:
a) A produção agrícola, agro-pecuária e florestal;
b) A recolha, a concentração, a transformação, a conservação, a armazenagem e o escoamento de bens e produtos provenientes das explorações dos seus membros;
c) A produção, a aquisição, a preparação e o acondicionamento de factores de produção e de produtos e a aquisição de animais destinados às explorações dos seus membros ou à sua própria actividade;
d) A instalação e a prestação de serviços às explorações dos seus membros, nomeadamente de índole organizativa, técnica, tecnológica, económica, financeira, comercial, administrativa e associativa;
e) A gestão e a utilização da água de rega, a administração, a exploração e a conservação das respectivas obras e equipamentos de rega, que a lei preveja poderem ser administradas ou geridas por cooperativas.
Art.º 2º - D.L. 335/99 de 20 Agosto – Regime Jurídico das Cooperativas Agrícolas
Art.º 1º do anexo ao D.L. 24/91 de 11 Janeiro, alterado pelos DL 230/95 de 12 Setembro, 320/97 de 25 Novembro e 102/99 de 31 de Março – Regime Jurídico do Crédito Agrícola Mútuo e das Cooperativas de Crédito Agrícola
Para os efeitos do presente diploma, são consideradas operações de crédito agrícola ou empréstimos e outros créditos, qualquer que seja a forma, a natureza, o título ou o prazo destes, quando tenham por objecto:
a) Facultar recursos para apoio ao investimento ou funcionamento de unidades produtivas dos sectores da agricultura, silvicultura, pecuária, caça, pesca, aquicultura, agro-turismo e indústrias extractivas, ou para formação, reestruturação, melhoria ou desagravamento do capital fundiário das explorações agrícolas, silvícolas, pecuárias, cinegéticas, piscícolas, aquícolas, agro-turísticas ou indústrias extractivas;
b) Financiar a criação, a montagem, o aperfeiçoamento, a renovação, total ou parcial, e o funcionamento de instalações destinadas à transformação, ao melhoramento, à conservação, à embalagem, ao transporte e à comercialização dos produtos agrícolas, silvícolas, pecuários, cinegéticos, piscícolas, aquícolas ou de indústrias extractivas;
c) Facultar recursos para apoio ao investimento ou funcionamento de unidades que se dediquem ao fabrico ou comercialização de factores de produção directamente aplicáveis na agricultura, silvicultura, pecuária, caça, pesca, aquicultura, agro-turismo e indústrias extractivas ou à prestação de serviços com elas directamente e imediatamente relacionados;
d) Facultar recursos para o apoio ao investimento ou funcionamento de unidades de turismo de habitação ou turismo rural e de produção e comercialização de artesanato;
e) Financiar as despesas que contribuam para o aumento das condições de bem-estar dos associados das caixas agrícolas e dos familiares que com eles vivam em economia comum, designadamente através de crédito à habitação;
f) Financiar a construção e melhoria de infra-estruturas económicas e sociais relacionadas com o desenvolvimento do mundo rural e das unidades referidas nas alíneas anteriores;
g) Prestar garantias aos seus associados em operações relacionadas com o exercício das actividades previstas no nº 1 do artigo 19º, nas condições que forem estabelecidas pelo Banco de Portugal.
As caixas de crédito agrícola mútuo são instituições de crédito, sob a forma cooperativa, cujo objecto é o exercício de funções de crédito agrícola em favor dos seus associados, bem como a prática dos demais actos inerentes à actividade bancária, nos termos do presente diploma.
1 − São cooperativas de produção as que tenham por objecto principal a extracção, bem como a produção e a transformação, de bens no sector industrial.
2 − A utilização da forma cooperativa não isenta da obrigatoriedade da conformidade do exercício da sua actividade com a lei, de obtenção de autorizações e licenças e de outras formalidades exigíveis nos termos legais, devendo as entidades de quem dependam as referidas autorizações e licenças ter em conta a especial natureza e função social das cooperativas.
Art.º 2º - D.L. 309/81 de 16 Novembro – Regime Jurídico das Cooperativas de Produção Operária
1 − São cooperativas de artesanato as que tenham por objecto principal a organização do trabalho de artesãos que, em unidades de produção, transformem matérias-primas ou produzam ou reparem bens.
2 − Para o efeito do disposto no número anterior, consideram-se artesão os que utilizem fundamentalmente a criatividade e a perícia manual no processo produtivo.
3 − A utilização da forma cooperativa não isenta da obrigatoriedade da conformidade do exercício da sua actividade com a lei, de obtenção de autorizações e licenças e de outras formalidades exigíveis nos termos legais, devendo as entidades de quem dependam as referidas autorizações e licenças ter em conta a especial natureza e função social das cooperativas.
Art.º 2º - D.L. 303/81 de 12 Novembro – Regime Jurídico das Cooperativas de Artesanato
1 - São cooperativas de habitação e construção as que tenham por objecto principal a promoção, construção ou aquisição de fogos para habitação dos seus membros, bem como a sua manutenção, reparação ou remodelação.
2 - Constitui igualmente objectivo das cooperativas de habitação e construção contribuir para a melhoria da qualidade habitacional dos espaços em que se integram, promovendo o tratamento das áreas envolventes dos empreendimentos por que são responsáveis, incluindo as zonas de lazer, e assegurando a manutenção permanente das boas condições de habitabilidade dos edifícios.
3 - A utilização da forma cooperativa não isenta da obrigação da conformidade do exercício da actividade com a lei e os regulamentos ou da obtenção da autorização e licenças exigíveis nos termos legais e regulamentares, devendo as entidades de quem dependa a concessão dessas autorizações e licenças ter em conta a especial natureza e função social das cooperativas.
Art.º 2º - D.L. 502/99 de 19 Novembro – Regime Jurídico das Cooperativas de Habitação
Art.º 2º - D.L. 312/81 de 18 Novembro – Regime Jurídico das Cooperativas de Pesca
1 − São cooperativas de pesca as que tenham por objecto principal a exploração dos recursos vivos do mar, designadamente:
a) A captura, a apanha, a cultura, a conservação, a transformação, a carga, o transporte, a descarga e a venda dos produtos de pesca e demais recursos vivos do mar, neste se incluindo o fundo do mar e as áreas sob jurisdição marítima;
b) A extracção, e tratamento e a venda do sal marinho.
2 − A utilização da forma cooperativa não isenta da obrigatoriedade da conformidade do exercício da sua actividade com a lei, da obtenção de autorizações e licenças e de outras formalidades exigíveis nos termos legais, devendo as entidades de quem dependam as referidas autorizações e licenças ter em conta a especial natureza e função social das cooperativas.
1 − São cooperativas culturais as que tenham por objecto principal o exercício de uma actividade no âmbito de áreas de acção cultural.
2 − Consideram-se áreas de acção cultural, entre outras, a criatividade, a difusão, a informação, a dinamização e a animação.
3 − A utilização da forma cooperativa não isenta da obrigatoriedade da conformidade do exercício da sua actividade com a lei, da obtenção de autorizações e licenças e de outras formalidades exigíveis nos termos legais, devendo as entidades de quem dependem as referidas autorizações e licenças ter em conta a especial natureza e função social das cooperativas.
Art.º 2º - D.L. 313/81 de 19 Novembro – Regime Jurídico das Cooperativas Culturais
1 − São cooperativas de serviços as que tenham por objecto principal a prestação de serviços, exceptuados aqueles que se encontram expressamente abrangidos por legislação aplicável a outro ramo do sector cooperativo.
2 − A prestação de serviços caracteriza-se pelo fornecimento pela cooperativa, aos seus membros ou a terceiros, com ou sem remuneração, de certos resultados de trabalho, intelectual ou manual, através de contrato de prestação de serviços ou de quaisquer outros instrumentos jurídicos que possam servir a mesma finalidade.
3 − A utilização da forma cooperativa não isenta da obrigatoriedade de conformidade do exercício da sua actividade com a lei, da obtenção de autorizações e licenças e de outras formalidades exigíveis nos termos legais, devendo as entidades de quem dependem as referidas autorizações e licenças ter em conta a especial natureza e função social das cooperativas.
Art.º 2º - D.L. 323/81 de 4 Dezembro – Regime Jurídico das Cooperativas de Serviços
1 − São cooperativas de ensino as que tenham por objecto principal a manutenção de um estabelecimento de ensino.2 − A utilização da forma cooperativa não isenta da obrigatoriedade da conformidade do exercício da sua actividade com a lei, de obtenção de autorizações e licenças e de outras formalidades exigíveis nos termos legais, devendo as entidades de quem dependam as referidas autorizações e licenças ter em conta a especial natureza e função social das cooperativas.
1 − As cooperativas de ensino classificam-se quanto ao objecto e quanto aos cooperadores.2 − Quanto ao objecto dividem-se em:
a) Cooperativas de educação escolar;b) Cooperativas de educação especial e de integração;c) Cooperativas de formação técnica ou profissional;d) Cooperativas de educação permanente;e) Cooperativas polivalentes.
3 − Quanto aos cooperadores, dividem-se em:a) Cooperativas de utentes;b) Cooperativas de prestação de serviços;c) Cooperativas mistas.
Art.º 3º - D.L. 441-A/82 de 6 Novembro – Regime Jurídico das Cooperativas de Ensino
Art.º 2º - D.L. 441-A/82 de 6 Novembro – Regime Jurídico das Cooperativas de Ensino
1 - São cooperativas de solidariedade social as que através da cooperação e entreajuda dos seus membros, em obediência aos princípios cooperativos, visem, sem fins lucrativos, a satisfação das respectivas necessidades sociais e a sua promoção e integração, nomeadamente nos seguintes domínios:a) Apoio a grupos vulneráveis, em especial a crianças e jovens, pessoas com deficiência e idosos;b) Apoio a famílias e comunidades socialmente desfavorecidas com vista à melhoria da sua qualidade de vida e inserção sócio-económica;c) Apoio a cidadãos portugueses residentes no estrangeiro, durante a sua permanência fora do território nacional e após o seu regresso, em situação de carência económica;d) Desenvolvimento de programas de apoio direccionados para grupos alvo, designadamente em situações de doença, velhice, deficiência e carências económicas graves;e) Promoção do acesso à educação, formação e integração profissional de grupos socialmente desfavorecidos.
2 - Além dos enumerados no número anterior, as cooperativas de solidariedade social podem desenvolver outras acções que apresentem uma identidade de objecto com as previstas nonúmero anterior e, nos limites do Código Cooperativo, prestar serviços a terceiros.
3 - A utilização da forma cooperativa não isenta da obtenção de autorização e licenças e de outras formalidades exigíveis nos termos legais, devendo as entidades de quem dependam as referidas autorizações e licenças ter em conta a especial natureza e função social das cooperativas.
Art.º 2º - D.L. 7/98 de 15 Janeiro – Regime Jurídico das Cooperativas de Solidariedade Social
Agr
Art
Com
Con
s
Cré
d
Cult
Ens
Hab
Pes
Prod
Serv
Sol
Uni
FC Tota
l
Aveiro 36 1 2 13 15 17 2 13 2 3 17 11 2 0 134Beja 44 3 0 14 5 3 2 5 0 2 9 2 1 0 90Braga 23 0 2 11 7 16 11 11 0 2 29 10 0 0 122Bragança 37 2 1 2 5 1 1 2 0 0 5 0 1 0 57C.Branco 79 2 2 3 5 4 4 8 0 3 6 0 0 0 116Coimbra 38 3 5 3 9 15 4 12 3 5 19 3 1 0 120Évora 55 4 1 33 8 13 1 12 0 3 11 5 4 1 151Faro 57 0 2 4 8 7 3 44 6 3 36 3 4 0 177Guarda 36 1 0 5 3 5 0 5 0 0 5 1 2 0 63Leiria 50 2 5 12 8 15 3 7 4 5 14 9 1 2 137Lisboa 51 4 25 37 12 74 62 250 1 24 186 39 22 16 803Portalegre 47 0 0 4 9 1 0 7 0 0 3 1 1 0 73Porto 32 4 9 17 7 39 28 94 3 15 55 18 15 4 340Santarém 115 2 2 11 11 13 1 11 1 7 8 3 1 0 186Setúbal 37 0 1 16 4 18 3 43 4 10 33 12 3 0 184V.Castelo 17 10 0 0 2 9 4 3 1 15 3 0 0 0 64Vila Real 27 3 0 1 6 8 1 11 0 0 3 1 3 0 64Viseu 62 8 0 2 13 7 4 3 0 1 8 2 2 1 113Açores 46 4 1 9 1 5 1 3 0 3 0 4 6 0 83Madeira 12 1 4 7 0 2 0 21 1 1 2 0 0 0 51
Total 901 54 62 204 138 272 135 565 26 102 452 124 69 24 3128
Universo das Cooperativas em actividade (2003)
Aveiro 2000 2001 2002Agrícola 36 36 36Artesanato 1 1 1Comercialização 2 2 2Consumo 13 13 13Crédito 16 16 16Cultura 16 16 16Ensino 3 3 3Construção 13 13 13Pescas 1 2 2Produção Operária 4 3 3Serviços 17 17 17Solidariedade Social 9 10 10Uniões 2 2 2Federações e Confed. - - -Total 133 134 134
0% 5% 10% 15% 20% 25% 30%
Agrícola
Artesanato
Comercialização
Consumo
Crédito
Cultura
Ensino
Habitação e Construção
Pescas
Produção Operária
Serviços
Solidariedade Social
Uniões
Federações e Confed.
126
127
128
129
130
131
132
133
134
135
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002
Beja 2000 2001 2002Agrícola 44 43 42Artesanato 3 3 3Comercialização - - -Consumo 14 14 14Crédito 5 5 5Cultura 2 2 2Ensino 2 2 2Construção 5 5 5Pescas - - -Produção Operária 3 3 3Serviços 8 9 9Solidariedade Social 2 2 2Uniões 1 1 1Federações e Confed. - - -Total 89 89 88
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60%
Agrícola
Artesanato
Comercialização
Consumo
Crédito
Cultura
Ensino
Habitação e Construção
Pescas
Produção Operária
Serviços
Solidariedade Social
Uniões
Federações e Confed.
85
86
87
88
89
90
91
92
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002
Braga 2000 2001 2002Agrícola 23 23 23Artesanato - - -Comercialização 2 2 2Consumo 11 11 11Crédito 8 8 7Cultura 14 14 15Ensino 10 10 10Construção 11 11 11Pescas - - -Produção Operária 2 2 2Serviços 24 23 25Solidariedade Social 8 8 9Uniões - - -Federações e Confed. - - -Total 113 112 115
0% 5% 10% 15% 20% 25%
Agrícola
Artesanato
Comercialização
Consumo
Crédito
Cultura
Ensino
Habitação e Construção
Pescas
Produção Operária
Serviços
Solidariedade Social
Uniões
Federações e Confed.
90
95
100
105
110
115
120
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002
Bragança 2000 2001 2002Agrícola 36 36 36Artesanato 2 2 2Comercialização 1 1 1Consumo 2 2 2Crédito 5 5 5Cultura 1 1 1Ensino 1 1 1Construção 2 2 2Pescas - - -Produção Operária - - -Serviços 5 5 5Solidariedade Social - - -Uniões 1 1 1Federações e Confed. - - -Total 56 56 56
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70%
Agrícola
Artesanato
Comercialização
Consumo
Crédito
Cultura
Ensino
Habitação e Construção
Pescas
Produção Operária
Serviços
Solidariedade Social
Uniões
Federações e Confed.
50
51
52
53
54
55
56
57
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002
C. Branco 2000 2001 2002Agrícola 74 73 75Artesanato 1 1 1Comercialização 2 2 2Consumo 3 3 3Crédito 5 5 5Cultura 4 4 4Ensino 4 4 4Construção 8 8 8Pescas - - -Produção Operária 4 3 3Serviços 5 5 6Solidariedade Social - - -Uniões - - -Federações e Confed. - - -Total 110 108 111
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80%
Agrícola
Artesanato
Comercialização
Consumo
Crédito
Cultura
Ensino
Habitação e Construção
Pescas
Produção Operária
Serviços
Solidariedade Social
Uniões
Federações e Confed.
96
98
100
102
104
106
108
110
112
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002
Coimbra 2000 2001 2002Agrícola 38 38 38Artesanato 3 3 3Comercialização 5 5 5Consumo 3 3 3Crédito 9 9 9Cultura 15 15 15Ensino 4 4 4Construção 12 12 12Pescas 3 3 3Produção Operária 5 5 5Serviços 17 18 19Solidariedade Social 3 3 3Uniões 1 1 1Federações e Confed. - - -Total 118 119 120
0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35%
Agrícola
Artesanato
Comercialização
Consumo
Crédito
Cultura
Ensino
Habitação e Construção
Pescas
Produção Operária
Serviços
Solidariedade Social
Uniões
Federações e Confed.
108
110
112
114
116
118
120
122
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002
Évora 2000 2001 2002Agrícola 60 59 57Artesanato 4 4 4Comercialização 1 1 1Consumo 34 34 33Crédito 8 8 8Cultura 11 12 13Ensino 1 1 1Construção 12 12 12Pescas - - -Produção Operária 3 3 3Serviços 9 10 11Solidariedade Social 6 6 6Uniões 4 4 4Federações e Confed. 1 1 1Total 153 154 153
0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40%
Agrícola
Artesanato
Comercialização
Consumo
Crédito
Cultura
Ensino
Habitação e Construção
Pescas
Produção Operária
Serviços
Solidariedade Social
Uniões
Federações e Confed.
140
145
150
155
160
165
170
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002
Faro 2000 2001 2002Agrícola 57 57 57Artesanato - - -Comercialização 2 2 2Consumo 4 4 4Crédito 11 11 11Cultura 6 6 6Ensino 3 3 3Construção 42 42 44Pescas 6 6 6Produção Operária 3 3 3Serviços 33 34 36Solidariedade Social 3 3 3Uniões 4 4 4Federações e Confed. - - -Total 174 175 179
0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35%
Agrícola
Artesanato
Comercialização
Consumo
Crédito
Cultura
Ensino
Habitação e Construção
Pescas
Produção Operária
Serviços
Solidariedade Social
Uniões
Federações e Confed.
145
150
155
160
165
170
175
180
185
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002
Guarda 2000 2001 2002Agrícola 36 37 36Artesanato 1 1 1Comercialização - - -Consumo 5 5 5Crédito 5 4 4Cultura 4 4 5Ensino - - -Construção 5 5 5Pescas - - -Produção Operária - - -Serviços 4 4 4Solidariedade Social 1 1 1Uniões 2 2 2Federações e Confed. - - -Total 63 63 63
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60%
Agrícola
Artesanato
Comercialização
Consumo
Crédito
Cultura
Ensino
Habitação e Construção
Pescas
Produção Operária
Serviços
Solidariedade Social
Uniões
Federações e Confed.
60
60,5
61
61,5
62
62,5
63
63,5
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002
Leiria 2000 2001 2002Agrícola 50 50 50Artesanato 2 2 2Comercialização 5 5 5Consumo 11 11 11Crédito 8 8 8Cultura 15 15 15Ensino 3 3 3Construção 7 7 7Pescas 4 4 4Produção Operária 4 5 5Serviços 13 13 14Solidariedade Social 8 9 9Uniões 1 1 1Federações e Confed. 2 2 2Total 131 133 134
0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40%
Agrícola
Artesanato
Comercialização
Consumo
Crédito
Cultura
Ensino
Habitação e Construção
Pescas
Produção Operária
Serviços
Solidariedade Social
Uniões
Federações e Confed.
120
122
124
126
128
130
132
134
136
138
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002
Lisboa 2000 2001 2002Agrícola 53 53 53Artesanato 3 4 4Comercialização 23 24 25Consumo 37 36 36Crédito 12 12 12Cultura 70 71 72Ensino 59 63 64Construção 230 242 249Pescas 1 1 1Produção Operária 26 26 25Serviços 169 171 178Solidariedade Social 22 27 32Uniões 21 21 22Federações e Confed. 13 15 15Total 726 751 773
0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35%
Agrícola
Artesanato
Comercialização
Consumo
Crédito
Cultura
Ensino
Habitação e Construção
Pescas
Produção Operária
Serviços
Solidariedade Social
Uniões
Federações e Confed.
500
550
600
650
700
750
800
850
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002
Portalegre 2000 2001 2002Agrícola 50 49 48Artesanato - - -Comercialização - - -Consumo 4 4 4Crédito 9 9 9Cultura 1 1 1Ensino - - -Construção 7 7 7Pescas - - -Produção Operária - - -Serviços 3 3 3Solidariedade Social 1 1 1Uniões 1 1 1Federações e Confed. - - -Total 76 75 74
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70%
Agrícola
Artesanato
Comercialização
Consumo
Crédito
Cultura
Ensino
Habitação e Construção
Pescas
Produção Operária
Serviços
Solidariedade Social
Uniões
Federações e Confed.
68
70
72
74
76
78
80
82
84
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002
Porto 2000 2001 2002Agrícola 33 32 32Artesanato 4 4 4Comercialização 9 9 9Consumo 19 17 17Crédito 7 7 7Cultura 37 36 39Ensino 26 26 27Construção 92 94 94Pescas 3 3 3Produção Operária 15 15 15Serviços 52 56 55Solidariedade Social 11 15 16Uniões 12 13 14Federações e Confed. 4 4 4Total 320 327 332
0% 5% 10% 15% 20% 25% 30%
Agrícola
Artesanato
Comercialização
Consumo
Crédito
Cultura
Ensino
Habitação e Construção
Pescas
Produção Operária
Serviços
Solidariedade Social
Uniões
Federações e Confed.
280
290
300
310
320
330
340
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002
Santarém 2000 2001 2002Agrícola 115 114 114Artesanato - 1 1Comercialização 2 2 2Consumo 11 10 11Crédito 13 13 13Cultura 13 13 13Ensino 1 1 1Construção 11 11 11Pescas 1 1 1Produção Operária 7 7 7Serviços 8 8 8Solidariedade Social 1 1 2Uniões 1 1 1Federações e Confed. - - -Total 184 183 185
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70%
Agrícola
Artesanato
Comercialização
Consumo
Crédito
Cultura
Ensino
Habitação e Construção
Pescas
Produção Operária
Serviços
Solidariedade Social
Uniões
Federações e Confed.
174
176
178
180
182
184
186
188
190
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002
Setúbal 2000 2001 2002Agrícola 37 37 37Artesanato - - -Comercialização 1 1 1Consumo 14 14 15Crédito 4 4 4Cultura 18 17 17Ensino 3 3 3Construção 40 41 42Pescas 4 4 4Produção Operária 11 10 10Serviços 29 31 33Solidariedade Social 8 8 11Uniões 3 3 3Federações e Confed. - - -Total 172 173 180
0% 5% 10% 15% 20% 25%
Agrícola
Artesanato
Comercialização
Consumo
Crédito
Cultura
Ensino
Habitação e Construção
Pescas
Produção Operária
Serviços
Solidariedade Social
Uniões
Federações e Confed.
155
160
165
170
175
180
185
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002
V. Castelo 2000 2001 2002Agrícola 17 17 17Artesanato 9 9 9Comercialização - - -Consumo - - -Crédito 2 2 2Cultura 7 7 7Ensino 4 4 4Construção 2 2 2Pescas 1 1 1Produção Operária 15 15 15Serviços 3 3 3Solidariedade Social - - -Uniões - - -Federações e Confed. - - -Total 60 60 60
0% 5% 10% 15% 20% 25% 30%
Agrícola
Artesanato
Comercialização
Consumo
Crédito
Cultura
Ensino
Habitação e Construção
Pescas
Produção Operária
Serviços
Solidariedade Social
Uniões
Federações e Confed.
40
45
50
55
60
65
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002
Vila Real 2000 2001 2002Agrícola 26 27 27Artesanato 3 3 3Comercialização - - -Consumo 1 1 1Crédito 6 6 6Cultura 7 8 8Ensino 1 1 1Construção 11 11 11Pescas - - -Produção Operária - - -Serviços 2 3 3Solidariedade Social - - -Uniões 3 3 3Federações e Confed. - - -Total 60 63 63
0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40% 45%
Agrícola
Artesanato
Comercialização
Consumo
Crédito
Cultura
Ensino
Habitação e Construção
Pescas
Produção Operária
Serviços
Solidariedade Social
Uniões
Federações e Confed.
55
56
57
58
59
60
61
62
63
64
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002
Viseu 2000 2001 2002Agrícola 62 62 61Artesanato 7 7 8Comercialização - - -Consumo 2 2 2Crédito 16 15 14Cultura 7 7 7Ensino 3 4 4Construção 3 3 3Pescas - - -Produção Operária 1 1 1Serviços 8 8 8Solidariedade Social 2 2 2Uniões 2 2 2Federações e Confed. 1 1 1Total 113 113 112
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60%
Agrícola
Artesanato
Comercialização
Consumo
Crédito
Cultura
Ensino
Habitação e Construção
Pescas
Produção Operária
Serviços
Solidariedade Social
Uniões
Federações e Confed.
100
102
104
106
108
110
112
114
116
118
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002
Açores 2000 2001 2002Agrícola 72 73 73Artesanato 4 4 4Comercialização 1 1 1Consumo 10 11 11Crédito 1 1 1Cultura 5 5 5Ensino - - -Construção 6 6 6Pescas - - -Produção Operária - - -Serviços 8 8 8Solidariedade Social - - -Uniões 6 6 6Federações e Confed. - - -Total 113 115 115
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70%
Agrícola
Artesanato
Comercialização
Consumo
Crédito
Cultura
Ensino
Habitação e Construção
Pescas
Produção Operária
Serviços
Solidariedade Social
Uniões
Federações e Confed.
110
111
112
113
114
115
116
117
118
119
120
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002
Madeira 2000 2001 2002Agrícola 12 12 12Artesanato 1 1 1Comercialização 4 4 4Consumo 7 7 7Crédito - - -Cultura 2 2 2Ensino - - -Construção 21 21 21Pescas 1 1 1Produção Operária 1 1 1Serviços 2 2 2Solidariedade Social - - -Uniões - - -Federações e Confed. - - -Total 51 51 51
0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40% 45%
Agrícola
Artesanato
Comercialização
Consumo
Crédito
Cultura
Ensino
Habitação e Construção
Pescas
Produção Operária
Serviços
Solidariedade Social
Uniões
Federações e Confed.
44
46
48
50
52
54
56
58
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002
CONFAGRI - Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agrícola de Portugal, CCRL
CONFECOOP - Confederação Cooperativa Portuguesa, CCRL
ARTICULA - Federação Nacional das Coop's de Arte e Cultura, FCRL
CREDIAGRÍCOLA - Federação Nacional do Crédito Mútuo, FCRL
FECOFAR - Federação das Coop's de Distribuição Farmacêutica, FCRL
FECOOPSERV - Federação Nacional das Coop's dos Produtores de Serviços, FCRL
FENACA - Federação Nacional das Coop's de Artesanato, FCRL
FENACAM - Federação Nacional Caixas de Crédito Agrícola Mútuo, FCRL
FENACERCI - Federação Nacional das Coop's de Educação e Reabilitação de Crianças Inadaptadas, FCRL
FENACHE - Federação Nacional de Habitação Económica, FCRL
FENACOOP - Federação Nacional Coop's de Consumo, FCRL
FENACOOPESCAS - Federação das Coop's de Pesca, FCRL
FENADEGAS - Federação Nacional das Adegas Cooperativas, FCRL
FENAFLORESTA - Federação Nacional das Coop's de Produtores Florestais, FCRL
FENAFRUTAS - Federação Nacional das Coop's Agrícolas de Hortofruticultores, FCRL
FENAGRO - Federação Nacional Coop's Agrícola de Aprovisionamento e Escoamento de Produtos, FCRL
FENALAC - Federação Nacional das Uniões Coop's de Leite e Lacticínios, FCRL
FENAZEITES - Federação Nacional das Coop's de Olivicultores, FCRL
FENCA - Federação Nacional das Coop's Agrícolas de Produção, FCRL
FERECC - Federação Regional das Caixas de Crédito Agrícola Mútuo do Centro, FCRL
FETUS - Federação das Cooperativas de Turismo, FCRL
FINCOOP - Federação Nacional das Coop's de Produção Operária, FCRL
UCREPA - Federação Nacional das Coop's de Retalhistas de Produtos Alimentares, FCRL
CONFEDERAÇÕES COOPERATIVAS
FEDERAÇÕES COOPERATIVAS
O actual estatuto do Instituto António Sérgio do Sector Cooperativo - Inscoop é de 1990 (Decreto-Lei nº.63/90 de 20 de Fevereiro) e apresenta o Inscoop como “um instituto público que tem por objectivo apoiar o sector cooperativo em geral, tendo em conta a sua especificidade própria.” (artigo 1º do Estatuto).
As atribuições que lhe estão cometidas são deste modo as seguintes:- fomentar a constituição de cooperativas e divulgar o cooperativismo;- realizar e apoiar estudos e emitir pareceres sobre o sector cooperativo;- colaborar na formação de cooperadores, dirigentes e quadros
cooperativos;- recolher e manter actualizados dados estatísticos sobre o sector
cooperativo;- fiscalizar a utilização da forma cooperativa e credenciar as cooperativas.
Para corresponder às suas atribuições o Inscoop desenvolve as suas actividades correntes em três áreas distintas:
- área da formação, promovendo e colaborando em acções de formaçãocooperativa a diversos níveis;
- área dos estudos, elaborando estudos e emitindo pareceres jurídicos eeconómicos relativos ao sector cooperativo;
- área da informação, para a gestão da biblioteca e centro audiovisual,produção e distribuição de publicações cooperativas.
O INSCOOP – Instituto António Sérgio do Sector Cooperativo
Foi na vigência da primeira Constituição (1976) que, em 31 de Dezembro de 1976, o Decreto-Lei nº.902/76 criava em Portugal “o Instituto António Sérgio do Sector Cooperativo, abreviadamente designado por Inscoop”. Portugal tinha nessa época o 1º. Governo Constitucional depois da Revolução de 25 de Abril de 1974, que terminara com um período de quarenta anos de regime autoritário. O movimento cooperativo aparecera em Portugal nos meados doséculo XIX, como nos demais países europeus, e tivera a sua “lei basilar” em 1867. Durante o regime autoritário as cooperativas em Portugal viveram com grandes dificuldades e sofreram vários revezes por força de leis e regulamentos administrativos que lhes cerceavam a autonomia permitindo aos poderes públicos a intromissão na sua vida interna. A vida democrática reconquistada em 1974, criou um ambiente extremamente favorável ao aparecimento de novas cooperativas, nem sempre constituídas com o necessário conhecimento dos princípios e organização cooperativa, por parte dos promotores. Foi a necessidade de orientar e organizar esse entusiasmo pela forma cooperativa que esteve na origem da criação do Instituto António Sérgio.O nome dado ao Instituto – António Sérgio (1883-1969) – rende homenagem a um dos mais representativos pensadores portugueses do século XX que “advogou entre nós o cooperativismo como a instituição social mais capaz de resolver democraticamente o problema económico e como escola altamente eficiente de formação cívica e aperfeiçoamento da própria condição humana” (Prof. Henrique de Barros no discurso de tomada de posse da Comissão Instaladora do Inscoop, inO Instituto António Sérgio do Sector Cooperativo, p.17/18).
O INSCOOP – um pouco de história
O Inscoop considera importante para o trabalho que desenvolve na área cooperativa e na área da economia social, estar ligado a organizações cooperativas e da economia social, nacionais e internacionais.O Inscoop é:
- membro da Aliança Cooperativa Internacional (ACI) desde 1980, comoorganismo de desenvolvimento cooperativo;
- membro do Centro de Estudos da Economia Pública e Social (CEEPS) -Secção Portuguesa do CIRIEC;
- membro do Centre Internationale de Recherches et d’Information surl’Économie Publique, Sociale et Coopérative (CIRIEC ), fazendo parte do grupode trabalho « Economia Social e Cooperativa » da sua Comissão CientíficaInternacional;
- membro fundador da Organização Cooperativista dos Povos de LínguaPortuguesa - (OCPLP), constituída em Julho de 1997, associação internacional(ONG) que tem por objectivo principal o estreitamento das relações entre osmovimentos cooperativos dos países de língua portuguesa (Angola, Brasil,Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, S. Tomé e Príncipe e Timor-Leste);
- membro associado do Euro Info Centre (EIC).- membro fundador da “Red Euromediterránea de la Economía Social” forum
das organizações de economia social da Europa do Sul que se propõe comoobjectivos fomentar a economia social e delinear estratégias de cooperação einternacionalização dessas organizações e a sua representatividade junto dasinstituições comunitárias;
- observador permanente do Forum Intercooperativo, organização dascooperativas portuguesas.
O INSCOOP – ligações exteriores
O Instituto António Sérgio do Sector Cooperativo, abreviadamente designado por INSCOOP, éum instituto público que tem por objectivo apoiar o sector cooperativo em geral, tendo em conta a sua especificidade própria.
São atribuições do INSCOOP:
- Incentivar a constituição de cooperativas e divulgar a sua importância no desenvolvimento económico dos sectores onde a sua actividade se insere;
- Fiscalizar a utilização da forma cooperativa, com respeito pelos princípios e normas relativos à sua constituição e funcionamento;
- Realizar e apoiar a realização de estudos sobre o sector cooperativo, de modo a realçar as suas potencialidades;
- Colaborar com entidades do sector cooperativo, ou com ele relacionadas, na realização de acções formativas de cooperadores, dirigentes e quadros técnicos de cooperativas ou de organizações de grau superior;
- Recolher os elementos referentes às cooperativas ou organizações do sector cooperativo que permitam manter actualizados todos os dados que se lhes referem, quanto à sua legalização e às suas actividades;
- Emitir os pareceres que forem superiormente solicitados sobre propostas de legislação relativas ao sector cooperativo.
O INSCOOP fica integrado na Presidência do Conselho de Ministros (Decreto-Lei nº 120/2002 de 03 de Maio, artº 23º, nº 2).
Decreto-Lei nº 63/90 de 20 de Fevereiro, alterado pelo Decreto-Lei nº 204/92, de 2 de Outubro
O INSCOOP – Estatuto Legal