organização social
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UNVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
SERIÇO SOCIAL
POLO MANAUS
A ORGANIZAÇÃO SOCIAL NO BRASIL
MANAUS – AM
2012
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UNVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
MARIA JANAÍNA CORREA DE LIMA RA-365152
ADRIANA VAZ RA-383522
FÁTIMA DO ROSÁRIO DA CUNHA RA-200134
Trabalho referente à disciplina A
Organização Social no Brasil para obter nota
para o 3º período do Curso de Serviço Social
do Centro de Educação a Distancia da
Universidade Anhanguera – Uniderp, sob a
orientação da professora tutora presencial
Ana Cristina Campos e a professora EAD
Maria Laura Santos.
MANAUS
2012
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SUMÁRIO
1 ORGANIZAÇÃO SOCIAL NO BRASIL..............................................................
1 1 CINE SOCIAL.....................................................................................................
1.2 SINOPSE............................................................................................................
1.3 CINE ESPECIAL................................................................................................
1.4 HISTÓRICO........................................................................................................
1.5 FILME CARANDIRU........................................................................................
1.6 SINOPSE DO FILME..........................................................................................
1.6.1 Histórico............................................................................................................
1.7 CINE ESPECIAL................................................................................................
1.8 FILME TROPA DE ELITE.................................................................................
1.8.1 Sinopse do Filme...............................................................................................
1.9 HISTÓRICO........................................................................................................
1.10 CINE SOCIAL...................................................................................................
2 ORGANIZAÇÃO SOCIAL...................................................................................
2.1 ORGANIZAÇÃO SOCIAL NO BRASIL..........................................................
3 RESENHA CRITICA DOS FILMES E AS POLITICAS PÚBLICAS..................
4 ESTRATÉGIAS DO ASSISTENTE SOCIAL PARA A REALIDADE
RETRATADA...........................................................................................................
4.1 REFLEXÃO.......................................................................................................
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1 A ORGANIZAÇÃO SOCIAL NO BRASIL
1. 1 FILME CIDADE DE DEUS
Ficha técnica
Título original: Cidade de Deus
Gênero: Drama
Duração: 135 min.
Lançamento (Brasil): 2002
Site: oficial
Hot Site: adorocinema
Distribuição: Lumière e Miramax Films
Direção: Fernando Meirelles
Co-direção: Katia Lund
Roteiro: Bráulio Mantovani
Produção: O2 Filmes, VideoFilmes, Andrea Barata Ribeiro e Mauricio Andrade Ramos
Co-Produtores: Walter Salles, Donald K. Ranvaud, Daniel Filho, Hank Levine, Marc
Beauchamps, Vincent Maraval e Juliette Renaud
Produção executiva: Elisa Tolomelli
Co-produção Globo Filmes, Lumière, Wild Bunch e Bel Berlinck
Música: Antônio Pinto e Ed Côrtes
Fotografia: César Charlone
Direção de arte: Tulé Peake
Edição: Daniel Rezende
Oficina de atores: Nós do Cinema e Guti Fraga
Preparação de atores: Fátima Toledo
1.2 SINOPSE
O principal personagem do filme Cidade de Deus não é uma pessoa. O verdadeiro
protagonista é o lugar. Cidade de Deus é uma favela que surgiu nos anos 60, e se tornou um
dos lugares mais perigosos do Rio de Janeiro, no começo dos anos 80.
Para contar a estória deste lugar, o filme narra à vida de diversos personagens, todos
vistos sob o ponto de vista do narrador, Buscapé. Este, um menino pobre, negro, muito
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sensível e bastante amedrontado com a ideia de se tornar um bandido; mas também,
inteligente suficientemente para se resignar com trabalhos quase escravos.
Buscapé cresceu num ambiente bastante violento. Apesar de sentir que todas as
chances estavam contra ele, descobre que pode ver a vida com outros olhos: os de um artista.
Acidentalmente, torna-se fotógrafo profissional, o que foi sua libertação.
Buscapé não é o verdadeiro protagonista do filme: não é o único que faz a estória acontecer;
não é o único que determina os fatos principais. No entanto, não somente sua vida está ligada
com os acontecimentos da estória, mas também, é através da sua perspectiva que entendemos
a humanidade existente, em um mundo aparentemente condenado por uma violência infinita.
1.3 CINE SOCIAL
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1.4 HISTÓRICO
A história do filme acontece em três tempos:
Final dos anos 60
Buscapé é mais um garoto de 11 anos em Cidade de Deus, um subúrbio do Rio de
Janeiro. Um dia ele viu um fotógrafo trabalhando e decidiu que era isso que queria fazer em
sua vida.
Para Cidade de Deus se mudou Dadinho, um garoto da mesma idade que já sonhava
em ser o bandido mais perigoso do Rio de Janeiro. Desde pequeno já revela sua índole. Ele
presta serviços para malandros locais. Admira Cabeleira e sua turma, que assaltam
caminhões de gás e fazem pequenos assaltos à mão armada. Cabeleira dá a oportunidade para
Dadinho matar pela primeira vez. Ele cresce matando.
Anos 70
Voltamos a encontrar os dois protagonistas da história. Buscapé estuda, trabalha
ocasionalmente e transita num tênue fio que divide a malandragem e a vida de otário.
Dadinho já tem várias mortes nas costas e é um pequeno líder disposto a crescer muito.
Percebe que melhor que assaltos, o negócio é o tráfico de cocaína e maconha. A seu modo,
resolve organizar esse negócio, que o faz crescer rapidamente.
Início dos anos 80
Buscapé, depois de tentar alguns assaltos frustrados, finalmente consegue arrumar uma
câmera e vira fotógrafo, seu sonho de infância. Dadinho também realizou o seu: aos 18 anos
virou Zé Pequeno, o mais temido e respeitado traficante do Rio de Janeiro. É a lei em Cidade
de Deus. Seus amigos de início de jornada são sua corte. Meninos de 9 a 14 anos é seu
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exército. Ninguém o desafia até surgir Mané Galinha. Esse cobrador de ônibus vê sua
namorada ser violentada e, por vingança, resolve matar Zé Pequeno a qualquer custo. Quando
manifesta esse desejo, da noite para o dia, surge um bando de garotos com o mesmo desejo e
armas. É a guerra em Cidade de Deus.
O lugar é o verdadeiro protagonista
Mas o filme não é apenas a história desses dois personagens. O verdadeiro
protagonista é o lugar: Cidade de Deus. São dezenas de histórias que se cruzam e se
entrelaçam, revelando um universo. Histórias de amor, humor e luta. Histórias reais.
Cidade de Deus fala sobre personagens e situações que aconteceram de fato no Rio, e
é isso que torna o filme surpreendente.
1.5 FILME CARANDIRU
Ficha Técnica
Título original: Carandiru
Gênero: Drama
Duração: 146 min.
Lançamento (Brasil): 2002
Site: www.carandiru.com.br
Distribuição: Sony Pictures Classics / Columbia Tristar do Brasil
Direção: Hector Babenco
Roteiro: Hector Babenco, Fernando Bonassi e Victor Navas
Produção: HB Filmes, Globo Filmes e Columbia Tristar do Brasil
Co-produtores: Flávio R. Tambellini e Fabiano Gullane
Direção de produção: Caio Gullane
Produtor Associado: Daniel Filho
Coordenação de pós-produção: Alessandra Casolari
Música: André Abujamra
Som direto: Romeu Quinto
Edição de som: Elisa Paley e Miriam Biderman
Fotografia: Walter Carvalho – ABC
Desenho de produção:
Direção de arte: Clóvis Bueno
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Figurino: Cristina Camargo
Edição: Mauro Alice
Maquiagem: Gabi Moraes
Casting: Vivian Golombek
1.6 SINOPSE DO FILME
Um médico (Luiz Carlos Vasconcelos) se oferece para realizar um trabalho de
prevenção a AIDS no maior presídio da América Latina, o Carandiru. Lá ele convive com a
realidade atrás das grades, que inclui violência, superlotação das celas e instalações precárias.
Porém, apesar de todos os problemas, o médico logo percebe que os prisioneiros não são
figuras demoníacas, existindo dentro da prisão solidariedade, organização e uma grande
vontade de viver.
1.6.1 Histórico
“Carandiru", um filme de Hector Babenco, relata-nos a realidade dos presidiários no
maior complexo penitenciário da América Latina.
O livro que lhe deu origem, "Estação Carandiru", da autoria do médico Drauzio
Varella, é um fenômeno editorial que vendeu mais de 350 mil cópias. Nesse livro, o autor
partilha conosco as histórias que ouviu dos presos, enquanto trabalhava como médico
voluntário na Casa de Detenção de São Paulo, ao longo de 13 anos.
Hector Babenco, amigo e paciente de Drauzio Varella, foi uma das pessoas que teve o
privilégio de ouvir essas mesmas histórias. Ao inteirar-se dessa realidade, a motivação
cresceu e o resultado foi "Carandiru", o filme, humaniza os presos e aborda um mundo que
muito poucos conhecem.
As histórias mostram-nos um universo marcado pela sobrelotação da prisão, pelas
instalações precárias, falta de assistência médica e jurídica, mas também nos falam da
solidariedade e da grande vontade de viver daqueles homens.
Trata-se de um filme de ficção baseado em histórias reais. A partir dele, temos uma
visão de como é perder a liberdade num país como aquele daquilo que os homens têm de fazer
para preservar a integridade do grupo, adaptando novas regras de comportamento no interior
do estabelecimento.
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A narrativa do filme arma-se num quebra-cabeças e aproxima-se da diversidade
humana do complexo presidiário. Ao longo da trama, são revelados os movimentos de 26
personagens principais.
No final de 2002, a Casa de Detenção Carandiru foi completamente desativada, depois
de quase 50 anos de existência. Mesmo sem ser um documentário, "Carandiru” deixa-nos
parte dessa história registrada e mostra-nos a verdade da prisão. É um filme polêmico que
humaniza os presos e aborda um mundo que muito poucos conhecem.
1.7 CINE SOCIAL
1. 8 FILME TROPA DE ELITE 2
Ficha Técnica.
Titulo original: Tropa de Elite 2
Diretor: José Padilha
Elenco: Wagner Moura, Maria Ribeiro, Irandhir Santos, André Ramiro, Seu Jorge, Milhem
Cortaz, Sandro Rocha, Emilio Orciollo Netto.
Produção: Marcos Prado, José Padilha
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Roteiro: José Padilha, Bráulio Mantovani, Rodrigo Pimentel
Fotografia: Lula Carvalho
Trilha Sonora: Pedro Bromfman
Duração: 118 min.
Ano: 2010
País: Brasil
Gênero: Drama
Cor: Colorido
Distribuidora: Zazen Produções Audiovisuais
Estúdio: Zazen Produções / Riofilme / Globo Filmes / Feijão Filmes
Classificação: 16 anos
1.8.1 SINOPSE DO FILME
Nascimento (Wagner Moura), agora coronel, foi afastado do BOPE por conta de uma
mal sucedida operação. Desta forma, ele vai parar na inteligência da Secretaria de Segurança
Pública do Estado. Contudo, ele descobre que o sistema que tanto combate é mais podre do
que imagina e que o buraco é bem mais embaixo. Seus problemas só aumentam, porque o
filho Rafael (Pedro Van Held) tornou-se adolescente, Rosane (Maria Ribeiro) não é mais sua
esposa e seu arqui inimigo Fraga (Irandhir Santos) ocupa posição de destaque no seio de sua
família.
1.9 HISTORICO
Tropa de Elite 2 é um filme brasileiro de 2010, dirigido por José Padilha que também
escreveu seu roteiro, com Bráulio Mantovani e estrelado por Wagner Moura.
Os acontecimentos de Tropa de Elite -2 ocorrem treze anos após os do primeiro
filme. Um dos seus focos é o amadurecimento do então Coronel Nascimento, personagem
de Wagner Moura, que tem que lidar com problemas com seu filho adolescente. O filme
também mostra o crescimento do BOPE e conflitos entre os policiais e milícias do Rio de
Janeiro. O diretor José Padilha afirmou que "o filme trata da relação entre segurança pública e
financiamento de campanha. Faz ligação entre a segurança e a política”. Além disso, uma
rebelião é realizada na penitenciária de Bangu 1, liderada por Beirada, personagem de Seu
Jorge. Lançado no Brasil em 8 de outubro de 2010.
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1.10 CINE SOCIAL
2 ORGANIZAÇÃO SOCIAL
“Uma pequena análise sobre organização social.”
A organização social diz respeito à forma como os homens se relacionam através de
suas ações, levando em consideração aspectos como: Período de tempo, responsabilidade e
representatividade com os grupos, riquezas, a camada social na qual estão inseridos.
O modelo, até hoje, adotado de organização social é o de “dominância”. O modelo de
dominância é mantido por pequenos grupos sociais (a elite econômica local) que se apropriam
dos meios de produção através da violência física e psicológica (guerras e eleições, esta
última dominada por discursos demagógicos) e usam as suas instituições para manter o
controle sobre os demais grupos sociais.
A reprodução do modelo de dominância, em todas as relações e organizações sociais,
vai fazendo com que os indivíduos de grupos sociais dominados percam a consciência de
serem dominados e passem a agir da mesma maneira que os pequenos grupos sociais
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dominantes. A consequência disso é o surgimento de vários grupos de dominantes e de
dominados em diferentes escalas de dominação; o que só fortalece a elite e enfraquece os
grupos sociais que resistem a esse modelo de dominação.
O modelo de organização dominante é o piramidal que tem como princípios
fundamentais a hierarquia e a centralização do poder. São esses princípios os maiores
causadores das diferenças sociais que geram conflitos entre os grupos sociais (luta de classes).
Existem indivíduos advindos de grupos sociais dominados e dominantes que ainda resistem a
esse modelo, formando assim outra classe tendo como princípios fundamentais, a
horizontalidade e a descentralização, possibilitando a distribuição do poder em todas as áreas
igualitariamente, tentando suprir as necessidades de cada indivíduo.
2.1 ORGANIZAÇÂO SOCIAL NO BRASIL
Diante de um assunto tão complexo há de se perceber que existem no Brasil as
organizações governamentais e não governamentais que se tornam inúmeras variedades de
organizações sociais onde podemos dar ênfase a algumas como: setor público e setor privado
que se ramificam formando outro universo de redes de organizações, por exemplo; transporte,
segurança, saúde, educação, trabalho, organização política, religiosa, ONGs, habitacional, e
etc.
Assim sendo, dentro dessas organizações sociais existem as organizações de políticas
públicas sociais as quais estão voltadas para o atendimento as necessidades da população
através de programas objetivando minimizar as desigualdades sociais.
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3 RESENHA CRITICA DOS FILMES E AS POLITICAS PÚBLICAS
Filme Cidade de Deus
O Governo do Estado do Rio de Janeiro no final dos anos sessenta tentando afastar a
classe pobre da elite construiu na periferia (subúrbio), um conjunto habitacional para as
pessoas que moravam nas favelas, próximas a área da camada social elitizada no intuito de
afastar a violência e a criminalidade do local. Porem as pessoas ao se mudarem para suas
novas residências deparam com um quadro dramático porque não tinha a menor estrutura para
que as pessoas pudessem viver com o mínimo de dignidade, no local não existiam escolas,
delegacias, posto médico, hospitais, saneamento básico, área comercial, transporte, enfim sem
nenhuma infraestrutura ficaram legados ao abandono, diante dessa situação os quadros ficam
piores sem policiamento não havia segurança, sem escola não havia educação, sem hospital
ou posto médico não havia saúde, por conseguinte começou a prevalecer a lei do mais forte
por falta de policiamento não havia punição, o crime e a violência começaram a ser rotina no
local, as crianças por ser produto do meio em que viviam começaram a enveredar pelo mesmo
caminho da violência e do crime por não ter outra opção como escola, envolviam em drogas
tanto trabalhando para o trafico como também consumindo, a falta de programas sociais em
benefícios voltados para a população daquela comunidade através das políticas publicas quase
por três décadas ficaram completamente alheias. Após o lançamento do filme Cidade de Deus
o governo despertou para a realidade social daquele lugar afinal o filme teve repercussão
nacional e internacional. Daí em diante deu-se inicio a vários programas sociais para aquela
comunidade através das políticas públicas sociais. Na verdade como diz a sinopse o
verdadeiro protagonista é o lugar. Ele mostra o verdadeiro desequilíbrio e exclusão social.
Filme Carandiru
Através da realidade vivenciada em seu campo de atuação na prática da medicina o Dr.
Drauzio Varella, prestava atendimento na área médica no maior complexo penitenciário da
America Latina diante disso resolveu publicar um livro com suas experiências profissionais
vivenciadas no seu dia a dia na Casa de detenção de São Paulo, com o titulo Estação
Carandiru o qual deu origem ao filme.
Podemos observar que o filme mostra o descaso das políticas publicas voltas para os
programas sociais no sistema prisional, voltados aos indivíduos que supostamente infringiram
a lei. Um dos maiores problemas foi excesso de lotação, porém a falta de medicamentos,
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terapias ocupacionais, palestras a respeito de doenças infectas contagiosas, violência dentro
do presídio, entrada de armas no local, entrada de drogas para os reclusos através de visitas,
má administração, instalações predial precária, detentos que já tinham cumprido sua pena e
continuavam presos, enfim uma completa falta de estrutura fez com que os detentos fizessem
uma rebelião, o que obrigou a policia militar e civil a invadir o presídio. Em 2002 o Carandiru
foi desativado após cinquenta anos de existência. É um tema polemico, onde trata o preso de
forma humanizada e aborda um mundo que poucos conhecem. Portanto o filme mostra a
realidade social onde a necessidade de programas sociais através de políticas publica em de
importância fundamental tanto na recuperação de presidiários como na sua inserção social e
resgate a cidadania.
Tropa de Elite 2
Apesar de nos apresentar um pouco de ficção, mostra ao telespectador temas
polêmicos como a corrupção dentro da própria policia, o envolvimentos de políticos em
relação a campanhas eleitorais, crime violência, rebelião na prisão de Bangu, e o drama de
muitas famílias inclusive a do protagonista “Coronel Nascimento” que mesmo fazendo parte
como secretario de segurança vê sua família a mercê de bandidos que ameaçam sua família.
Diante de tal quadro podemos observar que a falta de políticas públicas sociais voltadas para a
área de segurança é visível, a população do local ficam a mercê de milícias, devido a falta de
policiais na comunidade enfim, a violência, a criminalidade, o suborno, propina, assaltos, falta
de perspectiva para os jovens, todo essas tramas que mostra a realidade social, vem nos
mostrar que o desafio continua, ainda existe um longo caminha a percorrer, no que diz
respeito a as igualdades sociais.
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4 ESTRATÉGIAS DO ASSISTENTE SOCIAL PARA A REALIDADE RETRATADA.
O Assistente Social deve elaborar estratégias para um atendimento mais humanizado
através do acolhimento escuta e reconhecimento, aceitação das diferenças e preparação para o
resgate social.
A partir da realidade e da capacidade de identificação das políticas públicas estabelece
as competências e atribuição especifica do enfrentamento das situações e demandas sociais.
Através da identificação da problemática poderá desenvolver projetos interventivos
em beneficio dos usuários que buscam as garantias de seus direitos, no resgate a cidadania em
razão da sua vulnerabilidade social.
4.1 REFLEXÃO
Após as pesquisas realizadas no desenvolvimento do trabalho, observamos que a
realidade apresentada nos filme acima é que a desigualdade social apresenta-se em contexto
diferenciado mais com o mesmo sentido, por exemplo: Exclusão social; por ausências de
políticas públicas voltadas para minimizar a pobreza, violência, insegurança, deficiência de
escolas, moradia, saúde. Neste contexto observamos o abandono no sistema prisional onde
não existem políticas públicas voltadas para o resgate e inserção social dos que ali se
encontram privados de suas liberdades. Diante das problemáticas o serviço social é de
fundamental importância na intervenção dessa questão social, buscando através organizações
sociais a implementação de programas sociais, por meio das políticas públicas na mediação de
resgate da cidadania, assim com a inclusão social na garantia de seus direitos, no caso das
crianças e adolescentes através do Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, e da
Constituição Federal de 1988, em seu art. 227, determina que: todos têm direito a educação,
moradia, saúde e segurança.
O profissional do serviço social procura realizar um trabalho na construção de uma
sociedade mais justa e igualitária, onde a materialização dos direitos é um constante desafio a
ser vencido, por isso o assistente social deve estar sempre atento para as desigualdades,
imprimindo atitudes que garantam o acesso real e direito a uma formação e a um
desenvolvimento com qualidade de vida.
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As políticas públicas sociais devem buscar de alguma maneira reverter esse quadro de
proteção social, buscando atender as necessidades da população com criação de programas
sociais em beneficio da mesma.
Ao depararmos com esses fraguimentos do texto acima questionamos quais devem ser
a resposta do Estado frente a essa realidade? E aqui particularmente o serviço social...