organizaÇÃo do ano letivo 2020/2021 · 2020. 10. 15. · blocos em três dias semanais, devendo...
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ORGANIZAÇÃO DO ANO LETIVO
2020/2021
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Índice
Critérios de constituição de Turmas ............................................................................................ 3
Prioridades na Matrícula e Renovação de Matrícula .................................................................. 3
Organização e funcionamento das Atividades Letivas e Não Letivas ......................................... 4
Regime Presencial ......................................................................................................................... 4
Regime Misto ................................................................................................................................ 4
Regime Não presencial ................................................................................................................. 5
Organização de Horários de Alunos e Professores ...................................................................... 5
Horários de Professores ............................................................................................................... 8
Tempo Remanescente .................................................................................................................. 8
Componente não Letiva ............................................................................................................... 9
Organização do calendário Escolar .............................................................................................. 9
Áreas e Modalidades de Qualificação........................................................................................ 10
Medidas de Promoção do Sucesso Escolar ................................................................................ 11
Apoio Tutorial ............................................................................................................................. 11
Apoio Tutorial Específico ............................................................................................................ 11
Perfil do Professor Tutor ............................................................................................................ 13
Funções dos alunos tutorandos ................................................................................................. 13
Critérios de constituição de grupos de apoio tutorial específicos ............................................ 13
Avaliação do processo Tutorial .................................................................................................. 14
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Critérios de constituição de Turmas
Para a constituição de grupos de crianças da Educação Pré-Escolar e de turmas do Ensino Básico
e Secundário, será tido em conta:
1. A legislação em vigor, nomeadamente o Despacho Normativo n.º 10-A/2018, de 19 de
junho, na sua redação atual;
2. Critérios de natureza pedagógica abaixo estipulados;
3. As propostas (sempre que possível) dos educadores (EPE), professores titulares de turma
(1º CEB), Conselhos de Docentes (EPE e 1º CEB), EMAEI, Conselhos de Turma e Conselho
Pedagógico.
Como critérios de ordem pedagógica estipula-se:
1. A distribuição equilibrada dos alunos pelas turmas relativamente à idade e ao sexo;
2. A distribuição equilibrada dos alunos retidos pelas várias turmas, tendo em atenção o seu
nível etário;
3. No caso específico do 1º CEB, sempre que possível, constituir turmas com um só ano de
escolaridade, bem como, promover a lecionação da turma pelo mesmo docente, ao longo
do ciclo;
4. Na constituição das turmas no 1º ano deve ter-se em conta os alunos provenientes do
mesmo jardim-de-infância, sempre que isso seja possível e benéfico e não haja indicação
em contrário da respetiva Educadora e do Conselho de Docentes;
5. Nos anos sequenciais de ciclo, deve manter-se a constituição das turmas, salvaguardando
as orientações escritas e fundamentadas dos encarregados de educação e provenientes dos
professores Titulares de Turma do 1º ciclo e dos Conselhos de Turma no 2º e 3º ciclos, para
os anos letivos seguintes, desde que estas não contrariem as normas estipuladas.
6. No caso das turmas de 5º Ano, as turmas serão constituídas por grupos heterogéneos
provenientes das várias escolas do Agrupamento.
7. No Ensino Secundário, as opções das componentes de formação (Língua Estrangeira, EMRC
e disciplinas anuais no 12º ano) dependem do número mínimo para a abertura de uma
disciplina de opção, 20 alunos.
Prioridades na Matrícula e Renovação de Matrícula
Em aditamento às prioridades definidas nos artigos 11º e 12º, do Despacho Normativo
nº 5/2020, de 21 de abril, definimos como procedimento para cálculo da distância entre a
unidade educativa e a residência do aluno a utilização da aplicação Google Maps, com recurso
ao código postal da residência do aluno e deslocação a pé.
No Ensino Secundário e em caso de situação de empate no acesso a vaga na matrícula e/ou
renovação de matrícula, o agrupamento dará preferência aos alunos mais novos.
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Organização e funcionamento das Atividades Letivas e Não Letivas
Atendendo à incerteza da evolução da pandemia da doença COVID-19 urge definir um quadro
de intervenções necessário a estabelecer medidas excecionais de organização e funcionamento
dos estabelecimentos de educação pré escolar, dos ensinos básico e secundário, que garantam
a retoma das atividades educativas e formativas, letivas e não letivas em condições de segurança
para toda a comunidade, considerando a transição entre os regimes presencial, misto e não
presencial.
No regime misto e não presencial, tal como no presencial, os alunos estão obrigados ao
estipulado na Lei nº 51/2012, de 5 de setembro, nomeadamente o cumprimento do dever de
assiduidade nas sessões síncronas e de realização das atividades propostas, nos termos e prazos
acordados com o respetivo docente, devendo, por isso, os professores efetuarem os registos de
assiduidade no programa Inovar.
O ano letivo inicia-se com o regime presencial exceto a DGEstE determine outro regime.
Regime Presencial
Alunos e docentes estão em contacto direto, encontrando-se fisicamente no mesmo local.
A prioridade na frequência de aulas presenciais é para os alunos até ao final do 2º ciclo e para
aqueles a quem não seja possível assegurar o acompanhamento pelos professores quando se
encontrem em regime não presencial.
Para possibilitar o desenvolvimento do regime presencial, acautelando as medidas que
mitiguem a possibilidade de contágio, procurando garantir a segurança de toda a comunidade
educativa, será necessário proceder a uma reformulação nos horários escolares das várias
turmas/anos.
Relativamente às disciplinas práticas e com componente prática/laboratorial deverá ser
privilegiada a lecionação em contra turno a fim de tornar possível a atribuição de uma sala a
cada turma.
Regime Misto
1. Regime em que o processo de ensino e aprendizagem combina atividades presenciais com
sessões síncronas e com trabalho autónomo.
2. Haverá lugar à adoção do regime misto em caso de agravamento da situação epidemiológica
da doença COVID-19, o qual carece de autorização da DGEstE (ponto 5 da Resolução do
Conselho de Ministros nº 53-D/2020, de 20 de julho).
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3. Neste regime, as turmas do 3º ciclo e ensino secundário serão divididas em duas partes, que
frequentarão as atividades letivas em semanas alternadas entre o regime presencial e o
regime não presencial (sessões síncronas e trabalho autónomo).
4. O horário dos alunos nas semanas de Ensino@Distância será o mesmo semanário/horário
com que iniciaram as atividades letivas, podendo, se necessário e oportuno, proceder-se a
ajustes.
5. As atividades a realizar no âmbito do regime misto são efetuadas na Escola para os alunos:
a. Beneficiários da Ação Social Escolar identificados pela escola;
b. Em risco ou perigo sinalizados pelas Comissões de Proteção de Crianças e Jovens;
c. Para os quais a escola considere ineficaz a aplicação do regime misto.
6. O apoio aos alunos para quem foram mobilizadas medidas seletivas e adicionais, de acordo
com o plano de trabalho a estabelecer pela EMAEI, em articulação com o DT ou PTT, deve
ser assegurado em regime presencial.
Regime Não presencial
1. Regime em que o processo de ensino e aprendizagem ocorre em ambiente virtual, com
separação física entre os intervenientes, designadamente docentes e alunos, através de
sessões síncronas e assíncronas.
2. Esta situação ocorrerá caso a evolução da situação epidemiológica associada à COVID-19 se
agrave, levando à suspensão das atividades letivas.
3. Nessa situação, cumprir-se-á o Plano de Ensino@Distância do Agrupamento, com ajustes,
se necessário e/ou oportuno.
Organização de Horários de Alunos e Professores
As indicações que a seguir se enumeram têm por regra/norma o Regime Presencial.
Horário da Educação Pré-escolar e 1.º Ciclo do Ensino Básico (CEB):
1. O dia letivo divide-se em dois períodos:
a) O período da manhã desenvolve-se entre as 9:00 e as 12:00.
b) O período da tarde desenvolve entre as 14:00 e as 16:00 nos JI e 17:30 no 1º CEB.
2. No 1º CEB, a cada tempo letivo corresponde a duração de 60 minutos.
3. Os intervalos entre os blocos letivos são os seguintes:
a) Manhã – entre as 10:30 e as 11:00
b) Tarde – entre as 16:00 e as 16:30
c) Sempre que possível, deverá existir o desfasamento dos tempos de recreio dos
vários grupos de crianças.
4. Na Educação Pré-Escolar existem atividades de animação e apoio (AAAF), da
responsabilidade conjunta do Agrupamento e da Câmara Municipal e promovidas pelas
entidades nas quais esta delegou (Junta de Freguesia ou Empresa Municipal). As AAAF
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desenvolvem-se antes das 9:00, durante a hora de almoço e depois de terminadas as
atividades letivas.
5. No 1.º CEB, a componente de apoio à família é desenvolvida antes das 9 horas, durante a
hora de almoço e após as atividades de enriquecimento curricular.
Horário da Escola Básica de Lamaçães (2º e 3º ciclos do ensino básico)
1. O dia letivo divide-se em dois períodos:
a) O período da manhã desenvolve-se em seis tempos letivos, distribuídos por três blocos
de 90 minutos, entre as 8:10h e as 13:00h para o 5º, 7º e 9º ano;
b) O período da tarde desenvolve-se em seis tempos letivos, distribuídos por três blocos
de 90 minutos, entre as 14:00h e as 18:50h para o 6º e 8º ano.
2. Cada tempo letivo tem a duração de 45 minutos.
3. No regime diurno, há dois intervalos no período da manhã e da tarde, com a duração de 10
minutos cada.
4. As turmas terão a seguinte divisão aquando da elaboração dos horários:
5º, 7º e 9º ano – turno da manhã;
6º e 8º ano – turno da tarde.
Horário da Escola Secundária D. Maria II
1. O dia letivo divide-se em três períodos:
a) O período da manhã desenvolve-se em seis tempos letivos, distribuídos por três
blocos de 90 minutos, entre as 8:10h e as 13:00h;
b) O período da tarde desenvolve-se em seis tempos letivos, distribuídos por três
blocos de 90 minutos, entre as 14:00h e as 18:50h;
c) O período da noite desenvolve-se ao longo de 4 horas letivas, distribuídos por
tempos de 60 minutos entre as 19:30h e as 23:30h.
2. A cada tempo letivo corresponde a duração de 45 minutos.
3. No regime diurno, há dois intervalos no período da manhã e da tarde, com a duração de 10
minutos cada.
4. As turmas terão a seguinte divisão aquando da elaboração dos horários:
10º e 11º ano – turno da manhã;
7º, 8º, 9º e 12º ano – turno da tarde.
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Para as duas escolas:
1. Quando a turma tiver aulas em turnos distintos, haverá no mínimo um intervalo de noventa
minutos entre o final de um turno e o início do turno seguinte.
2. O período de almoço decorrerá em dois turnos desfasados entre as 12h00 e as 14:15.
3. Os horários de apoio e das terapias dos alunos com medidas seletivas e/ou adicionais de suporte à aprendizagem devem ter em conta as orientações dos relatórios técnico-pedagógicos e contidas nas atas dos conselhos de turma do 3.º período.
4. Disciplinas com duas aulas semanais não devem funcionar em dias consecutivos, salvo
situações excecionais.
5. Disciplinas com três aulas semanais não devem ser colocadas em dias consecutivos, salvo
situações excecionais.
6. As línguas estrangeiras não devem ser lecionadas em tempos seguidos.
7. A distribuição das aulas curriculares deve ser feita de forma equilibrada ao longo da semana.
8. A distribuição dos apoios a prestar aos alunos deve ser feita de forma equilibrada ao longo
da semana, não ultrapassando dez tempos letivos por dia.
9. Nos dias com um maior número de aulas, os horários deverão ter uma distribuição onde se
integrem disciplinas de caráter teórico e disciplinas de caráter prático/experimental.
10. As aulas práticas, que necessitam de salas específicas, devem ser lecionadas em contra
turno.
11. Sempre que possível, os tempos de desdobramento das disciplinas de caráter experimental
ou prático deverão agrupar, duas ou mais disciplinas.
12. As aulas de Educação Física serão lecionadas, preferencialmente, em contra turno e, no
período da tarde, terão início uma hora depois de findo o período definido para almoço.
13. Sempre que possível, as aulas de opção deverão ser marcadas em tempos coincidentes, de
forma a rentabilizar tanto quanto possível os espaços escolares, quando estas existirem na
mesma turma.
14. Nos cursos profissionais, sempre que se revelar necessário, as turmas poderão ter até cinco
blocos em três dias semanais, devendo este acréscimo de horas recair essencialmente na
componente de formação técnica.
15. Em situação de ausência pontual do docente, a aula em falta poderá ser reposta por comum
acordo entre o Professor e os alunos e após comunicação ao encarregado de educação.
16. Desenvolvimento das Atividades de Enriquecimento Curricular no 1º Ciclo de acordo com o
artigo 18º da Portaria 644-A/2015, de 24 de agosto.
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Horários de Professores 1. A prioridade na manifestação de preferências para a elaboração de horário deverá ter-se
em conta:
Cargo de Direção do Agrupamento;
Cargo de Coordenador de estabelecimento;
Cargo de Coordenador de departamento;
Cargo de Coordenador de subdepartamento;
Graduação profissional do docente.
2. O professor entregará ao Diretor uma ficha individual (em modelo próprio) com
manifestação de preferências para o ano letivo seguinte.
3. Existirá um bloco comum a todos os professores para trabalho das equipas educativas com
níveis e disciplinas comuns, para trabalho dos coordenadores/subcoordenadores, para a
articulação curricular/trabalho colaborativo e para reuniões de departamento.
4. Exceto em situações devidamente fundamentadas, será assegurada a continuidade
pedagógica.
5. Na organização dos tempos da componente não letiva, deve ser garantida a presença de
professores em toda a mancha horária, de forma a garantir a plena ocupação dos tempos
letivos/o apoio ao trabalho autónomo dos alunos no regime presencial, misto e não
presencial.
6. Para os efeitos previstos no número anterior e sempre que possível, deverá haver em cada
bloco dois professores adstritos às tarefas de ocupação educativa dos alunos.
7. Os horários com registo de turmas e níveis atribuídos a cada docente deverão ser do seu
conhecimento, no máximo, até uma semana antes do início das atividades letivas.
8. Sempre que possível, os horários serão entregues aos docentes na data referida no ponto
anterior.
Tempo Remanescente Tempo remanescente é o tempo da componente letiva do serviço docente que resulta da
conversão dos tempos letivos de 50 minutos em tempos letivos de 45 minutos.
Para o cumprimento da totalidade da sua componente letiva, equivalente a 15 tempos de
componente remanescente anual, a Direção proporá a todos os docentes dos 2º e 3º CEB e do
Ensino Secundário, a realização de atividades letivas, privilegiando as medidas de promoção do
sucesso educativo, devidamente enquadradas na legislação de organização do ano letivo, que
passarão, nomeadamente, por:
1. Reforço da carga curricular de qualquer disciplina/aulas suplementares;
2. Atividades de apoio ao estudo próprias de uma escola inclusiva;
3. Apoio a alunos de PLNM;
4. Atividades de competição do Desporto Escolar.
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Componente não Letiva
A componente não letiva do serviço docente encontra-se definida no artigo 82º do ECD e
abrange a realização de trabalho individual e a prestação de trabalho na escola. A primeira não
é registada no horário do docente.
A componente não letiva de estabelecimento integra todo o trabalho não letivo realizado pelo
docente a nível do estabelecimento de ensino, e abrange:
1. 135 minutos semanais atribuídos ao docente da EPE, 1º CEB, do 2º e 3º CEB e Secundário,
pela Direção, como trabalho de escola.
2. As horas de redução da componente letiva, ao abrigo do artigo 79º do ECD, são aplicadas
em trabalho a desenvolver na escola.
3. No trabalho de escola, um dos tempos será atribuído à Articulação Curricular (cumprido
quinzenalmente em bloco de 90 minutos), o restante poderá passar por: Apoios Educativos
Individuais, Atividades de Enriquecimento Curricular, Desempenho de funções de
coordenação educativa e supervisão pedagógica, Dinamização de atividades na sala de
estudo, Desenvolvimento de Clubes e Projetos, entre outros.
4. Uma parte da componente não letiva dos Educadores deve ser destinada à supervisão
pedagógica e ao acompanhamento da execução das atividades de animação e apoio à
família (AAAF).
5. No caso dos docentes do 1º CEB poderá ser destinada à supervisão das AEC, bem como, ao
atendimento aos Encarregados de Educação e Coordenação de Estabelecimento, no caso
do/a docente coordenador/a de estabelecimento.
Organização do calendário Escolar
As cinco primeiras semanas destinam -se à recuperação das aprendizagens
Calendário para a EPE e os Ensinos Básico e Secundário
Períodos Letivos
Início Termo
1º Entre 14 e 17 de setembro de 2020.
18 de dezembro de 2020
2º 4 de janeiro de 2021
24 de março de 2021
3º 6 de abril de 2021
9 de junho de 2021 — 9º, 11º e 12º anos de escolaridade. 15 de junho de 2021 — 7º, 8º e 10º anos de escolaridade. 30 de junho de 2021 — Educação pré -escolar, 1º e 2º ciclos do ensino básico.
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Interrupção das Atividades Letivas para os Ensinos Básico e Secundário
Período letivo
início Termo
1º 21 de dezembro de 2020 31 de dezembro de 2020
2º 15 de fevereiro de 2021 17 de fevereiro de 2021
3º 25 de março de 2021 05 de abril de 2021
Entre 1 e 17 de setembro haverá lugar à realização de:
2ª fase dos exames nacionais / provas finais de ciclo;
Reuniões gerais do pessoal docente e pessoal não docente;
Reuniões de Departamento;
Reuniões de Sub Departamento;
Reuniões preparatórias por ano de escolaridade, para que se possa fazer uma
articulação horizontal de conteúdos, estabelecer dinâmicas interdisciplinares e
estratégias comuns de atuação nas turmas e a preparação de atividades
multidisciplinares, para o desenho de uma mais eficiente planificação, especialmente no
âmbito do projeto de autonomia e flexibilidade curricular.
Reuniões dos Diretores de Turma /Professores Titulares de Turma com os respetivos
Encarregados de Educação das turmas;
As atividades letivas terão início no dia 16 de setembro para o 1º, 5º e 10º ano. Os restantes
iniciarão as atividades letivas no dia 17 de setembro de acordo com os seus horários.
Nos períodos de interrupção letiva de final de 1º período e final do 2º período serão realizadas
reuniões de avaliação e de (re)planificação das atividades letivas e das AEC.
Estes períodos também poderão ser aproveitados para a formação dos docentes e do pessoal
não docente.
Áreas e Modalidades de Qualificação
Em parceria com a Autarquia de Braga, pretende-se dar continuidade ao Projeto Saber Crescer
no 1º CEB, ao projeto Experimentar para Aprender, em horário letivo do Estudo do Meio e
Expressões Artísticas e Físico Motoras, priorizando as turmas do 4º ano e ainda ao projeto de
Robótica dirigido aos alunos do 1º e 2º anos.
Assume-se também a continuidade do projeto ETAE para apoio dos alunos do 2º e 3º ciclo ao
nível comportamental e emocional; a continuidade do projeto Desporto Escolar com a
manutenção dos grupos equipa existentes no ano letivo anterior.
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É também dada continuidade ao projeto da Ciência Viva, em implementação na Escola
Secundária D. Maria II.
Estão em desenvolvimento 3 projetos Erasmus+ Ação Chave 2, destinados a alunos do 3º ciclo e
será iniciado um novo projeto KA1 destinado a alunos de cursos profissionais.
Medidas de Promoção do Sucesso Escolar
1. Apoio educativo individualizado, em contexto de sala de aula, sempre que possível e com
base nas necessidades reais que em cada momento do ano letivo são identificadas.
2. Coadjuvação.
3. Apoio ao Estudo, no caso do 5º e 6º anos, com 45 minutos destinado a Matemática e 45
minutos a Português.
4. Apoio Pedagógico Acrescido a Português e Matemática em todas as turmas do 3ºCiclo, bem
como no Secundário, sempre que haja recursos disponíveis.
5. Salas de Estudo.
6. Apoio individualizado/Apoio Tutorial Especifico a alunos retidos.
7. Programa de mentoria, para estimular o relacionamento interpessoal e a cooperação entre
alunos.
Apoio Tutorial
A implementação de tutorias visa o acompanhamento dos alunos com vista à melhoria das
aprendizagens e ao desenvolvimento das suas competências pessoais e sociais. O apoio tutorial
reporta-se a uma dinâmica colaborativa em que intervêm alunos, encarregados de educação,
docentes, EMAEI, SPO e outros elementos da comunidade educativa, com diferentes graus de
implicação, de forma a contribuir para a melhoria das aprendizagens e para o desenvolvimento
de competências pessoais e sociais dos alunos, atenuando, assim, eventuais situações de
insucesso, conflito e/ou abandono escolar.
Apoio Tutorial Específico
A implementação da medida de Apoio Tutorial Específico, destina-se aos alunos dos 2º e 3º CEB
que acumulem duas ou mais retenções ao longo do seu percurso escolar e aos que tenham
ficado retidos no ano letivo de 2019/2020.
Objetivos: preparar os alunos para a sua autorregulação e levá-los a interiorizar, progressiva e
continuamente, uma atitude para a tomada de decisões responsáveis sobre o presente e o
futuro na escola; disponibilizar aos alunos uma ação contínua ao longo dos diferentes anos e
ciclos de escolaridade; favorecer equitativamente valores da formação cívica a par com a
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formação académica; envolver todos os intervenientes no processo ensino/aprendizagem,
nomeadamente a família, os professores, EMAEI, SPO, comunidade e instituições que intervêm
no processo formativo académico; atender às especificidades e singularidade de cada aluno.
Tendo em conta o contexto físico, cultural, social e escolar dos alunos que são propostos para o
Apoio Tutorial, este visa diminuir os fatores de risco e incrementar os meios de ajuda ao aluno
nos domínios da aprendizagem e das condutas pessoal e social, potencializando, assim, o
sucesso escolar, o seu bem-estar e a sua integração/adaptação harmoniosa na escola e na vida
social e profissional futura.
A frequência do apoio tutorial específico é obrigatória depois de obtido a autorização do
encarregado de educação. Os encarregados de educação têm conhecimento do
encaminhamento do aluno para esta modalidade de apoio por uma comunicação assinada pelo
diretor de turma.
O apoio tutorial específico operacionalizar-se-á do seguinte modo:
1. O professor tutor reunirá semanalmente com os alunos.
2. No início do ano letivo, o tutor procede à recolha de informações de dados relevantes sobre:
a. história escolar e familiar;
b. características pessoais (interesses, motivações, lacunas de aprendizagem,
adaptação familiar e social, integração no grupo-turma);
c. problemas e inquietações;
d. necessidades educativas.
3. Ao longo do ano letivo será feita a análise das ocorrências dos alunos; o registo, em
documento próprio, do trabalho realizado com os alunos; um acompanhamento específico
nos momentos críticos do quotidiano escolar do aluno; articulação com o Diretor de Turma.
4. No final de cada período: elaboração de um relatório descritivo com a apreciação do
trabalho desenvolvido durante o período a integrar a ata de avaliação do conselho de turma
de cada um dos alunos.
5. A monitorização e avaliação do trabalho realizado no âmbito das tutorias é efetuado pelo
conselho pedagógico, devendo o professor tutor proceder à entrega de um relatório
trimestral sobre as atividades desenvolvidas.
Ao professor tutor compete:
1. Reunir, nas horas atribuídas, com os alunos que acompanha;
2. Acompanhar e apoiar o processo educativo de cada aluno do grupo tutorial;
3. Facilitar a integração do aluno na turma e na escola;
4. Apoiar o aluno no processo de aprendizagem, nomeadamente na criação de hábitos de
estudo e de rotinas de trabalho;
5. Proporcionar ao aluno uma orientação educativa adequada a nível pessoal, escolar e
profissional, de acordo com as aptidões, necessidades e interesses que manifeste;
6. Promover um ambiente de aprendizagem que permita o desenvolvimento de competências
pessoais e sociais;
7. Envolver a família no processo educativo do aluno;
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8. Reunir com os docentes do conselho de turma para analisar as dificuldades e os planos de
trabalho destes alunos.
9. Apresentar um relatório trimestral sobre as atividades desenvolvidas ao conselhos de turma
e ao conselho pedagógico.
Perfil do Professor Tutor
1. O professor tutor é um docente que conhecendo bem os planos curriculares e as
expectativas dos alunos e das suas famílias é capaz de criar laços e empatia com os mesmos.
Deverá procurar sempre:
2. Promover as ações necessárias para concretizar os objetivos do plano tutorial através do
ajuste de posições e expectativas;
3. Comprometer os alunos e promover a sua participação na definição de objetivos;
4. Assumir uma postura coerente, flexível e persistente;
5. Ter facilidade em relacionar-se e promover pontes com os agentes da comunidade
educativa (incluindo alunos e respetivas famílias) através do diretor de turma;
6. Criar um clima de interação em que os alunos se sintam livres para se expressarem.
Funções dos alunos tutorandos
Compete ao aluno acompanhado em tutoria:
1. Estar presente no local e hora combinada com o professor tutor, para a sessão de tutoria;
2. Participar nas sessões marcadas com o professor tutor, contribuindo para o seu adequado
desenvolvimento;
3. Realizar as tarefas propostas pelo tutor;
4. Cumprir eventuais acordos estabelecidos com o professor tutor;
5. Contribuir para a elaboração do Plano de Ação Tutorial.
Critérios de constituição de grupos de apoio tutorial específicos
No que toca ao Apoio Tutorial Específico, proceder-se-á a uma constituição de grupos,
preferencialmente, de acordo com o ano de escolaridade.
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Avaliação do processo Tutorial
O objetivo geral é aferir o contributo da implementação do Apoio Tutorial para a diminuição do
insucesso e a integração plena dos alunos na comunidade escolar.
Objetivos específicos:
1. Fazer a monitorização do projeto;
2. Verificar o grau de consecução do projeto;
3. Verificar a adequabilidade às necessidades inicialmente detetadas;
4. Verificar a adequabilidade das atividades e dos meios envolvidos aos resultados esperados;
5. Redefinir estratégias;
6. Reorientar e introduzir ajustamentos no projeto.
Procedimentos:
1. A avaliação do Plano de Ação Tutorial será feita ao longo do ano, culminando na perceção
do desenvolvimento integral do aluno tutelado, nas vertentes social, afetiva e cognitiva.
2. Trimestralmente, os tutores fazem a avaliação do trabalho desenvolvido através do relatório
constante das atas de conselhos de turma de avaliação.
3. No relatório de Autoavaliação do Agrupamento far-se-á uma avaliação da eficácia destas
medidas, atendendo à taxa de transição/aprovação dos alunos tutorandos.
Conselho Pedagógico de 24 de julho de 2020
O Presidente do Conselho Pedagógico
João Luís Dantas Leite