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Organização dos reinos bárbaros Os diversos povos bárbaros se espalharam por toda Europa: Os Godos dominaram a maior parte do Mediterrâneo

europeu; Os Visigodos a maior parte da península Ibérica; Os Ostrogodos ocuparam a península Itálica em 493. Os Anglos, Saxões e Jutos migraram para a Grã-Bretanha,

expulsando os Bretões para a Gália. Uma variedade de reinos se formou nas ilhas britânicas,

que permaneceram em disputa até o século 10, quando foram unificados dando forma à atual Inglaterra.

Os francos ocuparam a Gália (atual França)

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As sociedades dos povos germânicos eram patriarcais, centradas em clãs e líderes familiares.

A nobreza bárbara era rural e guerreira.

Os líderes eram donos de terra e também iam à guerra.

Os guerreiros formavam um conselho que decidia sobre as questões militares.

Os povos germânicos mantinham o direito de costumes, ou seja, a justiça era aplicada segundo a tradição e transmitida de uma geração à outra.

O nome dessa forma de justiça é direito consuetudinário. A partir do contato com os romanos, alguns desses povos formalizaram o direito dos costumes em leis escritas.

Direito consuetudinário são as leis baseadas em costumes e não em um processo formal de elaboração.

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O princípio que regulava as relações entre os bárbaros era o da fidelidade e reciprocidade.

Os acordos firmados entre donos de terra estabeleciam direitos e deveres de ambas as partes e exigiam cumprimento fiel.

Os reis dos povos germânicos eram a autoridade maior, vistos como os donos de todo o território e que concediam aos súditos o direito à exploração do solo. Em contrapartida, os súditos juravam lealdade ao rei e ao povo, envolvendo-se em guerras de defesa e expansão territorial.

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O reino franco Na Gália (atual França e parte da atual Bélgica), os francos

dominaram um vasto território. O lendário rei Meroveu teria fundado o reino franco, inaugurando

a dinastia Merovíngia. O rei Clóvis I iniciou uma expansão reunindo todos os francos sob

seu reino. Clóvis também foi o primeiro rei franco a se converter ao

cristianismo em 496, o que garantiu apoio da igreja e reconhecimento do imperador bizantino.

Esses dois eventos, a unificação dos francos e a conversão de Clóvis, moldariam grande parte da civilização da alta Idade Média. A Igreja conseguia um poderoso aliado na Europa central, enquanto Clóvis conseguia o apoio da maioria cristã de seus súditos.

O reino franco e a Igreja Católica fortaleciam-se nesse acordo e os francos se estabeleciam como o maior reino germânico do ocidente.

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Após a morte de Clóvis, seus sucessores entraram em disputas por poder e o reino franco foi dividido. A confusão de herdeiros e o descaso dos reis, levou ao surgimento de um novo e importante cargo no reino: o de Majordomus (“mordomo”).

Estes eram os verdadeiros administradores do reino, tendo autoridade até sobre o exército.

O primeiro mordomo do reino franco foi Carlos Martel. Ele liderou o exército franco na luta contra os mouros em 732. Os mouros muçulmanos já tinham conquistado grande parte do Oriente Médio, todo o norte da África e a península Ibérica e só foram parados pelo exército franco.

Pepino, o Breve, filho de Carlos Martel, foi o responsável por iniciar uma nova dinastia franca.

Assim como o pai, Pepino também era mordomo do reino. Aliando-se à Igreja, doando terras ao papado, deu um golpe em 751, destronando o último rei Merovíngio e iniciando a dinastia Carolíngia.

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Renascimento Carolíngio O sucessor de Pepino foi Carlos Magno, que assumiu o

trono franco em 768.

Ele foi o principal monarca europeu da alta Idade Média. Carlos Magno consolidou o domínio franco, expandindo o território conquistado pelos seus antecessores. Terminou a conquista da Itália, iniciada pelo seu pai, tomou territórios ao norte da Península Ibérica que estavam nas mãos dos mouros, conquistou a Baviera (na atual Alemanha) e foi até o conflito com hunos e eslavos no leste europeu. Em 800, o Papa Leão III o coroou como Imperador do Sacro Império Romano Germânico.

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No governo de Carlos Magno aconteceu o chamado Renascimento Carolíngio.

Para administrar um território tão vasto, o imperador empreendeu o aperfeiçoamento dos funcionários do império estimulando a leitura e escrita, e a clareza dos textos.

Isso levou a um aumento da produção escrita, com obras originais e muitas cópias manuscritas de textos bíblicos, livros religiosos e obras clássicas.

Muitas escolas foram criadas nessa época, elas eram vinculadas à Igreja, mas abertas ao público laico (pessoas que não pertenciam ao clero).

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Carlos Magno também executou uma reforma educacional baseada em dois currículos:

• Trivium com as matérias de gramática, retórica e dialética; • Quadrivium com as matérias de aritmética, geometria, astronomia e música. O renascimento carolíngio também foi

artístico. Muitas obras, principalmente, com temas sacros, foram produzidas no período. Destacam-se as iluminuras, que são ilustrações e decorações aplicadas aos manuscritos.

Na arquitetura, o tema sacro também se destacava, com a construção de igrejas decoradas com baixos-relevos e mosaicos.

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Para facilitar a administração do Império, Carlos Magno dividiu o território em cerca de 200 condados, cada um sob a autoridade de um conde.

Os territórios fronteiriços eram dados a marqueses e os territórios mais importantes eram ducados, ou seja, territórios administrados por duques.

Esses cargos tornaram-se os títulos de nobreza do império.

Com a morte de Carlos Magno, em 814, o império começou a se dividir.

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O sucessor de Carlos Magno, Luís I, dividiu o império entre seus três filhos.

https://www.youtube.com/watch?v=XFt4QyOzHO0