orientações para a pesquisa glaas 2018/2019 aos países · enquanto relatório mundial, o glaas...
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PROGRAMA MUNDIAL UN-WATER PARA A ANÁLISE E AVALIAÇÃO DO
SANEAMENTO E DA ÁGUA POTÁVEL (GLAAS)
Orientações para a pesquisa GLAAS 2018/2019 aos países
Orientações para a pesquisa GLAAS 2018-2019 aos países-
Índice
Introdução e visão geral .................................................................................................................................1
O ciclo GLAAS 2018/2019 ...........................................................................................................................2
O foco do ciclo GLAAS 2018/2019: políticas, planos e metas nacionais ................................................2
O ciclo GLAAS 2018/2019 e os ODS ........................................................................................................2
Dados do GLAAS e Relatório do GLAAS 2019 .........................................................................................3
Política da OMS sobre o uso e a divulgação de dados ...............................................................................3
O processo GLAAS ......................................................................................................................................4
Instruções gerais para a pesquisa GLAAS 2018/2019 ................................................................................6
Pacote da pesquisa GLAAS 2018-2019 aos países ..................................................................................6
Formulário da pesquisa ..........................................................................................................................6
Instruções gerais .....................................................................................................................................6
Anexo na pesquisa ..................................................................................................................................7
Informação sobre contatos e prazos para devolução ............................................................................7
Glossário .....................................................................................................................................................8
Instruções para a pesquisa e orientações específicas ................................................................................. 13
Orientações para as informações sobre contatos ................................................................................... 13
Orientações para a Seção A: Governança ............................................................................................... 13
A1: Direitos humanos à água e ao saneamento .................................................................................. 13
A2: Planos nacionais de desenvolvimento .......................................................................................... 14
A3: Regulamentos e padrões nacionais .............................................................................................. 14
A4:Processos e eficácia da formulação de políticas e planos ............................................................. 15
A5I – A5VII: Políticas e planos nacionais de água potável, saneamento, higiene e ASH institucional 15
A6: Processo de definição das metas nacionais .................................................................................. 17
A7I – A7IV: Metas nacionais ................................................................................................................ 17
A8: Progressos nasmetas nacionais ..................................................................................................... 19
A9: Grupos vulneráveis nas políticas e planos nacionais .................................................................... 19
A10: Grupos vulneráveis nasmetas nacionais do ASH ........................................................................ 20
A11: Papéis e responsabilidades institucionais e principais organismos ............................................ 20
A12: Coordenação entre os atores ...................................................................................................... 20
A13: Coordenação com os parceiros do desenvolvimento ................................................................. 20
A14:Participação das comunidades e dos consumidores ................................................................... 21
Seção B: Monitoramento ........................................................................................................................ 23
B1: A avaliação nacional mais recente ................................................................................................ 23
B2: Disponibilidade de dados para a tomada de decisões .................................................................. 23
B3: Sistemas de informação para a gestão ......................................................................................... 23
B4: Monitoramento das metas nacionais ........................................................................................... 24
B5: Acompanhamento dos progressos entre os grupos vulneráveis .................................................. 24
B6: Uso de indicadores de desempenho selecionados para acompanhar os progressos ................... 24
B7: Tipo de autoridades reguladoras .................................................................................................. 25
B8: Funções das autoridades reguladoras da água potável ................................................................ 25
B9: Funções das autoridades reguladoras do saneamento/águas residuais ...................................... 25
B10: Vigilância independente da qualidade da água potável ............................................................. 26
B11: Vigilância independente dos efluentes de águas residuais ........................................................ 26
Seção C: Recursos humanos (RH) ............................................................................................................ 27
C1: Avaliação das necessidades em recursos humanos ...................................................................... 27
C2: Instituições e programas de formação em ASH ............................................................................ 27
C3: Recursos humanos para as operações e desenvolvimento do ASH ............................................. 27
D1: Existência de um plano de financiamento .................................................................................... 28
D2: Orçamento governamental específico para o ASH ....................................................................... 29
D3: Relatórios financeiros ................................................................................................................... 29
D4: Estratégias de recuperação dos custos ........................................................................................ 30
D5: Equidade ....................................................................................................................................... 30
D6: Preços acessíveis ........................................................................................................................... 30
D7: Absorção de fundos externos ....................................................................................................... 31
D8: Absorção doméstica ...................................................................................................................... 31
D9: Financiamento externo ................................................................................................................. 31
D10: Financiamento suficiente para cumprir as metas ....................................................................... 32
D11: Fluxos financeiros para o saneamento, água potável e promoção da higiene........................... 32
Apêndice A: Principais cinco doadores de Ajuda Pública ao Desenvolvimento, por beneficiário
(desembolso cumulativo entre 2014 e 2016) ............................................................................................. 36
Orientações para a pesquisa GLAAS 2018-2019 aos países
1
Introdução e visão geral
As orientações para a pesquisaUN-Water GLAAS 2018/2019 (a seguir designado como orientações para a
pesquisa) fornecem instruções e informação adicional sobre as perguntas da pesquisa GLAAS2018/2019
aos países. Os dados recolhidos através da pesquisa servirão de base ao relatório GLAAS 2019, que
abrangerá a quatro áreas principais : goverança, monitoramento, recursos humanos e financiamento,
com especial relevo para as políticas, planos e metas nacionais de ASH.
O presente documento começa com apresentando os antecedentes do GLAAS, o ciclo e o processo do
GLAAS 2018/2019, instruções gerais para a pesquisa e um glossário sobre o modo como determinados
termos são usados na pesquisa. Seguem-se orientações específicas e informações sobre as perguntas da
pesquisa.
Ao responder a pesquisa, queira consultar este documento para obter instruções e explicações sobre
determinadas perguntas ou termos usados na pesquisa.
Antecedentes do GLAAS
O Programa Mundial de Análise e Avaliação do Saneamento e da Água Potável (GLAAS) é uma iniciativa
da UN-Water implementada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) y OPAS desde 2008. Os
objetivos do GLAAS são definidos, a nível mundial e regional, como o monitoramento dos aportes (em
termos de recursos humanos e financeiros) e em termos de leis, planos e políticas e acordos
institucionais e de monitoramento, necessários para manter e alargar os sistemas e serviços de água,
saneamento e higiene (ASH) a todas as pessoas , especialmente, aos grupos populacionais mais
vulneráveis. O GLAAS tem, igualmente, mandatado para analisar os fatores associados ao progresso, de
modo a identificar as motivações e os constrangimentos, detectar as lacunas nos conhecimentos e
avaliar as forças e os desafios dentro dos países e entre eles. Pretende facilitar o trabalho das
plataformas lideradas pelos governos para reforçar a coordenação entre os vários setores, instituições e
atores que influenciam e requerem a prestação de serviços ASH..
Num contexto nacional, o GLAAS pretende complementar os processos de análise do setor e ajudar a
avaliar as condições de um ambiente favorável, incluindo a contribuicao dos recursos financeiros e
humanos orientados para ao saneamento, água potável e higiene, ao mesmo tempo que identifica os
obstáculos e os fatores favoráveis. O GLAAS não pretende ser um peso adicional para os países, mas
antes um instrumento de apoio aos processos nacionais existentes.
Enquanto Relatório Mundial, o GLAAS também facilita uma avaliação comparativa entre os países. Os
dados nacionais do GLAAS destinam-se a prestar informação aos funcionários dos governos que estejam
em posição de aconselhar os seus ministros e decisores de nível superior, assim como às organizações
não governamentais, doadores e parceiras. Trata-se de um útil recurso para as partes interessadas
envolvidas nos projectos e programas de saneamento e água potável.
O GLAAS avalia os dados de várias fontes diferentes, incluindo os dados mundiais sobre a cobertura do
saneamento e água potável1, os fluxos da ajuda dos doadores2, os indicadores económicos e do
1OMS/UNICEF Programa Conjunto de Monitorização do Abastecimento de Água e Saneamento.
Orientações para a pesquisa GLAAS 2018-2019 aos países
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desenvolvimento3, os dados sobre os indicadores da saúde4, os dados regionais e as avaliações
multissetoriais. O GLAAS coleta dados dos países e das agências de ajuda externa, com a finalidade de
colmatar as principais lacunas nos conhecimentos.
Além de fornecer aos decisores políticos e aos profissionais do setor ASH uma base de evidências mais
abrangente, o processo GLAAS envolve partes interessadas nacionais num diálogo conjunto, servindo
igualmente de base à tomada de decisões políticas, particularmente através da sua associação com
iniciativas regionais e mundiais, tais como a Parceria Saneamento e Água Para Todos (SWA). A SWA
constitui uma plataforma mundial para o debate entre os países e os doadores que participam no
diálogo de alto nível da SWA e que culmina com as Reuniões de Alto Nível da SWA, estando as próximas
agendadas para 2020.
Para mais informações sobre o GLAAS, queira consultar:
http://www.who.int/water_sanitation_health/monitoring/investments/glaas/en/
O ciclo GLAAS 2018/2019
O foco do ciclo GLAAS 2018/2019: políticas, planos e metas nacionais
O relatório GLAAS 2017 centrava-se no financiamento universal da água, saneamento e higiene nos
termos dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Neste novo ciclo, o relatório GLAAS 2019
cobrirá quatro principais áreas : governança, monitoramento, recursos humanos e finanças, e dará
especial relevo às políticas, planos e metas nacionais. O foco temático das políticas, planos e metas foi
selecionado, uma vez que não existe nenhum mecanismo mundial para monitorizar os progressos
realizados para as metas nacionais do ASH em termos dos ODS nem para o modo como os países estão
considerando alinhar as ambições dos ODS com ASH. O foco nas políticas, planos e metas nacionais
contribuirá para colmatar essa lacuna. O financiamento continuará a ser um dos principais temas no ciclo
GLAAS 2018/2019. O próximo relatório GLAAS será publicado em 2019, muito antes da próxima Reunião
de Alto Nível da SWA, permitindo tempo suficiente para counicar a informação e informar sobre o
envolvimento nacional (de alto nível em 2020) por parte dos ministros do setor das finanças.
O ciclo GLAAS 2018/2019 e os ODS
A pesquisa GLAAS 2018/2019 aos países deve estar alinhada com os ODS, em particular com o ODS6, que
preconiza “assegurar a disponibilidade e a gestão sustentável da água e do saneamento para todos”.A
OMS é co-responsável, através da iniciativa GLAAS, juntamente com a Organização para a Cooperação
Desenvolvimento Económicos (OCDE) e o Programa das Nações Unidas para o Ambiente, por monitorizar
as metas do ODS6 e os meios de implementação (6.a e 6.b). A pesquisa GLAAS 2018/2019 aos países
inclui perguntas específicas (A14 e D9) que serão usadas para o monitoramento dos ODS e apresentação
de relatórios à Divisão de Estatística das Nações Unidas (UNSD). O GLAAS também aumentou as
perguntas da pesquisa de modo a incluir os sistemas de água e saneamento geridos de forma segura,
2 Sistema de Notificação dos Países Credores da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE).
3 Indicadores Mundiais do Desenvolvimento, Banco Mundial.
4 Estatísticas Mundiais da Saúde, OMS.
Orientações para a pesquisa GLAAS 2018-2019 aos países
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gestão dos lodos fecais, águas residuais e regulação. A pesquisa inclui igualmente perguntas
complementares acerca do ASH nas escolas e nas unidades de saúde. Finalmente, em linha com o
princípio da universalidade dos ODS, a pesquisa GLAAS aos países é aberta a todos os países
interessados.—tanto os desenvolvidos como os em desenvolvimento.
Para maiores informações acerca do monitoramento do ODS6, queira consultar:
http://www.sdg6monitoring.org/
Para maiores informações acerca dos ODS e dos relatórios de progressos dos ODS, queira consultar:
https://unstats.un.org/sdgs
Dados do GLAAS e Relatório do GLAAS 2019
Embora muitos dos dados constantes do relatório final GLAAS de 2019 surjam em formato agregado, os
dados brutos dos conjuntos de dados já existentes e das pesquisas GLAAS 2018/2019 aos países e da
agência de apoio externo (ESA) podem ser apresentados como parte dos apêndices do relatório final e
serão igualmente divulgados no website da OMS, depois da publicação do relatório, para futura consulta
e avaliação. Serão feitos todos os esforços para garantir um feedback/mecanismo de notificação eficaz
dos países, através do seguimento, após a entrega da pesquisa e o desenvolvimento dos pontos altos do
país GLAAS e da ESA.
Política da OMS sobre o uso e a divulgação de dados
A OMS introduziu uma política sobre o uso e a divulgação de dados obtidos pela OMS nos Estados-Membros a partir de 2018. Os termos para o fornecimento e utilização dos dados são apresentados na página ii da pesquisa GLAAS 2018-2019 aos países. Leia atentamente e assinale na caixa no final da página, caso concorde com os termos e condições. Queira notar que a caixa deve ser assinalada antes de continuar a preencher o resto da pesquisa. A Tabela 1 abaixo apresenta os tipos de dados que podem ser fornecidos à OMS, de acordo com esta política. Para mais informações sobre a política de dados da OMS, queira consultar: http://www.who.int/publishing/datapolicy/en/
Tabela1. Lista dos tipos de dados fornecidos à OMS (não exaustiva)
Tipos de dados Exemplos
Pesquisas às famílias apoiadas pela OMS Grupo estratégico Consultivo de Peritos da OMS (SAGE) para a vacinação, abordagem
STEPwise da OMS para a vigilância (STEPS), Pesquisa Mundial de Saúde
Dados sobre a mortalidade dos registos das
unidades
(Atualmente não recolhidos pela Sede da OMS, mas pelo Escritório Regional da OMS para as
Américas/Organização Pan-Americana da Saúde)
Dados agregados sobre a mortalidade Base de dados sobre mortalidade da OMS
Dados agregados das unidades de saúde Dados DHIS 2.0 (atualmente não recolhidos pela Sede da OMS, mas pelo Escritório Regional
da OMS para a Europa)
Dados das unidades de saúde baseados em
casos
Dados do Global Burn Registry da OMS5
Dados sobre as despesas da saúde Base de Dados Mundial das Despesas de Saúde da OMS (Indicadores das Contas Nacionais
5 Note: Case-based health facility data collection such as that in the WHO Global Burn Registry does not require WHO Member State approval.
Orientações para a pesquisa GLAAS 2018-2019 aos países
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da Saúde), indicadores das contas ASH
Pesquisas às unidade de saúde Disponibilidade de medicamentos e meios de diagnóstico
Dados da investigação em saúde (além dos
ensaios clínicos)67
Investigações sobre controle de casos, estudos de coorte prospetivos
Pesquisas a informadores importantes Existência de leis nacionais para o tráfego rodoviário, dados dos contributos e processo do
ASH (pesquisa GLAAS)8
Relatórios dos pesquisas nacionais Prevalência de hipertensão e uso do tabaco
Dados da vigilância das doenças Prevalência do VIH em mulheres grávidas ou resultados do tratamento da tuberculose
Vigilância das doenças notificáveis Número total dos casos de peste
O processo GLAAS
A participação dos países na pesquisa GLAAS é voluntária. Como um primeiro passo importante, sugere-
se que seja identificado um ponto focal nacional em um ministério ou departamento responsável por
coordenar o aporte nacional para a pesquisa GLAAS aos países, com pontos focais governamentais das
principais áreas temáticas enumeradas na página 1 do formulário da pesquisa. Recomenda-se que os
pontos focais do GLAAS recorram aos pontos focais de outras iniciativas nacionais, regionais ou mundiais
de monitoramento, particularmente para a ação de formação ou conversações sobre o ponto de partida
(e.g. SWA9, Conselho dos Ministros Africanos para a Água (AMCOW)10, Protocolo sobre Água e Saúde11,
Conselho de Colaboração para o Abastecimento de Água e Saneamento (WSSCC)12, Aliança pra o
Saneamento Sustentável (SuSanA)13, iniciativa integrada de monitoramento do ODS 614, iniciativa de
monitoramento integrada da Gestão dos Recursos Hídricos15), para garantir a harmonização e a
coordenação. A informação sobre os contatos de alguns destes pontos focais dos países está disponível
no escritório regional da OMS e através da equipe do GLAAS em [email protected].
Para assegurar o rigor dos dados, a OMS recomenda que o ponto focal nacional do GLAAS coordene o
recolhimento e a comunicação das respostas da pesquisa entre cada um dos ministérios e agencias
governamentais, outras partes interessadas e parceiros do desenvolvimento, organizações não
governamentais (ONG) e da sociedade civil. Em particular, com a expansão do âmbito da pesquisa
através do alinhamento com o ODS 6, há maior necessidade de recorrer a uma maior diversidade de
atores interessados, com vista a obter os dados necessários para responder a pesquisa.Tal pode ser feito
através de uma reunião ou sessão de introdução no início do processo, complementada por debate entre
as partes interessadas, com uma ação de formação de análise e validação, antes da apresentação da
pesquisa. As principais partes interessadas governamentais a serem envolvidas no processo incluem:
6The world health report 2013: research for universal coverage. Geneva: World Health Organization; 2013 (http://apps.who.int/iris/bitstream/10665/85761/2/9789240690837_eng.pdf?ua=1, acedido em 21 de Fevereiro de 2018). 7 WHO statement on public disclosure of clinical trial results: Geneva: World Health Organization; 2015 (http://www.who.int/ictrp/results/en/, accessed 21 February 2018). 8 Global Analysis and Assessment of Sanitation and Drinking Water (GLAAS): http://www.who.int/water_sanitation_health/monitoring/investments/glaas/en/ 9http://sanitationandwaterforall.org/ 10http://www.amcow-online.org/index.php?lang=en 11http://www.euro.who.int/en/health-topics/environment-and-health/water-and-sanitation/protocol-on-water-and-health 12https://www.wsscc.org/ 13https://www.susana.org/en/ 14http://www.sdg6monitoring.org/ 15http://iwrmdataportal.unepdhi.org/iwrmmonitoring.html
Orientações para a pesquisa GLAAS 2018-2019 aos países
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• Ministérios responsáveis pelo ASH: além dos ministérios e instituições governamentais
responsáveis pela água potável, saneamento e higiene, devem incluir-se também os
responsáveis pela gestão das águas residuais e lodos fecais, assim como pela regulação. Poderão
ainda existir ministérios/departamentos diferentes responsáveis pela água potável e
saneamento nas zonas rurais e urbanas.
• Serviços Nacionais de Estatística: De acordo com as “Orientações para os fluxos de dados e
notificação de dados a nível mundial para os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável”16, é
preciso informar os Serviços Nacionais de Estatística sobre todos os dados recolhidos nos países
para fins de monitoramento dos ODS, incluindo para as metas 6.a e 6.b através do GLAAS.
• Ministério das Finanças Ecomomia: para dados sobre as finanças do ASH.
• Ministério da Saúde: para dados sobre prevalencias de molestias relacionadas a ASH , ASH nas
unidades de saúde, promoção da higiene, gestão do lixo hospitalar, sistemas de informação para
a gestão sanitária e financiamento da saúde.
• Ministério da Educação: para dados sobre o ASH nas escolase, promoção da higiene.
• Reguladores da água potávele das águas residuais: para dados sobre a regulação.
• Ministério dos Recursos Hídricos ou equivalente: para as perguntas A14 e D9 sobre
monitoramento das metas 6.a e 6.b dos ODS, o âmbito das perguntas ultrapassa o setor ASH e
inclui aspetos do planejamento e gestão dos recursos hídricos.
O papel do ponto focal do GLAAS será ajudar ao ministério responsável em coordenar a buca de dados,
compilar as respostas das várias partes interessadas na pesquisa e liderar o processo de reconciliação e
validação dos dados, antes do seu envio. Embora o processo GLAAS peça respostas oficiais aos governos,
estes são encorajados a envolver os parceiros nacionais do desenvolvimento (e.g., doadores, ONG,
sociedade civil, setor privado), para comentarem e/ou informarem as respostas na pesquisa GLAAS.
Recorrer a partes interessadas como a UNICEF, WaterAid, IRC e outras organizações da sociedade civil ou
ONG das comunidades locais será um benefício para a qualidade da informação e a abrangência dos
resultados. Recomenda-se que a resposta final seja validada através de um evento nacional envolvendo
as várias partes interessadas.
A participação na pesquisa GLAAS representa um importante contributo para o reforço dos alicerces do
SWA17e criação de sistemas assegurando responsabilização mútua18 entre as principais partes
interessadas e parceiros, assim como uma fonte essencial de dados para o monitoramento dos
comportamentos de colaboração com o SWA19que se destinam a:
1. Reforçar a liderança dos processos de planejamento do setor por parte dos governos
2. Reforçar e utilizar os sistemas nacionais
3. Usar uma plataforma de informação e responsabilidade mútua
4. Formular estratégias sustentáveis de financiamento do setor da água e saneamento
16https://unstats.un.org/unsd/statcom/49th-session/documents/BG-Item-3a-IAEG-SDGs-DataFlowsGuidelines-E.pdf
17http://sanitationandwaterforall.org/about/building-blocks/ 18http://sanitationandwaterforall.org/priority-areas/mutual-accountability-mechanism/ 19http://sanitationandwaterforall.org/about/the-four-swa-collaborative-behaviours/ http://sanitationandwaterforall.org/about/the-four-swa-collaborative-behaviours/#anchor1
Orientações para a pesquisa GLAAS 2018-2019 aos países
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Instruções gerais para a pesquisa GLAAS 2018/2019
Antes de começar a responder a pesquisa GLAAS aos países, e durante todo o processo, recomenda-se
o estudo e consulta ao documento de orientações para a pesquisa, incluindo o glossário.
Pacote da pesquisa GLAAS 2018-2019 aos países
Os seguintes documentos estão incluídos no pacote do Pesquisa GLAAS 2018-2019 aos países:
• Formulário da pesquisa
• Documento de orientações para a pesquisa aos países
• Anexo a pesquisa
• Formulário para a resposta dos países
• Formulário para os processos de busca de dados
• Formulário de consentimento (se aplicável)
O formulário da pesquisa, o anexo da pesquisa, o formulário para a resposta dos países, o formulário
para os processos de busca de dados e o formulário de consentimento (se aplicável) devem ser incluídos
como parte do pacote do GLAAS a enviar à OMS.
Formulário da pesquisa
A pesquisa GLAAS 2018 aos países é apresentada num formulário em formato PDF. É altamente
recomendado queo formulário seja usado com uma versão atualizada do Adobe Acrobat Reader DC. Essa
versão pode ser descarregada gratuitamente em https://get.adobe.com/reader/. A pesquisa deve ser
preenchida na versão para secretária do Adobe Reader e não numa versão de navegador da Internet. O
PDF pode ser guardado e o inquirido pode abri-lo e continuar o preenchimento quando pretender: não é
necessário preencher toda a pesquisa de uma só vez. Note-se que nem todo o texto introduzido nas
caixas de texto é visível no formulário PDF, no computador ou quando impresso: use as setas do teclado
para percorrer o texto introduzido nas caixas de texto. Grave o PDF a intervalos regulares. Se não o
fizer, as respostas serão perdidas.
Se o espaço para as respostas for insuficiente nas caixas de texto do formulário PDF, introduza a
informação adicional no anexo na pesquisa GLAAS 2018/2019.Ver mais pormenores abaixo.
Se a informação for fornecida por vários inquiridos em vários formulários do GLAAS, note queo ponto
focal do GLAAS é a pessoa responsável por reunir e conciliar todas as respostas numa apresentação
final do país, num único formulário PDF,antes de o enviar à equipe do GLAAS na OMS.
Instruções gerais
Os pesquisados deverão escolher a resposta que melhor se adapte à situação do seu país e desenvolver
as respostas quando forem apresentadas caixas de texto em aberto. As respostas poderão igualmente
salientar sucintamente as realizações e/ou obstáculos que se colocam aos progressos. Por favor,
preencha as caixas de textoapresentando e explicando o cenário específico do seu país.
Em algumas secções, é pedida informação quantitativa, embora se reconheça que isso possa ser,
ocasionalmente, difícil de apresentar. Na eventualidade de não existirem números exatos para a
resposta, queira indicar a sua melhor estimativa e escrever “estimativa” ao lado do valor. Quando se
pedem valores monetários, indique a unidade monetária, quando solicitado.
Orientações para a pesquisa GLAAS 2018-2019 aos países
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Para a maioria das perguntas, são apresentadas caixas de seleção nas secções de respostas. Algumas
perguntas requerem que os países assinalem todas as respostas aplicáveis, enquanto outras perguntas
poderão pedir que seja selecionada apenas umaresposta por categoria. Para cada pergunta, há
indicações na pesquisa que explicam como responder e este documento de orientações para a pesquisa
fornece informação para determinadas perguntas, apresentando também explicações adicionais.
Se houver perguntas para as quais não haja resposta, queira indicar “Não disponível” ou “ND” na caixa
de resposta. Quando possível, inclua links para os documentosreferidos na pesquisa ou anexe os
próprios documentos na pesquisa.
Anexo na pesquisa
Se tiver informação adicional que não caiba nas caixas de resposta do formulário PDF, apresente essa
informação no anexo na pesquisa GLAAS 2018/2019 (doravante denominado “anexo na pesquisa”). O
anexo na pesquisa poderá também ser usado para fornecer informação adicional, explicações ou
observações, quando necessário. No anexo na pesquisa, anote a pergunta a que a informação diz
respeito. O anexo da pesquisa deverá ter-lhe sido distribuído como parte do pacote da pesquisa GLAAS
aos países, mas está também disponível
online:http://www.who.int/water_sanitation_health/monitoring/investments/glaas-2018-2019-
country-survey-documents/en/index.html
Se usar o anexo na pesquisa, deverá enviá-lo juntamente com o formulário da pesquisa GLAAS e
quaisquer outros documentos para ETRAS OPS (o escritório regional da OMS) e para a equipe do GLAAS.
Informação sobre contatos e prazos para devolução
Para quaisquer perguntas sobre o GLAAS, sobre o processo ou sobre o conteúdo da pesquisa, queira
contactar o escritório regional da OMS e a equipe do GLAAS [email protected]. Devolva os pesquisas
preenchidos para o escritório regional da OMS e para [email protected]é 15 de Dezembro de 2018.
Orientações para a pesquisa GLAAS 2018-2019 aos países
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Glossário
Os termos usados no setor ASH e a sua utilização podem variar de país para país. Por esse motivo, o
glossário é um referência essencial para evitar interpretações erradas.
Absorção: Absorção ou taxa de absorção indica a percentagem de compromissos oficiais nacionais ou
dos doadores que foram utilizados durante um certo período. A pesquisa GLAAS aos países refere-se a
uma percentagem média de três anos de compromissos oficiais nacionais ou dos doadores que tenha
sido utilizada.
Agências Externas de Apoio (AEA): definidas como doadores bilaterais, organizações multilaterais,
fundações, instituições financeiras e agências externas que apoiam o trabalho dos países, no sentido de
conseguirem fornecer água e saneamento a todas as populações.
Água Não Contabilizada (ANC): água não contabilizada é a diferença entre a "produção líquida" (o
volume de água distribuída numa rede) e o "consumo" (volume de água que pode ser contabilizada por
um consumo legítimo, quer seja medido ou não). Água não contabilizada exclui o consumo não faturado
mas autorizado (tal como a água utilizada para o combate aos incêndios). É uma componente da água
não faturada. Ver acima a definição de água não faturada.
Água Não Faturada (ANF): água não faturada significa água que foi produzida e é “perdida” antes de
chegar ao consumidor (quer seja devido a fugas ou roubo, quer através de uso autorizado pelo qual não
é devido qualquer pagamento). O termo não deve ser confundido com Água Não Contabilizada (ANC)
que é uma componente da água não faturada. A água não faturada (ANF) inclui o consumo autorizado
mas não faturado (como a água usada para combater incêndios), ao passo que ANC exclui o consumo
autorizado não faturado. Ver mais abaixo a definição de ANC.
Água potável gerida com segurança20: considera-se que a água potável é gerida com segurança, quando
as pessoas usam uma fonte melhorada de água potável que está acessível nas habitações, disponível
quando necessária e livre de contaminações. Para mais informações, queira consultar a definição de
água potável melhorada.
Água potável melhorada21: fontes de água potável melhorada são aquelas que têm capacidade para
distribuir água potável em virtude do seu desenho e construção, incluindo: água canalizada, furos
artesianos ou poços, cisternas protegidas, nascentes protegidas, água da chuva e água embalada ou
distribuída.
Águas residuais: ver águas residuais municipais.
Águas residuais municipais: efluentes domésticos, comerciais e industriais, assim como escoamento de
águas pluviais, gerados em zonas urbanas.
Ajuda Pública ao Desenvolvimento (APD): fluxos de financiamento público que têm como principal
objectivo a promoção do desenvolvimento económico e o bem-estar dos países em desenvolvimento e
que são concedidos em condições especialmente favoráveis, com um elemento de subsídio de, pelo
menos, 25%(usando uma taxa de desconto fixa de 10%). Por convenção, os fluxos da APD compreendem
20WHO/UNICEF Joint Monitoring Programme on Water Supply and Sanitation, https://ASHdata.org/ 21WHO/UNICEF Joint Monitoring Programme on Water Supply and Sanitation, https://ASHdata.org/
Orientações para a pesquisa GLAAS 2018-2019 aos países
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as contribuições das agências governamentais doadoras, a todos os níveis, aos países em
desenvolvimento (“APD bilateral”) e a instituições multilaterais. O recebimento da APD inclui os
desembolsos dos doadores bilaterais e instituições multilaterais. Os empréstimos por agências de crédito
à exportação — com o único objectivo de promover a exportação — estão excluídos.
Autoabastecimento por famílias individuais: Relativamente ao abastecimento de água, inclui poços
privados protegidos, busca em nascentes protegidas ou captação de água da chuva. Quanto ao
saneamento, inclui as latrinas que são construídas e esvaziadas pelos membros das famílias.
Capacidades dos recursos humanos: capacidadesdos recursos humanos refere-se às diferentes
competências dos indivíduos e grupos que combinam e interagem para dar forma às capacidades de um
dado sistema ou organização.
Compromisso de capital dos doadores: uma obrigação firme, expressa por escrito e suportada pelos
fundos necessários, assumida por um doador oficial para prestar ajuda específica a um país beneficiário.
Contribuições das famílias: incluem taxas moderadoras e contribuições em espécie feitas para a
operação e manutenção de pontos ou sistemas de água geridos pelas comunidades.
Desembolsos: um desembolso é a disponibilização de fundos a um beneficiário para a compra de bens
ou serviços; por extensão, o montante assim despendido. Um desembolso é a transação de dispensar
recursos financeiros, que as duas contrapartes registam em simultâneo. Um compromisso pode levar
vários anos a ser desembolsado.
Empréstimos em condições favoráveis: são empréstimos concedidos em termos substancialmente mais
generosos do que os empréstimos do mercado. Esta concessão é efectivada através de taxas de juros
abaixo das disponíveis no mercado ou através de períodos de tolerância ou ainda através de uma
combinação dos dois. Os empréstimos em condições favoráveis oferecem, normalmente, longos
períodos de tolerância.
Higiene/promoção da higiene: as questões da pesquisa GLAAS aos países consideram higiene como
promoção da higiene, o que complementa a água e o saneamento. A promoção da higiene pode incluir
programas e atividades destinadas a educar e defender o uso de práticas seguras de higiene, que minimizam a
propagação de doenças diarreicas, infecções respiratórias agudas e outras doenças conexas. Essas atividades
poderão incluir trabalho com as comunidades para a identificação de riscos, campanhas sobre a lavagem das
mãos com sabão, eliminação segura dos excrementos humanos, incluindo das crianças e bebés, higiene
alimentar, etc.
Instalações sanitárias melhoradas22: instalações sanitárias melhoradas são aquelas que estão
desenhadas para separar higienicamente os excrementos do contacto humano e incluem: descargas
para um sistema de esgotos, fossas sépticas ou latrinas de fossa, latrinas de fossa ventiladas melhoradas,
sanitários de compostagem ou latrinas de fossa com laje.
Inspeção sanitária (IS): uma IS é a inspeção de todas as condições, dispositivos e práticas do sistema de
abastecimento de água que pode constituir um perigo real ou potencial para a saúde e bem-estar do
consumidor. Uma IS é, normalmente, realizada usando um formulário de IS (que consiste num conjunto
22WHO/UNICEF Joint Monitoring Programme on Water Supply and Sanitation, https://ASHdata.org/
Orientações para a pesquisa GLAAS 2018-2019 aos países
10
de perguntas ou “fatores de risco” pré-determinado e que requerem uma resposta afirmativa ou
negativa, para identificar a presença de um potencial risco). As IS são usadas como instrumento de apoio
à vigilância a qualidade da água potável (frequentemente, em conjunto com testes e/ou auditorias WSP
da qualidade da água).
Lama fecal: excrementos esvaziados das latrinas.
Mecanismo de coordenação: osmecanismos formais de coordenação podem assumir diferentes formas. Estes
mecanismos podem assumir a forma de um pacto nacional, Memorando de entendimento (ME), uma
abordagem transetorial (SWAP) ou agrupamentos ASH. Por exemplo, um pacto nacional é um acordo
negociado entre um governo e os parceiros do desenvolvimento. Estabelece a forma como irão trabalhar
juntos, com maior eficiência, no sentido de melhorar a eficácia da ajuda e satisfazer as prioridades da
estratégia ou plano nacional. Normalmente, é assinado pelo governo e pelos parceiros externos do
desenvolvimento, mas está a ser cada vez mais frequente também a assinatura por outros importantes
parceiros locais, designadamente organizações da sociedade civil ou do setor privado que estejam envolvidas
na área da saúde23.
Metas: metas são etapas ou indicadores estabelecidos por uma política ou plano para medir as
realizações de um país.
Operações e manutenção básica (O&M): inclui as atividades necessárias para manter os serviços em
funcionamento. Os custos operacionais são despesas correntes (regulares, contínuas), para o
fornecimento de bens e serviços ASH, tais como mão-de-obra, combustível, produtos químicos, materiais
e compra de água a granel. Os custos de manutenção básica são as despesas de rotina necessárias para
manter os sistemas em funcionamento com o desempenho previsto, mas não incluem as grandes
reparações ou renovações.
Organizações não governamentais (ONG): em geral, são organizações sem fins lucrativos que operam
independentemente de qualquer governo e cuja finalidade é resolver uma questão social ou política
e/ou prestar serviços às pessoas.
Padrão: o termo “padrão” é, normalmente, usado para descrever um valor numérico obrigatório numa
tabela de parâmetros e limites (tais como, 10 µg/L de arsénico). Contudo, também é usado para
descrever padrões técnicos e documentos de política destinados a ajudar a obter água de melhor
qualidade.
Parceiros do desenvolvimento: doadores, organizações internacionais e organizações não
governamentais (ONG) e outras organizações que contribuem para o desenvolvimento de um país.
Plano de Segurança da Água (PSA): é uma abordagem abrangente de avaliação e de gestão dos riscos
que inclui todos os passos da cadeia de abastecimento de água, desde a captação até ao consumidor.
Plano de Segurança do Saneamento (PSS): uma abordagem faseada e baseada em riscos para ajudar na
implementação das Orientações de 2006 da OMS para o Uso Seguro das Águas Residuais, Excrementos e
Água Cinzenta. Esta abordagem pode igualmente ser aplicada a todos os sistemas sanitários, para
assegurar que o sistema é gerido de modo a atingir os objetivos da saúde.
23http://www.internationalhealthpartnership.net/en/key-issues/compacts/
Orientações para a pesquisa GLAAS 2018-2019 aos países
11
Planos: um plano consubstancia decisões baseadas em políticas. Um plano é um esboço implementável
que estabelece metas a alcançar e fornece informação sobre a implementação das políticas ou
regulamentos. Os planos podem atribuir responsabilidades e explicar como as entidades responsáveis
deverão responder aos requisitos determinados pelas políticas, leis e regulamentos, o tipo de formação e
desenvolvimento que serão prestados e o modo como os recursos humanos serão distribuídos
Políticas: uma política é um instrumento orientador essencial para decisões presentes e futuras. As
políticas são os principais guias das ações a tomar pelos governos para atingirem os objetivos nacionais,
setoriais e/ou industriais.
Prevenção e Controle das Infeções (PCI): a prevenção e controle das infeções é uma abordagem prática,
baseada em evidências que impede que os doentes e profissionais de saúde sejam atingidos por infeções
evitáveis e é uma componente universalmente relevante de todos os sistemas de saúde. Os serviços de
água e saneamento nas unidades de cuidados de saúde são uma das oito componentes nucleares da PCI
e é fundamental para intervenções de PCI como a limpeza, higiene/lavagem das mãos e segurança das
injeções.
Publicamente disponível: tal como usada na pesquisa, a expressão “publicamente disponível e
facilmente acessível” significa que a informação foi publicada ou difundida para consumo público e pode
ser obtida através de gabinetes governamentais ou está disponível na net.
Qualidade dos cuidados: a medida em que os serviços de cuidados de saúde melhoram a prestação e a
experiência dos cuidados, conduzindo aos melhores resultados possíveis na saúde. Para se atingirem
esses resultados, os cuidados de saúde terão de ser seguros, eficazes, rápidos, eficientes, equitativos e
centrados nas pessoas.
Regulamentos (ou instrumentos reguladores): regras criadas por um organismo ou órgão administrativo
que, normalmente, incluem medidas tangíveis que são necessárias para implementar e/ou aplicar os
requisitos gerais estabelecidos na legislação em geral. Os regulamentos podem abranger padrões da
qualidade da água, padrões de nível dos serviços, frequência necessária da monitoramento, requisitos
para a gestão dos riscos, requisitos para a vigilância e/ou orientações para auditorias, etc.
Rural: as definições das zonas ASH baseiam-se nas definições nacionais. O GLAAS conhece as diferenças
entre as definições nacionais dos diferentes países.
Saneamento: refere-se á gestão sanitaria dos excrementos humanos. Para os nossos fins, o saneamento
não inclui o saneamento ambiental mais vasto, como o tratamento de resíduos sólidos.
Saneamento com segurança24: considera-se que o saneamento é gerido com segurança, quando as
pessoas usam instalações sanitárias melhoradas com outras famílias e os excrementos produzidos são:
tratados ou eliminados no local, temporariamente armazenados e posteriormente esvaziados e
transportados para estações de tratamento fora do local ou transportados através de um esgoto de
águas residuais e depois tratados fora do local. Para mais informações, queira consultar a definição de
saneamento melhorado.
24WHO/UNICEF Joint Monitoring Programme on Water Supply and Sanitation, https://ASHdata.org/
Orientações para a pesquisa GLAAS 2018-2019 aos países
12
Sistema de Informação para a Gestão (SIG): um SIG refere-se a um sistema informático ou digital que é
regularmente atualizado e muitas vezes constitui a base para uma variedade de relatórios de gestão.
Este sistema de informação deve permitir às partes interessadas carregar dados conforme as
solicitações.
Sociedade civil: o conjunto de organizações e instituições não governamentais que manifestam os
interesses e a vontade dos cidadãos.
Tarifas: pagamentos feitos pelos consumidores aos fornecedores de serviços para terem acesso aos
serviços e à respectiva utilização.
Unidades administrativas locais: unidades administrativas locais são unidades institucionais cuja
autoridade fiscal, legislativa e executivase estende às zonas geográficas mais pequenas distinguidas para
fins administrativos e políticos25.
Unidades de cuidados de saúde: hospitais, centros de cuidados de saúde primários, campos de
isolamento, unidades de queimados, centros e alimentação e outros locais onde se prestem cuidados de
saúde26.
Urbano: as definições das zonas ASH baseiam-se nas definições nacionais. O GLAAS conhece as
diferenças entre as definições nacionais dos vários países.
Vigilância: avaliação contínua e atenta da saúde pública e análise periódica da segurança e aceitabilidade
do abastecimento de água potável e/ou das águas residuais para a sua eliminação pretendida ou
reutilização.
25OECD Glossary: https://stats.oecd.org/glossary/detail.asp?ID=1550 26http://www.who.int/environmental_health_emergencies/services/en/
Orientações para a pesquisa GLAAS 2018-2019 aos países
13
Instruções para a pesquisa e orientações específicas
Orientações para as informações sobre contatos
Para garantir o maior rigor dos dados, a OMS recomenda que o ponto focal nacional coordene a busca e
comunicação das respostas dos governos na pesquisa.Queira consultar a seção“Acerca do processo
GLAAS“do presente documento para mais informações sobre o papel do ponto focal nacional e o
envolvimento da partes interessadas nacionais no processo GLAAS.
No formulário fornecido na pesquisa, indique qual é o ponto focal nacional para o GLAAS e as pessoas
responsáveis por compilar as respostas às várias áreas temáticas da pesquisa.
Se a responsabilidade por uma determinada área temática couber a várias pessoas ou se houver mais
pessoas a darem o seu contributo, indique os seus nomes, com informação sobre os respetivos contatos,
no anexo na pesquisa.
Orientações para a Seção A: Governança
Esta seção da pesquisa examina as leis, políticas e planos relacionados com os serviços de fornecimento de água e
saneamento. A seção examina igualmente a existência de quadros reguladores, mecanismos de coordenação,
funções e responsabilidades dos governos e dos fornecedores de serviços, os níveis de participação das partes
interessadas e os mecanismos que asseguram a responsabilização. Queira consultar o glossário para definições
de termos específicos.
A1: Direitos humanos à água e ao saneamento
Em 2010, a Assembleia Geral das Nações Unidas declarou a água potávele o saneamento como um
direito humano. A Constituição ou a legislação de um país pode reconhecer explicitamente o direito à
água e saneamento como direitos autónomos ou integrados numa lista de outras necessidades, tais
como a educação e os serviços de saúde para “assegurar o bem-estar social e cultural mínimo das
pessoas”27. A1.b.ii solicita o título e o texto ou links para as disposições relevantes. Se o espaço não for
suficiente, poderá acrescentar informação no anexo na pesquisa. Note que nem todo o texto inserido nas
caixas de texto será visível no formulário PDF no seu computador ou mesmo quando impresso: use as
setas do teclado para percorrer o texto introduzido nas caixas de texto. Embora nem todos os países
reconheçam os direitos humanos à água e ao saneamenton a sua Constituição ou legislação, poderá
acontecer que os tribunais ou acções judiciais individuais reconheçam esses direitos nas suas decisões.
A1.c.i oferece espaço para a descrição desses casos. Se o espaço não for suficiente, poderá acrescentar
informação no anexo na pesquisa.
Para mais informações sobre os direitos humanos à água e saneamento, queira consultar: http://www.ohchr.org/EN/Issues/ESCR/Pages/Water.aspx
27Fonte: WaterLex for Uganda.
Orientações para a pesquisa GLAAS 2018-2019 aos países
14
A2: Planos nacionais de desenvolvimento
Alguns países têm planos ou estratégias nacionais de desenvolvimento social e/ou económicoque
indicam objetivos gerais de desenvolvimento para o país. Esses planos são, muitas vezes, planos
plurianuais que se estendem por cinco anos ou mais e estabelecem objetivos nacionais de
desenvolvimento. Alguns países chamam a esses planos visões ou estratégia nacionais. Por exemplo, o
Quénia tem um planonacional de desenvolvimento a longo prazo chamado “Visão do Quénia 2030”. A
finalidade desta pergunta é compreender se esses tipos de planos existem e até que ponto abordam a
questão da água potável e do saneamento.
A3: Regulamentos e padrões nacionais
Esta pergunta refere-se a regulamentos e padrões para a água potável, saneamento e águas residuais,
definidos da seguinte maneira:
Padrão: o termo “padrão” é, normalmente, usado para descrever um valor numérico obrigatório
numa tabela de parâmetros e limites (tais como, 10 µg/L de arsénico). Contudo, também é usado
para descrever padrões técnicos e documentos de política destinados a ajudar a obter água de
melhor.
Regulamentos (ou instrumentos reguladores): regras criadas por um organismo ou órgão
administrativo que, normalmente, incluem medidas tangíveis que são necessárias para
implementar e/ou aplicar os requisitos gerais estabelecidos na legislação em geral. Os
regulamentos podem abranger padrões da qualidade da água, padrões de nível dos
serviços/prestação de serviços, requisitos para a frequência necessária da monitoramento da
gestão dos riscos, requisitos para a vigilância e/ou orientações para auditorias, etc.
Se o seu país tiver os mesmos padrões e/ou regulamentos tanto para as zonas rurais como urbanas, dê a
sua resposta nas colunas urbanae rural (respondendo o mesmo para ambas).
A3.a-d solicita informação sobre os padrões e regulamentos relacionados com a qualidade daágua
potávele prestação de serviços. A pergunta A3.d sobre requisitos para o fornecimento de serviços de
água potávelpode incluir regulamentos e/ou padrõespara a continuidade dos serviços, preços
comportáveis dos serviços, equidade ou acessibilidade dos serviços.
A3.e-f solicita informação sobrepadrões e regulamentospara o saneamento e tratamento das águas
residuais. Os padrões de saneamento podem incluir padrões do desempenho do sistema no local. Os
padrões para as águas residuaispodem incluir padrões para o tratamento das águas residuaise das lodos
fecais.
A3.g solicita informação sobre o planejamento do uso promovido ou requerido de água segura (WSP) ou
o planejamento da segurança do saneamento (SSP) ou abordagens equivalentes nas zonas urbanas e
rurais.Estas abordagens de gestão dos riscos são definidas do seguinte modo:
Planejamento da segurança da água ou equivalente refere-seà avaliação/gestão pró-ativa dos riscos ao longo de toda a cadeia de abastecimento de água (desde a captação até ao consumidor), para assegurar a segurança do abastecimento de água potável. Para mais informações, queira consultar: http://www.who.int/water_sanitation_health/water-quality/safety-planning/en/
Orientações para a pesquisa GLAAS 2018-2019 aos países
15
Planejamento da segurança sanitária ou equivalente refere-se a uma abordagem gradual baseada nos riscos para ajudar na implementação das Orientações de 2006 da OMS para a Utilização Segura das Águas Residuais, Excrementos e Água Cinzenta. Esta abordagem pode igualmente ser aplicada a todos os sistemas sanitários para garantir que o sistema é gerido de modo a atingir os objetivos da saúde. Para mais informações, queira consultar: http://www.who.int/water_sanitation_health/sanitation-waste/águas residuais/sanitation-safety-
planning/en/
A4:Processos e eficácia da formulação de políticas e planos
A4 introduz um conjunto de questões destinadas a obter informação sobre as políticas e planos
nacionais. A pesquisa GLAAS 2018/2019 aos países faz uma distinção clara entre políticas nacionais e
planos nacionais para o ASH,da seguinte maneira:
Políticas: uma política é um instrumento orientador essencial para decisões presentes e futuras. As
políticas são as principais guias das ações a tomar pelos governos para atingirem os objetivos
nacionais, setoriais e/ou industriais.
Planos: um plano consubstancia decisões baseadas em políticas. Um plano é um esboço
implementável que estabelece metas a alcançar e fornece informação sobre a implementação das
políticas ou regulamentos. Os planos podem atribuir responsabilidades e explicar como as
entidades responsáveis deverão responder aos requisitos determinados pelas políticas, leis e
regulamentos, o tipo de formação e desenvolvimento que serão prestados e o modo como os
recursos humanos serão distribuídos.
A4pode requerer conversações comos ministérios/departamentos governamentais relevantes e outras
partes interessadas, para facilitar a compreensão do processo de elaboração de políticas e planos
nacionais para o ASH.
A4.a solicita informação relacionada com a elaboração e a revisão das políticas nacionais, incluindo que
partes interessadas estiveram envolvidas. Para A4.a.i, se o público foi consultado sobre a elaboração das
políticas, queira descrever esse processo. Indique também se o público foi informado sobre a elaboração
ou a revisão das políticas do ASH. Relativamente a A4.a.ii, queira apresentar uma lista das informações e
documentos de referência que foram consultados para a elaboração ou revisão das políticas do ASH.
A4.b pede uma descrição do processo de elaboração ou revisão dos planos nacionais. Indique também as
partes interessadas que estiveram envolvidas nesse processo. Quanto aA4.b.i, se tiver sido orçamentado
algum plano relacionado com o ASH, queira descrever o processo, incluindo informação sobre os
instrumentos e métodos usados para orçamentar o plano.
A4.c baseia-se nas políticas nacionais que contemplem os setores ASH constantes da lista.Talvez prefira
voltar a esta questão e finalizar a informação depois de responder à pergunta A5. Se não existir uma
política nacional relacionada com os subsetores enumerados, assinale “Não aplicável”. Relativamente
aos subsetores para os quais existam políticas, indique até que ponto é que as políticas têm sido eficazes
na consecução dos objetivos nacionais do ASH. Assinale uma caixa por cada linha.
A5I – A5VII: Políticas e planos nacionais de água potável, saneamento, higiene e ASH
institucional
A5 apresenta um conjunto de perguntas sobre políticas e planos específicos para a água potável,
saneamento, higiene e ASH institucional. A5 explora políticas e planos nas seguintes áreas:
Orientações para a pesquisa GLAAS 2018-2019 aos países
16
− Saneamento: urbano (A5I) e rural (A5II)
− Água potável: urbana (A5III) e rural (A5IV)
− Higiene (A5V)
− ASH nas unidades de saúde (A5VI.a)
− ASH nas escolas (A5VI.b)
− Prevenção e controle das infeções (A5VI.c)
− Gestão do lixo hospitalar (A5VI.d)
− Outros temas ASH (A5VII)
Se mais do que uma das áreas acima enumeradas forem abordadas por uma única política ou plano,
responda a cada uma das questões relativas às áreas ASH abrangidas por essa política ou plano. As
diferentes áreas ASH podem ser contempladas numa única política ASH ou em várias políticas específicas
para a água, saneamento, educação ou saúde. Por exemplo, se o seu país tiver uma política ASH nacional
abrangente, responda a todas as sub-perguntas em A5 e indique o nome dessa política para cada uma
das áreas por ela abrangidas.
A5I – A5IV distingue entre políticas urbanas e rurais para o saneamento e água potável. Se não existir
uma política específica urbana ou ruralou um plano de implementação, responda tanto para as zonas
urbanas como rurais. O nome da política ou plano combinados pode ser indicado no espaço destinado ao
nome da política ou plano (respetivamente, A5I – A5IV.a.i ouA5I – A5IV.b.i).
A5I – A5II apresenta perguntas sobre políticas e planosrelativos ao saneamento urbano e rural.
A5I – A5II.a procura informação sobre a situação das políticas.
A5I – A5IV.b procura informação sobre a situação dos planos, incluindo os recursos financeiros e
humanos para os planos.
A5I – A5IV.c procura informação sobre o conteúdo das políticas e/ou planos. Queira consultar o glossário
para as definições de saneamento gerido e melhorado com segurança.Para as medidas incluídas,
identifique os atores responsáveis, tais como ministérios ou organismos governamentais ou outras
partes interessadas.
A5III – A5IV faz perguntas sobre políticas e planos de água potável urbana e rural.
A5III – A5IV.a procura informação sobre a situação das políticas.
A5III – A5IV.b procura informação sobre a situação dos planos, incluindo os recursos financeiros e
humanos para os planos.
A5III – A5IV.c procura informação sobre o conteúdo das políticas e/ou planos. Queira consultar o
glossário para as definições de água potável gerida e melhorada com segurança.
A5III – A5IV.c.iii perguntam sobre medidas de baixos preços, que poderão ser mecanismos como
esquemas de senhas, esquemas de isenção de taxas, tarifas reduzidas, etc. Esta pergunta destina-se a
compreender se as medidas de baixos preços são contempladas nas políticas ouplanospara a água
potável.Relativamente às medidas incluídas, identifique os atores responsáveis, tais como ministérios ou
organismos governamentais ou outras partes interessadas.
A5V faz perguntas sobre aspolíticas e planos para apromoção da higiene.
Orientações para a pesquisa GLAAS 2018-2019 aos países
17
A5V.a procura informação sobre a situação das políticas.
A5V.b procura informação sobre a situação dos planos, incluindo os recursos financeiros e humanos para
os planos.
A5V.c procura informação sobre o conteúdo das políticas e/ou planos, incluindoa gestão segura da
higiene menstrual e apromoção institucional da higiene.
A5VI é mais aberta do que as perguntas anteriores, para abranger políticas ou planos relacionados com
o ASH nas unidades de cuidados de saúde, ASH nas escolas, questões relacionadas com o ASH para a
prevenção e controle das infeções egestão do lixo hospitalar. Embora alguns países possam ter políticas
autónomas e/ou planos para o ASH nas unidades de saúde ou ASH nas escolas, outros poderão incluir
medidas nas políticas/planos nacionais do ASH ou nas políticas/planos de saúde e educação. A5VI pode
requerer consultas com os ministérios ou departamentos que trabalham na área da educação e saúde,
incluindo o ponto focal para a saúde ambiental do Ministério da Saúde.
A5VI.c faz perguntas sobre a prevenção e controle das infeções (PCI). Os serviços ASH nas unidades de
saúdesão uma das oito componentes nucleares da PCI, sendo fundamentais para as intervenções no
domínio da PCI, nomeadamente para a limpeza, higiene/lavagem das mãos e segurança das injeções.
A5VII procura informação sobre políticas ou planos relacionados com o setor ASH que não tenha já sido
incluída nas perguntas anteriores.
A6: Processo de definição das metas nacionais
Esta pergunta pretende compreender como as metas nacionais são fixadas, que partes interessadas e/ou
organismos governamentais estão envolvidos e que aspetos são tomados em consideração ao
estabelecer as metas. Esta pergunta pode requerer consultas com os ministérios/departamentos
governamentais relevantes e outras partes interessadas para compreender o processo de fixação das
metas nacionais. Se for necessário mais espaço para responder a esta pergunta, poderá usar o anexo na
pesquisa.
A7I – A7IV: Metas nacionais
A7 pretende obter informação sobreas metasnacionais do ASH.
A7I se para metas urbanas das rurais para o saneamento. Se o seu país tiver uma meta de cobertura para
as zonas urbanas e rurais, assinale a caixa que indica que é a mesma meta e responda aA7I.a-c para a
meta combinada de cobertura urbana e rural,passando depois para A7II, deixando A7I.d-f em branco. Se
o seu país tiver metas urbanas e rurais separadas, preencha A7I.a-f.
A7I.ae A7I.d perguntam sobre a meta nacional para a cobertura do saneamento urbano e para cobertura
do saneamento rural, incluindo o documento de referência onde a meta está fixada.
A7I.a.iieA7I.d.ii pedem informação sobre os tipos de instalações/serviços de saneamento incluídos na
meta de cobertura. Queira descrever os tipos de instalações/serviços de saneamento (e.g.,instalações
divulgaçãodas) que sejam aceitáveis, para que uma família seja considerada como abrangida pela meta.
Em conformidade com os ODS, muitos países estabeleceram metas nacionais usando os critérios dos
ODS. A7I.b.procura conhecer a meta nacional de cobertura urbana, eA7I.e.a meta de cobertura rural,
em relação aos critérios dos ODS. Para A7I.b.iveA7I.e.iv, note que instalações sanitárias melhoradas são
Orientações para a pesquisa GLAAS 2018-2019 aos países
18
aquelas que se destinam a separar os excrementos do contacto humano. Para mais informações,
consultar o glossário. Em relação aA7I.b.veA7I.e.v,se a definição de cobertura determina que as famílias
nãousem instalações sanitárias divulgaçãodas, queira assinalar “Não”; de outro modo, assinale
“Sim”.A7I.c. pergunta sobre metas adicionais do saneamento urbano e A7I.f.sobre metas adicionais de
saneamento rural. Por favor, descreva pormenorizadamente essas metas. Se houver metas adicionais
que não caibam nas três linhas fornecidas, inclua-as no anexo na pesquisa.
A7II separa metas urbanas e rurais para a água potável. Se o seu país tiver uma meta de cobertura para
as zonas urbanas e rurais, assinale a caixa que indica que é a mesma metae responda aA7II.a-c para a
meta combinada de cobertura urbana e rural, PASSANDO depois para A7III e deixando A7II.d-f em
branco. Se o seu país tiver metas urbanas e rurais separadas, preencha A7II.a-f.
A7II.ae A7II.d perguntam sobre a meta nacional paraa cobertura do abastecimento urbano de água
potável e sobre a cobertura do abastecimento rural de água potável, incluindo o documento de
referência em que a meta está fixada.A7II.a.ii e A7II.d.ii pedem informação sobre os tipos de água
potável incluídos na meta de cobertura. Queira descrever as fontes de água que são aceitáveis, para que
uma família seja considerada como abrangida pela meta.
Em linha com os ODS, muitos países estabeleceram metas nacionais usando os critérios dos ODS. A7II.be
A7II.e procuram compreender a meta nacional de cobertura em relação aos critérios dos ODS. Para cada
componente (A7II.b.i-viieA7II.e.i-vii), queira especificar ou valor ou a informação sobre os critérios. Por
exemplo, alguns países podem exigir que aágua potável esteja acessível nas instalações para que uma
família seja considerada como abrangida pela meta.
A7II.f pergunta sobre metas adicionais para a água potável. Queira descrever essas metas em pormenor.
Por exemplo, uma percentagem do rendimento familiar gasto em serviços de água potável poderá ser
uma meta de acessibilidade à água potável. Se houver metas adicionais que não caibam nas três linhas
fornecidas, inclua-as no anexo na pesquisa.
A7III pergunta sobremetas nacionaispara a higiene. Note que a informação sobre metas para a higiene
nas unidades de saúde e higiene nas escolas devem ser apresentadas em A7IV e não nesta pergunta.
A7III.a pergunta sobrea meta de cobertura para ahigiene, o que pode incluir campanhas depromoção da
higieneou cobertura de equipemento para lavagem das mãos.Queira fornecer informação sobre o
documento de referência onde a meta está fixada. Em sintonia com os ODS, muitos países
estabeleceram metas nacionais usando os critérios dos ODS.
A7III.b procura conhecer a meta nacional de cobertura em relação aos critérios dos ODS.Nota: o
equipemento de lavagem das mãos pode ser fixo ou móvel, incluindo um lavatório com água da torneira,
baldes com torneiras, “tippy-taps” e jarros ou bacias exclusivas para a lavagem das mãos. Sabão inclui
sabonete,sabão líquido, detergente em pó e água ensaboada. Sabãonãoinclui cinza, terra, areia ou
outros agentes para a lavagem das mãos28.
A7III.c pergunta sobre metas adicionais para a higiene. Se houver metas adicionais que não caibam nas
três linhas fornecidas, inclua-as no anexo na pesquisa.
28WHO/UNICEF Joint Monitoring Programme on Water Supply and Sanitation, https://ASHdata.org/
Orientações para a pesquisa GLAAS 2018-2019 aos países
19
A7IV pergunta sobremetas nacionais para o ASH nas unidades de saúdee oASH nas escolas. Se tiverem
sido estabelecidas metas para o saneamento, água potável ouhigiene, queira descrevê-las e indicar que
elementos estão incluídos nas metas avaliadas. Exemplos de elementos que podem ser incluídos nas
metas são os seguintes:
Instalações sanitárias: tipos de instalações no local, instalações exclusivas para os doentes,
estudantes e/oupessoal, instalações para pessoas com mobilidade reduzida, instalações separadas
para mulheres e homens, etc.
Abastecimento de água potável: fonte de água potávelno local, disponibilidade e acesso
comportável, etc.
Higiene/lavagem das mãos: localização do equipemento para lavagem das mãos, disponibilidade
de sabão, etc.
Se houver metas adicionais que não caibam no espaço fornecido, inclua-as no anexo na pesquisa.
A8: Progressos nasmetas nacionais
Com base nas metas identificadas na pergunta A7, esta pergunta pretende acompanhar os progressos
feitos no sentido de se atingirem as metas nacionais.Para cada meta identificada em A7, queira indicar o
ano e o valor de base. Indique também o último valor disponível e ano em que esse valor foi medido. Se
souber, inclua igualmente a fonte dos dados usados para monitorizar a meta.Apresente informação
sobre as metas nacionaisparaA8.a.icobertura do saneamento urbano, A8.b.icobertura do saneamento
rural, A8.c.icobertura do abastecimento de água potável urbana, A8.d.icobertura do abastecimento de
água potável rural eA8.e.icobertura da higiene, além das metas relacionadas para cada subsetor. Para
A8.fASH nas unidades de saúde e A8.gASH nas escolas, apresente informação sobre as metas nacionais
de cobertura para A8.f-g.iinstalações sanitárias, A8.f-g.ii abastecimento de água potável, A8.f-g.iii
higiene/lavagem das mãos, assim como outras metas relacionadas. Na última coluna, indique se os
dados estão publicamente disponíveis. “Publicamente disponíveis” significa que a informação foi
publicada ou difundida para consumo público e pode ser obtida através de gabinetes governamentais ou
está disponível na net. Se houver metas adicionais que não caibam no espaço fornecido, inclua-as no
anexo na pesquisa.
Se indicou na pergunta A7I que as metas do seu país para a cobertura urbana e rural do saneamento
estão combinadas, preencha somente A8.a e passe para A8.c. Do mesmo modo, se indicou na pergunta
A7II que as metas do seu país para a cobertura urbana e rural da água potável estão combinadas,
preencha somente A8.c e PASSE para A8.e.
A seção B da pesquisa GLAAS inclui outras perguntas sobre a monitoramento dos progressos e
indicadores de desempenho do ASH.
A9: Grupos vulneráveis nas políticas e planos nacionais
Esta seção introduz um conjunto de perguntas sobre medidas de equidade para se estenderem os
serviços ASH às populações vulneráveis. A9 pergunta sobre medidas para se chegar às populações
vulneráveis naspolíticas ouplanos.A9.aé uma pergunta específica sobre o saneamento, enquanto A9.bé
específica para a água potável.Cada grupo vulnerável está de acordo com as definições seguidas pelo seu
país. Por exemplo, emalguns países,“populações pobres” são consideradas as do quintil mais baixo,
enquanto outros podem ter uma definição diferente para ”pobre” ou “indigente”.Se houver na lista uma
Orientações para a pesquisa GLAAS 2018-2019 aos países
20
população vulnerável que não exista no seu país, assinale a coluna “Não aplicável”. Se houver outros
grupos vulneráveis identificados, indique-os na última linha da pergunta (A9.a.xeA9.b.x). Se pretender
incluir mais do que um grupo vulnerável adicional, indique esses grupos noanexo na pesquisa.
A10: Grupos vulneráveis nasmetas nacionais do ASH
A10 é específica dos grupos vulneráveis nas metas nacionais do ASH.Se houver na lista um grupo
vulnerável que não exista no seu país, assinala a coluna “Não aplicável”. Se houver outros grupos
vulneráveis identificados, enumere-os na última linha da pergunta (A10.j). Se pretender incluir mais do
que um grupo vulnerável adicional, inclua a resposta para esses grupos no anexo na pesquisa.
A11: Papéis e responsabilidades institucionais e principais organismos
Esta pergunta pede uma lista de TODAS as partes interessadas (ministérios, instituições nacionais, partes
interessadas não governamentais, incluindo o setor privado) com papéis ou responsabilidades no
seguinte: a.água potável, b.promoção da higiene, c.saneamento básico, d.águas residuais municipais
ebusca e tratamento de lodos fecais. Para cada organismo, identifique o nível deresponsabilidade como
1. Nenhuma, 2. Contribuidor, ou 3. Principal.
Em cada coluna, identifique apenas UM organismo principal. Para b.promoção da higiene, as
responsabilidades podem estar repartidas por diferentes ministérios (e.g. ministérios da educação e da
saúde), sem nenhum organismo principal. Neste contexto, “regular” significa o ato de criar regulamentos
e/ou padrões, enquanto “monitorizar/vigilância” se refere à supervisão do cumprimento dos
regulamentos e/ou padrões. Se forem necessárias mais linhas, continue no anexo na pesquisa.
Note que a pergunta contém um exemplo de como preencher a tabela.
Esta pergunta é complementadapela pergunta D2 que identifica os orçamentos anuais de cada entidade.
A12: Coordenação entre os atores
Esta pergunta refere-se a todos os atores com responsabilidades no ASH. Se existir um mecanismo de
coordenação (formal ou informal), a pergunta pede mais informações acerca do processo de
coordenação. Relativamente à parte A12.f, um exemplo de um quadro setorial acordado é o Quadro
Nacional de Implementação do ASH do Governo da Etiópia.
A13: Coordenação com os parceiros do desenvolvimento
Esta pergunta pretende conhecer o modo como os governos coordenam o trabalho com os parceiros do
desenvolvimento. Parceiros do desenvolvimentosão doadores, ONG, organizações internacionais e
outras organizações que contribuem para o desenvolvimento de um país. A13.a-c procura conhecer o
número de parceiros do desenvolvimentoque operam nas áreas definidas do saneamento,
abastecimento deágua potávele higiene. EmA12.d, indique os principais cinco parceiros do
desenvolvimentoque desembolsaram a maioria da Ajuda Pública ao Desenvolvimento (APD) ao longo dos
últimos três anos. Poderá consultar o Apêndice A: Principais cinco doadores da Ajuda Pública ao
Desenvolvimento, por beneficiário(desembolso cumulativo entre 2014 e 2016)para uma lista dos
principais doadores em cada país, de acordo com o Sistema de Notificação de Países Credores da OCDE29.
29 https://stats.oecd.org/Index.aspx?DataSetCode=CRS1
Orientações para a pesquisa GLAAS 2018-2019 aos países
21
Depois de enumerar os principais cinco doadores, apresente uma estimativa da medida em que as
atividades de cada parceiro do desenvolvimento estão incluídas/alinhadas com os planos ASH dos
governos nacionais.
A14:Participação das comunidades e dos consumidores
A14 apresenta perguntas sobrea participação das comunidades locais e dos consumidores. Esta pergunta
é usada para monitorizar a meta6.b30dos ODS sobre a participação das comunidades locais.
A14.a pretende determinar a medida em que existem procedimentos claramente definidos para a
participação pública nas leis ou políticas nacionais e compreender até que ponto os consumidores dos
serviços/comunidades e as mulheres participam. Queira responder a todas as perguntas em cada linha.
Os níveis de participação estão ordenados numa escala de muito baixo (1) a muito alto (6) e são
definidos da seguinte maneira:
1: Muito baixo – Sem comunicação: não existe comunicação entre o governo e as partes interessadas sobre políticas, planejamento e gestão 2: Baixo – Comunicação: a Informação sobre recursos hídricos, políticas, planejamento e gestão é fornecida às partes interessadas. 3: Médio-baixo – Consultas ocasionais: a autoridades governamentais solicitam ocasionalmente informação, as experiências e as opiniões das partes interessadas. 4: Médio-alto – Consultas regulares: as autoridades governamentais solicitam regularmente informação, as experiências e as opiniões das partes interessadas. 5: Alto – Colaboração: oportunidades regulares para as partes interessadas participarem nas políticas relevantes e nos processos de planejamento e gestão. 6: Muito alto– Representação: representação formal das partes interessadas nos processos governamentais,
contribuindo para a tomada de decisões conjunta sobre questões e atividades importantes, conforme o
caso.
Para A14.a.ix, a informação sobre leise/ou políticas pode incluir o nome e o ano da lei ou da política.
Para A14.a.x,a descrição da forma mais comum de participação do público pode incluir mecanismos de
reacção ou de reclamações entre a comunidades e os governos ou fóruns regulares para participação dos
cidadãos.
A14.b pede informação acerca da participação do público a nível das unidades administrativas locais
(UAL). De acordo com a OCDE, as UAL são unidades institucionais cuja autoridade fiscal, legislativa e
executivase estende pelas menores zonas geográficas distinguidas para fins administrativos e práticos.
Queira notar que as UAL são definidas e determinadas pelo governo de cada país e, portanto, podem não
ser equivalentes em todos os países.
Para A14.b.i,queira apresentar o número de UAL para cada setor, nomeadamente o saneamento urbano
/água potável, saneamento rural/água potável e planejamento/gestão dos recursos hídricos. Note que o
número total combinado de UAL urbanas e rurais deve abranger todo o país, sem sobreposições.
Contudo,as UAL para o planejamento/gestão dos recursos hídricos podem ser diferentes das designadas
para o saneamento e a água potável.Por esse motivo, essa informação é pedida numa coluna
adicional.Parab.ii, com base no número total de UAL indicado em A14.b.i, queira indicar o número de
UAL que têm políticase procedimentos destinados à participação das comunidades locais.
30 http://www.sdg6monitoring.org/indicators/target-6b/
Orientações para a pesquisa GLAAS 2018-2019 aos países
22
A seçãoA14.b.iii-vipede uma estimativa da percentagem de UAL que têm instalados os elementos
indicados para a participação. Para estas perguntas, cada linha deve ter três caixas assinaladas. Para
A14.b.iii,a informação é considerada publicamente disponível e facilmente acessível, quando a
informação foi publicada ou difundida para consumo público e pode ser obtida através de gabinetes
governamentais ou está disponível na net.ParaA14.b.iv“reuniões regulares” são as que se realizam, pelo
menos, duas vezes por ano. Para A14.b.v, um sistema formal é aquele que é criado por um fornecedor
de serviços ou instituição governamental para coletar e responder a reações/reclamações.
A14.b.vii pergunta sobreo número de UAL com, pelo menos, três dos elementos enumerados para a
participação da comunidades locais. O número de UAL fornecido deve basear-se no número total de UAL
com políticas ou procedimentos para a participação das comunidades locais (deA14.b.ii).
A14.b.viii–x solicita mais informações sobre a fonte de informação relativamente aos números indicados
na parte A14.b e os mecanismos de reclamação disponíveis no seu país. Um mecanismo eficaz para
apresentar reclamações está facilmente acessível aos consumidores e exige uma resposta do fornecedor
de serviços ou do regulador. Se estiver disponível no seu país, descreva o mecanismo de reclamações e
apresente um exemplo de melhorias nesse mecanismo.
A14.c pede estimativas sobre a suficiência de recursos financeiros e humanos, assim como a existência
de organismos/instituições que monitorizam os procedimentos de participação.
Orientações para a pesquisa GLAAS 2018-2019 aos países
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Seção B: Monitoramento
As respostas a esta seção da pesquisa ajudarão a determinar o nível da atividade de monitoramento
desenvolvida pelo governo, assim como pelas outras partes interessadas e o modo como essa
informação é usada no planejamento, desenvolvimento e avaliação dos serviços de água e saneamento.
Se necessário, consulte o glossário para definições de termos específicos.
B1: A avaliação nacional mais recente
B1 visa inquirir sobre avaliações nacionais e análises setoriais conjuntas. Ao responder a esta questão,
importa considerar a diferença entre os dois processos:
Avaliação Nacional: as avaliações nacionais podem referir-se a avaliações periódicas conduzidas pelo
governo, tais como as análises setoriais conjuntas, bem como as avaliações conduzidas ou iniciadas por
parceiros, por exemplo, ASH-BAT, GLAAS, OSC, as estimativas de cobertura do JMP, as tabelas de
desempenho do Protocolo sobre a Água e a Saúde da OMS/CEE-ONU, etc.
Análise Setorial Conjunta: a análise setorial conjunta é um processo periódico liderado pelo
governo que reúne diversas partes interessadas num determinado setor,paraencetarem um
diálogo, analisar a situação, os progressos e o desempenho e tomar decisões sobre ações
prioritárias. De notar que as designações alternativas para as análises setoriais conjuntas incluem:
Conferência Anual do Setor da Água,Análise Conjunta do Setor da Água, Fórum das Diversas Partes
Interessadas, Revisão Anual Conjunta, Conferência ASH, Revue Annuelle Conjointe e Revue
Annuelle Setorielle Conjointe.
As avaliações lideradas ou iniciadas pelos parceiros, tais como as estimativas de cobertura do ASH-
BAT, GLAAS, OSC e JMP não constituem um processo de análise setorial conjunta.
Para responder a B1.x, ‘Publicamente disponível’ significa que a informação foi publicada ou difundida
para consumo público e pode ser obtida através de gabinetes governamentais ou está disponível na net.
B2: Disponibilidade de dados para a tomada de decisões
B2 visa compreender em que medida os dados são utilizados na tomada de decisões informada. Neste
caso, dados refere-se a informação, números e estatísticas que podem ser usados como evidências. Tal
pode incluir dados relativos a níveis de cobertura, crescimento demográfico, dados financeiros, etc. Os
dados podem ser provenientes de agências de vigilância nacionais, Sistemas de informação para a gestão
(SIG), pesquisas às famílias, etc.
B2.a-c referem-se à tomada de decisões no setor da saúde, as partes B2.d-g referem-se à tomada de
decisões em matéria de saneamento e as partes h-k referem-se à tomada de decisões relativas à água
potável. É de notar que B2.d e B2.h se referem aos processos de análise setorial e/ou planejamento, o
que inclui o direcionamento de serviços. B2.e e B2.i referem-se à afetação de recursos. Os dados para a
tomada de decisões relativas à afetação de recursos podem incluir dados referentes aos níveis de
cobertura, crescimento demográfico previsto, nível de recursos, etc.
B3: Sistemas de informação para a gestão
Por sistema de informação para a gestão (SIG) entende-se um sistema informatizado ou digital onde as
principais partes interessadas podem carregar dados consoante os requisitos. Os sistemas de informação
Orientações para a pesquisa GLAAS 2018-2019 aos países
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para a gestão são atualizados regularmente e constituem frequentemente a base de uma série de
relatórios de gestão.
Esta pergunta refere-se a sistemas de informação para a gestão que estão em funcionamento e contêm
dados ASH fundamentais. Embora os países possam ter mais do que um SIG, responda a esta questão
considerando o SIG mais utilizado na notificação e tomada de decisões no setor ASH. B3.a é uma
pergunta acerca do tipo de dados notificados ao SIG.
As partes B3.be B3.c são perguntas sobre a frequência da notificação. Sistemas diferentes terão
requisitos de notificação diferentes. Indique a frequência e forneça a percentagem de unidades de
notificação que notificam o SIG no prazo devido. B3.e é uma pergunta acerca da disponibilização dos
dados ao público. “Publicamente disponível” significa que a informação foi publicada ou difundida para
consumo público e pode ser obtida através de gabinetes governamentais ou está disponível na net.
B4: Monitoramento das metas nacionais
B4 procura obter informações acerca da monitoramento das metas nacionais. Na questão B4.a.i,
descreva em pormenor o processo de monitoramento das metas nacionais. Se necessitar de mais espaço,
queira continuar a sua resposta no anexo na pesquisa.B4.b baseia-se nos elementos identificados nas
questões A7I.b e A7I.e; A7II.b e A7II.e referem-se à cobertura urbana e rural do saneamento e água
potável. Se o elemento listado não estiver incluído na sua definição de cobertura, assinale ‘Não
aplicável’. Se o elemento listado estiver incluído na sua definição de cobertura, conforme identificado na
questão A7, queira indicar se os dados estão disponíveis para os contextos urbanos e rurais de forma a
monitorizar as metas de cobertura e que atores são responsáveis pela monitoramento. Assinale “Sim”,
apenas se o elemento estiver incluído na definição de cobertura e a ser monitorizado.
B4.c visa indagar acerca da suficiência de recursos humanos para a monitoramento das metas nacionais
em matéria de ASH.
B5: Acompanhamento dos progressos entre os grupos vulneráveis
Esta questão é uma extensão da pergunta A9, a qual visa compreender se as medidas para chegar às
populações vulneráveis são monitorizadas e notificadas.
Se estiver listada uma população vulnerável que não exista no seu país, por favor assinale a coluna ‘Não
aplicável’. Se existirem outros grupos vulneráveis identificados, por favor indique-os na última linha da
questão (B5.j). Se pretender adicionar mais do que um grupo vulnerável, inclua uma resposta para esses
grupos no anexo na pesquisa.
B6: Uso de indicadores de desempenho selecionados para acompanhar os progressos
Em B6, pretende-se informação acerca dos indicadores de desempenho para o acompanhamento dos
progressos em matéria de saneamento e água potável. Para as questões B6.a e B6.b, indique os
principais indicadores para cada categoria na última coluna. Por exemplo, os principais indicadores
relacionados com “qualidade da prestação de serviços” (B6.a.iii) podem ser a frequência do
esvaziamento de fossas sépticas ou o tempo de resposta no tratamento das reclamações.
Em B6.c,se os indicadores forem medidos, indique os respetivos valores aproximados. Em B6.c.iii,é de
notar que os termos água não faturada e água não contabilizada não podem ser usados
indiferenciadamente. A água não faturada é aquela que foi produzida e se “perde” antes de chegar ao
consumidor (seja através de fuga, roubo ou uso legal pelo qual não é efetuado qualquer pagamento).
Orientações para a pesquisa GLAAS 2018-2019 aos países
25
Esta designação não deve ser confundida com água não contabilizada (ANC), a qual integra a água não
faturada. A água não faturada (ANF) engloba o consumo não faturado autorizado (como é o caso da água
utilizada no combate a incêndios), enquanto a água não contabilizada exclui o consumo não faturado
autorizado. Consulte o glossário para mais informações.
Se não dispuser de espaço suficiente para indicar outros exemplos específicos de indicadores ou sistemas
de indicadores do desempenho em B6.c.iv, pode continuar no anexo na pesquisa.
B7: Tipo de autoridades reguladoras
Nesta questão, o saneamento/águas residuais inclui serviços de esgotos ligados a uma estação de
tratamento de águas residuais, bem como serviços de planejamento, esvaziamento e eliminação para
saneamento no local, nomeadamente, fossas sépticas e latrinas. Uma autoridade reguladora é uma
agência ou organismo responsável pela supervisão e jurisdição em matéria de regulamentos. Assim, os
regulamentos são definidos da seguinte forma:
Regulamentos (ou instrumentos reguladores): regras criadas por uma agência ou organismo
administrativo que, por norma, inclui as medidas concretas que são necessárias para executar
e/ou fazer cumprir as disposições gerais estipuladas na legislação mais genérica. Os regulamentos
podem englobar normas de qualidade da água, padrões de nível do serviço, frequências de
monitoramento exigidas, requisitos para a gestão dos riscos, requisitos em matéria de vigilância
e/ou orientações relativas a auditorias, etc.
Exemplos de autoridades reguladoras são o National Water Supply and Sanitation Council (NWASCO)
(Conselho Nacional para o Abastecimento de Água e Saneamento), na Zâmbia, e o Water Services
Regulatory Board (WASREB) (Conselho Regulador dos Serviços de Água), no Quénia.
Para responder a B7.a-c, indique se existem autoridades reguladoras para a água potável urbana e rural
e para o saneamento/águas residuais urbanos e rurais. Deverão ser assinaladas quatro caixas em cada
linha.
Na questão B7.d-f, deverá responder referindo-se à entidade reguladora principal responsável por cada
subsetor (água potável e saneamento/águas residuais; urbano e rural). Caso precise de mais espaço para
responder a B7.g, pode completar a sua resposta no anexo na pesquisa.
Se não existir nenhuma autoridade reguladora responsável por qualquer componente ASH urbana ou
rural, PASSE para a questão B10, quando tiver completado B7.a-c.
B8: Funções das autoridades reguladoras da água potável
B8 destina-se especificamente aos reguladores da água potável. Para cada linha, assinale duas caixas –
uma para a urbana e outra para a rural. Em B8.e.i, descreva as consequências do incumprimento e as
medidas corretivas que são tomadas. Se não houver espaço suficiente ou se forem necessários mais
esclarecimentos, utilize o anexo na pesquisa para completar as suas respostas.
B9: Funções das autoridades reguladoras do saneamento/águas residuais
B9 destina-se especificamente aos reguladores do saneamento/águas residuais. Para cada linha, assinale
duas caixas – uma para o urbano e outra para o rural. Em B9.g.i, descreva as consequências do
incumprimento e as medidas corretivas que são tomadas. Se não houver espaço suficiente ou se forem
necessários mais esclarecimentos, utilize o anexo na pesquisa para completar as suas respostas.
Orientações para a pesquisa GLAAS 2018-2019 aos países
26
B10: Vigilância independente da qualidade da água potável
A vigilância deverá ser levada a cabo por uma agência que seja independente do fornecedor de serviços
(ex.: Ministério da Saúde). A vigilância do abastecimento de água potável consiste na avaliação contínua
e atenta da saúde pública, bem como na análise periódica da segurança e aceitabilidade do
abastecimento de água potável. A vigilância da água potável consiste em inspeções sanitárias, auditoria
das estratégias de gestão preventiva dos riscos/planos de segurança da água (PSA), revisão dos
resultados da monitoramento interna da qualidade da água efetuada pelos fornecedores, e/ou análise
independente à água abastecida.
Para cada conjunto de colunas na questão B10.a-d, assinale uma caixa. No total, cada linhadeverá ter
quatro caixas assinaladas.
Para a questão B10.e e B10.f,assinale uma caixa por linha.
B10.g é uma pergunta acerca dos motivos concretos para uma insuficiente vigilância da qualidade da
água potável. Para cada linha, indique se o problema foi um problema/dificuldade grande, um
problema/dificuldade menor ou se não existiu qualquer problema/dificuldade na vigilância da qualidade
da água potável, tanto urbana como rural. No total, cada linha deverá ter duas caixas assinaladas (uma
para a urbana e outra para a rural). Em B10.g.xiii (última linha da tabela) é fornecido espaço para indicar
qualquer outro problema/dificuldade que resulte numa implementação limitada das atividades de
vigilância da qualidade da água potável. Em B10.g.xiv, é fornecido espaço para outras observações e
razões para a implementação limitada da vigilância da qualidade da água potável. Se for necessário mais
espaço ou existirem outras dificuldades que pretenda referir, queira fornecer essa informação no anexo
na pesquisa.
B11: Vigilância independente dos efluentes de águas residuais
A vigilância deverá ser levada a cabo por uma agência que seja independente do fornecedor de serviços
(ex.: Ministério da Saúde).
Para as perguntas B11.a e B11.b, assinale uma caixa por cada conjunto de colunas (quatro assinaladas
por linha). No entanto, na coluna “Análise da qualidade dos efluentes segundo os padrões
nacionais/análise da qualidade dos resíduos tratados’, deixe em branco B11.a nesta coluna, no caso dos
lodos fecais não serem reutilizados (ex.: são eliminados num esgoto ou aterro). Para as perguntas B11.c
e B11.d, assinale uma caixa por linha.
Orientações para a pesquisa GLAAS 2018-2019 aos países
27
Seção C: Recursos humanos (RH)
Para além das perguntas sobre RH incluídas nas Secções A, B e D, esta seção trata das avaliações de RH,
instituições/programas de formação e RH para as operações e a manutenção.
C1: Avaliação das necessidades em recursos humanos
Compreender as necessidades em recursos humanos é essencial para viabilizar o ASH. Queira fornecer
informação acerca das avaliações das necessidades em recursos humanos efetuadas no seu país.
C2: Instituições e programas de formação em ASH
Por vezes, a carência de recursos humanos é a causa de um número demasiado reduzido de pessoal
formado ou qualificado em áreas especializadas. Esta pergunta visa obter informação acerca dos tipos de
instituições ou programas de formação em ASH disponíveis no seu país. Poderão ser programas de
engenharia sanitária ou de formação para a promoção da higiene. C2.b é uma pergunta acerca da
suficiência de instituições/programas de formação em ASH. A suficiência refere-se ao número de
programas e à qualidade dos programas. Em C2.b.i, pede-se uma descrição das insuficiências e das
respetivas causas. Se necessitar de mais espaço para responder à questão, utilize para o efeito o anexo
na pesquisa.
C3: Recursos humanos para as operações e desenvolvimento do ASH
As operações e manutenção (O&M) contemplam as atividades necessárias para manter em
funcionamento os serviços do ASH. Esta questão aborda a suficiência de recursos humanos para as
operações e a manutenção básica, bem como a concepção e construção de instalações para o ASH.
Orientações para a pesquisa GLAAS 2018-2019 aos países
28
Seção D: Financiamento*
Esta seção da pesquisa explora os processos (i.e., planejamento, orçamento, acompanhamento
financeiro e comunicação) existentes para a distribuição dos recursos financeiros ao setor ASH,
investigando até que ponto os fundos atribuídos são bem absorvidos, quem financia o ASH, o montante
e a suficiência do financiamento e os tipos de serviços financiados. Anteriores resultados do GLAAS
revelaram que existem lacunas significativas na compreensão e acompanhamento do financiamento do
setor. Melhorar esta base de evidências pode contribuir para uma melhor tomada de decisões na
atribuição das dotações financeiras às necessidades prioritárias, catalisando uma melhor gestão dos
recursos disponíveis e atraindo investimento adicional para o setor.
D1: Existência de um plano de financiamento
O leque de respostas para esta questão inclui, embora não apenas, o seguinte:
− Sem plano de financiamento – Não existe um plano de financiamento acordado que atribua fundos a estesubsetor/área do ASH em particular. Este subsetor/área poderá ser financiado por um orçamento mais alargado do ministério ou por outros programas, mas não estão identificadas rubricas orçamentais separadas para este subsetor/área do ASH e também não existe nenhum plano financeiro acordado.
− Plano de financiamento em formulação – Estão em curso trabalhos para estabelecer rubricas
orçamentais separadas ou um plano de financiamento estratégico para este subsetor/área do
ASH.
− Plano de financiamento acordado, mas insuficientemente implementado – existem orçamentos ou planos
financeiros acordados para o subsetor/área do ASH, mas a afectação de fundos não está determinada ou
apenas uma pequena fracção do orçamento e/ou a capacidade para implementar estes planos/projectos
ainda têm de ser desenvolvidas. “Acordado” significa acordado e publicamente disponível..
− Plano de financiamento acordado e utilizado para algumas decisões:foi elaborado um plano de
financiamento estratégico para o subsetor/área do ASH que estabelece ou identifica
necessidades financeiras, alocações orçamentais, fontes dos fundos e as atividades necessárias
para atingir os objetivos do plano. As alocações/despesas do orçamento e as atividades
planeadas/implementadas podem ser monitorizadas de acordo com as atividades planeadas,
mas apenas usadas esporadicamente no processo de tomada de decisões. Os orçamentos e as
atividades do plano poderão ou não ser ajustadas com base nas avaliações das capacidade e dos
progressos. Foram identificadas lacunas no financiamento, mas as atividades para as reduzir
poderão não ser resolvidas nem monitorizadas consistentemente.
− Plano de financiamento acordado e consistentemente utilizado nas decisões: foi elaborado um
plano de financiamento estratégico para o subsetor/área do ASH que estabelece ou identifica
necessidades financeiras, alocações orçamentais, fontes dos fundos e as atividades necessárias
para atingir os objetivos do plano. As alocações/despesas do orçamento e as atividades
planeadas/implementadas são consistentemente, ao mesmo tempo que se fazem os necessários
ajustamentos nas atividades do plano, com base numa avaliação periódica das capacidades e dos
progressos. Foram identificadas lacunas no financiamento, estando planeadas e sendo
monitorizadas as acções destinadas a reduzir essas lacunas.
Orientações para a pesquisa GLAAS 2018-2019 aos países
29
Em alguns países, pode haver vários planos, cobrindo cada um deles uma área específica, por exemplo,
planos separados para a água potável, saneamento e higiene, planos separados para as zonas urbanas e
rurais e, por vezes, mesmo planos diferentes para diferenciação urbana, de acordo com os limites das
empresas e as zonas urbanas não cobertas pela empresa nacional. Queira incluir descrições e/ou
linkspara todos os planos acordados/publicamente disponíveis.
D2: Orçamento governamental específico para o ASH
Os orçamentos ministeriais para o ASH destinadas à água, saneamento e higiene são pedidas em formato
desagregado; no entanto, sabe-se que apenas poderão estar disponíveis dados agregados.Se estiverem
disponíveis dados desagregados, assegure-se de que os ministérios e instituições nacionais aqui referidos
são os mesmos que os indicados na Pergunta A11.
D2.asolicita a seguinte informação:
− Ministério/instituição nacional:Enumere todas as agências/ministérios/instituições nacionais
envolvidas no ASH, mesmo que não se possam obter orçamentos/rubricas específicas para o
ASH. Essa lista deve corresponder à informação fornecida em A11.
− Orçamento anual total para o ASH:queira fornecer informaçãoorçamental anual desagregada
para cada ministério/instituição nacional. Se o orçamento ASH não puder ser desagregado entre
água potável, saneamento, promoção da higiene, ASH nas unidades de saúde eASH nas escolas,
queira indicar o orçamento total para o ASH no ano fiscal mais recente.
− Percentagem (%) de atividades cobertas no plano ASH – Se existir um plano ASH nacional, queira
estimar a percentagem de atividades relacionadas com o ASH (i.e., não todas as atividades
ministeriais/institucionais) planeadas pelo ministério/instituição nacional que são abrangidas ou
estão harmonizadas com o plano nacional do ASH.
− Sem dados disponíveis – Se não for possível estimar um orçamento específico para o ASH
relativamente a um determinado ministério/instituição nacional, queira selecionar a coluna “sem
dados disponíveis”.
Certifique-se de que inclui o período de tempo (D2.b) e a unidade monetária (D2.c).
Se não for possível preencher em D2.a, queira estimar o orçamento anual do ASH no formato disponível
mais conveniente em D2.d ou incluir o orçamento no anexo na pesquisa.
D3: Relatórios financeiros
Esta questão pretende avaliar se os fundos ASH gastos são reportados em função dos fundos
comprometidos para o ASH. Os relatórios podem ser desagregados por fonte de financiamento
(externa/governamental), tipos de serviços ou poderão ter outros formatos. Publicamente disponíveis e
facilmente acessíveis implica que os relatórios de despesas podem estar disponíveisna netou podem
ser pedidos através de gabinetes governamentais. Para D3.a-e, os relatórios financeiros poderão ser
disponibilizados pelo Ministério das Finanças, ministérios responsáveis pelos programas ASH, relatórios
anuais para programas/áreas específicos, demonstrações financeiras auditadas, relatórios dos doadores
ou de ONG ou relatórios financeiros, etc. Os relatórios de despesas para o financiamento externo podem
ser originários dos doadores e/ou ONG e o seu conteúdo não é necessariamente determinado pelo
governo.
Orientações para a pesquisa GLAAS 2018-2019 aos países
30
D4: Estratégias de recuperação dos custos
Embora alguns países tenham integrado a recuperação dos custos nas suas estratégias nacionais, é
possível que a recuperação dos custos apenas seja considerada em algumas áreas ASH (e.g., água potável
urbana) e não em outras (e.g., saneamento rural). Esta questão pretende determinar se os custos básicos
de funcionamento e manutenção devem ser cobertos parcialmente ou totalmente pelas tarifas ou pelas
contribuições das famílias num plano/orçamento de financiamento, se tal plano existir.EmD4.a-das
tarifas são consideradas pagamentos feitos pelos consumidores aos fornecedores de serviços para
obterem acesso e poderem usar os serviços.
Funcionamento e manutenção básica: Inclui as atividades necessárias para manter os serviços a
funcionar. Os custos de funcionamento são despesas correntes (regulares, contínuas), para o
fornecimento de bens e serviços ASH: mão-de-obra, combustível, químicos, materiais e compras
de água a granel. Os custos de manutenção básica são as despesas de rotina necessárias para
manter os sistemas em funcionamento com o desempenho previsto, mas não incluem grandes
reparações e renovações.
D4.esolicita informação sobre as estratégias de recuperação dos custos quando as tarifas são
insuficientes para cobrir o funcionamento e a manutenção básica.
D4.fsolicita informação sobre os quadros legais ou reguladores para revisão das tarifas, incluindose a
recuperação dos custos pelas empresas é revista periodicamente e se as tarifas são ajustadas quando
necessário (i.e., por decisão da empresa, pelo órgão regulador, etc.).
D5: Equidade
Em conformidade coma Agenda 2030 eo ODS 6, muitos países já criaram medidas de financiamento
específicas para chegar aos grupos vulneráveis, de modo a garantir acesso igual e não discriminatório aos
serviços de água potável e saneamento. São exemplos disso:
− Orçamentos específicos para disparidades identificadas (e.g., nas zonas rurais, piri-urbanas ou degradadas com baixo acesso);
− Subvenções para serviços básicos que promovem alguns serviços para todos, em vez de todos os serviços para alguns;
− Tarifas subsidiadas de água, com taxas mais baixas para baixos volumes de consumo, que cumpram as necessidades básicas;
− Alvos geográficos dos fundos disponíveis (e.g., zonas rurais ou interiores com baixo acesso); e
− Subsídios/subvenções dirigidas a grupos vulneráveis específicos, para as ligações de água ou assistência na construção de latrinas.
Esta questão pretende determinar que grupos vulneráveis são o principal alvo das medidas de equidade e se essas
medidas são financiadas e aplicadas através dos recursos identificados no plano financeiro/orçamento.Se da lista
constar umgrupo vulnerávelque não exista no seu país, assinale a coluna “não aplicável”.
D6: Preços acessíveis
As populações de baixos rendimentos, os grupos populacionais vulneráveis e as comunidades rurais,
normalmente, não dispõem dos meios financeiros suficientes para obterem ou fazerem as ligações aos
serviços de água e saneamento existentes e, muito menos, para pagar o custo de manutenção desses
serviços. Esta questão pretende determinar se o governo definiu critérios de preços acessíveis e se foram
Orientações para a pesquisa GLAAS 2018-2019 aos países
31
tomadas medidas específicas para tornar o ASH mais acessível aos grupos vulneráveis e até que ponto
elas são usadas.
Os esquemas financeiros para preços acessíveispodem incluir, por exemplo, esquemas de senhas,
esquemas de isenção de taxas, tarifas reduzidas, etc. osgrupos vulneráveispodem incluir alguns ou todos
os grupos mencionados e identificados nas perguntas A9, B5e D5.
D7: Absorção de fundos externos
Melhorar a utilização dos fundos externos disponíveis é um meio de incrementar gradualmente o
financiamento do setor ASH. Nesta pergunta, forneça uma estimativa (ou valor específico) da proporção
de compromissos de capital de doadores para o ASH que são usados e se existem diferenças nas
diferentes áreas do ASH (saneamento/água, urbano/rural).
Compromisso refere-se auma obrigação firme expressa por escrito e apoiada pelos fundos
necessários, assumida por um doador oficial, para prestar assistência específica a um país
beneficiário.
D8: Absorção doméstica
Nesta questão, queira indicar uma estimativa (ou valor específico) da proporção de compromissos de
capital doméstico para o ASH que são usados e se existem diferenças nas diferentes áreas do ASH
(saneamento/abastecimento de água potável, urbano/rural).
D9: Financiamento externo
Esta perguntarefere-se à monitoramento da meta 6.a31 dos ODS. É pedida informação sobre a atividade e
os desembolsos dos doadores especificamente para aágua potável e o saneamento, assim como para o
setor mais vasto da água. Os países podem usar a informação do Sistema de Notificação dos Países
Credores da OCDE para identificar desembolsos ilíquidos de ajuda relativamente aos doadores que não
canalizam os fundos através do processo do orçamento nacional, se estes montantes não estiverem
disponíveis no orçamento nacional ou nos documentos de planejamento ou avaliação do setorASH
(verhttp://stats.oecd.org/Index.aspx?DataSetCode=crs1).
A coluna referente ao Abastecimento de água potável e saneamento apenas se refere à política e gestão
administrativa do setor da água, sistemas de abastecimento de água e saneamento, eliminação de
resíduos, educação e formação, de acordo com os códigos OECD-CRS: 14010, 14020 to 14032, 14050 e
14081. A coluna para Setor total da água (se disponível) refere-se aos fundos externos canalizados para o
setor da água, incluindo sistemas de água potável e saneamento, gestão integrada dos recursos hídricos,
conservação da água e reabilitação, uso da água para fins agrícolas (CRS 361140), prevenção e controle
alimentar (CRS 41050) e centrais hidroelétricas (CRS 23220).
Relativamente a D9.d.i sobre Financiamento para despesas específicas ou rubricas do orçamento
nacional e canalizado através do tesouro (inclui financiamento comum), o apoio orçamental visado
envolve a transferência de fundos para o tesouro nacional como reforço do “financiamento”
31http://www.sdg6monitoring.org/indicators/target-6a/
Orientações para a pesquisa GLAAS 2018-2019 aos países
32
de despesas específicas intraorçamentais ou de rubricas específicas do orçamento para o setor. O
financiamento conjunto pode ser equiperado a esta categoria.
Relativamente aD9.d.iv, o apoio do orçamento geral é uma transferênciapara o tesouro nacional, em
apoio a uma política e estratégia nacionais de desenvolvimento ou reforma para promover a boa
governança em vários setores. O apoio pode ser condicional sujeito a certos critérios de elegibilidade e
ao cumprimento de indicadores de desempenho específicos do setor (e.g.,metas para saúde ou outros
serviços básicos). Na resposta, queira estimar a proporção (em unidades monetárias, não como
percentagem) do apoio do orçamento geral total, que potencialmente beneficiou os programas do setor
da água.
Em D9.e “Alinhado com o plano nacional de ASH” significa os fundos externos que foram diretamente
canalizados para programas ou projetos referidos no plano nacional de ASH, se este existir.
“Percentagem(%)dos fundos dos doadores” significa a proporção dos fundos dos doadores identificados
para o setor da água ou para a água potávele o saneamento que é canalizada para os programas ou
projetos do plano nacional de ASH. Não significa a percentagem do total dos fundos dos doadores
dispensada para todos os setores.
D9.fpretende obter mais informações sobre a desagregação dos fundos dos doadores. Isso pode incluir
dificuldades encontradas na coordenação e canalização do financiamento externo (e.g., vários centros de
coordenação, procedimentos diferentes e equipes de implementação para cada doador, libertação tardia
dos fundos, abordagens conduzidas pelos projetos não alinhadas com as prioridades do governo).Se o
espaço para a sua resposta for insuficiente, queira continuar no anexo na pesquisa.
D10: Financiamento suficiente para cumprir as metas
Esta questão pretende avaliar se estão a ser alocados fundos suficientes, na óptica do país, para se
cumprirem as metas nacionais para os diferentes tipos de serviços ASH. As respostas devem basear-se
nas actuais tendências de financiamento no que diz respeito às verbas do orçamento nacional e à
assistência externa.
D11: Fluxos financeiros para o saneamento, água potável e promoção da higiene
A questão D.11 solicita dados sobre a despesa anual do ASH (ano fiscal mais recente disponível) para o
setor, a nível nacional. Os dados são solicitados por tipo de financiamento/fonte de receita (e.g., famílias,
setor privado, governo, externa, etc.) e por tipo de serviço (i.e., água potável, saneamento, etc.). Uma
resposta global a esta questão poderá ajudar os decisores políticos a responder ao seguinte::
- Qual é a despesa total no setor? - Como são distribuídos os fundos entre os diferentes serviços ASH e tipos de despesa? - Quem paga os serviços ASH e quanto?
A iniciativa TrackFin do GLAAS elaborou uma abordagem pormenorizada para o acompanhamento do
financiamento do ASH e o desenvolvimento de contas ASH a nível nacional. Presentemente, vários países
estão a implementar a metodologia TrackFin para compreenderem melhor os fluxos financeiros para o
Orientações para a pesquisa GLAAS 2018-2019 aos países
33
ASH32.Não se espera que os países que respondem a esta pesquisa desenvolvam um estudo intensivo,
como se salienta na metodologia TrackFin, para responder a esta questão. Contudo, o cálculo das
despesas estimadas nesta questão pode envolver tipos semelhantes de métodos de estimativa e basear-
se em algumas das mesmas fontes de dados.
Os passos recomendados para se responder a esta questão, definições e exemplos de fontes de dados
são apresentados a seguir.Estes passos devem ser dados pela equipe do país e ter o seu acordo, antes de
preencher a tabela.
Passo 1. Identificar a moeda, as unidades e o ano dos dados: espera-se que os dados possam ser obtidos
em várias fontes diferentes e é possível que as despesas sejam apresentadas em moedas diferentes da
moeda nacional (e.g. relatórios da ajuda nacional vs. externa), unidades diferentes ou para diferentes
períodos de tempo. Queira tentar reconciliar os dados da despesa em unidades e períodos consistentes,
mas, se isso não for possível, por favor use/responda com tantos dados quanto possível e anote quando
a moeda e os períodos não equivalerem.
Passo 2. Identificar uma pessoa de contacto: identifique uma pessoa de contacto para esta questão. Ao
rever e analisar as respostas a esta seção, será importante compreender as metodologias e as fontes de
dados utilizadas, podendo ser necessário um seguimento do país inquirido pelo pessoal da OMS.
Passo 3. Identificar os dados disponíveis: Os países devem começar por identificar dados relevantes já
disponíveis, através dos relatórios existentes e dos sistemas de informação. Os exemplos de informação
existente incluem:
- Documentos de planejamento nacionais
o Plano anual de desenvolvimento o Quadro de despesas a médio prazo o Orçamentos nacionais e documentos de execução do orçamento (despesa pública) o Orçamentos dos ministérios o Documentos da estratégia de Redução da Pobreza(PRSP)e despesa prevista para a
redução da pobreza o Orçamentos dos governos locais (para setores ASHdescentralizados, numa amostra de
localidades) o Documentação específica do projecto
- Sistemas de informação nacionais
o Pesquisas às famílias,por exemploPesquisas Agrupados de Indicadores Múltiplos da UNICEF(MICS)
32verhttp://www.who.int/water_sanitation_health/monitoring/investments/trackfin/en/
Orientações para a pesquisa GLAAS 2018-2019 aos países
34
o Estimativas demográficas nacionais (repartição das estimativas entre população urbana e população rural)
o Sistemas governamentais de gestão financeira o Informação sobre o setor da água dos institutos nacionais de estatística
- Documentos de planejamento do setor e sistemas de informação
o Relatórios do setor ASH /revisão anual do setor da água (dados das despesas) o Sistemas de informação do setor o Relatórios financeiros do setor produzidos pelo regulador do setor(quando este
existir)
- Bases de dados internacionais
o IBNET (desempenho dos serviços de água e esgotos, factura média anual da água / receitas das empresas)
o Sistema de Notificação de Países Credores da OCDE (transferências públicas internacionais, i.e., fundos externos)
- Estudos, revisões e avaliações
o Estudos relevantes das Comissões Económicas das Nações Unidas o Visão Geral da Situação dos Países do Programa de Água e Saneamento do Banco
Mundial (apenas África Subsariana) o Instruções do UN-Water aos Países
o Revisões da Despesa Pública do Banco Mundial (PER) o Estudos de Diagnóstico dos Países sobre as Infraestruturas em África
- Informação das empresas públicas
o Demonstrações financeiras das empresas de utilidade pública ou relatórios anuais (receitas das tarifas/ custo médio por consumidor)
o Relatórios de aferição das associações de empresas, governos (por exemplo,Brasilouíndia)ou dos reguladores (por exemplo, Quénia e Moçambique).
Passo 4. Estabelecer limites ao setor ASH: Para os fins desta questão, limites do setor ASH têm sido definidos como os serviços relacionados com o fornecimento de água, saneamento e serviços de higiene. Isso inclui serviços de apoio ao setor ASH, incluindo processos de formulação de políticas, governança e atividades de formação de capacidades, assim como gestão dos recursos hídricos (no que se refere aos serviços de água e saneamento).
Passo 5. Identificar unidades de financiamento (fontes de receitas): os países inquiridos devem identificar unidades de financiamento relevantes que forneçam e/ou atribuam fundos ao setor. Algumas unidades de financiamento, tais como as instituições do governo central, fazem-no com os seus próprios recursos, enquanto outras canalizam os fundos concedidos por outras instituições. Por exemplo, os governos locais podem canalizar os fundos recebidos de autoridades nacionais ou de doadores bilaterais e multilaterais. Podem também ter as suas próprias fontes de financiamento de fundos gerados internamente pelos recursos locais, impostos sobre propriedades, taxas de desenvolvimento, etc.
Orientações para a pesquisa GLAAS 2018-2019 aos países
35
Passo 6. Evitar a duplicação de contagem entre as unidades de financiamento: para determinar a despesa global no setor ASH, os fluxos financeiros devem ser calculados ao nível da unidade de financiamento através da qual eles entram no setor.Um princípio-chave é que um fluxo apenas deve ser registado como um tipo de financiamento.O financiamento dos doadores canalizado para o governo localatravés do governo nacional,por exemplo,deve ser registado como transferência pública internacional. Do mesmo modo, embora os fornecedores de serviços de rede (i.e., as empresas), despendam fundos significativos em infraestruturas e atividades de funcionamento e manutenção, esses fundos provêm das tarifas dos consumidores, subsídios, empréstimos e APD, devendo ser registados, quando apropriado, ao abrigo desses tipos de financiamento.
Passo 7. Tarifas dos consumidores pelos serviços fornecidos: incluem os pagamentos feitos pelos
consumidores aos fornecedores de serviços, para terem acesso e usarem o serviço. Relativamente a
estes fluxos, será preciso incluir uma estimativa da receita total das tarifas recebidas pelos fornecedores
de serviços. Por exemplo, esta informação pode ser obtida em IBNET, através do Instituto Nacional de
Estatística, através das demonstrações financeiras individuais dos fornecedores de serviços, junto dos
reguladores dos serviços ou através de associações de fornecedores de serviços.
Alguns países ou organizações reuniram dados sobre as tarifas médias num determinado país ou em
diferentes cidades, enquanto outras organizações reúnem e apresentam os dados sobre a estrutura
tarifária a nível de país. No entanto, nenhuns ou poucos países fazem uma busca consistente e regular
dos dados sobre o montante total da receita gerada através das tarifas pagas pelos consumidores pelos
serviços fornecidos. Além de coletarem dados sobre a receita das tarifas junto dos fornecedores de
serviços, ou se esses dados não estiverem disponíveis, as tarifas médias podem ser combinadas com os
dados sobre o consumo médio de água e as estimativas populacionais para derivar estimativas muito
grosseiras da receita proveniente das tarifas.
Em algumas áreas, os serviços comerciais e industriais poderão fazer pagamentos significativos os
fornecedores de serviços pela utilização da água ou pelo tratamento das águas residuais. Esses
pagamentos incluem tarifas baseadas no volume, taxas de alta potência, encargos com as licenças e
inspeções, etc. Essa informação, provavelmente, apenas está disponível através das demonstrações
financeiras dos fornecedores de serviços, com os reguladores dos serviços ou através de associações de
fornecedores de serviços.
Passo8: Despesas próprias das famílias com o autoabastecimento: financiamento investido pelas
famílias em soluções de autoabastecimento de água (privada ou poços comunitários, pequenos sistemas
privados de produção de água, reservatórios de água) e saneamento a nível da família. Na maioria dos
países, é provável que essas despesas tenham de ser estimadas com base em mudanças estimadas das
taxas de cobertura da água e saneamentoe nas estimativas de investimentos no autoabastecimentopor
parte das famílias.Ver “FT2: Despesas dos usuários como autoabastecimento” (p.56) na Nota
Metodológica 4 do documento de orientação da TrackFin33para mais informações sobre a estimativa
dessas despesas.Seria preferível fornecer, pelo menos, uma estimativa dessas despesas e apresentar, por
baixo da tabela, uma explicação sobre o método de estimativa usado.
33http://www.who.int/water_sanitation_health/publications/trackfin_guidance_document/en/
Orientações para a pesquisa GLAAS 2018-2019 aos países
36
Passo9: Despesa governamental: fundos atribuídos pelo governo ou autoridades públicas, a nível central,
provincial ou local, para o ASH. Estes fundos são, normalmente, transferências governamentais que
provêm de impostos ou outras fontes de receita do governo. Esses fundos são, normalmente, fornecidos
como subsídios para investimento de capital ou funcionamento. Esta categoria inclui apenas subvenções
“puras” e exclui financiamento reembolsável e empréstimos em condições favoráveis, os quais devem
ser incluídos na linha de “financiamento reembolsável” desta questão.
Os dados sobre transferências públicas canalizados para o setor ASH devem ser recolhidos junto de
várias partes interessadas e fontes, incluindo os governos nacionais e locais ou outras unidades de
financiamento público. Estas últimas podem incluir cabazes de financiamento comum, se for adoptada
uma abordagem transetorial de financiamento agrupado. Em alguns casos, os dados agregados a nível
nacional podem ser encontrados em instrumentos estabelecidos para acompanhar e planear os recursos
financeiros. Podem igualmente ser encontrados nos sistemas de notificação dos orçamentos dos
programas.
Passo 10: Transferências públicas internacionais: esta categoria inclui apenas doações voluntárias de doadores
públicos externos e agências multilaterais. Esses fundos podem ser concedidos sob a forma de subsídios ou
garantias. Outras formas de financiamento reembolsável de doadores internacionais, tais como os empréstimos
em condições favoráveis, estão excluídas desta categoria e devem ser apresentadas na linha de “Financiamento
reembolsável”. Os dados sobre as transferências públicas internacionais podem ser encontrados nas seguintes
fontes:
− Sistema de Notificação dos Países Credores da OCDE: esta base de dados acompanha a maioria das transferências feitas na forma de ajuda pública ao desenvolvimento (APD) por parte dos países doadores e organizações internacionais (cooperação bilateral e multilateral). Esta é uma fonte de dados muito utilizada sobre transferências públicas internacionais e oferece a possibilidade de acompanhar separadamente os subsídios e os empréstimos (em condições favoráveis).
− Contas financeiras dos governos nacionais e locais: podem ser usadas para complementar e ajustar os
dados das bases de dados da OCDE a nível nacional. No caso de informação contraditória, contudo, é
essencial declarar que fonte foi prioritária (o que dependerá do grau de credibilidade). O Ministério das
Finanças deverá ter relatórios agregados sobre as transferências dos doadores, mas poderá não
estabelecer diferença entre os subsídios e os empréstimos em condições favoráveis.
Passo 11: Transferências voluntárias: as doações voluntárias podem provir de doadores não governamentais
internacionais e nacionais, incluindo fundações de beneficência, organizações não governamentais
(ONG),organizações da sociedade civile individuais(remessas).Apenas as doações que sejam 100% subsídios puros
estão incluídas nesta categoria.Todas as formas de financiamento reembolsável (incluindo os empréstimos em
condições favoráveis e as garantias)devem ser incluídas na linha de “Financiamento reembolsável”.Em muito países
em desenvolvimento, as organizações voluntáriascontribuem frequentemente para o financiamento do setor da
água e saneamento, tanto em numerário como em serviços (por exemplo, abrindo um poço ou fornecendo
equipemento).Essas transferências, muitas vezes, não são registadas com fiabilidade e, portanto, serão
provavelmente excluídas dos montantes das doações voluntárias estimadas.
Passo 12: Financiamento reembolsável: esta categoria inclui todos os tipos de financiamento reembolsável,
incluindo os empréstimos em condições favoráveis ou as garantias. A informação sobre financiamento reembolsável
ao setor é escassa,mas alguma poderá ser encontrada nas bases de dados existentes:
− Abase de dados da OCDE-CRS contém informação sobre empréstimos em condições favoráveis;
− AInternationalFinancingReviewreúne dadossobre empréstimos comerciais ou obrigações;e
Orientações para a pesquisa GLAAS 2018-2019 aos países
37
− A base de dadosWorldBankPrivateParticipationinInfrastructureinforma sobre o montante de investimento
de capital concedido por operadores privados no início de um contrato de parceria pública-privada. É,
normalmente, usada para acompanhar o investimento privado em infraestruturas.Embora os operadores
privados não tragam normalmente, “novo”financiamento ao setor, visto que não são propriamente
financiadores como tal,podem temporariamente suprir lacunas de financiamento.
Queira mencionar a(s) fonte(s) de informação para cada tipo de financiamento e indicar onde existe falta de dados
(i.e., o inquirido tentou localizar a informação, mas esta não está disponível). Por outro lado, é importante
diferenciar entre aquilo que não está de todo disponível e onde estão disponíveis dados insuficientes. Por último,
tem toda a liberdade para incluir observações sobre até que ponto os dados/estimativas existentes refletem as
despesas globais reais do setor.
OBRIGADO PELA SUA PARTICIPAÇÃO NA PESQUISA GLAAS
Apreciamos sinceramente o tempo e o esforço que dedicou ao preenchimento deste formulário. Queira
devolvê-lo a:
UN-Water GLAAS Team
Water, Sanitation,Higiene and Health Unit
World Health Organization
20, Avenue Appia
CH-1211 Geneva 27, SWITZERLAND
E-mail: [email protected]
Reconhece-se que os dados solicitados na Tabela D11 poderão não estar prontamente disponíveis em
alguns países. Preencha aquilo que for possível com base nos dados disponíveis. Para melhorar a
informação sobre os fluxos financeiros para ASH, o GLAAS lançou a iniciativa TrackFin que é um estudo
aprofundado sobre as finanças do setor ASH. Essa iniciativa é uma metodologia padrão mundial para
acompanhar o financiamento no setor da água, saneamento e higiene, a nível nacional. Se o seu
governo estiver interessado em participar na TrackFin, queira contactar: [email protected]
Para mais informações sobre a iniciativa TrackFin e a metodologia, queira consultar: http://www.who.int/water_sanitation_health/monitoring/investments/trackfin-methodology/en/
Orientações para a pesquisa GLAAS 2018-2019 aos países
36
Apêndice A: Principais cinco doadores de Ajuda Pública ao Desenvolvimento, por beneficiário (desembolso cumulativo entre 2014 e 2016)
Desembolsos brutos cumulativos para os beneficiários da Ajuda Pública ao Desenvolvimento (tal como definida pela OCDE),destinados ao abastecimento de
água e ao saneamento (DAC 14034) entre 2014 e 2016. Note-se que outros tipos de ajuda ao desenvolvimento que não sejam definidos como APD, tais como
os empréstimos não concessionais, não estão incluídos nesta lista. Os países e territórios não incluídos não receberam APD ou não são elegíveis para receber
APD (i.e., países de elevados rendimentos).
País/Território Doador1
(USD, milhões) Doador 2
(USD, milhões) Doador 3
(USD, milhões) Doador 4
(USD, milhões) Doador 5
(USD, milhões)
Afghanistan Germany 63.3 United States 21.9 AsDB Special Funds
12.4 International Development Association
9.8 Norway 9.6
Albania EU Institutions 69.2 Japan 51.0 Germany 48.0 United Arab Emirates
25.2 International Development Association
15.5
Algeria EU Institutions 11.6 Belgium 5.1 Germany 3.0 United States 0.1 Japan 0.1
Angola International Development Association
69.6 African Development Fund
13.6 EU Institutions 9.6 United States 3.4 Portugal 0.7
Antigua and Barbuda
Japan 0.1 NA NA NA NA NA NA NA NA
Argentina Kuwait 7.9 EU Institutions 0.3 United States 0.2 Japan 0.1 Italy 0.1
Armenia AsDB Special Funds
26.1 France 24.8 EU Institutions 22.9 Germany 21.5 United States 1.6
Azerbaijan Japan 114.7 Korea 27.4 Germany 23.0 International Development Association
10.4 AsDB Special Funds
0.8
34https://stats.oecd.org/Index.aspx?DataSetCode=CRS1
Orientações para a pesquisa GLAAS 2018-2019 aos países
37
Bangladesh International Development Association
157.1 AsDB Special Funds
153.6 Japan 148.8 Netherlands 66.4 Korea 22.2
Belarus EU Institutions 4.0 Sweden 2.8 Poland 0.4 Germany 0.03 Korea 0.01
Belize OPEC Fund for International Development
1.4 IDB Special Fund
0.9 Japan 0.1 EU Institutions 0.1 NA NA
Benin Netherlands 31.5 EU Institutions 28.0 International Development Association
26.2 Germany 15.7 France 3.7
Bhutan Australia 3.0 Japan 2.2 AsDB Special Funds
1.9 International Development Association
1.8 Korea 0.1
Bolivia (Plurinational State of)
IDB Special Fund
151.7 EU Institutions 52.6 Germany 27.2 International Development Association
13.9 Switzerland 9.7
Bosnia and Herzegovina
EU Institutions 104.3 Germany 17.6 Switzerland 15.0 Sweden 6.8 International Development Association
1.8
Botswana EU Institutions 0.3 Japan 0.1 United States 0.03 Australia 0.01 NA NA
Brazil Japan 226.2 Germany 95.9 France 28.2 IDB Special Fund
2.7 United Kingdom
1.2
Burkina Faso EU Institutions 69.5 International Development Association
65.3 France 45.7 Denmark 38.4 African Development Fund
30.6
Burundi Germany 18.0 African Development Fund
4.6 UNICEF 4.1 International Development Association
2.3 Belgium 0.7
Cabo Verde United States 25.3 France 14.5 Luxembourg 8.7 Japan 5.7
Arab Bank for Economic Development in Africa
4.2
Cambodia Japan 43.6 AsDB Special Funds
39.7 France 33.4 Korea 20.8 Australia 7.0
Cameroon France 92.8 African Development
39.4 International Development
35.7 EU Institutions 27.8 Belgium 9.9
Orientações para a pesquisa GLAAS 2018-2019 aos países
38
Fund Association
Central African Republic
International Development Association
5.9 EU Institutions 2.5 African Development Fund
2.4 France 2.4 OPEC Fund for International Development
0.2
Chad EU Institutions 50.9 African Development Fund
14.3 Switzerland 13.7 France 2.5 UNICEF 2.0
Chile Germany 16.0 Denmark 1.5 Switzerland 0.5 Canada 0.2 Japan 0.1
China Germany 276.8 Japan 118.6 France 12.4 AsDB Special Funds
9.5 Global Environment Facility
8.0
Colombia Spain 10.7 Switzerland 4.0 Japan 1.1 Korea 1.0 France 0.9
Comoros France 8.7 African Development Fund
8.5 EU Institutions 1.8 UNICEF 0.1 United States 0.03
Congo African Development Fund
7.4 International Development Association
2.8 EU Institutions 2.3 France 0.9 Japan 0.4
Cook Islands New Zealand 7.2 EU Institutions 2.4 Japan 0.1 Australia 0.002 NA NA
Costa Rica Japan 74.1 Germany 2.7 IDB Special Fund
0.3 Korea 0.1 EU Institutions 0.1
Côte d'Ivoire International Development Association
74.2 African Development Fund
22.8 EU Institutions 20.9 OPEC Fund for International Development
9.9 Germany 6.3
Cuba Kuwait 27.2 OPEC Fund for International Development
24.7 Japan 3.7 France 1.2 Spain 0.5
Democratic People's Republic of Korea
Switzerland 3.8 Kuwait 1.3 EU Institutions 1.2 UNDP 0.8 UNICEF 0.8
Democratic Republic of the Congo
United Kingdom
108.5 African Development Fund
49.0 Germany 37.0 UNICEF 17.3 United States 14.7
Orientações para a pesquisa GLAAS 2018-2019 aos países
39
Djibouti Arab Fund (AFESD)
28.7 Japan 11.1 EU Institutions 10.6 International Development Association
1.3 African Development Fund
0.6
Dominica EU Institutions 1.1 International Development Association
0.1 Japan 0.04 NA NA NA NA
Dominican Republic
France 62.0 Spain 14.2 United States 2.4 EU Institutions 0.5 Japan 0.2
Ecuador France 23.4 Korea 9.5 Belgium 4.0 Japan 1.6 Spain 1.3
Egypt United Arab Emirates
94.0 Germany 49.9 EU Institutions 47.2 Switzerland 21.5 United States 18.1
El Salvador Spain 9.7 Japan 0.9 Germany 0.8 France 0.6 Italy 0.5
Equatorial Guinea
Korea 0.01 NA NA NA NA NA NA NA NA
Eritrea EU Institutions 0.8 UNICEF 0.6 UNDP 0.4 Japan 0.3 Italy 0.3
Eswatini EU Institutions 19.8 OPEC Fund for International Development
4.2 United States 1.2 Finland 0.2 Italy 0.1
Ethiopia International Development Association
217.9 United Kingdom
145.4 African Development Fund
36.5 EU Institutions 29.9 Japan 29.5
Fiji Japan 4.3 Australia 1.7 New Zealand 1.7 AsDB Special Funds
0.6 UNICEF 0.4
Gabon France 22.0 EU Institutions 6.1 Global Environment Facility
0.3 United States 0.1 UNDP 0.1
Gambia EU Institutions 1.3 African Development Fund
1.2 UNICEF 0.3 Germany 0.2 Kuwait 0.2
Georgia AsDB Special Funds
65.7 EU Institutions 57.6 Germany 22.2 International Development Association
1.6 United States 0.6
Ghana International Development Association
138.0 Netherlands 53.2 Canada 44.5 African Development Fund
42.6 Korea 24.2
Grenada Japan 0.1 NA NA NA NA NA NA NA NA
Orientações para a pesquisa GLAAS 2018-2019 aos países
40
Guatemala Spain 2.9 IDB Special Fund
1.9 Japan 1.0 Germany 0.6 Norway 0.6
Guinea EU Institutions 7.9 Japan 7.2 International Development Association
4.6
Arab Bank for Economic Development in Africa
3.9 France 1.7
Guinea-Bissau International Development Association
5.5 EU Institutions 4.4 Spain 0.4 Portugal 0.3 Italy 0.3
Guyana IDB Special Fund
11.0 EU Institutions 8.8 United States 0.6 Global Environment Facility
0.1 Japan 0.1
Haiti IDB Special Fund
39.8 International Development Association
7.7 Canada 7.5 Japan 7.4 Switzerland 5.5
Honduras EU Institutions 19.0 IDB Special Fund
11.0 International Development Association
10.9 Switzerland 7.1 Spain 3.9
India Japan 750.9 International Development Association
301.3 Germany 37.4 France 25.3 United Kingdom
19.1
Indonesia Japan 89.1 Australia 65.7 Korea 30.9 United States 22.9 Netherlands 17.0
Iran (Islamic Republic of)
Japan 2.7 Germany 2.6 Australia 0.01 Sweden 0.002 NA NA
Iraq Japan 333.1 International Development Association
38.8 EU Institutions 9.6 Canada 6.5 Norway 3.3
Jamaica IDB Special Fund
1.1 Japan 0.2 Belgium 0.1 United States 0.03 Canada 0.002
Jordan France 311.7 United States 270.2 Germany 213.1 Korea 60.0 Arab Fund (AFESD)
41.3
Kazakhstan Korea 0.2 France 0.1 Germany 0.05 Japan 0.04 United States 0.01
Kenya International Development Association
195.9 African Development Fund
101.9 France 52.4 Japan 43.4 Germany 24.3
Orientações para a pesquisa GLAAS 2018-2019 aos países
41
Kiribati EU Institutions 6.0 New Zealand 5.7 AsDB Special Funds
2.7 Australia 0.6 Japan 0.2
Kyrgyzstan International Development Association
27.5 Switzerland 22.7 AsDB Special Funds
20.5 EU Institutions 5.7 Global Environment Facility
3.0
Lao People's Democratic Republic
Japan 34.1 AsDB Special Funds
17.3 Korea 9.9 International Development Association
8.6 Australia 8.5
Lebanon Kuwait 63.0 EU Institutions 55.2 United States 49.4 Arab Fund (AFESD)
25.7 Italy 18.9
Lesotho United Arab Emirates
18.8 International Development Association
16.1 Kuwait 9.9 EU Institutions 9.6
Arab Bank for Economic Development in Africa
5.0
Liberia United States 31.5 African Development Fund
18.4 EU Institutions 5.8 United Kingdom
3.6 Ireland 3.1
Libya Spain 0.001 NA NA NA NA NA NA NA NA
Madagascar African Development Fund
16.7 France 12.1 EU Institutions 6.8 UNICEF 4.2 International Development Association
2.1
Malawi International Development Association
105.2 EU Institutions 30.6 United States 8.5 African Development Fund
8.4 Japan 7.9
Malaysia Japan 153.8 Global Environment Facility
0.2 Korea 0.008 NA NA NA NA
Maldives France 10.4 International Development Association
3.0 Kuwait 1.5 Adaptation Fund
0.5 OPEC Fund for International Development
0.2
Mali EU Institutions 60.1 Denmark 46.0 France 35.3 International Development Association
25.1 African Development Fund
19.5
Marshall Islands
Australia 1.4 Japan 0.5 EU Institutions 0.4 AsDB Special Funds
0.2 Korea 0.008
Mauritania Arab Fund (AFESD)
74.7 Kuwait 13.9 African Development
8.0 International Development
5.4 Global Environment
4.2
Orientações para a pesquisa GLAAS 2018-2019 aos países
42
Fund Association Facility
Mauritius EU Institutions 14.0 Adaptation Fund
2.0 Japan 1.1 United States 0.01 African Development Bank
0.004
Mexico Germany 264.5 France 132.9 Global Environment Facility
23.7 EU Institutions 2.0 IDB Special Fund
1.3
Micronesia (Federated States of)
AsDB Special Funds
2.8 Japan 1.4 NA NA NA NA NA NA
Mongolia AsDB Special Funds
13.4 Japan 5.7 EU Institutions 2.2 Germany 1.9 Korea 1.7
Montenegro Germany 33.3 EU Institutions 20.6 Slovenia 2.1 Japan 0.1 Italy 0.1
Morocco Germany 319.9 Japan 166.4 United Arab Emirates
134.2 EU Institutions 91.7 Arab Fund (AFESD)
60.4
Mozambique International Development Association
91.6 Netherlands 23.4 France 23.0 African Development Fund
21.8 United Kingdom
19.6
Myanmar Japan 57.8 UNICEF 5.1 United Kingdom
4.0 International Development Association
3.3 Australia 2.6
Namibia EU Institutions 20.4 Germany 4.2 United States 0.5 Finland 0.2 Japan 0.01
Nauru Australia 1.7 Japan 0.2 NA NA NA NA NA NA
Nepal AsDB Special Funds
126.6 Japan 30.1 Finland 29.2 International Development Association
15.7 United Kingdom
9.6
Nicaragua EU Institutions 41.2 Germany 24.3 IDB Special Fund
18.2 International Development Association
14.3 Switzerland 6.8
Niger International Development Association
58.6 EU Institutions 28.1 Denmark 20.1 France 16.9 Switzerland 13.4
Nigeria International Development Association
226.7 African Development Fund
101.6 France 62.6 EU Institutions 49.2 United Kingdom
45.9
Orientações para a pesquisa GLAAS 2018-2019 aos países
43
Niue Korea 0.008 NA NA NA NA NA NA NA NA
Pakistan United States 40.0 France 25.8 Japan 18.5 AsDB Special Funds
16.9 International Development Association
14.1
Palau Japan 8.2 AsDB Special Funds
1.0 NA NA NA NA NA NA
Panama Japan 3.0 IDB Special Fund
1.4 Global Environment Facility
0.3 Canada 0.2 United Kingdom
0.1
Papua New Guinea
Japan 28.2 Australia 7.6 New Zealand 1.6 EU Institutions 1.1 United States 0.4
Paraguay Japan 15.9 IDB Special Fund
8.2 Spain 0.2 Netherlands 0.03 Canada 0.008
Peru Japan 71.1 Germany 34.6 Switzerland 21.8 Spain 6.6 EU Institutions 3.8
Philippines Japan 15.6 United States 11.5 Germany 5.5 Korea 3.3 Belgium 1.7
Republic of Moldova
EU Institutions 31.6 Switzerland 11.3 Austria 5.6 Czech Republic 3.7 Slovak Republic
0.7
Rwanda International Development Association
45.0 Netherlands 9.2 Japan 6.5 United States 4.9 Korea 2.4
Saint Lucia EU Institutions 0.7 International Development Association
0.2 Japan 0.1 France 0.1 Australia 0.01
Saint Vincent and the Grenadines
Japan 0.1 NA NA NA NA NA NA NA NA
Samoa EU Institutions 22.5 Japan 19.4 Korea 0.008 Australia 0.005 NA NA
Sao Tome and Principe
EU Institutions 7.8
Arab Bank for Economic Development in Africa
2.8 OPEC Fund for International Development
1.8 Portugal 1.7 International Development Association
0.2
Senegal EU Institutions 32.4 France 31.2 International Development Association
26.8 African Development Fund
14.3 United States 12.1
Serbia EU Institutions 44.8 Germany 35.1 Sweden 3.3 Luxembourg 1.9 Japan 1.2
Orientações para a pesquisa GLAAS 2018-2019 aos países
44
Seychelles EU Institutions 4.4 France 1.6 African Development Bank
0.8 Japan 0.5 Global Environment Facility
0.1
Sierra Leone United Kingdom
51.8 African Development Fund
26.3 OPEC Fund for International Development
12.2 Global Environment Facility
1.8 Ireland 1.2
Solomon Islands
Australia 6.8 Japan 4.4 Global Environment Facility
4.1 EU Institutions 3 New Zealand 0.5
Somalia United Arab Emirates
20.4 United Kingdom
15.3 EU Institutions 11.4 UNICEF 4.2 Norway 2.5
South Africa France 26.0 Germany 3.3 Japan 1.5 United States 1.1 Netherlands 1.1
South Sudan United States 31.7 Japan 23.7 Netherlands 17.0 Germany 17.0 Finland 6.6
Sri Lanka Japan 112.0 AsDB Special Funds
110.2 International Development Association
63.6 Korea 39.5 EU Institutions 12.3
Sudan Japan 24.2 United Kingdom
9.7 Arab Fund (AFESD)
9.2 Belgium 4.7 UNICEF 4.6
Suriname EU Institutions 0.7 IDB Special Fund
0.4 Japan 0.04 Canada 0.008 NA NA
Syrian Arab Republic
Canada 2.4 Switzerland 2.3 Germany 1.4 Japan 1.3 Denmark 0.7
Tajikistan Switzerland 39.3 International Development Association
21.8 Japan 16.9 EU Institutions 6.6 Kuwait 5.0
Thailand Japan 33.4 Germany 3.3 Australia 1.2 Canada 0.4 EU Institutions 0.3
The former Yugoslav Republic of Macedonia
Switzerland 23.9 EU Institutions 16.5 Germany 2.9 Japan 1.8 France 0.5
Timor-Leste Australia 18.0 AsDB Special Funds
8.0 Japan 3.2 United States 1.0 EU Institutions 0.8
Togo France 17.5 EU Institutions 16.2
Arab Bank for Economic Development in Africa
2.6 Japan 1.3 UNICEF 0.4
Orientações para a pesquisa GLAAS 2018-2019 aos países
45
Tonga Australia 1.8 AsDB Special Funds
1.8 Japan 0.8 Climate Investment Funds
0.1 Korea 0.008
Tunisia Germany 107.3 France 83.9 EU Institutions 50.1 Japan 43 Switzerland 14.6
Turkey EU Institutions 249.8 Japan 110.1 Germany 30.3 France 0.3 Kuwait 0.006
Tuvalu Japan 3.4 EU Institutions 0.8 Korea 0.009 NA NA NA NA
Uganda African Development Fund
88.7 International Development Association
49.4 Denmark 44.5 EU Institutions 44.0 Germany 37.9
Ukraine EU Institutions 8.7 Japan 6.6 United States 2.1 Switzerland 1.8 Norway 0.6
United Republic of Tanzania
United Kingdom
70.4 France 52.2 EU Institutions 51.0 International Development Association
40.3 African Development Fund
30.2
Uruguay IDB Special Fund
0.5 Japan 0.4 Spain 0.05 NA NA NA NA
Uzbekistan AsDB Special Funds
177.7 International Development Association
74.4 France 10.5 Switzerland 6.6 EU Institutions 4.9
Vanuatu New Zealand 7.2 Australia 2.0 AsDB Special Funds
0.5 Japan 0.2 UNICEF 0.04
Venezuela (Bolivarian Republic of)
EU Institutions 0.5 Japan 0.3 France 0.2 NA NA NA NA
Viet Nam International Development Association
495.4 Japan 372.5 AsDB Special Funds
151.8 Germany 76.4 Korea 71.6
West Bank and Gaza Strip
United States 149.6 Germany 53.2 Japan 28.2 France 27.2 EU Institutions 22.9
Yemen Germany 37.2 International Development Association
19.9 Netherlands 11.1 Arab Fund (AFESD)
10.1 United Arab Emirates
2.5
Zambia United States 95.6 Denmark 60.8 Germany 42.0 International Development Association
23.2 African Development Fund
20.8
Zimbabwe United Kingdom
37.6 Australia 19.8 Germany 9.1 Switzerland 6.3 EU Institutions 3.8