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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9 Cadernos PDE OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE Produções Didático-Pedagógicas

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Page 1: OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE … elaboração deste caderno pedagógico tem como objetivo fornecer subsídio aos professores de ciências, quanto às atividades relacionadas

Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9Cadernos PDE

OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE

Produções Didático-Pedagógicas

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED

SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO - SUED

DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS - DPPE

1. Ficha para Identificação da Produção Didático-Pedagógica

Professor PDE/2013

Título: Taxonomia Vegetal

Autor Moacir Gregolin

Disciplina/Área (ingresso no PDE) Ciências

Escola de Implementação do Projeto

e sua localização

Colégio Estadual São João Bosco – Ensino

Fundamental e Médio

Município da escola Pato Branco

Núcleo Regional de Educação Pato Branco

Professor Orientador Prof. Carlos Eduardo Bittencourt Stange

Instituição de Ensino Superior UNICENTRO

Relação Interdisciplinar

Ciências

Resumo

O ensino de taxonomia tem por objetivo

despertar no aluno do ensino fundamental o

interesse de conhecer os tipos de folhas. Para

isso, faz-se necessário a aplicação adequada

das metodologias juntamente com os recursos

pedagógicos, tecnológicos e ambientais

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disponíveis em nosso meio, para que possam

conhecer as estruturas morfológicas e seu

funcionamento, as inter-relações entre os seres

vivos vegetais e a importância destes para o

meio ambiente.

As etapas desta proposta consistem em,

primeiramente, proporcionar ao aluno a

investigação literária, levando-o a conhecer os

diversos tipos de folhas da flora brasileira que já

foram identificadas. A partir desta análise, inicia-

se a pesquisa de campo, na qual será coletado o

maior nº possível de exemplares, os quais serão

separados, catalogados e arquivados, conforme

as normas de conservação.

Através destas atividades, pretende-se

despertar no aluno o senso crítico diante das

pressões do mundo, pois se espera que após

participarem deste ciclo de pesquisa, verificação

e constatação, faça-os refletir sobre as maneiras

de agir, percebendo que podem e devem fazer

escolhas baseadas em reflexões mais apurada

dentro das suas áreas de atuação.

Palavras-chave (3 a 5 palavras) Taxonomia, Vegetal, Morfologia, Herbário,

Bosque.

Formato do Material Didático Caderno Didático-Pedagógico

Público Alvo

7º ano do Ensino Fundamental

2. APRESENTAÇÃO

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A elaboração deste caderno pedagógico tem como objetivo fornecer subsídio

aos professores de ciências, quanto às atividades relacionadas à taxonomia vegetal

para os alunos do 7º ano do ensino fundamental.

Tendo em vista que os educando necessitam de aulas que visem uma

aprendizagem significativa, pois os mesmos só aprendem quando lhe são

proporcionados subsídios para que possam construir o conhecimento com

autonomia, encontrando significado naquilo que está sendo ensinado. Para dar

significado ao que pretendemos ensinar é necessário oferecer a ele atividades

interessantes e desafiadoras, onde ele utilize as experiências do cotidiano, através

de atividades coletivas e individuais, para que possa apropriar-se do conhecimento e

tornar-se um indivíduo autônomo.

Como diz Paulo Freire (1981), “(...) Ensinar não é transferir conhecimento,

mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção. Quem ensina

aprende ao ensinar e quem aprende ensina a aprender”.

Diante disso, o tema escolhido para estudo e produção didática, destinada

aos educando é a Biodiversidade, com o título Taxonomia Vegetal, tendo por

objetivo geral, demonstrar, por meio da morfologia dos vegetais, a organização geral

dos seres vivos vegetais e sua importância no meio ambiente. Será feito um

levantamento de todos os tipos de folhas de árvores e arbustos dentro do Bosque

Bairro Planalto, as folhas serão classificadas quanto a sua morfologia com

identificação de suas partes, em seguida será construído uma Coleção Botânica

(Herbário), além de produzir um álbum de desenho e de fotos das folhas

catalogadas.

O ensino básico de taxionomia vegetal não tem sido eficaz na educação

básica, pois ao chegar ao ensino médio os alunos não são capazes de identificar os

diversos tipos de folhas e suas partes.

Há deficiência nas estratégias utilizadas no ensino de taxonomia vegetal, os

alunos apresentam dificuldades em identificar a morfologia interna e externa de uma

folha.

Devido à necessidade de metodologias adequadas, na utilização dos

recursos pedagógicos, tecnológicos e ambientais disponíveis em nosso meio,

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constata-se defasagem no processo ensino aprendizagem dos alunos do 7º ano, em

conhecer as estruturas morfológicas, as inter-relações entre os seres vivos vegetais,

em fazer as comparações entre os diferentes organismos vegetais e de conhecer o

funcionamento e a importância destes para o meio ambiente.

Segundo Jean Piaget (1959), nesta tendência o homem e o mundo são

analisados conjuntamente, porque o conhecimento é o produto da interação entre

eles, sendo assim, a educação é um todo indissociável considerando-se dois

elementos fundamentais: o intelectual e o moral.

O ensino aprendizagem é baseado no ensaio e erro, na pesquisa, na

investigação, na solução de problemas por parte do aluno. A função do professor

consiste em provocar desequilíbrio, desafios, e o aluno deve ser ativo e o mais

independente possível, assim, o conhecimento é considerado como uma construção

contínua.

Com o objetivo de desenvolver no aluno uma educação significativa crítica,

onde ele possa aprofundar seus estudos a partir do conhecimento prévio que traz

como bagagem, adquirido no seu convívio social, propõe-se aos educadores uma

proposta voltada a despertar as habilidades quanto à observação e registro em

todas as atividades coletivas e individuais, despertando nos alunos o senso crítico e

investigativo. Para que estas habilidades sejam incorporadas é necessário que os

alunos aprendam a observar os mínimos detalhes entre as espécies para

perceberem as diferenças entre elas. Esta habilidade desenvolverá uma postura de

análise permanente no meio em que vivem, levando a desenvolverem um senso

crítico em todas as áreas do conhecimento. Segundo Moreira e Masini:

“o novo conhecimento e o conhecimento prévio. Nesse processo, que é não literal e não arbitrário, o novo conhecimento adquire significados para o aprendiz e o conhecimento prévio fica mais rico, mais diferenciado, mais elaborado em termos de significados, e adquire mais estabilidade.” (MOREIRA e MASINI, 1982, 2006; MOREIRA, 1999, 2000, 2006; MASINI e MOREIRA, 2008; VALADARES e MOREIRA, 2009).

Sabemos que a aprendizagem significativa caracteriza-se pela interação

cognitiva, sendo que, o conhecimento prévio é, isoladamente, a variável que mais

influência nesta aprendizagem. Em última análise, só podemos aprender a partir

daquilo que já conhecemos. David Ausubel (1963), já nos chamava atenção. Hoje,

todos reconhecem que nossa mente é conservadora, aprendemos a partir do que já

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temos em nossa estrutura cognitiva. Como dizia ele, já nessa época, se queremos

promover a aprendizagem significativa é preciso averiguar esse conhecimento

prévio e ensinar de acordo.

Na aprendizagem significativa, o aprendiz não é um receptor passivo. Longe

disso. Ele deve fazer uso dos significados que já internalizou, de maneira subjetiva e

não arbitrária, para poder captar os significados dos materiais educativos. Nesse

processo, ao mesmo tempo em que está progressivamente diferenciando sua

estrutura cognitiva, esta também fazendo a reconciliação integradora de modo a

identificar semelhanças e diferenças e reorganizar seu conhecimento. Quer dizer, o

aprendiz constrói, produz seu conhecimento.

3. PROCEDIMENTOS

O projeto será desenvolvido com alunos (as) do 7º ano do ensino

fundamental, durante as aulas de Ciências e no contra turno de forma expositiva e

participativa em sala de aula com a revisão bibliográfica. Será usada a técnica de

botões, pesquisa de campo com a aplicação da técnica de trilha interpretativa,

laboratório de informática, laboratório de ciência e biologia, TV pen-drive, máquina

fotográfica, filmadora, todo o material necessário para a dessecação das folhas e a

elaboração de um herbário, como jornal, isopor, garrafa pet entre outros, além da

elaboração de um álbum de fotografias e de desenho do material catalogado.

Através do uso de todas essas estratégias espera-se que os alunos

apropriam-se do conhecimento de uma forma contextualizada numa perspectiva

histórico-crítica.

Serão utilizados textos, encartes de exemplares das folhas catalogadas e

classificadas em um cartaz para que o aluno possa consultar toda a vez que tiver

dúvida. Também serão disponibilizados todos os recursos necessários para que os

alunos do 7° ano do Ensino Fundamental possam desenvolver as atividades durante

os estudos.

Espero que este material didático possa auxiliar os educadores,

proporcionando-lhes novas idéias de atividades motivadoras e significativas,

despertando no educando um maior interesse pelo conhecimento que nos cerca,

que na maioria das vezes passa despercebido, cabendo a nós professores, tirá-lo

deste anonimato.

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AVALIAÇÃO

Ocorrerá através da observação e do envolvimento dos alunos nas

discussões e atividades práticas que serão desenvolvidas durante as trinta e duas

horas-aulas. Além das observações a partir da aplicação do Pós–Teste com as

mesmas perguntas do Pré–Teste, porém com um pequeno aprofundamento

científico na elaboração das perguntas, mas em que as respostas serão as mesmas.

4. CADERNO PEDAGÓGICO

UNIDADE 1

PRÉ - TESTE

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COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOÃO BOSCO - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

Nome: ___________________________ Nº_____ Série:______ Data: ________

01) Identifique as partes de uma folha.

Moacir Gregolin, 28/10/2013 Moacir Gregolin, 28/10/2013.

02) Quanto a forma do limbo, dê o nome das folhas:

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Moacir Gregolin, 28/10/2013 Moacir Gregolin, 28/10/2013 Moacir Gregolin, 28/10/2013

03) Qual a substância que determina a cor verde das folhas?

04) A clorofila das folhas permite desenvolver que tipo de função?

05) Cite o nome de uma folha modificada.

06) Classifique cada folha abaixo quanto ao tipo de bordo.

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Moacir Gregolin, 28/10/2013 Moacir Gregolin, 28/10/2013 Moacir Gregolin, 28/10/2013

07) Em que lado da folha podemos encontrar os estômatos?

08) Qual a principal diferença entre a célula animal e vegetal?

http://br.syvum.com http://jobspapa.com

09) Qual a importância dos vegetais para o meio ambiente?

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UNIDADE 2

INVESTIGAÇÃO LITERÁRIA

Tem por objetivo levar o aluno a pesquisar em livros didáticos e em sites pré-

determinados os tipos de folhas já catalogadas na flora brasileira, para que possam

ir se familiarizando com os diferentes tipos. No momento em que iremos para as

atividades de campo coletar os exemplares, esperam-se que os alunos tenham a

noção básica de separar os tipos de folhas, com forme suas características.

Para essa atividade vou utilizar duas aulas e no final da 2ª aula serão

apresentados diversos tipos de folhas, para que analisem suas diferenças e

semelhanças, sem o compromisso de classificá-las.

Fontes literárias que podem ser consultadas, entre muitas outras, fica a

critério do professor.

Rosique, Irani Rodrigues. Rosique, Ivanir. Chein, Luiz Augusto. Fundamentos de

Botânica. FDT. (SP). 1976

Gewandsnajder, Fernando. Ciências a Vida na Terra, 6ª Série. 3ª Ed. São Paulo: Àtica,

2007.

Valle, Cecília. Vida e Ambiente, 6ª Série. 1ª Ed. Curitiba: Positivo, 2004.

Barros, Carlos, Os Seres Vivos, 41ª Ed. São Paulo: Àtica, 1993.

Gowdak, Demétrio. Mattos, Neide S. de. França, Valmir de. Ciências o Universo e o

Homem. São Paulo: FDT. 1993.

Amabis, José Mariano. Martho, Gilberto Rodrigues. Biologia dos Organismos V2. São

Paulo: Moderna. 1995.

https://www.google.com.br/search?q=tipos+de+folhas&client=firefox-a&hs=wu5&rls=org.mozilla:pt-BR:official&channel=fflb&tbm=isch&tbo=u&sou, acessado, 08/2013. https://www.google.com.br/search?q=HERBARIO&client=firefox-a&hs=Xxl&rls=org.mozilla:pt-BR:official&channel=fflb&tbm=isch&tbo=u&source, acessado, 08/2013.

UNIDADE 3

TÉCNICA DOS BOTÕES

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A técnica dos botões pode ser usada com o objetivo de levar o aluno a

observar as diferentes características que existem entre os botões, sabendo

que eles possuem a mesma finalidade. Dessa maneira, estarão sendo

preparados para o momento em que eles farão a coleta e a separação das

folhas, para que possam fazer um paralelo e verificar as características dos

diferentes tipos de folhas, iniciando naturalmente o processo de classificação.

Conforme Stange et al (2008), a técnica dos botões tem por finalidade:

1. Através da “Técnica dos Botões”, oferecem aos alunos a compreensão dos

conceitos de organização de raciocínio sistemática na biologia;

2. Compreender os conceitos de “imagem” da “diferença” e “referência” como

organizadores avançados para a compreensão dos conceitos de classificação

e identificação;

3. Propiciar as condições dos professores e os alunos a compreender

diferentes formas de gestão educacional, tanto para o ensino quanto para a

aprendizagem;

4. Desenvolver ferramentas de ensino e organização conceitual.

Para trabalhar a técnica dos botões, devemos seguir alguns critérios que

seguem.

1. Dispor os botões sobre uma mesa e observar;

2. Separar os botões por critérios de semelhança, constituindo novos grupos

com maior número de botões, anotarem estes critérios;

3. Dentro de estes novos grupos separar os botões pelas diferenças, anotar

estes critérios;

4. Organizar os critérios na etapa 2 e na etapa 3 em categorias;

5. Para cada categoria estruturada, relacionar os seus critérios e

características, denominando cada um dos botões do grupo (diagnóstico);

6. Organizar em uma tabela com colunas com as seguintes referências:

categorias, critérios, características;

7. Organizar as características em: P (as que aproximam por semelhanças);

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Distais D (as que se diferenciam dentro do conjunto de semelhantes); e as

Essenciais E (as que realmente denominam cada um dos botões do jogo);

8. Confeccionar, de acordo com as categorias e os critérios, um diagrama em

árvore e um diagrama em chave;

9. Confeccionar de acordo com a categoria e os critérios uma chave

Dicotômica;

10. Compreender quando se classifica e quando se identifica;

11. Montar um mapa conceitual sobre os conceitos estudados;

UNIDADE 4

TRILHA INTERPRETATIVA

É uma ferramenta notável para o processo ensino e aprendizagem para a educação

Biológica e ambiental, capaz de estimular a capacidade da observação e reflexão,

conduzindo o aluno à construção do conhecimento, à sensibilização e à

conscientização para a preservação dos ambientes (BEDIM, 2004).

A trilha interpretativa tem por objetivo levar o aluno a observar e interagir com o meio

ambiente, compreendendo as necessidades de preservá-lo, tendo a possibilidade de

relacionar a teoria com a prática, fazer observações, anotações, coleta e registros de

imagens, além do contato com o ambiente natural, proporcionando experiências

relacionadas aos sentidos, como o olfato, visão, audição e tato, pois ele se encontra

no meio de um laboratório repleto de componentes bióticos e abióticos, onde se

processa fenômenos químicos, físicos e biológicos, acontecendo à interação entre

matéria, energia no ambiente.

Durante o percurso, os alunos irão observar o ambiente, mas o foco é coletar

amostra de todos os tipos de folhas diferentes que possam ser encontradas, para

isso os alunos vão seguir os seguintes passos.

a) Formar grupos no máximo de cinco alunos;

b) Percorrer a trilha;

c) Observar o objeto de estudo (folhas), discutir com o grupo, fazer as anotações

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necessárias;

d) Coletar, fazendo o uso de tesoura de poda, bolsa, luvas, ganchos;

e) Apontar dúvidas;

f) Socializar as conclusões com os demais grupos;

Atividade 1

TABELA 1: PRIMEIRA ETAPA

Unidade de conteúdo - Órgão vegetativo: Folha

Conteúdo a ser trabalhado - Classificação de folhas

Tema - Identificação de folhas

Objetivo

- Observar as folhas das plantas;

- Observar quanto ao tipo de limbo, borda, nervura,

pecíolo e bainha;

PROCEDIMENTO

Após os grupos formados acompanhados pelo professor os alunos vão:

1 - Analisar os tipos de folhas de cada árvore e arbusto;

2 - Coleta de Folhas;

2.1- A primeira coisa que devem ter atenção é de não coletar folhas de plantas

ameaçadas ou protegidas.

2.2- Coletar no máximo 5 amostras de folhas.

2.3- Anotar o máximo de informações possível para fazer a identificação.

2.4- Lavar a folha para remover algas, fungos e detritos e sedimentos.

UNIDADE 5

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LABORATÓRIO

Após os alunos e o professor terem feito a Trilha Investigativa, observando,

analisando e coletando o material em estudo, irão para o laboratório onde será

selecionado todo o material coletado com três exemplares de cada, após esta

seleção partirão para os seguintes passos:

1º Registrar as imagens frente e verso de cada folha;

(Máquina fotográfica de boa qualidade).

2º Identificar a folha;

FUNÇÕES DAS FOLHAS

- Trocas Gasosas: as folhas são órgãos das plantas especializados em captar

a luz para realizar a fotossíntese, respiração e fazer as trocas gasosas com a

atmosfera.

-Transpiração: é o processo pelo qual a planta perde água através das folhas,

podendo em alguns casos realizar a sudação.

- Produção de substâncias necessárias ao seu desenvolvimento – é a

capacidade que as folhas têm de transformar a seiva bruta em seiva elaborada

com a ajuda da luz solar absorvida pela clorofila que está presente nos

cloroplastos.

- Reserva de substância alimentar e proteção.

CLASSIFICAÇÃO DAS FOLHAS

Regiões da Folha

Limbo: é a parte laminar da folha. Os vasos condutores de seiva que se

ramificam no limbo constituem as nervuras.

Pecíolo: é o eixo de sustentação do limbo, geralmente cilíndrico. Algumas

vezes exibe uma seção laminar, sendo então denominado pecíolo alado. Ex.

laranjeira. Algumas folhas possuem na base do pecíolo uma dilatação

denominada pulvinulo, que aumenta a flexibilidade da folha e contribui para os

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movimentos násticos.

Bainha: é uma dilatação da base da folha que envolve o caule, servindo para

uma melhor fixação. Pode ser aberta ou fendida, quando envolve o caule

parcialmente sem que seus bordos se soldem. Ex: gramíneas; fechadas ou

inteiras, quando envolve totalmente o caule e seus bordos se soldam. Ex:

tiririca, trapoeraba.

Quanto às Regiões

As folhas completas possuem limbo, pecíolo e bainha, as pecioladas

possuem limbo e pecíolo, sendo desprovidas de bainha, as invaginantes

possuem limbo e bainha, faltando o pecíolo, as sésseis possuem apenas limbo.

Quanto à Localização: Aérea, Aquática:

Quanto à Subdivisão do Limbo

Simples: Quando o limbo apresenta-se inteiro ou recortado, mas não

subdividido.

Composta: Folhas que possuem vários limbos úmidos no mesmo pecíolo.

Penadas: apresentam os folículos distribuídos ao longo do pecíolo comum:

trifoliadas, imparipenadas, paripenadas.

Digitadas: Seus folíolos estão dispostos no ápice do pecíolo comum: digitada,

binada.

Bicompostas ou Recompostas: quando o pecíolo comum apresenta-se

subdividido.

Unifolhada: quando possuem o limbo articulado com o pecíolo: bipenada,

bidigitada, unifolhada.

Quanto à Consistência

Membranáceas: São ternas, delgadas e maleáveis.

Coriáceas: São rígidas, consistentes e quebradiças.

Crassas: São carnosas, suculentas, ricas em água.

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Quanto à Coloração

Maculada: Possui manchas. Ex.: limbo verde com manchas, brancas de comigo-

ninguém-pode.

Variegada: Multicolor. Ex.: Coleus

Bicolor: as faces do limbo apresentam colorações distintas. Ex.: Rhoeo

Listrada: o limbo apresenta riscas de tonalidades diferentes. Ex.: algumas

Dracenas.

Quanto à Disposição das Folhas no Caule

Alternas: quando em cada nó insere-se uma folha. Se as folhas dispõem-se em um

único plano são denominadas alternas dísticas. Quando a inserção ao longo do

caule é chamada alterna espiralada.

Oposta: Quando de um mesmo nó partem duas folhas em sentidos opostos. Se as

folhas dispõem de um único plano, a filotaxia é oposta dística, em planos cruzados,

oposta cruzada.

Verticiladas: quando três ou mais folhas inserem-se em todo o contorno do nó.

Fasciculadas: quando diversas folhas partem de um mesmo ponto de nó.

Rosuladas: quando as folhas apresentam disposição alternas espiralada, mas o

caule possui entrenós muito curtos.

Folhas adaptadas ou Modificadas

Proteção: As pétalas e as sépalas das flores são modificações foliares para a

proteção dos órgãos reprodutores.

Estipular: é um apêndice localizado na base da folha que protege a gema.

Brácteas: são folhas modificadas que protege os botões florais.

Espinhos: podem ser folhas modificadas que contribuem para evitar a perda

excessiva de água.

Sustentação: as gavinhas podem ser formadas por modificações de todo o limbo ou

pelo prolongamento do pecíolo. Ex.: chuchu.

Absorção: nas Bromeliáceas, as folhas rosuladas armazenam a água e absorvem

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pela epiderme.

Quanto ao Recorte:

Inteira: São folhas que têm a margem do limbo inteira

Recortadas: São folhas que têm a margem do limbo recortada podem ser:

Lobadas: penatilobadas, palmatilobada, bilobadas, trilobadas.

Fendidas: penatifendidas, palmatifendidas, penatipartidas, palatipartidas.

Cletrada

Secata: penatisecata, palatisecata.

Aculeado: com pontas agudas e rígidas na margem do limbo. Ex: abacaxi.

Crenado: com dentes obtusos ou arredondados. Ex: folha-da-fortuna.

Dentado: com dentes regulares não inclinados: Ex: roseira.

Ondulado: com ligeiras ondulações. Ex: magnólia.

Serrado: dentes como os da serra, inclinados para o ápice. Ex: beijo-de-frade.

Serrilhado ou Serrulado: serrado, porém com dentes diminutos. Ex: capim-pé-de-

galinga.

Sinuoso: com recortes marginais, com ondulações mais profundas.

Partido: recortes que alcançam além da metade do semilimbo. Ex: folhas

peninérveas, Palminérvea.

Quanto à Forma de Classificação dos Subtipos

Assimétrica: Um dos lados do limbo diferente do outro

Orbiculares: Limbo com forma redonda ou quase

Lanceolada: Limbo em forma de lança

Obovadas: Limbo mais largo no ápice

Ovadas: Limbo mais largo na base

Oblongas: Largura do limbo aproximadamente igual da base ao ápice.

Quanto à Nervação:

Uninérvea: Folha aérea com apenas uma nervura.

Paralelinérvea: Folhas aéreas com nervuras paralelas.

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Peninérvea: Folhas aéreas com uma nervura principal e várias secundárias.

Palminérvea: Folha aérea com várias nervuras principais a saírem da base do

limbo.

Curvinérve: Folha aérea com as nervuras em curva.

Radiada: Folha aérea com as nervuras em forma de raio.

Quanto à Duração:

Persistente: São folhas que não caem.

Caducas: São folhas que caem todos os anos no Outono.

Constituição da Folha: Nervura, Limbo (parte superior e inferior), Pecíolo, Bainha.

CLASSIFICAÇÃO DE FOLHAS

LOCALIZAÇÃO

COMPOSIÇÃO

RECORTE

FORMA

NERVURA

DURAÇÃO

LIMBO

CONSISTENCIA

COLORAÇÃO

DISP. DAS FOLHAS

ADAPTAÇÃO

COLETOR

DATA

UNIDADE 6

LABORATÓRIO

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Depois de feito o procedimento de registrar as imagens e identificar as folhas partir

para o próximo passo que é preparar as folhas para a secagem.

1º Arquivar para secagem;

Material

Folha de A4

Jornal

Fita adesiva transparente

Cola

Prensa com 4 parafusos, dois em cada extremidade.

COMO CONSTRUIR UMA PRENSA

Material

- 2 Tábuas de madeira de dimensões (25 cm x 35 cm);

- 4 Parafusos com polcas de orelhas;

- 8 ruelas com o mesmo diâmetro do parafuso;

- Jornais;

- Cartão denso;

- Papel sem ácido;

- Papel de seda;

- Cola branca ou cola quente;

- Envelope.

A – Começa a construir a prensa (1ª etapa)

1- Fazer 4 furos nos cantos das tábuas de madeira (2,5 cm de cada canto), com o

mesmo diâmetro dos parafusos;

2- Encaixar os de cabeça virada para baixo na tábua inferior e as ruelas entre os

parafusos e a madeira;

3- Entre as madeiras, colocar várias camadas de folhas de jornal, alternadas com

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folhas brancas e cartão;

4- Para cada folha branca (a onde montaras folha de vegetal) deverá ter uma

etiqueta de identificação.

5- Uma vez a prensa terminada coloque as folhas já preparadas entre o jornal

parafuse e deixe em ambiente seco com bastante luz solar e deixar secar.

B- SECAGEM DAS FOLHAS

1- Colocar a folha vegetal em cima de uma folha branca e com a ajuda de uma pinça

e de um pincel, ajeitar para que suas características fiquem visíveis;

2- Colocar outra folha branca por cima da folha vegetal e jornal por baixo e por cima.

Os jornais ao longo do processo vão absorver a água contida na folha. Colocar um

cartão para fazer a divisão das diferentes folhas.

3- Para folhas aquáticas talvez seja necessário colocar a folha vegetal sobre uma

folha branca dentro de uma vasilha com água para que ela volte à forma e posição

natural, depois segurando a folha com cuidado retire da água e coloque-a sobre a

prensa.

C- CONHECENDO AS ESTRUTURAS MORFOLÓGICAS INTERNAS

Enquanto vamos aguardar a secagem das folhas para dar seqüência na

montagem do herbário, os alunos serão levados a conhecer toda a morfologia

externa, através da leitura e observação das folhas que já foram coletadas e

fotografadas, identificando-as quanto: funções, regiões, localização, limbo,

consistência, coloração, disposição das folhas no caule, adaptação ou modificação,

recorte, forma, nervação e duração. Na seqüência, faremos a observação no

microscópio dos estômatos, cloroplastos e a estrutura da célula vegetal, para que os

alunos possam compreender o processo de produção das substâncias através da

fotossíntese e a condução da seiva através dos vasos condutores para todas as

partes do vegetal. Para concluir a compreensão das diferenças entre a célula vegetal

e animal vamos observar a célula animal.

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D- MONTAGEM DO HERBÁRIO

1- Quando as folhas estiverem secas, retire as folhas da prensa e coloque-as sobre

uma mesa com espaço e iluminação suficiente;

2- Virem à folha para baixo e coloque cola nas partes mais salientes da folha (estas

ficaram coladas na folha do herbário). Depois com cuidado coloque a folha virada

para cima e faça alguma pressão nos pontos com cola. Deixe a cola secar;

3- Preencha a etiqueta de identificação da folha e a cole no canto inferior da folha do

herbário.

E- FINALIZAR O HERBÁRIO

1- Um herbário é uma coleção de folhas secas e identificadas de um mesmo local;

2- Quando tiver vários exemplares do herbário finalizado, agrupe-as por

características semelhantes ou por ordem alfabética;

3- Cada exemplar deve estar protegida por papel de seda, caso arquivar em pasta.

Neste trabalho, serão arquivadas dentro de garrafas pet para melhor conservação e

manuseio.

MATERIAL NECESSÁRIO PARA CADA EXEMPLAR

- 2 garrafas pet transparentes de Pepsi 2.5 l, recortar uma com 15 cm e a outra com

12 cm de altura;

- 1 placa de isopor com 9 cm de largura x 20 cm de altura x 0,5 cm de espessura;

- 1 ficha de identificação;

- 1 naftalina ou uma folha de louro (para evitar fungos);

- Cola quente, super bonder, cola de cano PVC ou silicone;

PROCEDIMENTO

- Recortar as garrafas, conforme as medidas acima, (garrafa 1 maior, garrafa 2

menor);

- Recortar a placa de isopor, conforme as medidas acima;

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- Fixar o exemplar vegetal em uma folha A4, com as mesmas medidas da placa de

isopor;

- Colar a folha A4 com o exemplar na placa de isopor;

- Colar na base da placa a ficha de identificação.

- Introduzir a placa de isopor com o exemplar já identificado dentro da garrafa 1;

- Colocar uma naftalina ou uma folha de louro dentro da garrafa 1;

- Passar cola na parte superior da garrafa 1;

- Encaixar a garrafa 2 na garrafa 1;

- Verificar se ficou bem vedado, para evitar a entrada de umidade.

- Retirar uma ou duas ampola de ar do interior com uma seringa com agulha bem

fina e vedar a perfuração;

UNIDADE 7

Montar o álbum de imagens

Depois de concluído os procedimentos anteriores, irão trabalhar as imagens

no computador, identificando suas partes, classificando, salvando e em seguida

revelando - as, para montar um álbum fotográfico de fácil manuseio. Serão

Arquivadas em um álbum digital.

UNIDADE 8

Desenhar um exemplar de cada

Em seguida, os alunos irão desenhar um exemplar de cada folha catalogada e

arquivada, isso com o objetivo de oportunizá-los a desenvolverem suas habilidades

artísticas e também fixarem o conteúdo trabalhado, pois além de desenhá-las, farão

a identificação e a classificação das mesmas.

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REFERÊNCIAS

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