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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9 Cadernos PDE OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE Produções Didático-Pedagógicas

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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9Cadernos PDE

OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE

Produções Didático-Pedagógicas

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Secretaria do Estado do Paraná Diretoria de Políticas Programas Educacionais

Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE

CADERNO PEDAGÓGICO

Título O desafio do ensino da Educação física no período noturno e a diversificação da metodologia para a inclusão dos alunos.

Autor Milene Kaiss Bonamigo

Disciplina/Área Educação Física

Escola de Implementação do Projeto e sua localização

Colégio Estadual Victor Bussmann

Município do Colégio Campo do Tenente

Núcleo Regional de Educação

Área Metropolitana Sul

Professor Orientador Profª. Maressa Krause, Ph.D

Instituição de Ensino Superior

Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR

Relação Interdisciplinar

Educação Física, Pedagogia do Movimento, Recreação e Lazer, Psicologia do Exercício.

Resumo Este caderno pedagógico objetiva apontar ações que podem ser desenvolvidas pelo profissional de educação física que atua no período noturno, na melhoria do processo ensino aprendizagem e incentivo à participação dos alunos, independente de características pessoais. O objetivo é propor atividades prazerosas e lúdicas e, que tenham como o incentivo à atividade física, por meio de jogos e brincadeiras. Está divido em duas unidades temáticas principais, que serão fragmentadas em etapas com objetivos específicos. A primeira unidade propõe um resgate do referencial teórico que embasa este caderno; e a segunda unidade inclui atividades que compõe uma gincana com jogos e brincadeiras e, finalizando com uma atividade avaliativa afim de verificar a eficácia da proposta.

Palavras-chave Ensino, educação física, metodologia, inclusão.

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Formato do Material Didático

Caderno Pedagógico

Público Alvo Alunos da terceira série do ensino médio do noturno.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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APRESENTAÇÃO  

Tendo em vista que o ensino médio noturno apresenta características

muito singulares em especial com relação à idade dos alunos que o

frequentam, faz-se necessário o desenvolvimento e aplicação de práticas

pedagógicas no ensino da Educação Física, que objetivem a integração e

socialização dos alunos de forma democrática e não excludente, respeitando

os níveis de maturação, experiências e interesses distintos.

Considerando que existem dois grupos de alunos na 3a série do Ensino

Médio noturno, os quais apresentam distintas características e interesses, as

práticas pedagógicas atuais nas aulas de Educação Física não se enquadram

nas necessidades que esses grupos possuem, caracterizando uma exclusão

de alguns alunos.

Acredita-se que o objetivo proposto pode ser atingido através do

conteúdo estruturante Jogos e Brincadeiras, caracterizada pela prática

dialógica professor-aluno e aluno-aluno. Essa proposta se fundamenta nos

ideais expostos a seguir.

O contexto da Educação Física Noturna, permeia a necessidade de

trabalhar de modo reflexivo na desconstrução organizacional da modernização

excludente. Acredita-se que as ações pedagógicas mais adequadas devem

estar relacionadas com a realidade dos sujeitos, que também tem o direito da

apropriação da cultura corporal que a humanidade produziu ao longo do tempo.

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Há vários autores que explicam historicamente o que aconteceu para

termos o cenário atual do ensino médio noturno:

Ao longo do tempo, o ensino médio noturno tem sido conduzido como uma cópia do que se faz no período diurno. Não tem, portanto, uma identidade própria. Além de estar subordinado a uma lei generalizada, o ensino noturno apresenta outras inconveniências e algumas características peculiares, que precisam ser levadas em conta para se contemporizar as consequências: os professores muitas vezes estão no terceiro turno de trabalho diário, quase todos os alunos têm jornadas de trabalho de oito ou mais horas diárias, não raro em atividades pesadas e difíceis, os conteúdos fogem da área de interesse dos alunos, etc. (TOGNI E CARVALHO, 2007)

A Educação Física Escolar ganha força com a nova LDB nº 9.394/96. A

Educação Física, integrada à proposta pedagógica da escola, passa a ser

componente curricular da Educação Básica, ajustando-se às faixas etárias e às

condições da população escolar (BRASIL, 1996). A partir de então, a área

passou a buscar sua legitimidade. Não se poderia mais aceitar – agora sob o

prisma da legalidade – a “prática pela prática”.

O desenvolvimento de exercícios físicos, a prática de esportes institucionalizados ou qualquer outra atividade que venha a ser efetuada nas aulas da disciplina dentro da escola deveriam, pois, responder aos questionamentos não só sobre “o que” e “como” fazer, mas também “para que” fazer. Indo além, o ministrante da disciplina deve levar em consideração “quem” é o nosso público alvo e “quais” são os seus interesses. (KRAVCHYCHYN, 2011).

Neste caderno pedagógico pretende-se abordar o aspecto dos jogos e

brincadeiras como método pedagógico para inclusão, como incentivo à

participação de alunos adultos de ensino médio nas aulas de Educação Física.

O conteúdo jogos e brincadeiras também faz parte do desenvolvimento do ser

humano, sendo abordado inclusive como aplicação pedagógica, mesmo assim

este tema pode ser confundido com momentos como passatempos e

divertimentos, porém sua aplicação vai além desse contexto, como exposto a

seguir:

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Estes jogos e brincadeiras também se reportam ao lúdico pela recreação e representações teatrais que levam a diversão e ao viver a vida. E encontra-se ainda brincar como “divertir-se infantilmente; entreter-se em jogos de criança ou ainda recrear-se, entreter-se, distrair-se, folgar (BERTOLDO E FUSCHEL, 1995, apud SILVA et al, 2012).

O ato de brincar é importante, é terapêutico, é prazeroso, e o prazer é

ponto fundamental da essência do equilíbrio humano. Logo, pode-se dizer que

a ludicidade é uma necessidade fundamental da essência do equilíbrio

humano. Interpretando de maneira mais simples, pode-se afirmar que a

ludicidade é uma necessidade interior, tanto da criança quanto do adulto,

consequentemente, a necessidade de brincar é inerente ao desenvolvimento.

Para Faria Junior (1996, apud SILVA et al, 2012):

A reinserção das brincadeiras populares tem um enfoque multicultural. O jogo é importante para o indivíduo dando a possibilidade de se expressar graças à prática lúdica. A brincadeira infantil possibilita com que a criança lide com a fantasia, com o medo, com a imaginação e com o faz-de-conta.

Mesmo que os alunos, público-alvo, deste projeto sejam adultos, o

brincar oferece-nos a possibilidade de tornar-se mais humanos, abrindo uma

porta para “sermos nós mesmos, poder expressar-nos, transformar-nos, curar,

aprender, crescer”. O brincar surge como oportunidade para resgate de valores

mais essenciais dos seres humanos; como potencial na cura psíquica e física;

como forma de comunicação entre iguais e entre várias gerações; como

instrumento de desenvolvimento e ponte para aprendizagem; como

possibilidade de resgatar o patrimônio Lúdico-cultural nos diferentes contextos

socioeconômicos.

O vocábulo "brinquedo" não pode ser reduzido à pluralidade de

sentidos de jogo, pois conota criança e tem uma dimensão material, cultural e

técnica. Como objeto é sempre suporte de brincadeira. Trabalhar com o lúdico

pode gerar muito desgaste, pois o lúdico é pessoal e nem sempre conseguirá

atingir a todos, em todos os momentos. Mas é certo que este conteúdo, por

suas características de diversão, prazer, alegria, o lúdico, pode tornar-se um

grande aliado para educadores em todas as fases da vida, ou seja, desde o

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educador das crianças da educação infantil até os educadores que trabalham

com Ensino Médio.

Jean Piaget (1976) considera que:

O jogo é, portanto, sob as suas duas formas essenciais de exercício sensório-motor e de simbolismo, uma assimilação da real à atividade própria, fornecendo a esta seu alimento necessário e transformando o real em função das necessidades múltiplas do eu. Por isso, os métodos ativos de educação das crianças exigem todos que se forneça às crianças um material conveniente, a fim de que, jogando, elas cheguem a assimilar as realidades intelectuais que, sem isso, permanecem exteriores à inteligência infantil.

Pode-se conceituar o brincar como desafio deste novo século em

relação ao abuso do tempo livre, como possibilidade criativa, como instrumento

de inserção em uma sociedade regrada, como possibilidade de conviver com

os outros, de se colocar no lugar do outro, de ganhar hoje e perder amanhã, de

liderar e ser conduzido, de falar e de ouvir. O brincar surge como desafio ao

trabalho solidário, em equipe, como uma postura mais cooperativa e ecológica,

como caminho do conhecimento e descoberta de potenciais ocultos, como

caminho para a autonomia, a livre escolha, a transformação e a tomada de

decisões.

Quando se trabalha com os jogos e as brincadeiras, estamos muito

mais do que fazendo recreação, o que se quer é buscar a valorização da

educação integrada ao processo sociopolítico-econômico global, fundada em

valores sociais e coletivos, historicamente significativos e de que se repense,

sempre e ao mesmo tempo, a educação, a sociedade e os valores em que

estão fundamentados.

Neste caderno pedagógico é proposta a realização de jogos e

brincadeiras que não só valorizem todos os aspectos abordados neste breve

resgate da fundamentação teórica que embasa esta produção, mas, sobretudo

que se concretize em uma metodologia inclusiva, que respeite cada aluno com

suas especificidades, explorando todo o seu potencial enquanto ser humano

ativo na escola e colaborativo enquanto inserido em um grupo.

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SUGESTÕES  DE  ATIVIDADES  PARA  INTERVENÇÃO  NAS  AULAS  DE  EDUCAÇÃO  FÍSICA  

 

JOGOS E BRINCADEIRAS

Os jogos e as brincadeiras, a partir do momento que estejam bem compreendidos, constituem-se em mais uma forma de trabalho que possibilita a integração cada vez mais acentuada e a inclusão dos alunos participantes junto a sua turma.

Ressalta-se que a integração já está sendo consolidada ao longo do processo escolar através das atividades trabalhadas nas diversas áreas do conhecimento e do empenho dos professores em resgatar a autoestima e valorização dos alunos. Só desta forma será possível conseguir com que o aluno se integre cada vez mais ao grupo social como membro efetivo que produz conhecimentos, que serão compartilhados com os demais, favorecendo a produção de experiências que incitarão os alunos de modo geral à prática lúdica como forma de melhoria de seu desenvolvimento integral.

Apesar de muitas pessoas desconsiderarem os benefícios dos jogos e brincadeiras e vislumbrarem apenas os aspectos físicos, elas são de suma importância para os alunos, pois ao descobrirem os jogos lúdicos, estes estarão exercitando suas fantasias, suas noções de responsabilidade referentes à descoberta do eu, do outro e da coletividade, com possibilidades de refletir sobre suas ações e atitudes.

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Este capítulo traz sugestões de atividades a serem desenvolvidas com os alunos da 3º série do ensino médio noturno, de forma lúdica e pedagógica, a fim de promover a integração e socialização desses alunos, levando em consideração as diferentes faixas etárias e os níveis de maturação dos educandos.

Visto que ocorre uma grande variedade de atividades nesta área, os professores podem e devem usar de toda a criatividade pessoal para criar e recriar, modificar ou adaptar as que aqui estão apresentadas, de acordo com a realidade e necessidades de seus alunos.

Diante do exposto acima, sugere-se algumas atividades relacionadas ao conteúdo estruturante Jogos e Brincadeiras e algumas dinâmicas metodológicas para a referida intervenção.

Este projeto será aplicado através de uma gincana onde os alunos serão divididos em equipes, priorizando o trabalho em grupo, sendo que estes competirão entre si de forma salutar. A divisão das equipes será feita de acordo com os alunos matriculados na turma, sendo no mínimo cinco e no máximo seis. Fica a critério da criatividade do professor a forma de dividir os alunos para as equipes.

Os alunos permanecerão nas respectivas equipes do início ao fim da gincana.

As atividades selecionadas para a aplicação deste projeto serão cuidadosamente escolhidas, para que todos os alunos tenham condições de realizar de forma lúdica, prazerosa e participativa.

OBS: Para a realização desta intervenção, seria interessante que as duas aulas semanais fossem germinadas.

O Professor deverá elaborar uma FICHA DE CONTROLE DA GINCANA contendo nome das equipes (alunos), atividades, pontuação e premiação (que fica a critério do professor).

OBS: PONTUAÇÃO NORMAL: para a 1ª colocação na atividade, pontuação máxima, seguindo na ordem decrescente para as demais;

TAREFA CUMPRIDA: pontuação máxima;

TAREFA NÃO REALIZADA: pontuação mínima ou sem pontuação;

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ATIVIDADE 1

TRABALHANDO OS CONCEITOS DE JOGO E BRINCADEIRA

-Objetivo Proposto: Compreender as diferenças dos termos Jogos e Brincadeiras; relacionar as brincadeiras com a vida social; resgatar valores importantes para integração entre pessoas.

-Desenvolvimento: Primeiramente será apresentado o projeto ora proposto e sua respectiva intervenção, os objetivos e principalmente as atividades que serão desenvolvidas com o grupo.

Na sequência, o professor deverá referenciar alguns conceitos relacionados ao tema, explicando a diferença entre eles.

Sugere-se fazer um feedback para demonstrar a relação entre o jogo e as brincadeiras, com os esportes e com a vida cotidiana.

A partir destas ideias, as equipes deverão elaborar cinco critérios que acham necessários para o bom desenvolvimento das aulas de educação física e para convivência e trabalho em grupo.

Podem ser sugeridas algumas palavras chaves relevantes para a elaboração dos critérios. Por exemplo, COOPERAÇÃO, CONFRATERNIZAÇÃO, RESPEITO, SOLIDARIEDADE, AMIZADE, etc.

As equipes deverão apresentar suas ideias para a classe e registrar num cartaz que será colocado no mural da sala.

-Pontuação: tarefa cumprida ou não.

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ATIVIDADE 2 RELEMBRANDO

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-Objetivo Proposto: Resgatar os jogos e brincadeiras no patrimônio cultural e familiar; contextualizar os jogos e brincadeiras de ontem com as de hoje.

-Desenvolvimento: Em grupos, os alunos deverão resgatar algumas brincadeiras e jogos que faziam quando crianças. A partir disso, propor brincadeiras e jogos que podem ser realizadas nas aulas de educação física; escolher cinco atividades e apresentar para a turma.

Após apresentação, será escolhida uma atividade por equipe; a mesma deverá pesquisar sobre a atividade escolhida e discutir qual a melhor forma de realização, estabelecendo algumas regras. Em seguida cada equipe vai apresentar e desenvolver a atividade com todos os alunos da turma.

OBS: É importante que o professor participe da atividade com cada equipe antes da realização da mesma. Após cada atividade fazer um feedback com a turma ,levando em consideração os acontecimentos durante o desenvolvimento nas diferentes equipes.

-Pontuação: tarefa cumprida ou não.

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ATIVIDADE 3

ESTAÇÕES DIVERTIDAS

-Atividade sugerida pelo professor e acordadas com o respectivo grupo.

-Local: será realizada na quadra esportiva ou pátio.

-Objetivo Proposto: Promover a comunicação para encontrar uma estratégia coletiva orientada para a solução de um problema; respeito com as decisões dos outros; paciência para aceitar os erros e limitações pessoais dos companheiros; trabalho em equipe para superar um desafio comum.

-Desenvolvimento: As atividades estarão dispostas no lugar escolhido em forma de circuito. Os materiais necessários para a realização das mesmas, deverão estar em cima de uma carteira ou cadeira.

Cada integrante da equipe vai executar apenas uma atividade, sendo que a equipe deverá respeitar a seguinte ordem: o aluno que está na 1ª estação começa. Após o término da atividade, este levanta o braço para que em seguida o aluno da 2ª estação realize a sua e assim sucessivamente.

Fica a critério da própria equipe a escolha do aluno e da atividade que vai realizar, levando em consideração as condições individuais de cada um.

Esta atividade será desenvolvida com uma equipe de cada vez e cronometrada pelo professor. Enquanto uma equipe realiza a atividade, as demais ficarão observando e fiscalizando a sua execução.

-Pontuação: normal (para o 1º lugar a pontuação máxima, seguindo na ordem decrescente para as demais)

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1ª estação: Encher balões e amarrar no cordão

-Participantes: 1 aluno

-Materiais: 5 balões.

-Regra: o aluno deverá encher e amarrar no cordão 1 balão de cada vez.

2ª estação: Separar grãos

-Participantes: 2 alunos

-Materiais: 1 copo (50ml) de milho e 1 de feijão misturados numa forma grande.

-Regra: os alunos deverão separar o milho do feijão, dentro da forma, sendo que os grãos devem ficar em lados opostos.

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3ª estação: Unhas de grampo

-Participantes: 2 alunos.

-Materiais: 10 grampos de roupa

-Regras: os grampos estarão dispostos sobre uma mesa escolar; o participante deverá colocar os grampos em seus dedos; em seguida percorrer um trajeto previamente determinado (por exemplo, dar uma volta ao redor do circuito), com as mãos abertas e levantadas; voltar e tirar os grampos, deixando-os no mesmo lugar. O segundo participante deverá fazer o mesmo.

OBS: Caso algum grampo caia durante o percurso, o aluno deve parar, colocar o grampo no dedo e continuar do local onde parou.

4ª estação: Corrida da esponja

-Participantes: 2 alunos

-Materiais: 1 balde com água, 1 embalagem de 2 litros vazia (refrigerante descartável), 2 esponjas.

-Regras: os alunos mergulham a esponja no balde com água e espremem na boca do litro, que deverá estar a 10 metros de distância do balde em linha paralela. Vão e voltam, quantas vezes forem necessárias, até que a embalagem fique completamente cheia.

OBS: quando os participantes desta estação erguerem o braço, o professor para o cronômetro e marca o tempo na ficha de controle.

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ATIVIDADE 4 CALÇANDO AS CADEIRAS

-Objetivo Proposto: Compartilhar de um objetivo comum, oferecendo oportunidade para a construção de estratégias para alcançá-lo. Esta brincadeira permite encaminhar reflexões a respeito de uma necessidade especial que neste caso é a visão.

-Participantes: todos da equipe.

-Materiais: 1 cadeira, 1 venda para os olhos e 4 pares de sapatos (para cada jogador).

-Atividade desenvolvida com uma equipe de cada vez e cronometrada pelo professor.

-Pontuação: normal.

-Desenvolvimento: esta atividade pode ser realizada em sala, quadra ou pátio.

Colocar as cadeiras num determinado lugar (de modo que fiquem afastadas uma da outra) e designar uma para cada jogador. Em seguida, repartir pelo chão 4 sapatos para cada jogador e vendar os olhos dos participantes.

Ao sinal combinado, os jogadores se colocam na posição de engatinhar e começam a procurar os sapatos, tateando. Cada vez que um jogador encontra um sapato, deverá se dirigir até a sua cadeira para coloca-lo debaixo de um dos pés. É importante não se enganar de cadeira na hora de calçá-la.

Caso o jogador tenha terminado de calçar os pés da sua cadeira, o mesmo poderá retirar a venda e orientar oralmente os demais companheiros.

Quando todos os participantes calçarem os 4 pés da sua cadeira, o professor para o cronômetro.

OBS: o aluno só pode pegar 1 pé de calçado de cada vez.

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ATIVIDADE 5 PISAR NOS BALÕES

-Objetivo Proposto: Despertar a atenção e tempo de reação; perceber e vivenciar o poder de realização coletiva quando saltamos do paradigma do individualismo para o de trabalho em grupo.

-Participantes: todas as equipes de uma vez.

-Materiais: barbante e balões coloridos (uma cor de balão para cada equipe).

-Pontuação: normal

-Desenvolvimento: esta atividade pode ser realizada em sala, quadra ou pátio.

Definir a cor do balão para cada equipe. Cada jogador recebe um balão, enche-o e amarra-o no tornozelo.

A um sinal, todos tentam estourar com os pés os balões dos demais, ao mesmo tempo que procuram defender o seu.

Os jogadores que ficarem sem balões, continuam na brincadeira, sendo que estes podem ajudar a sua equipe no sentido de proteger, mas não podem estourar o balão dos demais.

Uma vez que determinada equipe esteja sem balões, esta será eliminada do jogo.

Ganha a equipe que conseguir conservar um jogador com seu balão intacto.

OBS: quando ficarem apenas 2 jogadores, os demais integrantes não podem mais colaborar.

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ATIVIDADE 6 CORRIDA DAS LARANJAS

-Objetivo Proposto: Participar de atividades de contato corporal, reconhecendo e respeitando características físicas e de desempenho de si próprio e do outro.

-Participantes: todas as equipes de uma vez.

-Materiais: 6 laranjas e 2 cestas (ou outro recipiente) para cada equipe.

-Pontuação: normal

-Desenvolvimento: organizar as equipes em coluna, dois a dois. Ao lado das duplas, uma cesta com 6 laranjas dentro.

A um sinal, as duplas prendem a laranja em suas testas, e sem utilizar as mãos, avançam até o lado oposto, sem deixar cair a laranja (10 m mais ou menos, o qual tem outra cesta vazia), deixando esta na cesta; em seguida volta ao local de origem para que a próxima dupla faça o mesmo.

Vence a equipe que primeiro levar todas as laranjas de uma cesta para outra

OBS: se a laranja cair no chão, as duplas não podem avançar até coloca-la novamente entre as testas.

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ATIVIDADE 7 ESCUDO HUMANO

-Objetivo Proposto: Avaliar os alunos quanto à participação, cooperação e competição; observar quais atitudes individuais e coletivas está acontecendo nas aulas; adotar atitudes de respeito mútuo, repudiando qualquer espécie de violência.

-Participantes: todas as equipes de uma vez.

-Materiais: 1 caixa vazia , 20 bolas pequenas e médias (pode ser de meia ou borracha).

-Pontuação: normal.

-Desenvolvimento: esta atividade pode ser realizada na quadra ou pátio.

No local onde se realizará a atividade, desenhe dois círculos, um menor e em torno deste um maior, de forma que dentro do maior caiba as demais equipes. Pode ser usado o círculo central da quadra como referência para maior ou menor, dependendo do numero de alunos da turma. Dentro do circulo menor, coloque a caixa aberta. Oriente as equipes que estiverem dentro do circulo maior para não permitir que nenhuma bola caia dentro da caixa.

Por sua vez, a equipe que estiver fora do circulo deverá tentar depositar o maior numero de bolas possíveis dentro da caixa. O tempo de cada equipe será de 5 minutos ou até que não tenham mais bolas. Cada vez que o tempo acabar, as equipes trocam de lugar e contam a quantidade de bolas depositadas dentro da caixa.

OBS: oriente para que os alunos tentem acertar o alvo e não os amigos que protegem a caixa.

Podem ser desenhadas outras figuras geométricas em vez de círculos.

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ATIVIDADE 8 DANÇA DA CADEIRA

-Objetivo Proposto: Favorecer a integração, a ajuda mútua, desinibição, atenção, agilidade, disposição para “trocar de lugar” e muita, muita diversão.

-Participantes: todas as equipes

-Materiais: cadeiras, som.

-Pontuação: normal.

-Desenvolvimento: Organizar as cadeiras em circulo, de modo que fique uma cadeira a menos que o número de participantes.

Ao som de uma música, os participantes dançam e giram ao redor das cadeiras. Quando a musica parar, devem sentar-se. O participante que ficar em pé, não sai da brincadeira, apenas marca 1 ponto para sua equipe. O tempo de duração desta atividade será de 20 minutos. Ao término, quanto mais pontos a equipe tiver, pior a sua colocação nessa brincadeira.

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ATIVIDADE 9 HABILIDADES DIVERSAS

-Objetivo Proposto: Incentivar os alunos a se organizarem em relação ao trabalho coletivo; a solidariedade e a cooperação para com os colegas da equipe; as facilidades e as dificuldades encontradas na atividade.

-Participantes: todas as equipes de uma vez.

-Local: sala de aula.

-Materiais: 1 quebra-cabeça, 55 copos descartáveis, 1 jogo de cartas completo (para cada equipe).

OBS: o quebra-cabeça pode ser diferente, mas com o mesmo número de peças (100 peças, por exemplo, é uma boa sugestão).

-Pontuação: normal.

-Desenvolvimento: dado um sinal, os integrantes da equipe deverão realizar uma atividade de cada vez. A equipe que terminar a sequência de atividades primeiro, marca a pontuação máxima, seguindo na ordem decrescente para as demais.

1º- Organizar cartas

As cartas estarão embaralhadas e dispostas sobre uma carteira. A equipe deve organizar as cartas na ordem correta.

2º- Quebra-cabeça

As peças estarão misturadas e dispostas sobre uma carteira. A equipe deve montar o quebra-cabeça. É importante ter a imagem do quebra-cabeça montado para facilitar a execução da atividade.

3º- Torre de copos

A pilha de copos estará disposta no chão. A equipe deve organizar uma torre com todos os copos de modo que no topo da torre fique apenas 1 copo.

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ATIVIDADE 10 CINCO MARIAS

-Objetivo Proposto: Oportunizar o brinquedo e o brincar como um direito de qualquer cidadão, independente da idade.

-Materiais: são necessárias cinco pedrinhas ou saquinhos de tecido com enchimento de areia ou sementes de arroz, feijão, etc..

-Pontuação: normal.

-Desenvolvimento: durante a brincadeira, os membros da equipe competirão entre si até que saia um vencedor. Este vai brincar com os vencedores das demais equipes até que sejam definidas as colocações.

-Regras

1- Após decidir a ordem de sorteio entre os colegas, que podem definir uma estratégia para isso, dá-se o inicio.

2-. Jogar todos os saquinhos no chão; pegar um deles sem tocar nos demais; jogar para o alto o saquinho escolhido e enquanto o mesmo estiver no ar pegar um dos outros que estão no chão sem tocar nos restantes; segurar o saquinho que foi lançado para cima com a mesma mão, antes que ele caia no chão; repetir o mesmo processo com todos os saquinhos.

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3-. Repetir a etapa anterior, só que agora pegando de dois em dois saquinhos.

4-. Repetir o 1º passo, só que desta vez pegando um saquinho e depois os outros três ao mesmo tempo.

5-. Repetir mais uma vez o 1º passo, pegar os quatro saquinhos de uma só vez e em seguida pegar o saquinho que estava no ar sem deixar cair nenhum.

6-. Na última etapa, deve-se repetir o 1º passo, mas com a outra mão, formar um túnel por onde os quatro saquinhos restantes deverão ser passados para o outro lado, um de cada vez, enquanto o saquinho escolhido estiver sendo lançado ao ar.

7- Se o jogador conseguir realizar a tarefa completa, ganha um ponto e continua, caso contrário passa a vez para o próximo participante.

8-Será considerado vencedor o participante que fizer 2 pontos primeiro.

OBS: o professor pode confeccionar a “marias/saquinhos” com os alunos.

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FINALIZANDO E AVALIANDO Encerrando a aplicação deste projeto de intervenção será proposta uma última atividade de cooperação (a qual não faz parte da gincana). Esta atividade será utilizada posteriormente como subsídio para um feedback avaliativo, abordando acontecimentos que ocorrem durante o processo e questões importantes relacionadas aos objetivos propostos nas atividades.

NÓ HUMANO

-Objetivo proposto: Estimular o raciocínio, trabalho em equipe, desmanchar um nó feito com o corpo dos alunos.

-Material: Nenhum

-Desenvolvimento: Todos os alunos formam um círculo de mãos dadas.

Cada aluno verifica quem está à sua direita e à sua esquerda. Isto é muito importante, para não haver confusão depois. Portanto, peça que cada um fale alto para si e para os outros: “João está à minha direita e Ana, à minha esquerda”. Peça para soltarem as mãos e caminharem pelo espaço, aleatoriamente, até ouvirem um sinal (palma ou assobio).

Ao ouvir o sinal, todos param exatamente onde estão. Neste momento, sem sair das posições, os alunos deverão dar sua mão direita para quem estava à sua direita e sua mão esquerda para quem estava à sua esquerda. Consequentemente, a junção das mãos formará um nó de alunos que deverá ser desfeito, voltando o circulo para a posição inicial, sem que ninguém solte as mãos.

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MAIS IMPORTANTE DO QUE COMPETIR E VENCER, É PARTICIPAR, INTERAGIR, BRINCAR... DESCOBRIR O PRAZER DE

TRABALHAR EM GRUPO, DISCUTIR ESTRATÉGIAS, RESOLVER OS PROBLEMAS NAS

AÇÕES CONJUNTAS E PRINCIPALMENTE SE PERCEBER ENQUANTO CIDADÃO RESPONSÁVEL

POR UM LUGAR MELHOR, POR UMA VIDA MELHOR.

Milene Kaiss

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ALLUÉ, Josep M. O grande livro dos jogos. Editora Leitura: Belo Horizonte,

1998.

BONAMIGO, Julia Kaiss. Imagens ilustrativas dos jogos e brincadeiras.

Elaborados em outubro e novembro de 2014 exclusivamente para este caderno

pedagógico.

BROTTO, Fábio Otuzi. Jogos Cooperativos: O Jogo e o Esporte como Exercício de Convivência. 3 ed. Santos, São Paulo: Projeto

Cooperação,161p.

_____. Jogos Cooperativos: se o importante é competir, o fundamental é cooperar. São Paulo: Cepeusp, 1995.

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº. 9394/96). Brasília, 1996.

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_____. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Ensino Médio Noturno. Brasília, 2008.

HUZINGA, Johan. Homo Ludens – O jogo como elemento da cultura. São

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KRAVCHYCHYN, Claudio; CARDOSO, Sônia Maria Vicente; MORETTI, Lúcia

Helena Tiosso; OLIVEIRA, Amauri Aparecido Bassoli de. Educação Física escolar brasileira: caminhos percorridos e “novas/velhas” perspectivas. Rev. Teoria e Prática da Educação, v. 14, n. 1, p. 107-118, jan./abr. 2011.

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PIAGET, Jean. Psicologia e Pedagogia. Trad. Por Dirceu Accioly Lindoso e

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Reflecividade e (In)certezas, 6, 7 e 8 de nov de 2012. Disponível em

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