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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9 Cadernos PDE OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE Produções Didático-Pedagógicas

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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9Cadernos PDE

OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE

Produções Didático-Pedagógicas

FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO DA PRODUÇÂO DIDÁTICO PEDAGÓGICA

TURMA - PDE/2013

Título: O jogo cooperativo: uma bússola que nos orienta sem medo de nos perder.

Autor Eneida Rigon

Disciplina/Área (ingresso no PDE)

Educação Física

Escola de Implementação do Projeto e sua localização

Colégio Estadual Santa Catarina – EFM – Coronel Domingos Soares – PR.

Município da escola Coronel Domingos Soares – PR.

Núcleo Regional de Educação Pato Branco

Professor Orientador Prof. Me. Bruno Sergio Portela

Instituição de Ensino Superior UNICENTRO - Universidade Estadual do Centro-Oeste – Guarapuava

Relação Interdisciplinar (indicar, caso haja, as diferentes disciplinas compreendidas no trabalho)

HISTÓRIA, GEOGRAFIA E ARTE

Resumo (descrever a justificativa, objetivos e metodologia utilizada. A informação deverá conter no máximo 1300 caracteres, ou 200 palavras, fonte Arial ou Times New Roman, tamanho 12 e espaçamento simples)

O sistema educacional como um todo, com raríssimas exceções, infelizmente, vem formando seres individualistas e competitivos e a Educação Física escolar é utilizada também para isso, por ser histórico excludente e selecionador. Justifica-se pelo fato dos jogos cooperativos irem de encontro ao que se precisa na escola para desenvolver, a auto estima e a convivência, identidade pessoal, confiança, sendo dirigidos para a prevenção de problemas reais. Nas aulas de Educação Física por meio dos jogos cooperativos, proporciona aos educandos, cooperação, o sentimento de se ajudar uns aos outros, sensibilizando-os para superar o que vem pela frente. Assim, questiona-se: Por que não criar e participar de jogos e atividades que tornem o educando mais cooperativo, honesto, e atencioso para com os outros? Por que não usar o poder transformador dos jogos cooperativos para ajudar a tornar o tipo de pessoa que realmente pretende-se? Portanto, tem-se como objetivo relatar a importância de se trabalhar com jogos cooperativos nas aulas de Educação Física, a fim de desenvolver a auto estima e a convivência, identidade pessoal, confiança, para a prevenção de problemas reais, e assim proporcionar aos educandos o sentimento de cooperação, sensibilizando-os para superar o individualismo do meio em que está inserido.

Palavras-chave (3 a 5 palavras)

Jogos cooperativos, motivação, socialização e compreensão.

Formato do Material Didático Unidade Didática

Público Alvo (indicar o grupo para o qual o material didático foi desenvolvido: professores, alunos, comunidade...)

Alunos do Ensino Fundamental.

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO OESTE – UNICENTRO

CAMPUS DE GUARAPUAVA – PARANÁ

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE

ENEIDA RIGON

PROFESSOR PDE 2013

NÚCLEO REGIONAL PATO BRANCO – PR

O JOGO COOPERATIVO: UMA BÚSSULA QUE NOS ORIENTA SEM MEDO

DE NOS PERDER

UNIDADE DIDÁTICA elaborada pela professora Eneida Rigon, da disciplina de EDUCAÇÃO FÍSICA, município de Coronel Domingos Soares – PR, apresentada à Secretaria de Estado da Educação – SEED, como parte integral do Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE, UNIVERSIDADE DO CENTRO-OESTE UNICENTRO – campus de Guarapuava – Pr.

CORONEL DOMINGOS SOARES – PR

DEZEMBRO/2013

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED

SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO

DIRETORIA DE POLÍTICA E PROGRAMAS EDUCACIONAIS

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE

UNIDADE DIDÁTICA PEDAGÓGICA NA ESCOLA – PLANO DE TRABALHO

DOCENTE

a) Dados de identificação

Professora: Eneida Rigon

Área PDE: Educação Física

NRE: Pato Branco – PR

Professor Orientador: Me. Bruno Sérgio Portela

IES Vinculada: UNICENTRO

Escola de Implementação: Colégio Estadual Santa Catarina EFM

b) Tema de Estudo do Professor PDE:

Jogos Cooperativos – processo de interação social nas aulas de

Educação Física do Ensino Fundamental.

c) Título:

O jogo cooperativo: uma bússola que nos orienta sem medo de nos

perder.

d) Conteúdo:

Conteúdo Estruturante: Jogos e Brincadeiras

Conteúdo Proposto: Jogos Cooperativos

e) Apresentação

As aulas de Educação Física conta com espaço privilegiado para se

desenvolver essa unidade didática com o título: O jogo cooperativo: uma

bússola que nos orienta sem medo de nos perder.

O professor de Educação Física proporciona por meio dos jogos

cooperativos, a cooperação, motivação, integração, diversão, sem

preocupação em competir exclusivamente. Esse material didático foi elaborado

para atender nossos alunos do ensino fundamental, como iniciativa de

valorização da prática pedagógica, acessível ao conhecimento para suas

consultas, reflexões e formação contínua. Bem como, destacar a importância

de se trabalhar com jogos cooperativos nas aulas de Educação Física, a fim de

desenvolver a auto estima e a convivência, identidade pessoal, confiança, para

a prevenção de problemas reais, e assim proporcionar aos educandos o

sentimento de cooperação, sensibilizando-os para superar o individualismo do

meio em que está inserido.

Esperamos, com esse material didático, proporcionar o acesso do seu

conteúdo a um número maior de professores de Educação Física, e contribuir

para incrementar o debate em torno desta prática pedagógica que são os jogos

cooperativos.

f) Justificativa do tema de estudo:

Jogos cooperativos sempre nos chamam a atenção, pois acredita-se

que através deles se possa mudar o comportamento e atitude dos alunos e em

especial na disciplina de Educação Física. Sabe-se que os jogos cooperativos

vêm da necessidade que temos em viver juntos e saber compartilhar.

Entretanto, observa-se que é de praxe os colégios desenvolverem mais

jogos competitivos, do que jogos cooperativos, vive-se dentro de uma cultura

que é de valorizar os vencedores, a própria Educação Física, não ensina as

pessoas a amarem o jogo, e sim o vencer.

Pois, segundo Orlick (1989):

Quando participamos de um determinado jogo, fazemos parte de uma mini-sociedade que pode nos formar em direções variadas. A orientação é sempre não mexer nas regras, ou seja, aceitar o que está pronto e acabado (p. 23).

Nos jogos cooperativos acontece exatamente o contrário, isto é quanto

mais houver contribuições do grupo, melhor.

Neste sentido, este projeto justifica-se pelo fato dos jogos cooperativos

irem de encontro ao que se precisa nas escolas para desenvolver, a auto-

estima e a convivência, identidade pessoal, confiança, sendo dirigidos para a

prevenção de problemas reais. Nas aulas de Educação Física por meio dos

jogos cooperativos, proporciona aos educandos, cooperação, o sentimento de

se ajudar uns aos outros, sensibilizando-os para superar o que vem pela frente.

A ideia é propor e sustentar nas escolas, conteúdos de Educação

Física com atividades de cooperação, aceitação e divertimento, dando um

tempo nas atividades que geram somente competitividade. Como educadores

flexíveis juntamente com as escolas, devem-se criar desafios quando se

propõe atividades cooperativas, por serem as que não necessitam de materiais

caros e proporcionam mudanças de atitudes e novos valores. O papel do

colégio também é de conviver com a exclusão, falta de amor, desinteresse,

agressividade.

Quanto à importância do jogo na formação do ser humano, não se

pode negar que apesar de muitos trabalhos apontarem a necessidade de se

praticar os jogos nas aulas de Educação Física, ainda é pouco utilizado nas

escolas. Segundo Brotto (1999, p. 12) “a nossa missão é estabelecer uma

ligação entre o jogo e a vida, pois aprende-se no jogo como solucionar

problemas na vida escolar”.

A função da escola é organizar a sociedade participando na formação

integral do ser humano, neste aspecto os jogos cooperativos criam ambientes

gratificantes e atraentes servindo como estímulo para o desenvolvimento

integral dos alunos. Enquanto o educador escolar vê que o melhor lugar para a

prática do jogo é o espaço escolar, o aluno não tem mais a rua para brincar e

começa a trabalhar muito cedo, a escola deve valorizar todo acontecimento

sobre jogo, brincadeira e brinquedo que o aluno já traz. A partir daí ir ampliando

esse conhecimento fazendo com que eles se tornem seres ilimitados.

É importante que se considere que nem todas as pessoas têm os

mesmos interesses e habilidades, nem aprendem da mesma maneira, mas

cabe a escola garantir esta mediação.

Neste sentido, a escola tem que ser atraente, emancipadora,

compartilhadora com uma educação para todos, sem discriminação,

trabalhando com a individualidade, e especificidade juntamente com a

diversidade, buscando a formação do aluno, para que o mesmo possa

compreender gradativamente a realidade do mundo em que vive, tornando-se

atuante no contexto em que está inserido não se desviando dos princípios

éticos e morais, sendo capaz de influenciar criticamente na construção de um

mundo melhor.

O educador na sua prática quer queira ou não, é um veiculador de

valores. É neste aspecto que reside à vinculação da forma de ensino com o

seu conteúdo, a socialização do indivíduo ou da criança, se dá exatamente

através da inter-valorização de valores e normas de conduta da sociedade a

qual pertence. A escola é uma das instituições que promove a socialização,

portanto, o fenômeno da socialização ou a aprendizagem do social, também

ocorre nas aulas de Educação Física, sendo inclusive enfatizada como

importante função pela pedagogia desportiva.

Como afirma Loy et al. (1978), na infância são justamente a família e a

escola as instituições sociais de maior influência no processo de socialização.

Na escola é formalizada com regras estabelecidas onde os professores

representam não só a autoridade adulta e a necessidade de ordem e disciplina,

como também os valores do conhecimento. A escola, assim, funciona para

reforçar correntes na sociedade convencional (ELKIM, 1968).

g) Problema / Problematização:

É hora de ajustar-se as estratégias, vale dizer a pedagogia, na direção

de uma transformação autêntica, mais compatível com o discurso e a nossa

própria realidade (MEDINA,1985).

Existe uma corrente, que apesar de tudo ainda resiste, que é a das

pessoas que acreditam em uma mudança de consciência. Porque não criar,

propor e sustentar novos jogos e atividades, em que a tônica seja o jogar com

o outro, passando a enxergar o tão temível adversário como um solidário, ou

seja, mais um que joga para ajudar na busca do objetivo final?

O esporte educacional já poderia ser uma realidade, pois prega a

participação de todos, do menino jogando junto com a menina, valorizando a

cooperação num processo de co-educação.

A escola não deve mostrar só um lado da moeda (competição), pois

existem muitas verdades e cada um tem a sua. Ela deve indicar duas maneiras

que o ser humano tem para viver e jogar.

Cooperação e competição lembram as palavras de Leonardo Boff, um

ponto de vista é apenas a vista de um ponto.

Quem vai escolher é a criança, mas só escolherá se conhecer as duas,

se perceber quais as diferenças e como sente-se melhor: cooperando ou

competindo (ORLICK, 1989).

Muitos imaginam que a graça do jogo está na competição, que a

competição seja o aditivo principal do jogo. Há até os que acreditam ser o jogo

sinônimo de competição. Para eles uma mensagem: para a criança tanto faz

cooperar ou competir, o que ela quer é o prazer de jogar, a alegria e

descontração que o jogo pode proporcionar, seja ele cooperativo ou

competitivo.

Pesquisador canadense (ORLICK, 1989) diz que um jogo pode nos

formar em direções variadas. Qual é a direção que nós, educadores queremos

para a nossa sociedade?

Qual a direção que já estamos? Dá para mudar? Como? Por que

insistir na prática dos chamados jogos escolares como o formato excludente,

em que só os melhores têm vez? Por que não inventar os jogos escolares para

todos, sem exceção?

O professor de Educação Física tem um papel importante na formação

de novas formas, valores e atitudes que, certamente irão modificar a paisagem

que se vê pela janela e da qual não se gosta. Apenas dizer que a competição

faz parte da vida não ajuda, pois com toda certeza quem afirma isto não gosta

do que vê. Não se pode perder o poder de indignação e deve-se tentar, de

alguma forma, modificar por meio das aulas o olhar sobre a vida, passando de

uma visão de exclusão para uma nova visão, agora valorizando a inclusão de

todas as diferenças.

É chegada à hora de ajustar as estratégias e energias numa única

direção, numa proposta transformadora que possa educar. Entretanto, a

Educação Física escolar, através do tempo, vem colaborando para a

manutenção de valores de uma determinada classe social que prega, entre

outras coisas, a valorização do individualismo, levando em conta apenas as

habilidades motoras e selecionando pessoas como aptas e inaptas (ORLICK,

1989).

Criar e sustentar dentro das escolas uma pedagogia cooperativa, cuja

aula de Educação Física, se transforme num espaço onde todas as diferenças

possam conviver e aprender umas com as outras, em harmonia, sendo

respeitadas, e, mais que isto, valorizadas.

Se o importante é competir, o fundamental é cooperar (BROTTO,

1997).

Busca-se alternativa para a nossa educação, pois uma das

problemáticas nas escolas é a desmotivação, falta de identidade, desinteresse,

relacionamento interpessoal e auto estima. O sistema educacional como um

todo, com raríssimas exceções, infelizmente, vem formando seres

individualistas e competitivos e a Educação Física escolar é utilizada também

para isso, por ser histórico excludente e selecionador.

E neste sentido, questiona-se: Por que não criar e participar de jogos e

atividades que tornem o educando mais cooperativo, honesto, e atencioso para

com os outros? Por que não usar o poder transformador dos jogos

cooperativos para ajudar a tornar o educando que realmente pretende-se?

h) Objetivos Geral e Específicos:

Objetivo Geral:

Relatar a importância de se trabalhar com jogos cooperativos nas aulas

de Educação Física, a fim de desenvolver a auto estima e a convivência,

identidade pessoal, confiança, para a prevenção de problemas reais, e assim

proporcionar aos educandos o sentimento de cooperação, sensibilizando-os

para superar o individualismo do meio em que está inserido.

Objetivos Específicos:

- Relatar sobre os jogos cooperativos;

- Analisar por meio dos jogos cooperativos, como pode-se buscar a

participação de todos dando importância a metas coletivas e não metas

individuais, eliminando a agressão física contra os outros, desenvolvendo

atitudes de empatia, cooperação, estima e comunicação.

- Buscar e harmonizar crises, solucionar conflitos, superar obstáculos e

dificuldades por meio dos jogos cooperativos; Celebrar os sucessos e

insucessos, desfrutar de todo o processo do jogo como um instante de

encontrar a realização humana; Preservar um ambiente de alegria e

descontração, favorecendo a tomada de decisão e iniciativa.

- Trabalhar para que o educando descubra, valorize e pratique o estilo

pessoal de ser, despertando qualidades e virtudes em si e nos outros.

i) Fundamentação Teórica:

A CRIANÇA QUE PRATICA ESPORTE RESPEITA AS REGRAS DO JOGO

CAPITALISTA.

Entre os profissionais da Educação Física do Brasil, existem diferentes

entendimentos do papel da Educação Física escolar. Poder-se dizer que um

grande grupo pensa e age de acordo com uma visão “biológica” a partir da qual

o papel da Educação Física seria melhorar a aptidão física dos indivíduos, com

que estaria, automaticamente, contribuindo para o desenvolvimento social, uma

vez que os indivíduos estariam mais aptos a atuar na sociedade e, seriam

também mais úteis a ela. Outro grupo de profissionais, que juntamente com a

anterior perfazem a maioria, supera de certo modo a visão anterior, agregando

à melhoria da aptidão física o desenvolvimento psíquico. Esta segunda visão,

que denominamos de bio-psicológica, reconhece como papel da Educação

Física, o desenvolvimento intelectual e a abordagem sistemática, dir-se-ia que

a Educação Física atua sobre o domínio psicomotor, cognitivo e afetivo

(SAVIANI, 1984).

Nestas duas visões, porém, à análise da relação da Educação Física

com o contexto social e funcionalista, na medida em que é seu papel formar

física e psiquicamente um cidadão que desempenhe o melhor possível (dentro

da atual estrutura social), o papel a ele atribuído na prática social. É o papel

social da Educação Física, como também circunscrevem-se no âmbito das

teorias a crítica da educação (SAVIANI, 1984), por não reconhecerem os

condicionantes sociais da Educação Física e atividade pedagógica.

Entende-se que não se pode permanecer mais com estas visões

parciais e falseadoras da nossa prática social, produzidas por uma metodologia

positivista e fragmentada. Neste sentido, não pode-se prescindir de uma

análise crítica que possa identificar o papel social que a Educação Física

concretamente cumpre neste momento histórico da nossa sociedade.

Conforme Castellani (1983), analisando os documentos e legislação

relativos à Educação Física desde a década de 30, chegou-se basicamente à

conclusão de que esta tem cumprido o papel de reforçar a estereotipação do

comportamento masculino e feminino, tem colaborado para o adestramento

físico necessário tanto à defesa da pátria quanto à preparação e manutenção

da força de trabalho necessário aos interesses da classe dominante.

Segundo Cavalcanti (1984) demonstrou o caráter ideológico do

discurso que fundamenta a campanha Esporte para Todos no Brasil, na

medida em que está menospreza os fundamentos filosóficos, sociológicos e

psicológicos da atividade física e esportiva, e valorizou os aspectos

metodológicos, não questionando desta forma o significado do esporte para o

homem e a sociedade. Ferreira (1984), a partir da elaboração de uma matriz

teórica dual, em que classifica as atitudes e procedimentos do professor num

modelo de reprodução ou numa perspectiva de transformação social, procede

a uma investigação empírica que demonstrou o caráter reprodutivo da atividade

pedagógica do professor de Educação Física do 1º grau. Para fazer justiça,

tem-se ainda que citar as reflexões pioneiras de Lopes (1979 e 1980), e as

análises críticas de Oliveira (1983) e Medina (1983).

O CONTEÚDO SÓCIO-EDUCATIVO DO ESPORTE

Muitos pedagogos da Educação Física têm realçado a contribuição da

atividade esportiva na socialização das crianças, contribuindo para a inclusão

da Educação Física nos currículos escolares. Neste sentido, a educação indica

que a criança através do esporte aprende que entre ela e o mundo existem os

outros, que para a convivência social precisa-se obedecer determinadas

regras, ter determinado comportamento (OBERTEUFER e ULRICH, 1977).

Assim sendo, o processo de socialização não é um processo neutro,

ele acontece dentro de um contexto de valores específicos. Os valores que são

inculcados são valores dominantes que, como lembram Marx e Engels (1984),

são sempre valores da classe dominante. Dessa forma, o que a socialização

principalmente reproduz são desigualdades sociais, isto é, a própria dominação

se processando. Assim, pode-se dizer que um dos papéis que cumpre o

esporte escolar em nosso país, é o de reproduzir e reforçar a ideologia

capitalista, ou seja, a dominação e a exploração devem ser assumidas e

consentidas por todos, explorados e exploradores, como natural.

Se analisar as aulas de Educação Física onde o esporte escolar é

iniciado e desenvolvido vê-se que a ideia da aprendizagem do esporte, para a

competição, na verdade, isto é que conta. Permeia, portanto, a busca do

rendimento atlético-esportivo, que é condição para as possibilidades de vitória

nas competições. Com a exacerbação do espírito competitivo dos esportes na

escola, as técnicas esportivas e o próprio esporte foi elevado à condição, as

técnicas esportivas e o próprio esporte foi elevado à condição de finalidade, ou

seja, o esporte enquanto fim em si mesmo.

Neste momento, em que a ideia da competição toma conta do esporte

escolar, ideia esta que é fomentada pela busca da vitória, às vezes a qualquer

custo, e do que ela representa na sociedade, já não existe mais espaço para a

discussão sobre as normas do esporte, para a criação no esporte (adaptar o

esporte à realidade social e cultural do grupo que faz esportes criação cultural).

Já não existe mais espaço para a preocupação com o desenvolvimento de

valores relacionados com o coletivismo. Não existindo o espaço para a

discussão de estratégias que permitam a participação de todos os alunos com

a mesma oportunidade nas aulas, porque o professor tem de preocupar-se com

os que apresentam melhor rendimento.

De acordo com Freire (1983), o educador na sua prática, quer queira

quer não é um veiculador de valores, é neste sentido que reside a vinculação

da forma de ensino com o seu conteúdo. A socialização do indivíduo ou da

criança se dá exatamente por meio da internalização de valores e de normas

de conduta da sociedade a qual pertence. A escola é uma das instituições que

promove a socialização. Portanto, o fenômeno da socialização ou a

aprendizagem do social também ocorre nas aulas de Educação Física, sendo

inclusive enfatizada com importante função pela pedagogia desportiva.

JOGOS: UM COMPONENTE NO PROCESSO ENSINO/ APRENDIZAGEM

A Educação Física historicamente tem priorizado a concepção técnica

esportiva, como hegemônica nas práticas diárias. Durante muito tempo no

pensamento educacional, a Educação Física desenvolveu sob ótica dualista

separando corpo e mente, concepção fortalecida pela busca da aptidão física e

do esporte de rendimento (SOLER, 2006).

As ações pedagógicas para os mais habilidosos, com movimentos

estereotipados, efetivados por meio da prática mecânica e repetitiva prejudicam

a criação de movimentos.

A Educação Física como tantas outras áreas de conhecimento é um

processo contínuo de construção de ideias e valores. Esse processo está

inserido numa perspectiva para beneficiar os alunos utilizando uma

metodologia, onde elas possam sentir prazer por meio de inúmeras vivências,

por exemplo, os mais diversos tipos de jogos (SOLER, 2006).

As Diretrizes Curriculares (2008, p. 67) propõem uma adoção das

práticas que envolvam jogos, brinquedos e brincadeiras como conteúdo

estruturante da Educação Física, afirmando que “compõem, um conjunto de

possibilidades que ampliam a percepção e a interpretação da realidade, além

de intensificar a curiosidade o interesse e a intervenção dos alunos envolvidos

nas diferentes atividades”.

A palavra jogo representa uma infinidade de significados de acordo

com o texto, permitindo uma flexibilidade de regulamentações que o esporte

não admite, os jogos podem compreender diferentes espaços materiais, tempo,

número de participantes, podendo ainda se manifestar nas formas

competitivas, cooperativas ou recreativas.

Segundo Picollo (1995, p. 12) a:

Educação Física escolar deve objetivar o desenvolvimento global de cada aluno, procurando formá-lo como indivíduo participante, deve visar à integração desse aluno como ser independente criativo e capaz, uma pessoa verdadeiramente crítica e consciente, adequada à sociedade em que vive, mas esse objetivo deve ser atingido através de um trabalho também consciente do educador, que precisa ter uma visão aberta às mudanças necessárias do processo educacional.

Segundo a autora, o professor tem condições, mais do que outros

profissionais, de buscar mudanças radicais na libertação de uma sociedade e

através de suas propostas, criarem condições aos alunos para tornarem-se

independentes, participativos e com autonomia de pensamentos e ação. Então,

o seu papel será de agente transformador, reconhecendo a sua ação

pedagógica como um fator de conscientização.

De acordo com Caillois (1990), o jogo corresponde a uma ocupação

voluntária, que ocorre dentro dos limites precisos de tempo e espaço.

Na visão de Paes (2001, p. 81) o jogo é visto como um importante

componente do processo de ensino aprendizagem. Segundo o autor

“reconhecemos no jogo, bem como nas brincadeiras, uma forma para o

desenvolvimento do esporte. Para nós, este fenômeno cultural e traz na sua

essência alguns elementos que o tornam uma rica possibilidade de ensino”.

Faz-se necessário oportunizar o desenvolvimento de variados tipos de

jogos nas aulas de Educação Física e desta forma, incentivar e valorizar a

cooperação no espaço escolar. As atividades cooperativas aplicadas à

educação fundamentam-se na busca eliminação do confronto e no estímulo à

união comunicação e criatividade. A vida em sociedade evidencia a disputa e a

necessidade de só vencer no progresso da riqueza, e não no processo do

homem.

Portanto, o professor deve ter em mente, a necessidade de se praticar

a ação cooperativa visando à conscientização de sua importância como

elemento ativo na transformação social.

A FUNÇÃO DO JOGO NO ESPAÇO ESCOLAR

Na escola o jogo geralmente tem uma tarefa árdua, pois, como se

sabe, o espaço escolar, na maioria das vezes, não permite a presença do jogo.

Assim, existe toda uma organização escolar que impede o movimento, alegria

e descontração, fazendo crer que pessoas imóveis aprendem melhor.

Percebe-se que a escola comete um erro muito grave quando divide o

seu mundo em dois lados opostos: de um lado fica o mundo do jogo, do sonho,

e do outro, o mundo sério, do trabalho e do estudo, contudo sabe-se que todos,

sem exceção, precisam de sonho, alegria, divertimento para viver.

Neste sentido, a escola é um ambiente onde perpassa uma pluralidade

de relações sociais, e seria este o espaço ideal para que o jogo fosse

realizado, portanto a função da escola é organizar a sociedade, participando da

formação integral do ser humano. Conforme Friedmann (1996, apud Soler,

2006. Pg. 14), as principais características da escola são:

Ser um elemento de transformação da sociedade;

Considerar as crianças como seres sociais e construtivos;

Privilegiar o contexto sócio-econômico e cultural;

Reconhecer as diferenças entre as crianças;

Considerar os valores e a bagagem que elas já têm;

Propiciar a todas as crianças um desenvolvimento integral e

dinâmico;

Favorecer a construção e o acesso ao conhecimento;

Valorizar a relação adulto/criança caracterizada pelo respeito mútuo,

pelo afeto e pela confiança;

Promover a autonomia, o espírito crítico, a criatividade, a

responsabilidade e a cooperação.

Ao falar sobre Educação Especial, se deve levar em consideração

essas características, pois necessitam de uma criança autônoma, criativa,

cooperativa, enfim quase ilimitada, esquecendo de vez a segregação.

Para Freire (1989) no contexto de Educação escolar, o jogo sugerido

como forma de ensinar conteúdos às crianças aproxima-se muito do trabalho,

transformando em instrumento pedagógico.

Assim sendo, o jogo quando utilizado como forma de ensinar, deve

trazer em seu conteúdo elementos que permitam à criança entender para que

serve, e cabe ao professor estar informando isso. Conforme Freire (1989) há

diferença entre o jogo sem a participação do educador e o jogo educativo, pois

a criança é um ser humano, bem diferente dos animais irracionais que se vê

nos zoológicos e circos, assim são para serem educadas, e não adestradas.

Percebe-se que no jogo, há sempre um caráter de novidade, o que é

fundamental para despertar o interesse da criança, se tornando um dos meios

mais propícios para a construção do conhecimento.

Conforme Otero (1996, apud Soler, 2006), o desinteresse da escola

pelo jogo é demonstrado pela importância secundaria em relação às atividades

escolares propriamente ditas visto que à medida que a criança vai se

aproximando do ingresso no primeiro grau, o tempo previsto para os jogos e o

material oferecido vão diminuindo.

Neste aspecto Rabioglio (1995, apud Soler, 2006), diz que não basta

jogar, é preciso haver um projeto pedagógico que considere a introdução do

jogo na classe, até sua realização, análise e avaliação desta atividade

pedagógica.

Conforme Dias (1996, apud Soler, 2006) é necessário resgatar o direito

da criança a uma Educação que respeite seu processo de edificação de

pensamento, que lhe permita desenvolver-se nas linguagens expressivas do

jogo, do desenho e da música. Estes como instrumentos simbólicos de leitura e

de escrita do mundo articulam-se ao sistema de representação da linguagem

escrita, cuja elaboração mais complexa exige formas de pensamento mais

aprimorado para sua plena realização.

Portanto, segundo Soler (2006, p. 14), garante-se o espaço às ideias, à

imaginação, à representação das coisas, observa-se algumas funções

essenciais no jogo, como:

Serve para descobrir: promove na pessoa uma sensação contínua

de exploração e descobrimento;

Serve para fazer relacionar uns com os outros: o jogo é um fato de

permanente ativação e estruturação das relações humanas;

Serve para equilibrar o corpo e a alma: o jogo é uma atividade que

se apresenta em forma natural, como um circuito auto-regulável de tensões e

relaxamentos;

Serve para transmitir valores, bens e produtos culturais: tudo o que

acontece na realidade;

Serve para fugir da realidade: é um mecanismo para fugir da

realidade e depois voltar fortalecido;

Serve para expressar, tirar e destravar: somente o jogo permite

converter o sinistro em fantástico, dentro de um clima de prazer;

Serve para experimentar: reduz a sensação frente a erros e

fracassos;

Serve para se sentir livre: o jogo possibilita a pessoa ser mais livre,

porque pode agir em campo que oferecem infinitas possibilitas de escolha.

Vale observar a relação muito estreita entre o jogar e o auto estima,

pois quando uma criança é acolhida dentro do jogo e pode tomar parte sem

tensões e restrições, ela tende a ter uma boa auto estima, se torna uma

prevenção, significando um aumento do bem-estar.

Sabe-se que duas variáveis interferem, modelam, modulam e alteram o

curso desejado e esperado para o existir pleno da criança: auto-conceito e auto

estima.

Entende-se que quando a criança joga e tem medo de perder ou errar,

a criança já demonstra ansiedade e insegurança, e por outro lado, quando não

existe o medo de errar, e ela se sente pertencente ao grupo, para Amorim

(1998, apud Soler, 2006), quando uma criança com alta auto-estima tem maior

probabilidade de um bom e adequado ajuste psicológico, de apresentar

condutas de cooperação, segurança e bom humor.

Aprovar essa forma de jogar é muito mais prazeroso, pois se sabe que,

quando se joga junto, pode-se reforçar a vontade de continuar jogando, e ainda

por cima entende-se que, jogando assim, pode-se melhorar o rendimento em

todos os aspectos da vida.

Portanto, os jogos criam ambientes gratificantes e fascinantes servindo

como estímulo para o desenvolvimento integral da criança. Assim sendo, é

necessário estar atento às atitudes, normas e valores que ficaram depois do

jogo, ou seja, o que se quer quando se apresenta determinado jogo à criança.

Todo conhecimento sobre o jogo a escola deve valorizar, brincadeira e

brinquedo que a criança já traz, e a partir daí ir ampliando esse conhecimento,

e fazendo com que elas se tornem seres ilimitados. Portanto, a cooperação

exige que a criança possa colocar-se sob o ponto de vista do colega, que

descubra suas possibilidades com relação à situação e que capte suas

intenções (LE BOULCH, 1988, apud SOLER, 2006)

A SOCIALIZAÇÃO ATRAVÉS DO JOGO E DO DESPORTO

A socialização é o processo de transmissão dos comportamentos

socialmente esperados mais especificamente, a envolve a aquisição de

capacidade (habilidades) físicas e sociais, valores, conhecimentos, atitudes,

normas e disposições que podem ser aprendidas em uma ou mais instituições

sociais, por exemplo a família, o esporte, e ainda através dos meios de

comunicação.

Em congruência Landau e Dietrich (1979), declara que outro fato

marcante das regras que regem o ensino e a escola é a diferenciação social

dos alunos, baseada no rendimento individual que propicia a comparação o

esporte e as escolas que são sistemas sociais que estão cunhados pela ideia

da concorrência.

O FENÔMENO DO JOGO NA SUA RELAÇÃO COM O ESPORTE

O esporte moderno, cada vez mais perde as características do jogo

estabelecidas por Huizinga (1980, p. 09) que, já em 1938, detectava este

problema “a sistematização e regulamentação cada vez maior do esporte

implica a perda de uma parte das características lúdicas mais puras”.

Para Cagigal (1979), o esporte será tanto mais educativo quanto mais

conserva sua qualidade lúdica, sua espontaneidade e seu poder de iniciativa,

daí porque o esporte super-classificado, levado pelo fato de tecnicismo,

modelado e estereotipado, não é mais educativo. O movimento estereotipado,

o gesto típico, a precisão biomecânica dos exercícios graças aos quais se

obtiveram recordes tão surpreendente, harmonizam-se dificilmente com a

riqueza do movimento humano, com a expressividade pessoal do gesto e com

a rica dimensão do comportamento do exercício físico.

Para o autor, o excesso de técnica ou do condicionamento da técnica

numa atividade cujo maior valor residem na espontaneidade da lúdica, no

poder da expressividade da criatividade, da afirmação da pessoa e do grupo,

pode anulá-la.

O excesso de aprendizagem de modelos, de taxionomias e os

supersticiosismos são os perigos mais graves do esporte educativo do nosso

tempo.

COMPETIR OU COOPERAR; QUAL A MELHOR JOGADA?

A maneira como se joga pode tornar o jogo mais importante do que se

imagina, pois significa nada menos que maneira como esta no mundo. J. B.

Leonard.

Jogar e viver são uma oportunidade criativa para encontrar, com a

gente mesmo, com os outros, com o todo.

A partir daí, o “jogo” passa a ser consequência de nossas visões,

ações e relações (SEDEH, 1968).

Existem dois “estilos” básicos de jogo: 1º jogar com o outro –

cooperação; 2º jogar contra o outro – competição. Dependendo do “jogo”,

pode-se aumentar ou diminuir a distância entre cada jogador entre “eu e ele”.

Segundo Sedeh (1968), o movimento de aproximação é denominado “processo

associativa”, que pode se apresentar na forma de: cooperação, acomodação e

assimilação.

O movimento de distanciamento é chamado processo dissociativo, que

por sua vez, manifesta-se como: competição e conflito.

Estes dois estilos de jogo social estão presentes em toda a situação de

interdependência, ou seja, em toda situação onde duas ou mais pessoas ou

grupos – ou indivíduos de uma espécie, e espécies – interagem exercendo,

uma sobre a outra, influência mútua (SEDEH, 1968).

Sendo assim, você não acha que é fundamental refletir sobre qual tem

sido o nosso “estilo de jogo”?

Sobre que bases – científicas ou míticas – tem-se construído os “jogos”

da vida? Comecemos esclarecendo o conceito de cada um dos dois “estilos”

Sedeh (1968).

COOPERAÇÃO

Uma situação Cooperativa é aquela em que os objetivos dos indivíduos

são de tal ordem que para que o objetivo de um deles possa ser alcançado.

Todos os demais integrantes deverão igualmente alcançar os seus respectivos

objetivos, afirma Deutsch, (apud Rodrigues, 1990).

O psicólogo social Zajanc (apud Tani, 1988), considera que uma atitude

é cooperativa quando “o que A faz é, simultaneamente, benéfico para ele e

para B, e o que B faz é, simultaneamente, benéfico para ambos”.

Quando as pessoas ou grupos combinam suas atividades, ou trabalham juntas para conseguir um objetivo comum, de tal maneira que o maior êxito de alguma das partes concorra para um maior êxito das demais, temos o processo social de cooperação (TANI, 1988, p. 34).

COMPETIÇÃO

Para Deutsch (apud Rodrigues, 1990), uma situação onde, para que

um dos membros alcance os seus objetivos, os outros serão incapazes de

atingir os deles, caracteriza-se como uma situação competitiva.

De acordo com Zajanc (1973), uma atitude é competitiva, quando “o

que A faz, é no seu próprio benefício, mas em detrimento de B, e quando B faz

em seu benefício, mas em detrimento de A.

Quando uma pessoa ou um grupo tem como objetivo um melhor resultado em relação a outra pessoa ou grupo, é gerada a oposição. Esta poderá resultar em competição ou conflito. A competição está sempre voltada para um objetivo, havendo neste sentido, uma interação positiva dentro das partes, mas negativa entre essas partes (TANI, 1988).

SITUAÇÃO COOPERATIVA

Percebem que o atingimento de seus objetivos, é em parte, consequência da ação dos outros membros;

SITUAÇÃO COMPETITIVA

Percebem que o atingimento de seus objetivos, é incompatível com a obtenção dos objetivos dos demais;

São menos sensíveis às

São mais sensíveis às solicitações dos outros;

Ajudam-se mutuamente com frequência;

Há maior homogeneidade na quantidade de contribuição e participação;

A produtividade em termos qualitativos é maior;

A especialização de atividade é maior.

solicitações dos outros;

Ajudam-se mutuamente com menor frequência;

Há menor homogeneidade na quantidade de contribuições e participações;

A produtividade em termos qualitativos é menor;

A especialização de atividades é menor.

QUAIS SÃO AS ALTERNATIVAS PARA JOGOS

JOGOS COMPETITIVOS

São divertidos apenas para alguns;

A maioria tem um sentimento de derrota;

Alguns são excluídos por sua falta de habilidade;

Aprende-se a ser desconfiado;

Os perdedores ficam de fora do jogo e simplesmente se tornam observadores;

Os jogadores não se solidarizam e ficam felizes quando alguma coisa de ruim acontece aos outros;

Pouca tolerância à derrota desenvolve em alguns jogadores um sentimento de desistência face à dificuldade;

Poucas se tornam bem sucedidas.

O PODER DOS JOGOS COOPERATIVOS

O poder de cada um expandido pela cooperação, para Tulku (1988, p.

18), “a cooperação libera uma força vital de energia criativa que proporcionam

benefícios muito mais amplos do que uma pessoa sozinha poderia conseguir”.

Por meio dos jogos cooperativos nos sentimos confortáveis e

confiantes para desfazer nossos bloqueios.

Na verdade os jogos de que as crianças participam tornam-se seus

jogos de vida (PIAGET apud BROTO, 1997). Se o importante é competir o

fundamental é cooperar.

JOGOS COOPERATIVOS

É uma prática re-educativa capaz de transformar nosso

condicionamento competitivo para vencer na vida, em alternativas cooperativas

para o exercício da convivência, pois vive-se jogando em casa, no trabalho, no

trânsito, nas relações interpessoais e em tudo mais, pois pode-se jogar com em

vez de jogar contra, jogar como parceiros, transformando o adversário em

solidário.

Para compartilhar a vida e socializar “habilidades humanas essenciais”

tais como: alegria, espontaneidade, criatividade, confiança e respeito mútuo,

liderança e responsabilidade universal, visão de comum – unidade e liberdade.

Para a gente simples de um mundo complexo: educadores, empresários,

artistas, terapeutas, secretárias, “donas e donos de casa”, pais – filhos – avós,

todos os importantes (aqueles que se importam) pela vida na da terra.

j) Estratégia de Ação:

A Unidade Didática Pedagógica na Escola, elaborado em parceria com

toda a equipe pedagógica do Colégio Estadual Santa Catarina – EFM, da

cidade de Coronel Domingos Soares – PR, a qual tem como propósito uma

escola aberta e democrática, entendida democrática como o relacionamento

em que sublima a igualdade das pessoas. Para isso não se pode deixar de

adotar a educação libertadora e por meio dessa melhorar as metodologias de

ensino e aprendizagem dos alunos do ensino fundamental da rede pública de

Ensino do Estado do Paraná, com comprometimento de criação de uma nova

visão a respeito do jogo, dentro de uma ética cooperativa. Sonha-se com uma

escola para todos, onde todos, sem exceção jogam juntos, pois quando as

pessoas aprendem cooperativamente na escola, com certeza levam isso para

suas vidas, ou seja, esse conhecimento pode ser levado para a comunidade, e

não ficar isolado na sala de aula.

A Educação Física conta com um espaço privilegiado para trabalhar as

relações, para ensinar a cooperar. A escola juntamente com a Educação Física

deve começar a enxergar as pessoas como um todo, ou seja, se preocupar

com a formação do ser humano integral, mais autônomo, livre, responsável,

solidário e cooperativo.

Para atingir os objetivos propostos, se desenvolverá as atividades

conforme a carga horária a ser comprida.

k) Recursos:

Humanos: Alunos Ensino Fundamental

Físico: Ginásio de esportes / saguão / sala de aula / quadro branco /

biblioteca / cola / tesoura / mural / cadeiras / rede voleibol / bola voleibol / caixa

de papelão / vassoura / cordas / rolo barbante / fitas mimosa / balões coloridos

/ bambolê / cones.

Didáticos: DCEs, livros, pendrive, aparelho de som, revista, jornais,

papel ofício, cartolina.

l) Cronograma atividades a serem aplicadas em 2014

Período de Aplicação: Fevereiro a Julho

Carga Horária: 32hs

Atividade nº 01

Quebra Gelo

Na sala de aula, faremos levantamento dos jogos, brincadeiras e

esportes que mais gostam.

Essa aula vai proporcionar ao aluno liberdade de expressão,

comunicação, confiança, autoestima e outras comunhão de objetivos, haverá

trocas de ideias sobre esses temas, e seu gosto por essas atividades.

Objetivos: Vivenciar algumas brincadeiras e jogos.

Atividade nº 02

Explanação sobre o projeto que desenvolverei e como será aplicado

Objetivos: Demonstrar a possibilidade de vivenciar outras formas de se

exercitar nas aulas de Educação Física.

Atividade nº 03

Contextualização: Jogos cooperativos e competitivos

Proporcionar o conhecimento da origem, evolução e a diferenciação

entre esses dois tipos de jogos.

Objetivos: Relatar a importância de se trabalhar com jogos cooperativos nas

aulas de Educação Física.

Atividade nº 04 Trabalhar em sala de aula por meio teórico diferentes situações dos jogos

como:

Situação cooperativa Situação competitiva

Percebem que o atingimento

de seus objetivos, é em parte,

consequência da ação dos outros

membros;

São mais sensíveis as

solicitações dos outros;

Ajudam-se mutuamente com

frequência;

Há maior homogeneidade na

quantidade de contribuição e

participação;

A produtividade em termos

qualitativos é maior;

A especialização de

atividades é maior.

Percebem que o atingimento de

seus objetivos, é incompatível com a

obtenção dos objetivos dos demais;

São menos sensíveis às

solicitações dos outros;

Ajudam-se mutuamente com menor

frequência;

Há menor homogeneidade na

quantidade de contribuições e

participações;

A produtividade em termos

qualitativos é menor;

A especialização de atividades é

menor.

Objetivos: Entender e compreender as diferenças das situações

cooperativas e competitivas.

Atividade nº 05

Construção de um mosaico cooperativo

Dividir os alunos em quatro grupos, cada grupo irá procurar gravuras

de revistas, jornais, sobre família, crianças, esporte, saúde, trabalho, escola,

cidades, meio ambiente, idosos, cidadania, amigos. No segundo momento

todos coletivamente confeccionarão o mosaico.

Objetivos: Estimular a cooperação, reforçar o trabalho em equipe.

Atividade nº 06

Montar jogral cooperativo sobre esportes

Dividir em quatro grupos, cada grupo monta seu jogral, no segundo

momento todos se unem num só objetivo o jogral cooperativo, através desse

trabalho haverá maior incentivação e valorização a inclusão de todos, criando

um clima de cumplicidade entre os alunos.

Objetivos: Trabalhar para que o educando descubra, valorize e pratique o

estilo pessoal de ser, despertando qualidades e virtudes em si e nos outros.

Atividades Práticas

Essa parte é mais prazerosa para o professor e para o aluno. Todos

sabem que nas aulas de Educação Física, as aulas práticas são as mais

participativas. As atividades serão coletivas com objetivos de desenvolver a

socialização, harmonizar crises, solucionar conflitos, despertar qualidades e

virtudes em nós mesmos e uns nos outros, ajudando a sustentar a disposição

para dialogar, decidir em consenso, experimentar as mudanças propostas e

integrar nos jogos, as transformações desejadas.

Atividade nº 01

Dança das cadeiras companheiras

Ao som da música todos os alunos dançam ao redor das cadeiras,

haverá sempre uma cadeira a menos.

No momento em que música deixa de tocar os participantes devem

sentar nas cadeiras e nos colos, ninguém será eliminado, quem sai da

brincadeira é a cadeira. Cada vez que a música deixa de tocar uma cadeira

sairá da roda.

O jogo segue com objetivo dos participantes cooperarem entre eles,

para que todos sentem no colo, ninguém fique em pé, reforçando o trabalho em

grupo.

Objetivos: Todos participam pelo prazer de brincar.

Atividade nº 02

Voleibol bem vindo!

O jogo acontecerá normalmente, seis jogadores para cada equipe. A

equipe que marcar ponto, ganha um jogador adversário para sua equipe, esse

jogador estará na posição de saques, que entrará no lugar que lhe for indicado.

O jogo só termina quando uma das equipes ficar com um jogador.

Objetivos: Estimular a cooperação, reforçar o trabalho em equipe, desenvolver

a atenção.

Atividade nº 03

Caça letras

Formar dois grupos, colocar uma caixa de papelão no meio da quadra

de voleibol, dentro dessa caixa há pedaços de cartolina com uma letra em cada

pedaço. O professor dará o comando como exemplo, qual esporte que se usa a

manchete?

Um aluno de cada grupo dirige-se até a caixa e traz uma letra. Quando

ele voltar sai o próximo.

Objetivo: É a participação de todos, buscando letra e formando as palavras,

com maior aprimoramento na relação interpessoal.

Atividade nº 04

Futebol de vassoura

Organizar duas equipes com o mesmo número de participantes,

colocar cadeiras nas laterais da quadra de voleibol e cada equipe ficará

sentada nas cadeiras, numerar os integrantes de cada equipe. No centro da

quadra colocar um pano de chão e duas vassouras. Ao sinal do professor

chamando ex: número dois, os dois integrantes correm pegam a vassoura para

tentarem fazer gol, na cadeira adversária.

Objetivos: Trabalhar para que o aluno descubra, valorize, respeite e coopere

com o colega.

Atividade nº 05

Eu me amarrei

Formando um grande círculo, a brincadeira começa com um

participante utilizando um rolo de barbante, que será lançado entre os

participantes do círculo. No momento que lançar deve falar o nome do colega

que está passando o rolo. Quem recebe o rolo deve dizer seu nome e o nome

do aluno que lhe mandou. Quando chegar no último participante, todos estão

envolvidos com o barbante, formando uma teia. O professor dá o comando

para desfazer a teia, fazendo o caminho inverso, lançando o rolo para a pessoa

que lhe lançou.

Objetivos: Estimular a cooperação, estabelecer uma aproximação entre as

pessoas, aprender os nomes.

Atividade nº 06

Fitas coloridas

Cada aluno terá uma fita na mão, todos na quadra livremente

dançando ao som da música. No momento que a música parar o professor dirá

uma letra. A letra “A” e em grupo de três, deverão desenhar no chão, a letra “A”

a música volta a tocar e o professor dirá a letra “P” e em grupo de três deverão

desenhar no chão a letra “P”. Volta a música e todos dançando o professor fala

a letra “Z” em grupo de dez, deverão desenhar no chão a letra “Z”. Todos

conseguirão e para encerrar todos dançam e o professor pedirá coletivamente

para formarem a palavra “PAZ”.

Objetivos: Desenvolver hábitos e habilidades de trabalho em grupo incentivar

o espirito de equipe cooperativo.

Atividade nº 07

Amarrado em círculo

Todos de mãos dadas e amarrados em círculo, voltados para o lado

externo, deverão percorrer entre os cones, indo o grupo todo e voltando juntos.

Objetivos: Reforçar cada vez mais o trabalho em equipe cooperativa e

desenvolvendo habilidades como andar, desviar etc.

Atividade nº 08

Balões no ar

Formarem grupos de três alunos e jogar um com o outro, sem deixá-los

cair. Com o passar do tempo, formar grupo de cinco, logo após grupos de oito,

dez etc... E, no final todos jogando juntos estimulando a cooperação.

Objetivos: Preservar um ambiente de alegria.

Atividade nº 09

Cruzada do bambolê

Todos os participantes em círculo, e cada jogador se coloca da

seguinte forma: passar o braço direito por baixo das suas pernas para o que o

de trás lhe agarre a mão com sua mão esquerda, ao mesmo tempo em que dá

ao seguinte a sua mão direita, por debaixo de suas pernas.

O professor introduzirá um bambolê entre os braços de duas pessoas.

Objetivos: Passar o bambolê por todos, sem que os participantes soltem as

mãos desenvolvendo assim a cooperatividade.

Atividade nº 10

Brincadeiras com arcos

Todos sentados e de mãos dadas, formarão dois círculos em cada

grupo há um cone com vários arcos em seu centro, como se tivesse laçado. Os

participantes usando somente os pés tentam tirar os arcos do cone, sem

levantar-se e nem soltar as mãos. Podendo usar um pé de cada vez ou os dois,

mas todos do grupo participando.

Objetivos: Exercitar a criatividade e imaginação.

Atividade nº 11

Passeio com balão

Em dupla, cada dupla com um balão entre suas costas, usando a

quadra de basquetebol ao som da música todos os participantes andam

livremente para qualquer direção da quadra.

Objetivos: Integrar-se ao meio social.

Atividade nº 12

O caracol humano

Todos em pé, com as mãos dadas, formam uma roda, um participante

começa a brincadeira e os demais formam o caracol lentamente, ao terminar

de formar o caracol, formar um túnel, todos voltam a formar a roda, sem soltar

as mãos.

Objetivos: Desenvolver atitudes de empatia, cooperação, estima e

comunicação.

Atividade nº 13

Voleibol três equipes

É um jogo normal como é o voleibol, montar três equipes uma equipe

de cada lado e no lugar da rede uma equipe é a rede. Durante o jogo, se

alguém da rede pegar a bola, a equipe da rede ganhará o lugar na quadra e a

equipe que errou passará a ser a rede.

Objetivos: Desenvolver hábitos e habilidades de trabalho em grupo, incentivar

o espirito de equipe, desenvolver habilidades motoras.

Atividade nº 14

A cadeia

Formam-se dois círculos concêntricos de participantes. Cada círculo

tem idêntico número de participantes.

No círculo de fora, os integrantes ficam de mãos dadas. O jogo implica

em que o círculo de dentro ultrapasse o círculo de fora e, para isso, contará

com um minuto.

O círculo de forma naturalmente, tratará de impedir a saída dos

adversários.

Terminado o minuto, contam-se quantos conseguiram sair. Depois

invertem-se os papéis.

Objetivos: Integrar-se ao meio social, reforçar o trabalho em grupo e discutir

valores.

CRONOGRAMA – IMPLEMENTAÇÃO PEDAGÓGICO NA ESCOLA

Período Fevereiro a Julho de 2014

Atividades Período de

Realização Horas

Explanação do Unidade Didática

Pedagógica na Escola

2ª Semana de

fevereiro 1 hora/aula

Contextualização: Jogos cooperativos

e competitivos

2ª Semana de

fevereiro 1 hora/aula

Organização dos jogos em situação

cooperativa / situação competitiva

3ª Semana de

fevereiro 1 hora/aula

Construção do mosaico cooperativo 4ª Semana de

fevereiro 2 2 horas/aula

Montar jogral cooperativo 1ª Semana de março 2 horas/aula

Atividades práticas Março, Abril e Maio

20 Horas/aula

Resolução de problemas Junho 3 Horas/aula

Revisão de problemas Junho 1 hora/aula

Revisão Junho 1 hora/aula

TOTAL CARGA HORÁRIA 32

Horas/aula

m) Cronograma Geral PDE 2013/ 2014

ATIVIDADES 1º Período Fevereiro à Julho

2013

2º Período Julho à

Dezembro 2013

3º Período Fevereiro à Julho

2014

4º Período Julho à

Dezembro 2014

Levantamento Bibliográfico, Leitura e Pesquisa e elaboração

para a intervenção pedagógica na escola

Coleta de Dados

Postagem do Projeto de Intervenção

Pedagógica na escola

Elaboração da Produção Didática

Pedagógica

Postagem da Produção Didática Pedagógica

Formação Tecnológica, Tutoria. Grupo de

Trabalho em Rede – GTR

Implementação do Projeto de Intervenção Pedagógica na escola

Produção do Artigo

Científico Final

Encontros de

Orientação com

Professor da Unicentro

n) Resolução de Problemas:

Não podemos desistir no meio do caminho, pois passar de uma forma

de jogar (competição) para outra (cooperação) demanda tempo. Não podemos

nos esquecer que foram anos e anos de treinamento competitivos. A cada novo

jogo estaremos sensibilizando quem joga e dando uma chance de escolha.

o) Revisão:

É importante formar uma nova geração agora livre de condicionamento

competitivo, que poderá com toda certeza, interferir nessa cultura competitiva

que nos torna perdedores.

p) Avaliação:

É fundamental para mensurar até onde conseguimos chegar, serve

para repensar todo o trabalho e também para valorizar e reforçar a

necessidade de continuar investindo nele. Sem maiores traumas, chegamos ao

final desse trabalho, sugiro que seja encarado como coletivo.

Pela avaliação diagnóstica tanto o professor quanto os alunos poderão

revisar o trabalho realizado.

q) REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

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