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Versão On-line ISBN 978-85-8015-076-6Cadernos PDE
OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Artigos
LEITURA E SIGNIFICADOS EM HISTÓRIA
Mariluz Lima Santiago1
Orientador: Claudio Luis Denipoti2
RESUMO: Este trabalho tem como objetivos centrais instigar a habilidade leitora nos educandos
através de textos históricos e aprimorar a capacidade interpretativa e reflexiva, demonstrando a
importância de uma leitura significativa na formação do aluno cidadão. Procuraremos, através de
diversas fontes como fotos, reportagens de jornais e revistas, apresentar algumas possibilidades de
leitura e compreensão da sociedade que os cercam. Dessa forma, pretende-se estimular o interesse
pelo estudo do passado e de suas relações com o presente; para tal, utilizaremos das diferentes
mídias para a realização de leituras, como de atividades, reflexivas e dialógicas, trazendo suporte
enriquecedor para as aulas de História. Para tanto, serão empregados diferentes textos, imagens,
vídeos e documentos antigos, que contribuirão na construção do conhecimento significativo para os
alunos.
Palavras – Chave: Leitura – Fontes – textos históricos
INTRODUÇÃO
A Importância do Ato de ler (Paulo Freire,- 1989) enfatiza as convicções do
autor de que a leitura de mundo antecede a leitura da palavra, e mais do que isso
vai além dele, uma vez que é próprio do ser humano buscar significados no mundo
que o cerca desde seu nascimento:
[...] A leitura do mundo precede a leitura da palavra, daí a posterior leitura desta
não possa prescindir a leitura daquele. Leitura e realidade se prendem
dinamicamente. A compreensão do texto a ser alcançada por sua leitura crítica
implica a percepção das relações entre texto e contexto, [...] (Paulo Freire – A
Importância do ato de Ler, 1989, p.9).
A leitura e escrita tem se tornado uma constante preocupação dos
professores. Muitos dos alunos que iniciam no 6º ano possuem grande dificuldade
de compreensão textual. A iniciação à alfabetização tornou-se uma atividade
mecânica, não na intenção dos professores da educação básica, mas como é
percebida por grande parte dos alunos, devido às dificuldades da participação da
família, no diálogo e estímulo a este processo, desta forma, percebe-se que a
compreensão de textos, mesmo que simples, tornou-se uma habilidade para poucos.
1 Professora PDE da Rede Estadual
2 Professor Doutor Da Universidade Estadual de Ponta Grossa
Quando a necessidade da leitura chega ao âmbito escolar do aluno, num processo
objetivo e interpretativo, muitos demonstram dificuldade e acabam por se
desestimular. As aulas de história estão diretamente ligadas a leitura, e a
necessidade de incorporar novos métodos que auxiliem os alunos a se apropriarem
de conceitos básicos, se tornou uma constante. Desta forma, é imprescindível o
trabalho pedagógico realizado na escola, sendo que este deve ser baseado na
interdisciplinaridade e cooperação entre os professores envolvidos no processo.
A leitura e escrita farão parte das necessidades diárias dos alunos como
cidadãos, e é importante que eles compreendam sua importância para a formação
enquanto cidadãos.
Embora a preocupação com a formação de um espírito crítico passou a ser o
intensificada à partir da década de 1970, tornando-se o objetivo do ensino de
história, somente a partir daí, os de autores de livros didáticos dedicam maior
atenção na abordagem de diferentes fontes históricas de maneira estratégica para a
compreensão de diversos fatos históricos.
O professor deve se envolver ao cotidiano do aluno, ao realizar um trabalho
direcionado com a realidade dos mesmos para que estes se sintam parte integrante
do processo histórico. A leitura constante, atuando como um exercício nesta etapa
da vida será imprescindível para a sua compreensão de mundo no futuro.
Partindo deste princípio, evidencia-se a importância da leitura apoiada nos
índices apontados nas avaliações do SAEB, procuraremos responder as
problemáticas apontadas, neste trabalho, através da História da Leitura,
apontaremos como esse processo se constituiu no Brasil, no Paraná e como ele
vem se refletindo na nossa comunidade escolar. .
Indo de encontro às nossas expectativas Claudio Denipoti destaca que:
Um dos aspectos fundamentais da comunicação escrita é a capacidade de
treinamento envolvida no processo de leitura. Não sendo inata, a leitura tem
que ser aprendida por meio de processos diversos conforme localizados no
tempo e no espaço. (DENIPOTI, 1998/1999, 71)
Porém o ato de ler, e fazer com que alunos percebam-se motivados, tem sido
um grande desafio aos educadores, pois ao mesmo tempo que a leitura exerce
fascínio em alguns, nos parece, criar uma aversão, em outros na mesma medida.
Ao argumentarmos que a leitura é o meio para se chegar a um determinado
fim, podemos entendê-la a partir da definição de Maria Helena Martins que a
considera como:
(…) um processo de compreensão de expressões formais e simbólicas, não importando por meio de que linguagem. Assim, o ato de ler se refere tanto a algo escrito quanto a outros tipos de expressão do fazer humano, caracterizando-se também como acontecimento histórico e estabelecendo uma relação igualmente histórica entre o leitor e o que é lido (Martins, Maria Helena1997, p. 30).
Muitos educadores ressaltam a necessidade do habito de leitura, buscando
em “suas” preferências despertar o interesse dos alunos, porém, não percebem o
que é realmente significativo para eles, não se dando conta que são leitores, em
tempo, onde existem muitos signos e linguagens diferentes.
Sendo a escola plural e diversa, pois é um espaço de convívio social onde se
refletem todos os sabores e dissabores presentes na sociedade, é comum nos
depararmos com questões como: violência, discriminação, preconceito e etc. No
espaço restrito da escola, tais atitudes chocam, ao mesmo tempo em que se tornam
corriqueiras e banais, sendo portanto necessário um diálogo constante todos os
responsáveis pelo processo educacional, pais professores e equipe pedagógica.
Porém, cada vez mais os pais e responsáveis se distanciam deste espaço eximindo-
se da importante presença dos mesmos no processo de formação do individuo para
a sociedade apontado no 1º Artigo da Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional:
Art. 1º A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais. (título I, art.1º_Lei nº9.394/20/12/96).
As Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná, atendendo aos dispostos na
LDB, particularmente no que se refere ao Ensino Fundamental orienta que nossa
prática pedagógica deve estar focada ao desenvolvimento e aprimoramento da
consciência histórica, uma vez que a aprendizagem se manifesta como resultado
desta prática.
METODOLOGIA
A aplicação deste Projeto realizou-se com alunos do 6º ano do Ensino
Fundamental do Colégio Estadual Wolff Klabin. Foram utilizadas estratégias
metodológicas diversificadas e motivadoras a fim de despertar interesse dos alunos
participantes desta implementação.
O GTR (Grupo de Trabalho em Rede) formado por profissionais da educação
do Estado do Paraná foi fundamental para o desenvolvimento desta proposta, onde
os participantes, avalizando os mesmos anseios, dificuldades, frustrações e
expectativas através de suas vivencias, contribuíram, significativamente para novas
reflexões e abordagens diferenciadas nas atividades constantes na Unidade
Didática.
A primeira etapa do GTR, Fórum de Discussão 1, teve por objetivo refletir
sobre a dificuldade da leitura e aprendizagem em sala de aula e discutindo
estratégias para minimizar índices apontados no IDEB.
Abaixo, têm-se as questões e debates, ocorridos no Fórum, desenvolvidos no Grupo
de Trabalho em Rede:
Questão 1: No que se refere ao processo ensino aprendizagem, os índices
estão refletidos no IDEB, e um dos sintomas do baixo percentual é decorrente da
falta de leitura e compreensão por parte dos alunos dos anos finais do Ensino
Fundamental chegando até o Ensino Médio, o que está sendo evidenciado nos
resultados do ENEM, engrossando também, o índice de Evasão Escolar.
Como você vê estas questões? Estes desafios estão presentes em sua Escola? É
possível desenvolver estratégias e metodologias, buscando minimizar estas
situações enfrentadas nas escolas públicas?
(...), sempre gostei de questionar esses temas que buscam melhorar o
aprendizado dos alunos, acho que a melhor maneira é certamente fazendo
isso, dividindo experiências e um ajudando o outro, contribuindo com idéias.
Porém, percebemos que muitos colegas não se envolvem e não procuram
dividir suas boas idéias. Um exemplo que aconteceu essa semana, uma
colega comentou que aquela turma, a mais complicada da escola, fez tudo
na sua aula e contou como foi sua experiência, usei a mesma técnica
adaptando para minha disciplina e deu muito certo, foi ótimo. Esses
problemas de interpretação e falta de interesse são percebidos com certeza
na minha escola, principalmente no noturno, mas o caminho é união dos
professores. Acredito em resultados melhores, trabalhando juntos
e buscando sempre maneiras diferentes de motivar nossos alunos. (E. M.
P - quarta, 19 março 2014),
M. J, aponta a troca de experiência entre educadores para a superação de
situações presentes em sala de aula:
A troca de experiência entre os educadores é sem dúvida alguma
fundamental para a superação de problemas e melhoria do processo
ensino-aprendizagem. Gosto de debater sobre educação e sei que as
grandes soluções somente virão com mudanças estruturais e de
mentalidades. Ocorre porém que vivemos e trabalhamos no dia a dia com a
realidade que nos é dada. Enquanto pensamos em uma mudança profunda
na educação brasileira temos que dar aula no sexto ano hoje, daqui alguns
minutos... Para esta situação ainda não encontrei melhor orientação do que
o diálogo com os colegas, a divisão de olhares e perspectivas, a troca de
experiências e ações pedagógicas. (C.R. M. J. - sexta, 21 março 2014)
O objetivo do Fórum de Discussão 2, do GTR, foi socializar a Produção
Didático-pedagógica, possibilitando a troca de idéias e dos fundamentos teóricos
metodológicos relacionados à produção. Neste sentido, propusemos aos
participantes o seguinte questionamento:
a) Você a usaria em suas aulas?
b) Em sua avaliação, o público a que se destina terá facilidade de compreensão e
aprendizagem usando esta produção?
c) Em sua percepção, alguma proposta de atividade se destaca entre as outras?
Qual e por quê?
Também sendo interessante a comparação com outros materiais que você usa em
suas aulas.
“Diversificado e interessante sua Produção Didática professora Mariluz. Nos sextos anos, ao trabalhar tempo cronológico e tempo histórico costumo fazer uso de linha do tempo e gostei muito da forma como ela foi abordada no seu material, sendo produzida por meio de biografias. Trabalhei com meus alunos de sextos anos agora em 2014 a linha do tempo com a história do colégio. Como eles estão chegando pela primeira vez a nova escola, alio o trabalho do historiador, fontes históricas, tempo histórico e tempo cronológico. Exploro o logotipo, slogan e bandeira do colégio, fazendo uso assim de diferentes tipos de textos. Peço que entrevistem os pais que estudaram neste colégio para perceberem mudanças e/ou permanências (...)” (A. M. D. R. - quinta, 10 abril 2014).
A participante E.A. F ressalta a pertinência da proposta, através de experiências
vivenciadas em suas aulas.
“Acredito que é possível usar as propostas da Produção Didático-Pedagógica Leitura e Significado em História em minhas aulas. Venho trabalhando com História da Arte e posso abordar a vida de alguns artistas seguindo os passos apresentados para o primeiro encontro da referida proposta. O quarto encontro propõe a observação da modificação da paisagem urbana através de registros fotográficos. Nas aulas de arte podemos fazer a mesma observação levando em consideração os estilos arquitetônicos em diferentes fases da história de nossa cidade. Já o terceiro encontro trás a proposta de discutir a questão do tempo através de letras de músicas e imagens. Isso vem de encontro com as aulas de Arte, pois tanto a música quanto a produção de imagens revelam a forma de pensamento do homem, em diferentes períodos históricos, através dos elementos artísticos”.( E. A. F. - sábado, 12 abril 2014).
Ao partilharmos experiências realizadas partindo da Unidade Didática,
proposta na atividade Vivenciando a Prática do GTR recebeu contribuições
significativas e com elas o encorajamento para continuarmos na busca de melhores
práticas.
Olá professora, sempre que estamos com nossos alunos encontramos algumas dificuldades, porém as biografias achei realmente muito longas e complexas para trabalhar com 6 ano, sei por que tenho muita experiência com essa faixa etária e eles agora com esse ensino fundamental de 9 anos estão vindo para nós ainda mais imaturos, então acho que para dar certo teríamos que pegar biografias mais resumidas e de outros personagens, nessa faixa etária eles gostam mais de tudo que diz respeito a imaginação e por isso acredito que a história da linha mágica para eles dá mais certo, pois envolve a imaginação, mesmo sendo longa. As biografias dão muito certo mas em turmas de alunos mais velhos e não de sexto ano. Porém, não quis falar nada antes porque é muito relativo cada local ou escola varia muito a capacidade e entendimento das turmas. Mas o principal de tudo no sexto ano é como você aborda, como você envolve e empolga eles para o trabalho, acho que se depois que eles estão nas suas mãos pode fazer o que for que eles vão te acompanhar.( E. M. P. - quarta, 30 abril 2014)
Compartilhar experiências suscitam novas práticas docentes:
(...) Quero partilhar o fato de que muito me interessou a idéia de procurar incentivar meus alunos à prática da leitura por meio do resgate na narrativa biográfica. Estou desenvolvendo este projeto conforme já partilhei em outros diários e está funcionando. Isso graças à inspiração que surgiu a partir de minha participação neste GTR. Para mim já valeu e por isso agradeço. ( C. R. M. J. - terça, 29 abril 2014).
Ressaltamos que todas estas estratégias foram pensadas e organizadas
buscando diferentes instrumentos de leitura tornando-a parte de um estudo eficiente
em sala de aula. Tais estratégias objetivavam contribuir com a aprendizagem
significativa nas aulas de história. A proposta de cada atividade visava discutir
noções temporais e conceitos históricos, desenvolvidas em oficinas no contra turno
nas dependências do Colégio Estadual Wolff Klabin, procurando nas mais diversas
fontes, possibilidades para atingirmos o encantamento em nossa proposição, em um
trabalho fundamentado em autores que tratam com propriedade a temática proposta
neste estudo.
Viver em sociedade requer respeito, tolerância e troca, o que podemos
enquanto grupo demonstrar através de atitudes e da linguagem oral. Para que
nossas atividades sejam significativas no processo de apropriação de conhecimento,
e constituição enquanto sujeitos é importante nos fortalecermos enquanto grupo.
Embora não seja fácil, pois convivemos com diferenças de opiniões, anseios,
sonhos, temores, saberes, etc., precisamos ter conhecimento mútuo, através de
conceitos aprendidos, troca de opiniões e de impressões e pontos de vista
diferentes, pois, mesmo diferentes, somos sujeitos de uma sociedade.
No trabalho com biografia a intenção foi comparar histórias de vida e vividas por
personagens relevantes da história nacional em épocas diversas, traçando relações
entre estas e a história vivida em outros espaços com outros sujeitos familiares.
Na atividade da lenda francesa “A linha Mágica”, embora longa foi prazerosa
permitindo ao professor chamar a atenção para os pontos relevante da narrativa. Foi
possível estimular a reflexão sobre a linha do tempo de cada aluno fazendo-os
perceber acontecimentos próprios de cada fase da vida, de diferentes sujeitos e ao
mesmo tempo fazendo relações entre elas. Possibilitou ainda o levantando de
semelhanças e diferenças, mudanças e permanências em uma sociedade.
A Utilização do calendário da escola, relacionando-o ao tempo histórico, foi
proposto para a compreensão de uma sequência temporal. Iniciamos esta atividade
exercitando a organização do dia de cada um, com a descrição das atividades
realizadas ao longo do dia, ao longo da semana, do mês, etc. Posteriormente,
registraram-se dados significativos dos alunos desde o seu nascimento até o
período escolar.
A leitura de imagens de contextos históricos aliados ao trabalho com fotos
antigas da nossa cidade possibilitou uma rica reflexão acerca das mudanças e
permanências verificadas nestas imagens, o que contribuiu par o interesse em
buscar mais elementos da história local através de forma oral.
Ao utilizarmos letras de música tivemos o cuidado em escolher letras que
contemplassem visões de tempo de dois jovens artistas, de acordo com a maneira
que estavam vivendo no momento, porém o importante é verificar em que contexto
queremos utilizá-la, observando que as mesmas podem ser interpretadas de várias
maneiras.
A construção de heróis foi, durante muito tempo, ensinada nas escolas do
Paraná, de acordo com a visão do ensino-aprendizagem vigente. Nesse momento, a
educação deveria ser pautada num “ensino primordialmente Cívico, compreendendo
a tríade_ família, sociedade e pátria” (Trindade, 1990 apud Denipoti, 1998/199),
assim se ensinava em nome dos destinos da pátria em amplo sentido cívico e
patriótico através dos grandes feitos dos filhos ilustres da pátria.
É importante desconstruirmos a história dos heróis, pois todos os sujeitos são
protagonistas da História, e se existe a História de Vencedores e Vencidos, nós
devemos escolher a que grupo pertencermos, se optarmos pelo grupo dos vencidos,
é mais fácil e confortável, o que podemos fazer é unicamente nos submetermos
como coadjuvantes, ou meros espectadores da história dos outros. Porém, se
optarmos em não nos conformarmos faremos diferença e se não formos
vencedores, certamente, promoveremos uma grande transformação na História da
nossa sociedade.
O trabalho com jornais e revistas foi importante na medida em confrontamos a
veracidade de cada fato proposto e que ficou claro que existe diferença entre fato e
versão, e que uma mesma notícia pode ter várias interpretações.
A sistematização dos conceitos aprendidos ficou evidenciado na linha do tempo
construída individualmente pelos alunos os quais buscaram elementos significativos
para eles, como nascimento de irmão, presentes recebidos, viagens, etc.
CONSIDERÇÕES FINAIS
Somente a escola não transforma alunos em leitores, e é certo que não existe
uma fórmula mágica para tal, porém é uma tarefa de todos os professores pensarem
um trabalho pedagógico sempre voltado a esta prática, que não é somente
responsabilidade da disciplina de Língua Portuguesa. Como evidenciado
comumente durante muito tempo nas salas de aula, é importante que ela se faça
presente em todas atividades de todos os profissionais da educação para que a
leitura das mais diferentes formas seja um caminho e não uma finalidade.
Muitas dificuldades evidentes nesta implementação, porém superadas,
através da reformulação de algumas atividades apresentadas ao serem aplicadas,
na prática, não surtiram o efeito esperado quando pensadas, entretanto com novo
enfoque e recortes se tornaram possíveis e atingiram o resultado esperado.
Estamos vivendo "era da tecnologia", e sabemos que essas novidades
despertam o interesse dos alunos, portanto, é interessante utilizarmos,
também,essas ferramentas a nosso favor, visando um melhor aproveitamento das
nossas aulas, mas é imprescindível que a escolha da atividade e do recurso a ser
utilizado, contribua significativamente para nossa prática docente.Sendo assim,
acreditamos que quanto mais envolvido e comprometido com processo de uma
aprendizagem significativa o professor estiver melhores resultados obterá.
“Insanidade é continuar fazendo sempre a mesma coisa e esperar resultados diferentes.”(Albert Einstein)
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