os desafios da escola pÚblica paranaense na … · público alvo 6º ano do ensino fundamental . 5...
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OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Produções Didático-Pedagógicas
Versão Online ISBN 978-85-8015-079-7Cadernos PDE
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ALFABETIZAÇÃO
CARTOGRÁFICA
Prof. Me. Douglas Grzebieluka
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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DE EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE
DOUGLAS GRZEBIELUKA
PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA
ALFABETIZAÇÃO CARTOGRÁFICA: ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
PARA UMA APRENDIZAGEM EFETIVA
PONTA GROSSA
2014
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DOUGLAS GRZEBIELUKA
PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA
ALFABETIZAÇÃO CARTOGRÁFICA: ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
PARA UMA APRENDIZAGEM EFETIVA
Projeto de intervenção Pedagógica apresentado ao Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE/2014. Orientadora: Profa. Dra. Adriana Uller
PONTA GROSSA
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FICHA PARA IDENTIFCAÇÃO DA PRODUÇÃO DIDÁTICO–PEDAGÓGICA
TURMA 2014
Título Alfabetização Cartográfica:
encaminhamentos metodológicos para
uma aprendizagem efetiva
Autor Douglas Grzebieluka
Disciplina/Área Geografia
Escola de Implementação do
Projeto e sua localização:
C.E. Frei Doroteu de Pádua
Município da Escola Ponta Grossa
Núcleo Regional de Educação Ponta Grossa
Orientadora Dra. Adriana Salviato Uller
Instituição de Ensino Superior Universidade Estadual de Ponta Grossa
Relação Interdisciplinar Não há.
Resumo A Geografia, enquanto disciplina escolar
possibilita o desenvolvimento da
formação humana consciente quanto às
práticas sociais na configuração das
espacilalidades geográficas locais e
globais. Nesse aspecto a Alfabetização
Cartográfica é fundamental, uma vez que,
ler e imterpretar mapas, desde os
primeiros anos do Ensino Fundamental,
são habilidades primordiais a serem
adquiridas pelos educandos. O processo
de Alfabetização Cartográfica é
desenvolvido ao longo da vida escolar
dos alunos, ou seja, desde os Anos
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Iniciais do Ensino Fundamental até o
Ensino Médio possibilitando a formação
de leitores de mapas, capazes de
interpretar os dados complexos
existentes nos mapas. Sabe-se que os
alunos não dominam os conceitos, os
elementos cartográficos e as técnicas
elementares da Cartografia e que eles
tem grandes dificuldades na leitura e
interpretação de mapas; nota-se que
muitas pessoas não tem esses
conhecimentos sobre espacialidade, por
isso torna-se necessário garantir aos
alunos o direito da saber fazer a leitura o
espaço, que ele consiga analisar o
sistema e as estrutras que produzem a
organização geral, sendo assim, um bom
leitor de mapas. É importante que o
professor torne-se o responsável por
esse ensinamento, pois a cartografia é
um dos conteúdos de grande importância
no ensino de Geografia.
Palavras Chave Cartografia; Alfabetização Cartográfica;
Aprendizagem.
Formato Unidade Didático Pedagógico
Público Alvo 6º ano do Ensino Fundamental
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SUMÁRIO
IDENTIFICAÇÃO .......................................................................................... 06
TÍTULO .......................................................................................... 06
INTRODUÇÃO .......................................................................................... 07
ORIENTAÇÔES METODOLÓGICAS ...........................................................
10
PARTE I - OS ELEMENTOS ESSENCIAIS DA CARTOGRAFIA.... 11
PARTE II - OS ELEMENTOS ESSENCIAIS PARA COMPREENSÃO DOS MAPAS......................................
17
PARTE III - ALFABETIZAÇÃO OU LETRAMENTO
CARTOGRÁFICO............................................................
20
PARTE IV - DO TRIDIMENSIONAL AO PLANO: MAQUETES E MAPAS.............................................................................
23
PARTE V
- O GOOGLE EARTH......................................................... 26
PARTE VI - OFICINAS DE ALFABETIZAÇÃO CARTOGRÁFICA... 30
REFERÊNCIAS ...............................................................................................
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DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
PROFESSOR PDE: DOUGLAS GRZEBIELUKA
DISCIPLINA/ÁREA: GEOGRAFIA
LINHA DE ESTUDO: TECNOLOGIAS E SUAS LINGUAGENS NO ENSINO DA
GEOGRAFIA
NRE: PONTA GROSSA
IES: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
ESCOLA DE IMPLEMENTAÇÃO: C.E. FREI DOROTEU DE PÁDUA
MUNICÍPIO: PONTA GROSSA
PÚBLICO OBJETO DA INTERVENÇÃO: 6º ANO E.F.
TÍTULO
ALFABETIZAÇÃO CARTOGRÁFICA: ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
PARA UMA APRENDIZAGEM EFETIVA
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APRESENTAÇÃO
O Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE, idealizado pela
Secretaria de Estado da Educação do Paraná, é considerado referência na
formação continuada dos professores da rede pública estadual. A estrutura
organizacional do PDE, representada no Plano Integrado de Formação Continuada
prevê uma série de atividades a serem cumpridas nos quatro períodos de
programa, e nessa perspectiva, uma das atividades a ser realizada no 2º.Semestre
deste programa consiste na elaboração de uma Produção Didático - Pedagógica a
qual será pertinente ao objeto de estudo proposto no Projeto de Intervenção
Pedagógica.
Dessa forma, a presente Unidade Didático foi idealizada a partir de minha
experiência profissional como Professor de Geografia na rede Estadual de Ensino,
das atividades de aprofundamento teórico-prático propostas pela SEED e da
Universidade Estadual de Ponta Grossa, como também, através do suporte e
acompanhamento de professora orientadora da IES.
Considera-se relevante o fato dessa produção ser utilizada como material
didático, que dará subsídios a implementação do projeto de intervenção, junto aos
alunos do 6º ano do Ensino Fundamental, do Colégio Estadual Frei Doroteu de
Pádua, Ponta Grossa, Paraná e junto aos professores participantes do Grupo de
Trabalho em Rede – GTR, que terão possibilidade de conhecer, refletir e contribuir
com esse trabalho.
A Geografia, enquanto disciplina escolar possibilita o desenvolvimento da
formação humana consciente quanto às práticas sociais na configuração das
espacilalidades geográficas locais e globais. Nesse aspecto a Alfabetização
Cartográfica é fundamental, uma vez que, ler e imterpretar mapas, desde os
primeiros anos do Ensino Fundamental, são habilidades primordiais a serem
adquiridas pelos educandos.
O processo de Alfabetização Cartográfica é desenvolvido ao longo da vida
escolar dos alunos, ou seja, desde os Anos Iniciais do Ensino Fundamental até o
Ensino Médio possibilitando a formação de leitores de mapas, capazes de
interpretar os dados complexos existentes nos mapas.
Sabe-se que os alunos não dominam os conceitos, os elementos
cartográficos e as técnicas elementares da Cartografia e que eles tem grandes
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dificuldades na leitura e interpretação de mapas; nota-se que muitas pessoas não
tem esses conhecimentos sobre espacialidade, por isso torna-se necessário
garantir aos alunos o direito da saber fazer a leitura o espaço, que ele consiga
analisar o sistema e as estrutras que produzem a organização geral, sendo assim,
um bom leitor de mapas. É importante que o professor torne-se o responsável por
esse ensinamento, pois a cartografia é um dos conteúdos de grande importância
no ensino de Geografia.
Considerando o quadro educacional atual, percebe-se um desestímulo
acentuado dos alunos em relação às rotineiras aulas expositivas e uso de livros
didáticos. São visíveis as mudanças ocorridas nos últimos tempos, principalmente
no âmbito informacional e tecnológico. Devido à velocidade na introdução de
recursos tecnológicos, percebe-se uma corrida contra o tempo para atualização das
escolas.
Com esta Unidade Didático Pedagógica, espera-se que os conteúdos
apresentados, embasem as práticas dos professores no ensino de Geografia, nas
questões referentes ao processo de Alfabetização Cartográfica dos alunos dos
Anos Finais do Ensino Fundamental. Apresenta-se também, o Google Earth como
ferramenta tecnológica para se trabalhar com a Cartografia em sala de aula. Deste
modo, acredita-se que o acesso a computadores e à internet, quando trabalhados
criticamente, possam não só tornar o ensino dinâmico, mas readequar a escola às
transformações aceleradas que a sociedade vem sofrendo nos últimos anos.
Acredita-se que incluir o computador, a internet e problematizar o seu conteúdo
pode ser uma alternativa de ensino, que contribuirá para que os alunos se tornem
produtores e criadores de conhecimento crítico.
Os recursos tecnológicos podem tornar as aulas mais atraentes e melhorar
a relação ensino/aprendizagem. Diversas são as possibilidades de uso envolvendo
estes recursos surgem a fim de nortear as atividades pedagógicas podendo admitir
a ampliação de possibilidades em relação ao uso e desenvolvimento dessas
ferramentas no cotidiano escolar.
Esta Unidade Didático encontra-se organizada em VI Partes, com conteúdo
referentes ao processo de Alfabetização Cartográfica.
Na Parte I apresenta-se os elementos essenciais da cartografia; explicando
o que é Cartografia, Mapas e Escala Cartográfica.
Na Parte II tem-se os elementos essenciais para compreensão dos mapas.
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A Parte III: apresenta reflexões sobre o processo de Alfabetização ou
Letramento Cartográfico.
A Parte IV inicia-se com explicações referentes ao tridimensional, seguindo
para o plano, dando ênfase a maquetes e mapas.
Na Parte V apresenta-se o Google Earth e suas principais funcionalidades.
Na Parte VI temos as Oficinas de Alfabetização Cartográfica, que visam
contribuir com as práticas pedagógicas do professor de Geografia.
Desejamos que esta Unidade Didático Pedagógica, contribua para um
(re)pensar na prática pedagógica dos professores de Geografia das Escolas
Públicas do Estado do Paraná, transformando sua prática pedagógica diariamente
realizada em nossas escolas.
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ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS
A metodologia que será utilizada para implementação desta Unidade Didático
Pedagógica consiste em aulas expositivas e dialogadas sobre os conteúdos
abordados e posteriormente aplicação das atividades que compõem a Unidade VI em
forma de oficinas com orientações específicas para cada uma das atividades
propostas, conforme organização da Unidade VI.
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ALFABETIZAÇÃO CARTOGRÁFICA
PARTE I: OS ELEMENTOS ESSENCIAIS DA CARTOGRAFIA
CARTOGRAFIA
A cartografia é a ciência da representação gráfica da superfície terrestre, tendo
como produto final o mapa. Ou seja, é a ciência que trata da concepção, produção,
difusão, utilização e estudo dos mapas. Na cartografia, as representações de área
podem ser acompanhadas de diversas informações, como símbolos, cores, entre
outros elementos. A cartografia é essencial para o ensino da Geografia e tornou-se
muito importante na educação contemporânea, tanto para as pessoas atenderem
às necessidades do seu cotidiano quanto para estudarem o ambiente em que
vivem.
O MAPA
É uma imagem reduzida de uma determinada superfície. Essa redução - feita com
o uso da escala - torna possível a manutenção da proporção do espaço
representado. É fácil reconhecer um mapa do Brasil, por exemplo,
independentemente do tamanho em que ele é apresentado, pois a sua confecção
obedeceu a determinada escala, que mantém a sua forma. A escala cartográfica
estabelece, portanto, uma relação de proporcionalidade entre as distâncias lineares
num desenho (mapa) e as distâncias correspondentes na realidade.
- Você sabe o que é Cartografia?
- Já realizou atividades com mapas?
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CLASSIFICAÇÃO DOS MAPAS
MAPAS FÍSICOS
Mapa geomorfológico - representa as características do relevo.
Mapa climático - indica os tipos de clima de uma região.
Mapa hidrográfico - mostra os rios e bacias que cortam uma região.
Mapa biogeográfico - apontam os tipos de vegetação.
MAPAS HUMANOS
Mapa político – apresenta a divisão do território em países,
estados, regiões, municípios.
Mapa económico – apresenta as atividades produtivas do homem
em determinada região.
Mapa demográfico - apresenta a distribuição da população em
determinada região
Mapa histórico - apresenta as mudanças históricas ocorridas em
determinada região.
Mapa rodoviário - apresenta as rodovias e as estradas de um país.
Mapa topográfico - apresenta o relevo em níveis de altura.
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ESCALA CARTOGRÁFICA
É uma relação matemática que existe entre as dimensões reais e aquelas da
representação da realidade contidas em um mapa ou globo. As escalas podem ser
indicadas de duas maneiras, através de uma representação gráfica ou de uma
representação numérica.
ESCALA GRÁFICA
A escala gráfica é representada por um pequeno segmento de reta graduado, sobre
o qual está estabelecida diretamente a relação entre as distâncias no mapa,
indicadas a cada trecho deste segmento, e a distância real de um território.
Para conhecer alguns tipos de mapas conecte-se ao site:
http://mapas.ibge.gov.br/
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ESCALA NUMÉRICA
A escala numérica é estabelecida através de uma relação matemática,
normalmente representada por uma razão, por exemplo: 1: 300 000 (1 por 300 000).
A primeira informação que ela fornece é a quantidade de vezes em que o espaço
representado foi reduzido. Neste exemplo, o mapa é 300 000 vezes menor que o
tamanho real da superfície que ele representa.
Na escala numérica as unidades, tanto do numerador como do denominador, são
indicadas em cm. O numerador é sempre 1 e indica o valor de 1cm no mapa. O
denominador é a unidade variável e indica o valor em cm correspondente no
território. No caso da escala exemplificada (1: 300 000), 1cm no mapa representa
300 000 cm no terreno, ou 3 km. Trata-se portanto da representação numérica da
mesma escala gráfica apresentada anteriormente.
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GRANDE E PEQUENA ESCALA
Para a elaboração de mapas de superfícies muito extensas é necessário que sejam
utilizadas escalas que reduzam muito os elementos representados. Esses mapas não
apresentam detalhes e são elaborados em pequena escala. Portanto, quanto maior o
denominador da escala, maior é a redução aplicada para a sua elaboração e menor
será a escala.
As escalas grandes são aquelas que reduzem menos o espaço representado pelo
mapa e, por essa razão, é possível um maior detalhamento dos elementos existentes.
Por isso, são aquelas cujo denominador é menor.
As escalas maiores normalmente são denominadas de plantas que podem ser
utilizadas num projeto arquitetônico ou para representar uma cidade.
A escolha da escala é fundamental ao propósito do mapa e ao tipo de informação
que se pretende destacar. Numa pequena escala o mais importante é representar
as estruturas básicas dos elementos representados e não a exatidão de seu
posicionamento ou os detalhes que apresentam. Aliás, o detalhamento neste tipo
de mapa compromete a sua qualidade e dificulta a sua leitura. Numa grande escala,
como plantas de uma casa ou de uma cidade, existe uma maior preocupação com
os detalhes, mas assim mesmo as informações devem ser selecionadas para
atender apenas o objetivo pelo qual foram elaboradas.
1:300 = ESCALA GRANDE = MENOR REDUÇÃO DO ESPAÇO
1:300 000 = ESCALA PEQUENA = MAIOR REDUÇÃO DO ESPAÇO
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Para saber mais sobre escalas conecte-se ao site:
http://educacao.uol.com.br/disciplinas/geografia/escala-cartografica-
como-interpretar-reducoes-em-mapas.htm
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PARTE II: OS ELEMENTOS ESSENCIAIS PARA COMPREENSÃO DOS MAPAS
TÍTULO: Informa o nome do mapa.
FONTE: Indica a origem dos dados apresentados e a data a que se referem.
ORIENTAÇÃO: Mostra a direção e a localização por meio da rosa dos ventos ou de
um ícone que indica o norte (esses desenhos nem sempre estão explícitos).
PROJEÇÃO: É a distorção feita para adaptar uma superfície esférica (a Terra, por
exemplo) para um plano (o papel ou a tela do computador).
ESCALA CARTOGRÁFICA: Informa a relação entre o tamanho do espaço real e a
redução feita para representá-lo.
LEGENDA: Decodifica os símbolos usados (como as cores e formas, como linhas
de diferentes espessuras para diferenciar, por exemplo, ruas e rodovias).
- Você sabe quais elementos compõem um mapa?
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Confira no mapa abaixo os elementos que compõem um mapa e que
facilitam sua leitura e compreensão.
FONTE: Sistema UNO de Ensino, 2014.
Para saber mais sobre os elementos de um mapa conecte-se ao site:
http://revistaescola.abril.com.br/fundamental-2/elementos-compoem-
mapa-639045.shtml
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TIPOS MAIS COMUNS DE PROJEÇÕES
A maioria dos mapas é feita a partir da projeção dos meridianos e paralelos
curvos da esfera terrestre numa das figuras geométricas abaixo.
FONTE: http://images.slideplayer.com.br/2/342002/slides/slide_10.jpg
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PARTE III: ALFABETIZAÇÃO OU LETRAMENTO CARTOGRÁFICO
A Geografia é uma ciência que ajuda a ler o mundo, como caracteriza Callai, Ler o
mundo da vida, ler o espaço e compreender que as paisagens que podemos ver
são resultados da vida em sociedade, dos homens na busca da sua sobrevivência
e da satisfação da suas necessidades. Em linhas gerais, esse é o papel da
Geografia na escola (2005, p. 228-229).
Autores como, Passini (1994), Almeida (2001), Castrogiovanni (2006), Almeida &
Passini (1991), entre outros, apontam que o trabalho com a Geografia nos anos
iniciais necessita possibilitar ao aluno a apreensão do processo de leitura de
mapas, o que permitirá que o mesmo amplie seu horizonte de leitura de mundo e
tenha condições mínimas de aprofundar-se nos conhecimentos geográficos.
- Você sabe o que é Alfabetização ou Letramento Cartográfico?
“A alfabetização cartográfica é uma proposta metodológica
cujo objetivo é o desenvolvimento de habilidades e
competências para que o aluno torne-se um leitor de mapas.”
(PCNs).
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ALFABETO CARTOGRÁFICO
- PONTO: usado para representação de objetos muito pequenos.
- LINHA: usado para representar elementos lineares.
- ÁREA: usado para representar elementos bidimensionais.
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CONVENÇÕES CARTOGRÁFICAS
Os símbolos representados em um Mapa são chamados de Convenções
Cartográficas, este são reconhecidos mundialmente, ou seja, em
qualquer país eles tem a mesma representação.
Existem uma grande variedade de símbolos e de cores utilizadas pelos
cartógrafos nos diferentes tipos de mapas. Quanto ás cores, as principais
convenções são as seguintes: Azul (hidrografia); verde (vegetação);
castanho (relevos e solos); preto ou vermelho (acidentes geográficos
artificiais).
Seguem algumas Convenções Cartográficas utilizadas em Mapas
FONTE: http://professormarcianodantas.blogspot.com.br/2013/05/cartografia-
tematica.html
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PARTE IV: DO TRIDIMENSIONAL AO PLANO: MAQUETES E MAPAS
A representação do espaço por meio de maquete possibilita ampliar e consolidar
informações relevantes sobre a linguagem cartográfica destacando a compreensão
de leitura de mapa físico, a criança desenvolve habilidades de construir e analisar
em um plano tridimensional.
Um mapa é uma representação visual de uma região. Estes mais conhecidos são
representações bidimensionais de um espaço tridimensional. A ciência da
concepção e fabricação de mapas designa-se cartografia. Por vezes a cartografia se
debruça sobre a projeção de superfícies curvas sobre superfícies planas, no
processo chamado planificação.
- Você sabe a diferença entre um mapa e uma maquete?
- Você já produziu uma mapa? E uma maquete?
Para saber mais sobre maquetes conecte-se ao site:
http://cartografiaescolar.wordpress.com/maquete/
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As fotos aéreas que mostram de perto a quadra da sua casa são tiradas de dentro
de um avião. Com as fotos, estudiosos elaboram a planta do município, um tipo
demapra que destaca ruas e avenidas. Dependendo da altura e rota do vôo, o
fotógrafo destaca aspectos diferentes da paisagem.
1- NA VERTICAL: fazer um desenho do bairro visto de cima é muito diferente.
Afinal, estamos acostumados a enxergar tudo sempre de frente. Com a
ajuda de uma foto na vertical, é possível visualizar a proporção de quadras
e ruas.
2- EM TRÊS DIMENSÕES: a foto oblíqua, em perspectiva, distorce a
proporção dos elementos (o que está ao fundo, é visto bem pequeno, mas
ajuda a localizar pontos de referência, como vales, morros, que podem ser
destacados na planta.
FONTE: ATLAS AMBIENTAL DE CASTRO, PR, 2012.
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PARTE V: O GOOGLE EARTH
O uso de recursos tecnológicos no ensino de Geografia torna-se imprescindível nos
dias atuais. Esta disciplina trabalha com diversos conhecimentos que estão
disponíveis para os alunos nos meios de comunicação, sendo a internet, a rede
mundial de computadores, um dos principais pontos de acesso aos alunos. Neste
meio de comunicação encontramos uma excelente ferramenta tecnológica para o
ensino de Geografia. O Google Earth se apresenta como um software desenvolvido
pela empresa Google, de acesso gratuito e fácil instalação e utilização.
Disponibiliza imagens de satélites de todas as partes do mundo.
- Você já navegou pelo Google Earth?
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DICAS DE NAVEGAÇÃO NO GOOGLE EARTH
Extraídas de: “Dicas de inicialização do Google Earth”
COMO NAVEGAR NO GOOGLE EARTH
Use o recurso de visualização (na parte superior dos controles) para observar
tudo a partir do melhor ponto.
Clique e arraste o anel ao redor do joystick de visualização para girar a
visualização.
Use o recurso de movimentação (no centro dos controles) para se deslocar
para baixo, para cima, para a direita ou para a esquerda.
Para saber mais sobre o Google Earth conecte-se:
http://www.google.com/earth/
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Use o regulador de zoom para aumentar ou diminuir o zoom (+ para aumentar
e - para diminuir)
COMO NAVEGAR NO STREET VIEW
Usando o Street View, o Google Earth permite que você vá do espaço sideral até
as ruas. Basta aumentar o zoom até um local e quando o ícone for exibido nos
controles de navegação, arraste-o e solte-o para entrar no Street View.
LOCALIZE SUA CASA
Digite seu endereço na caixa de entrada e clique no botão Iniciar pesquisa.
Nos resultados da pesquisa, clique duas vezes em seu endereço e o Google Earth irá
até sua vizinhança. Arraste o Pegman para acessar o Street View e ver sua casa
de perto.
Pegman
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COMO PESQUISAR LUGARES
Para pesquisar lugares, insira os termos da pesquisa na caixa de entrada e clique
em Iniciar pesquisa. Faça pesquisas por endereço, nome da empresa, coordenadas,
palavras-chave e nome do local.
COMO VISUALIZAR CAMADAS
As camadas exibem conteúdo geográfico interessante. Para visualizar uma camada,
selecione a camada ou a respectiva pasta no painel Camadas. Para ocultar uma
camada ou pasta de camadas, desmarque o item correspondente.
COMO USAR PASSEIOS
Clique em na barra de menus para mostrar os controles de gravação. Use os
botões exibidos para gravar e concluir a gravação. Para reproduzir seu passeio,
clique duas vezes nele no painel "Lugares" e clique no botão "Reproduzir".
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Ferramenta de passeios
COMO VISUALIZAR O PASSADO
Você pode visualizar imagens antigas dos locais para descobrir o passado e ver
como esses lugares foram mudando ao longo do tempo. Para fazer isso, clique no
ícone na barra de ferramentas. Mova o controle deslizante exibido para ver as
imagens do passado.
Ferramenta de visualização do passado
Para saber mais sobre o Google Earth conecte-se:
http://www.google.com.br/intl/pt-BR/earth/learn/
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PARTE VI: OFICINAS DE ALFABETIZAÇÃO CARTOGRÁFICA
OBJETIVOS:
- Levar o aluno a identificar as partes do próprio corpo, antes mesmo de “mapeá-lo”,
isto é, projetá-lo no papel.
- Compreender as noções de direita/esquerda e encima/embaixo.
MATERIAL:
Folha de papel (A4, caderno ou de revista velha)
METODOLOGIA:
Consiste em fazer os alunos fazerem uma simulação de que estão tomando banho,
usando apenas uma folha de papel. Cada aluno recebe uma folha de papel sulfite ou
pega uma folha de caderno. O professor (a) manda fazer de conta que estão indo
tomar banho; vai dando os comandos das ações (somente simulação): tirar a blusa,
as calças, as meias, etc, o professor pode ficar à vontade para acrescentar os
comandos que achar necessários. Depois fingirem abrir o chuveiro, devem amassar
o papel para fazer de esponja. Começam a “tomar banho” com o papel amassado,
esfregando as partes do corpo sob os comandos do professor (a), assim:
- esfregar o lado de cima da cabeça;
- esfregar a parte de trás da cabeça;
- esfregar o lado direito da cabeça e a orelha esquerda;
- esfregar o lado esquerdo da cabeça e a orelha esquerda;
- esfregar a parte da frente da nuca, a parte de trás;
- esfregar o ombro direito, o lado da frente do tórax, o lado de trás;
# OFICINA 01: BANHO DE PAPEL
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- esfregar o braço direito pela frente e por trás;
- esfregar o braço esquerdo pela frente e por trás (notar que devem trocar a bucha
de mão para esfregar o lado oposto).
Continuar, mencionando cada parte do corpo com seus lados. Depois disso, devem
esfregar, enxaguar, e secar com o mesmo papel desamassado para fazer de
toalha. Para enxugar pode-se mencionar só os lados, como:
- enxugar todo o lado direito do corpo;
- enxugar todo o lado esquerdo do corpo;
- enxugar toda a frente do corpo;
- enxugar toda a parte de trás do corpo.
Esta atividade, por usar estimulação tátil, leva a criança a sentir, e portanto, gravar
em sua memória corporal as partes e lados do corpo.
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OBJETIVO:
Estimular a Orientação no Espaço.
MATERIAL:
Cópias das atividades propostas.
METODOLOGIA:
A primeira atividade consiste em descobrir o lugar de João na Sala de Aula.
Preste atenção nas dicas:
- a luz do Sol entra todas as manhãs pela janela;
- todas as indicações são diretas;
- O professor está a Norte de Amanda;
- Pedro está a Oeste de Amanda;
- Júlia está a Sudoeste da carteira vaga e a Sul de Júlia;
- João está a Oeste de André e Sudoeste de Júlia;
- Caio está a Sudoeste de porta e a Oeste de Bia;
- Bia está a Leste de Caio e Oeste de Pedro;
- Bia está a Norte de Antônio;
- Antônio está a Norte de João;
- João está a Sudoeste de Natália;
- Natália está a Sul de Caio;
- José está a Norte de Catarina, Sul de Natália e Oeste de João.
# OFICINA 02: ORIENTANDO-SE
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QUADRO NEGRO
MESA DO PROFESSOR
BIA
JA
NE
LA
S
LIVRE
Segunda atividade: Observe com atenção o desenho a seguir. Considerando que são
14 horas da TARDE, se a bola for chutada do centro em direção aos pontos A, B, C e
D respectivamente, as direções percorridas serão em qual sentido:
A) _______________________ C) _______________________
B) _______________________ D) _______________________
SOL
B
C
A
D
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QUESTIONAMENTOS:
- Foi fácil realizar as atividades?
- O que pode nos servir de ponto de referência na hora da localização?
- O Sol é importante nas questões de localização?
- Por quais outros meios podemos nos localizar?
- Você conhece e sabe utilizar uma bússola?
- Você conhece e sabe utilizar um GPS?
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OBJETIVOS:
Verificar como os participantes projetam, na representação, o seu próprio “eu” e
como percebem na construção do boneco de papel, seu mapa corporal como
referência.
MATERIAL:
Folha de papel ofício, lápis preto, papel Kraft, pincel atômico, tesoura, lápis colorido
e barbante.
METODOLOGIA:
Cada participante receberá uma folha ofício para fazer a representação do “eu” ou
seja, desenhar o “eu” no espaço. Em seguida, formarão grupos de quatro
estudantes ou mais. Na sequência, um integrante do grupo será escolhido e se
deitará sobre o papel Kraft, enquanto um colega desenhará o contorno do corpo da
pessoa deitada.
QUESTIONAMENTOS:
- Como você se vê no espaço?
- Como você se localiza e se orienta?
- Coloque seu pé direito na mão direita do boneco.
- Coloque sua mão esquerda no pé direito do boneco
- Coloque sua mão direita na orelha esquerda do boneco.
- Passando um cordão na cintura do boneco o que encontro?
# OFICINA 03: MAPEAR O EU
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- Com o boneco de frente para você, coloque seu pé direito na mão direita do
boneco.
- De que forma devo utilizar o cordão no boneco para encontrar os pontos cardeais?
- Em que parte do boneco você localizaria a Linha do Equador e o Meridiano inicial?
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OBJETIVO:
Ensinar os grupos de participantes a construir a maquete da sala de aula, fazendo-os
observar os elementos que compõem a sala de aula.
Entender as diferentes visões (oblíqua e vertical), a proporção (escala) comparando
os objetos reais aos representados e a questão de coordenadas por meio de linhas e
colunas quanto à distribuição das carteiras.
MATERIAL:
Caixa de sapato, isopor, caixa e palito de fósforo, caixa de remédio, papel colorido,
lápis, lápis de cor, canetas coloridas, papel celofane incolor, cartolina branca, durex,
cola, tesoura e régua.
METODOLOGIA:
Os grupos representarão a sala de aula em forma de maquete, logo após o término
devem fixar o papel celofane sobre a caixa que representa a sala de aula. Fixando o
celofane sobre a caixa, os alunos devem transcrever a forma como estão vendo a sala
de aula na visão vertical, deve-se usar canetas de retroprojetor de cores variadas para
facilitar as representações e posterior elaboração de uma legenda. Após a transcrição
dos dados para o celofane deve-se colar o mesmo (com durex nas laterais) sobre a
cartolina branca. Solicitar aos alunos que coloquem na cartolina todos os elementos
que compõem um mapa, pois, eles acabaram de elaborar o mapa da sala de aula.
Esta atividade facilitará o entendimento da visão vertical e oblíqua.
# OFICINA 04: MAQUETE DA SALA DE AULA
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QUESTIONAMENTOS:
- O que vocês representaram?
- De que posição é possível ver a sala de aula toda de uma vez?
- Em que o decalque é diferente da maquete?
- Como posso explicar os símbolos representados?
- Quanto mede a sala de aula real e a sala representada?
- A carteira XXXX fica na 1ª linha e na 3ª coluna formando o quê?
- Em qual visão (oblíqua ou vertical) os objetos aparecem em cada uma das
representações?
- Em que o decalque é diferente da maquete?
- O que precisa ter na folha de papel celofane para ser considerado um mapa de
verdade?
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OBJETIVO:
A partir da observação da maquete vista a cima e do mapa elaborado no celofane,
os alunos deverão desenhar a planta da sala de aula, com os detalhes encontrados
e nas posições correspondentes. Neste momento, serão trabalhadas as noções de
projeção e de representação simbólica com base em escala.
MATERIAL:
Sulfite, lápis, régua e barbante.
METODOLOGIA:
Em equipe ou individualmente deve-se solicitar aos alunos a elaboração da planta
da sala de aula. Para limitar a sala de aula, o professor (a) deve mostrar aos alunos
a noção de redução proporcional - escala. Os alunos medirão as paredes com um
barbante ou corda, no caso de uso de barbante ou corda os alunos dobrarão o
barbante tantas vezes quantas forem necessárias até que caiba no papel. Então
cortarão um segmento deste barbante dobrado para que sirva de parede, colando-
o exatamente em um dos lados. Procede-se da mesma maneira para as outras
paredes. Um pedaço do barbante deverá também constar da legenda. E para
apresentar a escala, o aluno deve colocar o número de vezes em que o. barbante
foi cortado.
Esse tipo de atividade deve ser feito sem pressa, e se o aluno não
compreender a relação da redução proporcional, fundamental para a compreensão
da noção de escala, o professor deve criar outros tipos de atividades. Por exemplo,
o aluno deve medir a carteira utilizando a régua. Pode medir a parede utilizando a
# OFICINA 05: PLANTA DA SALA DE AULA
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carteira, cadeira, livros, apagador, e sentindo a necessidade de uma medida padrão
o professor pode sugerir as ripas de madeira ou barbante (cortadas para este fim)
de 1 cm, 1 dm e 1 m. O aluno chegará à conclusão de que em lugar de 10 cm pode
utilizar 1 dm e um lugar de 10 dm pode utilizar 1m. Após esta conclusão, o professor
deve sair ao pátio e medir a vontade a distância entre duas árvores, entre a porta
de entrada e a porta do prédio, etc.
Desta forma, os alunos compreenderão que há equivalência entre os
padrões de medição, sendo possível reduzir o tamanho, sem deformar o original
(real), obedecendo a este princípio de equivalência e proporcionalidade.
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OBJETIVO:
Explorar os principais pontos distribuídos ao longo do bairro (residências, casas
comerciais, bares, nome de rua, fluxo de carros, ônibus, postos telefônicos e outros).
MATERIAL:
Folha de papel A4, lápis preto, borracha, régua e planta do bairro.
METODOLOGIA:
Os participantes individualmente farão o desenho livre em parte do bairro,
representando os elementos que compõem o espaço da principal avenida, sem estar
no local, após, deve-se criar uma legenda. Na sequência será mostrado a planta
definitiva comparando com o desenho representado.
QUESTIONAMENTOS:
- Você acha o bairro importante para constituir a cidade?
- Como é a paisagem da Avenida xxxx?
- Como são as condições de infraestrutura na avenida?
- O que você mais valoriza em seu bairro?
- Por que existem diferentes moradias nos bairros?
- O que leva a essa diferenciação nos bairros
# OFICINA 06: O BAIRRO
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OBJETIVO:
É o espaço que contém o prédio da escola. É explorado ainda o espaço topológico:
vizinhos e não vizinhos da escola. Ainda as noções de ordem e sequência: antes,
depois, frente e atrás.
MATERIAL:
Xérox da planta que contém o quarteirão da escola (pode ser retirado do Google
Street View), croquis da quadra, lápis, material de pintura.
METODOLOGIA
O professor sairá com os alunos para reconhecer:
- nome das ruas
- casas
- lojas comerciais, de serviços.
- bancos
- dimensão do terreno ocupado pela escola (vista externa).
Na sala de aula, elaborar a legenda para os símbolos escolhidos.
# OFICINA 07: O QUARTEIRÃO DA ESCOLA
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OBJETIVO:
Trata-se do trajeto percorrido pelos alunos diariamente. Muitos não observam
nomes de ruas, tipos de estabelecimento, direções, etc. Muitos sequer conseguem
apontar a direção de suas casas.
MATERIAL:
Xerox do bairro, Xerox da planta do subdistritos, lápis e material de pintura.
METODOLOGIA:
Primeiramente o professor deve pedir ao aluno que faça o desenho do caminho
percorrido diariamente de sua casa à escola. O professor deve orientá-lo a colocar
o nome das ruas e os pontos de referência importantes para que a sua casa possa
ser localizada. Passará, de novo, a elaborar símbolos/signos para que as
informações sejam codificadas. E, posteriormente, a legenda para a compreensão
do mapa.
Num segundo momento, o aluno deve reconhecer o caminho que faz diariamente, no
xerox da planta do bairro e transcrever o desenho que fez, na planta.
O professor pode colocar a planta grande do bairro no mural e fazer cada aluno
mostrar a localização de sua casa e o caminho que faz. É possível também que cada
aluno traga um alfinete de cabeça colorido e o coloque no local exato de sua casa. O
professor pode explorar bem a localização dos alunos, porque isso leva a um
reconhecimento espacial do bairro através da justaposição de informações. A planta
do bairro com os alfinetes mostrará a dinâmica do espaço, será uma planta com
ocupação humana. Os deslocamentos diários (casa-escola, casa-trabalho) ou
# OFICINA 08: CAMINHO CASA/ESCOLA
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esporádicos (casa-compras, casa-parentes, casa-Lazer), podem ser explorados,
também, sempre que o aluno se referir a essas possibilidades.
As localizações das casas de cada aluno podem ser transportadas por ele para seu
xerox. No caso, pode-se estabelecer a cor de cada aluno e fazer a legenda. Seria
produtivo se ao mapear o trajeto casa-escola, os alunos comparassem as distâncias
percorridas (mais distantes, menos distantes). Poderiam chegar à conclusão de que
morando mais próximos poderão fazer o trajeto juntos, fazer trabalhos juntos, por
exemplo: o professor deve conhecer o bairro de forma que possa explorar o
deslocamento pela planta, como ir para casa passando pelo supermercado; comparar
trajetos; chegar mais rapidamente sem pegar semáforos; localizar lojas e serviços.
Após as observações sobre o caminho casa-escola, o professor pode sugerir que os
alunos façam um minucioso mapeamento do caminho e o estendam aos amigos para
visitá-los.
Neste momento, o professor deve lembrar da importância dos pontos de referência e
da exatidão dos nomes das ruas principais e da de sua casa, assim como da legenda
para os símbolos empregados.
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OBJETIVO:
Montar a planta da casa.
MATERIAL:
Papéis sulfite e materiais de desenho.
METODOLOGIA:
O professor solicita aos alunos que desenhem a planta da sua casa, especificando
os cômodos. Pode-se montar uma legenda para identificar as partes.
# OFICINA 09: MINHA CASA
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OBJETIVOS:
- Desenvolver a capacidade dos alunos de se orientar e localizar através de sistemas
de referências.
- Desenvolver a noção espacial e a representação cartográfica.
- Comparar diferentes tipos de representação da superfície terrestre: mapas, fotos de
satélite e imagens aéreas e tridimensionais.
MATERIAL:
Papel, régua, lápis, computador com acesso à internet e o programa Google Earth.
METODOLOGIA:
- No Programa “Google Earth” localizar o bairro onde sua escola encontra-se inserida.
- Salvar a imagem no computador usando o comando printscreen
- Fazer um círculo identificando a localização da escola
- Se você mora no bairro trace o trajeto casa/escola
- Caso você não more no bairro, escolha um ponto de referência (Posto de Saúde,
mercado, ou praça) e trace o trajeto deste local até a escola.
- Identifique sua casa com um círculo azul.
- Monte uma legenda.
- Cite o autor
- Coloque um nome em seu mapa.
# OFICINA 10: GOOGLE EARTH
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REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Rosângela Doin de. Do desenho ao mapa: iniciação cartográfica na escola. 3ª ed. São Paulo: Contexto, 2004. ALMEIDA, Rosângela Doin de, PASSINI, Elza Yasuko. O espaço Geográfico: ensino e representação. 15ª ed. São Paulo: Contexto, 2008. ANDRADE, Cícero Brito de. Mapas tridimensionais. Disponível em : <http://cicerogeomapas.blogspot.com.br/>. Acesso em 25 agosto. 2014. ANDRADE, Júlia Pinheiro; SENNA, Célia Maria Piva Cabral; FURLAN, Sueli Ângelo. Atlas ambiental: livro do professor, Programa Mapa - mundo, ambiente, pertencimento e ação. 2ª Ed. São Paulo: geodinâmica, 2012. ARCHELA, Roseli Sampaio; PISSINATI, Maria Cleonice. Webquest como metodologia em aulas práticas de Cartografia. Portal da Cartografia. UEL, v. 1, n. 1, out. 2008. <http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/portalcartografia/index/>. Acesso em 10 abril. 2014. BRASIL. Ministério de Educação e Cultura. LDB - Lei nº 9394/96, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da Educação Nacional. Brasília: MEC, 1996. ______. Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio – Geografia. Brasília, Brasil: MEC/SEMTEC, 1998. CALADO, Flaviana Moreira. O Ensino de Geografia e o uso dos recursos didáticos e tecnológicos. Geosaberes, Fortaleza, v. 3, n. 5, p.12-20, jan. / jun. 2012. CALLAI, Helena Copetti. Aprendendo a ler o mundo: a Geografia nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Cadernos Cedes, Campinas, São Paulo: vol. 25, n. 66, p. 227-247, Maio/Ago. 2005. 270 p. FONSECA, José Antônio de Oliveira; PINHEIRO, Josemare Pereira dos Santos; FONSECA, Patrícia pereira Mota. O papel das novas tecnologias no ensino de Geografia. V Coloquio Internacional: Educação e Contemporaneidade. São Cristóvão, SE, Brasil, 2011. GOOGLE EARTH. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation, 2014. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Google_Earth&oldid=36103908>. Acesso em: 23 jun. 2014. LACOSTE, Yves. A geografia – isso serve em primeiro lugar para fazer a guerra. 17ª ed. Campinas: 2005 Ed: Papirus. Tradução de: Maria Cecília França.
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MENDONÇA, Cláudio. Escala Cartográfica: como interpretar reduções em mapas. Disponível em: <http://educacao.uol.com.br/disciplinas/geografia/escala-cartografica-como-interpretar-reducoes-em-mapas.htm>. Acesso: 20 setembro. 2014. MOROSINI, Marília Costa. Enciclopédia de Pedagogia Universitária: Glossário. Brasília: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, 2006. 610 p. NEUMAN, Gisele; SANTOS, Marcos Roberto Ribeiros dos. A tecnologia a favor do ensino de Geografia: a utilização do software Google Earth. In: Anais XVI Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto - SBSR, Foz do Iguaçu, PR, Brasil, 13 a 18 de abril de 2013, INPE. PAPERT, Seymour. A máquina das crianças: Repensando a Escola na Era da Informática. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994. PISSINATI, Maria Cleonice; ARCHELA, Rosely Sampaio. Fundamentos da Alfabetização Cartográfica no Ensino de Geografia. Geografia. 2007 Jan/Jun; vol.16 (1): p. 169-195. Geografia - v. 16, n. 1, jan./jun. 2007 – Universidade Estadual de Londrina, Departamento de Geociências ______. Cartografia para o ensino de Geografia a Alfabetização Cartográfica: simples e prática. In: Múltiplas Geografias: ensino – pesquisa – reflexão. CALVENTE, Maria del C. M. H. ARCHELA, Rosely Sampaio. GRATÃO, Lúcia H. B. (orgs). vol. IV. Londrina: edições Humanidades, 2007. p. 109-127. PASSINI, Elza Yasuko. Alfabetização Cartográfica. In: Passini EY, Passini R, Malysz ST. Prática de Ensino de Geografia e Estágio Supervisionado. São Paulo: Contexto; 2007. p. 143-155. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica: Geografia. Paraná. 2008. ROSA, Odelfa. Geografia e Pedagogia: o professor dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental em Catalão (GO). Dissertação de Mestrado. Pós Graduação em Geografia, Universidade Federal de Uberlândia, Goias, 2008, 232p. SANTOS, Rosane Maria Rudnick dos; SOUZA, Maria Lopes de. O ensino de geografia e suas linguagens. Curitiba: Ibpex, 2010, (coleção Metodologia do Ensino de História e Geografia; v. 8). SARACENI, Vinicius; FURLAN, Sueli Ângelo. Atlas ambiental: Castro, PR, Brasil. São Paulo: Geodinâmica, 2011. SARANTE, André Luiz; SILVA, Ana Cristina Venâncio da. O mundo dentro da escola: refletindo sobre os recursos Hidricos com o uso do Google Earth. In: 10º Encontro Nacional de Prática de Ensino de Geografia, 2009, Porto Alegre, RS.
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