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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9Cadernos PDE
OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Produções Didático-Pedagógicas
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO
EDUCACIONAL DO ESTADO DO PARANÁ
UNIDADE DIDÁTICA
ROZANA KEDEZIERSKI BUHRER TAQUES
NRE-IVAIPORÃ/2013
FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO
PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
TURMA –PDE/2013
TÍTULO:DE UMA RUA COM PORTEIRA À AVENIDA VISCONDE CHARLES DE LAGUICHE:
1940-2000
AUTOR Rozana Kedezierski Buhrer Taques
DISCIPLINA/ÁREA(ingresso no
PDE)
História
Escola de implememtação do projeto
e sua localização
Colégio Estadual Dr Cândido de Abreu Ensino médio e
profissionalizante-EMF
Município da Escola Cândido de Abreu
Núcleo Regional de Educação Ivaiporã
Professor Orientador Profº.Drº.Alberto Gawryszewski
Instituição de Ensino Superior Universidade Estadual de Londrina-UEL
Resumo O desdobramento desta Unidade Didática procura atender às
reivindicações do PDE e contemplar os apontamentos a
produção do conhecimento histórico em sala de aula,
destacando a participação do aluno como sujeito da ação
educativa. Direcionada a alunos da 3ª série, tendo como
objetivo principal estimula-los a indagar sobre a história do
local em que vivem, bem como o fluxo das famílias que ali
se instituíram , priorizando as memórias das famílias que
residem na avenida , sem perder de vista que, embora façam
parte da história local, pertencentes a uma mesma história e
grupo social.
Portanto o objetivo desta unidade didática é também
contribuir para que o aluno passe a valorizar e conhecer a
história de sua localidade até então ignorada. Ainda cabe
destacar que a metodologia de ensino de história sugerida
pelas Diretrizes vem dando o privilégio tanto ao professor e
aluno de se tornarem sujeitos produtores do conhecimento
histórico, quando se é trabalhado e referenciado o local e a
vivencia pessoal do aluno .
É interessante aos alunos fazer a interpretação das
fotografias da avenida e em seguida analisar os
simbolismos e informações que pode ser avaliadas
Palavras –chave(3ª 5 palavras) História local, memória, documentos, fotografia
Formato do Material Unidade Didática
Didático Público Alvo Alunos da 3ª série do Ensino Médio do Colégio Estadual Dr
Cândido de Abreu Ensino médio e profissionalizante-EMF
TEMA: HISTORIOGRAFIA DO PARANÁ
TÍTULO: DE UMA RUA COM PORTEIRA À AVENIDA VISCONDE CHARLES
DE LAGUICHE: 1940-2000.
ROZANA KEDEZIERSKI BUHRER TAQUES
CÂNDIDO DE ABREU /PR
2013
Estrutura Organizacional Governo do Estado do Paraná
Secretaria de Estado da Educação do Paraná
Núcleo Regional de IVAIPORÃ
Universidade Estadual de LONDRINA
Programa de Desenvolvimento Educacional
Autoria ROZANA KEDEZIERSKI BUHRER TAQUES
(autora e organizadora)
Profº Drº Alberto Gawryszewski
(Orientador – PDE/ História/UEL)
Área de Atuação
História
CÂNDIDO DE ABREU /PR
2013
Resumo
O desdobramento desta Unidade Didática procura atender às reivindicações do PDE e
contemplar os apontamentos à produção do conhecimento histórico em sala de aula,
destacando a participação do aluno como sujeito da ação educativa. Direcionada a
alunos da 3ª série, tendo como objetivo principal estimulá-los a indagar sobre a história
do local em que vivem, bem como o fluxo das famílias que ali se instituíram,
priorizando as memórias das famílias que residem na avenida, sem perder de vista que,
embora façam parte da história local, pertencentes a uma mesma história e grupo social.
Portanto o objetivo desta unidade didática é também contribuir para que o aluno passe a
valorizar e conhecer a história de sua localidade até então ignorada. Ainda cabe destacar
que a metodologia de ensino de história sugerida pelas Diretrizes curriculares vem
dando o privilégio tanto ao professor e aluno de se tornarem sujeitos produtores do
conhecimento histórico, quando se é trabalhado e referenciado o local e a vivencia
pessoal do aluno. É interessante aos alunos fazer a interpretação das fotografias da
avenida e em seguida analisar os simbolismos e informações que pode ser avaliadas.
Palavras-chave: História local; memória; documentos; fotografia.
APRESENTAÇÃO DO MATERIAL DIDÁTICO
PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
A Produção Didática faz parte das atividades do Plano de Desenvolvimento
Educacional do Governo do Estado do Paraná, PDE, como produção para a
implementação do Projeto de Intervenção Pedagógica na escola. Esta unidade foi
elaborada de acordo com as orientações contidas nas Diretrizes Curriculares Estaduais
(DCEs) e direcionada aos alunos da 3ª série do Ensino médio e profissionalizante do
Colégio Estadual Dr. Cândido de Abreu tem por objetivo principal utilizar as narrativas
das histórias orais e a fotografia como metodologia de ensino. Portanto esta Unidade
pretende contribuir de um modo geral, alunos e a própria comunidade que será
envolvida como sujeitos históricos, no processo da pesquisa.
Durante toda existência da humanidade grandes e pequenos monumentos e/ou
construções fizeram parte das sociedades e de seus aspectos socioculturais, políticos e
econômicos, por meio de seus formatos, de sua imponência, suas representações e até
mesmo dos materiais utilizados para estruturá-los. Conforme Lombardi & Nascimento
(2004, 155)As fontes resultam da ação histórica do homem e, mesmo que não tenham
sido produzidas com intencionalidade de registrar sua vida e seu mundo, acabam
testemunhando o mundo dos homens em suas relações com outros homens e com o
mundo circundante [...]. As pirâmides do Egito são objeto de estudos históricos a
milhares de anos, toda sua estrutura foi analisada, desde as pedras até os sarcófagos dos
faraós; através de gravuras feitas em paredes foi possível observar a sociedade egípcia,
seus deuses, sua agricultura, a importância do Rio Nilo para a sociedade, etc. Outros
monumentos como os grandes templos astecas ou maias são fontes de história e
demonstram todo o avanço tecnológico dos povos ameríndios provando seus
conhecimentos em astronomia, agricultura, religiosidade e tecnologia de construção,
além de muitos outros.
Aproximando-se da temática, estradas como a Via Ápia construída pelos
romanos no inicio do século IV a.C ou as estradas incas que também resistem ao tempo
que faziam ligação entre povos longínquos e culturas das mais distintas são fontes
históricas indiscutíveis. Essas fontes são perceptíveis, capazes de serem tocadas,
sentidas e se algo mudou em seu entorno também podem ser considerados objetos de
estudo, relatando o que mudou ou aconteceu nas sociedades que ocasionaram essas
mudanças. A essas construções humanas podemos definir como monumentos históricos.
Le Goff (1993,535) lembra que “o monumento é tudo aquilo que pode evocar o passado,
perpetuar e recordação [...]”. Assim como outras diversas fontes, as construções ou
obras são plausíveis de interpretações variantes segundo paradigmas vivenciados no
momento histórico, ou seja, “cada época fabrica mentalmente a sua representação do
passado histórico” (LE GOFF, 1993, 26), é como um livro que é lido diversas vezes
pelo mesmo sujeito, porém em cada período da vida do leitor ele assume outros
significados.
A proposta do trabalho é realizar a pesquisa, conforme outrora relatado, história de uma
Avenida na Cidade de Cândido de Abreu estabelecendo relações com as mudanças e
permanências socioculturais, politicas e econômicas no período, portanto, há de se
estabelecer um histórico da constituição dessa sociedade. Cândido de Abreu foi
edificado numa localidade distante dos grandes centros urbano e teve “contato” com
outras localidades somente em meados da década de 1980 quando foi construída a
rodovia que dá acesso a cidade de Ponta Grossa e ao norte do Paraná, até esse momento
havia um modelo sociocultural bem especifico, que seguia muitas vezes modelos
preconceituosos e até racistas. Muitas pessoas recusavam a construção da rodovia,
queriam ficar isolados dos “perigos do mundo externo” ou do progresso representado
pelo comércio e eventual industrialização, pois traria violência e perturbação a calmaria
candidoabreuense. Cândido de Abreu nasceu a partir de meados do século XIX, quando
na localidade se desenvolveu a Colônia Terezina no meio do sertão paranaense. O
médico francês Jean Maurice Faivre, oitenta e sete de seus compatriotas e vários
brasileiros tentaram edificar uma colônia com moldes cooperativistas e povoar o dito
vazio demográfico na região, porém, devido as dificuldades de acesso, a falta de
estrutura e o despreparo da maioria das pessoas fez o empreendimento falhar, quase
todos os franceses debandaram. Faivre morreu junto com seu sonho e foi sepultado na
localidade em 1858. Terezina, hoje Distrito de Tereza Cristina, não se desenvolveu
como o esperado, no entanto, ao longo dos anos seguintes a sua fundação recebeu novos
habitantes, dentre eles nativos, imigrantes poloneses, ucranianos, alemães e libaneses; a
partir dessa região novos moradores se estabeleceram nos entornos e novas comunidades
apareceram. (FERNANDES, 2006). Cândido de Abreu então pertencente a Tibagi, surge
com a imigração europeia juntamente com outras colônias, conforme relata Bravo
(1984, 6) a partir de 1909 ,alemães, poloneses, ucranianos, que fundaram outras colônias
como: Linha Apucarana, Três Bicos e Faxinal, denominado, na época Morska Wola. O
Núcleo Cândido de Abreu é assim denominado a partir de 1923, em 1931 Cândido de
Abreu é elevado a condição de Distrito .Em 1940 passa a pertencer ao recém criado
Município de Reserva .Em 26/11/1954 passa a condição de Município e em 1963 torna-
se Comarca. (BRAVO, 1984).
Nos primórdios do Núcleo Colonial Cândido de Abreu foi aberta uma rua que
cruzava o pequeno vilarejo com algumas casas e comércios, inicialmente sem nome e
que depois de alguns anos recebeu o nome de Avenida Pascoal Villaboim e
posteriormente Avenida Visconde Charles de Laguiche. A arquitetura da Avenida
mudou muito no decorrer de seis décadas, especialmente logo após meados dos anos
1980, pessoas de diferentes etnias, religiões e culturas foram inseridos em Cândido de
Abreu, a tranquilidade é quase igual, porém há muitas permanências tanto nos modelos
de casas como no ideário das pessoas. Como a grande maioria dos nomes de ruas e
avenidas no Brasil a Avenida leva o nome de um dos desbravadores e dono da maior
fazenda na localidade, o Visconde francês Charles de Laguiche, é impossível falar da
Avenida sem remeter ao nome e ao personagem, porém vale ressaltar que não é uma
pesquisa bibliográfica ou modelo positivista de exaltação ao personagem.
*Rozana Kedezierski Buhrer Taques
* Graduada em História e Geografia (UNOESTE )-especialização em Educação Especial(Fafijan) -Prática
em Ensino de História: Cultura, Sociedade e Meio Ambiente (Fecilcam) História da África e Cultura
Afro-Brasileira(UEM). Professora da Rede Estadual de Educação
Fotografia, imagem e História.
Compreendemos que é corriqueira a apreciação das fotografias em nossa sociedade, que
desde a sua origem até os dias de hoje, ela vem armazenando a história numa linguagem de
imagens, manifestando os aspectos da vida material e ocasiões da vida social de um determinado
tempo do passado, apontando condições de vida, de trabalho, das experiência diária agindo no
processo de criação da memória individual e coletiva e nos pondo totalmente com um personagem
de uma época.
UNIDADE I
Os historiadores, de maneira bem ampla, fazem pouco uso de imagens como
fontes, devido a diversos fatores, principalmente a falta ou a precariedade de coleções
visuais . O “analfabetismo visual” da maioria dos historiadores, que preferem fazer uso
de fontes escritas; o uso das imagens é visto como uma complementação dos
documentos escritos ou como ilustração simplista aos fatos históricos (POSSAMAY,
2008). Ressalta a importância das fotografias e imagens que:
[...] são portadoras daqueles elementos que se aproximam mais do sonho, da
imaginação e das sensibilidades. Moldadas pelas configurações históricas e
sociais de sua produção, suas intenções ultrapassam o desejado no momento
de sua elaboração pelas múltiplas possibilidades que são oferecidas pelo ato
de olhar. Como representações do real, as imagens visuais constroem
hierarquias, visões de mundo, crenças e utopias e, neste sentido, podem
constituir-se em fontes preciosas para a compreensão do passado.
(POSSAMAI, 2008, 1).
Gejão (S/D) fala da importância da utilização das fotografias e imagens na sala
de aula para formação de alunos capacitados para o raciocínio histórico sensível e
critico, e que leva em consideração o pré-conhecimento e os novos conhecimentos
aproximando o estudante do objeto histórico. Ressalta ainda, que o professor é peça
chave para a aquisição do conhecimento atuando como mediador para tal conhecimento.
A análise da imagem ou fotografia como fonte histórica é complexa como qualquer
outra fonte, a fotografia ou imagem representa o que a pessoa que a produziu queria
expor naquele momento, o que lhe interessava naquele contexto histórico é como se
fosse um recorte com forte influencia sociocultural e/ou político-econômica.
[...] as imagens retratam fragmentos da realidade, é o que resta do acontecido,
um testemunho visual e material dos fatos, no entanto, consiste a priori em
uma interpretação, pois vemos através dos olhos do fotógrafo. O ato do
registro da imagem tem seu desenrolar em um momento histórico específico,
nela estão presentes o contexto social, político, estético e econômico em que a
cena se passa. A fotografia traz em si indicações acerca de sua elaboração
material, ou seja, a tecnologia empregada e nos mostra um recorte
selecionado do real. (GEJÃO, S/D, P.3/4).
Calvino (1998) exprime em sua obra visões distintas de uma cidade sob pontos
de vista de dois personagens diferentes que tem a percepção conforme as experiências
vivenciadas, a análise das imagens e fotografias deve levar em consideração as
significações para o momento histórico relativo ao modelo histórico da época relatada,
porém é impossível a não relação com o tempo presente. Conforme Le Goff (1993, p.26)
ressalta “cada época fabrica mentalmente a sua representação do passado histórico”.
*Os alunos participaram da Oficina como utilizar a máquina fotográfica e
posteriormente aprender fazer análise das fotografias antigas e atual. *O Museu também proporcionara aos alunos a Oficina da Elaboração de Entrevista e
como se portar diante dos entrevistados e na própria elaboração do roteiro
Fonte: Revista de Cândido de Abreu Nossa Terra, Nossa Gente2ª edição (Leocádia Sawczuk Furmam)
Visita ao museu de Londrina
A Fotografia é o resgate da História Local, Fruto de muitas Heranças e de
diversos grupos da sociedade que servem como fonte documental.
A seguir iniciaremos nosso trabalho de conhecer a História da Nossa avenida ,
através da compreensão e interpretação das fotografias já resgatadas dos moradores
.
Autor: Augusto Lange
Foto: “Avenida Visconde Charles De Laguiche”
Data: Possivelmente década de 40, talvez meados da década.
Local: A foto foi feita no inicio da avenida ao lado direito entrada da rua da Bica ,ao lado esquerdo da
foto a rua José Adamowicz.
Descreva o cenário .................................................................................................................................................................................................................................................................................................................
Fonte: Desconhecida
FOTO 01 – 1ª parte da foto aérea da avenida Visconde Charles De Laguiche.
Atividade
• O que você observou ?
• Que dados podem ser identificados? • Você expressou seu comentário dos dados contidos na foto. Agora em grupo, observe o que seus colegas constataram e registraram. • Quais foram as semelhanças e as diferenças entre a sua interpretação e a de seus colegas ? Registre-as.
OBSEREVE ATENTAMENTE A
FOTO
FAZER A LEITURA DA PAISAGEM E O RECONHECIMENTO DA AVENIDA
Fonte: desconhecida Foto 02 Avenida Visconde Charles de Laguiche
Atividade 2-
ROTEIRO PARA ANÁLISE HISTÓRICA DE FOTOGRAFIAS
1- OBSERVAÇÃO:
-Analise a fotografia por alguns minutos.
-Observe e estude os diferentes elementos da foto. Verifique todos os detalhes, inclusive
o que está em primeiro plano, segundo plano etc.
2- COMPARAÇÃO
− Formem grupos de cinco alunos, os quais deverão analisar as anotações que cada um
fez e produzir um texto identificando como era a avenida nas décadas de 40 a 70do
século XX.
Atividades referente à foto
• Qual a data retratada na fotografia?
_____________________________________________________________
• Que paisagem a fotografia retrata ? É existência urbana, rural, que tipo de espaço?
______________________________________________________________
• Elabore uma definição da cena retratada.
______________________________________________________________
• Que outros dados (detalhes) podem-se observar e destacar na fotografia?
______________________________________________________________
UMA AVENIDA: UMA HISTORIA
Avenida Pascoal Villaboim, uma avenida sem calçamento e sem asfalto, mas
muito importante, pois ali se encontravam pessoas em busca de notícias através de
amigos que chegam, cartas que recebiam e nas próprias conversas nos encontros nos
armazéns que iam em busca de remédios, alimentos, crianças em busca de aprendizados
na escola, lazer como um bom jogo de bola e por ela muitas pessoas faziam a sua
travessia. Com o passar dos anos ela deixou de ser Pascoal Vilaboim e passou a ser
conhecida como a mais famosa Visconde Charles de Laguiche, avenida considerada
mais importante da cidade, lugar onde a população ainda se encontrava em busca de
noticias pelo telefone publico, hoje uma avenida movimentada, possui várias lojas
(calçados e roupas), farmácias, agências bancárias, mercados, lanchonetes e outros
estabelecimentos.
Unidade II
Em grupo de estudos os alunos irão fazer uma pesquisa na Prefeitura Municipal nos
Cadastros Imobiliários e Plano Diretor para fazer um levantamento das localizações dos
prédios em que os órgãos públicos, comércio residências localizavam entre as décadas
de 60 à 80 na avenida Visconde Charles de Laguiche.
- Entrevista: Realizar entrevistas com os moradores de suas historias de vida e sua
atuação.
- Local: sala de aula e nas casas das famílias.
- O trabalho de coleta de fotos:
Após as coletas de fotos será realizada a montagem de um livro com fotos de
antigamente e fotos recentes, juntamente com as narrativas dos moradores da avenida
feito pelas entrevistas dos alunos.
Entrevista:
Encontre uma pessoa que tenha nascido na década de 40 até a década de 70 entreviste-a,
você irá detectar como era no início da década e terá condições de relacionar como está
atualmente.
Conhecer um pouco da historia dos moradores da avenida pelos que ainda são pioneiros
do lugar e entender o progresso que foi chegando com os primeiros moradores e a
consequente criação de outras ruas e avenida do bairro.
As entrevistas e coleta de fotos proporciona a oportunidade do aluno se sentir sujeito
histórico e estimula a conservar tanto o patrimônio material, revelado pelas fotos e objetos
antigos, como o patrimônio imaterial, traduzido pelos momentos em que a grupo se
incorpora na ação .
Atividades cartográficas
Atividades
Atividades
ROTEIRO DE ENTREVISTA
Seu nome completo, sua ascendência familiar.
Quanto tempo o senhor (a) reside na cidade de cândido de Abreu?
Data em que chegou a cidade. Quantas pessoas da família que vieram?
Qual o principal motivo da vinda para a cidade?
. Onde morava antes disso?
De quem compraram os lotes ou casas que moram?
Como era o relacionamento com os moradores da avenida?
Quando o senhor (a) estudava, qual o conhecimento que lhe foi passado sobre a
história de cândido de Abreu, ou seja, propriamente da avenida?
Como eram suas casas, seus móveis, suas cobertas, sua iluminação, sua cozinha,
sua alimentação, seu vestuário?
Posição dos adultos na foto em relação às crianças.
Quais os cenários e objetos usados nas fotos.
Como era o lugar onde moravam, quais eram suas formas de trabalho e meios de
transporte?
Como eram suas festas, seus divertimentos, sua religião?
Como foi sua infância, sua educação, sua escola, seus brinquedos e brincadeiras,
sua relação com os pais e parentes e quais histórias de criança de que eles se
lembram?
Que músicas ouviam ou tocavam, o que dançavam?
Como eram tratadas as mulheres, os idosos e as crianças na época?
Elabore uma relação de coisas que tínhamos naquela época relacionadas ao a
avenida e que hoje foram aperfeiçoadas?
Cada aluno entrevistador terá a liberdade de elaborar questões que seja
pertinentes a historia narrada pelas pessoas que estão sendo entrevistadas.
Atividade
Os grupos dos entrevistados deverá expor uma síntese da entrevista à turma e ouvir a de
seus colegas as informações colhidas e as fotografias que obtiveram para compreender
as diferenças e semelhanças entre elas, confrontando a época do entrevistado com atual.
ATIVIDADE
01 - Será feito um levantamento de todas as fotografias que conseguir, que fazem
referência a formação da avenida que serão digitalizadas para montar um acervo para
comunidade escolar.
02 - Em grupos, será organizada uma EXPOSIÇÃO FOTOGRÁFICA com o resultado
de todos os trabalhos desenvolvidos até aqui.
A história local da nossa tão aconchegante Cândido de Abreu precisa ser lapida
pela sua população. Compreender a que valor e bravura desbravaram produziram
prosperidades ou como a população se orgulha em dizer “o progresso”. As gerações
futuras devem aprender a reverenciar o povo que tem na alma no sangue uma mistura de
descendências de imigrante, (poloneses, ucranianos, alemães ...) que todos chegaram
com a mesma garra pelo trabalho e para manter sua tradições de cada uma e suas
contribuições ao nosso município, lembrados pela historia com o mérito e respeito por
parte da geração futura.
As entrevistas serão filmadas, fotografadas e transcritas para a construção de um
documento procurando compor o histórico da avenida.
Pretende-se também produzir um vídeo das devidas declarações, para ficar disponível
no acervo da escola e à disposição da comunidade.
No decorrer das analises das fotos seguintes e as referências encontradas, espera-
se que ao finalizar o projeto a comunidade escolar venha dar mais importância a
suas origens, sua cidade e sua família, compondo deste modo a sua própria
HISTÓRIA.
UNIDADE III:
PENSE, REFLITA A FRASE Conclui-se que ao proporcionar aos alunos ocasiões para reflexões e discussões e
consentir que estes disponham se criticamente em relação às suas futuras atividades
pedagógicas.
“Nós que aqui estamos por vós esperamos”
UNIDADE IV
O Filme
Posteriormente o filme assistido, explanado e analisado pelo professor e alunos, a tarefa
pode ainda se estender e assumir caráter multidisciplinar, enfim, inúmeras atividades
que dependeram unicamente da inventividade e recursos técnicos disponíveis.
1) Exibição do filme “Nós que aqui estamos por vós esperamos”
2) Apresentação da sinopse do filme, seguida da exibição do mesmo e da discussão
sobre as diferentes memórias apresentadas.
3) Qual a cena que mais chamou a atenção? Justificar
4) Qual a ideia ou mensagem central do filme?
5)Qual a contribuição do filme para o estudo da disciplina?
Filme é uma extraordinária ferramenta metodológica que pode ser aplicada pelo professor
professor.
Atividades pedagógicas
UNIDADE V
Após assistir ao filme, complete a ficha:
1-Título do filme:
2-Produtor:
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3- ano em que foi produzido:
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4- Localize a história filmada no espaço e no tempo:
5 - Descreva brevemente o assunto abordado pelo filme:
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