os lusíadas
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Professor : Esron Oliveira.
Série : 2° ano Turma: E Turno: 2° Tarde
Alunos:
Anderson Silva, Abel Pereira e Francy Junior.
TRABALHO DELÍNGUA
PORTUGUESA
OS LUSÍADASLUÍS VAZ DE CAMÕES
CANTO X
OS LUSÍADASAutor(es) Luís Vaz de Camões
Idioma Português
País Portugal
Gênero Épico
Lançamento 1572
Os Lusíadas é uma obra poética do escritor Luís Vaz de Camões, considerada a
epopeia portuguesa por excelência. Provavelmente concluída em 1556, foi
publicada pela primeira vez em 1572 no período literário do classicismo, três anos
após o regresso do autor do Oriente.
A obra é composta de dez cantos, 1102 estrofes e 8816 versos que são oitavas
decassílabas, sujeitas ao esquema rímico fixo AB AB AB CC – oitava rima
camoniana. A acção central é a descoberta do caminho marítimo para a Índia por
Vasco da Gama, à volta da qual se vão descrevendo outros episódios da
história de Portugal, glorificando o povo português.
A estrutura externa refere-se à análise formal do poema:
número de estrofes, número de versos por estrofe, número de sílabas métricas, tipos de rimas, ritmo, figuras de estilo, etc. Assim:
Os Lusíadas é constituído por dez partes, chamadas de cantos na lírica;
cada canto possui um número variável de estrofes (em média, 110);
as estâncias são oitavas, tendo portanto oito versos; a rima é cruzada nos seis primeiros versos e emparelhada nos dois últimos (AB AB AB CC, ver na
citação ao lado);
cada verso é constituído por dez sílabas métricas (decassilábico), na sua maioria heróicas (acentuadas nas sextas e décimas sílabas).
Sendo Os Lusíadas um texto renascentista, não poderia deixar de seguir a estética grega que dava particular importância ao número de ouro. Assim, o clímax da narrativa, a chegada à Índia, foi colocada no ponto que divide a
obra na proporção áurea (início do Canto VII).
1MAS já o claro amador da Larisseia
Adúltera inclinava os animaisLá pera o grande lago que rodeia
Temistitão nos fins Ocidentais;O grande ardor do Sol Favónio
enfreiaCo sopro que nos tanques
naturaisEncrespa a água serena e
despertavaOs lírios e jasmins, que a calma
agrava,
2Quando as fermosas Ninfas, cos amantes
Pela mão, já conformes e contentes,
Subiam pera os paços radiantesE de metais ornados reluzentes,
Mandados da Rainha, que abundantes
Mesas d' altos manjares excelentes
Lhe tinha aparelhados, que a fraqueza
Restaurem da cansada natureza.
4Os vinhos odoríferos, que acima
Estão não só do Itálico FalernoMas da Ambrósia, que Jove tanto
estimaCom todo o ajuntamento
sempiterno,Nos vasos, onde em vão trabalha
a lima,Crespas escumas erguem, que
no internoCoração movem súbita alegria,Saltando co a mistura d' água
fria.
3Ali, em cadeiras ricas, cristalinas,
Se assentam dous e dous, amante e dama;
Noutras, à cabeceira, d' ouro finas,
Está co a bela Deusa o claro Gama.
De iguarias suaves e divinas,
A quem não chega a Egípcia antiga fama,
Se acumulam os pratos de fulvo ouro,
Trazidos lá do Atlântico tesouro.
Ilha dos AmoresTerminada a viagem do Gama e antes de regressarem a Portugal, o poeta dirige os nautas para a Ilha dos Amores, onde, por ação de
Vénus e Cupido, receberão o prémio do seu esforço.Trata-se de uma ilha paradisíaca, de uma beleza deslumbrante. A
descrição do consórcio entre os portugueses e as ninfas está repassada de sensualidade. Os prazeres que lhes são oferecidos são o
justo prémio por terem perseguido o seu objetivo sem hesitações. Em primeiro lugar, serve para desmitificar o recurso à mitologia pagã,
apresentada aqui como simples ficção, útil para "fazer versos deleitosos". Em segundo lugar, representa a glorificação do povo
português, a quem é reconhecido um estatuto de excepcionalidade. Pelo seu esforço continuado, pela sua persistência, pela sua fidelidade
à tarefa de expansão da fé cristã, os portugueses como que se divinizam. Tornam-se assim dignos de ombrear com os deuses,
adquirindo um estatuto de imortalidade que é afinal o prémio máximo a que pode aspirar o ser humano.
De certo modo, podemos dizer que é o amor que conduz os portugueses à imortalidade. Não o amor no sentido vulgar da palavra, mas o amor num sentido mais amplo: o amor desinteressado, o amor
da pátria, o amor ao dever, o empenhamento total nas tarefas coletivas, a capacidade de suportar todas as dificuldades, todos os sacrifícios. É esse amor que manifestam Gama e os seus homens; é
ele que permite a tantos libertar-se da "lei da morte". É também esse amor que conduz Camões a "espalhar" os feitos dos seus
compatriotas por toda a parte e tornar-se, também ele, imortal.
As Ninfas oferecem um banquete aos portugueses. Após uma Invocação do poeta Calíope, uma Ninfa faz profecias sobre as futuras vitórias dos Portugueses no Oriente. Tétis
conduz Vasco da Gama ao cume de um monte para lhe mostrar a Máquina do Mundo e indicar nela as lugares
onde chegará o império Português. Os portugueses despedem-se e regressam a Portugal. O poeta termina
lamentando-se pelo seu destino infeliz de poeta incompreendido por aqueles a quem canta e exortando o
Rei D. Sebastião a continuar a glória dos Portugueses.A Máquina do Mundo revela o que será o Império
Português, representando o auge da glorificação – Vasco da Gama vê o que só aos Deuses é dado ver; é a glorificação simbólica do conhecimento, do saber proporcionado pelo
sonho da descoberta: “o bicho da terra tão pequena” venceu as suas próprias limitações e foi além do que prometia a “força humana”. É de assinalar que, neste
episodio se sobrepõem, a nível da estrutura, os três planos narrativos: o plano da viagem; o plano mitológico e o plano
da história de Portugal, mas agora e futuro.
Fontes do Trabalhos:Sites: Google Pesquisa e Imagens, YouTube e Livro OsLusíadas.
Reflexão do PoetaOs últimos versos da obra revelam sentimentos contraditórios: o
desalento, o orgulho e a esperança.1°. O poeta recusa continuar o seu canto, não por cansaço, mas por desânimo, o que provêm da contratação…metida no gosto da cobiça
e na rudeza, imagem que representa o Portugal do seu tempo;2°. Mas exprime o seu orgulho naqueles que continuam dispostos a
lutar pela grandeza da pátria;3°. E afirma a esperança de que o rei saiba aproveitar e estimular
essas energias para dar continuidade á glorificação do “peito ilustre lusitano”
4°. Em suma, a glória do passado deverá ser encarada como um exemplo presente para construir um futuro grandioso.
AGRADECEMOS A TODOS !
ESTE FOI O NOSSO TRABALHO.
ESPERAMSO QUE VOCÊSTENHAM GOSTADO.
VOCÊS JÁ PODEM
APLAUDIR !rsrskkkshuashu
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