os lusíadas

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Épica camoniana Profª. Ms. Daniele Onodera Profª. Ms. Daniele Onodera

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Page 1: Os Lusíadas

Épica camoniana

Profª. Ms. Daniele OnoderaProfª. Ms. Daniele Onodera

Page 2: Os Lusíadas

DIÁLOGO ...DIÁLOGO ...

Page 3: Os Lusíadas

MAR PORTUGUÊS   MAR PORTUGUÊS  

Ó mar salgado, quanto do teu Ó mar salgado, quanto do teu sal  sal  São lágrimas de Portugal!  São lágrimas de Portugal!  Por te cruzarmos, quantas Por te cruzarmos, quantas mães choraram,  mães choraram,  Quantos filhos em vão Quantos filhos em vão rezaram!  rezaram!  Quantas noivas ficaram por Quantas noivas ficaram por casar  casar  Para que fosses nosso, ó mar! Para que fosses nosso, ó mar! 

Page 4: Os Lusíadas

Valeu a pena? Tudo vale a Valeu a pena? Tudo vale a pena  pena  Se a alma não é Se a alma não é pequena.  pequena.  Quem quer passar além Quem quer passar além do Bojador  do Bojador  Tem que passar além da Tem que passar além da dor.  dor.  Deus ao mar o perigo e o Deus ao mar o perigo e o abismo deu,  abismo deu,  Mas nele é que espelhou o Mas nele é que espelhou o céu. céu.  ( Fernando ( Fernando Pessoa)Pessoa)

Page 5: Os Lusíadas

Os LusíadasLuís de

Camões

Page 6: Os Lusíadas
Page 7: Os Lusíadas

Especiarias

Page 8: Os Lusíadas
Page 9: Os Lusíadas

Cabo da Boa Esperança

Page 10: Os Lusíadas

Publicado em 1572 , sob a proteção do Rei

D. Sebastião

Page 11: Os Lusíadas

Capa da epopéia

“Os Lusíadas”

Page 12: Os Lusíadas

Luís Vaz de

Camões

Page 13: Os Lusíadas

Túmulo de Luís Vaz de Camões

Page 14: Os Lusíadas

Temática central: A viagem de Vasco da Gama às Índias (1497-1498)

Page 15: Os Lusíadas

Vasco da Gama

Page 16: Os Lusíadas
Page 17: Os Lusíadas

Camões escreve a epopéia lusitana

influenciado por poetas da Antiguidade como Homero e Vírgílio e contando com sua

experiências pessoais, adquiridas nas

expedições marítimas e guerreiras.

Page 18: Os Lusíadas

A epopéia é composta por :

• 10 cantos

• 1.102 estrofes obedecendo o esquema ABABABCC

•8.816 versos (todos decassílabos)

Page 19: Os Lusíadas

Ilhas Canárias

Page 20: Os Lusíadas

Ceuta –África

Page 21: Os Lusíadas

Fosso da Muralha Real de Ceuta

Page 22: Os Lusíadas

Os dez cantos estão divididos emem 5 partes:

Page 23: Os Lusíadas

PROPOSIÇÃO• Apresentação do assunto/ síntese do poema

Page 24: Os Lusíadas

INVOCAÇÃO• Pedido de inspiração das musas

(Tágides, ninfas do rio Tejo)

Page 25: Os Lusíadas

DEDICATÓRIA• Ao Rei D. Sebastião – que assumiu o trono com 14 anos e era a esperança da nação portuguesa

Page 26: Os Lusíadas
Page 27: Os Lusíadas

NARRAÇÃODesenvolve três ações principais:

• A viagem de Vasco da Gama à Indias

• A narrativa da história de Portugal

• As lutas e as intervenções dos Deuses do Olímpo

Page 28: Os Lusíadas

NARRAÇÃO Dentre os episódios da história de Portugal que Vasco da Gama narra ao Rei de Melinde estão:

•Inês de Castro;•Velho do Restelo;•O gigante Adamastor

Page 29: Os Lusíadas

Túmulo de Inês de Castro

Page 30: Os Lusíadas

NARRAÇÃOA viagem de Vasco da Gama à Índias:

• Episódio da Ilha dos Amores

Page 31: Os Lusíadas

NARRAÇÃOAs lutas e as intervenções dos Deuses do Olímpo:

NETUNO E BACO x

VÊNUS E MARTE

Page 32: Os Lusíadas

EPÍLOGO

• Contém lamentações e críticas do poeta, suas exortações ao Rei D. Sebastião.

Page 33: Os Lusíadas

EPÍLOGO• Apresenta um tom pessimista, de desencanto e de crítica à deca-dência do país e dos portugueses que parecem ter esquecido dos valores nacionais;

Page 34: Os Lusíadas

EPÍLOGO• Também apresenta queixas das privações e incompreensões que o poeta parece ter passado nos seus últimos anos de vida.

Page 35: Os Lusíadas
Page 36: Os Lusíadas

Os Lusíadas FUSÃO DOS VALORES

RENASCENTISTAS CLÁSSICOS COM VALORES MEDIEVAIS

Page 37: Os Lusíadas

Os Lusíadas MITOLOGIA PAGÃ

E IDEAL CRITÃO

Page 38: Os Lusíadas

Os Lusíadas TOM ÉPICO

ETOM LÍRICO

Page 39: Os Lusíadas

Os Lusíadas OBJETIVIDADE

EUFANISMO

Page 40: Os Lusíadas

Os Lusíadas ESPÍRITO CLÁSSICO

EANTECIPAÇÕES BARROCAS

Page 41: Os Lusíadas

Dia do LivroDia do LivroCamões lê 'Os Lusíadas' Camões lê 'Os Lusíadas'

a bordo de um aviãoa bordo de um avião

por MARIA JOÃO CAETANO, por MARIA JOÃO CAETANO, 

Page 42: Os Lusíadas

Iniciativa da EasyJet apanhou de surpresa os passageiros de uma viagem para Madrid. No regresso, o mesmo ator interpretou Cervantes. Hoje, várias atividades em todo o

País promovem os livros e a leitura.

Page 43: Os Lusíadas

Os passageiros do voo U27982 com destino a Madrid perceberam que algo de estranho se estava a passar quando viram as máquinas fotográficas e a câmara de televisão apontadas às hospedeiras, às bagagens, ao colete salva-vidas, à máscara de oxigênio. Foi então que, quando menos se esperava, a porta da casa de banho se abriu e apareceu Camões. A gola de folhos, as calças em balão, a coroa de louros na cabeça, a barba e a pala sobre o olhos não deixavam dúvidas. Os passageiros lá de trás esticaram o pescoço, das malas dos turistas saíram mais máquinas fotográficas. E Camões começou a recitar: "As armas e os barões assinalados/ que da ocidental praia lusitana/ por mares nunca dantes navegados/ passaram ainda além da Taprobana."

Page 44: Os Lusíadas

Aconteceu ontem no voo da EasyJet que saiu de Lisboa pouco depois do meio-dia. A companhia aérea queria assinalar o Dia do Livro mas, para garantir a cobertura mediática, decidiu fazê-lo com alguma antecedência. Afinal, qualquer dia é bom para promover os grandes escritores.Pedro Silva, de 27 anos, estudante de Jornalismo e ator amador, aceitou o desafio de representar a bordo do avião: para lá foi Camões, no regresso, com a roupa mais ou menos idêntica, mas agora só com bigode, interpretou Cervantes. "Não sabia como o público ia reagir nem sequer como me iria conseguir movimentar, estava um bocadinho nervoso", confessou no final da aventura. Levava já os collants pretos vestidos, no entanto sentiu enormes dificuldades em completar a caracterização dentro da minúscula casa de banho do avião. Mas assim que enfrentou o público e se pôs a declarar Os Lusíadas transformou-se logo em Camões, como se estivesse num teatro a sério.

Page 45: Os Lusíadas

Pedro Silva esforçou-se para que a sua voz se ouvisse, apesar do barulho dos motores. Nem toda a gente percebeu o que ele dizia, mas, ainda assim, teve direito a aplausos no final. "Quem é este?", perguntava a espanhola Cátia. "Camões? Nunca ouvi falar. É de que século?" Num avião praticamente lotado, só os portugueses sabiam quem era "aquele zarolho". "Não conheço Camões, sou música, não sou de letras", desculpou-se Ana, de 21 anos. "Cervantes, conheço, claro. Tive que ler na escola.“Antes de explicar, aos microfones, para todos os passageiros, o que tinha acabado de acontecer, a chefe de cabina Ireide disse várias vezes em voz baixa a palavra Camões. Até acertar com a pronúncia. E só o facto de pôr tanta a gente a dizer este nome já faz da iniciativa um sucesso

(Fonte http://dn.sapo.pt/inicio/artes/interior.aspx?content_id=1209780&seccao=Livros)