os naturalistas ou filosófos da physis traballho

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Os Naturalistas ou Filsofos da Physis

Dayane Ribeiro dos SantosMatr:Semestre: 2014.1

Fortaleza/CE2014

1.Os primeiros jnios e o princpio de todas as coisas

1.1 Tales de Mileto

O comeo da filosofia grega est atribuda a Tales por volta do sec.vii a vi a.C. . foi o primeiro afirmar que a gua o princpio de todas coisas. Aps tales aqueles que indagaram sobre a physis (natureza) ficaram conhecidos como fsicos ou Naturalistas. Tales tambm afirmava que tudo vivo e tudo tem alma.1.2 Anaximandro de MiletoProvvel discpulo de Tales, Anaximandro se aprofundou na problemtica do princpio, e seu era que tudo infinito, indefinido e que Deus se tornaria o princpio de tudo.1.3 Anaxmenes de MiletoAnaxmenes acreditava que ar infinito era o princpio de tudo e assim como seus antecessores atribua divindade a esse princpio.2. Herclito de feso2.1 O obscuroHerclitoHerclito no participava da vida pblica. Escreveu o livro sobre natureza fazendo com que as pessoas pensassem que estavam lendo algo fcil, mas na verdade era um leitura complexa esse o motivo pelo qual foi chamado de obscuro.2.2 A doutrina do tudo escorreOs filsofos de mileto haviam notado o dinamismo universal das coisas, que nascem, crescem e perecem como caracterstica essencial do princpio. Herclito percebeu tal aspecto e levou a um nvel temtico onde tudo se move tudo escorre que nada permanece no mesmo lugar e que tudo deve deixar de ser para poder ser.2.3. A doutrina da harmonia dos contrriosPara Herclito vivemos em uma constante guerra em busca de harmonia. A guerra dos opostos. Essa harmonia e unidade dos opostos o princpio e que Deus todos os opostos.2.4. Identificao do princpio com fogo e com a intelignciaPara Herclito o princpio de tudo o fogo, assumiu algumas posies rficas assim como seus antecessores e salientou a alma em relao ao corpo. Para Herclito o fogo o raio que governa todas as coisas e aquilo que governa as coisas a inteligncia. Tudo transformao do fogo. Denomina seu Deus de Zeus o ser supremo.2.5. Natureza da alma e destino do homemHerclito procurava conectar as crenas rficas com sua filosofia da physis. Acreditando na alma, vida e morte fazendo parte do corpo e da alma.3. Os Pitagricos e o nmero como princpio3.1. Pitgoras e os assim chamados Pitagricos H vrias verses sobre a vida, morte e o pensamento de Pitgoras, pois no h registros escritos s o pensamento oralmente transmitido pelo pitagricos assim denominados seus discpulos. No h como falar do pensamento de Pitgoras individualmente e sim dos pensamentos pitagricos globalmente.3.2. Os nmeros como princpioPara os pitagricos e Aristteles, que estudou a fundo Pitgoras, indicaram os nmeros como princpio de todas as coisas.3.3. Os elementos dos quais derivam os nmerosOs nmeros no so o princpio absoluto, pois eles mesmos derivam de outros elementos. Com efeito, os nmeros so uma quantidade (indeterminada) que pouco a pouco se determina ou delimita.3.4. Passagem do nmero s coisas e fundamentao do conceito de cosmoSe o nmero ordem e se tudo determinado pelo nmero ento tudo ordem. Ordem em grego cosmos e assim os pitagricos chamaram o universo. Com os pitagricos o homem aprendeu a ver o mundo pela lgica da razo.3.5. Pitgoras, o Ofismo e a vida pitagricaPitgoras parece ter sido o primeiro filosofo a sustentar a doutrina metempsicose (reencarnao da alma devido culpa). O ltimo fim era o de voltar a viver entre os deuses. Os pitagricos foram iniciadores da vida contemplativa. Iniciaram o agir humano como tornar-se seguidor de Deus.4. Xenfanes de Clofon4.1 Xenfanes no foi o fundador da escola de EliaXenfanes foi andarilho ate idade avanada. Seus versos e problemticas eram de carter teolgico e cosmolgico e os eleatas tinham problemtica ontolgica. Ocorreram erros nas interpretaes de alguns testemunhos antigos assim o considerado fundador da escola de Elia, mas com estudo profundo pode-se desmentir essa interpretao.4.2. Crtica concepo tradicional dos DeusesXenfanes combateu a mitologia grega dizendo no se pode atribuir caratersticas fsicas e psicolgicas dos humanos aos deuses, pois ele quem criou a ideia de um deus uno que ouve, ver e age em uma dimenso cosmolgica e no humana.4.3. Terra e gua como princpios No preciso afirmao de que Xenfanes colocou a terra e a gua como princpio. Ele afirmou segundo os antigos que a terra e a gua eram uma parte do princpio do cosmo.5. Os eleatas e a descoberta do Ser5.1. Parmnides e seu poema sobre o serParmnides nasceu em Elia, cidade onde fundou a escola Eletica. Foi encaminhado a filosofia pelo pitagrico Amnias. Na filosofia da physis se apresenta como inovador radical e como pensador revolucionrio. A cosmologia sofre um abalo conceitual transformando-se em ontologia. Tem trs vias a doutrina da deusa de Parmnides:5.1.1 A primeira via o principio da verdade absoluta, pensar e ser o mesmo. Existem dois contrrios supremos o ser e o no ser.5.1.2 A segunda via a via da razo (dia) e do erro (noite), basicamente o caminho dos sentidos.5.1.3 A terceira via o caminho das aparncias plausveis, a partir da deduo dos fenmenos usando a dupla dos opostos luz e noite.5.2. Zeno e o nascimento da dialtica5.2.1. Zeno e a defesa dialtica de ParmnidesMuitos tentaram refutar as teorias de Parmnides. Zeno para defend-lo descobriu a refutao da refutao uma forma de demonstrao por absurdo. Mostrando o absurdo em que caiam as teses opostas ao eleatismo. Assim fundou mtodo da dialtica.5.2.2 Os argumentos de Zeno contra o movimentoZeno utilizou quatro argumentos o da dicotomia, o da velocidade o da flecha em repouso etc.5.2.3 Os argumentos de Zeno contra a multiplicidade Para haver multiplicidade deveria haver unidades, mas as unidades so impensveis. Outro argumento negava a multiplicidade baseando-se s o comportamento contraditrio que muitas coisas juntas tm em relao a cada uma delas.5.3 Melisso de Samos e a sistematizao o EleatismoFoi marujo experiente poltico hbil. Sistematizou a doutrina eletica. Afirmando que o ser deve ser infinito. Outro ponto em que corrigiu Parmnides consiste na total eliminao do campo da opinio.6. Os Fsicos pluralistas e os Fsicos Eclticos6.1. Empdocles e as quatro razes6.1.1. As razes de todas as coisasEmpdocles foi o primeiro pensador que procurou resolver a aporia eletica. De personalidade forte, alm de filosofo, foi mstico, taumaturgo, mdico e ativo na vida pblica. Para ele o nascer e o perecer no so nada, porque o ser existe e o no-ser no existe. Por isso dissolvendo-se em substncias que permanecem eternamente iguais e indestrutveis que so o gua , o ar , o fogo, e a terra denominando-as de as razes de todas as coisas.6.1.2. A Amizade e o dio como foras motrizes sua dinmica e seus efeitosUnindo as razes originam a gerao das coisas e Separando as razes elas do origem a sua corrupo. Empdocles introduziu as foras csmica do amor ou amizade e do dio ou discrdia como causa da unio e separao dos elementos. Precisamos da ao conjunta das foras para a constituio do cosmo.6.1.3. Os processos cognoscitivos Empdocles reflete sobre a constituio dos organismos, de seus processos vitais. atravs do princpio que semelhante conhece o semelhante.6.1.4. Os destinos do homemEmpdocles desenvolveu as concepes rficas. Para ele as quatro razes e as foras so divinas; Deus o Esfero (unio as foras) ; as almas so demnios. Almas que, como todo o resto so constitudas pelos elementos e as foras csmicas.6.2. Anaxgoras de Clazmenas: a descoberta das homeomerias e da Inteligncia ordenadora6.2.1. A doutrina das sementes ou homeomerias Anaxgoras foi o provvel introdutor do pensamento filosfico em Atenas, cidade onde viveu. As sementes ou elementos foram chamadas de homeomerias porque tem como caractersticas de serem divisveis em partes que so sempre iguais. Cada uma e todas as coisas so misturas bem-ordenadas, em que existem todas as sementes de todas as coisas quando prevalece essas ou aquelas se determina a diferena das coisas. 6.2.2. A doutrina da Inteligncia csmicaA mistura catica originria realiza-se por uma inteligncia divina. A inteligncia ilimitada, independente e no misturada a coisa alguma, mas encontra-se em si mesma.

6.3. Leucipo, Demcrito e o atomismo6.3.1 A doutrina dos tomosLeucipo foi mestre de Demcrito e eles foram os ltimos filsofos da physis a tentar responder as problemticas do eleatismo, com a descoberta do conceito de tomo. tomos so corpos indivisveis, indestrutveis e imutveis.6.3.2. Caractersticas especificas dos tomosO tomo se diferencia de outros tomos pela figura, pela ordem e pela posio e estas podem variar ao infinito. No percebida pelos sentidos, mas somente pela inteligncia. tomos, vazio e movimento constituem a explicao de tudo.

6.3.3 O movimento dos tomos, a gnese dos mundos e o mecanicismo preciso distinguir as trs formas de movimento no atomismo originrio: temos o movimento primignio ou movimento catico; o movimento em vrtice onde tomos semelhantes se agregam e h um movimento dos tomos que se libertam de todas as coisas. Usam o tomo para explicar a origem dos mundos atravs do encontro mecnico entre tomos e os considera divinos.6.3.4 Ideias gnosiolgicas e moraisTais ideias derivam dos eflvios dos tomos em contato com os sentidos. Demcrito insistiu na diferena entre conhecimento sensorial e conhecimento inteligvel. Tambm ficou famoso por suas sentenas morais. A ideia central dessa tica e que alma a raiz da felicidade ou da infelicidade e no as coisas exteriores. 6.4. A involuo em sentido ecltico dos ltimos fsicos e a volta ao monismo6.4.1. Digenes de Apolnia As ltimas manifestaes da filosofia da physis assinalam a combinao de ideias de filsofos anteriores. A tentativa mais inbil dessa involuo foi Digenes que sustentou a ideia de retornar ao monismo do princpio.

6.4.2. Arquelau de AtenasAtribui se concepo semelhante a Arquelau.