os números
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ANO XX Nº. 02 FEVEREIRO/ 2012
ANO VIII Nº . 01
FEVEREIRO / 2009
ANO XX – Nº. 02 FEVEREIRO DE 2012
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ANO XX Nº. 02 FEVEREIRO/ 2012
APRESENTAÇÃO
A Pesquisa de Indicadores Industriais CNI/FIEPE tem por objetivo promover a geração de índices que permitam acompanhar o desempenho da indústria de transformação, especialmente em curto prazo. Os índices produzidos buscam ser instrumentos para as análises de conjuntura, ao identificar as variações na atividade industrial. Desta maneira, a preocupação básica está associada à geração de taxas de crescimento para um conjunto de variáveis, que permitirão a construção de séries de base fixa. Não é objetivo dessa pesquisa estimar valores absolutos para as variáveis pesquisadas. Para atender ao objetivo básico da pesquisa – fornecer elementos para avaliação da conjuntura – foram escolhidas variáveis relacionadas com a atividade produtiva e comercial das empresas, bem como variáveis relacionadas com a evolução do mercado de trabalho. Essa pesquisa, realizada desde 1992, passou pela sua primeira reformulação metodológica, com a inclusão de novas variáveis e reclassificação das empresas que compõem a amostra na nova classificação de atividade econômica – CNAE, outras informações podem ser encontradas no sumário metodológico, ao final deste relatório. Os indicadores industriais são produzidos, mensalmente, a partir de pesquisa direta conduzida pela Unidade de Pesquisas Técnicas da FIEPE, a qual integra o sistema de Geração dos Indicadores Industriais (SINDI), coordenado pela CNI.
RReecciiffee,, 1177 ddee AAbbrriill ddee 22001122
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ANO XX Nº. 02 FEVEREIRO/ 2012
RESULTADO GERAL
Pernambuco – Mercado de Fatores
Nível de Utilização da Capacidade Instalada
Indicadores da Indústria de
Transformação
Comparativos (var %)
Mês Anterior
Igual Mês Ano
Anterior
Acumulado no ano
Vendas Reais
-12,3
-1,5
-2,7
Vendas e Transferências
-11,7
-1,1
0,3
Compras -1,0
12,0
5,2
Indicadores da Indústria de
Transformação
Comparativos (var %)
Mês Anterior
Igual Mês Ano
Anterior
Acumulado no ano
Pessoal Empregado
-15,1
-6,8
1,0
Horas Trabalhadas na Produção
-5,2
-8,2
-8,2
Remuneração Paga ao Empregado
0,7
30,7
16,1
Indicadores da Indústria de
Transformação
Percentual Médio (%)
Mês
Mês Anterior
Igual Mês Ano
Anterior
Nível de UCI 65,3 70,6 79,1
Vendas
O indicador que mensura o desempenho das vendas
recuou em 12,3% em fevereiro/12 no
comparativo com o mês anterior, influenciado
principalmente pelo ramo de Alimentos e bebidas.
Compras
O indicador de compras de insumos e matéria-prima reduziu em 1,0% na base
de comparação entre fevereiro/12 e janeiro/12,
enquanto que no acumulado do ano o saldo
foi positivo em 5,2%.
Emprego
O saldo de emprego na indústria de transformação
de Pernambuco sofreu queda de 15,1% em fevereiro/12 frente a
janeiro/12, enquanto o acumulado no ano
apresentou resultado positivo de 1,0%.
Horas
O volume de horas
trabalhadas na produção recuou 5,2% em fevereiro/12 no
comparativo com o mês imediatamente anterior.
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ANO XX Nº. 02 FEVEREIRO/ 2012 VENDAS REAIS Em fevereiro de 2012, o valor total das vendas realizadas pela indústria de transformação do Estado de Pernambuco apresentou recuo de 12,3% no comparativo com o mês imediatamente anterior. Comportamento este influenciado pelos setores de Alimentos e bebidas (-25,6%), causado, especialmente, por conta do período considerado sazonal (entressafra), e de Artigos de borracha e plástico (-17,0%). No que se refere ao resultado observado frente a igual mês de 2011, o indicador registrou leve recuo de 1,5%. Sete setores apresentaram variação negativa do indicador e as maiores taxas observadas foram nos setores de Produtos de Minerais não-metálicos (-24,2%) e de Confecções, artigos do vestuário e acessórios (-22,8%).
No acumulado dos dois primeiros meses de 2012 frente ao mesmo período do
ano passado, a redução computada foi de 2,7%. Setorialmente pode ser observado que as variações negativas mais expressivas foram registradas pelo setor de Produtos minerais não metálicos (-20,5%).
VENDAS REAIS - PERNAMBUCO
Setores* Mês Anterior
Igual Mês Ano
Anterior
Acumulado no ano
Alimentos e bebidas -25,6 5,1 6,1 Produtos têxteis * * * Confecções, artigos do vestuário e acessórios 7,0 -22,8 -14,3 Celulose, papel e produtos de papel -13,2 -0,9 2,8 Produtos químicos 0,8 -3,1 -3,2 Artigos borracha e plástico -17,0 13,3 30,9 Produtos minerais não-metálicos -11,2 -24,2 -20,5 Metalurgia básica 16,2 27,6 21,4 Produtos metálicos - excl. máquinas 0,8 -17,8 -16,2 Máquinas, aparelhos e materiais elétricos 7,2 -3,6 1,9
Indústrias de Transformação -12,3 -1,5 -2,7
Fonte: FIEPE (*) mudança metodológica (*) Dados omitidos por conta de mudança de Classificação da Pesquisa, ainda em fase reavaliação.
VENDAS REAIS - PERNAMBUCO
70
80
90
100
110
120
130
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dezFonte: Fiepe
Bas
e fix
a: ja
n/06
=10
0
2009 2010 2011 2012
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ANO XX Nº. 02 FEVEREIRO/ 2012
VENDAS E TRANSFERÊNCIAS O indicador composto pelo somatório das vendas reais e transferências realizadas no mês de fevereiro/2012 pela indústria de transformação de Pernambuco, no comparativo com janeiro/2012, registrou queda de 11,7% e dentre os setores que influenciaram negativamente na composição da taxa agregada, destaca-se o setor de Alimentos e bebidas. Quando comparado com igual mês do ano anterior, o agregado “vendas + transferências” também apresentou variação negativa de 1,1% e de acordo com a tabela abaixo as variações mais expressivas foram no setor de Produtos minerais não-metálicos e de Confecções, artigos do vestuário e acessórios.
VENDAS E TRANSFERÊNCIAS - PERNAMBUCO
Setores* Mês Anterior
Igual Mês Ano
Anterior
Acumulado no ano
Alimentos e bebidas -25,3 5,3 6,5 Produtos têxteis * * * Confecções, artigos do vestuário e acessórios 7,0 -22,8 -14,3 Celulose, papel e produtos de papel -13,2 -0,7 3,5 Produtos químicos 1,0 -3,6 -3,5 Artigos borracha e plástico -17,0 10,7 29,2 Produtos minerais não-metálicos -11,2 -24,0 -20,3 Metalurgia básica 16,7 30,1 20,9 Produtos metálicos - excl. máquinas 1,0 -17,8 -16,2 Máquinas, aparelhos e materiais elétricos 2,7 -10,4 -5,7
Indústrias de Transformação -11,7 -1,1 0,3
Fonte: FIEPE (*) mudança metodológica (*) Dados omitidos por conta de mudança de Classificação da Pesquisa, ainda em fase reavaliação.
VENDAS E TRANSFERÊNCIAS - PERNAMBUCO
75
85
95
105
115
125
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dezFonte: Fiepe
Bas
e fix
a: ja
n/06
=100
2009 2010 2011 2012
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ANO XX Nº. 02 FEVEREIRO/ 2012 COMPRAS
O volume de compras realizadas pela indústria de transformação do Estado, no mês de fevereiro de 2012 em comparação ao mês anterior manteve-se próximo a estabilidade apresentando um leve decréscimo de 1,0% em termos reais.
Em relação a igual mês de 2011, verificou-se uma variação negativa de 12,0%
no indicador, influenciado principalmente pelo segmento de Máquinas, aparelhos e materiais elétricos. Já o indicador do acumulado no ano obteve crescimento de 5,2% puxado principalmente pelo setor de Artigos de borracha e plástico.
COMPRAS - PERNAMBUCO
Setores* Mês Anterior
Igual Mês Ano
Anterior
Acumulado no ano
Alimentos e bebidas -21,8 4,1 1,3 Produtos têxteis * * * Confecções, artigos do vestuário e acessórios 10,1 -1,8 0,4 Celulose, papel e produtos de papel -4,5 8,7 0,0 Produtos químicos 261,0 -28,4 -55,4 Artigos borracha e plástico 26,6 156,8 193,8 Produtos minerais não-metálicos 28,3 2,7 -13,0 Metalurgia básica -5,3 44,5 42,1 Produtos metálicos - excl. máquinas -11,4 -14,7 -18,2 Máquinas, aparelhos e materiais elétricos 7,9 -31,6 -43,8
Indústrias de Transformação -1,0 -12,0 5,2
Fonte: FIEPE (*) mudança metodológica (*) Dados omitidos por conta de mudança de Classificação da Pesquisa, ainda em fase reavaliação.
COMPRAS - PERNAMBUCO
50
80
110
140
170
200
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Bas
e fix
a: ja
n/06
=10
0
2009 2010 2011 2012
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ANO XX Nº. 02 FEVEREIRO/ 2012 PESSOAL EMPREGADO
O nível de empregos na indústria de transformação de Pernambuco revelou-se, em fevereiro/12, 15,1% menor frente o mês anterior. Na avaliação setorial, quatro dos dez ramos pesquisados apresentaram resultados negativos, com destaque para o setor de Alimentos e bebidas, onde, pode-se dizer que, o período de entressafra acarreta redução do quadro de funcionários. No embate realizado sobre idêntico mês do ano anterior (janeiro/11), a variável retraiu em 6,8%, onde na composição da taxa agregada os setores que mais influenciaram o indicador foram os de Confecções, artigos de vestuário e acessórios (-33,2%) e de Produtos minerais não-metálicos (-12,3%). Quando a análise se refere ao acumulado do ano, para o pessoal empregado, a variação foi de 1,0%, o que se configura como estabilidade do indicador.
PESSOAL EMPREGADO - PERNAMBUCO
Setores* Mês Anterior
Igual Mês Ano Anterior
Acumulado no ano
Alimentos e bebidas -23,0 -8,4 4,5 Produtos têxteis * * * Confecções, artigos do vestuário e acessórios 0,4 -33,2 -32,8 Celulose, papel e produtos de papel 1,1 6,7 5,9 Produtos químicos 0,9 1,6 0,2 Artigos borracha e plástico 6,5 0,6 -2,0 Produtos minerais não-metálicos -4,0 -12,3 -11,8 Metalurgia básica -1,7 3,5 5,4 Produtos metálicos - excl. máquinas -1,8 2,0 3,2 Máquinas, aparelhos e materiais elétricos 0,1 -5,9 -6,6
Indústrias de Transformação -15,1 -6,8 1,0
Fonte: FIEPE (*) mudança metodológica (*) Dados omitidos por conta de mudança de Classificação da Pesquisa, ainda em fase reavaliação.
PESSOAL EMPREGADO - PERNAMBUCO
90
100
110
120
130
140
150
160
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a: ja
n/06
=100
2009 2010 2011 2012
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ANO XX Nº. 02 FEVEREIRO/ 2012
HORAS TRABALHADAS NA PRODUÇÃO
Em fevereiro de 2012, o total de horas trabalhadas na produção da indústria de transformação do Estado decresceu 5,2% frente a janeiro/12. Tal resultado recebeu influência dos segmentos de Produtos minerais não metálicos (-10,5%) e de Celulose, papel e produtos de papel (-10,1%).
Tanto na análise frente a igual mês de 2011 quanto na análise do acumulado do ano, os indicadores apresentaram igual recuo de 8,2%. Na avaliação setorial, as variações negativas observadas, para as duas variáveis, foram dos mesmos segmentos (Confecções, artigos do vestuário e acessórios e Produtos Químicos) conforme tabela abaixo:
HORAS TRABALHADAS NA PRODUÇÃO - PERNAMBUCO
Setores* Mês Anterior
Igual Mês Ano
Anterior
Acumulado no ano
Alimentos e bebidas -6,0 -5,4 -5,9 Produtos têxteis * * * Confecções, artigos do vestuário e acessórios 0,4 -37,4 -38,9 Celulose, papel e produtos de papel -10,1 2,6 12,1 Produtos químicos 4,5 -19,6 -23,6 Artigos borracha e plástico -4,5 -13,4 -7,7 Produtos minerais não-metálicos -10,5 -9,5 -6,7 Metalurgia básica -3,3 8,6 15,0 Produtos metálicos - excl. máquinas -2,3 12,0 -14,1 Máquinas, aparelhos e materiais elétricos -0,3 -2,1 -1,7
Indústrias de Transformação -5,2 -8,2 -8,2
Fonte: FIEPE (*) mudança metodológica (*) Dados omitidos por conta de mudança de Classificação da Pesquisa, ainda em fase reavaliação.
HORAS TRABALHADAS NA PRODUÇÃO - PERNAMBUCO
50
70
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110
130
150
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ANO XX Nº. 02 FEVEREIRO/ 2012
REMUNERAÇÃO PAGA
O Indicador da massa salarial, paga a título de remuneração aos trabalhadores das indústrias de transformação de Pernambuco, manteve-se próximo à estabilidade no mês de fevereiro de 2012 em relação a janeiro/12, registrando leve aumento de 0,7%. Na avaliação realizada entre fevereiro/12 e fevereiro/11, o indicador registrou crescimento de 30,7%. Na análise segmentada, os ramos de Alimentos e Bebidas e de Celulose, papel e produtos de papel apresentaram as maiores variações positivas, contribuindo de forma mais expressiva na composição da taxa agregada, de acordo com a tabela abaixo:
REMUNERAÇÃO PAGA - PERNAMBUCO
Setores* Mês Anterior
Igual Mês Ano
Anterior
Acumulado no ano
Alimentos e bebidas 14,1 60,1 34,4 Produtos têxteis * * * Confecções, artigos do vestuário e acessórios 0,6 -27,0 -28,6 Celulose, papel e produtos de papel -16,9 53,3 -48,0 Produtos químicos -3,6 10,8 -10,0 Artigos borracha e plástico 19,3 12,7 11,6 Produtos minerais não-metálicos -6,4 4,0 5,7 Metalurgia básica -15,3 29,8 21,1 Produtos metálicos - excl. máquinas -30,2 26,7 29,7 Máquinas, aparelhos e materiais elétricos 3,8 -11,9 -11,7
Indústrias de Transformação 0,7 30,7 16,1
Fonte: FIEPE (*) mudança metodológica (*) Dados omitidos por conta de mudança de Classificação da Pesquisa, ainda em fase reavaliação.
REMUNERAÇÃO PAGA - PERNAMBUCO
80
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120
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160
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ANO XX Nº. 02 FEVEREIRO/ 2012 UTILIZAÇÃO DA CAPACIDADE INSTALADA Em fevereiro de 2012 o nível de utilização da capacidade instalada na indústria de transformação de Pernambuco foi de 65,3%, indicando nível de ociosidade da ordem de 34,7%. Esse resultado foi 5,3 pontos percentuais (p.p.) inferior à taxa registrada em janeiro/2012. Na análise frente a fevereiro de 2011, o indicador recuou 13,8 p.p. Dentre os dez ramos consultados, três apresentaram nível de utilização da capacidade instalada superior a 80,0%, enquanto que dois desses apresentaram percentuais acima de 90,0%.
UTILIZAÇÃO DA CAPACIDADE INSTALADA - PERNAMBUCO
Setores* Mês
Mês Anterior
Igual Mês Ano
Anterior Alimentos e bebidas 55,1 64,9 72,2 Produtos têxteis * * * Confecções, artigos do vestuário e acessórios 99,5 99,6 99,8 Celulose, papel e produtos de papel 69,3 89,2 87,1 Produtos químicos 61,4 56,3 80,3 Artigos borracha e plástico 78,2 77,5 88,9 Produtos minerais não-metálicos 47,6 41,5 84,3 Metalurgia básica 88,4 94,7 82,0 Produtos metálicos - excl. máquinas 79,5 78,0 86,2 Máquinas, aparelhos e materiais elétricos 92,4 92,9 87,6
Indústrias de Transformação 65,3 70,6 79,1
Fonte: FIEPE (*) mudança metodológica (*) Dados omitidos por conta de mudança de Classificação da Pesquisa, ainda em fase reavaliação.
UTILIZAÇÃO DA CAPACIDADE INSTALADA - PERNAMBUCO
40
60
80
100
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dezFonte: Fiepe
Bas
e fix
a: ja
n/06
=10
0
2009 2010 2011 2012
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ANO XX Nº. 02 FEVEREIRO/ 2012 SUMÁRIO METODOLÓGICO As informações apresentadas resultam do levantamento direto realizado nas empresas, selecionadas intencionalmente, mais expressivas do Estado. A metodologia adotada prevê a definição de um painel de informantes composto por empresas que sejam responsáveis, no mínimo, por 50% do número de empregados da indústria local, utilizando-se como referência cadastral os dados do CEE/MTE de 2008 para a CNAE 2.0 e de 2005 para a CNAE 1.0.
Os índices agregados da indústria de transformação correspondem à média ponderada das variações dos gêneros pesquisados. Os pesos utilizados para a ponderação representam a participação de cada um dos gêneros nas variáveis escolhidas, segundo a média das PIA de 2007 e 2008 do IBGE (CNAE 2.0).
São divulgadas as seguintes taxas de variação: mês de referência/mês anterior, mês de referência/mesmo mês do ano anterior, e acumulado anual ou acumulado dos últimos doze meses, para as seguintes variáveis:
Valor Total das Vendas - Valor Total das Vendas da empresa, isto é, o valor do faturamento líquido da empresa exclusive IPI, nas condições FOB - Fábrica - referente a produtos industrializados nos estabelecimentos da empresa, e vendidos nas condições usuais aos clientes.
Transferência - Valor total das transferências dos produtos fabricados pela unidade local, efetuadas para outras localidades da mesma empresa, mesmo que estas não sejam classificadas como indústria.
Compras - Corresponde a compra de matérias-primas, materiais auxiliares e componentes (inclui material de embalagem, combustíveis usados como matéria-prima e lubrificantes), adquiridos para processamento na produção, ou seja, a totalidade das compras efetuadas no mês de referência, ao valor do custo de aquisição, incluindo armazenagem, fretes, seguros e outras despesas inerentes, mesmo que tenham sido cobradas à parte do valor das mercadorias, deduzidas de ICMS e IPI quando recuperados.
Pessoal Empregado Total - Corresponde ao número total de pessoas empregadas em atividade na unidade local no último dia de transferência da pesquisa, remuneradas diretamente pela empresa, com ou sem vínculo empregatício, com contrato de trabalho por tempo indeterminado ou temporário, ligadas ou não ao processo produtivo.
Horas Trabalhadas na Produção - Número de horas trabalhadas pelo pessoal empregado na produção.
Remuneração Líquida Total - Valor da remuneração líquida total referente à remuneração do trabalho desenvolvido pelo pessoal empregado total da unidade local no mês de referência da pesquisa.
Utilização da Capacidade Instalada - Parcela da capacidade de produção operacional em condições normais de funcionamento utilizado no mês. Deve ser expressa em %. O valor informado não deverá ultrapassar os 100%, que corresponde à utilização máxima da capacidade instalada.
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ANO XX Nº. 02 FEVEREIRO/ 2012
PRESIDENTE DA FIEPE:
Jorge W. Côrte Real
SUPERINTENDENTE OPERACIONAL: Camila Barreto
UNIDADE DE PESQUISAS TÉCNICAS
COORDENADOR: José André Freitas
ANALISTAS:
Adail de Melo Mendonça Lira Danyelle Monteiro
Jéssica Duarte
ASSISTENTE II: Leonardo Luiz de Lima
ESTAGIÁRIOS:
Alba Valéria Barros João Batista Felipe Cabral
Maria Nainam Silvino Araújo dos Santos Maurício de Siqueira Silva Renan Cândido Oliveira
Sylvia Karla Gomes Barbosa Vanessa de Cássia Lima da Silva