O período denominado cosmogônico foi o período marcado pelas narrações mitológicas como fonte de explicações a respeito da nossa origem e das transformações do mundo concreto.

O mito é caracterizado por uma narrativa fabulosa, que permitia contradições, e que a autoridade estava no poeta rapsodo. Além das explicações sobre a nossa origem, tinha também um caráter pedagógico.

Período caracterizado pelo surgimento da filosofia. Aqui surgiu os primeiros filósofos.

A filosofia tinha como característica a explicação do mundo por meio do logos (razão), não admitia contradições, exigia a construção de um pensamento lógico e a autoridade não era em um homem (neste caso o filósofo), mas a razão.

Os filósofos pré-socráticos foram os primeiros filósofos que existiram.

Possuem esta denominação por serem anteriores a Sócrates.

Mas não apenas por sua anterioridade, mas porque Sócrates é um divisor de águas na história da filosofia por inaugurar um novo campo de investigação filosófico, ou seja, o ser humano.

Estes filósofos tinham como preocupação a definição da arkhé (princípio constitutivo) a partir da análise da physis (física ou natureza).

A escola jônica:

Tales de mileto: água.

Anaxímenes de Mileto: ar.

Anáximandro de Mileto: tudo é apeirón(infinito).

Heráclito de Éfeso: o princípio e a harmonia do cosmos é a luta entre os contrários. Tudo é vir a ser.

A escola Eleática: Esta escola se preocupou em encontrar um princípio racional para qualquer tipo de conhecimento.

Parmênides de Eléia: o ser é uno imutável e estático. O ser é. O não-ser não é. Este pode ser dito, mas não pode ser pensado.

Zenão de Eléia: discípulo de Parmênides. O movimento é uma ilusão.

A escola Itálica: os números como fundamento do mundo.

Pitágoras de Samos: o número é a razão de tudo, pois tudo é quantificável.

Escola atomista: aqui o princípio de tudo é o

átomo. Leucipo de Mileto: o ser é átomo.

Demócrito de Abdera: Cada ser é composto por átomos, mas cada ser possui um átomo em particular. As coisas surgiam pelo elemento individual, ou por composição e separação.

Empédocles de Agrigento: tudo é a composição de terra, ar, água e fogo.

Anaxágoras de Clazomenas: todas as transformações na phýsis se dão pela composição e decomposição das substâncias.