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OUTUBRO ROSA CÂNCER DE MAMA

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OUTUBRO ROSACÂNCER DE MAMA

ESTATÍSTICASSegundo tipo de câncer mais frequente no mundo, o câncer de mama é o mais comum entre

as mulheres, respondendo por 22% dos casos novos a cada ano. O câncer de mama no homem é raro e representa menos de 1% dos casos, e o principal sintomas é um nódulo endurecido atrás do "bico" do peito , principalmente em pacientes acima de 50 anos de idade.

Existem diferenças nas taxas de incidência da doença entre as regiões do Brasil. A maior incidência ocorre na região sudeste. Na região sudeste esta taxa é de 64.54 casos/100mil mulheres , região sul 64.3/100mil mulheres, região centro-oeste 37,68/100mil mulheres, região nordeste 30,11/100mil mulheres e região norte com a menor incidência 16,62/100mil mulheres. Estas diferenças provavelmente são decorrentes do fato já conhecida de quanto maior o desenvolvimento da região maior a incidência de câncer de mama. Isto reflete uma sociedade mais industrializada com consumo cada vez maior de uma alimentação inadequada, excesso de peso e talvez estresse.

Com a realização cada vez mais freqüente da mamografia tem-se diagnosticado o câncer de mama no Brasil em fases mais precoces o que aumenta as chances de cura. Hoje a maioria dos casos diagnosticados no Brasil não são mais em fases avançadas. Mas precisamos melhorar ainda mais, e isto será alcançado quando todas as mulheres tiverem acesso a mamografia de qualidade uma vez ao ano a partir do 40 anos de idade.

MITOS• MITO 1: o câncer de mama sempre aparece como um

caroçoExistem duas formas principais de aparecimento do câncer de mama. "A primeira delas é o nódulo ou caroço, como é popularmente conhecido", afirma o mastologista Eduardo Millen, diretor da Sociedade Brasileira de Mastologia. A outra forma mais comum é a microcalcificação. "Neste caso, apenas a mamografia consegue fazer o diagnóstico precoce, quando ele tem, no mínimo, 1 milímetro", aponta. Em torno de 1,5 e 2 centímetros, essa calcificação já consegue ser identificada pelo exame clínico feito por um bom mastologista. Há casos menos comuns ainda em que ocorre uma secreção sanguinolenta pelo mamilo de forma espontânea ou descamação da auréola e do mamilo.

MITOS• MITO 2: todo caroço na mama é um câncer Nem todo caroço na mama é um câncer. "Na verdade, a maioria dos nódulos que surgem são benignos", afirma o mastologista Silvio Bromberg, do Hospital Albert Einstein. Geralmente, eles são fibroadenomas ou proliferações das células da glândula mamária. Existem ainda os falsos nódulos ou cistos. Neste caso, o potencial de malignidade é nulo, já que o caroço não é nem mesmo sólido.

De qualquer maneira, qualquer paciente que identificar um caroço no seio deve procurar um mastologista, independente da idade. Mesmo um nódulo benigno pode exigir acompanhamento médico para que não cresça ou se torne maligno.

MITOS• MITO 3: antitranspirantes e desodorantes

favorecem o aparecimento do câncer de mama"Não há qualquer relação entre o uso de antitranspirantes ou desodorantes e o câncer de mama", afirma a mastologista Maria do Socorro Maciel, diretora de mastologia do Hospital A. C. Camargo. Nenhum estudo comprovou que o uso, seja de produtos roll on, spray ou aerosol, favoreça o desenvolvimento da doença.

MITOS• MITO 4: apenas mulheres com histórico de câncer de

mama na família podem ter a doença"Qualquer pessoa em qualquer idade pode desenvolver um câncer de mama, independente do sexo, da cor ou do histórico familiar", afirma o mastologista Eduardo. Ele aponta, entretanto, que alguns pacientes apresentam um risco maior de ter a doença do que outras. Elas se enquadram nos chamados 'grupos de risco'.

O primeiro grupo de risco é o daqueles que têm dois ou mais parentes que tiveram câncer de mama ou de ovário antes da menopausa, no caso das mulheres. O segundo se refere aos grupos que apresentaram mutações genéticas diretamente ligados ao câncer de mama. O terceiro grupo inclui pacientes que receberam tratamento contra o câncer com radioterapia no tórax antes dos 25 anos. "Depois dessa idade, o DNA não sofre mutações que podem favorecer o câncer de mama", diz o especialista.

Quem pertence a um desses grupos deve começar a fazer exames de mamografia a partir dos 25 anos, aproximadamente. As demais pessoas devem começar a prevenção com a mamografia a partir dos 40 ou 50 anos.

MITOS• MITO 5: a biópsia do câncer de mama pode

causar uma metástase"A metástase pode acontecer quando o câncer apresenta células capazes de se deslocar e implantar em outras partes do corpo, o que independe da realização ou não de uma biópsia", afirma a mastologista Maria do Socorro.

MITO 6: sutiã apertado pode causar câncer de mamaCom ou sem aro, com ou sem bojo, com alças largas ou finas, não importa. "O sutiã não favorece o desenvolvimento do câncer de mama", afirma o mastologista Eduardo. Nenhum estudo foi capaz de provar ação de causa e efeito.

MITOS• MITO 7: autoexame dispensa a mamografiaO autoexame das mamas caiu por terra. "Nenhum estudo conseguiu provar que ele diminui a mortalidade por câncer de mama", afirma o especialista Silvio. Por isso, nada dispensa consultas com mastologistas ou exames de mamografia. De qualquer forma, o toque durante o banho ou em outro momento mais calmo ajuda a identificar lesões ou nódulos. Quando isso acontece, a primeira medida é procurar um médico para uma avaliação mais detalhada.

• MITO 8: mulheres com seios pequenos não têm câncer de mama

"A chance de uma mulher desenvolver câncer de mama não está relacionada ao tamanho dos seios", afirma o mastologista Eduardo. Verdadeiros fatores de risco são a obesidade, a hereditariedade e o cultivo de maus hábitos, como fumar.

MITOSMITO 9: próteses de silicone favorecem o desenvolvimento do câncer de mama"Próteses de silicone não aumentam o risco de desenvolver o câncer de mama", diz o especialista Silvio. Antes de fazer o implante, entretanto, recomenda-se realizar uma consulta com um mastologista para ter certeza de que não há qualquer nódulo nas mamas.

MITOS• MITO 10: próteses de silicone atrapalham o diagnóstico do câncer

de mama, piorando o tratamentoEm maio de 2013, o periódico científico British Medical Journal publicou um estudo realizado na Universidade Laval, no Canadá, que sugere que a colocação de próteses de silicone dificulta o diagnóstico precoce do câncer de mama. Os pesquisadores apontam que os implantes podem dificultar a visualização do tecido mamário através de exames de imagem, como a mamografia e a ultrassonografia.

No entanto, não há consenso científico quanto às limitações dos exames de imagem em pacientes que possuem próteses de silicone nas mamas. É preciso que mais estudos sejam realizados para que haja uma resolução definitiva. Por hora, é recomendado apenas que pacientes com alto risco para o desenvolvimento do câncer de mama como as que têm casos próximos da doença na família evitem a colocação das próteses.

IDADE• Os médicos recomendam que em geral deve-

se fazer o exame preventivo a partir dos 40 anos de idade, com um intervalo entre os exames de 1 a 2 anos para as mulheres que não possuem histórico familiar de câncer de mama. Se existir um caso na família, como tia, irmã ou mãe, o indicado é realizar o exame todos os anos a partir dos 35 anos de idade, para a prevenção da doença.

O autoexame das mamas NÃO basta para diagnosticar precocemente o câncer de mama, serve apenas para autoconhecimento do seu corpo. Somente o toque não apresenta eficácia para a detecção do tumor. O importante é que você saiba o que é normal nas suas mamas e diante de qualquer sinal de mudança fale imediatamente com seu médico.

• E COMO VOCÊ PODE CONHECER SUAS MAMAS?O autoexame (ou auto palpação ou toque das mamas) pode ser feito uma vez por mês. A melhor época é logo após a menstruação, para as mulheres que não menstruam mais, pode ser feito num mesmo dia de cada mês, por exemplo, todo dia 15. Durante o toque é importante procurar: deformações ou alterações no formato das mamas, abaulamentos ou retrações, ferida ao redor do mamilo, caroços nas mamas ou axilas e secreções pelos mamilos. E lembre-se, esses sinais não significam que você esta com câncer, mas são sinais que devem fazer você ir logo ao seu ginecologista.

AUTOEXAME

AUTOEXAME

MAMOGRAFIA TIPOS• DIGITAL

• Mamografia é um método de exame de imagem que usa um sistema de raios-x de baixa dose para examinar as mamas e auxiliar no diagnóstico das doenças mamárias.Um avanço recente na mamografia tradicional inclui a mamografia digital, que pode ser de dois tipos: direta e indireta.

Na mamografia digital direta (ou digital de campo total), o detector de raios-x transforma a radiação incidente em imagem digital, que é transmitida imediatamente ao computador. Já na indireta (computadorizada ou cr), o detector no aparelho de mamografia contém uma substância especial que guarda as informações radiográficas. Essa substância é levada a uma máquina que transforma as informações em imagem digital.

Os exames realizados com o mamógrafo digital direto tornam o processo mais ágil, pois já na sala de exames a técnica pode definir se as imagens estão ou não em padrão adequado para a análise.

MAMOGRAFIA TIPOS• DIGITAL

• No método indireto, o tempo de exame continua sendo mais curto em relação ao da mamografia convencional, porém o processo é mais demorado em comparação ao sistema direto.

Para a análise da mamografia, ambos os métodos provam-se excelentes para a grande maioria das pacientes. No entanto, a mamografia digital direta oferece imagens com características um pouco superiores. Uma das vantagem é que o radiologista pode utilizar recursos de ampliação digital, medidas precisas de distância e imagem "negativa" para obter o máximo de informações possíveis.

Estudo conduzido pelo colégio americano de radiologia e apoiado pelo instituto nacional do cancer dos eua mostrou que a acurácia da mamografia digital e convencional foi similar para a população geral, a mamografia digital é superior na identificação das lesões mamárias superior em mulheres abaixo de 50 anos, nas com mamas heterogeneamente ou extremamente densas e em mulheres na pré-menopausa e na perimenopausa.

MAMOGRAFIA TIPOS• DIGITAL

Para a análise da mamografia, ambos os métodos provam-se excelentes para a grande maioria das pacientes. No entanto, a mamografia digital direta oferece imagens com características um pouco superiores. Uma das vantagem é que o radiologista pode utilizar recursos de ampliação digital, medidas precisas de distância e imagem "negativa" para obter o máximo de informações possíveis.

Estudo conduzido pelo colégio americano de radiologia e apoiado pelo instituto nacional do cancer dos eua mostrou que a acurácia da mamografia digital e convencional foi similar para a população geral, a mamografia digital é superior na identificação das lesões mamárias superior em mulheres abaixo de 50 anos, nas com mamas heterogeneamente ou extremamente densas e em mulheres na pré-menopausa e na perimenopausa.

MAMOGRAFIA TIPOSJá na mamografia convencional, as mulheres com mamas muito firmes ou grandes, em alguns casos não é possível identificar um nódulo do tipo maligno, e por isso as mulheres que se enquadram nesse perfil devem optar pelo exame da mamografia digital, já que neste equipamento fica mais fácil analisar o câncer de mama precocemente, e assim iniciar o mais rápido o tratamento para a cura da doença.

PREPARO PARA O EXAME DE MAMOGRAFIA

• Como é o Exame?A paciente é posicionada em pé, próximo ao equipamento. As mamas serão, uma a uma,

comprimidas pelo mamógrafo, horizontal e verticalmente. Embora seja desconfortável, o exame é rápido – sendo a mamografia digital ainda mais ágil que a convencional. Pacientes com próteses de silicone devem informar à equipe antes da realização da realização do exame.

• Exige Preparo?Para a realização do exame é necessário evitar o suo de creme, desodorante, perfume e

talco, pois podem prejudicar a captação das imagens.

• Exige Repouso?Não, a paciente pode retomar suas atividades de rotina logo após o exame.

• Há Contraindicações?Por se tratar de um exame que utiliza Raios X, deve ser evitado durante o primeiro

trimestre gestacional.

EXAMES DE DIAGNÓSTICO

• Ecografia• Mamografia • Ressonância

ECOGRAFIA • O QUE É A ECOGRAFIA MAMÁRIA?

A ecografia mamária é um exame de ecografia destinado ao estudo da mama. É um óptimo exame para estudo das glândulas mamárias quer, em algumas situações, como exame diagnóstico de primeira linha, quer como complemento de outros exames, em particular da mamografia.• ALGUMAS INDICAÇÕES DA ECOGRAFIA MAMÁRIA?

Em algumas situações a ecografia é o exame de primeira linha no estudo da mama. É o caso das mulheres jovens e das grávidas.É de grande importância como complemento da mamografia, especialmente em mamas de elevada densidade radiológica ou para ajudar a esclarecer algumas alterações observadas na mamografia.

Muitas vezes detecta pequenas lesões (até mesmo cancros), antes de serem detectados clinicamente ou por vezes até ocultos na mamografia.• É NECESSÁRIA PREPARAÇÃO PARA A ECOGRAFIA MAMÁRIA?

Para realizar ecografia mamária não é necessária qualquer preparação.Sempre que fizer qualquer exame à mama e particularmente a ecografia mamária, deverá trazer os exames mamários anteriormente efetuados quer se trate de ecografias quer mamografias.

RESSONÂNCIA• A ressonância Magnética de mama (RM) combina campos magnéticos, ondas de

rádio e sistemas de computador para obter imagens tridimensionais. Portanto, é um exame sem radiação ao contrario da mamografia. As principais situações onde a RM é indicada são:

Mulheres operadas de câncer de mama onde haja suspeita de recidivaMulheres com mamas densas na mamografia, que tenham alto risco para desenvolver câncer de mama Avaliação de implante de silicone Em alguns casos a RM pode ser usada para avaliar mulheres que serão operadas

de câncer de mama, pacientes que farão quimioterapia antes do tratamento cirúrgico ou mulheres que tenham alterações na mamografia que possam ser avaliadas melhor com ressonância Magnética de mama (RM). A RM não substitui a mamografia. São exames muito diferentes. A ressonância Magnética de mama (RM) não pode dizer se a lesão é maligna ou não. Somente a biópsia pode definir isso.

RESSONANCIA• Ressonância Magnética de mama - O EXAME:Para realizar este exame é necessário que a paciente seja capaz de permanecer em repouso, evitando movimentar-se por cerca de 20 a 30 minutos. Será administrado uma substância na veia (contraste) que ajudará a diferenciar lesão suspeitas de malignidade daquelas com aspecto benigno. Por causa do contraste a paciente não pode estar grávida. Se a paciente estiver em uso de alguma medicação, não deverá interrompe-la.Antes do exame, a paciente deve informar se tem alergia a medicamentos ou se tem medo de lugares fechados (claustrofobia). Devem ser retirados todos os objetos metálicos e os magnéticos, como cartões de banco.No momento do exame a paciente deverá deitar-se na mesa de exame, usualmente com a barriga para baixo. A mesa moverá para que a paciente fique no interior do aparelho. O exame produz um ruído alto. No meio do exame o contraste será administrado. Ao término do exame pode demorar 1 a 2 minutos para que a paciente seja retirada, pois o medico estará verificando as imagens para avaliar se o exame esta bem feito. A análise completa do exame e o laudo são feitos depois.Apesar da ressonância Magnética de mama (RM) ter com uma chance muito grande de identificar uma lesão, nem sempre é capaz de ajudar a definir a suspeição deste achado. Por isso, é um exame que deve ser utilizado em situações específicas que somente o médico que está atualizado com todas as informações da paciente deve julgar a necessidade deste exame.

MAMOGRAFIA• A mamografia

A mamografia é a radiografia da mama que permite a detecção precoce do câncer, por ser capaz de mostrar lesões em fase inicial, muito pequenas (de milímetros).É realizada em um aparelho de raio X apropriado, chamado mamógrafo. Nele, a mama é comprimida de forma a fornecer melhores imagens, e, portanto, melhor capacidade de diagnóstico. O desconforto provocado é discreto e suportável.Estudos sobre a efetividade da mamografia sempre utilizam o exame clínico como exame adicional, o que torna difícil distinguir a sensibilidade do método como estratégia isolada de rastreamento.

A sensibilidade varia de 46% a 88% e depende de fatores tais como: tamanho e localização da lesão, densidade do tecido mamário (mulheres mais jovens apresentam mamas mais densas), qualidade dos recursos técnicos e habilidade de interpretação do radiologista. A especificidade varia entre 82%, e 99% e é igualmente dependente da qualidade do exame.

As conclusões de estudos de meta-análise demonstram que os benefícios do uso da mamografia se referem, principalmente, a cerca de 30% de diminuição da mortalidade em mulheres acima dos 50 anos, depois de sete a nove anos de implementação de ações organizadas de rastreamento.

FONTES DE PESQUISAINCA :http://www.inca.gov.br/

http: SOCIEDADE BRASILEIRA DE MASTOLOGIA//www.sbmastologia.com.br/

http://www.tuasaude.com/FIM