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Confirmado o Eixo ¦¦ Caxias-Chicago na Morte de Ronaldo ÍlaTvTavo"";^ JOVENTINO INSISTE: NÃO dd cr.me de sacopTT MATEM É TUDO INTRIGA!" I O Presidente Josceli-o Kubitschek ouviu ontem, com vivo interesse, o re- 1 lato que lhe fêi o Deputado Tenório Cavalcanti em torno do novo capítulo do "Crime do Sacopã em que surge como acusado de autoria da morte do bancário Afrãnio o pistoleiro Joventino Galvão da Silva, atualmente preso em Araçatuba (São Paulo). Impressionado com os rumos altamen- te dramáticos do caso. JK comparou-o ao célebre "Caso Dreyffus" e afir- mou que, a ser verdadeira a nova versão, a iniustica deve ser reparada. Enquanto isso, Joventino continua protestando inocência, conforme cor.ta Pinheiro Júnior em reportagem na página central do Tablóide. m****mmm^r,tlf,f^'^'m^ Bm\ÈÊ mImv H ^II Mm\. Wk m\ U mmm, -I vfil ||OIlIiii AULUill lili ¦¦¦¦¦¦¦¦¦^¦-—»—«——>->*^»*—— -___________^__________^_______________.iiiimiMT LAFER, HOJE EM SAO PAULO, ANUNCIARÁ PRÓXIMO REATAMENTO ZONA NORTE ENSANGÜENTADA: TRÊS VIDAS JOVENS MARCADAS, ONTEM. PELA TRAGÉDIA: Paixão de Menina Acabou em Suicídio DE Namoro Proibido Deu em Pacto de Morte zetem RELAÇÕES, COM HettT CARNE: 234 TONELADAS APREENDIDAS PELA COFAP O General Emanuel de Almeida Morais, interventor da COFAP no mercado tle carne do Distrito 'Federai e Estado do Rio, falando, esta .manhã, a UH, disse que tom em seu poder todos os elementos necessários para intervir junto aos frigorifi- cos, a fim dc garantir o abastecimento do carne dos açougues. "Ontem mesmo acrescentou avistei-me com o Chefe de. Policia com quem mantive entendi- mentos para a execução do plano de abastecimento de carne da cidade". Concluiu- do, disse o General Emanuel dc Moraes que, esta manhã, seriam abatidos, no Mata- douro de Santa Cruz, cerca de '.00 bois requisitados pe- In COFAP o feita a elistfi- buiçáo de 234 toneladas de carne que se encontravam armazenadas nos frigorifi- COS. FLORES DA CUNHA RECEBEU A EXTREMA-UNÇÃO Está passando muito mal o General Flores da Cunha, tendo-se agravado bastante o .seu estado nas últimas horas. O desenlace c esperado a qualquer mo- mento, ANO IX ^^^^^^^^^^^•^T^Ü.'^^^^^^^^™™ São Paulo, urgentíssimo, pelo telefone: Rio de Janeiro* Sexta-Feira, 11 de Serembro^e-T959 N.° 2.823 OUSmatteto il * \ UfâãJTf: «s tmr iStMjj* PP|||^Nf%rJUftiMry j^^mrr -jy^crjoisMcviiauctJuàHCTiu-^..'.. . n uaN'lMvM„ - Bi Ij *f liiiPlipPtíi É LIMPO! É LIMPO!ÉiBfOliiM jfftH I Em importante discurso que deverá pronunciar hoje no Rotary Clube de São Paulo, o Sr. Horácio Láfer, Ministro do Exterior, revelará detalhes até agora inéditos do adianta- mento em que se encontram as negociações do Brasil pa- ra o reatamento das suas relações comerciais com a URSS. Esse discurso, que, segundo informações colhidas em fonte diretamente ligada ao Chanceler >_áfer, foi poucos dias lido pelo mesmo ao Marechal Henrique Teixeira Lott, está sendo aguardado com a maior ansiedade nos círculos econó- micos da capital bandeirante, onde existe crescente inte- rêsse, especialmente nos meios cafeeiros, pela abertura de novos mercados para o nosso País. Por outro lado, soube- mos que talvez o Sr. Láfer revele também que nossa dele- gaçáo à Assembléia Geral da ONU, que deverá partir para Nova Iorque nas próximas horas, levará a incumbência es* pecial de completar naquela cidade os entendimentos com representantes diplomáticos soviéticos no sentido do resta- belecimevitc) de relações comerciais normais entre ambos os países. Âté o momento em que redigimos esta notícia, o Sr. Horácio Láfer negou-se a confirmar ou desmentir à nossa reportagem qual o conteúdo exato do seu discurso e até que ponto serão incisivas suas declarações sobre os novos rumos a serem impressos à nossa política comercial exterior. Con- tudo, podemos reafirmar -que o seu pronunciamento destina- se à m.iior repercussão, não no País, como também fora d* nossas fronteiras. »;_æLia i ¦ n ^^ ^*k I issé >''4éi i %kW I M W W 1 ** "^^^Ê JÊÈmmmWi A oposição que um parente fa/ia ao casamento dc Rosa Maria (12 anos) com José I.uis Pereira de Sonsa (20 anos), levou-os ã prática de um pacto (le morte, que somente não consumou em virtude da intervenção de uma amhulãn- cia solicitada poi populares. O casal loi encontrado, ãs ul limas horas da tarde de ontem, eslirado sôbre um banco ri; estrada da Barri da Tijuca. Na loto. quando eram medi cados no USA. (Leia reportagem na página 12.) Lacerda Agrava a CisãB na UDN. Candidatura Jvraci Vai VenceiÉ na Batallia Dos Cartazes! ílaia Haticiário em "O Di« PáHtíeo", «« f-if/4) ¦ CARAÍBftSl 0 MAR DAS DITADURAS u PAÍSES NA MIRA DO REPÓRTEÈ REPUBLICA DOMINICANA NICARÁGUA HAITI CUBA MÉXICO GUATEMALA VENEZUELA COSTA RICAnn PANAMÁVI) bW&. ^^^ *••<*__». PANAMÁOÜIUI % HA AMÉRICA LATINA tela a partir de segunda-feira, no Tahlnide. um relata impres- sionanfe. de* "MEDEIROS UMA Tragédia Passional da Tijuca: Sepultada a Vítima; Criminosa Ainda Está Foragida Foi sepultado, ontem, no Caju, José Gonçalves dos Reis, abatido a tiros, em sua própria residência, na Rua Professor Gabizo, pe- Ia sua esposa. Dona Jovi- na Vasconcelos Reis. O drama que emocionou a Ci- dade continua ainda com vários pontos obscuros, es- perando-se que com * apresentação da criminosa sejam esclarecidos. Na fo- to, Sueli, uma das filhas da vitima, entraria nn Cemitério, (I.cia na pági- na 12.) Sociedade ¦ f ¦ o ....S\J Adjacências Wi *\M MmmlaaWM^mmâr^Mm Mm/*.- M ^m^F,^^^^^m\WW':^Mm\ \^M\ MW^^BH PV IS m- ir ' m W W '^^H M f&-Jl^mMMxM. *^H ^M^M^Ê'''^^M\ ma\\a\\ M wví' V IH ¦ . *;.-*s ..,.**. .»/I y/àtT^mvrTX1 ,HméIéwíhI Jacqueline: Sucesso Absoluto Numa noite do gula em be- neíício da ABBR, a cantora JacqueUne Prançois deu uma verdadeira aula de palco e de canto, obtendo um sucesso itb- soluto. diante de uma platéia-^ elegantt! como a do Golden- Room dn Cop.icibana Palace. Jacqueline bateu um recorde cantando 17 números e voltan- do a cena por 4 vezes. Rece- beu verdadeira ovação ao can- t a r, especialmente, " Samba Fantástico", do nosso José To- ledo. Outros números bem de— tacados foram: "Le nur", "Lu vie Mondaine" c "Hymne a L'Amoiir". Ela apareceu *ob o prefixo de "Primavera no Río", com o vestido de Car- venn, como sempre, azul. i' ?laria Edwiges da Cosia Guimarães, a linda menina-moça que aparece na foto, com ap<*nas ltí anos de idade, loi arrastada ao suicídio, conduzida por um amor frustrado. Deixando apenas um lacônico bilhete, no qual não che- cmi sequer a expiicar os motivos do seu gesto, Maria Edvvices atirou-*i da janela do '.!' andar onde residia em - companhia de sua irmã. na Kua Baltasar Lisboa. (Leia reportagem na página 12.) POVO RECLAMOU MEDIDAS CONTRA ALTA DOS PREÇOS ¦«^l^l^^^ft _________________bJ*l_______________^^^____Q_____^_£_j_^t i^^Bm^^^BSsW y x.jí^-"L" -9* "y^â*^''-' i^iw W*'' ^m\ W -^^^^^^B *^^^^^^^K^^^^^rv_sa V" ~ M-,o____________*_à & ^-..-**^ . £__£l ínawmv* 9*mz&S I ^^amammtmaM MmMMwMr^^mmT as%MMMSk\it v p*w¦ i/sity..m ljaMwM*MÊ Kljjwffifi iW mt.^MJmStSo- æí^**'*Y'-- -¦7^'-,\ '* \^*¦ K^sák' ^^F^________TjgMSjtfr^v ^t*aaaa*sv flk?> aS^PSm*^. •.¦¦ .* \ F^*M ap** *'^^m^_»^bÍk^ff^^RviI1 WÊbV ª«ÉRU': ¦?; i .' ;%& ¦ I ^lais dr cinco mil populares, reunido*, ontem i noite na Esplanada rio Ca-telo. no contra carestia. reclamaram rio Governo, medidas mais enérgicas para conter a alta dos p cos r para treter I ganânela rios rv pi o n rio res ria niiscrla alheia d.» mais perfeita ordem. iLeia na pag. 4 1 comício los pre- O comício decorreu dentro -¦^4..H,*ll***-'l*-'».»* ¦

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ffr..' 'i ages wsamaam****CHICAGO. II (yPI-UII) — A 1'oliciii jã está adinllindii a hipótese

,\n ter havido crime, c uno suicídio, na morte do atleta brasileiro lio-nildo Oimcan Ariintes. O Chefe dc Policia dc Napcrvillc, Irvllii; LI-blitcr, é » xerife local, Liiwrcncc SpriiiRliorii disseram hoje que, it(, quetudo indica, Ronaldo foi mesm» ussiissinado. Ehquanto isto, Informa-sc (Iuc a Policia de Chicano pediu que sc realize, pelas vias dlplomati-ras, uma Investlisação dc todos os atletas brasileiros e chilenos queparticiparam dos Jogos Pan-Americanos, como parte do inquérito.Foi pedida a colaboração do Departamento de Estado. (Amplo noti-ciário na última pagina.)

)

j

Abandonada a Hipótese de Suicídio* FBIPede o Auxílio do Polícia Brasileira!

Confirmado o Eixo¦¦ Caxias-Chicago

na Morte de Ronaldo

ÍlaTvTavo"";^ JOVENTINO INSISTE: NÃOdd cr.me de sacopTT MATEM É TUDO INTRIGA!"

I O Presidente Josceli-o Kubitschek ouviu ontem, com vivo interesse, o re-1 lato que lhe fêi o Deputado Tenório Cavalcanti em torno do novo capítulo

do "Crime do Sacopã em que surge como acusado de autoria da mortedo bancário Afrãnio o pistoleiro Joventino Galvão da Silva, atualmentepreso em Araçatuba (São Paulo). Impressionado com os rumos altamen-te dramáticos do caso. JK comparou-o ao célebre "Caso Dreyffus" e afir-mou que, a ser verdadeira a nova versão, a iniustica deve ser reparada.Enquanto isso, Joventino continua protestando inocência, conformecor.ta Pinheiro Júnior em reportagem na página central do Tablóide.

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EM SAO PAULO, ANUNCIARÁPRÓXIMO REATAMENTO

ZONA NORTE ENSANGÜENTADA:TRÊS VIDAS JOVENS MARCADAS,ONTEM. PELA TRAGÉDIA:

Paixão de MeninaAcabou em Suicídio

DENamoro Proibido Deuem Pacto de Morte

zetem

RELAÇÕES, COMHettT

CARNE: 234 TONELADASAPREENDIDAS PELA COFAP

O General Emanuel deAlmeida Morais, interventor

da COFAP no mercado tlecarne do Distrito 'Federai e

Estado do Rio, falando, esta.manhã, a UH, disse que játom em seu poder todos oselementos necessários paraintervir junto aos frigorifi-cos, a fim dc garantir oabastecimento do carne dosaçougues. "Ontem mesmo —acrescentou — avistei-mecom o Chefe de. Policiacom quem mantive entendi-mentos para a execução doplano de abastecimento decarne da cidade". Concluiu-do, disse o General Emanueldc Moraes que, esta manhã,seriam abatidos, no Mata-douro de Santa Cruz, cercade '.00 bois requisitados pe-In COFAP o feita a elistfi-buiçáo de 234 toneladas decarne que se encontravamarmazenadas nos frigorifi-

COS.

FLORES DA CUNHAJÁ RECEBEU AEXTREMA-UNÇÃO

— Está passando muitomal o General Flores daCunha, tendo-se agravadobastante o .seu estado nasúltimas horas. O desenlacec esperado a qualquer mo-mento,

ANO IX^^^^^^^^^^^•^T^Ü.'^^^^^^^^™™ São Paulo, urgentíssimo, pelo telefone:— Rio de Janeiro* Sexta-Feira, 11 de Serembro^e-T959 — N.° 2.823

OUSmatteto

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jfftH I

Em importante discurso que deverá pronunciar hoje noRotary Clube de São Paulo, o Sr. Horácio Láfer, Ministro doExterior, revelará detalhes até agora inéditos do adianta-mento em que já se encontram as negociações do Brasil pa-ra o reatamento das suas relações comerciais com a URSS.Esse discurso, que, segundo informações colhidas em fontediretamente ligada ao Chanceler >_áfer, foi há poucos diaslido pelo mesmo ao Marechal Henrique Teixeira Lott, estásendo aguardado com a maior ansiedade nos círculos econó-micos da capital bandeirante, onde existe crescente inte-rêsse, especialmente nos meios cafeeiros, pela abertura denovos mercados para o nosso País. Por outro lado, soube-mos que talvez o Sr. Láfer revele também que nossa dele-gaçáo à Assembléia Geral da ONU, que deverá partir paraNova Iorque nas próximas horas, levará a incumbência es*pecial de completar naquela cidade os entendimentos comrepresentantes diplomáticos soviéticos no sentido do resta-belecimevitc) de relações comerciais normais entre ambos ospaíses. Âté o momento em que redigimos esta notícia, o Sr.Horácio Láfer negou-se a confirmar ou desmentir à nossareportagem qual o conteúdo exato do seu discurso e até queponto serão incisivas suas declarações sobre os novos rumosa serem impressos à nossa política comercial exterior. Con-tudo, podemos reafirmar -que o seu pronunciamento destina-se à m.iior repercussão, não só no País, como também forad* nossas fronteiras.

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A oposição que um parente fa/ia ao casamento dc RosaMaria (12 anos) com José I.uis Pereira de Sonsa (20 anos),levou-os ã prática de um pacto (le morte, que somente não

consumou em virtude da intervenção de uma amhulãn-cia solicitada poi populares. O casal loi encontrado, ãs ullimas horas da tarde de ontem, eslirado sôbre um banco ri;estrada da Barri da Tijuca. Na loto. quando eram medi

cados no USA. (Leia reportagem na página 12.)

Lacerda Agrava a CisãB na UDN.Candidatura Jvraci Vai VenceiÉ

na Batallia Dos Cartazes!ílaia Haticiário em "O Di« PáHtíeo", «« f-if/4) ¦

CARAÍBftSl0 MAR DAS DITADURASu PAÍSES NA

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tela a partir de segunda-feira,no Tahlnide. um relata impres-sionanfe. de* "MEDEIROS UMA

TragédiaPassionalda Tijuca:Sepultadaa Vítima;CriminosaAinda EstáForagida

Foi sepultado, ontem, noCaju, José Gonçalves dosReis, abatido a tiros, emsua própria residência, naRua Professor Gabizo, pe-Ia sua esposa. Dona Jovi-na Vasconcelos Reis. Odrama que emocionou a Ci-dade continua ainda comvários pontos obscuros, es-perando-se que com *apresentação da criminosasejam esclarecidos. Na fo-to, Sueli, uma das filhasda vitima, dá entraria nnCemitério, (I.cia na pági-na 12.)

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Adjacências

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Jacqueline:Sucesso Absoluto

Numa noite do gula em be-neíício da ABBR, a cantoraJacqueUne Prançois deu umaverdadeira aula de palco e decanto, obtendo um sucesso itb-soluto. diante de uma platéia-^elegantt! como a do Golden-Room dn Cop.icibana Palace.Jacqueline bateu um recordecantando 17 números e voltan-do a cena por 4 vezes. Rece-beu verdadeira ovação ao can-t a r, especialmente, " SambaFantástico", do nosso José To-ledo. Outros números bem de—tacados foram: "Le nur", "Luvie Mondaine" c "Hymne aL'Amoiir". Ela apareceu *obo prefixo de "Primavera noRío", com o vestido de Car-venn, como sempre, azul.

i'?laria Edwiges da Cosia Guimarães, a linda menina-moçaque aparece na foto, com ap<*nas ltí anos de idade, loiarrastada ao suicídio, conduzida por um amor frustrado.Deixando apenas um lacônico bilhete, no qual não che-cmi sequer a expiicar os motivos do seu gesto, MariaEdvvices atirou-*i da janela do '.!' andar onde residia em

- companhia de sua irmã. na Kua Baltasar Lisboa. (Leiareportagem na página 12.)

POVO RECLAMOU MEDIDASCONTRA ALTA DOS PREÇOS

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O comício decorreu dentro

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PÁGINA 2 Rio de Janeiro. Sexta-Feira, 11 de Setembro de 1959 **m ULTIMA HORA

DESAPARECEU MAIORLIVRARIA DE SAO PAULOlÉife. B

INICIADA A OFENSIVA NO SETOR DA CARNE:

COFAP NOMEIA MERVEMORNOD. F.E OCUPA FRIGORÍFICO EM MMREM

miOMEADO Interventor da COFAP no mercado carioca de carne às primeiras horas de ontem,

N o General Emanuel de Almeida Moraes to mou imediatamente as primeiras providencias paraefetivarTíntervençào governamental no setor do produto, no Rio: avistou-se com o Coronel Cri-

santo Miranda de Figueiredo, Chefe de Policia, pedindo policiais para a,uda-lo na missão; eon-

ver ou com o Secretário da Agricultura do Distrito Federal, Sr. Lopo Coelho e obeve promessade que a fiscalliação municipal vai colaborar! conferenciou com "Coronel Monteiro de-And ¦

de, chefe da fiscalização da COFAP, e conseguiu que todo o efetivo flocal daquele orgao es-

taráÍ prime!ra0âplicação prática das medidas assentadas, foi feita cerca das 17 horas: seis ho-

mens da Policia Especial foram mobilizados Pa ra ir a Madureira apreender 134 toneladas de

carne armazenada, ilegalmente no Frigorífico Dona Clara , dl, firme, Irmãos OIvelra'¦ Oüt». PBforam deslocados oara também manter policiamento no Matadouro de Santa Cruz, da Prefeitura,onde particulares fazem abaie de gado. , .

Enquanto isso, foi ordenado policiamento permanente nos frigoríficos de Madureira . nomatadouro de Santa Cruz, a fim de impedir a saída de carne possivelmente ali estocada.

Acontecimentos de

Destruída pelas chamas, desauareceu. na madrugada deontem, uma das livrarias de maior tradição da capital paulis-ta. O edifício n. 144, da Rua 15 de Xovembro. onde há 30anos eslava instalada a Livraria Civilização Brasileira, porvolta cias 15.30 horas foi presa das chamas que o consumiramtotalmente, dele restando, somente, escombros aos primeirosalvoi-f-s da manhã. A livraria ocupava dois subsolos, loja e oprimeiro pavimento cio prédio que tinha três andares. O 2."pavimento era locado, na parte da frente, pela Escola deDanças do Prof. Pavão e nos fundos pelo Cartório de Pro-testos de Edvar Camilo. Xo 3.° andar estava instalada a Al-faiaíana Nallin. Nada restou desses estabelecimentos, sendoincalculáveis os prejuízos causados pelo fogo. O edifício doBanco Holandês Unido, ao lado do prédio sinistrado, tevesuas paredes lambidas pelas labaredas que se elevavam agrande altura, devendo à solidez de sua construção o fatode não ter sofrido danos de maior envergadura.

O urejuizo total causado pelo incêndio eleva-se à cerca decinqüenta milhões de cruzeiros, podendo outros milhões se-rem adicionados aos primeiros cálculos. Ao que parece ci si-nistro teve origem cm razão de curto-circuito nas instalaçõeselétricas do edifício, antigo e de fácil combustão, tendo aschamas se propagado com rapidez e violência.

OPERAÇÃO-LIMPEZA NO 11.° OP:DELEGADO PREME ASSALTANTES

Chefiados pelo Delegado Rui Tenório. novo titular do (11? Distrito Policial, um grupo de investigadores e deti-cti- 'ves efetuaram, na noite de ontem e madrugada de hoje, uma"Operação-Limpesa", nos principais redutos de marginais |daquela jurisdição. Apesar da eficiência da "blitz", a "colhei- ;ta" foi reduzida, sendo realizadas apenas oito prisões, ca-bendo destacar duas delas: a dos indivíduos Geraldo Za-carias e Huroldo Santos, ambos assaltantes, que minutosantes de ser presos haviam assaltado a mundana AnêsiaAlves Ferreira 119 anos. íesidente em Caxias) e um velhoferroviário aposentado, que lhe fazia companhia. Do casal.a dupla arrebatara CrS 7.200.00. sendo reconhecida, na dij-legacia. por suas vitimas. Os outros seis meliantes vagavampeir rua. cm atitude suspeita, e foram detidos paia averi-guações. Diversos noteis, que funcionavam como autênticosbordéis, foram visitados pelo Deleeado Rui Tenório. quereiterou as determinações do Chefe de Polícia, no sentido decombater o lenocínio.

Menores Rebelados Enfrentarama Polícia Gaúcha a Cacetadas

PORTO ALEGRE. 10 (UH) — URGENTE — Durantetoda a manhã e pt.rte da tarde de hoje. a polícia gaúcha viu-se a braços rom o sério problema de conter e suforar uma re-volta de menores delinqüentes alojados no velho Presidio In-dustrial. Por motivos ainda não determinados, os menores,que variam em média de 10 a 18 anos. levantaram-se e. de-pois dp se apossarem de determinados pontosdo presidio, armau.m barricadas e, munidos de pedaços depão. á euisa de cacetes, fizeram frente aos contingentes po-liciais durante várias horas. Os chefes do movimento foramremovidos do Presidio, após os ânimos haverem sido acal-mados.

Policiais «Fabricam» Meretrizes

Novas MedidasSerão Tomadas

Tor outro lado. o GeneralEmanuel de Almeida Moraes- - que instalou o seu QG deoperações na COFAP — estáarticulando unia série de ou-Iras providências, que serãoexecutadas nas próximas horas.

Í Também os depósitos de carnet c os acougues estão sendo vigia-j dos por fiscais da COFAP, en-j quanto representantes da CO-

FAP jã iniciaram controle maisefetivo da estoc-agem nos frlgo-rfflcos, levando em conta iu-formações por élcs prestadas ãPolicia Civil.

O General Ururahy Maga-lhães. presidente da COFAP.também pediu reforço do poli-ciumento ostensivo, diante dosestabelecimentos que lida nioom carne, e o pedido foi aten-dido pelo Coronel Crisanto deFigueiredo."Situação Social Exige"

Para levar a bom termo mi-nha missão — disse, ontem, aos.jornalistas, o General EmanuelMoraes— acredito ser indispen-sávcl a colaboração geral, par-ticularmentc da imprensa, Xqual cahe especial parcela dcresponsabilidade na tranquili-dade dos espíritos e na relcvan-te tarefa de Informar c orien-tar o público.

— il preciso que todos medi-tem — acrescentou — sóbre asexigências da conjuntura sócio-econômica do Pais. que exige \ponderação, a par da energia c |eficiência nas ocasiões oportu- Inas. Por mim. não faltarei ao ;dever de Informar, sempre quea informação tiver o momentoadequado para sua divulgação.O assunto é muito delicado pa-ra nos perdermos em atitudesprecipitadas ou de leviana ex-ploração publicitária. Os quecompreenderem o sentido dcminhas palavras cie certo co-operarão, O encargo que assu-mo c ele muita responsabilida-dc o profundamente serio. Nãoadmite Hbcralldadcs nem ex-eessos. ns quais não haveremosde cometer. principalmenteporque náo é de nossa forma-cão praticá-los. Mas os que re-sistirem encontrarão pela fren-te a energia legal que utiliza-remos.

cisão imediata. Os produtoressâo do Triângulo Mineiro: umde Uberaba c outro de Uberlán-dia. A proposta foi feita dire-lamente ao Coronel Danilo

Trabalho, entre outros, os Srs.Álvaro Mnrcilto, Secretário daAgricultura de Minas, LopoCoelho, Secretário da Agricul-ura do Distrito Federal, José

Nunes, Secretário-Geral do Con- Bonifácio Coutinho, Secretarioselho Coordenador do Abaste-cimento.Preços: AberraçãoDenunciada

O Departamento de Preços cPlanejamento da COFAP elabo-rou um trabalho, ontem divulga-do, através do qual sc faz ver-(ladeira denúncia sõbrc o queé chamado "negócio da carne".No período dc seis anos. a arrô

da Agricultura dc São Paulo,Paulo Marzagão, Secretário doTrabalho paulista, o Sr. RobertoGusmão, Delegado itccional doTrabalho em São Paulo, DaniloNunes, do Conselho Coordena-dor, Alirio Salles Coelho, Dire-tor do Departamento Nacionaldo Trabalho, Deputado Paulo deTarso, e um representante doGeneral Ururai, sob a presiden-cia do Ministro Nóbrega.

ULTIMA HORAFALCÃO: "0 QUE INTERESSA ÉA VITÓRIA DE LOTT E JANGO"

— O PSÍ> e o PTB estarão unidos na próxima batalha su- !;; cessória, a exemplo do que ocorreu em pleitos anteriores, e o'•

que interessa, e é certa, é a vitória da chapa nacionalista Lott- s'! Jango — disse a ULTIMA HORA o Ministro da Justiça, Sr.

!; Armando Falcão, no jantar intimo oferecido em sua homena-1 gem, em Copacabana, na residência do Deputado José Dias Ma-

O encontro foi secreto, mas a ', Ccdo, dó PSD do Ceará, e do qual participaram o Vice-Presi-

reportagem apurou que, nele. ;; dente da República, Sr. João Goulart, o Ministro da Guerrao Coronel Danilo Nunes, fêx Marechal Henrique Teixeira Lott, o Ministro Amaral Peixoto'uma longa exposição aos presen- presidente do PSD nacional e titular'da Pasta da Viação, otes da situação atual do abaste-!; Deputado Abelardo Jurema, lider da Maioria, na Câmara Fe-cimento e apresentou um qua- ; deral. Deputado Osvaldo Lima Filho, lider do PTB, t muitasdro de medidas como solução, o outras pessoas.lísse quadro, dividido em três o Marechal Lott disse, ao repórter, que "se tratava de reu-itens, aponta medidas "urgen- ] „jão informal", um jantar intimo, "ao qual tive a honra de sertes", "mediatas" e "a longo pra-; convidado, pelo meu particular amigo, Deputado Dias Macedo,o". ; nesta homenagem ao digno Ministro Armando FalcSo". O Mi'

Nas medidas urgentes, suge- -1 nistro Amaral Peixoto demonstrou sua confiança na "aliançariu o Coronel Danilo Nunes a ', PTB-PSD, que já se constitui numa tradiçào democrática dadistribuição de mercados no!; política brasileira".Kio. cm São Paulo e nos outros m

AN1VERSÁRI()centros consumidores. Com ur-;gência, também, deverá ser ata-,!cado o problema da carne e odo feijão.

As medidas mediatas incluem ;(AMANHÃ) EM BRASÍLIA

O Presidente Kubitschek aniversário dos seus Minis-informações perfeitas sobre as ; segUjrá, hoje, para Brasilia, tros de Estadol e ouvir umsafras, a fim de evitar a surpre- , onde pretende passar o dia discurso do Sr. Armandosa dos órgãos controladores. De-,, do seu aniVersá.rlo natalicio. Falcão, enaltecendo sua fiveria ser formado, por outro la- ; transcorrerá amanhã. Odo. um dispositivo para criar i chWlo GWniõ"pre'teridécondições que possibilitem orne- j lnaucurar ali na òportuni-

ba de boi. mudou dc preços nu- Desequj|íbrio no Cotejo de Preços

ma c''«iv«c5»c^adccot4alT200 Foi informado aos participantes do encontr

zeiro^ f cmeV9°"detembt2o) que o feijão importado dos Estados Unido., .cruzeiros e em lllãu (era vendida a 650 cruzeiros.General Cumprimentado

Num encontro rápido comjornalistas, o presidente daCOFAP disse que está receben- jdo mensagens de solidariedadee de apoio de vários setores, sa-lientando que "os deputados daAla Moça do PSD vieram cum-primentar-me e a Câmara dosVereadores aprovou, por unnni-midade, um voto de louvor pelaatitude tomada pela COFAP noraso da carne".Reunião no Ministériodo Trabalho

Ontem, durante três horas,reuniram-se no Gabinete do Mi-nistro Fernando Nóbrega, do

Falcão, enaltecendo suagura de homem e de esta-dista, o Presidente Kubitschekmostrou-se emocionado comuma frase que saltou doslábios do Vice-Presidente daRepública, ao abraçá-lo. nahomenagem ontem realizadanas Laranjeiras.

— "Juscelino. pode contarcomigo para o que der e vier".

ih«7apro«Wamonto^^^J Sofrias obras que fa-c a '»s'»1,a?f?.^/rmalen8 em;;Zem parte do conjunto ar-

PA longo prazoestabclecer-se-ia;: quitetônico da futura Capi-uma política dc abastecimento,,; tal do Brasil,aproveitando os exemplos de S. |; DPpois de receber um re-Paulo c Minas Gerais. !,.,., . -,

£ logio de ouro (presente de

mro em r.. j

JANARI: "PARA

A PETROBRÁS 0

..?, ^a cotado a 34 crzelro. o quilo e *££~«gç£ MONOPÓLIO DAS IMPORTAÇÕES"!40. Enquanto Isso, o preço mínimo para o próximo ano, « Pr0«V i

ção nacional de feijão, esta previsto para 11,50, como custo a* ,, PÔRT0 ALEGRE, 11 (ULTIMA HORA) — Respondendo aprodução. .- -___ rai. !; uma pergunta sóbre a Lei 1.004, que o Presidente Getúlio

O Sr. Paulo de Tarso, que compareceu a reunião como* * ,, Vargas sancionou, abrindo as portas à emancipação econômica \tor do Grupo de Trabalho sobre o „C".»° de v,aa' •Pr"'.,*„,.' o do País, o General Janari Nunes disse: "De fato. a Lei foi ins- Xtambém, algumas propostas, consubstanciadas no» seguintes i . i, lrumento adequado para condicionar o problema do petróleo {1) efetivação de 25 milhões de dólares para a c»ml""a'

„"' ;> do Brasil. Entretanto, depois de mais de 5 anos de sua exe- inlzação da Agricultura; 2) estudo pelos técnico, do wr ic «op* ,;CUção, evidencia-se que há necessidade de complementar a le- _jeto 5/59, que vincula 30% dos recursos do BNDE a uma POHtlea

£ gisl ã„ em vig0I. »E' indispensável dar mais dinamização e maior organiza-de investimento agrícola; 3) maior amparo ao Banco de Crédito ,,

Cooperativo; 4) formulação de uma política de incentivo a pro- , ção af) consolno >jacjonai do Petróleo, a fim de que possa pres-dução agricola para completar o quadro das medidas programaoa. ,; (ar e cump].|t. eficientemente o programa da Petrobrás e a depelo governo. _ !| fesa dos interesses do Pais. E' inadiável a necessidade de en-

Como Delegado-Reglonal do Trabalho em sao Jjtxiw, o ar., treg-r a p^obrás o monopólio das importações de petróleo

Roberto Gusmão declarou no curso da palestra, que a fome • o >,, brJJ5 e derivados, que vem causando, pela compra mal feita

abastecimento constituem um dos principais focos de agitação so- ,; ou soijre-faturada, prejuízos de dezenas de milhões de dólaresciai em São Paulo". Apresentou, na ocasião, um plano de eonsTru- ^ à economia nacionalçlc de armazéns reguladores de preços nos bairros periféricos de ,São Paulo.

ESCÂNDALO SESC-SEIAC: DEPORÃO HOJEOS PRESIDENTES DO IAPETC E IAPC

NÀO voltou à discussão, conforme era esperado, se a^Cornis- | na^ CNC

são Parlamentar de 1sim, para uma esfera supe-

nquérito sobre o sesc e o senmi- i !'«¦ - uiiwWedio de netepao c«m r|or as compensações que seo Nacional do Comércio em sua in- I utnbuiçoes para administração j pretende conceder aos pesse-

ntem serviu apenas para a parte do ""fede«ç o e «« ar o dQ Rjo ra

unha Jonatas Nunes Pereira, e a propor as mediuas necessan.is zdeve incluir a Confederaçãvestigação. A sessão de oiInterrogatório da testemCPI contou apenas com três de seus integrantes.

Um pequeno incidente, já no final do interrogatório, sur-giu entre o depoente e o Deputado Clóvis Mota, relator daCPI. O Sr. Jonatas, cm corta altura da Inquirição, aludiu àuma viagem que o parlamentar Mota houvera feito em 195/às expensas da Confederação Nacional do Comércio.

para normalizar-lhenamento.

FIM À DISSIDÊNCIA PESSEDISTANO RIO GRANDE DO SUL

PORTO ALEGRE, 11 (UL-;: TIMA HORA) — Melhor po! sição para o PSD riogranden-; se. no cenário nacional, é a

oferta que vem do Rio paraos companheiros de Perachi

, .„ X Barcelos. Transferem-se, as-nos termos da lei",!

o funcio- j que retornem à orientação na-eional do partido. Inicialmen-

te pretendeu-se, como Tesulta-do de um acordo entre os Srs.João Goulart e Amaral Pei-xoto, fazer o PSD participardo governo do Estado, atra-vês de duas Secretarias. Parafazer com que os pessedistasgaúchos concordem no resta-beleclmento da unidade par-tldária foi resolvido oferecer-lhes participação no Govêr-no Federal, através da Presi-déncia de autarquia ou umMinistério.

Medidas DrásticasCom as providências ontem

tomadas, a COFAP iniciou oque deverá ser um ciclo dc me-elidas drásticas contra a sonc-gaeão de carne no Distrito Fe-deral. Um trabalho conjuntodeverá ser obedecido por todosos interventores e agentes que

Essa insinuação, repelidaImediatamente pelo DeputadoClóvis Mota. levou-o a lazeruma exposição da forma e cnn-dicões que realizara a viagem.O Sr. Aluisio dc Castro, que seencontrava na Presidência, solidarizou-sc imediatamente comseu companheiro, não acolheu-do o comentário do Sr. JonatasPereira.

Quanto á Confederação Na-eional do Comercio, não ohstante o ponto cm que se cn-contra a matéria, os dados eInformações dc; posse da CI*I.

¦ " ioCOFAP vai nomear, para ; pc,0 (|llc se s!,0c-. darão ensc"""" """" """"' "•—¦¦¦• um aml,io exame da escrita

Maria da Glória de Souza,com o seu rosto de menina,estava ontem recolhida ao xa-drez do Foro Criminal, emmeio a outras infelizes. Inter-rogada pelo repórter, contousua história: tem 16 anos e eraempregada doméstica na Ti-jucá. Sua mãe, residente emCaxias, adoeceu, c ela deixouo emprego para cuidar da ca-sa e dos irmãos pequenos. Me-lhorando a saúde da mãe, re-solveu voltar para novo cm-prego de "babá''. -Nas proximi-dades, porém, da Central doBrasil, foi presa por vadiagempele; investigador Juventino Jo-sc de Souza, quo, numa "olha-dela clinica" e amparado pelasimunidade?, logo concluiu queMaria da Glória era uma de-c;,ida. Do flagrante feito noli.8 DP e assinado pelo dele-

"VOLTE, MEU FILHO!"Porque seu filho dn 14 anos,

José Djalma Cravo Filhoestá desaparecido desde 29 dcagosto, sua mãe, D. Aida daFonseca Cravo (residente á RuaOtávio Vilela. 243 — Uairro doMutua, em São Gonçalo. estádesesperada e, muito aflita, re-corre a UH c- pede a quemsouber do paradeiro do jovem,que telefone paia 43-5956 ou aavi«e no Ministério da Mari-nha 'Rua cio Acre. 10.° andar,de 9 às 17.30 horasi.

PERIGOSA EXPLOSÃO NAILHA DO GOVERNADORGalões de gasolina perten-

centes a Cia Cavo. qne fazum serviço de terraplenagemna cabeceira da pista 1! doAeroporto do Galeão, expio-diram. repentinamente. nanoite de ontem. O acidente— sem vítimas — so nào setransformou num sinistropraças a pronta intervençãodos bombeiros, tendo, entre-tanto levado o pânico a mo-radores da Ilha do Governa-dor. mormente aos residen-tes nas proximidades da praiadas Flecheiras. já que. em se-guida ao forte estrondo, enor-mes labaredas se desprende-ram As autoridades policiaisdo 30." Distrito Policial tam-bém compareceram ao local etomaram ns providências ne-cessárias em tais situações.

gado .loáo Elias Corrêa da Cos-ta. foram "testemunhas" os in-vestigàdores Galhardo e Pécn-ra, colega.- de .luventino. Com16 anos de idade, Maria se cn-contra, agora, na "maloca" doDFSP, pervertendo-se cada vezmais. até que o Juiz JonatasMilhomem, da l~.a Vara Cri-minai, a quem está afeto o ca-so, resolva de sua sorte.

ENFORCOU-SE NA"VISTA CHINESA"No lugcir denominado "Vista

Chinesa", na Estrada da Bar-ra dn Tijurn. improvisandouma forca, com um cipó pen- ;dente dr- uma arvore, suici-dou-se o operário Carlos Cor,-ia (solteiro, 22 anos. Rji.tMarquês de sabará, 4íu

As autoridades policiaisconseguiram saber, atravésde um bilhete, quase Ilegível.d°i:<ado p"lo suicida, oue éstepraticara o desesperado gesto,obi-dec-enclo a ordens de um••pai-de-santo" O corpo,com guia cio ComissárioVanderlei, foi removido pa-

ra o IML

FUNCIONÁRIO TENTOUMATAR-SE POR AMOR

à EX-NOIVAMano Muffoli, Xi anos. bra-

sileiro, branco, solteiro, ten-tou suicidar-se, na madruga-da de hoje. Ingerindo fortedose de corrosivo. Mário.funcionário público, deixouum bilhete endereçado a Vau-da Santos, sua ex-noiva, res-ponsabilizando-a pelo seugesto, uma vez que rompera onoivado sem motivo justifica-do. Mário, medicado no Hos-pitai Gptúlío Vargas, ficou emobservação.

CAIU DA BICICLETACom várias contusões pelo

corpo e fratura do crânio, foisocorrido no Posto de Assistèn-cia dn Méier e em seguida re-movido para o HSA, na noite jde ontem, o menor Danilo, de12 anos. filho de Osvaldo dcSousa (Rua Piauí, 1(16, Enge-nho de Dentro). A pequena vi-tima, quando pedalava sua hi-ciclUa. nas proximidades da re-sidència sofreu violenta que-da. resultando nos ferimentosrecebidos Em estado graveencontra-se internada no HSA.

atuar cm São Paulo, em .Minas,no Distrito Federal, e no Esta-do do Rio.Frigoríficos Propõem

Ontem, estiveram na COFAPos Srs. .Mário dc Plero e Mací-lio Alessio. do Sindicato deFrios de São Paulo, que entre-garam ao General UrurahyMagalhães uma proposta sóbrelornccimento dc carne.

— A proposta ainda está cmestudo. Nada há de definitivosíihrc cia — disse o General IUrurahy Magalhães à impren- |sa. salientando que -já esta- ;mos agindo''.

Aos Srs. Piero c Alessio ci Ge- Ineral Ururahy garantiu que '-estas propostas podem seraceitas, desde que nâo afetem io que estabelecemos como nor-ma", de acordo rom o que LL- iTIMA HOKA apurou.Feijão: Minas Manda33 Mil Sacas

ULTIMA HORA apurou que ja COFAP ainda estuda a pro-1posta de dois produtores minei- .ros de feijão, que ofereceram jenviar :13 mil sacas do produto tpara o Rio. Preços e condiçõesé que estão impedindo uma de-1

ModificaçõesNas Eleições

ExterioresO projeto — e seus subs-

tilutivos — que reorganizao Ministério das RelaçõesExteriores, continua sendoestudado pelos integrantesda Comissão de RelaçõesExteriores, cia Câmara Fe-deral. O Deputado MárioMartins, na última reuniãodo órgão técnico, já profe-riu o seu parecer favorá-vel ao projeto mas com umsubstitutivo que o inova emvários pontos. Êsse traba-lho, porém, não chegou aser votado, pois tócla a ma-teria foi à publicação no"Diário do Congresso", in-clusivo o decidido pela Co-missão de Justiça, para queaos parlamentares fosse da-do prazo mais dilatado paraexaminá-lo.

dessa entidade, dc conforinlda-de com o que estabelece o ar-tigo 3." da Lei 1579.

Num levantamento a "gros-so modo', a Confederação re-cebeu nestes últimos cinco anos.do SESC c do SENAC, cerca dc40 milhões dc cruzeiros, verbaessa que consta em lodns os ba-lanços c orçamentos dos doisorganismos, além do caso já dl-vulgado da construção do pré-dio da Avenida General Justo,financiado iir-las duas entida-des.\:..* !'••- • •-.dieais do comercio — que de-verão mi '....,uos Im.,. ... .i' CPI — estiveram com o Mi-

I nistro do Trabalho e, depois dci longa exposição, requereram aoj titular da Pasta a intervenção

Eraldo Lemos eArlindo MacielVão Depor Hoje

Hoje, na parte da manhã, a'. CPI irá ouvir os Srs. Eraldo Le-

'¦ mos c Arlindo Maciel, estepresidente do IAFTC e aqueleex-presidente do IAPC. ;| PõRTO ALEGRE, 1! (ULTIMA HORA) — Importante e in-

O depoimento dessas duas,! suspeito depoimento, sobre a candidatura Jânio Quadros, foitestemunhas está vinculado às |; prestado, em Porto Alegre, pelo Professor Alípio Correia Neto,verbas e contribuições do SESC; ex-secretário cio atual deputado pelo Paraná,c do SENAC, recebidas através i! o Professor Alípio Correia Neto cermpareedaquelas autarquias, inclusive ,| do Partido Socialista, quando fêz interessanteadiantamentos e empréstimos econvênios realizados,

SENADOACOLHE NEGRÃO

PROFESSOR ALÍPIO CORREIANETO: "JÂNIO NÃO CUMPRE

0 QUE PROMETE"

Por 40 votos contra 5 o Se-nado acolheu, ontem, em reu-nião extraordinária, a indica-ção do Embaixador Negrão deLima para representar o Bra-sil em Portugal.

eceu à convenção «palestra sobre o \

; momento politico nacional e o drama das populações que "vi- >:\ vem sob o tegime capitalista". j

Na parte politica, o ex-a»xiliar direto do Sr. Jânio Qua- *-! dros afirmou, taxativamente, ser aquele um bom companheiro í!| de luta, durante a campanha eleitoral, mas que, depois desta, «,* o abandono do "homem da vassoura" aos socialistas será ecrlo. {l; "A experiência do passado — frisou — quando ajudamos \;; a eleger Jânio Quadros para a Prefeitura de São Paulo e, de- \o pois, para o Governo do Estado, prova que o ex-Governador não *'!

cumpre o que promete..." }

BONDES: NENHUM AUMENTO !TRAVESSIA RI0-NITER6I

TÚNEL FICARIA NA DEPENDÊNCIADO NOVO ESTADO DA GUANABARA

JÁ :c encontram em mãos do Ministro da Viação ot planos

da Prefeitura para a construção do túnel Rio-Niterói- eom \ Iatório em princípios de ou

Falando, esta manhã, a UL-;; TIMA HORA. o Sr. Olímpio

p Galego, relator da comissãoque estuda o pedido de rea-'' juste tarifário feito pelas em-presas concessionárias do ter-viço de bondes, disse que nc-

!; nhum aumento está previsto;> para o corrente mis.Pretendo concluir o re-

sugestão para o seu prolongamento até a Central do Bre-sil, conforme estudos feitos pelo Departamento de Urbanismo,

O Sr. Oliveira Reis, Diretorde Urbanismo, disse a UH que

! o traçado apresentado é o quei mais convém à Prefeitura peloj fácil escoamento dos veículos| procedentes da capital fluminen-, se. Entretanto, o Comitê Pró-Túnel-Rio-Niterói, que funciona

' no Ministério da Viação, foi do| parecer que a boca do túnel, co-| mo propõe o Departamento de! Urbanismo, encareceria a obrai pela extensão desnecessária do

j projeto. Melhor .seria, no enten-! der do Comitê, que o túnel ter- j

REGIME CAMBIAL E TARIFA "AD

VALOREM" AJUDAM CONTRABANDO

acresceu-

tou o Sr. Galego — náo ten \do, ninda, ponto de vista fir- >mado. X

Na reunião de ontem, se- zgundo o Sr. Olímpio Galego. ?foi aprovado o aumento cias »passagens dos bondlnhos do {Pão-de-Açúcar (23 e 24 cru- »zelros), que passará a vigo- <rar • partir do próximo dia X15. Xtubro próximo

! PRESTES COMPARECERÁ HOJE À íminasse no Calabouço. partindo

%SSTSS* fS.íi:«S j POLÍCIA: VAI TIRAR PASSAPORTE!obtenção do passaporte \O Sr. Luís Carlos Prestesseu ponto-de-vista no traçado

submetido ao Prefeito.Em Ponro-Morto

Explicou o Sr. Oliveira Rei? í portes da Divisão de Policiaque a parte que diz respeito a politica. n fim de fazer entre-administração municipal foi con-,; gn dns documentos necr-ssít-cluída e submetida ao Sr. Sa ;; fios ^ obtenção de •um passqFreire Alvim. Aprovado pelo; porte o lider comunista sePrefeito, foi o projeto submetido ] fará acompanhar de seu adan Ministério da Viação, queainda não se pronunciou sóbreo plano municipal. Admite o Sr. i prestes pretende viajar para

; devera comparecer hoje. às! 15 horas, á Seção de Passa-

* vogado, ó br. Sinval Palmei-ra Conforme foi noticiado.

entretanto — disse á repor- %tagem de ULTIMA HORA o }advogado Sinval Palmeira — >pode ser providenciada indo- spendentemente do pronuncia- ,nicnto do juiz. pois se traía ?de um documento Incomple- <tò quando não tem o "visto ,de saída" da Policia Mariti- ?ma. Para esse visto * que se í

Oliveira Reis que a questão es-.: o exterior, dependendo de au- ,-.„.„ necessário n ussenti-teja em ponto morto aguardam ; i™i,n™n rir. .ml* da 3.• vara tonm necessário o

CONTRABANDO, como contravenção,

os paises e sempre existiu no Brasil; mas, nos últimos

anos, sua prática se tornou intensa, devido principalmente aoatual regime cambial e à tarifa alfandegária ' ad valorem ,que criaram condições vantajosas para o contraventor — duem relatório, o Sr. Guilherme Borghof. um ,ios membros daComissão para estudar o contrabando, nomeada pelo presi-dente da Associação Comercial, Sr. José Augusto, e da qualfazem parte, além do autor do relatório, os Srs. Álvaro Cas-telo Branco e Carlos Eduardo da Silva Correia.

existe tm quase todos publica, sao a.s medidas ime-

do o Ministro da Viação condi-.ções mais favoráveis para deci-1!dir sóbre a matéria. Isto — dis-sc o Diretor dc Urbanismo —possivelmente será assunto pa-1 ra depois dc acertada a consti-

l e a.s conclusões a que se chegarí a propósito da fusão do DistritoI Federal com o Estado do Rio,I problema ainda objeto de con-

trovérsias entre os políticos eI interessados no assunto.

torização do Juiz da 3.JCriminal.

Varamento do juiz.

^rmr*^*'xjrmi.injLj=r*r7ts1íer7=^^'iM*TmM*i

7.000 QuilômetrosDespoliciados

O Sr. Guilherme Bnrghuldemonstra porque é dificilum combate eficiente ao con-

í trabando no Itrasil:£ FM Impossibilidade dcipossibíliclaclc ele íisca-

lizar uma costa mariti-ma com mais dc 7.000 quilo-mr tros;

Fronteiras terrestres prá-ticamente despoliciadas;Dos 400 aeroportos (con-trabando também vem

di- avião) espalhados no Pais,sin policiados apenas -10;

Ineficiência da máquinafíscalizadora. -sendo pú-

blicof e numerosos ns rasoscm que ns próprias autorida-de* m- tornam contraventoras".

O

0

O

Curto e Longo Prazo

Depois de ressaltar que'não é de todo impossível quea ação fiscalizadora e punltl-vi, se exerça com mais efl-ciência", o Sr. Borghof sugere;recaídas pura o combate aocontrabando, a curto e longoprazo:

— Depuração do aparelho(iscalizador, com punição se-veia dos fiscais desonestos;extinção dos leilões das mer-cadotios apreendidas: c-xigén- Icia. aos tripulantes dos navios ie aviões de declaração dc ba-

pagem; controle enérgico dos

foros de contravenção; cam- ;punha das entidades comer- |ciais de combate ao contra- Jbuiido. esclarecendo a opinião ,

Carreteiro: Comissão de MarinhaMercante Não Concorda ComDepósito de I Bilhão de Cruzeiros

O Juiz Wellinqton Pimentel, da Quarta Vara da FaiendaPública, somente segunda-teira, julgará o pedido da Comis-sáo -Je Marinha Mercante pedindo reconsideração quanto aoarbitramento do depósito judicial em dinheiro que o Gover-no deveria fazer para assumir a posse das empresa» do Gru-po Carreteiro. O juiz havia arbitrado o depósito em umbilhão de cruzeiros.

A Comissão dc Marinha Mercante, através de teu eon-sultor-juridico, Sr. Hamilton Ferreira, sustenta que os Car-reteiro devum mais de 400 milhões de cruzílros ao Govêr-no em dívidas não saldadas, citando Banco do Brasll, Ini-titutos de Previdência e a própria Comissão de Marinha Mer-.anto. Frisa que essa divida podará ser dada como depóil-io, embora admita a colocação de uma pequena parcela tmlinholro como depósito recente.

A questão, a ser aceita a argumentação do consultor-ju-idico da Marinha Morcanle, permanecerá em aberto até que

jeritss nomeados pelo juiz avaliem bens dos Carreteiro paripermitir ao Governo a posfc das empresas qu» fazem a II-nação marítima entre Niterói e Distrito Federal.

Editora ULTIMA HORA SI ARIO Dp JANEIRO

RUA SOTERO DOS REIS, M - Ul.: 344018 (Rida Interna)Diretor-Presidente:Diretor Vice-Presidente:Diretnr-Superintendente:Diretor-Tesoureiro:

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Diretor Responsável; PAULO SILVEIRA

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ULTIMA HORA Sexta-Feira. 11 de Setembro de 1959 = PAGINA 3

"-MORAJOSE' MHUB.O

150.000 DÓLARES CUSTARÁ NOSSADELEGAÇÃO À ONU

Conforme prevtramos, a Delegação do Brasil ã Assem-bléiu dns Nações Unidas não ficou apenas uos nomes publi-cados em decreto, no "Diário Oficial". Ela se expandiu e,agora! conta com vários outros elementos designados me*diante simples comunicação do Itamarati á Delegacia doTesouro em Nova Iorque. São os seguintes o.s novos assessó-res e técnicos: o Secretário de Embaixada Carlos Calero Ro*drlgues, que serve permanentemente em Paris e vai a NovaIorque só para a Assembléia; o Coronel Dilermando Silva,oa Policia Mineira, oficial de gabinete do Presidente daRepública c representante do Brasil em várias conferênciasinternacionais nos penúltimos tempos, entre elas a que serealizou em Genebra sóbre Direito do Mar, assunto em que,naturalmente, assessorará o Embaixador Gilberto Amado; odiplomata David Silveira da Motta. que serve em assuntospolíticos do Itamarati; o jornalista João Batista CastejonBranco, da Comissão de Diplomacia do Senado. Além disso,vários funcionários menores não só do Itamarati, eomo tam-bém do Catete. Cada Delegado custa em média 5.000 dóla-res por mês; cada Suplente, em média, il.OOO dólares. A De-legnção atual não custará ao Pais menos de 150.000 dóla-res, Enfim, como i, café está saindo bem...

LINGUAGEM POÊTICO-DIPLOMÁTICAO Ministério das Relações Exteriores já está organizai)-

do uniu relação de novas cifras em seu código para facilitarde Nova Iorque, das mensagens radiotelegráficas

Í-SS*-***^^I COLUNA DE UHfscreve PAULO SILVEIRA

A providência determinada pelo Governo —

Intervenção nos frigoríficos de todo o Pais— para a solução da crise no abastecimento decarne, é justa e oportuna. Bastaria, para con-flrmação da afirmativa, que nos detivéssemosdiante da Violenta reação que a medida gover*namental despertou entre os pecuaristas, que,menos 24 horas depois de decretada a inter-venção, já mobilizavam a Confederação Rural

1 Ú Brasileira, a Federação das Associações Rurais de Sio Paulo

INTERVINDO NOS FRIGORÍFICOS,0 GOVERNO PODE (SE QUISER)SOLUCIONAR 0 CASO DA CARNE

ções objetives. Em outras palavras, é um absurdo desejar-se p«tue uma atividade econômica qualquer continue a exercitar-se, 0numa conjuntura de emergência, como se tudo estivesse dentro 0

',;

«Ia mais perfeita normalidade. 0 ;;ü Governo tentou o diálogo, por várias vezes, com os pecua 0

ristas, chamando-os a acertar o passo de suas atividades com 0as exigências reais do momento. Perdeu ternpo e latim — íos ***

pecuaristas interessava, apenas, continuar a exportar a sua

mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm mmmmmmmmmmmm mmmm mmm m mmmmmmmmmmmm*r s*.

6 \\ (Ma imprensa matutina de hojrl J\

%g e outras entidades ligadas a* atividades agropecuárias, para a

^ divulgação de manifestos, comunicados e memoriais denuncian-5*1 do "a inconveniência de medidas que visem a contrariar a rea-

"* lidade das coisas e as imutáveis leis de economia"...

Certamente, a Intervenção do Governo em qualquer setor

0 da economia particular, num Pais que traça os seus programasj^ de desenvolvimento sobre alicerces tão profundamente ligados"*-* ás Iniciativas privadas, causa sempre uma primeira impressão

imediatas que exigem(| -k esT-a iniervent^aw- pui*>, anu-a ua» iui mUiflÇOGS SUD|6TIV3S CjUB'' *|

protegem o capital privado, deve-se colocar o interesse público.Ú No caso da carne o Governo agiu, realmente, impulsionado por0 uma inadiável necessidade de atender aos reclamos populares.É Se os pecuaristas e suas entidades de classe, chamados seguida-

0 mente ao estudo e à solução da crise, sei a implicação de novosÉ sacrifícios à economia dos lares, não encontraram uma saida

0 para as atuais dificuldades, então usou o Governo de um dl-

§ reito constitucional perfeitamente licito e decretou a interven-

p ;ão nos frigoríficos. Não procedem, portanto, as criticas dos

!| P negativa. Mas há situações objetivas e imediatas que exii' 0 esta intervenção, pois, acima das formulações subjetivas

carne, pois o.s preços, lá fora. certamente são mais compensa- 0dores que aqueles que se podem obter aqui, sobretudo no pe- 0ríotlo de eníre-safra, quando o 2ado perde peso, por falta de 0bons pastos, e a carne, nos retalhos, deve ser vendida de acór- 0«Io com tabelas fixadas pelos controladores oficiais. Tanto isso 0é verdade que a própria Confederação Rural Brasileira, em 0seu comunicado, logo no terceiro item, afirma que "continua -r*":sendo favorável à exportação de carne, eomo medida indispen* 0sável á estabilidade das atividades pecuaristas"... O prossegui- £mento da frase, no mesmo item — "no pressuposto de que seja -^cia (a exportação) realizada sem prejuízo do abastecimento" — ^é por demais vaga para ser interpretada como uma intenção 0«ie atender nrimeiro às demandas do mercado interno para, **|somente depois, vender-se o produto no exterior 0... |

fato é que a atual escassez de carnt nada tem a ver com a g

jjc DIÁRIO DE NOTICIAS: "A conversação mantida peloSr. M.igalhies Pinto com o Marechal Henrique Lott, anteon*

... , tem, foi a segunda no espaço de dois meses e está sendo con-JOS

0 ,\ liderado duplamente importante: por ter dado ao presidente"a *0 , da UDN a convicção de que o quadro politico da sucessão pre*

Ofato <

situa ção estatística da produção, mesmo admltindo-st como 0 >

, a remessa,* do Sr Augusto Frederico Schmidt, Chefe da Delegação Bra- ;;? sileira à Assembléia da ONU. Entre as palavras escolhidas, ;. íg' figuram: clima, mensagem, mistério, solidão, onirico, Babi- -gl lònia galo-branco, congraçamento, máquina-de-rezar, Kafka, ,\ 0' '-¦--¦¦ - ¦ ¦ -- "interesse nacio |; '¦Alain, Hello e Psichari. Paia a expressão

nal" estaria em cogitação o criptograma DISCO.

BANCO DA PROVIDENCIADentro de 15 dias, D. Helder Câmara convocará a im-

prensa pura uma entrevista coletiva, quando esclarecerá aosortialistas sóbre a.s verdadeiras finalidades do Banco da

Providência, que ora está sendo organizado por sua equipe,no Palácio São Joaquim. Podemos adiantar que os acionistasdo Banco da Providência não entrarão com capital e. sim,,om trabalho. O Banco já tem, inclusive, diretoria forma-d-i da qual participam, segundo soubemos, entre outros, osSrs Sobral Pinto «. Alceu Amoroso Lima. ,

J' p invernistas e doo pecuaristas — a quadra anormal que o abas-

![ p tecimento atravessa seria, por si só, justificativa bastante paraP a providência oficial.

• • •

QUE dizem os pecuaristas, em seu comunicado dirigido contra

a intervenção nos frigoríficos? É claro que "a agropecuá-p ria nâo pode fugir às leis que regem tódas as atividades eco-p mímicas" — sabemos disto. E exatamente por que, sendo tam-0 bém uma atividade econômica, eslá sujeita às normas rígidasÉ da economia, não pode, também, a agropecuária situar-se num-**•¦ •-' .-.«;.... distanciado da realidade e desejar, para seu de-

m ritmo ideal imune às flutuações das condi-

real a alegação de que, na entre-safra, o gado emagrece e. em 0conseqüência, diminui o volume de carne disponivel nos frigo- 0rificos e matadouros. As origens da crise são bem mais sim- 0pies: residem na questão dos preços tabelados. O que preteri- 0dem pecuaristas e invernistas é a liberação do preço de venda 0avulsa para c seu produto e, maquiavelicamente, aproveitaram- 0se da entre-satra para forçar uma crise no abastecimento —

0escudados, que estariam, para negar o propósito de resto in- 0confessável, nas conhecidas circunstâncias que, em períodos 0semelhantes a êste, cercam de dificuldades a economia agro- 0pecuária. 0

A intervenção nos frigoríficos foi decretada e está em vigor. ^Resta, apenas, que o Governo saiba tirar bom proveito dela. pPois se, adotando o recurso extremo, não tiver capacidade para 0vencer a crise, então terá passado a si próprio um atestado de 0

de certo modo, justificará os protestos dos in- 0

PELA SUCESSÃO

sidencial ficou definido; e por haver tornado mais remota ahipótese da candidatura do Sr. Juraci Magalhães".

* JORNAL DO COMÉRCIO: "O problema da Vice-Presi-dencia na minha chapa e do PTB — disse ontem ao JC o Ma-rechai Teixeira Lott, quando interpelado a respeito das possi-bilidades de vir o Governador Juraci Magalhães a figurar co*mo seu companheiro de chapa".

5jc CORREIO DA MANHA: "Atribuir a Oposição o in*tento de subverter a ordem tornou-se dificil, pela fé precá-ria, desde que a Oposição planeja otimismo na expectativa dederrotar nas urnas o Governo".

"E' O GATO. DOUTOR!"sf: (J JORNAL: "Desejando fugir á curiosidade popular.

Jj o Sr. J«;ão Goulart e o Governador Koberto Silveira encontra-ram-se no Saco de São Francisco, recanto de Niterói, parauma demorada palestra sõbre assuntos politieos. Vestidos am-bos a ,-sporle. conseguiram, de fato. conversar tranqüilamentemais rie uma hora. passeando a beira-mar A certa altura, po*rém. ioram interrompidos por um "cambista" obstinado, queinsistia em vender-lhes bilhetes de loteria. O homenzinho. se*furando o Sr. Joáo Goulart pelo braço repetia: — "E' o gato,doutor Está premiado. Quando sonho com o bicho, éle nãofalha

BILHÕES & MILHÕES

ineficiênciavernistas «j pecuaristas. O povoneste diabólico circulo vicioso.

e qut não pode continuar g**j* plano utópico, di**| .senvolvimento, u•"l^*-**-**-***^^ MS**^^ |

NOVO CÓDIGO DE ÉTICA; SEGREDO PROFISSIONAL ACIMA DE TUDO! I

sj< DIÁRIO DE NOTÍCIAS: "O esquema em estudo no Ban-

co do Brasil, para atender ás reivindicações financeiras do

Covernador Leonel Briiola, prevê um empréstimo de 6 bilhões

de cruzeiros a ser efetuado em parcelas de 400 milhões, du-

rante quinze meses".

SACOPÀ, TENÓRIO «S JK

WILSON...Um diplomata norte-ame-

ricano, que passou algunsminutos no gabinete do Mi-nistro Horácio Lafer, ficouimpressionado com a popula-riclade, naquele recinto, donome Wilson. Era Wilson

t para cá, Wilson pura lá, to-

J dos citando èsse nome com} respeito e admiração. So

quando pediu pormenores.julgando tratar-se de seucompatriota Woodrow Wil-son c que o diplomata ;ian-nue' veio a, saber que está emtogo o jornalista WilsonAguiar, oficial legislativo, quehoje c uma espécie de super-

x chefe do gabinete do Minis-

5 Iro do Exterior.

JK — LISBOA — 1960São grandes em Lisboa os

preparativos para a recepção,em junho ou julho do anoque vem, do Presidente Jus-

i celino Kubitschek. Há, aliás,» uma corrente que deseja am-x pliar essa visita, fazendo com

que o Presidente do\ vá também a Angola\ çambique.

"PREMIO MACHADODE ASSIS":

AUSTREGÉSILOENTUSIASTA

0 Sr. Austregésilo «leA t li a y d e, Presidente daAcademia Brasileira de Le*Iras, em face do rumor deque e s t a r i a resolvido atransformai- o "Prêmio Ma-chado rh, Assis" (de cemmil cruzeiros) em simplesmedalha — muito honori*fica, mas certamente menossubstancial — tem feitoquestão de frisar que nun-ca teve tal propósito. Pelocontrário, mostra-se muitoentusiasta eom o prêmio,que desperta, tradicional,mente, grande interesse nosmeios literários do Pais.

Brasile Mo-

UM CONSELHO PARAO CONSELHO DEABASTECIMENTO

Aindn nu «lecorrer ilí-ste mês fleiirii pronta a redaçiin ilu novo Códiiiiide flticii «le .Medicina — (ni a iiifiinnaçilo prestada nu tarde d«* onlcmá repiirtaçem de ULTIMA HOltA pelo Dr. Agostinho Monteiro, ineinlirodo Conselho Fcdernl de .Medicina, que vem dirigindo on trabalhos deelaboração daquele documentü¦

— .lã existem no lirasil — disse-nos o Dr. Agostinho Monteiro —três Códiiios de Ética pura ns médicos brasileiros t.sse que estamos pres-tes a concluir é mais amplo e atualizado. Alguns pontos são baseados noCódigo da Inglaterra que acaba de me chegar às mãos.Segredo Absoluto

O novo CfilliRO vem causando vivos debates no seio da classe médica. I manter sobre a intervenção cirurgle»principalmente, carioca. A última reunião do Conselho federal, segundo ! -m conseqüência de um pedaço de -ate esquecido em »eu anaomem

informou o Dr. Agostinho Monteiro, foi das mais mournciilada*. Al»«.-u**.profissionais do histuri defendem a tese dr qur o segredo médico deveter um certo limite.

— Minha opinião é de que êle deve ser Ilimitado. Km hipótes** ne-nhuma, um médico deve revelar fatos relacionados aos seus clientes. .Mes-mo quando estejam em jogo os seus interesses pessoais.

A idéia de um novo Código para a medicina brasileira, tomo se \al-e,surgiu eom as revelaçõefi feitas pelos médicos envolvidos no "caso dacompressa" que, para se defenderem, violaram o sigilo que deveriam

intervenção cir-árglc» feita na parturiente que talei

* JORNAL DO BRASIL "0 Sr. Juscelino Kubitschek ga* irantiu. ontem, no Palácio das Laranjeiras, ao Sr. Tenorio Ca- J;valcanti que loi relatar-lhe minuciosamente a sua versão do 4Crime do Sacopã. que exigirá a total apuração dos fatos anun- {ciados e determinara que se laça justiça O Presidente da Rc- .

publica, ouvinte estupefato da hisiona. considerando-a "uma J«

novela mais complicada que as radiofônica,", disse, entretanto, xque se empenharia pessoalmente no esclarecimento da posi* icão do condenado Tenente Bandeira 'porque a injustiça doi {não só na vitima, mas em todos nó*-". jj

++***+smT+-+m+****m+-+mmtmmm+'mmmS+++*mmmmmmmmmmm

SUCESSÃOMINEIRA

O Deputado .losc Ma-ria Alkmim (que viajaráhoje para Brasília nacomitiva presidencial) es-teve anteontem no es<TÍ-tório do Deputado SanTiaKO Dantas, com quemconferenciou lon «ramente,tratando de assuntos li-gados ã sucessão minei-ra, principalmente noque diz respeito á mann-tenijão do acordo PSD-PTB no Kstado. Ontempela manhã, estiveramna residência do ex-Mi-nistro da Fazenda os Srs.Assis Chateaubriand eUlisses Guimarães.

ELEIÇÃO NA REDEFERROVIÁRIA

Deverá ser eleito hoje, naAssembléia Geral da RedeFerroviária Federal, o novoDiretor de Operações íseten-ta mil cruzeiros mensais egratificações), estando indi-cado para o cargo os enge-nheiros Armando Gennevi eSilvio de Miranda Freitas. Oprimeiro, ao que pnrece, será

i o escolhido.x Quanto à, presidência dai Rede Ferroviária, não resta| mais dúvida que o Catete\ quer substituir o Sr. Renato< Feio, que, entretanto, tem

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;.Logo que regressou de São ;.

Paulo, o Cel. Danilo Nunes ;!reuniu no Conselho de Abas- ',',

tecimento um grupo de eco- ||nomistas e técnicos em vá- ;•rios assuntos, inclusive co- J,merciant es e x perimentados, !;um membro da Comissão de ;;Marinha Mercante, um alto .,funcionário do Banco do •',Brasil e jornalista, com o íi- ',',

to de constituir um conselho, £do qual pretende informa-

ções, e s tudos, observaçõe:pessoais, etc. Na base da ra- *pidez. E de graça.

Na primeira reunião, o Cel."Dunilo féz uma minuciosa ¦»

exposição sobre as finalida-cies e as missões atribuídasao Conselho de Abastecimen- ;.to, entrando logo na dis- icussão de vários assuntos.

Fêz duas afirmações: não *quer destruir o comércio, nem ',[

pretende resolver o problema. |;Quer a colaboração de todos, ;.e se dará por satisfeito se en- <\caminhar bem o assunto. I1

Quem mais falou foi o Jor- 4nalista e economista Slmas -*Pereira, um dos convidadospara membro do novo e sui-generis conselho do Conselho.Simas Pereira fêz observa-ções incisivas, dizendo, entreoutras coisas:

— Êste é um momento pa-ra decisão ;ouo Governo es-tatisa lono tuclo. ou confiamesmo na iniciativa privada.Acender uma vela a Deus eoutra ao diabo não é possi-vel...

Dentro em breve haveráunia nova reunião pai'a fixa

ainda dois' anos de mandato ççw do regime dc trabalho doe náo se mostra disposto a j*,UVo conselho do Conselho,pedir demissão do cargo. a idéia pareceu boa a todos.

CARDOSO x CARPEAUX

O Professor Wllton Cardoso, catedrático de literatura da

í Universidade de Mina» Gerais, escreveu P™**™*^?*?,'tigos apontando inúmeros enos na "Historia da Literatura Oci*

dental" de Oto Maria Carpeaux. O primeiro desses artigos

i foi publicado domingo último, no suplemento literário do Dla-

\ rio Carioca" • é assunto do dla nas rodas literárias. Oto Ma-

X ria, que há vinte anos ostenta erudição entre nos, foi pega-í do em falhas terrivelmente elementares. Nao conformado, es-> creveu a Ascendino Leite, editor do suplemento, estranhando

} que se publicasse "matéria tão agressiva" Ascendino, por-jsuai vei, acha que as objeções do professor mineiro eram claras ei fundamentadas e que não pode falar em agressividade quem* como Oto Maria, é uma destilaria de agressões.

L

TIREMOSO CHAPÉUllo.ie, aos Deputados Fede-

rais, que, em impressionante,rara e até solene unanimidade,abrangendo todos o.s partidos,aprovaram o substitutivo «Instécnicos, elaborado na base doProjeto do Deputado Tempera-ni. sobre a reavaliação «los ati-vos das empresas concessioná-rias de energia elétrica.

COBRANÇAMaior rapidez

Em todo o país

BANCO FINANCIAL NOVO MUNDO S.A.

. \!*íS5***MK*«*ÍSlS**^^^" ~

O Nome é

CONVERSACARIOCA

CACARECO l GIMBA

!Marques Rebeloj 0

ficar i0 Os paulistas querem0 com o nosso leio0 que emprestamos com o me- pú lhor do coracíio para que di- 0algum tempo a gi

{miBuusW.'^ ^"wl-Pl^H ^M

LOTTCANDIDATURA DE SALVAÇÃO NACIONAL

por _.„_..- jj,,. a paulistana c os ve- 0f lhos paulistanos tambem g0 Nâo! C;u<** venha de volta. *So-

00 mos uma cidade pobre, mo- 0# desta, muito inferior a Sao -^i

A NACÂO PRECISA DE TRANQÜILIDADEPARA QUE 0 SEU PROCESSO DE DESEN*VOLVIMENTO NÂO SOFRA PERTURBAÇÕESDESASTROSAS. SOMENTE UM GOVERNOPRESIDIDO POR UM HOMEM QUE JÁ PRO-

VOU, EM MOMENTOS DIFÍCEIS, POSSUIR

SERENIDADE E ENERGIA, PODERÁ ASSE*

GURAR AO PAÍS 0 CLIMA DE ORDEM

INDISPENSÁVEL Á NOSSA MARCHA NO

SENTIDO DO PROGRESSO.

LOTT Quer Dizer

1'aulo. Não temo** nada pp quando São Paulo tem luilu. 00 Somos uma cidade malandra. 00 sem a capacidade de empre- 00 ender que ta? a crandeza e o 0íl aiiiaiitismo «le São Paulo. 0i| Nossas riquezas sao estas —

0á Cacareco, o Cor«-ovado, o Pão- 00 de-Acúcar. a Pedra da Cã- ':

>:to0 vea. que nem

0 ou da Natureza.0 serem. Não e justo que nus ^

obras do^ 0

eomo qui- 0

0 privem das pouca- coisas qne 0rá ,,,.„ -olte pnrtaiitii 0^ temos Oue-"**; imediatamente nosso Caca-Z, reco. ¦2.^ im.. .-•> OS paulista-, qtii-c ^

rem um rinoceronte defini ti- ^^ vo que mandem buscar na 00 África. I.ã tem muitos para 00 vender. Nem «i prero e exor- 00 bitante. nem os paulistas in- %% capazes de ariiuitetarem a %%. compra "Mas nue volte o mis- 00 so querido Cacareco, como 00 L-iistariamos que voltassem o 0§ Coreovadu. «« Pão-de-Açúcar. 0i a Pedra da Gávea -e amanhã 0$ o« paulistas »•• quiserem de

0% empréstimo. Porque os em- 0jl prestaremos de todo > «ora- g0 cão. eom êste imenso coração 0i rarioca. que não di-tiiiirue 0¦0 bra-ileiros. que abre oportu- 0*| nldadr para amar a todos

00 Fmprestaremos com a niaior 00 aleirria os nossos montes pa- 0*-*¦

ra que fies enfeitem durante 0il almim tempo a dinâmica ci- 00 dade bandeirante, que tanto 00 precisa de um pouquinho de 00 palsae-em para amansar os 00 roraciM's Mas. ficar láÉ Poi-1 duvidamos que0 listas uns emp0 Ibirapuera. o v0 n riacho Ipiranca.

!¦*•"* Írestem Pele, o 0iaduto ío Cha. 0sabendo 0¦%¦ que un-- lanamos mrca para 0

0 llã" devolvê-los. 00 Se quiserem ficar com uma 0p coisa definitivamente, tiquem g0 com -C.imha*. Não nos faz g

Estabilidade PolíticaContinuidade AdministrativaDesenvolvimento EconômicoConciliação SocialRespeito à Constituição

é a Solução Contra as Ambições Dos Aventureirose a Pregação Dos Exploradores da Miséria Popular

falta absolutamente O que e 0falso não faz falta. F por fa- 0

g lar em falso, é com --tumba" 0

# a terceira vez em menos de 0j| um ano que o falso murro ca- 00 rioca brilha nos cartazes. Já 00 dá para desconfiar. Talvez os 00 paulistas tenham razão —-

00 cariora c bicho que não es- 0% trila não .. 04. %

\ INDENIZAÇÃO DOTERRITÓRIO 00AGRE LEVA MAISCRS 50 MILHÕES

O Ministro da Fazenda acn-ba de expedir aviso ao Minis-tro da Justiça. comunicandohavei* autorizado o Banco doB-asil a colocar a disposição doGoverno do Estado do Ama?.*.-nas a importância de «TT* 50 000 000.00 Kssr montan-te é parte da indenização devi-da pela incorporação do Tcrri-

trio do Acre. ao Território Na-

cional.A soma em apreço serã dlvl-

dida em quatro parcelas: a pri-meira. de 20 milhões de cruzai-

ros. será paga imediatamente:as subsequentes, de 10 nuH*i("*>**s

de cruzeiros cada uma, serão

I i q u i d adas. resp**ct 'vãmente.• nos dias 1 de outubro, novem-' bai e dezembro próximos.

^mm^t&Wm

Page 4: memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/386030/per386030_1959_02823.pdf · p''* ¦•*•- ¦ * r.Wjfy/t^vijwM-rrs?!**** r^fWn^iv^- f?*- 'svyr ¦ f^í^TT rmm. p 4f^^*^*^?Tt5pT?iw

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A Aula do Professor, a Fuga daAve e o Brilho do Doutor Pilla

Falando por delegação do lidei* dn PTB. o Sr San TiagoDantas rrsoonciou. ontem, da tribuna da Câmara, às maisrecentes ••intriga? da oposição". Tais intrigas haviam sidotodas reunidas por uma ave bastante conhecida, no seu úl-tlmo otsrurso. um admirável trabalho de síntese. Com sou

característico ar professora!, o Sr. San Tingo rebateu, umaa umn. todas ns afirmações do Sr Carlos Lacerda.

Disse o Professor:•*Bn entre o FVB o o PFD uma aliança politica. ame-

rior á 'constituição

rio ntual Governo, o que não quer dizer

que deixemos de lhe fazer criticas'".• -Nossr* posição náo ó a de apoio omisso. O PTB ostá uni-

do no psn porque sabe que é assim que poderá melhor lutar

pelc.s reivindicações da classe trabalhadora, o seu compro-misso ideológico e sua razão de ser"

•'Acusam-nos de fomentarmos greves de trabalhadores,mas nós perguntamos so náo há motivo bastante para queeles façam greves sem atiçnmcnto de ninguém. Nós nao fo-mentamos greves mas apoiamos aquelas que sáo justas".

Não sabendo precisamente se deveriam concentrar-se norrelodinso timbre de voz do professor ou se na exposição cia-ra com que rebutir* ns ncusnções do líder dn Oposição, osdeputados ouviam em respeitoso silêncio, quebrado pela pri- Imeira vez pelo Sr Rondou Pncheco com uma observação em 4tom de aluno humilde para mestre rigoroso: 5

— "Mr.s, Professor, o povo está achando que a orquestra Igovernamental está desafinada" ¦

O Professor olhou-o de cima a baixo 0. com umn certa *malícia, explicou cuidadosamente que esta "desatiuação" não 1e senão o r-hnqur dr tendências e ideologias de enda um dos jpartidos políticos O PTB. por exemplo, náo se despojou de fseus princípios ao integrar-se nn aliança pnrtidávia do ntualOovêmo, E por eles lut.n. O Profpssor exemplificou com oproieto =6bro n renvnlinção dos ativos, de autoria dn repre-íentatite 'rabnlhista Temperani Pereira que representavaumn posição assumida prio PTB.

Sim. indo o plenário estava lembrado do esforço do Sr.Sérgio Magalhães contra o dispositivo da Lei do Imposto deRpnda que determinou tal reavaliação. O projeto fora de au-torla do Governo e o bravo e indomável nordestino chegavaa falar contra êle em timn só reunião mnis de dez vozes! Comn UD*** apoiando, o projeto foi aprovado apesar da resistèn-cia do nordestino. Mas isto foi nn legislatura pnssndn. Nestaagora veio o gaúcho Tempornni Pereira que procurou corri-' eir aqueles favores concedidos a empresas estrangeiras. A

; banca ln dinamizada pela liderança de Osvaldo Lima Filho1 e passando da poesia "f°rrariann*' ao combate, logrou a apro-> vação de um trabalho que dignifica o Parlamento Nacional.-; Nem tudo isto o professor pôde dizer, mos n plenário sabe.

como s^ibe também o nordestino vice-presidente.Lá is o Professor:

* "O que queremos? Queremos que. ao lado do desenvolvi-mento "corònttco. se inscreva n lutn por uma ordem socialmais insta, por melhor distribuição da riqueza, que os benefi-cios sejam distribuídos hannònicamente por todos. Queremosque a defesa da Independência econômica seja reforçada atra-vés das reivindicações nacionalistas".

Nesta altura apnrtria um aluno, por sinnl das que menossabem a lição: Raimundo Padilha.

— 'Meu caro professor...'".

IO

plenário sorriu porque a curvatura quo o Padilha fnzao falar dá-lhe a humildado de uni aluno reprovado. Lembravelhas curvaütras, feitos outrora aos homens do ur Reirh.

Partilha acha que o PTB devia romper com o Governopor cn:\*a da inflação. O Professor teve de voltar atrás nalição, arriscando-se a não ter tempo de dar n aula toda.

Por fim, antes que o Presidente lhe advertisse o final daaula. o Professor contestou as acusações que haviam sido fc-i-tas ao PTB quanto ã candidatura Lott."A posição do PTB está tomada desde n dia em que soupresidente reroboti na sedo do partido, cercado dos demaislideres trabalhistas, n Marechal TeixPira Lott. Desde entãonão há mais dúvidas quanto a posição do PTB face á su-cessão"

O toque humorístico da aula quo a pedagogia modernachama, de ••motivação" - foi dado pelo aparte do Sr. Car-melo -VAgostlnn. o próspero banqueiro da Paulicéia. cuja bio-grafia o Sr Luis Francisco fizera por ocasião dn "estouro"do Banco Popular Brasileiro, o próspero banqueiro, romo di-íiames. quo P janista já so vê, acha que a posição do PTBnão os'?, rena

O professor voltou atrás algumas lições mas não deu maioratenção, como a dizer-lhe que consulte em casa o livro-texto.

Vale fazer referência ao aparte do lider operário e Depu-tado trabalhista Salvador Losacco. colocando em seus devidostermos o apoio dc PTB aos trabalhadores: não se trata deasitação mas de justiça aos que mais sofrem com a crise eco-nómica.

Lacerda ontem bateu gazeta. Perdeu uma boa aula.

PROJETO TEMPERANIRepresentantes de todos os partidos se sucederam na tri-

buna para louvar n trabalho de uma comissão de técnicos naelaboração do substitutivo ao projeto Temperani Pereira.Esses técnicos, alguns indicados pelo governo e outros peloPTB. estudaram a proposição e elaboraram um outro traba-lho eliminando as divergências provocadas pelo projeto Inicial.No fundamental, ficou de pé o trabalho de Temperani e foiaprovado por unanimidade. Chegou a ser emocionante o ins-tante em que desfilaram eloeios ao clima de cordialidade rei-nante de que resultou o acordo unânime. Até que alguémobservou: "Tanta cordialidade e clima de compreensão"... Eoutro respondeu: "É porque Lacerda foi ontem para São Paulo."

= Rio de Ianeiro, Sexta-Feira, 11 de Setembro de 1959

ORREU EM ORDEM 0 COMÍCIO CONTRA A CARESTIA

POVO RECLAMOU DO GOVERNOMEDIDAS ENÉRGICAS

CONTRA OS EXPLORADORES

ULTIMA HORA

EEBrrTOTTm

A grande massa popular, calculada emfesplanada do Castelo,

mil possuas, quo acorreu ã Praça Kio Branco, nacalorosamente os diversos orado-aplaudiu

c o povo em geral para a luta em todos

do custo de vida. u exigindo medidas enérgicas porbrasileiros c estrangeiros, que do-

na noite de on tem,

res quo. com energia, conclamavam os trabalhadoresii< setores da villa nacional contra a alta

£rífd?Go**rno para fazer frento "f^Pf^KT primeira necessidade.- • ^«iSSA^-wftí

irrestrito apoio ás reivindicações do povo carioca e bra-

oiroulan do apenas pólos arredores do local onde se rea-siloiro. l-rosciiies, i.inii.cm, o.......... «reu»>«'» M Militar,

Polícia Especial r. da

controlamimportante

ira a Carestia", contouduração, quo vieram trazer

presentes, também, embora oa; pololivava o comicio-monstro. coroa dc 500 policiais

Divisão do Polícia Política o Socai, comandado

5VFS, taendo •"" policiamento ostensivo apreciaram

miorforirem, entretanto, desde o in.cm «^^hm^do^ ^ ^.^

. ^^ fPor sua voz. os

Coronel Luiz França (Io Oliveira, dao movimento (los trabalhadores, sem

fim <l« comício. ,s .nsUtu._

çõrs, permaneceram durante todo o icmpo cm atitude pacífica

Cidade FortementePoliciada

Com o obietivo de impedir ,qualquer manifestação popular !após o comício contra a cares-tia, policiais, fortemente arma-dos, ocuparam, ontem á tarde,todas as ruas que dão acesso aEsplanada do Castelo, inclusiveas barreiras e lugares de desem-barque localiiados na iona pen-metral da cidade. As ruas tra-dicionalmente conhecidas comodo comércio, entre as quais a doAcre, também foram fortementeprotegidas, a fim de evitar sa-quês e pilhagens de elementosaproveitadores.Clamor: MedidasEnérgicas

Durante quatro horas segui-das. perto de duas dezenas deoradores discursaram no palan-quo improvisado junto ao "Mu-

mimonto da Amizade", situadona Praça Rio Branco, reclamamdo medidas mais enérgicas, porparto do Governo, para fazersustar a elevação do custo devida. Em nome do Viee-Presi.dente da República, falou »Deputado Sérgio Magalhães, quedisse quo

"não basta a luta noParlamento paia preservar e de-fender os direitos c os recia-mos mais agudos do povo brasileiro: é preciso vir à ruaao Indo dos trabalhadoresfavor do medidas proftreAcentuou ainda: — "O

lutai*e em

SÍslas".milha-

res de policiais que cercam estecomício não nos amedrontam.f; preciso, aliás, que o Governopague os 40'' a que eles têm di-reito..."Apoio da FPN

Em nome da Frente Parlamen-tar Nacionalista, falou o Depu-tado José Jofilly, que trouxe oapoio da FPN ã luta que os tra-balhadores brasileiros desenvol-vem quase que desesperadamen-te para melhorar o nivel de vidado povo em geral. Conclamou aunião e à organização, para queo Governo, que foi o grande co-mandante da batalha da legali-dade, se quiser conservar seuscompromissos com o povo, use

suas forças para a aprovaçãodo Projeto Sérgio Magalhães,que estabelece a limitação naremessa de lucros das emprê-sas estrangeiras para o exte-rior.

_ A Frente Parlamentar Na-cionalista — acentuou o orador— apoiará o Governo na medi-da em que êste se conservar fielaos compromissos assumidos como povo, este mesmo povo quedeve denunciar onde estão alo-jados os defraudadores da eco-nomia popular, bem como osagentes alojados no aparelho es-tatal e que representam outrosinteresses que não sào os do tra-balhador brasileiro.

Críticas ao GovernoFazendo severas críticas ao.

Governo, ao tempo em quo on-carecia medidas urgentes eriiérsii-us para conter o custodo vida. discursou também o

utado Estadual Clodesmillido PTB dc Minas Cie-

rais. o ¦presidente da Comissãoorganizadora do Terceiro Con-

presso Sindical dc Minas Ge-rais. uno disse a certa altura:— ••Jamais pudemos concordarcom qualquer ameaça dc qual-quer governo. Nosso conteria-noo o amigo Juscelino Kubits-chek recebeu nosso voto c nos-so apoio, sobretudo no caso doTinido Monetário Internacional.I* so õste Governo não tomarmedidas mais concretas om do-fesa do povo. perdera sua ba-se popular.

-Disso n orador, ainda, quo nsdo Trosidonto da l.ciinbli-

l/LW em Plena Crise: JuraeisistasRecusam Confiança a Carlos lacerda

LiepuRiani.

'ca. em prática, ainda nada rc-

solvcram. Terminou afirmandoque so o Oovêmo fracassar sorestará ao povo seguir o conse-Um dc Getúlio Vargas: "Fazer

justiça com as próprias mãos

Deputado-. Presentes

Estiveram presentes ao comi-cio. ainda, os seguintes depu-lados: Ucnto Gonçalves, prcsl-dente da FPN. Lício Hauer,Dagobeito Sales, Ftoriçaiuupaixão. Salvador t.ossaco. Al-mino \lo-iso o os deputados es-ladmrs Podo Álvaro/ fll. *'

do Sun *us*é Maria Ribeiro e

João Fernandes do Eslado d >Kio. E lambem os Inícios sin-

; dicais Sindulfo do, Azevedoqueno. Allgelo Parnigianiclcclano Cavalcanti o

i Meneses Pinheiro, presidentesrespectivamente, das Confe-florações Nacionais dos Traba-lhadores cm Transportes Tor-restres, Trabalhadores

I)ooHubcto

mércio, na Industria c dos Ban-cários.

Chefe dc Policiano Local

Precisamente ás Ifl,15 horas, oCoronel Crisanto de AlmeidaFigucrcdo, Chefe dc Policiacompareceu ao local do comi-cio no carro oficial chapa nu*moro ÍPÜ. Desceu rapidamente,do veiculo e conversou algunsminutos com o estado-maior do

policiamento local.Falando a UH* declarou: —

Estou satisfeito com o desen-rolar do comício, porque naohouve incidentes de qualquernatureza. Tudo correu cm or-dom. conformo, previramos. Efrisou sorrindo:

— Sou amigo dos trabalhado-ros c compreendo bem a exten-são dc seu problema social.

Faixas e Cartar.esDezenas dc faixas t cartazes,

alusivos ao problema da cares-tia. foram instalados io longodo toda a Praça Rio Brancotinia delas dizia: "Abaixo acarestia: Queremos carne aoalcance do povo". Outra: '-Os

trabalhadores em petroleiros! exigem elevação, para JO grauscentígrados, da temperatura dc

i distribuição dos derivados dopetróleo". E mais esta: "Abai-

xo o decreto Ü070*'. Também osmetalúrgicos estiveram presen-tos: uma /-ando faixa ostenta-va os dizeres: "Os trabalhado-r-s nictalúmicos exigem medi-das enérgicas para baixar ocusto dc vida".

Foi submetido â aprova-

ção. e aclamado, o docuinen-tn elaborado pelos lideressindicais, dirigido -ao Povoc no Governo", com os so-

guintes pontos dcaplausos a JK pelaçao no mercado dn carneincentivo para quo apliqueportaria n. 527, daque decretou aquela•>i sugestão parn quo o Go-v-nio requisite o feijão doscentros produtores, injusta e

¦¦ criminosamente retidos, bem. como a compra do cereal no! exterior, em caráter de.emer-

géncia* 3) louvor à abertura: do crédito dc Crs 500 milhões,

por JK. para aquisição •'•**

Aspirando a u'a moção de solidariedadeque o fortaleceria internamente, na UDN, oSr. Carlos Lacerda surpreendeu a direção daUDN com uma carta de renúncia à liderançada Oposição c viajando, cm seguida, para SãoPaulo, onde é hóspede do Sr. Abreu Sodré.

A decisão de Lacerda, todavia, encontroua bancada udenista prevenida e disposta a ne-

gur-lhe não só a solidariedade, mns tambéma confiança, como c o caso específico da re-

presentação da Bahia.O Sr. Rondon Pacheco que e o lider da

UDN disse aos jornalistas: (11 que não e estaa primeira vez que Lacerda renuncia e (21 queespera "desta vez, como de todas as outras, arenúncia também não seja em caráter irre-vogável". , ,

O Sr. Magalhães Pinto, procurado pela re-portagem, confirmou que não tivera nenhumaviso da renúncia do Sr. Carlos Lacerda, e que,cm contato, telefônico mantido ontem à tarde,ouvira dele que assim procedera para evitarapelos que pudessem modificar a sua decisão.O presidente da UDN estava sendo aguardadopelos Deputados João Cleofas, Adail Barretoe Edilberto Ribeiro dc Castro que não. rezampela cartilha de Lacerda e que iam discutiro assunto da liderança, mas adiantou que na-

da havia sido ainda resolvido, sendo mesmopossível que a renúncia não fosse aceita.

A moção de solidariedade ao Sr. CarlosLacerda chegou a ser ensaiada ontem, na Câ-mara. pelos grupos janistas da UDN, mas a elase opunham os elementos fiéis à candidaturaJuraci. Êstês se mostram indiferentes a que oSr. Carlos Lacerda continuasse na liderança,mas não contribuirão para exculpá-lo, sob qual-quer pretexto.

Tratando-se da liderança da Oposição, adireção do PL terá de ser necessariamente ou-vida, mas, até ontem i tardinha, o Sr. Maga-lhães Pinto cuidava primeiro de consultar osseus corrclegionários para adotar uma posiçãounânime.

A interpretação generalizada é a de queLacerda, sentindo-se desprestigiado e sem con-dições para levar o partido para a candidaturaJânio Quadros, tentou com um gesto espeta-culoso (muito à moda janista) ganhar terrenocom a renúncia à liderança. O fato concreto éque não obteve o efeito desejado, havendomesmo na bancada da UDN quem considereque a sua saida da liderança resultará em pro-veito da unidade do partido, sobretudo pelo?termos equívocos das declarações que fêz pu-blicar ontem no jornal que dirige.

MAGALHÃES PINTO: "NÃO HA PERIGO DE GOLPES"

vista; 1)interven-

COFAP.medida;

Falando sóbre o seu encon-tro com o Marechal Lott, oSr. Magalhães Pinto disse aULTIMA HORA que dele vol-tara convencido da inviabili-dnde de qualquer tentativagolpista e. tal qual lhe afir-mara o Ministro dn Guerra,certo de que estão abertos oscaminhos para uma sucessãotranqüila dentro das regrasdo processo democrático

Ao presidente da UDN. oMarechal Lott assegurou tam-bém que era candidato e qnenão pensava em renúncia. Emoutras fontes, obtivemos a in-formação de que o MarechalLott fêz ver ao Sr. Maga-lhães Pinto que relutou mui-to em aceitar a sua cannicta-tura c quo. em certo nioinen-to. chegara a pensar nc Sr.Juraci Magalhães como umadas soluções, mas que. depoisde candidato, jamais autori-zara a quem quer que fosse aafirmar que renunciaria emfavor de qualquer nome, ln-clusive porque assumira com-promissos com os partidosque lançaram o seu nome.

O Sr Magalhães Pinto, em-bora provocado, não quis co-montar esta versão e adian-tou que estava pensando emir á Bahia, mas que iá assu-mira compromissos pnra ofim de semana. Não sabe, po-rém, se mandará um emissá-rio no Governador Juraci aquem pretende informar só-bre a marcha dos aconteci-mentos.

CHATEAUBRIAND LANÇAA CHAPA LOTTJURACIRegressando dr Salvador, o

Sr Assis Chatoaubriand tomprocurado diversos lideres po-litiros e diz-se que até o Pre-sidente dn Republica propon-do a chapa-Lott-Juraci OMarechal Lott tomou conhe-

cimento das gestões do dire-tor dos "Associados"', ponde-rando porém que esta chapasó seria possível se indicadapclo Sr. João Goulart.

GOVERNADORESDO NORDESTE REUNIDOS

NO RIOO Sr. Cid Sampaio que se

encontra no Rio,avistado.

tendo seanteontem à noite,

com o Sr. João Goulart, e,ontem, pela manhã, com o Sr.Juscelino Kubitschek, conte-renciou longamente com os

Srs. Dinarte Mari"! e ChagasRodrigues, governadores res-pectivámente do Rio Grandedo Norte e do Piauí. De am-bos ouviu que estavam de péos compromissos divulgadosno Manifesto dos Governado-res, e que, no interesse da re-gino. estes prevaleciam, in-clusive, "acima dos partidos*'

O Sr. Cid Sampaio foi con-sultado sôbre a proposta doSr. Assis Chateaubriand, masnão atribuiu a ela nenhumcaráter de decisão do Sr. Ju-raci Magalhães, que continuafirme dentro do mesmo pen-samento do» companheiros.

EMÍLIO CARLOS DESG0ST0S0 COM 0 COMANDO JANISTAO Sr. Emilio Carlos não quis confirmar, apenas comentou

as noticias de que estaria desgostoso com o comando janistac que chegara mesmo, num desabafo com o Sr. Olavo Fontoura,a insinuar um recuo em relação ao Sr. Jânio Quadros.

"Minha guerra é particular" — disse o Sr. Emílio Carlos."Sei contra tinem estou lutando. Estou numa situação muito

parecida a de uma aliança da Inglaterra com a Rússia...

MINISTRO DA JUSTIÇA FOI AO ESCRITÓRIO DE LOTTO Ministro Armando Fnl

no Co-gêneros destinados ao abaste-cimento dos cariocas.

OUTRO CAPÍTULO DA "NOVELA KAROUSOS"

cão depois de almoçar, on-tom. em companhia do Ge-ncral Amaury Kruel, Co-mandante da Divisão Blin-díida, visitou o escritório po-htico do Marechal Lott emcompanhia de alguns par-lamentares do PSD, entre osquais os Srs. Guilherminoot. Oliveira, Leite Neto eArnaldo Garcez.

O Sr. Armando Falcão do-clarou a ULTIMA HORAque a. candidatura do minis-tro dn Guerra estava con-solidada e que os boatosrlpirotlstns vão esbarrar-senuma realidade Inconteste.-vel "Esperem e verão"* —acrescentou.

O ministro da Justiça ex-

piicou que tomara a providência de garantir militar-mente o comício de ontempara evitar qualquer deeor-dem. Tropas da Policia Ci-vil e do Exército foram co-locadas em volta da Espia-nada do Castelo em carátermeramente preventivo comdeterminação de impedireme realização de uma passea-1a que estava nos cálculosde agitadores notórios, masparn a. qual não havia sidoconcedida licença. "Não con-sentiremos quo a liberdadesoja cerceada. 11111» não por-mi tiremos qur dela se abu-se. Da mesma forma nãotoleraremos que se repri-mam abueo» com a violên-cia"..

LYCIO PARLAMENTARISTA

Testemunha de Defesa DesmenteFalsário Agenor00

O venerando Doutor Raul Pilla continuou ontem dandocobertura emocional ao debate sóbre o parlamentarismo, dcque é dono inconteste. O Sr. Licio Hauer. seguindo a linha deargumentação já esposada pelo Sr. Celso Brant. afirmou quede presidencialismo os trabalhadores já estão fartos. A inde-pendência dos podêres é um mito no presidencialismo, emque ao povo tudo se oculta e se nega. Doutor Pilla a tudo ouviacom leve balanço aprovatório da cabeça e. ao fim do discurso,caminhou civicamente para o tradicional amplexo parlamenta-rista.

ATRASO NO PLANO DE RECLASSIFICAÇÃOMais uma semana decorrida sem que o Plano de Reclassi-

ficação tivesse sido discutido na Comissão do Serviço Públi-co. Como se sabe. Ioüo que o Pr. Jarbas Maranhão levou-oaquele órzão. deliberou-se remeter o trabalho á Imprensa Na-cional para ser impresso. Depois disto é que os membros daComissão tomariam conhecimento do parecer e então come-caria a discussão. Acontece entretanto que até açora o.s im-pressos náo chegaram. Têm ido aleumas provas ao Senado,mas sempre cheias de erros, sobretudo na parte referente àstabelas. A composição é dificil.

AcusaçõesProsseguiu ontem, sob a presidência do Juii

Roberto Talavera Bruce, da 1." Vara Criminal,á prova de defesa dos 14 implicados no assas-slnato do intrujão russo Rudolph Karousos, mor-to • golpes de estatueta e coronhadas na ma-

nhã de 1 de fevereiro do corrente.Das quatro testemunhas ouvidas, a única que nm

uxe alguma coisa de novo ao processo foi çta,

ABASTECIMENTOO Sr. Paulo Abreu, falando sôbre a ori.se. de produção no

Pais, elogiou as últimas medidas do Sr. Juscelino Kubitschek,afirmando: "ri a visualização dessa causa mais profunda, deum lado. me leva a saudar o Sr. Presidente da República peiainiciativa do criar a Superintendência do Abastecimento, paracuja concretização já enviou projeto ao Congresso Nacional.De fato. a economia nacional ressente-se da falta do um ins-trumento coordenador da açáo dos vários Ministérios nestecampo, capaz de dar organicidade maior á politica do abasteci-mento". ....

REUNIÃO DE BRASÍLIAFoi marcada nova reunião para a próxima terça-feira na

Comissão Especial*incumbida no Senado de votar o estatutode Brasília. O parecer do Senador Meneses Pimentel nao che-

gou a ser discutido. A matéria não é pacifica; há serias diver-

gências a propósito da emenda constituicional n! 1

ATRASO NO INSTITUTO DOS MARÍTIMOSO Sr. Gilberto Marinho falando sóbre as respostas quo

obtivera a requerimentos de informação, referentes ao Insti-tuto dos Marítimos e em que êste reconheceu ter havido cmaleumas deleeaeias atraco no pasamento de benefícios, pediua atenção do Ministro do Trabalho para a situação financeiradaquela autarquia. Acentuou qu? a Previdência Social foi '¦•;•»

para os trabalhadores e não estes para

o cidadão português Antônio José de Almeida,oue se encontrava preso na Delegacia de Roubos e Furtos no dia do crime, que declarounão ter naquela data saído nenhum detido da-ouela repartição policial, afirmativa que vem rc-rir frontalme-ite o depoimento prestado pelo tal-sário Agenor do Nascimento, êste, declarou naJustiça ter acompanhado os investigadores Lu'sFernando Quintela, Justo Cordeiro Mascaronh-ise Hélio Telles Blar ao apartamento da vitima,lá tendo encontrado o investigador Antônio Fer-reira e sua amante Olga Batista do Nascimento,ao lado do corpo de Karousos.

Com hab,lidade, o advogado de Quintela e-"erreira, Dr. Laércio Pellegrino, obteve da tes-temunha, declaração de que, se de fato Agenordo Nascimento tivesse saido da Delegacia deRoubos e Furtos em companhia dos investiga-dores, éle, que naquela data cuidava da faxinado corredor, teria por certo visto a cena.

Outros DepoimentosArroladas pela defesa de Olga Batista

ainda náo foi recolhida hNascimento, que

doPe-

nitenciárla de Bangu, as testemunhas Rita Mm*

quita de Almeida e Maria de Lourdes da Silva,

respectivamente costureira .vizinha de Olga, I •

mltaram.se a dizer que no dta :"*•"'"?• ¦• «*

me compareceram a uma festinha ."me"Xnv«do aniversário de Olga, nao tendo notado ne-nhuma diferença no comportamento da acusa-

tendo apenas estranhado o fato de seu aman-investigador Antônio Ferreira, retlrar-st «

voltar três vezes a reunião. Quanto ao erimedeclararam que a única alusão que Olga fei aomesmo, foi manifestar seu descontentamento pelo fato de Ferreira ter arrombado a porta doapartamento de Karousos.

A última testemunha a depor, foi o íeladordo edifício "Rlo-Roma', onde residia KarouiM,Ooncalo Miguel de Araújo, que sendo um ho-mem rude, mal sabendo assinar o nome, provo*cou riso dos presentes pela forma como respon*tíia as perguntas do Juiz Talavera Bruee. D fse, que estando de serviço na porta do RIO-Roma" nào viu nenhum dos acusados penetrarno prédio, e que com exceção de Ferreira naoconhece os demais. Respondendo a uma pergun*ta do juiz, declarou que na Policia Técnica •«•vou alguns socos por dizer que nada labla docrime, mas mesmo assim não io acovardou •contou apenas o que sabia.

Ao final dos depoimentos, todoi o* advoga*rios dos implicados manifestaram sua satisfação,acreditando um deles, Dr. Laércio Pellegrino queo processo deverá sofrer uma grande reviravolta.

UDN DA BAHIA: UNÂNIME COM JURACICONTRA LIDERANÇA DE CARLOS LACERDA

Em reunião que ontem se realiiou em Salvador, et deputados federais

da UDN baiana, juntamente eom todos os deputados estaduais • todos os di-

retórios municipais, subscreveram telegrama enviado ao presidente do parti-do, Sr. Magalhães Pinto, protestando contra o artigo-de Lacerda de ataques

ao Governador Juraci e recomendando à bancada federal que te desligue 4a

liderança do mesmo Lacerda, na Câmara dos Deputados.

LOTT COM JOFFILY CONTRA BANCOS ESTRANGEIROSfi Deputado José Joffily recebeu uma carta

do Marechal Lott, datada de i do corrente mês,na qual o candidato nacionalista à Presidênciada República se solidarizou com o represemtante paraibano a propósito de seu discursocontra os depósitos em Banco» estrangeirosque operam em nosso Pais.

Textualmente, acentuou o Marechal Lottna carta referida:

"Prezado amigo Deputado José Joffily:Venho agradecer-lhe, penhorado, as ox-

pressões com que V. Exa. solicitou, em dias dasemana passada, a transcrição da entrevistaque concedi a "O Semanário" e na qual fixeialguns pontos do meu programa de Candidatoà Presidência da República. Sabe V. Exa. oalto apreço cm que tenho a sua ação de homempúblico, cuja vida tem sido norteada dentrodo» mais sábios princípios nacionalistas.

Dias depois dessa demonstração de ami-

zade à minha pessoa, V. Exa. pronunciou umdiscurso, ao qual quero referir-me particular-mente, e no qual V. Exa. defende o principioda proibição de funcionamento da carteira dedepósito nos Bancos estrangeiro» estabelecidosno Brasil. A situação atual no» coloca real-mente em posição de inferioridade, pois naodispomos de reciprocidade, sendo proibido asagencias dos Bancos brasileiro», no estrangeiro,receber depósitos. , .

Acho oportuna», Sr. deputado, Iniciativascomo esta, que têm sentido de defesa da nos-sa economia contra forças econômica» externasque contribuem para uma elevação quase in-suportável do custo de vida.

Agradecendo às inúmera» demonstraçõeade apreço que tenho recebido do eminenteamigo, e cumprimentando-o pela sua atuaçãodas causas coletivas, subscrevo-me, cordialmen-te, (as) Henrique Lott."

"AFFAIRE" MINISTRO DA FAZENDA

SECA IN!OS VÔOS PARA

PEDIU ONTEMSÃO PAULO

Previdência Social.

NOTASNum longo discurso o Sr. ftuy Palmeira criticou com voe-

mencia o governo, afirmando que a despeito das ronstantesdeclarações otimistas do itovêrno, a verdade é que a situaçãopiora dia a dia. * Falando sóbre o Dia da Imprensa, "efemé-

ride grata a quantos participam das atividades intelectuais".o Sr. Paulo Abreu coneratulou-se com os jornalistas brasilei-ros, através da banrada de Imprensa do Senado. * O SenhorAfonso Arinos anda meio apreensivo com a crise política,achando que teremos um desfecho extra-legal. * O Sr. AttilioVivacqua. embora nâo queira fazer declarações sóbre a posiçãodo PR no quadro da sucessão, admite que em Minas o PRmarchará integralmente ao lado de Lott, caso o partido decidaapoiá-lo. » O Sr. Mário Mcnezhetti e o Sr. Ademar de Barrosdeverão estar no dia 16 em Maceió, a fim de assistirem á inau-guração de obras do governo do Estado naquela data

naval:mesmo que sob temporal.

,. "zern", tul qual nas con-

seca — que ultimamente vem sendo constatada

tmoslera de vários Estados do Brasil, tem duas con*

sef.iièncias muito sérias sóbre ;i navegação aerca

nVoar, com biumii sêea. é «

O teto imde (ornar-se, igualrli-ões de chuva » mau tempo;

Dificulta enirmemente as radiocomunlcacoes, provocan-do interferências *• cliei-ando. até. em certas circunstan-

cias. a anular as comunicações das aeronaves eom as bases

em terra ili r,.,,,,rl,.r ,,„ Ser-

A bruma

n a a t r

0

Estas informaçõesviço dc Metcnrol' cia. eom(1'nlns Aéreas), cnie.

todos os -.íios pura San l aulo

foram colhidas neto repórter noCoronel Maldonado, c ha >'^,;

cnnseoílcncia tio fenômeno, cance-

lon ontem

O Oue e a Bruma

Explicam ao repórter o e

a bruma: .tr „ efeit» dc um pcnolo (<

estiagem bastante grande. <

nome técnico é bruma seca <

êS5e estado atmosférico Wlen-de-se. normalmente no Brasilpelo período eonm-een-lido en-

tr** os meses dc aRÔs<o ale OU-tubro.

Caracteriza-se pelasão ile partículas-secanada tendo a ver eomda dr.

Estas partículas sao: poeirafumaça de fábricas <¦ Indústrias.detritos orgânicos, etc.

Nadiee

-us-ieii-no ar.

i liiiini

s nn Cidades ridades, eom o maior in-de fumaça a bruma torna-

se mais espessa, o que agravaainda mais o problema, f. maisdensa no interior do que no li-tornl.

Ilá vários dias acham-se pa-ralisadas as comunicaçõesreas eoin Belo Horizonteconseqüência do fenômeno.

Atualmente a bruma eslá:.|,.|..n.i,i iirii-"'tialiiiciilc S*"oPaulo. Rio (le .Ianeiro c Paraná.Os técnicos, afirmam ser ci-ll-eo o fenômeno. Verifica-se. lia-hitlialmcntc insta épocaano, e sua intensidade varia.

ao-em

do

Suspensãodo Sigilo Sôbre

RoboréNn Comissão dc Reln-

ções Kxteriores da CâmaraFederal ontem, debateu-se longamente a suspensãodo sigilo que cerca os de-potmentos, até agora co-lliidos por aquele órgãoir-ciiico. sóbre o Acordo deRoboré c suas Notus Re-versais Por sugestão doDeputado Gabriel Passos(UDN -Minas), deliberou-

se. porem, que a Comissãoapressasse a convocaçãodos tres iiltinins depoen-tes Ministro do Exterior,diretor da ferrofia Co-rumbá-Sta Cruz de LaSierra e Sr. Alexlnio Bit-tencourt — e. depois deouvidos, então decidiria oòrgáo técnico parlamen-tar sobre a tese da sus-pensão dn sigilo dos depoi-mentos.

Na reunião de ontem,no piitanto. tornou-se ma-nlfesta a tendência daque-In Comissão a dnr publl-cidade ao "dossier" ateagora colhido sóbre o as-suntn referente a Roboré.

Foi grande a movimenta-ção de ontem no seio de di-versas bancadas do PSD, apropósito da constituição dacomissão que deverá sertieita pela Câmara a fim debc pronunciar sóbre a de-mincia oferecida pelo Depu-tado Oscar Corrêa (UDNde Minas) contra o MinistroSebastião Paes de Almeida,que, segundo a referida de-íiúr.cia, teria incorrido emcrime de responsabilidadepor não ter respondido arequerimento de informa-çõé-. formulado por aquelemembro do Poder Legisla-tivo. dentro do prazo esti-

pulado por lei (trinta diasi.Particularmente, a banca-

dr< do PSD paulista, comdestaque do Sr. Ulisses Gui-maràes. esteve muito ativa.Auxiliou-a nesse esforço oDeputado José Maria Alk-mim. convocado pelo liderda Maioria. Sr. Abelardo Ju-rema, para encarregar-se dociso. O ex-ministro da Fa-zi ndsi tem ponto dc vista co-

¦ i:hecldo. no sentido dn quej o- ministros de Estndo só! incorrem no delito de res-1 ponsabil Idade quando se

ti ata de requerimento daCâmara, e não de um tini-co deputado, não estandomesmo nem obrigados ftque-

la resposta, na segunda hi-potese. Este ponto de vis-ta coincidiria com parecerdc Sr. Raul Fernandes.

De referência aos pessedis-tas de São Paulo, tentam o»mesmos uma manobra detorpedeamento do processo,niravés da audiência da Co-missão de Justiça com baseno artigo 83, do Regimento,u qual determina que. noscasos de duvida, seja ouvi-dc aquele órgão técnico. Porisso, até á tarde de ontem,estiveram no plenário os Srs.Ulisses Guimarães. PachecoCbaves, Amaral Furlan. An-tonio Feliciano e outros,piocurando a duvida paralevantá-la hoje. em questãode ordem, perante a Mesada Câmara. A duvida seriaa seguinte: o Regimento es-tabelece a eleição para osmembros da Comissão, quan-do os partidos julgam que aeles é que cabe a respectivaindicação.

A grande movimentaçãocin "affaire" Sebastião Paesdc Almeida resulta do receioda liderança da Maioria deque os nacionalistas se jun-tem aos oposicionistas, comriscos para o governo.

Entrementes, o Sr. SérgioMagalhães, na Presidênciada Mesa, comunicou, ao fi-

nal da sessão de ontem, quea Comissão seria constitui-da de 9 representantes doPSD, 5 para a UDN, 5 parao PTB, 2 do PSP, e 1 decada um dos demais parti-aos, o que alcançaria o to-tal de 29 deputados.

BIAS NO RIOEstá sendo esperado no

Rio o Governador Bias For-tes A vinda a esta capitaldo chefe do governo minei-ro prende-se ao problemada sucessão estadual. O PSDtem que responder * canado PTB. na qual o Sr. Ca-nulo Nogueira da 91*"]!,mr.rcou o prazo até lã «ocorrente més para que °*

petsedistas indiquem o nomedo candidato ao governo «"

Minas, a fim de que a Con-venção Trabalhista, marca-da impreterivelmente para o

próximo dia 3 de outubro,sr pronuncie sobre o rnes-mo.

Outrotanto. a sucessão m|-ncira está intimamente it-

gada à sucessão federal, ft"i-.iitindo os observadoreso esquema das aliançasra o pleito presidencialpenderá da prevalêncianac do mesmo esquemaMinas Gerais.

quepa-de-011em

SOCIALISTAS E JVRAClO Deputado Luít Frsnciseo, lider de Per-

tido Socialista na Clmar», vem desenvol*vendo junto aos «eus companheiros de SeoPaulo — sus base eleitoral —- ume amplearticulação no sentido do erisr condições

para a colocação do nome do Sr. JuraciMagalhãos, no exame do problem» suces-sório dentro dt sua agremiação.

Ontem, filando à reportagem de ULTIMA

HORA, • doputedo soelelist. *"*•'•"*%.vem consultando seus eompenhoiros, wjeultrmtntt os do São Paulo, • ••"»•'• c9n

tar com elosAinda inte

a Sr. Wilson . -Quadros na Assembléia Legislativa «••Paulo, para discutir aquelas recursos do r.

tido Socialista na sucessão presidencial.

i da sao rauio, • ¦»»•—-para sua empresa,

lem, deveria ancontrar-so com

Rahal, ex-líder do Sr. J*"'»lu:. i ._!.!.»!wa da ."

#

Page 5: memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/386030/per386030_1959_02823.pdf · p''* ¦•*•- ¦ * r.Wjfy/t^vijwM-rrs?!**** r^fWn^iv^- f?*- 'svyr ¦ f^í^TT rmm. p 4f^^*^*^?Tt5pT?iw

A.TIMA HORA Rio de Janeiro, Sexta-Feira, 11 de Setembro de 1959

«OM* VIDA DA CIDADECâmara Municipal

d 47 Vão Elaborar Constituição

g% De Vereadores a Constituintes

gi Protesto Contra "G-Men"

fH 33 Pró-lsenção

Abono de Natal Vai Custar 450 MilhõesA convocação extraordinária da Câmara do Distrito Fe-0

TÉCNICOS GOVERNAMENTAIS DISCORDAINOVAÇÕES NO PROJETO DE LEI DE GREVE

PÁGINA 5

iflflÉflflgllTRAVELLERS CHEQUES

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DÓLARESLIBRAS

FRANCOS FRANCESESMARCOS

O PARECER do Senador Jeferson de Aguiar sobre a regulamentação |{*>

««o projeto dispensados por•?. «»«»«»i ""ylJ"" ""*" il. terem participado de greves es-do Direito de Greve agradou mais às classes trabalhadoras do que : u0 automaticamente anistiados,

oo Governo, cujos assessores técnicos divergem de numerosas inovações, ' podendo pleitear reinteirração no¦ I cargo ou indenizai ao. segundo

.•:-:>-':';;:*v-::':: :¦¦'.¦'..-:-:_'-y A

(BANCO FINANCIAL NOVO MUNDO S.A.considerando-os, inclusive, inconvenientes e prejudiciais à paz e ao equi-librio social. Podemos adiantar que os pontos mais combatidos pelos técni-cos governamentais são os seguintes:

Consolidarão da.s Leis do Tra-liai lio.

O projeto estimularia

. al «para o fim de, como Assembléia Constituinte, elaborarConstituição do Estado da Guanabara" foi decidida ontem.8 tarde com a aprovação do requerimento da udenista Lygia

.essa Bastos pelo voto de 47 vereadores.Contra a convocação extraordinária votaram, tão somente.

Vereadores Dulce Magalhães, Gladstone Chaves de MeloPiulo Arcai, por considerarem "verdadeiramente ridícula, gro-

. teu e inepta" a iniciativa que visa transformar vereadoresim constituintes.>•_ Tanto mais que o Estado da Guanabara, no decorrer

, nerjodo de convocação, janeiro a março, não terá vida lesair uue então, a Capital ainda estará no Rio de Janeiro. Ou

F«mios' «ue lembrar que a transferência do governo federal. Brisilia por determinação constitucional, está prevista

' nhrii de 1960?" — foi a indagação do Vereador Gladstoneri, vês de Melo ao declarar a ULTIMA HORA o motivo que

levara a não subscrever a convocação extraordinária. E acres-

centou: ___^ a maiSi estaríamos usurpando a vontade do„,,(. _ 'i de outubro nos elegeu para unia Câmara sem

p0„!i°.r.s constitucionais. Enfim, considero constrangedora a si-" Vr. dos ciue. assinaram o memorial de convocação porquetuaçac o» impopularidade estão aumentando a des-8|a

pública inutilmente, no exercício de atividade que nao

lhes pertence."CUMPRINDO A LEI

r,_ -mores do requerimento de convocação extraordinária,.„ n. auais se incluem os vereadores da UDN, exceção feita

a. Paulo Areai, consideram que não fazem mais do que, _nr o nue determina o parágrafo 4. do artigo 4. das Dispo-

t^ConsScionSs Transitórias, ria Constituição FederalPrescreveque efetuada a transferência da Capital Federal"Vo Sito Central, "o atual Distrito Federal passara a1 .nT.iir o Estado da Guanabara". E mais: •C0",

onsiderando que de acordo con, a lei 3.273, de l. de.

outubro «íe 1957, a Capital será transferida para Brasília no

^ o', consideratdo^ a Lei Orgânica do Distrito determina,„__ a transferência da Capital do Rio de Janeiro, o atual"'¦"?".„

%Srte«aw1assará a constituir o Estado da Gua-

ffl. íSSSi W Constituição que a sua Assembléia Le-

^'^coS-anJo que tal assembléia legislativa é a Câmara

d° _fcms-lSo o c,ue determina o artigo 18. da Constitui-Anda Estado se regerá pela Constituição e pelas leis

ífuf adotar* observadas oi princípios estabelecidos por esta

C"UrÍtfjÍiTtlmente que a anexaçao dc, Distrito, sua fusão com

„ Esta* do Rio. ou incorporação não poderá ser decidida a

L ser «im o apoio da assembléia legislativa, e a manifestaçãorir. nov" carioca através de consulta plebiscitaria, decidiram*T-ercac.lo?cs convocar extraordinariamente a Câmara parao periodo de 2 de janeiro a 14 de março de 1!);,!).

PROTESTO CONTRA "G-MEN"

Nn inicio da sessão de ontem o Vereador Frederico nota

,.-- um veemente protesto contra a policia norte-americanaue ia decidido encerrar o caso do latrocínio £*»«»«S f.i.ir Ronaldo Dunean. considerando-o um ocidente ou

,_h1Z N i oporhmidàde o Vereador Frederico Trota teceu

i^sSreo caso que em seu entender nao passoude um "latrocínio brutal e nunca um suicídio, como se pre

NEGRÃO SEM NÚMERONáo houve numero para a votação dc um

^ermiento... ,oiBratulacóes com o ex-Prefeito Negrão de Lima, soiioita

% pe^Sr Trota, por motivo de sua nomeação para o cargo

de Ministro brasileiro em Portugal.OUEM FM AS OBRAS,„,u.-,, viant Franc sco Silbert t Alba-

_ CtS.W^ -c,m.ndo «Horta mm»

^r-Tl»^ STTp-.r.W. na ex..«„* í. ta7sdobr«:"epreSentadas por calçamentos, p.vim.n-

n Vereador losé Homero entregou á mesa requerimento

t :?^2jS5HMrVrSS££Eposto de vendas e consignações para o.s gêneros alimentíciosdr primeira necessidade. _,-...¦,«

AMERICANO NA CÂMARAPara agradecer ao voto de congratulaçoe» q«. <*?«*« da

Um.. %?r motrvo de .ua indicação par. W"«"*«' • »*

,11 na ONU, estêve, ontem, no Legislativo Municipal o Sr. Al

varo Amerkano, secretario-geral da Prefeitura.

QUANTO CUSTA A VERDADEO V.rwdor Paulo Areai apresentou requerimento sobre o

c.,lo da impressão do "Diário Municipal" e o valor de suavenda avulsa. Cm 1958 a Câmara pagou 416 mil eruMlmipol»impressão do diário. Quanto pagara este ano? Quer jaoar oSr. Areai.

Ronda Das Secretarias

AGRICULTURANOTAS DE VENDA NAS FEIRAS

* au uma das urna* instaladas nas feiras-livres para-quc o consumidor exerça fiscalização indireta aos feirtiiues.através de formulário fornecido pela SGA&ç. o General can-roberc Peno Topes Costa sugeriu ao diretor do Abasteci-mento a possibilidade de serem fornecida pelos barraciueirosnotas de venda referente ás compras efetuadas pelas donasdc casa. Deixando de fornecer aquele documento, os feiram csfogem ao pagamento do imposto de vendas e consignações,ao qual estão isentos, por lei. apenas os lavradores. O dirctoi*) DAB está estudando o assunto.

mm mais as graves do que as jsoluções nu .Justiça do Traba- |lho. Idissídios coletivos).EJ Existem numerosas nor-^^ mas antagônicas no pro-jeto: -ninas, liberais em de-niasia; nutras, restritivas eme_cesso, dificultando o equa-cionameiito do problema".BI O projeto "estimula o^^ grevista", assegurando-lhe -'Impunidade", com umdispositivo que veda a dc-missão, mesmo com indeniza-cão, do trabalhador cm greve.Trabalho Melhor

Para o Sr. Luís Costa Anui-io. Chefe do Gabinete rioministro do Trabalho o melhorprojeto de regulamentação cioDireito de Greve até agoraelaborado ainda é o feito peloSr. Tancredo Neves, quandoMinistro da Justiça do Presi-dente Vargas.

Tanto o Sr. Dlocleclano dcHolanda Cavalcanti, Presi-dente da CNTI, como o seuVicc-Prcsldcntc Ari Campista.min quiseram opinar sóbre oparecer do Senador Aguiar.afirmando ambos tiuc na reu-

I nião de hoje, na sede dai CNTI. os lideres sindicais exa-j minarão o projeto, emitindo,' depois, o ponlo dc vista das' classes trabalhadoras.Urgência

E' um trabalho equiü-brado que conseguiu conciliaros interesses do Estado e dostrabalhadores — disse, a UL-TIMA HORA. o Sr. Luis Anui-jo excusando-se de opinar só-bre o parecer do Senador Jc-ferson de Aguiar por não co-nhccè-lo integralmente.

O Sr. Alirio Sales. Coelho.Diretor do DNT. acha que otrabalho do Senado "é bemmelhor do que o projeto ori-ginario da Câmara", que cias-.siticou de subversivo e inipra-ticável. Todavia náo pode fa-zer um jui/.o definitivo sóbreaquele parecer, por não tè-lonas mãos.

Num ponlo. contudo, hápéifelta concordância entre < slideres sindicais: o projetodeverá tramitar com a má,xi-ma urgência no Senado, de-vendo ser aprovado até o fimdo corrente mês. Os traba-lhadores contam com o apoioincondicional do Sr. JoaoGoulart para a conquista ciodireito amplo de greve.Garantias Dos Grevistas

Alem dos pontos que já divul-gamos, o parecer do SenadorJefferson de Aguiar sóbre a fu-tura lei regulamentando o di-reito de greve contém os seguiu-les referentes ãs garantias:n — o aliciamento e a propa-™ ganda por quem pertença àcategoria profissional e presteserviços à empresa;

— a coleta tle donativos c. ouso de cartazes de propagai,-

da pelos grevistas desde que nãoofensivos e estranhos às reivin-ilicações da categoria profis-sional;El — proibição dc despedida do" empregado que tenha parti-

cipado pacificamente de movi-mento grevista sem causa justa;RI — a proibição ao emprega-¦** dor de admitir novos empre-

! gados em substituição dos gre-, vistas. Nos períodos de prepa-[ ração, declaração e curso daj greve os empregados que delai participarem não poderão sofrer! constrangimento ou coação por| parte do empregador ou de au-| toridade pública, direta ou indi-' retamente.

Dispõe o substitutivo que a| greve será reputada ilegal:

não atendidos os pra-•/.os e desprezados os requi-

sitos estabelecidos na lei:se tiver por objeto rei-

vindicação julgada improce-dente pela Justiça do Trabalhoem decisão definitiva há menosde um ano:

se deflagrada por motivospolíticos, partidários, reli- .

giosos. sociais, de apoio ou so-lldariedadc sem qualquer reivin-<tlicacão que interesse dircla e .legitimamente à categoria pro-fissional: I

Dsito:

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SE POR CAUSA DE UMA PEÇASEU CARRO ENGUIÇAR

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P| — se o Tribunal Superior¦"do Trabalho a rettuerimen- \lo da Procuradoria-Geral do jTrabalho decidir por dois ter-'cos que é a greve lesiva à or- ]dem pública e à segurança na- jcional determinando o retorno [dos grevistas à atividade profis-sional no prazo que fi\ar e soba* cominações que determinarna forma ria lei vigente.

Finalmente, o substitutivo doSenador Jefferson de Atcitiarconsidera oue Iodos os traba-lhadores até a data da aprova-

BANCÁRIOS DISCUTEM AUMENTO: SALÁRIOPROFISSIONAL GANHA IMPULSO NO M TIC

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IS 1R.S0 horas (le hoje . estarão reunidas no Sindicato rinsA Bancários as comissões sindicais que aluam nos Bancos.A finalidade, segundo esclareceu a ULTIMA MORA o secreta-rio da enticl.-ide. Antônio Pereira, será a apresentação dc de-poimenlos cios componentes dessas comissões sobre a reper-cussão da campanha cie aumento salarial nos estabelecimentosdc crédito.

"Por enquanto — adiantou —os bancários permanecem na ex-pertativa de acontecimentos queirão concorrer para dar um im-pulso, provavelmente decisivo, ásduas campanhas de envergaduraem que nos empenhamos, quaissejam a melhoria salarial de 45por cento e a instituição do sa-lári.-profissional. Quanto à pri-meira, a reunião de amanhã se-rá de grande valia e nos darácertamente elementos de inegá- Ivel importância sobre as condi- iCões em que será desenvolvida 'e levada avante a reivindicação •de melhores salários. Contudo, |um »studo de maior profundi- {dade só será possível depois de \segunda-feira próxima, quando c !Sindicato dos Banqueiros estará ireunido para responder oficial- |mente à proposta dos emprega- idos. Conhecida a resposta da cias- !se patronal, os bancários pode-rão reunir-se em assembléia ge- |ral e decidir qual o caminho a \seguir".Comissão Paritária

Em relação à luta de seus com- !panheiros pelo salário-profissio-nal, esclareceu o Sr. AntônioPereira:

— Terça-feira última, o Minis-tro cio Trabalho havia convoca-do os representantes dos ban-queiros para uma mesa-redondaem que seriam discutidos aspec-tos do anteprojeto de contraiocoletivo que inclui o capitulo ciainstituição do salário-profissional.Todavia, como os proprietárioscie bancos não compareceram, oMinistro Fernando Nóbrega com- iprometeu-se a tentar novos en- )

tenriimenlos, ciando ontem, o i-e-sultado ao presidente tia Conlc-''eração Nacional dos Bancários,Huberto Meneses Pinheiro. A és-te colega, entretanto, informou

S Exa. que nada fora decidido ide prático. Apesar disso, baixa- iria uma portaria, criando oli- \cialmenlc uma comissão pnritá- jria para debater o problema.Como se vê abre-se nova pers-¦lectiva de ..vivamente, da quês-

j tão t a interferência oficial, emlermos objetivos, vem precipitar;i troca de idéias entre patrões

| e empregados cm torno de umaí reivindicação fundamental parn¦ os bancários — concluiu o Sc-i cretário cio Sindicato.

Dê a sua posição e Mope-ma entrega a peça na suamão, a domicilio ou nolugar do enguiço. Servi-

ço rápido, porqueMopema tem tudopara o seu carro./Peça\

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VIAÇÃOLEI DO FUMO

* O Departamento dc Concessões esta aguardando ape-nas a conclusão nos próximos dias. dos cartazes sóbre a cam-panha educativa dos fumantes, a fim de pòr em vigora leique proíbe o uso do fumo nos coletivos desta Capital, os tu-manles, segundo apurou UH junto ao DC. serão, primeira-mente alertados para a existência da referida lei e. cieixuspunidos (multa cie 500 cruzeiros) no caso de Infringirem aque-le estatuto legai.

SAÚDE. VACINAÇÃO NA PENHA

As equipes de vacinadores do Departamento de Higie-ne estiveram, ontem, na favela do Savo. na Penha, onde ete-tuaram a imunização de várias famílias ali residentes. O Dr.João Machado orientou os trabalhos das equipes, retirando-sc cm seguida. _ , ,Ontem, dia de audiência publica, o Sr. .loao Machadorecebeu cerra de 20» pessoas em seu gabinete, que foram tia-'ar de assuntos Mijados ã SGSA.

DepartamentoNacional daCriança: Anêloàs Professoras

O diretor geral do Pr-partamento Nacional tiaCriança. Irabtlssu Rocha,no intuito tle interessar omaior número de pessoasno problema assistcnclalmaterno-infantil. eslá la-zendo um apelo às profes-sõras de todo o Pais paraque instalem nas suas cl-dades Associações de Pro-teeão e Assistência à Ma-te.rnidade e Infância, pre-fcre.ntenicnte em localida-des onde não existam enti-dades eom èsse caráter as-sociativo. O Departamen-tu Nacional da Criança, si-tuado ti Hua Senador Dan-tas_ \_ — 12.0 andar, rc-meterá ás interessadas,pelo correio, as instru-cões necessárias bem ço-mo posteriormente fará orct;istro rias sociedadesfundadas, a fim de poderorientá-las c auxiliá-las.

Jornalistas Serão Despejados doTerceiro Bloco do Jardim de Alá

POR cinco vetos contra três. o Tribunal .'ecleral de Recursos

concedeu, ontem, o mandado de segurança impetrado poium empo de associados do IAPC. contra a determinação duMinistro do Trabalho no sentido de que 50': dos apartamento-do 3 o bloc_ do conjunto residencial dt, Jardim ele Ala lossemvendidos diretamente aos jornalistas. Desta forma, os profis-sionais de Imprensa terão, agora, que entrar em concorrênciacom os comerciários para a compra dos apartamentos en, quejá residem, sob pena tle virem a ser despejados pelos novosproprietários.

Preço Subiu ParaCrS 1 Milhão

ADMINISTRAÇÃONOVAS PROMOÇÕES

* o Secretário de Administração determinou no diu-lor do Pessoal novos estudos paru a contagem do tempo oeserviço hp vgriag (.ar,-eira.s funcionais para processamento cio«P-dinnte de'promoção que se verificara no mês dc outubro.

Palácio Guanabara

(lea ia lei

FUNCIONAMENTO DE QUITANDAS0. Prefeito assinou decreto autorizando o funcionamento

Concedido em sua primeiraparte, foi o mandado negado naparle em que pretendia a ma-íiutenção do preço de 780 milcruzeiros para os referidosimóveis que serão, agora, ven-didns, aproximadamente, por 1milhão o '!fl0 mil.

Não obstante :« cerrada ar-pumcntneão dos MinistrosCunha Melo. fiotloi Ilha c Uai-mundo Macedo no sentido de

i que o prédio tora construído emi terreno doado pela Prefeitura ;! eom a condição de ser usado !I para residência dos jornalista'.,

preferiu a maioria acompanhar |o voto do relator. Ministro Nei-son Ribeiro Alves, que enten-deu ter sido ilegal o ato do Ali-nistro do Trabalho mandando janular uma concorrência man-dada realizar, apôs a constru-cão do prédio, por uni presi-dente interino do IAPC. Da de- icisão (por não ter sido unánl- jmel cabe recurso tle embargo jpara o próprio TFFt.

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'tuitandas em edifícios de apartamentos. limitando, porem.» íonçessío de licenças, que ficarão sujeitas às exigências que•J*i impõe. Assim, qualquer interessado que pretender tal lt-._P«a lerá quo s,-itisla7er todas as exigências sanitárias, tis-

0 tributarias, obrigando-se ainda a conservar suas merca-cais .dcii-ia,,.. « en, balcões frigorífico., de acordo com as normas dita"ns Pelo regulamenlo.

,. CRÉDITO PARA 0 MENOR ROBERTO SOARESLm credito de 300 mil cruzeiros foi aberto pelo Prefeito

,-, «ender as despesas com a viagem do menor Bobcrto So;t-• cpic M,t;i submetido a tratamento ePpcciatijado de leuce-

" »um hospital de Paris.

SERVIÇO DE ALIMENTAÇÃODA PREVIDÊNCIA SOCIAL

SAPSCOMISSÃO PERMANENTE DE EXPANSÃO

Chamamos a atenção dos Senhores interessados, para aConcorrência Pública que faremos realizar no dia lü de se-lembro p.v.. para fornecimento, colocação e instalação deequipamento de cozinha que sc destina ao Restaurante ln-Icrmctllãrlo de Krli» Horizonte. Minas lícrais. cujo l-ídltalsaiu publicado no 'Diário Oficial'' seção I. Parle II. do dia.. tle setembro corrente, as Kl», sil «• 812.

ORLANDO vil.l.MtPresidente

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Page 6: memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/386030/per386030_1959_02823.pdf · p''* ¦•*•- ¦ * r.Wjfy/t^vijwM-rrs?!**** r^fWn^iv^- f?*- 'svyr ¦ f^í^TT rmm. p 4f^^*^*^?Tt5pT?iw

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PAGINA 6 Rio de Janeiro. Sexta-Feira. 11 de Setembro de 1959

IKE: VISITA DE KRUSCHEVREDUZIRÁ TENSÃO MUNDIAL

WASHINGTON, 11 (UPI) - Falando pelo rádio « pela televuào a toda à Naçôo, o P'"1^

Eisenhower expressou, e.ta noite, a esperança de que sua. conversações c™' *'™""™™£

soviético, Nikita Kruscher. conduiam a um "progresso pratico" para a d.m.nu.çao da. tensões mun

a?ois Advertiu, no entanto, que os norte-americanos não deviam expandir suas esperanças, porquanto

ninguém sabe o que é que realmente pensa o governonte soviético.e Ocidoitto, frisou, "tora que haver uma «Iara .'"^«^o -»vié

nela nual sela dada. cie que uma nc-cal dc reduzir as cair

'•'"»'¦"¦¦ Masis,rad" eXplÍÜ°" 8mPlSdose "„teAo1^: ¦ Ucl nâThnpVtà' T.orma" pela qual seja d-da, dejuo _«m. a*Alemttn- j goeiiieão séria determinara uma promessa

sas rias tensões mundiais".para convidar Krusehev a visitar ostempo, se referiu aos resultados de sua visita recente alia Ocidental, Grã-Bretanha e França.

Promessa Real

Por oulro lado. reiterou que não participaria de uma coiilc-vencia de governantes do Oriente e Ocidente sem garantias posi-luas de qüe serão respeitados "nosso estado legal e direitos emBerlim".

Antes rie participar de uma reunião de governantes do Orien-

El

•r^^^^^T21Í SP¦»*¦ ***>jNEW ..^BPS-^JF ^^^^BSw«wI*^^eS*»^^^^^v: AmamÈSs*

¦^^'SwBHte". . ,S__B_F TmMÊ^IXe+s.-i1'':.''- M^ImÈm,\ j .Mm •%%¥** 1WA i éWK* MB*? m

¦r*'¦¦ ÉÈÈmÊÈL ^SÊLmm RRHSHB*"tam*m*imBW*Frmaaaaaaa&>. m-ai-m^^—^m» -. *^^mrwr—*~~<

íisenhower prosseguiu dizendo esperar que Krusehev venhaaos Estados Unidos com idéias c sugestões construtivasi que dêembase para uma nsponsávcl negociação das tensões entie o Orien*te e o Ocidente.

"Tenho profunda esperança" - expressou — 'de que sc facaI algum progresso real, muito embora ninguém seria tao ousadoí para predizer tal resultado". Em seguida, disse que a visita de! krusehev seria vallosfssima se a mesma der nMmaita^Ua

soviético uma verdadeira compreensão do espirito c da consi.ie.i-cia dos Estados Unidos.

"Sei que todos os Estados Unidos elevam preces ao Todo Po*deroso para que isto aconteça", disse o Presidente

Duas RazõesQuanto a suas conversações com os governantes aliados da

Europa Ocidental, revelou que dera aos mesmos duas razoes iun-dementais para convidai Krusehev a vir aos Estados Unidos-

D "Dar-lhe a oportunidade dc ver como são os Estados Unidose os norte-americanos; fazerlbe ver c sentir como vive em

1 liberdade verdadeira uma grande nação próspera.""Dar-lhe, lace * face, as convicções básicas de nosso povo |sôbre as questões importantes do dia, inclusive Berlim Oci-

dental, e ouvir diretamente délc seus próprios pontos-de-vista sobreestes assuntos."

Declarou Eisenhower que havia dario garantias aos aliados quede maneira alguma a visita de Krusehev sugere "propósito algumcie negociação definitiva" de sua parte.

1 ^B _j__h_^__MÉ<B CsB*-. ^j^j •

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wm *m i|jfc- \*^.f<>i|feaj(pp&

==S=S===S=========STS==S^ ULTIMA HORA

PEREZ JIMENEZSERÁ DEPORTADO

WASHINGTON, 11 (UPI) — A junta d. Ap«t.fõ.t éa S.rvl

ço de Imigração dos Estados Unidos mantevt a ardem d*depertaçio contra o ex-Pr.sld.nt. d.posto da Ven.zu.la, Mar'cot P.r.x Jlmtnti. A d.cisio da Junta da Apelações foi anun.ciada pelo Departamento dc Justiça.

O ex-governante ven.iuel.na r.sldr numa luxuasa caiatm Miami.

m

A BRIGA DOS PANFLETOSUma empregada da fábrica de aviões "Douglas- . em SantaUônlca. Califórnia, esboça um gesto dc horror, ao presen-ciar um -mano-a-mano" entre o negro Clarencc Yorlc Jr.*e um cidadão branco não identificado, cm frente a rubrica.

-1 luta começou quando o desconhecido tentou arrebatar<i Ynrk os lolhetos que distribuía e nos quais era rrpro-iluzido uvi artigo de jornal sôbre a disputa no Sindicatodos- Maquinistas. Já na semana anicnor. outro homem quedistribuía esses folhetos, fora derrubado e brutalmente

pisoteado. (Foto UPI).

IARID0 DE CALLAS DIZUE FOI UM PIGMALEÃOnOMA, 11 (FP) "Desde a minha infância fui amante

¦a» música lírica e minha ambição era lançar umagrande voz, "fazer subir" um cantor ou uma cantora quese imporia à atenção do mundo. Procurava o mau "Ri-

bof (N. da R.: "Ribot" é um tamoso cavalo dt corridasitaliano) quando Maria Callas desembarcou em Vtrona,tendo por toda bagagem o pobre vestido que usava. Peço-lhe que não escreva que eu a comparo com uma quadrú-pede. Descrevo simplesmente o meu estado de alma", de-clarou principalmente o Sr. Gianbattista Meneghini, ma-rido de Maria Callas, numa estrevista concedida ao jor-nal romano "II Messaggero".

O Comendador Meneghini,jsaggero" e os vizinhosque parece tão apaixonado por ' insiram.cavalos como por cantoras, prós-1 ,.Q Sr 0nassis _ precisou oseguiu na sua historia pontilha- comendador - gritava ensurde-da de termos sem ouvida colhi- cedoramente, chamava a minhados nos "padclocks": "Eu "após-

muiher pelo seu nome, pronun-tava" tudo nela. pois compreen-, nii,va _rases sem nexo. misturou1 do declarações de amor com pro

Constitui sim" — prós- lseguiu — "A esperança dc que sérios esforços exploratórios podem |revelar novas oportunidades para um progresso pratico visandoa remoção de algumas das causas das tensões mundiais.

Nenhum LeilãoEisenhower explicou sua posição nas entrevistas que manteve j

com o Chanceler Konrad Adenauer, da Alemanha Ocidental; com ;o Primeiro-Ministro Harold Macmiilan, da Grã-Bretanha; e General :Charles de Gaulle Presidente da França. Assinalou que os aliadoscompreenderam que éle não procuraria negociar eom Krusehevsóbre assuntos relacionados diretamente com os interesses dos ,aliados europeus ou de qualquer zona do mundo livre.

"Sei que nem os Estados Unidos nem seus aliados confundirão ;I bons modos e sinceridade com debilidade" — disse. 'Nenhum'

principio nem interesse fundamental será posto em leilão pelo :j melhor preço."

O Presidente manifestou a esperança dt qut e povo norte-! americano receba Krusehev, sua espôii t família 'com a traJI-| clonal cortesia e dignidade norte-americanas. Nao podemos deixari de lhe dispensar a mesma consideração que o povo soviético deu

I ao Vice-Presidente t • Senhora Nixon".

¦ Maior Intercâmbioi

\o assinalar que os governantes aliados com quem conver-n-ra durante sua última viagem manifestaram clara compreensão

; tias razões que teve para convidar Krusehev a vir dos Estadosj t nidos, disse:

"Se bem que suas esperanças do progresso revelaram graus1 variáveis de otimismo, cada um ficou convencido dc que, evi*I cientemente, era necessário que se fizesse algum esforço .

Na ocasião em que surgir a oportunidade da reunião de go-vernantes do Oriente e Ocidente, os Estados Unidos e seus aliados

' estarão prontos "para negociar renlisticamente com os soviéticos

; sobre qualquer plano reciprocamente aplicável para uma re-! dução dc armamentos".

Assim mesmo, estão ansiosos por "fazer um inicio real até;-. solução dos problemas de uma Alemanha dividida" e a cstimu-br um mais amplo intercâmbio de idéias, publicações, pessoas einformações.

"A opção anle os governantes do mundo é Iranscedental, real-' çou No 'lassado, a.s conferências eram caracterizadas pela suspel*

i ta a ameaça ou pelo prejuízo obstinrdo e os resultados forarac-téreis Mas se pudermos criar uma atmosfera, melhorada, de

„, ! compreenãso mútua c sérios propósitos, seria possível enfrentars contir-1 com renovat|a espci*aiiça. os problemns que nos dividem .

0 TESTE DAS BELASUm foloqraio com evidentes pendores artísticos, lendo idoa Palermo, na Sieilia, fazer a reportagem do concurso"Miss Europa1', oferece-nos esta sugestiva imagem dc duasbeldades

°ue sc distinguiram no certames: Netji Herp

'•Mss Dinamarca"> e. a direita. Hora Apcrgln ("Miss Gre-cio") a ue figuraram entre as quinze finalistas A vencedo-ra norím foi "Miss Áustria", em que os fotógrafos naorepararavi ate o dia em que ela recebeu a coroa de rainha.

(Foto UPI)

Sua deportação toi determi-nada a 32 dr junho por uma au-toridade investigadora especial

| nomeada pelo Departamento dcl Justiça. Kin seguida, porém, opróprio Percas Jimencst e o Ser-viço de Imigração apelaram con*tra a urdem ante a Junta.

A decisão desta dc manter aordem dr deportuçio foi anun*ciuda por uniu curta declaraçãolida pelo funcionário de impren*aa do Departuniento de Justiça,Sr. I.uther llouston. c que di-zia: "A Junta aprovou a ordemda autoridade investigadora es-nrcial que determina a deporta*çSo dc Marcos Perez Jimenez".

llouston deu como razío damedida o lato de Perez Jimenez,chegado ao» Estados Unidos a28 dc março de 1958, procedeu-te da Hepública Dominicana, ha-ver excedido o prazo de perma-nência dado ao ser-lhe concedi-do visto de visitante.

Perez Jimenez é. também, ai-vo dc negociações de extradiçãoiniciadas no mês passado pelogoverno venezuelano. Tais nc*gociaçürs, no entanto, nada tema ver com a decisão tia Juntade Apelações de Imigração.

O governo da Venezuela so-licitou a extradição de Perez Ji*menez por ser êste acusado dehomicídios e torturas de cara-ter político e de malversação dcdinheiro do Estado durante seuregime de dez anos. A solicita-çSo rio governo de Caracas foi

apresentada com base no trata-do de extradição assinado em1923 entre os Estados Unidos ra Venezuela.

xSSSX

ÍNDIA VAI ADVOGAR NA ONUADMISSÃO DA CHINA POPULAR

Ml. d. ..us princípios de nao.alinham."»«, n« «^nr"Vâ ,

'mPtsmt 9dt ,„»„. "D.v.mos

•"""0" «."• * J?° * f! ?"n"'0J' têJ"tl-novo au. o frritório .er. defendido . quenos eiforç.r em fazer compreender • nosso povo qu. o

• p.z do mundo nio sofrer, um. br.ch.", di.s*.

De Gaulle: AutonomiaPara a Argélia NumPrazo de Cinco Anos

Fontes autorizadas revelaram, ontem que

esperança

0 Caso do Laos

PARIS, 11 (UPI) .

que o Presidente Charles Oe Gaulle esta pera oferecer a ; ri, fr,n.Argélia plen. autonomia, ao final de um período de transi- '

ção de cinco anos.A revelação foi feita por alt.s fontes Informativas, en.

quanto o Preildente iniciava uma reuniio secreta de dois diascom os dirigentes das 13 nações d. Comunidade Francesa d.Nações, par. obter seu

".polo ao novo plano de pacificação.

Abordando, a seguir, o pio-blema da admissão da China Po-pular nas Nações Unidas, o Sr.Menon declarou que. com o ris-co de se tornar impopular, a ín-dia sempre apoiou a causa daChina perante a ONU "pois mes-mo que a China se conduza mal,é um lugar onde nos encontra-remos", acrescentou.

0 Sr. Menon. entretanto, não.é dc opinião cm levar a questão

\ tihetana ante as Nações Unidas.i Segundo éle. é uni problema po-

litico que não deve ser trans-formado cm problema da guer-

Grato à URSS

Disseram tnis fontes que, . . ..„„.,; Ue Gaulle íará n oferta na

Disse ainda que durante sua viagem pela Europa deixou Claro , )lúxln)a semíu.a e que, qunrem Bonn, Londres e Paris sua preocupação ante a agressão na iAvia Declarou que Macmiilan foi particularmente enfático, mas será divul-ta-feira, o plano

di que Maria Callas estava des- do declarações'di amor compro-1 c.ue todos os aliados ocidentais foram unânimes na opinião am K- °* „.,._-.1..!*fidns

tinada a tornar-se a grande ar- *££s de futuro dòuradí"p«r.lou. as Nações Unidas deviam prestar .tjngjj. "'o^0atdoNaL,^ O.' m, fontes autoitaodní

tista que é hoje. Estava orgu- Maria Tudo isso me parecia des- ra mesma maneira em que os aliados deviam apoiar as Nações disseiaill que o Pi"'"^""*lhosodela, dessl obra-prima efue Si dí.itnXTé8tawTapon* Unld» na busca d. uma solução¦ «tMeton. rances proporá aos «adona-ela se tornava dia a dia, tanto to rie tcleL-rafar para os carabi- Acrescentou que se sentia feliz pelo fato de ai Niçoei Um- ,,8tafj manter-sç a AlgC s De tão bem que fiquei apaixona-: 1PÍros para fazer cessar aquela das estabelecerem uma comissão investigadora a Isentando . o. urn regime político llbeial du-do e desposei a minha obra". jEaSma quando o armado? em- perança de que esta pronta ação das Nações Unidas servir, pa.a rante clnco a os, para esta-

nl*k„.„ T!are barcou no seu automóvel e loi- conter a agressão que ameaça a liberdade do Laos MlfcaiHM a _ atunçao cio agi-O Lobo e o T.gre se embora„. lado território e ftPlatam.0

Em seeuida. falando sóbre .. Soluções Pacificas l terreno puni uma votação so-cruzeiro organizado pelo Sr. Vido Tranqüila Referindo-se h possibilidade d..* uma reunião de governantes I bre a autonomia por porto deAristote OnassiS no seu iate | nnneluindo a sua história, o ,,„ nriente c do Ocidente, Eisenhower sustentou que "firmeza no"Christina IV", o Sr. Meneghi- i comendador teve o cuidado de I ãpoió"das" coisas fundamentais, com flexibilidade nas táticasni declarou: "Eu sentia falta da nrpcisar. «Não desejaria que o : tU)S metodos, constituem a chave de qualquer esperança de pro-precisar:terra firme enquanto Onassis fa- ] 50nr,or me apresentasse como > Declarou que os aliados não deviam sezia o papel de lobo do mar. dan-* unJ homem mergulhado no de- |rastar do conceito básico dc que as disputas internacionais d.edo ordens a direita e a esquer-1 sespgr0i porque isso não é ver- ; vcm sel. resolvidas por meios pacíficos, de conformidade com ada, sentindo-se no seu elemento. dade pergunto a mim mesmo, | juslica e 0 Direito Internacional.

pondeu-me, visivelmente diverti- jdo e sem tirar o charuto dá bò* |ca: "Compreendo perfeitamen-te". Nâo posso esquecer esse icruzeiro — continuou. — Foi a <bordo dêsse iate que aconteceu 'n que aconteceu. Nada de muito Jextraordinário, entenda-se. mas '¦foi lá que compreendi pela pri- ;meira vez que tudo estava aca-bp.cio entre minha mulher e eu".

seus 9 milhões de muçulnw-nos e um milhão c 20(1 mileuropeus.Dois Extremos

No momento, não se sabei.niii segurança sc será suh-metida à votação dos argcll-nus a Independência total. Osdbservadores acreditam que, ncse incluísse tal possibilidadeno plano, também sc ofere-ecria à população a posslbl-

Canal de Suez Continuará Vedado a IsraelCAIKO. II (FP) — Apoiando-

se no direito internacional, oGoverno «Ia RAU resolveu quens navios Israelenses nio tran-sitarão pelo Canal dc Suez enão voltará atrás em sua deci-sição egípcia definida na pri-

Onassis EscandalosoDepois de ter falado dos pro-

jetos que atribuem ao Sr. Onas-sis, principalmente no que se re*fere à construção de um teatral mo. Tal l* em subs . nela a pode opera em Monte Cario, que mcira pagina de F.l Ahramteria o nome do iamoso sopra-no, o Sr. Meneghini acresceu-tou: "Na noite de 17 de aiwstu ,último, quando minha mulher eeu acabávamos de regressar ã;nossa vlvenda de Slrmione, o-Sr. Onassis cheKou dc automo-ve! sob as nossas janelas, fazen-do uma altrnzarra internai. Se osenhor não acredita, pergunteaos meu-s vizinhos". Foi o que1'./., aliás, o enviado de "II Mes-

pelo comentarista político Mo- mour llelpen, um dos prinei-»med llassanciii Heikal, que , pais membros <lo Consressn dosn ueral passa por refletir o Estados Unidos que pediram ao ...._ --Islnâni? do Presidente Na, | B«co Mundial para não fa.er

| mento da sua, «g.*xg*U*

iiamed llassancin Heikal, quetm «cral passa_por refletirãope ¦---*¦

- --

se..Referindo-se .-. uma carta que

teria escrito o subsecretário nor-te-americano de Estado, Sr. \\il-liam B. Macomber, ao Sr. Se.y-

i acrescentou Heikal — refira-secl» ao Interesse mundial ou, aosmais restritos, ila KAU no au-

QUEBRAGELOS ATÔMICO"LENIN" VAI FUNCIONAR

empréstimo á KAU para reinodelar o Canal, enquanto a Itt*pública Ãrabc Unida não srcomprometer a garantir a Israela liberdade tle navegação noCanal. Heikal escreveu*. "Que fi-que hem entendido que no mes-mo minuto em que a KAU sen-tir que se tenta subordinar oempréstimo do Banco á questãoda passagem dos navios israc

Canal, forçará a República Ara-bc Unida n aceitar uma condi-ção, seja cia qual fôr, para nempréstimo do Banco Mundiale menos ainda se essa condi-ção fõr relativa à Israel".

TEL AV1V, II (FP) - Pa-trullia israelense matou um "fe-dayan" armado, ontem, no Ne-gev. Por outro lado, unidadesisraelenses continuam sulcaiulo

lidade dc votar pela IntCRra-Cito du Argélia com a França.(Is observadores acentuaramque os rebeldes nunca drsls-tiram de sua reivindicaçãode Independência completapura seu país.

Disseram que. entre os doisextremos — Integração e In-dependência —. ficará mar-gem suficiente para uma so-lui.íio moderada que possaabranger desde unia federa-çiii» com ii França até á au-toiioiiila interna ou filiação áComunidade Francesa de Na-ções.

Série de EleiçõesAté ngora. De Gaulle tem

mantido reserva a respeito davnnednde das .soluções dett-íiii.ivns que se dará nos arge-Unos uma vez. terminado operíodo de transição dc cincoanos. Pontes autorizadas re-velaram, além disso. que. no

j curto dos cinco anos de "esta-I bilização". sc realizara na

! Argélia uma série de eleiçõesI pura criar no pais uni corpo

dirigente, unia administração e! uin crescente numero de au-| toridades argelinas capazes deI encarregar-se do governo, em

etiso de necessidade.Também se acredita, em j

círculos fidedignos, que De IGaiille esteja preparando a icriação'de um "Alto Conselho

! Econômico c Social" especial ,j nara dirigir a ttdoçáo de seu |I '-piano de Constantlne", des-: fundo ao rápido desenvolvi-

mento econômico du Argélia.Certas autoridades inclinam-

se a crer que a recente refe-írnclá do presidente à futura

0 Ministro indiano mostrou-sefinalmente muito satisfeito coma reação russa cm conseqüênciacio llliuio sino-indiano e declarouque ern a primeira vez na lilsto*ria que a Rússia rompia seu si-lènclo desde a revolução dc ou-ttibrn e solicitou firmemente queas duas partes resolvessem o pro-

Seria EstupidezNOVA DÉU, 11 (UPD —O Pri-

mciro-Ministio Jawahnilnl Nehrudeclarou ontem ao Parlamentoque seria uma estupidez ir àguerra com a China Popular "poresta ou aquela montanha, pormais bela que seja". Ao mesmotempo, reiterou que deve ser res-peituda a integridade das fron-teirns indianas.

0 Chefe do Governo falou tiadisputa de fronteiras com a Chi-na após um novo intercâmbio dcenérgicas notas entre Pequim eNova Deli. Cada uma das par-tes acusa a outra de agressão cexige a retirada das Torças "in-vnsoras" de seu território.

Lamentou o Sr. Nehru que le-nham surgido insinuações deguerra com a China como resul-tado da disputa de limites. AUnião Soviética pediu ontem áfntlla e à China que resolvessemamistosamente seus "mal-enten-didos", frustrando assim "os cir*culos ocidentais, que querem ti-rar proveito da controvérsia".

O MUNDO«m 24 Horaí

*- ¦ - ' ""'"/,'

-^A GUERRA NO LAOS

VIENTIANE, Laos. 11 (UPI)— Elementos do Exército Realde Laos reconquistaram umaextensa região da província se-tentrional dc Samneua, que ti-nliii sido ocupada pelos rebel-des comunistas durante as íil-limas duas semanas, mas, aomesmo tempo, revelou-se queos insuiTctos intensificaramsuas atividades no sul do país.REAÇÃO ARGELINA

GENEBRA, 11 íUPIi - Por-ta-vozes do "Governo da Argc-lia no exílio" radicados aqui semostraram pouco dispostos, on-tem, n comentar a informaçãoprocedente de Paris de que oPresidente da França, GeneralCharles Dc Gaulle. se dispõe aoferecer aos argelinos o direi-to de autodeterminação apó*.um período de transição decinco anos. Uma fonte área-lina qualificou a informaçãode "interessante" e garantiuque chegará "mui ràpidamen-te" aos dirigentes rebeldes, po-rém se absteve de fazer con-jecturas sôbre a.s possíveis re-percussões do plano.0 DESARMAMENTO

NAÇÕES UNIDAS, (NovaIorque.. II 'FP) — A Comis-são do Desarmamento das Na-ções Unidas aprovou por una-nimidade, em votação, a ini-ciatlva tomada pelos Ministrosdas Relações Exteriores dos"Quatro Grandes" de reiniciaras negociações sóbre o desar-mamento fora da ONU. no seiode um Comitê de Dez Membros,onde o Ocidente e o Leste es-tarão representados em igual-dade.RENOVOU CONFIANÇA

LA PAZ, II íFPl — O Piesidente da Hepública, Sr. Si-les Zuazo, por intermédio doMinistério das Relações Exte-riores, renovou sua confiançaao embaixador da Bolfvia .iun-to ao governo do Brasil. Sr.Carlos Morales Gillen. cuja ali-vidade fora censurada no: Se-na.'o.TAXA MAJORADA

WASHINGTON. 11 (PP)O "Federal Reserve Board"aprovou, ontem, uma majbrn-cão ria taxa de desconto dè3.50 a 4% por seus bancos deNova Iorque, Clcveland. Ri-chmond, Chicago. St. Louis.Dnllns c San Francisco. Estáprevisto que os outros cincobancos da Reserva Federaladotarão imediatamente umamediria similar. A nova taxa éa ninls elevada desde 1929.

ESMAGOU AS_ CRIANÇASQAKLAND, Maryland. 11 -

(UPI) — Sete crianças morre-ram e outras 19 ficaram feri-da., várias dela. gravementequando o ônibus em qne via-.lavam foi atingido por umtrem de passageiros. O õnibu«.pertencente ao colégio da locs-lidade, enguiçoti ent uma pa*.-.«agem da vla-férrea. Onand»surgiu o trem. todos quiseramsair pela única purta disponi-vel. A porta de emergência nãofoi aberta. O trem arrastou «ônibus uns 15 metros antes riedeler-se. esmagando vários riosestudantes que haviam conse-

EXCLUÍDO DA ONU

CONGRESSOESTUDANTIL:

CARACAS

autonomia da Argélia compr-i-

ienses peío Canal de Suez, ela 0 Ncgcv central desde que um I ,.,,,,,. a possibilidade de que sedesistirá do empréstimo - nao ! oficial israelense foi morto |>nr y ^ m£smo (,.„,„„, al.èrcaesperará que éle lhe seja recu* ! desconhecidos, nessa retsiao, na .

Capim MataráFome no Mundo

LONDRES. 11 'KPi — Ci-entistas britânicos assegu-ram ter descoberto e comprovado um processo parasuprimir a fome no mundointeiro. Pela primeira ve/,.em sete anos, a imprensapôde visitar os laboratórioslondrinos de uma compa-nhia particular, na qual, aoque se afirma, íoi elabora-do um sistema que permiteproduzir proteínas comestl-veis partindo de qualquervegetal, incluindo o capim.Ora, o problema da subali-mentaçio no mundo é cau-sado. em grande parte, pe-Ia penúria de matérias (jor-rias.

MOSCOU, 11 (FP) — No fim detta semana o "Lenine*, pri-

meiro quebra-gelo atômico do mundo, realizara a sua pri- ,meira travessia autônoma. Essa primeira viagem nao será lon-

ga, pois o navio sairá dos estaleiros navais de ueningrado, on- .de atualmente se encontra, no centro da prooria cidade, para ientrar nas águas do Neva.

Desde vários dias os jornais

sado. .Nenhuma ciinsideração — I terça-feira última

0 |K*H*ir* *•»• ,(|K,M ¦»¦'•.»¦¦•"¦¦»

Agência

soviéticos anunciavam a iminin'¦ cia do acontecimento. O quebratjêlo atômico "Lenine". coja

i construção havia sido decididapelo XX Com-resHo do PartidoComunista Soviético em feverei-

! ro dr lti.VI. foi lançado no ano{ passado. Posteriormente houve

a instalação dos reatores e . nl*' tlmaçSo das instalações interna..

Trata-se de um navio de 16.6MI tonelada., eom 134 metros dei comprimento e M metro, de lar*¦ gura, dispondo de tré. reatoresí atômicos cujo calor produx va-I por para alimentar turbina, com; a força de 3M.0M kllowatU. fimI quebra-grlo atômico estará em! condições ile fazer por .el* vê-

zes a volta da Terra com umaúnica carga de carburante, car-tm que rorrrspondr m algumas

, gramas de urânio. A >«. vejoci

dade normal de deslocamento tit 25 quilômetro* horário* c ••'Lenine" poderá qoebrar, coma velocidade de 4 quilômetroshorário., uma e.pe.iura de ge-Io de doi* metro*.

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BANCOBonvisTii s. n.Uma completa

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independência.

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CARACAS. 11 (UPIl — O de-legado brasileiro ao TerceiroCongresso Estudantil latino-ame-ricano. que sc celebra nesta ca-pitai. Marco Antônio Mastrobuo-no. de São Paulo, não se sur*preeiideu ao saber que era oúnico representai e legal daUnião Nacional dos Estudantes(UNE) do Hrasil. organismo que,segundo disse, tem cem mil fi-lindei, ftclerlndo-se a seu com*patriota Emílio Ribeiro, disse

j (uu* o mesmo tinha credenciaisde pertencer à Universidade Ca*

! tollca, mas que não buvia sidoI credenciado pela UNE ao Con*j gresso. Mastrobuono, cm suas

intervenções no Congresso, dis-' se claramente ser católico c du-, ranle um programa de tclcvi-I são definiu o 'destino do bo-

mem" sob um aspecto inteira-mente espiritual e intelectual.

i Mais adiante, assinalou o dele-: yndo que as comissões do Con-

"resso estavam trabalhando atl-vãmente na coordenação da* dl-versos propostas, assegurandoque nas deliberações "há um am-Ivotile democrático, já que esdalelegudo pode manifestar livre-

mente seus conceitos • Ideolo-(.Ias. Nas esferas politica. • es-nidontis, no entanto, .e disse

I que hé um bom mimern de es-| liitlanles da extrema esquerda'¦ entre os delegados, ao mesmo

tempo em que circulavam pro-ftunmente lolhetos mlmeografa-

• doi, acusando o Congresso deI laicisia" . "sectário". .

ESTOCOLMO. 11 'UPt> -Dando um nasso sem prece-dentes, n Oovêmo soeial-de-mocráta dn Suécia excluiu on-tom J.irl HinlmarsHon, Chefedn Partido Conservador, maiorttrupo oposicionista, da delega-ção sueca na* Nações Unidas,como conseqüência de seusdlvtilgadissimos esforços par*impedir a visita do PrimeiroMinistro Soviético. N 1K11_*Krusehev, a éste pais no mespassado. Como resultado destadecisão do Governo, o Pana-mentar e Secretário do Parti-do. Ounnar Svaerd e o Depu-tado Knut Everloev. *,e*1.u"c'""ram a seus postos na deiees-ção pnra a aunt haviam »¦*¦<>nomeados ontem mesmo.

A GREVE DO AÇOWASHINGTON, 11 <UP» -

Dois ..n.dor.» ropuW1c.no.r.eom.nd.r.m, ontem, »o rwsld.nt. Si..nhoW.r flx»r om..«mana d. pr.w p.r» • ""'níclo do tr.b.lho n. «"«-ustrl.do a«o « nom..r om. tomli*são destlnad. . arbitrar om»fórmula para pér termo * «fi-v«. A sug.stlo foi t«lt« Pe'"Senadores J.cob K. •<«*¦?««George D. Alk.n, n. oeaflloem qu. outro, legislador»,txpress.v.m Idêntica preocupa-Cie dl.nt. do conflito que, l»com a dur.eío d. S» «-'•»'•a tjr.v. sld.rúr«ic. m.l» «•"morada d.ld. • térmln. am **

"INFLUENZA": 5t MORTOS"".SANTIAGO.

lT (FPl - Ctrt*qiientii e uma pessoas ia cce*iam vitimas de "influenza Mlocalidade de Quelllen. na pro-vincia cliiiena. A epidemi»atinge toda . região do ««emo sul do Chile.NOVA MAQUINA

TÓQUIO, 11 (FM- W ra*'¦liada p.lo* técnico, d. Universidad. d. Kyoto •¦"¦'"*,quina automítle. d. e»cr.v.rmedi.nte dlt.do. Jr.t.se

**

um con|unto eletrònlc. co«6nado . um. m.quln» *m

Z&Kiaifàê&àa fc , [

Page 7: memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/386030/per386030_1959_02823.pdf · p''* ¦•*•- ¦ * r.Wjfy/t^vijwM-rrs?!**** r^fWn^iv^- f?*- 'svyr ¦ f^í^TT rmm. p 4f^^*^*^?Tt5pT?iw

ULTIMA KORA Rio dt Janeiro. Sexta-Feira, 11 de Setembro de 1959 PAGINA 7

Barnabés e Militares Vão Pedir aJK Melhores Salários: Aumento de 30°/o

4UMINT0 imediato é* vencimentos (30%) para todo • funcionalismo civil e militar — «is a cam-

panha quo será desfechada, ainda isto mêt, simultaneamente, pela União Nacional dos Servi-dores (UNSP) o o Clube Militar.

- Os "barnabés" realizarão, já na próxima sexta-feira, dia 18, às 18 horas, na sede do LiceuLiterário Português, uma grande assembléia para a discussão das diretrizes e bases da campanha. Dois«rondes argumentos justificarão o pedido dos civis e militares:

Carestia o o aumento do custo de vida (25% em apenas seis meses, os quais anularam pràti-comento, a melhoria concedida em janeiro último).Insuficiência do último aumento, quando o Governo usou do dois pesos e duas medidas, au-mentando o salário-mínimo de 60% o concedendo, apenas, uma melhoria de 30% aos teus sor-vidores.

fln

' dos. Alguns desejam que a me-lliorla. venha através do Códi-

1 f o de Vencimentos e Vanta-teus, que poderia ser substan-' cialmente melhorado. Outrot

| querem, ao contrário, um au-, mento de vencimento», alegan-: do que não r. possível viver com' Os salários atuais.

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MàiahéJ

l tado Lido Hauer, presidenta da' esperar |UNSP-

^_ terá que Explicou qut a, Brande maio-J'«oiícedÍiS»' úum prazo deter- ria dos servidores públicos pas-

minado • 1* «tora, acoinpa- sa fome de verdade, recebendo,ühicfi de um aumento mínimo em média, de Cr$ 6 mil a Cr$"

yfce disse, a UH, o Depu-' 9 mil, sendo de grande desespé-

ficerom Devendo. ._. Náo é possível

ws». A Classificação

Supremo Tribunal

CASO INÉDITO: JUIZ DE DIREITOMATOU 0 ADVOGADO MILITANTE

JULGANDO ontem, em grau de recurso, um processo de

homicídio cujo enredo era ainda inédito no SupremoTribunal Federal, seus ministros decidiram confirmar a ab-«olvição do Juiz de Direito de Londrina (Estado do Paraná).Ismael Dornelles de Freitas que. matou, a tiros de revólver, oadvogado Alcide* Tomasctti, horas depois de lhe haver ne-rado uma certidão de certa peça, constante de ação na qualama das parte* era defendida pelo causídico assassinado.

Segundo consta dos autos, as rixas entre o advogado vitima.d« e o «Inte assassino começaram quando • primeiro passou, espalhar pela cidade que o magistrado, "além de analfa-beto de pai e mie era de um» burrice ciclópica". Em repre-tália a tais provocações, o Juiz atendia mal o advogado e,no dia do crime, deu ordens ao cartório para só fornecer de-terminada certidío ao Dr. Alcides Tomasctti na semana queainda ia entrar.

ro a situação financeira doa-'barnabés" e suas famílias. Exi-bindo contra-cheques originaisde numerosos servidores que, aose apresentarem ao Tesouro pa-ra receber os vencimentos, tive-ram a desagradável surpresa deverificar que nada tinham a, re-ceber, ficando alguns devendoa0 Estado, o Deputado Lício¦flauer reafirmou a necessidadeurgente dt um reajustamentosalarial para os funcionários fe-derais. As despesas descontadasem folha superaram os seusvencimentos.Classificação: Debata

Os servidores darão um pra-7.0 ao Governo para que a Cias-sificação seja aprovada e entrelogo cm vigor; junho de 1960.

{Alegam que há muitos anos es-tão esperando pela melhoria,

não sendo possível esperar mais.— üe um modo geral gosta-

mos do parecer do Senador Jar-bas Maranhão, tendo s tendên-cia da maioria lutar pela toaaprovação — disse, ainda, • Sr.Lício Hauer, assegurando que nareunião de sexta-feira é espe-rada uma afluência "record" te realizada,"barnabés" para inicio da gran-de campanha pela conquista, daClassificação com —' '"

Militares

SUMOC Não FaráAlterações .Cambiais

A dactilografia numa IBM Elétrica é sempre nítida, limpa, uniforme — e muito

mais econômica. Porque a IBM Elétrica produz mais letra, em Bieno' tempo *

com menor eefórço. Além de aumentar a eficiência do eteritório. a Máquina cie

Escrever IBM Elétrica reduz consideravelmente os custos da mec-anografia.

aumento.

Tem sido muito grande a an-slcrlade dot militares (oficiais esargentos) para que • ClubeMilitar desfralde logo a. ban-

A Superintendência da Moe-da e do Crédito distribuiu, on-tem, a seguinte nota oficial:

j _ s Conselho da Superin- jtendência da Moeda e do Crê- >dito, em sessão hoje (ontem) ,

concluiu o estudo de jvário* pedido* de transferên- jcia para o mercado de taxas li- ,rres da venda de cambiais pro-,duzldas pela exportação de pro-dutos hoje classificados na I.*categoria, bem eomo dot refe-rentes ao aumento da bonifica-ção atribuída a esses produtos,decidindo pela Inoportuntdade .

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deira do aumento salarial. OI de qualquer modificação dasGeneral Justino Alves Bastos, I condições em vigor;presidente daquele Clube, tem! 2 — não tem nenhum funda-sido constantemente procurado, [ mento a notícia de alteração donesse sentido, pelos interessa-j atual câmbio de custo.

SALÁRIO-MÍNIMO E ABONO DOS FERROVIÁRIOS:SOLUÇÃO A VISTA, DEPENDENDO DE CRÉDITO

Conforma ainda os depoi-mentos constantes do processo, anoite do derradeiro dia citado,o Juiz, vendo o advogado naoutra calçada, pensou que omesmo estava de arma em pu-nho t «"tão fêz dois disparoscom ma pistola, matando ocausídico com um tiro na tcslí».Ao lado do cadáver da vítimaa Policia encontrou um rcvól-tüt t, baseado nisto, o Trlbu-nal de Justiça do Paraná ab-sokeu • acusado por ter con-siderado haver tido o crimepraticado em legitima defesa.* viúva do morto, inconforma-di, recorreu extraordinária-mente para • Supremo, cujosMinistros, por unanimidade devotos e de acordo com o pro-nunciamento do Ministro LuizGallotti (relator do feito), de-cUraram-se tolhidos pelas nor-mas processuais, tendo o rela- jtor esclarecido que "saber sefoi justa ou injusta tal decisão,se é a que melhor se harmoni-za com a« provas reunidas nosautos, ei* um ponto que excede Ii órbita do recurso extraordi-1nsrlo".GANHARAMOS TRABALHADORES

O Supremo Tribunal Federalcondenou ontem a Light a pa-gar a Cassiano 1'ereira Dias ea centenas de outros scus tra-balhadores o último aumentosalarial de 30';'t. concedido a to-

dos obreiros filiados ao "Sindi-cato de Trabalhadores nas In-dústrias dc Energia Elétrica ede Produção de Gás".

Os operários bateram às por-tas da Justiça depois que a. em-presa alegando que eles perten-ciam à categoria profissional de"Carris Urbanos" (têm outrosindicato), lhes negou o reajus-lamento jã acertado pela suaassociação dc classe,

Na Justiça trabalhista osoperários ganharam, ma* aLight recorreu ao Supremo, queontem decidiu negar provimen-to ao seu recurso cm decisãounânime. Relatou a matéria oMinistro Ari Franco,

— O pagamento do salário-mínimo de Cri 6 mil, acresci-do do abono de 30 por cento atodos os ferroviário*, está nadependência exclusiva da auto-ri/ação do Governo que terá deabrir um crédito especial paraatender a despesa — afirmou, aULTIMA HORA. o Sr. Auré-lio Pereira da Silva, presidenteda União dos Ferroviários, ex-plicando que a Rede Ferrovia-ria Federal SA. já fizera oscálculos necessários á concessãodaquela melhoria.

Assegurou que todos os esfor-cos estão sendo empregados pa-ra que a numerosa classe fer-roviárla seja atendida cin tõ-das as suas pretensões, dasquais duas caminham parauma breve solução favorável.Líder Chega Hoje

Os ferroviários ameaçaramfazer uma greve geral no pró-ximo dia 20 deste més, caso nãoconsigam, até lá. as mclhor.Mssalariais que reclamam. Ate

agora, porém, ainda não foimarcada data. para a assem-bléia da classe.

O Sr. Aurélio Pereira da Sil-va explicou que hoje. is 12 ho-ras. é esperado, da Europa, oSr. José Soares Filho, presi-

dente da União dos Ferrovia-rios do Brasil, que decidirá,afinal, o dia e hora da RTandereunião dos trabalhadores. Hã. 'todavia, erancles esperanças deque tudo seja resolvido até ofim do mês.

NOVO EMBAIXADOR SUÍÇO NA ARGENTINA:"INDÚSTRIA SUÍÇACHECOU AO MÁXIMO

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a IBM Elétrica

n

c\ de 350 mil operários de origem estrangeira estãotrabalhando nas fábricas de rclóírios da Suíça — Infor-

iniiii á reportagem o diplomata Otto Selfcrt novo Embaixa-dor Ja Suíça na Argentina.

Ex-Combatentes FrancesesHomenageiam o Mal. Mascarenhas

O Marechal Mascarenhas de Moraes será hoje admitidomembro honorário da Associação dos Antigos CombatentesFroncpses no Rio de Janeiro, a admissão oficial realizar-se-á na ocasião do jantar de confraternização franco-brasi-leira. ane lhe será

"oferecido as 20 horas, no restaurante dos

Antigos Combatentes Franceses, Brasileiros e Aliados, alémde numerosos ex-combatentes, membros do corpo diplo-matieo c autoridades civis e militares, o Marechal Masca-reonas será recebido pelo presidente dos Antigos Comba-tentas Franceses no Rio de Janeiro. Sr. Leon Cielelski, esaudado por este. pelo Coronel Henri Lémond. Adido Mi-litar trances e prlo professor Edgard Llger-Belair, ex-avia-dor da Grande Guerra de 1914-18.

O Sr. Seifert transitou peloRio a bordo do navio "Proven-ce". Viaja cm companhia desua esposa. A Suíça, segundonos informou, vem de atingirao máximo de suas indústriasespecializadas no fabrico de re-lóglos e aparelhos de precisão ' Sul, casado comDepois da última guerra num- Esta porém, é adial sua indústriaem 30 por cento de

bricas suissas estudam possibl- >lldades do emprego do contrõle eletrônico para o manuseiode cargas e utilização em guin- idastes.

O Sr. Seifert tem um filho .radicado no Rio Grande do

uma gaúcha,primeira vez

cidade de produção,mu!» alcançado durante toda Isua existência.Emprego de Energia jAtômica

— Presentemente — relata !nosso entrevistado — o mais jimportante relógio em fabrica- ição na Suiça è movido pela Ir

aumentou ; que visita a América do Sul. ,

indica:! Poeta ConcretistaPelo mesmo navio c-brgou o

poeta ooncretista Haroldo deCampos, que viajou durantecinco metes, em companhia desua espd*a, pela Europa. Anun- |ciou que será editada na Suiça ,uma '-Antologia Internacionalde Poesia Concreta", com a in-clusão de brasileiros. |

Jp- w ik.%14

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MONTACA NO 6RASIU ,

mÊm M\}m^M lQnÇcimento comemorativo do

v^Âomicw

radiação da luz solar atravési célula fotoelétrica. fcsxes relõ-j gios. embora já estejam sendo! fabricados há 5 anos. apenasj nestes últimos 21 meses estãoI sendo exportados. Há tambémj a possibilidade de empregar-| mus a energia atômica parai testar aparelhos dc precisão.! Estamos algo atrazaclos —

acrescenta o diplomata suisso —: rm relação ao uso em larga cs-i cala da energia atômica, emj face das grandes potênciasi mundiais. Contudo, ocupamos1 lusar de destaque entre as na-

ções pequenas. Também as fá-

Brasil Produzirá(em 1959) 450 Mil

Toneladas de

0^DE

BRANDA

AlgodãoA revelação de que o Brasil

totalizará, em 1958 (depois dcconcluídos os levantamentosestatísticos definitivos). nadarsenos de 386 mil toneladas deaigodão, foi feita, recentemente,pela Comissão do Financia-mento da Produção, órgão sn-bordinado ao Ministério d*Fazenda.

Para o ano corrente, prevê-seque a produção seja de 50 porcento maior que a do ano passa-do, oferecendo, para a exporta-çio, 300 mil toneladas do pro-dtito, uma vez que o consumoInterno não superará as 350 miltoneladas.

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PAGINA 8 Rio de Janeiro. Sexta-Feira. 11 de Setembro de 1959 ULTIMA HORA

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HOMENAGEM A UM NACIONALISTAO? nmiyos f companheiros do General justino Alves Bas-

tos aproveitaram a oportunidade du passagem da sua datanaialic-m para prestar-lhe uma grande homenagem nos salões Xdo Porte Copacabana, que foram pequenos para abrigar a as- 2sistència numerosa que os superlotou. J

Realmente o General Alves Bastos, tanto pela sua atua- Jção no comando da Artilharia de Costa, como principalmente *na presidência cio Clube Militar, tem revelado qualidades ex- s>cepclonais de chefe, de líder, à frente da corrente nacionalista *das Percas Armadas, que se congregam na prestigiosa Instl- Xtuiçao da Avenida Rio Branco e hoje formam a vanguarda Jdos que lutam pela emancipação econômica do Brasil, ban- ?deira que empolga todos os brasileiros bem intencionados, ei- Jvis e militares, independentemente dos partidos ou facções jpolíticas a oue estejam filiados «

Atualmente o Clube. Militar, onde recentemente o Presi-dente da Republica pronunciou um dos seus mais importou-tes discursos, abordando o tema do desenvolvimento, e ondefcanibím a* vozes mais autorizadas das Forças Armadas e dapolítica nacional têm se feito ouvir na defesa dos nossos maiscaros interesses, representa o poderoso elo que liga Exerci-to. Marinha c Aeronáutica ao povo. pelas posições destacadas

*i\sii

que tem tomado nos momintos mais difíceis, sempre ao lado Jdas aspirações da coletividade. »

E o General Alves Bastos, como seu presidente, alem de Xcontinuar uma outra grande administração, a do General Se- ígadas Viana, determinou novos rumos para a instituição, nos jsetores social, cultural, recreativo e político, transformando XClube Militar muna solida base e em eficiente elemento deapoio nr> decisões do Govémo favoráveis ao desenvolvimentoeconômico do Brasil.

Assim, a manifestação prestada por seus amigos e com-panheiros, no seu aniversário, foi mais uma demonstração do Jprcsiiüio crescente desse chefe militar dinâmico, que uma *simples festa de caráter social

E lá estavam, entre as diversas altas autoridades civise militares, o Marechal Odylio Denys. o Governador RobertoSilveira, os Generais Lima Brayner, Falconieri da Cunha. »Augusto Magcssi, Amaury Kruel. Deodoro Keller. Carvalho *Chaves. Nestor Souto de Oliveira e muitos outros, além de ivários almirantes, brigadeiros e numerosos coronéis conian- idantes de corpos, bem como parlamentares. *

Nos discursos proferidos as qualidades de chefe e de ad- \minisrrador do General Alves Bastos foram destacadas, ao >mesmo tempo em que eram lembrados o seu esDirito comba- Xtivo e a sua lealdade aos princípios de disciplina, de ordem Xcomo um dos sentinelas das instituições democráticas no ZBras-1, ao lado rir- Lott e Denys. e através das quais vem pug- >nando pela conquista definitiva de nossa independência eco- ?normea, como nacionalista que é. no alto cargo de presidente tdo Clube Militar. jA homenagem uo General justino Alves Bastos foi. prin- ícipaimentP, dirigida ao chefe militar nacionalista, ao gene- Xral com dinamismo de tenente . que soube conquistar a àini- ízade de seus companheiros das Forcas Armadas e a coníian- ?ça das forças políticas cjvís. J

DESTAQUES£.,

Ci'„1?0^0r,f', Pf.'"n Tòrr8S' Comandante do 3? RT, aprew- *méntè hT1,

a°, Mln,stro c,a Gue™ os aspirantes recente- XSem&™,

NTOF! que funciona anexo àQ«l* uni" $vo „fw,i Á

Oom;:l,°- tuún ° Marechal Lott falado aos no- *

lodert !f r ! fé0"'3 S°,brC a imP0rtância da missão que eles *

poderão vir a desempenhar no Exército e o vinculoliga mesmo na vida civil, aos devores militaressente a cerimônia o Marechal Odvlio DenvsI Exército.

que osEsteve pre-

Comandante doO jovem Diplomata Denys júnior, atualmente servindoem Paris, escreverá futuramente a história do 11 de no-vembro baseado na versão do Marechal Odvlio Denvs seupai, responsável pela articulação daquele vitorioso movimentomilitar. Essa revelação foi feita pelo próprio Comandante doi üxerciHi. a um grupo de amigos, na homenagem prestadaao General Justino Alves Bastos no Forte Copacabana Real-mente a história precisa desse depoimento.Mais uma reunião preparatória para a inaucuração doComitê Nacional dos Ex-Combatentes Pró-T.ott foi realizadaanteontem, à noite, no apartamento da Capita Zilda. com a

presença de numerosos lideres dos antigos pracinhas, entreos quais se destacavam elementos da atual diretoria e da chapavencida no último pleito da prestigiosa entidade, hoje reuni-dos sob a bandeira do nacionalista que a candidatura do Mi-nistro da Guerra desfralda. Coube ao Tenente Sarmento se-

i cretariar a reunião, na qual foram acertados todos os detalhesji para a inauguração solene, num crande acontecimento político.* O General Castelo Branco, Comandante da 8? Região Mi-

litar. mandou suspender as atividades da Associação dosSubtenentes e Sargentos do Belém, entidade civil com perso-nalidade jurídica, causando seu ato grande repercussão nosmeios políticos e sociais daquela capital. A diretoria da Asso-ciação, em defesa de seus legítimos direitos, deu entrada emum mandado de socrurança, com o qual espera ver restabele-cidos os direitos dos seus associados. O General Castelo

? Branco, nas últimas eleições no. Clube Militar, foi derrotadopelo General Justino Alves Bastos, candidato dos nacionalistas.Seguindo o exemplo do Ministro da Guerra o Ministro da

Aeronáutica, ao que estamos informados, pretende baixari uma portaria criando o Comitê de Tmprensa sediado em seuíi gabinete, para que os prnlissionais credenciados possam eleger

livremente os seus mandatários. Aliás, o Ministério da Ma-rinha, antes mesmo do Ministério da Guerra, estabelecera oprincípio da livre escoiha dos dirigentes do seu Comitê deImprensa, atualmente presidido pelo nosso companheiroWashington de Castro, que foi eleito pelos seus colegas. Fal-tava, porém, o Ministério da Aeronáutica adotar esse mesmosistema, acabando com o principio da designação arbitráriade um controlador, incompatível com o regime em que vivemose com o próprio espirito da imprensa brasileira.

Apesar de sua capacidade de trabalho e da vinculação quetem com os homens de imprensa, do rádio e da TV. o Capitão

í Jasson Marcondes. Chefe do Serviço de Relações Públicas da\< PM, não conseguiu na atual administração reeditar o seu su->', cesso da administração do então Coronel ürurai Magalhães.',', E que o ambiente na corporação, de descontentamento de con-? tráriedade, dificulta a realização de promoções de vulto, como

outrora, nas quais os Cosme e Damião foram consagrados. Enão é o comando geral que dificulta, mas alguns dos seus au-

X xiliares, que estão sempre pensando em seus interesses pes- ^soais e esquecidos dos interesses da própria corporação. E tudoque tem saído em favor da PM, honra seja feita, a corporaçãodeve ao trabalho intenso e as relações pessoais do CapitãoJasson. sem dúvida um elemento de primeira ordem na lutapela projeção dos Cosme e Damião no conceito da populaçãocarioca.

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NOME

ENDEREÇO

CIDADE ESTADO

Escândalo da "Corrupção de Menores" na_Acareação:

CULPADOS SERIAM FREDDY DALTR0E CÉLIA MARA: ESTER É INOCENTE

COM novo ataque histérico — como sempre seguido de con-

viilsivo pranto — a menor Uma Motta Bittencourt — ex-estrela do "strip-tbaso",— desmentiu as acusações feitas à ve-deta Ester Tarcitano como aliciáclora de menores c uma dasresponsáveis pela sua perdição. Contudo, reafirmou as acusa-cões feitas a Célia RIara e Freddy Diiltro — diretor da Revista"Escândalo" —. o qual a obrigou a acusar Dóris Monteiro; Con-chita Mascarenhas e a própria Ester Tarcitano de corruptorasde menores, sob ameaça de matar sua mãe.

Tor volta das 3 lmras da tar-1 de, Uma Moita Bittencourt c: Ester Tarcitano defrontaram-se1 no gabinete do Curador ile Me-\ nores — Sr, Kuiloro Magalhães.] Uma trajava uniforme (cinza)' do S(\!>1. em contraste com o! rico vestido azul-rcl de Ester: Tarcitano. Trocaram ligeiros1 olhares, de raiva uma da ou-

tra. Mas scntariim-se perto. E osjornalistas foram retirados da' sala enquanto se procedia à

: acareação.1.° "Round"

Decorriam dez minutos quan-i do Ester Tarcitano, exaltada,I retirou-se do recinto. Gritava

para o repórter:Esta pequena é uma louca!

| Nem sabe o que diz. O Dr. Eu-1 doro perguntou-lhe se já tinhaI freqüentado meu apartamento,I ela respondeu que sim e aindaI descreveu meu apartamento co-

mo tendo paredes recobertascom papel pintado! Que menti-ra deslavada! Minhas paredessão pintadas a óleo e a camaquo ela disse existir não passade um sofa-cama!2.° "Round": Violência

Se ela continuar a mentircomo está fazendo, vou partir-lhe a cara! — continua EsterTarcitano. Estou com tanto ódio

que sou capaz de desrespeitar oCurador. Isto é uma calúnia!

Dentro da sala. o Sr. KmloroMagalhães continuava a inter-rogar Uma.3.° "Round": Harmonia

O protesto de Ester foi inter-rompido pelo Comissário JoséLuiz, que a chamou liara depornovamente. E o recinto erafranqueado aos jornalistas, limachorava. Ester. consolava-a.Tudo não passara de um pesa-dêlo.

Está com raiva de limaainda, Ester? — indaga o repor-ter.

Não, já passou. Nada maistenho contra ela. Está tudo re-solvido.

E você, lima?Só fiz isto porque Freddy

me obrigou.Abraçaram-se e beijaram-se.

E posaram para os fotógrafos.Bela x Fera

Ouvido pela reportagem, o Sr.Eudoro Magalhães declarou queestá disposto a promover novaacareação, agora, entre FreddyDaltro e uma. quando, então,tudo será esclarecido de umavez por todas,

Caso as denúncias sejam con-firmadas, o diretor da revist3"Escândalo" scrâ processado.

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IN-ADfiUrtAÇAO DO "STAND" DF, CAFÉ' NO TOURINC, CLUBE DOBRASIL - A foto fixa o instante em quo a -Srta. Dcnisc Guimarães Pra-do. Rainha Continental do Café, c o Sr, Renato da Costa. Lima. prrsi-dente do IBC. desfaziam o laço slmbollio ao Inaugurar o stanfl riocafé no Tourinc Clube do Brasil. Vêem-se também na foto os Srs. B,>-rilo Neves, presidente do Tourlnü Clube, e Rui Gomes de Almeida, co-

nliecido Hdcr do comércio caíceiro.

INPEI.

COMUNICAÇÃO À PRAÇAA Bolsa de Imóveis do Rio de Janeiro comunica a Praça

que não mais pertence ao seu quadro o corretor de imóveisAníbal da Cunha Guede» que desapareceu com dinheiro •documentos importantes do Departamento de Pagamentos eCobrança* da entidade. O caso será levado à Policia paraapuração criminal.

Rio de Janeiro, 9 de setembro de 1959.

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MISCELÂMAFoi classificado no 17" RC

o M"ior Artur Herculano Gui-marães Brado. **" O Tenente-Coronel José Alves Martinsfoi exonerado das funções deAjudante da Comissão Mili-tar Brasil EE.UU. *"* Sábadopróximo, dia 12. o Clube deAeronáutica oferecerá aos seusassociados um interessante"show" com artistas de rádioe televisão. *•• Hoje, às 15

horas, a deleeaçân de alunosdo ColéEio Militar de Portu-trai. chefiada pelo BrigadeiroRaul de Castro, ora em visitaoficial ao nosso País. farátuna visita de cortesia ao Mi-nistro Teixeira Lott. ••• Trans-correu a 5 do corrente maisum aniversário natalício doTenente Luis Gonzaga dosSantos. Parabéns.

\

iciativa do ibc visando incentivar no carioca o conto;lo café bem prkparado — carrocimias parao "café-

zinho na hora" para os transeuntesCarrucinlias fornecendo café "feito na licira" percorrerão, a P»rtir cia

próxima semana, as ruas mais populosa* dos bairros das Zonas Norte eSul, visando incentivar no consumidor carioca o i;õslo pela rlibiacca. hs-Ia iniciativa do Departamento de Relações Públicas do UtC objetiva tflosomente aprimorar o hábito do consumidor para que êle passe a preferir ;o café puro e hrm torrado: não se traia do fautor concorrência ao comer-cio local do "Cafejdnlio", tanto que a« ciirrocinlias não percorrerão sem.pre o mesmo itinerário nem estacionarão cm pontos predeterminados,circulando em lonas diferentes cada semana. Pela melhoria do produtoservido á população — acreditam as autoridade» cafeciras — se incrc-mentará o consumo interno do café, uma das principais metas daatual diretoria do IBC.

Inicialmente serão dois m "slands" volantes, aumentando-se o sennnmero tão logo seja possível.

CAIE' TARA TURISTASOutra iniciativa rcrcm-lançada pelo IBC nesta sua campanha de

aumento do consumo Interno, foi o "sland" de rafe no Toiirinc Clubedo Brasil, na Praça Maná, inaugurado dia I último pela Rainha do Café* pelo Sr. Renato da Costa Lima, que comemorava um ano de «estão afrente da autarquia caleeira. O referido 'sland", decorado cm estilo sõ-brio e moderno, com motivos bem brasileiros já está servindo o calczi-nho aos turistas das principais linhas de navegação internacional, queestejam em trânsito ou de visila ao Rio. Alem do oafrâ-.inho, os turistasri ccbcin de presente um pacotiuho de celolano com 10(1 gramas de caletorrado em grão, símbolo da boa hospitalidade brasileira. O Departamentodn Relações' Públicas do IBC já está estudando os plinos para instalar"stands" idênticos nos principais portos e aeroportos Uo Brasil que ser-vem àa linhas internacionais.eammmammmmâm^mãmwmaVÊÊJammamamwmmaf&âmÊmam^,

Logo após a primeira gutrra mundial, precisamente no dia19 de setembro de 1918, o espirito «mpreendedor de um comer-cianfe, contra .todos os prognósticos dos entendidos da época, fèrinaugurar uma pequenina loja especializada em meias, ompregan-do nela todos os recursos de que dispunha, ficando somente com ogrande, o maior capital qua é a confiança.

Compreende-se a reserva com que foi recebida a lojinha doSr. Jorge C. do Amaral, porque em 1918, nenhuma casa vendiaexclusivamente meias, por serem consideradas um artigo semgrande importância e que deveria ser adquirido nas lojas quevendessem outros artigos da Indumentária feminina e masculina.Mas, acontece que o comprimento das saias diminuíram, os ioe-lhos foram aparecendo e já as meias tinham um grande destaquecomo complemento da "toilette". Quanto aos homens, em virtudede terem desaparecido as polainas e as botinas, dando lugar aoisapatos, as meias surgiram com grande destaque.

Estas modificações na moda, permitiram a todos olharem comsimpatia aquela lojinha especializada e, com o passar dos anos,outras filiais foram aparecendo sob o nome de Casa Olga, emhomenagem à esposa do fundador.

Após seu falecimento, em 1947 os herdeiros Jorge C. do Amo-ral Filho e Mozart do Amaral e ainda um primo Braz Geraldo Fer.rante, levados pelos exemplos de perseverança do pai e tio, eonti-nuaram a obra, desenvolvendo o negócio que atingiu atualmentea maior rede de filiais, contando o Rio com 10, Niterói com umae Petrópolls com outra. ....

O aumento da população, o desenvolvimento da Capital, tor-naram possível o incremento das vendas especializadas de meias,permitindo ainda que a Organização possa constantemente fazergrandes lançamentos de novidades nesse setor.

Nestes últimos tempos as meias coloridas, o par de três, oestôjo com meia e lenço para o Dia das Mães e muitos outrosforam oferecidos ao grande público do Rio, Niterói e Petropolis.

Para êste ano ainda, as Casas Olga lançarão uma nova tona-lidade que multo agradará às nossas elegantes.

Os clientes têm sempre novidades para adquirir, em primeiramão, em virtude da preocupação dos Diretores da firma em man-ter uma equipe especializada sempre em viagens pela velha Euro-pa (Paris, Roma, Londres) trazendo o que de novo existe e adap-tando cm seguida à mentalidade Brasileira.

Atualmente, a associação de meias ao nome Casa Olga, ja estaintegrado no espírito de todos. O prestigio de que desfruta estenome reside no fato de sabermos que uma tão grande rede d»Filiais nos permite adquirir o melhor, mais moderno e pelo me-nor preço.

E terminaremos aqui, com o 'slogan" da firma: Ao lado oesua casa, há sempre uma das Casas Olga.

Congratulamo-nos com a sua Diretoria etranscurso de mais um ano de sua existência.

Funcionários, no

SYDIA GUEDES PEREIRA-IEVY MARQUES VIEIRAReallza-so no próximo sábado, dia 12 do corrente, o enlnc»

matrimonial da Srta. Sydia Nara Guedes Pereira com o Sr. LcvyMachado Marques Vieira. A noiva è filha do industrial NiltonGuedes Pereira e o noivo, do Com. Stollio Marques Vieira, figura»des mais expressivas da sociedade carioca. A cerimônia será rea-lixada na Igreja Sta. Margarida Maria, da Lagoa, ás 18,30 liorss,seguida de uma recepção aos convidados na Sede Náutica doClube Vasco da Gama.

agarre o seu livro para fim de semana!

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AVISO AOS INTERESSADOSChama-se a atenção dos interessados para o Edital

da Concorrência Pública n? 19/59, publicado no "Di*-

rio Oficial", Seção I — Parte II, página 726, de 28-8-59,para fornecimento de Material médieo-cirúrgieo-oftal-mológico. A concorrência seri aberta no dia 23 do cor-rente, ás 16 horas, na Divisão do Material, a AvenidaGraça Aranha, n* 35, 2/ andar, onde podem ser obtl-doa quaisquer outros esclarecimentos.

Rio de Janeiro, 8 de setembro de 1959.ABSTAL LOUREIRO

Respf pelo Setor de Dlvulgaalo

-POMTOS^r

J/sBORDADO

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' BaDf ,'rVEfci» iam'mmMTT m\\ajGmm\Mm\

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ULTIMA HORA Rio de Janeiro. Sexta-Feira, 11 de Setembro de 1959 PÁGINA 9

CONVOCAÇÃO DO 3.° CONGRESSO

Toque de Reunir Dos Sindicatospefesa da Liberdade Sindical!

••m IBERDADE (indicai e carestia", é o temário que o Sind. dos Têxteis, 1° ««vêrno que ajudamos a ele-¦ «.• - j eer e as grandes massas popu-AJ pretende apresentar, como motivo para a urgente convocação do iiire.s. Hoje em dia, a parte mais

III Congresso Sindical carioca.A resolução foi adotado

lisc da atual situação e tendo como base, segundo nos informou o seu presidente, Sr. Félix Cardoso da Silva, de que no governo há setores interessa-dos em rever a Lei de Segurança, a "Lei dos Sindicatos" e a lei de greve.

A Su|C»tôo> »roli»sta Para ° io1at de

teunir.Inti** do Dlstrio Federal se

¦ íaresentada. oficialmente,™-nrme nos disse o Sr. Her-^'X* nei*, secretário do«io de classe do» teceloes, na

f&m reunião do Conselho

Hoje. em dia, a partereacionária da UDI-f é aliada

A "resolução

foi adotada por sua Diretoria, depois de demorada aná-1 ^"^^^io'»".»0 PSÜ

Quem Deve Usufruira Liberdade

Concluindo, afirmou o lidertecelão:

— Precisamos defender anossa liberdade, para que pos-samos apoiar o Governo a re-primir us abusos econômicos,utilizando esses dois instrumen-tos de que se armou agora: oprojeto da Superintendência daProdução e Abastecimento e aintervenção da COFAP no mer-cad» da carne.

dos sindicatos e fe-

Consultivo Regional da Confe-deraçáo Nacloal dos Trabalha-dores na Indústria, a ser reali-zada na semana vindoura.Conspiração Anti-Sindical

— Na análise que fizemos,disse-nog o Sr, Felix Cardoso daSilva, chegamos à conclusão deque, em face da movimentação

dos órgãos sindicais contra acarestia, visando organizar, dis-ciplinar e dar sentido constru-tivo ao descontentamento dasclasses trabalhadoras contra aalta do custo de vida, há seto-res governistas da oposição in-teressados em sufocar a liber-dade sindical e provocar umaseparação irreconciliável entre

M***********

A Vida Como Eia E'.. *****

SUICÍDIO

Garçons e Cozinheiros: 40 Por Cento. Cerca de oitenta mil trabalhadores filiados ao Sindicato dos* Empregados no Comércio Hoteleiro (gari-õe» a cozinheiros), rea-::

três e meia. J,

Xeii

nio o encontrou. Na última vez, pergunta_ Sibe se vai demorar?

O continuo olha • relógio de paredeBACC-}-**-*-•

Já devia estar aqui.Bergamini era cobrador da firma Niemayer & Filhos

voltava, geralmente, ãs três. no máximo. Naquele dia, atrasa- !;ra-se. nio sei porque. Zé Miguel bufa: — "Logo hoje!" E já \\ia sair, quando spareee o Burlamaqui com a pasta do dinheiro. ];Admira-se: \\

_ Por aqui?** Zé Miguel:

Preciso bater um paplnho contigo. Vem c*.Levou-o para um canto:

Olha: — resolvi comprar o teu revólver. Te dou a me-tsde do dinheiro agora e o resto no fim do mês. O.K.?

O.K. , „Velho cobrador, que andava com milhões na pasta, Ber-

rtmini vivia dizendo: — "O seguro morreu de velho!" E tinhanio uma, mas duas pistolas, ultimamente, resolvera desfazer*» it. uma delas; propusera o negócio a Zé Miguel, que erasen amigo de longa data

lizarão, no próximo dia 22, às 19 horas, ama grande assembléia; para decidir a posição da classe que não conseguiu, até agora,

;. o aumento salarial (de 40 por cento) pleiteado há mais de 2i! meses.

; O sindicato patronal respondeu negativamente ao pedido de|! melhoria formulado, alegando "situação financeira difícil". Os'! donos dc bares e botequins condicionaram o aumento dos seus

',' empregados ã liberação do cafezinho • da média, que esperamPassou duas ou tr^ vezes pelo escritório do Bergamini e '; elevar de preço até n fim do mês.

«>

17 MIL SAPATEIROS NABATALHA SALARIAL: QUEREM50 POR CENTO DE REAJUSTE!

Decidimos reivindicar 50'. de reajustamento salarial,nu assembléia de ontem, a partir de 1" de outubro vindouro.porque a Fundaqão Getúlio Vargas nos informou que osÍndices do custo de vida, no período de outubro de 1958 aagosto passado, sofreram uma elevação de 38,6D,o. De janeiroa agristo de 1059, essa niajora«;ão foi de 28.6'..

A informação fot prestada a UH pelo Sr. Rubens Fagun-des, tesoureiro do Sindicato dos Trabalhadores na Indústriade Calçados. Acrescentou Me que a referida assembléia de-legou poderes à Diretoria do Sindicato e à Comissão de Sa-lnrios para entrar em imediatos entendimentos diretos como Sindicato patrona!, objetivando a concessão do reteridoaumento, que interessa a 17 mil sapateiros cariocas.

Reuniões Nos BairrosEnquanto aguardamos — prosseguiu o dirigente sin-

dical — a resposta dos senhores empregadores, vamos reali-zar reuniões nos subúrbios, com os operários das fábricasde calçados ali localizadas. Os locais escolhidos são Benfica,Ramos, Madureira e Padre Miguel.

Dissídio no Estado do Rio

Sóbre os sapateiros de Nilópolis. Duque de Caxias, NovaIguaçu e São João de Meriti, que não recebem reajuste sa-larial desde 1955 e que agora se encontram na jurisdição doSindicato dos Trabalhadores na Indústria de Calçados doDP, é pensamento da sua Diretoria suscitar dissídios na Jus-tiça do Trabalho, contra cada um dos respectivos empregado-res, em virtude de não existir entidade de ciasse patronal doramo, no Estado do Rio.

fiorestaurante jors

o almoço começa L 10,30D

J-***^-"^'*^ \~ X*í**S4r. •» <$?Jr

^

O problema está resolvido.No Joe's, desde cedo, vocêé bem servido.

RUA MIGUEL COUTO - ESQ. BUENOS AIRES

Na ocasião, Zé Miguel fizera a"M*******"^

^ ^^ ^ en quiser uma hala na cabeça, te procuro.

INFELIZIs» fora há um mès atrás.

Zí Miguel, sujeito de pre-tenstes modestas, era um fe-lir, e um realizado. Tinhaum lar. onde amava e eraamado: ganhava relativa-mente bem. Batia no peito:

"Não quero mais nada".E acrescentava: — "Tenhotudo!-' Mas em 30 ou trinta¦ um dias acontece muitacoisa. Doi» dins depoi» deter recusado o revólver doBurlamaqui, há entre èle oum rapa*'., o Medeiros, umincidente desaKradabilisfiimo.Foi uma discussão idiotafebre futebol. «O» dois se'xaltam e o Medeiros, cum-peio carioca de alterofilismoti pretendente aos titulosbrasileiro e sul-americano,perdeu a cabeça:

Cala essa boca ou tephrto a cara!

Livldo, emudeceu. Era umfraco em todas os sentidos:

fisico e psicológico. Dian-te daquele alterofilista. quetinha a vitalidade maciça deum boi premiado, foi incapnzd* um gesto ou de uma pa-iavra de reação. O pior è queo ultraje teve várias teste-munhas, divertidas umas.enojadas outras. Seguraramo Medeiros. Êste, corn a pu-pila incendiada, espuma nolábio, ainda berrou:

Quando passar por mim.atravesse a rua! —- e repe-tia, levado pelos apazigua-dores. — Atravesse a rua!

O pobre do Zé Miguel par-tiu desarvorado. Viajando.«Jfpois. em pé. no ônibus, iapensando: — '-Humilhar as-sim um homem casado!"Dli-se-ia que o estndo civilagravava a humilhação. Che-pa em casa e, diante damulher, baixa os olhos, nu-ma dessas vergonhas totais eirremediáveis. O recordistacarioca se limitara a amea-Ça; não lhe encostara a mão.Mas fora tal o seu trauma-Usino moral que ele sentia-se atingido, atingido flsicndo.As faces ardiam-lhe de umabofetada Imaginara.

MAIS INFELIZNessa mesma noite, fu-

Mando no escuro do quarto,denldiu. com o desassombrodo medo: — "Quando eu o•"ncontrar. vou atravessarmesmo a rua! '-Essa pusi-lanimldade prévia fêz-lhe"m Inesperado bem. aliviou-o-Jí suas penas. Pôde entãor.ormir com a necessária pazinterior. Três dias depois,recebe um novo golpe. En-fatura no soalho do quarto.Junto a cômoda, um papel.Apanha e começa a ler. Era""¦bilhete de amor. dirigi-°° » sua espeien: — --Cándl-oa: — Espero você lá. ás 4noras. Tenho uma surpresa."li milhão de beijos nessa"oqulnha — Teu Neivaldo".""rante uns dez minutos,aquele marido estupefato re-'«« o papeiucho infame. EjT*

•W-sndia que ela o trais-•¦ se ele a tratava tão bem..im\.!lda d** homem tinharí-iltnioso* -da eiusa pa-Para

lrabalh°. "Io trabalho«sa, No seu espanto e

na sua dor. chegou a pensarem matá-ln. Mas logo con-cluiti: — "Eu não mnto can-dinha, não mato ninguém!"Era o anti-assassino por ex-celència. Com seu gênio do-ee. entre matar e morrer,preferia morrer. E quandovia alguém matar alguém,punha as mãos na cabeça,num espanto honesto e in-ccmensurável: — '-Como po-de? Como pode?" ,Iá olhavaa mulher com uma ctlrlosi-dude novo. Ela parecia-lhemais bonita, agora que a sa-bia adultera. Teve o r.uidadode disfarçar tao bem a suaangustia que Candinha ja-mais desconfiou que o mari-do sabia. E o pobre diabo ^não imaginava que atitude %podia tomar. Até que. uma Xmanhã, ao sair de casa. te- ive a idéia: "Vou me matar". JRepetiu pura si mesmo. Jachando que era a solução: J- - -Já que não mato nem amulher, nem o amante., mor-rc eu". De tarde, fêz o ne-gocio do revolver. Com a ar-ma no bolso traseiro da cal-ça. traçou o plano. Eis oque pretendia fazer: — ir áA.B.I.. subir ao terraço, en-trar no reservado dos cava-lheiros e, lá. estourar osmiolos. Pois bem: — vinhaandando pela calçada deGraça Aranha, quando vè.quem? O Medeiros, com oseu peito largo e triunfal, osseus ombros maciços de re-cordista de peso! Vinha emdireção contrária e justiça selhe faça: — Zé Miguel nàovacilou um unico segundo.De maneira bem ostensiva,atravessa a rua. O Medeiros,

.que vinha com um outro ta-luciôo como cie. ficou rindo eapontando. Quanto a Zé Mi-guel não entendia o própriomedo. Se ia morrer, se es-tava resolvido a morrer —porque temia ainda os tapasdo Medeiros? Pois bem: che- ;ga A A.B.I.. toma o eleva-dor do meio e desembarcano terraço. Nào foi espiari, cidade lá de cima. commedo de uma vertigem dcaltura. Encaminhou-se parao reservado de homens e en-tra. Pergunta a si mesmo:— "E agora?" Puxou o re-volver, olha-o espantado co-mo se visse urna arma pelaprimeira vez. Ergue o bra-ço lentamente: encosta ocano na fronte. Fica assimalguns momentos. E. súbito,da-lhe uma brusca nostal-gia da mulher, do seu corpo,de seus carinhos, de sua bo-ca. pensa: — "Eu podia dei-xiir para amanha c ler ain-da uma noite de amor**.Guarda o revolver. Compouco mais está dentro doelevador. Embaixo, toma oprimeiro táxi. Féz toda aviagem argumentando consi-go mesmo: — "Um sujeitoque foge de outro homem,como eu do Medeiros, naopode ter certos escrúpulos'*Com desesperado cinismo,decide: ¦— -Vergonha é pa-ra quem pode". Quando amulher o vê. toma um sus-to êle. no seu desejo, a pn-xa pelo braço: "Vamos iaencima"'. Candinha que.-protelar:

i! X

Nin ÍÍT "• mea «uno. uma a empregaria:lfv»r p, , u ""''"'o*: — "Agora!" Espantada, dei*ou*idinhâ* m° dr'H,i''' ¦ criada pergunta, lá debaixo: — "D. Can-for» h, |"S! f»l"r "a telefone?" Insistia: — ll.Candiiiha!rar pari h»l Ml|f'*,el •*eve ***" **¦ levantar, abrir a porta e ber- i

Vnit s **** • «""bo que te carregue! \c -„„,"*• N*° Jantaram. Alta madrugada, ao lado da mulher "*

"'deirn um ei*"T0- continua com o monólogo: — "Se o iUmo a 1* der "* c*"ra* **u nSl" vou rtssir mesmo* F, se Jtiiint, p*nn**r na cara. posto ser traído também!" No dia se »i* ru.ii MC.0V0U *""* dentes com o "elan" «le um marido depois -,tini»- núpeias. Foi para o trabalho e, no lotação con *•¦dl»» fT

'«« n»o mr mato coisa nenhuma. Kstá muito bom *• rèrílv d° •,,m'-*'"'*** PSSVM no Bergamini e devolveu-lhe i

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PAGINA 10'

Rio de Janeiro. Sexta-Feira. 11 de Setembro de 1959

0 CLÁSSICO "CONDE DE HERZOG» APONTARÁ O LÍDER DA GERAÇÃO!

ULTIMA HORA

um k,<m TertiuVValmy

H V, ' :•.' • '** -• - - ;.-js, J-',rw-'';¦:- CYrr.^.:,Y,-.¦:¦¦ •

••pSWS*5Sí»*íM^

I

AFINAL depois de intensa espectativa dos turfistas em geral, |

teremos o confronto sensacional entre os dois potros apOii*tados quase por unanimidade, como o.s mais fortes candidatosà liderança da geração da ala masculina dos tres anos. NaLlidade, Valmy e Hyperio. representam, ate agora, os doisvalores i vais positives de sua geração, excetuando, claro os

, teèantes quê otuom nas pistas de Cidade Jardim, principal-mente Farwell que se mantém invicto através de seis apre.sen-tações e que ainda não teve oportunidade de medir forças comos representantes do turfe metropolitano.

pupilo do Stud Linneu de Paula Machado, que so perdeuna estréia fato comum entre debutantes, mostrou alta classenas seguintes "perfoimances", mas foi obrigado a uni afasta-mentotemporário, devido a tontratempo que sofreu após. Vol-ta quase que Inteiramente recuperado, con, trabalhos esplendi-dos e será adversário certo na tradicional carreira.

Hyperio? O crioulo do Haras Vale da Boa Esperança emsuas atuações provou com sobras, um valor excepcional. Serátarefa mmto dificil a qualquer dos. *«¦ icipantes desta mUha

HA ««ira derrotar o pensionista de Miguel Gil. Alias, seus exei

ciclos 'preparatórios,

não deixam margem a qualquer duvida...

sionais) vejam naqueles doismagniücos potros os contendo

tros. pelo menos, têm chance defigurar com destaque. Arlechino,Zopo e Van Dick. Quem sabemesmo, se uma luta entre Vai-my c Hyperio na primeira partedó percurso, não oferecerá re-sultado diferente do esperado?Efetivamente, qualquer destestrês potros. se apresentam co-mo portadores de muitas pos-sibilidades na carreira.

Van Dick, "faixa" de Valmy,é um dos melhores atuantes deCidade jardim. Foi mesmo oanimal que mais perto chegoudo invicto Farwell, e confir-mando nesta Capital suas es-plèndidas performances napaullcéa, poderá apresentar-seno final como sério candidatoao triunfo. Além do mais. con-turá com a direção de Francis-

co Irigoyen. um mestre consu-mado em manobras de táticasde pista. Zopo, vem dia a diamelhorando, e é tido em suascocheiras como animal de enor-me futuro. Não são pequenas asesperanças depositadas cm suaspatas. Quanto ao Arlechino, to-dos têm visto sua evolução. Empercurso que favorece suas ca-racteristicas de parelheiro atro-

pelador, aguarda apenas que osfavoritos briguem na vanguar*da, para tentar surpreendê-losem arremate arrasador como éseu hábito.

Promete pois, o Grande Pré-mio "Conde de Herzberg*', dc-senvolvimento'dos mais sensa-cionais. com que ganhara o pu-blico e o turfe.

E os Outros?Sem embargo de que a

quase unanimidade dos cate-dráticos (jornalistas e profis

res principais do prélio. deve-mos, acrescentar que, três ou-

MÁRIO MENDES NÃO OCULTA A SUA

CORRIDA DE SÁBADOJ.« PAREÔ — As 13.411 — 1.51»

metros — CrS 80.0(111,110 — (Grama)5555

:i 555555

BARBADA'

66É QUASEGANHAREMi _. _

§ matinais de ontem, muitosp profissionais e "corujas" dei-

xaram-se ficar ali pelos arre-á dores do bar do "espanhol",Ú como sempre na discussão ei na procura de "barbadas .

Um pouco afastados e em pa-lestra das mais animadas,

I divisamos Mário Mendes, um§ dos nossos melhores treinado-f res e Rodolfo Costa, também

profissional dos mais acata-$ dos. Com nossa aproximação,| ambos prosseguiram na con-

versa que logo verificamos,Í versava sóbre dois pensionis-I tas do gorducho e simpáticoI treinador. Sem procurar es-I conder ou despistar o assuntoI que debatia com seu colega,§ Mário Mendes, ao contrario.| procurou repetir ao reportei*I aquilo que já dissera ao Ro-

dolfo. "Clamart, será adver-sário dos mais temíveis, no

^ sexto páreo da reunião de

^ amanhã".^ — Podemos então dizer que0 é barbada este seu cavalo.p _ Até onde se possa crer§ na existência de "barbadas",

f — disse-nos Mário Atendes, —% pode dizer isto mesmo aos0 scus leitores. Njio tenho qual-

quer interesse em procurarf esconder minhas ilimitadas

^ confiança» neste parelheiro.^ Para mim, será decepção das

| maiores, a sua derrota, nor-

IMPOSSÍVELDE CLAMART"

1

1—1 Anália, L. Rigoni 2 Be Hnppy, J. G. Silva

2—3 GI. Carioca, J. Tinoco .4 Korista, A. G. Silva ..

3—5 Lagunitn, J. Carlindo .6 Diavolessa, G. Almeida 6 55

4—7 Mayflower, M, Henrique 5 558 Macula, J. Ramos 4 55

2." PAREÔ — A» 14.10 — 1.300

metroí — Cr* 80.000,00 (Grama)

1—1 Malta, A. Ricardo 3 552 Quipela, W. Andrade .. 1 55

2—;¦ Vestale, O. Ulloa 9 554 Lorettc, M. Henrique .. 4 55

3—5 Myrica M. Silva 7 556 Qualquer, J. Portilho .. 2 55

4—7 Pleur Bleu, H. Cunha 9 55M. Du Barry. P. Gomes 8 55Salgada, J. Tinoco 6 55

*g malmente.u

E quais são os seusmaiores adversários?

Todos. Mas. em primeiroplano, quero destacar Ensue-no, sem dúvida um animalque merece maiores cuidados.Porém, não acredito que pos-sa derrotar o meu. E, prosse-guiu. além disso ainda te-nho na carreira o Continen-tal. cuja chance é bom nãoesquecer, não é das menores.Poderá mesmo fazer a dobra-dinha onze, se outros facili-tarem.

Não acredita por exem-pio, em Zuzuca?

Certo. Acredito comodisse inicialmente, em todosos inscritos, porque carreirassão carreiras. nunca é demaisrepetir. Entretanto, Zuzuca,depois qup sofreu aquele gar-rotilho. segundo sei. não ad-quiriu ainda o melhor de suaforma. Acredito, pois, quedesta feita ainda não fará di-ferença à minha parei na

Antes de despedir-mo-nos de Mário Mendes, apro-veitamos a chance, para sa-ber de Rodolfo Costa, de suasesperanças quanto à Miltónia,também inscrita no sábado

i terceiro páreo» e o estimadoprofissional, sincero comosempre, declarou: "Eslá mui-to bem a Miltónia e a turmaagora é um pouco melhor.Creio que se dará muito bemcom o Antônio Ricardo, po-dendo ganhar sem surpresa

3.-

1—12

1—34

3—5A

4—78

4."

1-12

2—34

3-56

4—78

5.'

PÁRKO — A* 14.40 — 1.300metro» — Crt 80.000,00

Zufira ¦*, Marchant ... 8 55Damigella, J. Tinoco ..Zala, M. Silva hKanagava, A. Cardoso.Vendange, O. Ulloa ...Miltónia, A. Ricardo ..Martinezia, ,J. Ramos .Lakbi, M. Henrique ...Paniona, L. Rigoni ....

PAREÔ — As 15.10metros — CrS 50.000,00

Beiruüi. J. Tinoco .... S 54Eole, M. Silva 3 52Ubatim, J. Marchant .. 1 50Moderno, H. CunhaPortaló, A. O. SilvaCrvstat. A. RicardoDick, G. Queirós S 56Dimanche, C. Dias .... 7 50

PÃRFO — As 15.40 — ".400

metros — CrS 100.000,00l Afortunado, W. Meirelles 1 58

555555.)555J5.1555

1.600

4 508 546 53

2—2 Madagascar, F. Irigoyen. 573—3 Pernot, J. G. Silva ... 54

4 Mano a Mano, M. Sllva 524—5 Oramôlono, A. Ricardo í>8

6 M. Baf-é, J. Portilho .. 52

«.- PAREÔ - A« 16.W - 1-300mts. — CrS 60.000.00 (Belting)

(Grama)1—1 Clamart. .D. Moreira ... 58

" Continental, E. Castilho 582—2 Janjak. J. G. Silva ... 11 52

Temporal, W. Andrade . 10 56lbirapuitan, G. Queirós 52

3—5 Ensueiio, M. Silva 58Quijotesco, A. Ricardo 3 58Macon. A. G. Silva .. 7 52

4—8 Zuzuca. L. Rigoni 9 589 Vingo, J. Ramos « »'

10 Lover Boy, P. Fontoura 1 5"**.•> PAREÔ - As 16.45 - 1.300mts. — Crf 85.000,00 (Betting)

l—l Vatapá, O. Ulloa 10 55

tf**' I

2 Enlevo. M. Henrique .. 12 5s3,Tico, C. Dias s 5S2—4 Zorò, J. Marchant r ,«¦,*¦" Zombeteiro, J. Silva .. ;i 55

5 Bronzeado. A. Ricardo 4 553—6 Pasteur, J. Tinoco 6 51

Estilhaço, L. Rigoni .. 11 ssM. Branco, E. Castillo 7 r,s

II) Goyanito, J. G. Silva 2 554—9 T. Ricardo, W. Andrade 1 55

11 Karakol, B. Marinho .. -I 558." PAREÔ — As 17.20 - 1,600mts. — CrS 70.1100,00 (BeUins)

1—1 Estrondo, A. Ricardo 5a2 Bcnghazi, P. Irigoyen 50

2—3 Destroyer, J. Baffiea 52" Myron, L. Diaz 583—4 Orton, J. Tinoco 10 50

Prelude C. Dias 50Numantino, J. G. Silva 50

4—7 Xenxém, J. Marchant 50Parietal, R. Freitas F." 1 56Dirigivel, P. Fontoura . 7 50

BARBADA DO DIAVATAPÁ

l.Q Páreo: 1.300 mt«. - Re«.= Ok.y-m. 77" - Primlot: Cr» 10.000,00; Cr$ 14C*00,00; Crt 16.000,00 (Cr.) - t"'-»'d«_*»_l"-"40_ hor»

Animais Peso St.Ct. Jóquei 1 Possibilidades | Treinador | Dlt. "Performance' Tempo

1—1 Anália ....2 Be Happy . .

2—3 Glória Carioca.4 Korista ....

3—5 Lagunita . . .6 Diavolessa . . .

4—7 Mayflower. . .8 Mácula 55

55 2 20 I L. Rigoni55 1 666 I J. G. Silva

55 3 30 j J. Tinoco55 7 666 | A. G. Silva

8 40 I J. CarlindoG. AlmeidaM. HenriqueJ. Ramos

5555 6 10055 5 60

200

| Ficou tia vez. Deve ganhar' Nem de bicicleta. Risquem.Acusou progressos. Perigosa.Nem com penlcilina. Risquem.Trabalhou bem. Perigoslsslma.Excelente estado. Vai figurar.Levada como barbada. Cuidado!Melhorou algo. Pode assustar.

P. MorgadoSilva

O. LopesT. GarciaN. Gome»A. FeijóM. SallesC. de Sousa

| 2." p. Miss FortunaUlt. p. Esperteza2." p. Esperteza6.» p. Damigella4." p. Vincennes

ESTREANTE5.° p. Damigella5.° p. Mi"5 Fortuna

I1IISI

|1 200 73" ti!,11.200 73"3/5 GL1.200 73"3/5 GI,

|1.400 R!>"4/5 AI,11.300 83" AL

11.400 89"4/5 AI.|1 200 73" Cl.

MÁRIO MENDES e Rodolfo Costa, dois dos vossos melhores treinadores, palestram animadamente após os exerci- %cios matinais de ontem, O --Gordinho'' mandou o seu co- glega jogar umas '-pulécas'' na parelha Clamart-Continenial. |

- Quisemos ainda saber do reiras, já que ostenta forma g

tordilho Kamias, a sensação impressionante e e mui o g

da ; QUintas feiras corredor. Com o alongamento gRiu, francamente, o R. dos perourm. vai correr am-

gCosa e disse com evidente da mais. Espero apresenta-lo |oifl «sim tenho muita fé dia 24 deste mes, numa mi- Ú

55555555555555

2010030

4 4040

2 800 80

666666

A. RicardoW. AndradeO. UlloaM. HenriqueM. SilvaJ. PortilhoH. CunhaP. GomesJ. Tinoco

Excelente estado. Perigosa.Levada no dedo. Cuidado!F. Napoleón em Illiada. Ótima.Nem de bicicleta. Risquem.Acusou progressos. Boa poule.bigeira e trouxa. Placê, talvez.Manteve o estado. Rival.Nem de bomba atômica.Nem de lambreta. Risquem logo.

E. Caminhn |B. P. Carvalho IE. Freitas |3. PiottoE. CoutinhoJ. S. SilvaD. FerreiraG. FeijóA. Morales

p. Esperteza4.° p. Esperteza

ESTREANTE7." p. Miss Fortuna3.° p. Guerrilha5.° p. Esperteza6.° p. EspertezaUlt. p. Guerrilha

1.200 73"3/5 (IL1.200 73"3/5 GL

Nosso palpite: ANALIA - Trabalhou | Inimigo: GLÓRIA CARIOCA - Correu I Surprêia: LAGUNITA - Excelente „•

bem. Deve ganhar. I muito. Rival. I ¦•"-¦¦*¦ p"c''

£5 Páreo: 1.300 mti. - Rec: Okayama 77" - Prêmio»: Or» 10.000,00; Cr» 24.000,00; Cr» lIÕÕO.OO (Gr.) - Largada .« 14.10 hora,

1—:. Malta .r>5 32

"juipcla .... 55 1

2—3 Vestale. . . .4 Lorette ...»

3—5 Myrica .....6 Qualquer . . .

4—7 Fleur Bleu . .6 Mme. Du Barry9 Salgada . .

1.2001.4001.2001.2001.2001.400

73"%"l/573"3/573"73"»/»!I6*'I'5

GLAPGLGLGLAP

alegria* "Sini? tenho mtiUaTé dia 24 deste mês, numa mi

do d"iáCaVÍÜ°- DCVE Ih-

Sim, com o Barôto revê

Sar afnda 'algumas

car- - Com o A. Hodecker?

RESULTADOS DE ONTEM NA GÁVEA!1 " PÁREO - 1.500 metros - Pista: A. L. Prêmios: CrS í0.000,00;

CrS 18.000,00; Cr? 12.000,00; CrS 6.000,00; CrS 3.000,00 S crs ^,iift^:R<S iio£SV7-Wc31!S£S

Nosso palpite: VESTALE — Ettrean-te jeitosa. Nossa indicada.

3.° Páreo: 1.300 mts. — Rec.

Inimigo: MALTA — Na grama corr. | Surpresa: MYRICA - Levada na cer-

multo. Perigosa. I fa. Plaee.

Farinelli IVVi - Prêmíoi: Cr» «.000,00; Cr» 25,500,00; Cr» 17.000,00 - Largada «14.40 horas

1—1 Zufira . .2 Dnmisclla

2—3 Zala . . .4 Kanagava

3—5 Vendanse .6 Miltónia. .

4—7 MartineziaB Lakbi

555555555555

' Pamona .... 55

D 20 I J.1 100 | J.

3 30 M.8 150 A.

40 O.2 200 | A.7 50 J.1 60 | M.

60 I L.

MarchantTinocoSilva

CardosoUlloaRicardoRamosHenriqueRigoni

Trabalhos magníficos. Perigosa.Excelente estado. Pode assustar.Manteve o estado. Chance.Ligeira e frouxa. Não cremos.Trabalhou melhor. Rival.Não confirmou os trabalhos...Ganhou firme. Pnrigoslsslma.Acusou progressos. Cuidado!Excelente exercício. Boa poule.

CabralAraújoFerreiraGótsFreitasCostaMonteiroCarrapito

2.» p. Clematite1." p. Parla3.° p. Vitamina11." p,'declaraUlt. p. Fugltivefi." p. Zoadal.o p. Parla5." p. Praça Onze5.™ p. Zoada

11.500 !)l"l GP11.400 80"' AL11.400 84"4/5 GL|1.R00 10!"3 GP11.6110 102*':i GP

1.300 82"** Al,1.300 82"2/5 AI.1 000 64 "2/5 AP

i 1.300 82"2/5 Al.

Nosso palpite: ZAFIRA - Excelente Inimigo: ZALA - Tinindo. E' «ma I Surpresa: VENDANGE - Acusou pro-

estado. Deve ganhar^ 1 «erla rival. I greisos. Place.

4. páreo* 1 600 mts. - Rec: Farinelli 97**2/5 - Prêmio.: CrS 50.000,00; Cr» 15.000,00; Cr» 10.000,00^-^L.rg.d.J. 15.10 hor.»

1.» Terpsícore, D. P. Silva2,° Veuve Cllcquot, J. P.3.° Donatrlce, A. Hodeck.

585851

54.65322.84428.136

24,0058,0047,00

111213

10.84622.04417.169

63,0031,0040,00

1." Classe, M. Silva .2.° Samoa, D. Moreira3.° Udine, O. Ullôa ...

56 134.533. 56 7.698. 56 50.508

23,00318,00

47,00

111213

3.43012.75230.396

321,0086,0036,-JO

Diferenças: 2 corpos e 2 mnm.^m^^m.ym^mr.fl) -M00 Dupla* (13) 40.00. Placés: (1) 11,00, 161 lb.00 e (31 13,00.Movimento do Páreo CrS 2.287.570.00. TERPSÍCORE:/. C. 5 anos-S Paulo. Por: Fort Napolcon e Orquidéa. Proprietário: OsvaldoAntônio Borba. Treinador: Severino Câmara. Criador: Haras SaoJosé e Expedictus

2.0 PAREÔ - 1.40 metros - Pista: A. L. Prêmios: CrS 50.000,00;

Cr» 15.000,00; CrS 10.000,00; CrS 5.000,00; CrS 2.500,00

23,00 11 578 1.517,0037,00 12 2.431 361,0090,00 13 28.929 29,00

1.° Typhoon's Daug. M. S. 52 80.4692o Uea, A. Ricardo .... 54 49.8803.» Mina, A. Santos .... 50 20.512

Diferenças: 1/2 corpo e cabeça - Tempo: 83». Vencoctor: 15)

CrS 23,00: Dupla: (13) CrS 36.00: Placés: to) CrS 18,00, (2) CiSVOO e 'Ti CrS 17,00. Movimento do Pareô: CiS 4.0J1.1.1 i.in .CLASSE: F. C 4 anos - R. Janeiro - Por: Cadir e Eleirla-Proprietário: Stud Cerro Largo - Treinador: Nelson Pires— Criador: Osvaldo Aranha.

ao PAUSO — 1 500 METROS — PISTA: AL.— PRÊMIOS:

CrS 6Ê0OOOO; Crt 18 OobloO; CrS 12.000,00; CrS 6.000,00," Cr$ 3.000,00

Não correram: Alganeza e Prosa.Diferenças: Vários corpos e 21 2 corpos. Tempo. 90 Ven-

cedo.*: 17) 23,00. Dupla: (33) 25,00. Placcs: (7) 13 00 miSÍ» e (9)19,00. Movimento do Páreo: CrS 4.283.890.00 T*. PHOO.N S DAtOII-TER' F C 6 anos — R. Janeiro. Por: Typhoon e Tempest. Pio-prietário: Inah de Moraes. Treinador: Inah de Moraes. Criador*.Inah de Moraes.

'l° Bolzano J. Tinoco .. 58 60.075 33,00 11 24.752 44,00

90 HBuraone G Queiroí 54 98.489 19,00 12 9.416 117,U0

£ T?tan? A' Rteardõ 58 28.896 65,00 13 54.002 20,00

Não Correram: Kaichek, Nacarino, Brilish Flicr e Champolion.Diferenças: 3 corpos e 1 corpo - Tempo: 96' Vencedor: ."0

CrS 33,00; Dupla: (13) CrS 2000; Placés:,(7) CrS 10,00 (1) Cl?¦,,00 e 16) Cr S10.00. Movimento cio Pareô: CrS 4.515.540,00.BOLZANO: M C. 5 anos — Paraná — Por* Angélico c lha --

Proprietário: Flora Matos — Treinador: Antônio Barbosa — Cria-dor: Luis G. A. Valente.

1—1 Bciruth .2 Eole . . ,

2—3 Ubatim .4 Moderno .

3—5 Portaló .6 Crystal .

4—T Dick8 Dimanche ,

5452505054525650

305040

6(iG8 20

6035666

J. TinocoSilva

j. MarchantH. CunhaA. G. Silv»A. Ricardo

QueirósC. Dias

Volta ótimo Perigoso.Acusou progressos. Cuidado!Manteve o estado. Rival.Nem de velocípede. Risquem.Ganhou firme. Deve repetir.

ITrabalhou bem. Perigosissimo.| Se folgar na ponta... adeus.| Nem com penicilina. Risquem.

C. PereiraM. CanejoC. CabralA. J. SousaG. MorçadoN. SeabraG. FeijóJ. Perez

lie de France I 1.10(1 90"3 S| '." p. Portaló| 2." p. llnçen| 7." p. Hngenj í.i p. Urcoj ü " n. Portaló! 3.» p. Ile de France| 6." p. Hagen

|1.400 84*2 5|2.200 14'"i2.200 144"j 1.400 84 "2 511.400 84"2/511.400 !)0"3/5|2.200 144"

AP(II.AliAl,GI,GI,OI,AL

Nosso palpite: PORTALÓ'nua tinindo. Deva repetir.

Conti. Inimigo: BEIRUTH — Eité eomo nun* | Surpresa: UBATIM — Trabalhos exce-

ca. Perigoto. I lantei. Placê convidativo.

5.o Páreo: 2.400 mts. — Rec; — Prêmloi: Cr» 100.000,00; CrS 30.000,00; Crt 20.00o"ÕO — Lafgada ài 15,40 horai

1—1 Afortunado , .2—2 Madagascar . .3—3 Pernot . .

4 Mano a Mano.4—5 Gramófono . .

6 Mister Bagé. .

585754525852

4050

3 208030

200

W. MeirellesF. IrigoyenJ. G. SilvaM. SilvaA. Ricardo,1. Portilho

I Tinindo, êste. Rerigoslsslmo. 1 P. CamposI Acusou progressos. Chance certa. | M. Sousa| Anda voando. Pode enfiar outra. | C. FerreiraITrabalhou melhor. Cuidado! A. Morales| Levado como barbada. Perigoso. S. d'Amore

Manteve o estado. Dificil. | O. Feijó

2." p. J_f.art>6." p.T*ernot1." p. Destroyer9.» p. KaréUlt. p. Escoriai7." p. Karé

il.ROO 115"1.000 125"4/5

| 1.900 12.V4 5|1.800 115"|3.200 202"2 511.800 MB"

APAPAPAPtll,AP

Nosso palpite: PERNOT - Nio po* | Inimigo: AFORTUNADO - Na arei. I Surprê.a: GRAMÓFONO - Levado no

dia andar melhor. Deve ganhar. | corre de verdade. Perlgow. I dedo. Sera7

3° PÁREO — 1.300 metros — Pista: A. L. Prêmios: CrS 70.000,00;

CrS 21.000,00; CrS 14.000,00; CrS 7.000,00; CrS 3.500,00

61,00 11 1.132 837,0029,00 12 9.475 100,0030,00 13 18.252 52,00

1.** Kobyla, M. Silva 56 35.676'/." Louslane, A. Bolino . 56 74.3882.° Katuska, M. Henrique 56 72.471

Diferenças: 2 1/2 corpos e vários corpos. Tempo: 8"-"*'/5.Vencedor: (6) 61,00. Dupla: (23) 30,00. Placés: (6) 14,00 e (5) 13,00.

Movimento do Páreo: CrS 4.905.850.00. KOBYLA: F. C. 4 anos -S Paulo. Por: Shah Rookh e Et Voilá. Proprietária: Dilma Bar-ieto Sidi. Treinador: Mário Mendes. Criador: Haras Itatinga.

4° PÁREO — 1 500 metros — Pista: A. L. Prêmios: CrS 50.000,00;CrS 15.000,00; CrS 10.000,00; CrS 5.000,00; CrS 2.500,00

70 PÁREO - 1500 METROS - PISTA: A. L. - PRÊMIOS:

CrS 50.000,00; CrS 15.000,00; CrS 10.000.00; CrS 5.000,00; CrS 2.500,00

l.o Ile de France, A. Sant. 52 21.2882.° Foliento, J. Baffiea .. 50 52.8673.° Compatriota, A. Ricar. 52 40.015

122,00 11 1.838 704,0049 00 12 24.234 53,0065,00 13 21.117 51,00

Não Correram: El Valiente, Dick e Tio Luís.Diferenças: 3/4 de corpo e 2 1/2 corpo — Tempo: 93 3/5.

Vencedor* 110) CrS 122.00; Dupla: (24) CrS 44.00; Placés: (10)CrS 43 00, (4) CrS 29.00 e '71 CrS 17.00. Movimento do Pareô:CrS 5 873' 200,00. ILE DE FRANCE: M. C (i anos — S. Paulo_ Por: Shah Rookh e Derby Queen — Proprietário: GladstonSantos — Treinador: Benedito Ribeiro —¦ Criador: Antônio Al-• aro Assumpção.

Páreo: 1.30 mts. - Rec: Farinelli 77" - Prêmloi: Cr* 60. 000,00; Cr$ 18.000,00; Cr$ 12.000,00 (Or.) - Largada às 16.10 "«

•— """—"~"~———¦*"-*¦——•————

" Continental2—2 Janjak. .

Temporal .lbirapuitan

3—5 Ensueiio .QuijotescoMacon . .

4—8 Zuzuca . .9 Vingo .

10 Love Jloy.1—1 Clamart .

58 4 401 D. Moreira52 lt 501 E. Castillo66 10 200 | .1. G. Silva52 5 :00 i W. Andrade52 2 301 G. Queirós58 3 60 | M. Sllva52 7 80 | A. Ricardo58 9 201 A. G. Silva52 6 150 I L. Rigoni52 1 60 I J. Ramos58 8 40 | P. Fontoura

Acusou proeressos. Chnnce.Trabalhou bem. Perigoso.Nem de zepelim. Risquem.Melhorou algo. Atenção!Levado na certa. Tem chance.Reaparece tinindo. Perigosissimo.Excelente estado. Boa poule.Largando Junto pode ganhar.

I Trabalhos excepcionais. Chance.I Chegando perto. Azarão.

Volta ótimo Cuidado!

M. MendesM. CanejoM. SallesS. FreitasG. FeijóP. MorgadoF. SchneiderB RibeiroH. SousaW. Costa.C. Pereira

3." p. Vaivémj 8." p. KartumI 2." p. Vaivém| 6." p. R. la Noche

I 4." p. KorovinI Ult. p. Newton| 4." p. Bailarina

I 4." p. VaivémI 10.» p. Ajax| 5.» p. Korovin| Ult. p. Nainecr

11.400 85" Ot,1.400 88"''5 Ali1.400 85" Ob

11.400 84*4 GI,|1.600 102"l/5 AI.|1 200 77"3/5 AP11.300 82" At.11.400 85" lj.|1.800 KI8"2 OL11.600 102"l/5 Ali11.300 79"! C,h

Nosso palpite: ZUZUCA — Confir- | Inimigo: CLAMARTmando os trabalhos, deve ganhar. | tado. Rival.

Manteve o ei- Surpresa: IBIRAPUITAN — Trabalheimagníficos. Excelente placê. ____—

7.» Páreo: 1.300 mts. - Rec: Farinelli 79"2/5 - Prêmios: Cr» t2i.000,00; Cr$ 25.500,00; Cr» 17.000,00 - Largada às 16 45 hora»

1." Sestrosa, J. Carlindo . 54 8 0297.° Florença, J. "ortilho . 54 64.6692.» Tendresse, J. Tinoco 51 109.193

263,00 11 18.434 61,0033,00 12 44.004 26,0019,00 13 21.072 54,00

B° PÁREO — 1.500 METROS — PISTA: A. L. — PRÊMIOS:CrS 50.000,00; CrS 15.000,00; CrS 10.000,00; CrS 5.000,00; CrS 2.500,00

N5o correram: Floiisa e Eneida.Diferenças: 2 corpos e 1 corpo. Tempo: 95' 4 5. Vencedor:

ífli 263 00 Dupla: (23) 78.00. Placés: (9) 32.00, 14) 13,00 e (2) 13.00.Movimento do Páreo: CrS 4.080.510.00. SESTROSA: F. C. 6 anos— S. Paulo. For: Quati e Jalousie. Proprietário: Stud RicardoI.uís. Treinador: Paulo Rosa. Criador: Haras São José e Expe-dictus.

RESULTADO DOS CONCURSOSBOLO DE t PONTOS

2 Vencedores — A cada um a importância de Cr* 31.379,00

BOLO DE 7 PONTOSNão teve acertador; ficando acumulados Crf 134.485,00

BETTING SIMPLES44 Vencedores — A cada um a Importância de CrS 1.047,00

BETTING DUPLO43 Vencedores — A cada um a importância de CrS 6.750,00

!° Umiri, J. Marchant .. 54 82 680 29.00 112° Canotier, J. Tinoco .. 56 38.713 63,00 123.° Jamacaru, M. Silva .. 52 74.239 33.00 13

6.230 217,C015.495 87,0020.840 65,00

1—1 VatapA ....Enlevo . . . .Tico ....

2—4 Zorò" Zombeteiro . .5 Bronzeado. . .

3—6 Pasteur . .Estilhaço . . .Monge Branco.

4—0 Tio Ricardo. .10 Goyanito . . .11 Karakol . . .

55 10 20 | O. Ulloa55 12 66655 5 66655555551

M. HenriqueC. Dias

8 40 I J. Marchant3 40 i J. Silva

A. Ricardo1 J. Tinoco4 666]6 30 I

55 11 80 1 L. Rigoni55 7 666 I E. Castillo55 1 50 | W. Andrade55 2 666 j J. G. Silva55 9 200 1 B. Marinho

Ganhou disparado. Deve repetir.Não está no pareô. Risquem.Nem de bicicleta. Tirem do jogo.Trabalhou bem. Perigoso.Excelente estado. Bom auxilio.

I Nem de zepelim. Risquem Ioro.' E' um foguete. Multa chance.| Acusou progressos. Cuidado!I Nem de bomba atômica. Risquem.

| Trabalhou òtt ma mente. Perigoso.I Nem de lambreta. Risquem.| Melhoro ualgo. Placé. talvez.

E. FreitasM. SallesW. PedersenC. CabralM. AlmeidaA. Cardoso.1. MorgadoC. PereiraE. CaminhaG. FeijóA. MoralesA. Rosa

1," p. Epsom8.-» p. LnçoUlt. p. Pégassus4.* p. Pégassus5." p. GlenmoreUlt. p. Itabino2." p. Reward

I 7." p. Reward| 9." p. Pégassus| 1." p. RewardI 12." p. Hyperio

I Ult. p. L. Gatica

200j1.300j1.300|1.30011.00011.400|t.600|l.:moí1.300ü.cooI1.200II 600

•4/5'2 íí'2 5'1/5

APAí*A!.Ai.APCl.OLA'jAl.OI.OI,

GM

Não Correram: Pianito, TafuI e Sea Prince.Diferenças: 1 corpo e 2 corpos — Tempo: 94"3/5, Vence-

dor: dl 1 CrS 20.00; Dupla: (14) CrS 48.00; Placés: (11) CrS 13,00(li CrS 17.00 e '!)) CrS 14,00. Movimento dn Páreo: CrS 5.075.700.00.UMIRI: .VI. C. fi anos — S. Paulo — Por: Legend of France oOtequi — Proprietário: Zélia G. Peixoto de Castro — Treina-dor: Carlos Cabral — Criador: A. .1. Peixoto de Castro.

MOVIMENTO DE APOSTAS: CrS 38 914.180,00CONCURSOS: CrS 886.385,00TOTAL* CrS 39.800.565,00

Nosso palpite: VATAPÁ' — Venceu | Inimigo: ZORÔ — Bom trabalho • I Surprêw. PASTEUR — V. m de

eom autoridade. Poderá repetir. | está em forma. I corrida. Levam fe.

8./ Páreo: 1.600 mts. — Rec: Farinelli *7"2/5 — Prêmio»: CrS 70.000,00; Cr» 21.000,00; CrS 14.000,00 — Largada ài 17\20

I—1 Estrondo .2 Bcnghazi .

2—3 Destroyer ." Myron . .

3—4 Orton . .s preludeC Numantino

4—7 Xenxón . .B Parietal. .9 Dirigivel .

58505258586050505650

20 I A.50 I P.30 | J.30 i L.40 | J.80 | C.

660 j J.•>' I J.60 1 R.l.iil I P.

RicardoIrigoyen

BaffieaDiaz

TinocoDiasG. SilvaMarchantFreitas P.«Fontoura

Manteve o estado. Perigoso.Trabalhou bem. Chance.Correndo muito. Perigosissimo.Acusou propressos. Sério rival.E' um foguete. Boa poule.Anda voantío. Azarão.Nem de "si.utnik". Risquem.Trabalhos magnffico.vExcelente estado. Cuidado.Melhorou algo. Excelente plao*.

| F. SchneiderM. Sousa

I R. Morgado| IdemI j. MorgadoI W. Pedersen| A. Araújo| C. Cabral| R. Freitasj l». Madalen*

i 1."8/

JetFrontenacPernotPernotClaustroEstrõncioFrontenacAirways

. Ult." p,. Frontenaej 5." p.'Estrfincio

' P-' P-I 2.» p.I 7.» p.

I 2." p.3." p.

I 7." p.P-

1.400 87"1 51.80(1 109"3 51.900 125"4 51.900 '.25"' -s1.200 70"' 51.400 87"1 51.800 109"3 51.900 123"** 51.800 109-3/51.400 8T'I 5

ALOMAPAPOLAL

CtfAPotfAL

Nosso palpite: ESTRÕNCIO — Man*teve o estado. Possível a repetição.

Inimigo: XENXEM — Ladra» ele tra-balhoi. Confirmando...

Surpresa: MYRONPlacê.

_ Volta melhorio"-

CONCURSOS ACUMULADOSCRS 215.052,00 - CRS 145.242,00

Estão acumulados para a reunião de amanhã, sábado,dia 12, o Concurso de 7 (sete) pontos, na importância deCrS 215.052,00, e para depois de amanhã, domingo, dia13, o Concurso de 7 (sete) pontos, na quantia de CrS 143.242,00.

HOJE ct%rnm^mmm&w&^ER^,&Hi .•'%/*- '"•> tti «*, ;«onj'mW>BB3S3 r Jexcepcional\é?lmi£?lk*> ^^^/Wjffiebo m\t^$£/, , ,^ - Jt.., ¦ -7 j L l

Cisco Kid Por JOSt LUIS SALINAS • ROD R**D

( om I | ucut mui êriuam cuco ca» um ret. \ \ «ms enco *cz.T's2,%?iva 1? r"^v—(--/ «/»«. soca uai coíTmvn... ym-vjj ***** gg£g^**^—'-l -J } QOOOOOmmj) j }Êt

¦JJmm^fSmm¥^' ^^LJZÈ-V- Í -^àXW^L-

Page 11: memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/386030/per386030_1959_02823.pdf · p''* ¦•*•- ¦ * r.Wjfy/t^vijwM-rrs?!**** r^fWn^iv^- f?*- 'svyr ¦ f^í^TT rmm. p 4f^^*^*^?Tt5pT?iw

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ULTIMA. HORA Rio de Janeiro, Sexta-Feira, 11 de Setembro de 1959 = PAÜiWA 11

Convocados Oficialmente Dezoito Jogadores Para os "Matches" Contra o Chile

MG

_—11 í PrecisoPerna Parar do "ria"!

Apresentação na Segunda-feiraPara o Primeiro Jogo, Dia 17

1. ' / ' ' ' A^^J^i^jo;-AA-'rr-r!iy^^c^af^

- * v. í ;•V • ^pP ^A^^-fe^rv^^A ¥^v

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____** igMMMfcaJMfti-y^JI 1^&^' s'3tiÊTÇ.. -''' ..^ -** '^ -R*---.-.S^^HEg^ tZM^M^MKti ' i_____Hwlr7^___T- 't^TT__wi^*íiiõtfií ;3' Tn-hf-"''"'

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^^HEfiy' '"' ¦ ¦ ¦ ¦ ^-j!ffe*ffi^£^^T^.--t__--_--#l--^^

VAO ler de correr o tempo todo, se quiserem ganhar o Fia-

mengo; porque a vigilância será tremenda",.ladir abre o seu jogo para a peleja com o América. O

médio rubronegro. quc ostenta no momento invejável for-ma física e técnica, tem feito partidas sensacionais e vemse constituindo num dos pontos fortes da retaguarda rubro-negra. Encara o craque do "mais querido" a peleja de sa-hado à noite com muito cuidado, mas não esconde a suaconfiança no sucesso de sua equipe.

Prossegue o jogador rubro-negro:

— -'Talvez possam pensarque esteja falando em causaprópria, uma vez que pertençoao sexteto defensivo do Fia-mengo. No entanto, podemficar tranqüilos, porque me-Ibor do que eu, falam os nú-

v I

'Br/rs. rio "F/a" _ dura como rocha", é Jadír (/oto) quem diz,[tron/mt/n que sua equipe sòmente será derrotada se o adver-lírio correr muito mais. Rubronegros confiam, de fato, no

triunfo sobre o América, amanhã.1uuimt

Uma Lisia Honesta de 18 "Scraichmen'A lista de 18 nomes — 18 em vez dos clássicos 22, por

iimples motivo de "economia", assim como o declarou fran-tamente o Presidente da CBD — lista elaborada ontempelo térniro nacional Vicente Feola, em vista dos jogos »contra o Chile, em colaboração com o Supervisor TécnicoCarlos Nascimento e o médico Dr. Hilton Gosling, e apro-rada sen, restrições pelo Conselho Técnico de Futebol da ,;Confederação, não trouxe na verdade qualquer surpresa. ;

É uma lista honesta, e que tem o mérito essencial de jin.o se afastar, ou quase, das convocações feitas para ojogo contra a Inglaterra, as quais eram muito parecidastom as do Sul-Americano de Buenos Aires e do Mundialie 1958. o que assegura uma feliz continuidade técnica eura entendimento imediato dos "scratchmen", muito neces-sário, pois nem haverá tempo para qualquer treino de con-junto serio, entre o dia cie apresentação dos jogadores e o

primeiro prélio, respectivamente dias 14 e 17 de setembro.Ninguém poderá discutir o valor de Castilho e Gilmar,

apesar do interesse que haveria talvez em testar as possi- ;;bllidades de uni Manga em jogo internacional. Djalma .Santos, Bcllini, Nilton Santos, De Sordi são autênticos cam- ,;Peões do mundo, e Coronel já foi aprovado em Buenos Ai- ;;res. Zito, Dino e -Orlando foram da gloriosa jornada da ;,Suécia, e Fórmiea não foi apenas porque estava contun- |dído. tendo brilhado, a seguir, quando do último Sul-Ame- ;ricano e contra o "Englisii Team". Também os atacantes >Garrincha, Julinho, Pele. Zagalo eram elementos imprescin- ,,divels. Canhoteiro não jogou íiial contra a Inglaterra e seu \\talento pessoal é conhecido. Décio Esteves foi um excelente ;>suplente de Didi em Buenos Aires. E Quarentinha impôs- -,se irresistivelmente neste inicio de Campeonato Carioca. ,;

Comparando com a lista dos 22 que foram disputar o ;último Campeonato Sul-Americano oficial, constatamos que .sumiram os elementos seguintes: Mauro, que está coiitun- ,,dido; Paulinho (Vasco), que alguns poderão achar superior \\;> De Sordi, mas êste tem a vantagem de poder atuar em -qualquer posição da zaga; Dorval (Santos», que nao poderivalizar rom Julinho; Didi, que está em Madrid; PaulinhoiEotaíogo) p Almir (Vasco», afastados dos campos de jogohá várias semanas; e finalmente, Henrique e Chinezinho,1'te não demonstraram estar em grande forma nas suasUltimas atuações em campeonato. (E não convém esquecerluc era preciso limitar o número dos convocados a 18).

Fica para esclarecer definitivamente o caso de NiltonSantos, cpie o Dr. Hilton Gosling afirma estar em perfeitacondição física. E, em colunas vizinhas, nossos leitores en-«mirarão ampla., informações e comentários a respeito.Mas nós, pesoalmente, temos uma imensa confiança nasopiniões do Dr. Gosling.

HaVerá, afinal de contas, pouca coisa pnra criticar noIrabalho da Comissão Técnica. Claro que. em outras rir-'unstàiieias, o pequeno Babá mereceria talvez que se meoferecesse uma chance de consagração. E poderíamos citar"ns outros nomes sem fazer injustiças. Mas nao havia tem-110 Para experiências, desta vez.

Resta fazer votos parn que todos levem muito a sério«Ses jogos contra o Chile, nos quais um excesso de con-"atiÇa poderia tornar-se perigosissimo, ao nosso_ ver, porMotivos que poderemos expor em próxima ocasião. UmCampeão do Mundo tem a obrigação de prestigiar e hon- .

_ >r sempre seu titulo. Mas, temos certeza de que os men- ,Tes dos nossos jogadores saberão lembrá-lo eficientemei -

;["aos simpáticos e valorosos representantes do grande iu- i,«ool do Brasil. !;

Lúcio (Problema)

Quer Jogar:

"AMÉRICA NAOVAI DAR SOPA"

De DENIS MENEZES1— O América voltou a entro-

sar suas linhas e poderá loco-movê-las com desembaraço nojogo de sábado. Flamengo temboa defesa, é adversário quc me-rece respeito e o máximo decuidado, mas nós estamos pre-parados para lutar pela vitóriaaté o minuto final.

A opinião é do zagueiro I.úcioque analisa o jogo dc sábado:

Deverá ser equilibrado e oque aproveitar melhor a chancesairá vencedor. Sempre houveigualdade de ações e agora bemacentuada porque . Américaatravessa uma das suas melho-res épocas, subindo de produ-ç5o de jogo para jogo.

O central rubro quer jogar:Estou reagindo bem a con-

tusão e creio que até sábado es-tarei em condições de atuar. Aminha ausência (modéstia à par-te) eu sei que representa umdesfalque na defesa do Américae por isso estou ajudando o mé-dico na minha recuperação.

O "sttoper" explica porque nAmérica vem subindo de produ-ção: A par dos ensinamentos do"seu" Délio, o time vem demons-trando mais empenho porque in-terpreta melhor os planos táti-cos e técnicos. Além disso a foi-ga das quintas-feiras c um es-timuln pois para o jogo o era-que se apresenta mais dispostoe liem reconfortado pais um diana semana para descanso totalserve para ajudar a produçãode cada um. Eu tiro nor mim.

Lúcio elogia o substituto:— Djalma toda ve. que tem

atuado em meu lugar se mostradespreocupado embora saiba que.a missão ê difícil. Não porquevá me substituir, mas norque aposição requer tranqüilidade efirmeza. Além disso êle (D.jal-ma) tem muita presença dc es-pírito e apesar de ser mais no-vo do que eu possui classe ccategoria indiscutíveis, merecemdo portanto a confiança do trei-nador.

Lúcio não está fora de cogi-tações:

Se Deus quiser espero estarhom até sábado. Não qdo time no momento em que

meros, as estatísticas. Há doisjogos oficiais do campeonatoque o Flamengo não sofre gols,u oue demonstra a certeza desuas linhas defensivas. Arysubstituiu Fernando com de-sembaraço e eficiência e con-seguiu boas atuações. Agora,com o retorno do arqueiro ti-tular, dc acordo com a previ-sãn médica, nossa linha denefesa estará mais composta,em virtude de ascenderem aoquadro os jogadores considera-dos titulares. Por outro lado,:- linha atacante do Américasempre jogou bem com o Fia-mengo, o que, aliás, é umasina indiscutível: contra nóstodos êlcs se agigantam. Mas,desta feita, vamos pra cabe-ça, e os dois pontinhos pre-ciosos terão de ser suados pa-ra que não nos pertençam.

De FLÁVIO RUBENSção é a mesma. Lutar paraconseguir o triunfo. Principal-mente agora, que estamosbem, e que nossa Unha vemacertando o pé nos chutes agol. Pode estar tranqüila atorcida rubronegra. porquevamos pra cabeça".

Foram conhecidos, ontem, afinal, os no-mes dos jogadores que comporão o plantei

brasileiro para os dois jogos contra os chile-nos, pela -Taça 0'Hlggin''.

Houve, antes (as n horas) uma reuniãoentre os membros da Comissão Técnica ivi-cente Feola, treinador; Carlos Nascimento,Supervisor, e Dr. Hilton Gosling) médico.Encontro muito rápido para a organizaçãoda lista que seria entregue, em seguida, anConselho Técnico de Futebol, que tinha oSr. Alfredo Curvelo na presidência e o con-selheiros Abrahim Tebet, Coronel AndradeLeão e Hargreaves. Assistiu a reunião, naausência ao presidente da CBD, João Ha-vellange, o secretário Abílio de Almeida.Os Dezoito

Os jogadores são os seguintes, de acordocom a lista lida pelo Sr. Alfredo Curvelo: doVasco da Gama; Belini, Orlando e Coronel;do Botafogo: Garrincha, Nilton Santos, Za-

galo e Quarentinha: do Eangu: Décio Ei-tevês: do Fluminense: Castilho: do Cortn-tians: Gilmar; do Palmeiras: julinho eDialma Santos; do Santos: Zito. Formiga ePele; do São Paulo; De Sordi, Dino e Ca-nhoteiro ,Apresentação Segunda-Feira

Todos os jogadores deverão apresentar-se. segur.da-íeira, para o inicio Imediato dospreparativos. Nesse dia seguirão todos para oHotel das Paineiras.

Ho dia seguinte, terça-feira, haverá re-visão médica, com um provável tremo dedois toques, na têrça-íeira, a noite.

Quarta-Feira o JogoDe acordo com o regulamento da '•Taça

0'HigglnsV serão disputadas duas partidas.A primeira está programada para a noitede quarta-feira, no Maracanã. O segundojogo será, domingo, no pacaembu.

Um Quadro HomogêneoContinua Jadír:— «O América, como todos,

sabem é um quadro homogè-neo e cheio de vontade 'levencer. Isto empresta ao es-petáculo de sábado uma com-batividade evidente, uma. vezque por nosso lado a inten-

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Nilton Santos fêz tudo para tentar curar o joelho. Teve emDr. Hilton Gosling (com quem aparece na foto) o medico eo amigo. Impaciente, porém, acabou procurando o Dr. ManoJorge. Foi o que houve, além da duvida, amda, que o ator-

menta: será ou nao será menisco?

DRAMA DE NILTON SANTOS:"PROCUREI 0 DR. MÁRIO JORGEPORQUE ESTAVA DESESPERADO"I Ul-UVh hwm «dai DO ESCOBAR)

AMERICA VAI ESCALAR 0TIME NA CONCENTRAÇÃO

Um treino Individual programado para hoje, pell' ¦"•"J*im Campos Sales, marcará o fim dos preparativos *>*"*rka o.ra o choque de amanhã, a noite, contra o Flamengo.

< r'

No dia de ontem, os craques rubros ficaram a margemr de qualquer treinamento pois foram liberados pelo técnicoIl Délio Neve. par. gozar a habitual folga, das *«'"?•»¦*•¦«•

No exercício individual de hoie, haverá uma sessão de gl-

mX nástica e treinamento especial para os goleiros devendo o

fl r titular Ari ser mais exigido pelo preparador-ftsico Osni do,, mp^»-outro

ladQ 0 -agUeiro Lúcio que vinha sendo pou' pado, inclusive do coletivo de quarta-feira passara pelo tes-

te de campo, esta manhã, o qual revelara as possibilidadesdo seu aproveitamento. SaDe-se. de antemão, que o técnicoDélio Neves só pretende lançar o central rubro no jogo deamanhã, se Lúcio estiver totalmente recuperado, sem nadasentir da torsão do tornozelo.

Falando a nossa reportagem ontem, pela manha, o prepa-rador Délio Neves declarou que a equipe para o iógo deamanhã só poderá ser escalada hoje á tarde ou amanha, naconcentração pois a palavra final sobre Lúcio será dada narevisão médica pelo Dr. Luciano de Oliveira. Délio, todavia,confirma que a vaga de Lúcio seria preenchida por Djalma.e, na intermediária reaparecerá Wilson Santos (na sua realposição, diz o técnico) de médio-volante. passando Amaro paralateral-esquerdo. O ataque não será alterado — conclui DélioNeves.

(De GERALDO ESCOBAR)

HABITUADO a procurar Dr. Mário Jorge, com meus 12 anos

de Botafogo, desde os tempos de seu Cari 0, *"«.»¦£«ma vei tirar dúvida que me martinzavam", comentou

NHion Sinto, d"/VndoV chocado com os acontecimentos

quê Indiretamente envolvem seu nome causando renuncia

rio médico Hilton Gosling, adiantando mais.- «I duro ver-se envolvido em ondas, sem "»¦' l»S«":

do. Entretanto, interpretam mal as coisas, quando tudo W

feito com naturalidade e movida por um ato de «scs,l>«°

que me domina, levando-me a procurar Dr. Mano Jorge

Fernando Reaparecerá Amanhã

Presidente o Atendeu "Naturalmente que o Dr.

Paulo Azeredo, homem eciuili-brado e muito amigo do DrHilton Gosling. não fez aquilocom intuito dc menosprezarnosso médico e lambem grandeamigo. O presidente atendeu,me. Éle tosta muito de mim.tem consideração por mim. e.vendo-me aflito, quando o le-lefonci. saiu do seu escritório,largou seus afazeres para aten-der-me c levar-me ao Dr Ma-rio Jorge. Dias tudo Isso emmomento de urgência inespera-damente. sem que. na hora euou êle refletíssemos no que cs-tariamos fazendo"'.

Mesmo Dinqnó^.ico— "Dr. Hilton Gosling tinha

me examinado. Afirmou-mequc não tinha nada no menis-

i eo e que minha contusão eraNão quero sair (listonvm dos llgamentos. Con-

Hilton. mas temi que.... ...... i fio no Rrmais precisa de mim. Não sinto £Ie estivesse me cscontlcndoal-nada além da inflamação do tor-no/elo c fisicamente estou ul-trapassando até a minha ex-peclativa, porque os exercíciosdo Osny vêm sendo benéficosao preparo físico do plantei.

guina coisa. Não quisesse dizer

a verdade, sobre menisco, paranão me assustar. Por isso. apa-vorado e com medo do que po-tleria estar sofrendo, quis queo Dr. Paulo Azeredo me levas-se ao Pr. Mário Jorge. Lá. odiagnóstico foi o mesmo: dis-tensão dos llgamentos".

Menisco Ameaçado;Desenho

— "Dr. Mário Jorge dissemais. Disse que o joelho umpouco inchado, não facilitavaexame mais rigoroso sóbre le-são do menisco. Preferiu que euficasse cm absoluto repouso, fo.

| ra de treinos individuais, paraquc êle tivesse meios de exami-nar melhor meu joelho. Expli-cou-me, fazendo um desenho,ente o menisco pode ter sidoafetado. Mas não garante Mos-trou-n,c no desenho, que os li-gamentos passam perto do me-nisco. Essa dúvida é que memata".

^w*+++++mJ*mJ>m*m»m+mm+m9++é+4

Brick Bradford

Chegaram MaisAtleias, OntemPela "Rcal-Aerovias" che-

gou, onlem, novo grupo deatletas brasileiros quedisputaram os "lll JogosPan-Americanos".

Veio a delegação (comple-ta) dc futebol, cujos inte-graníes lamentaram a atu-ação surpreendente dosnorte-americanos, que acer-taram tudo, enquanto osbrasileiros realizavam aatuação mais infeliz. Clie-gou, também, parte das de-legações de voli feminino;"\vater-polo"e saltos; a de-lcgação completa de tiro e0 "patrão" do "oito':"Pneu". . ,

O Professor RõmuloArantes, (irmão de RonaldoArantes, cuja morle conti-nua mobilizando toda a po-licia norte-americana e oFBI) nâo regressou, ontem,devendo retornar cm com-panhia dos remadores e

provavelmente a c o m pa-nhando o corpo de seu ir-mão.

Por PAUL NORRIS

" 1 „ _\~_\ ____7ãõü__\ i \Fn_«« eizS3..!w nau, brick1, \

\_ i _ Oütiiouee uaumA °J**£_]*j ) p_xj<,o toi. I co/wo «noa Y

SK*« c_sev ficm so ta l! ra esraemmos. "à "- , ^ l ím_«/i« J\ xpce^h'_^°-.s<iwa_-0 UMa4g ..,_____} °^s'/,° rv- Ar ^.'A^.ffl Vyjwro^f /,-—^___j^Jmmm ,

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Inarividade QuePreocupa

'-O pior de tudo é que nãoestou jogando. Assinei contra-to, renovei compromisso e es-tou na cerca. São quatro roda-das na inatividade. Nunca fi-quei tanto tempo assim, para-do. Não sei se é porque estouacostumado a jogar sempre,sem parar, que hoje preocupo-me com esse período inativo.Nunca fui "chupa-sangue" e te- J;nho medo dc ser acusado disso. ;,¦Proruiei o presidente, porque ,|meu'drama. íntimo, era muitogrande. Èle me ajudou e me iatendeu. Isso é quc aconteceu-'

Botafogo Sim;"Scrntth" Não

'-Além do mais, há o ris-

ro de ser convocado para a se-leção. Eu quero jogar, mas jogar pelo Botafogo. Lutar, de-fender meu clube, provando quetenho interesse em sua vitoria.Não quero jogar em seleçãoImaginem sc eu melhorar e fôrpara o "scratch"? Os que iuno-ram minha contusão, dirão quo

1 não sou de nada. Dirão quc só Jquero saber de -scratch". Afl- Znal dc contas, já fiz minha des- *pedida contra Inclaterra e nao «desejo mais jorar no seleciona- Jdo. Pedir ao presidente Havei- J

i lance, minha dispensa. Dois imotivos: contusão e despedida ?que fiz. eanhando inclusive um *troféu como lembrança.

Hoje, pela manhã, o Fl;mengo encerrará os seus trei-nos para o embale contra oAmérica. O treinador Jaimede Almeida fará um coletivo,à guisa de apronto, com apresença de todos os atuaistitulares. Dequinha estará defora por um periodo de vin-te dias. para isto já solicitoudispensa dos próximos com-promissos rubronegros, acres-cido pelo fato de que sua con-tusão volta sempre que atua.Carlinhos será o dono da po-sicão na ausência do efetivo,uma vez rue vem satisfazen-do à direção técnica do mais

querido. Fernando voltará aoarco formando desta maneirao rubroneero com: Fernando;Bolero e Milton Copolilo: Ja-dir. Carlinhos e Jordan; LuisCarlos. Moacir, Henrique, Didae Babá.

Pode-se aferir o desejo doFl.mengo na peleja de ama-nhã contra o América, peloambiente de vitória que ron-da a Gávea. Todos os jogado-res estão confiantes em umagrande exibição e isto faz va-ler de uma certa forma, adisposição de todos em sair decampo com um resultado dosmais favoráveis.

FLMNGOVSALAS D

mmmFUTEBOL!

Traffmenro Para Voltar

ANo próximo dia quinze o Flamengo dará um coquetel »

imprensa especializada, uma vez que inaugurará as novas de- Jpendências de seu Departamento Autônomo de Futebol aue es ytão localizadas no próprio estádio da Gávea. Duas amplas sa- «Ias. com moderno mobiliário, fazem parte do coniunto a ser .,inaucurado com discursos e tudo. É o preenrhirr.ento de uma »lacuna ar.ticia que so açora encontra a sun solução. O referido Jcoquetel terá inicio às dezessete horas daquela data do mês tem curso. *

AMANHÃ A OPERAÇÃO BE MITUCA |Somente amanhã, na Casa de Saúde Santa Maria, nas La- »

ranieiras, será operado o atacante bangüense Mituca. que terá jextraídos os meniscos interno e externo do joelho esquerdo »O joyador já foi submetido . todos os exames eomplementares Je o Dr Dagmar marcou definitivamente para amanhã, a in- »

i tervenção cirúrgica _-._ i

\ ÉCIO AINDA É ESPERANÇA; :1 DELEM EXTREMA ESOUERDA j "Extrai dente e ainda fiz j

exame dc laboratório para vei %se havia foco. o resultado foi \positivo e açora, terei que Ini- > tciar um tratamento rlcoroso i •

para poder reaparecer. Vou to- Kmar uma serie de vacinas para J Ec.!0 p,-, tratamento de umaeliminar o foco cuia aplicação » distensão muscular abdomi-custa cada uma. 300 cruzeiros . nní mas que taive- venha.Há tanto tempo sen, jogar, dc- *

pois dc reformar contrato, não

O Vasco da Gama. aindatem duas dúvidas para o•¦match" de amanhã, contraa Portuguesa A primeira

'

mas quea jogar já que vem> mesmo, a jogar, ia qut- u-n

, . i apresentando acentuadas meposso pedir ao clube que pa- « ,,; % _._ _ín _ t;,l(v,r,.lhoras.gne por mim. as aplicações. Se ,r-i uma trrande despesa, prin-) tamntm —

etna"mente nesta época oue náo músculo da coxa, tendrip.iimimi ii. _\ _„-._ -. a r, nremntura

A segunda e Sabará,As voltas com um

rea-Ü5Z ocado e naT^nho

"bl- parecido prematuramente.

cho" Mas não tenho coracem l nlias. contra o Bangu. embo-de cobrar ao clube. Fico numa { ra mostrasse grande empe-situação delicada". J nho. ficando ate o final da

i partida.

Na hipótese de Ecio não jopar Laerte voltará à asa-me- ;dla-direita. para a ausência ;provável de Sabará. a solução .devera ser Delem, em exce-lente forma, e que treinoucom grande desembaraço naposição.

Equipe provável do Vasco

para amanhã será a seguinte:Barbosa. Paulinho e Belini.Êcio ou Laerte. Orlando eCoronel: Teotònio. Almir.Pinta. Roberto e Sabará ouDelem

Escalado o Bargu Para AmanhãN^o dó AindaPor fim. disse-nos Nilton {

l„U« Znnlo Umef* POd"

J ~0.

banguenses realizaram "cmtem.

_ tarde, no Estádio Pro-'"il"

Atestou ben, sinto que \ letário, um treino coletivo com duração de 70 minutos, prepa-não tenho condição para cor- J rande-se para o jogo de amanhã, con, o Bonsucesso, em Gene-

rer Nio dará para o lime. na í ral Severiano. Os titulares marcaram 3 a 0 por intermédio

próxima rodada, depois rio Flu-{ dc Luis Carlos. Beto e Rubens O lime titular treinou com

mlnense e muito menos para ? lyhiraiara; Joel e Darci Faria: Rubens. Zo7tmo e Nilton. Cor

ioear no -scratch". F para con- » n.a, Luis Carlos. Decio Esteves. Válter e Beto Esta será adutr fala no Dr. Hilton Gos { equipe que enfrentara, amanhã, o quadro rubroanil CaboclolinC: J ainda esta à margem do treinamento, continuando sob cuida-

— -Não creio que o Dr. Hil- J dos médicoston saia do clube. Os dirigentes ,gostam dele. Dr. Paulohomem equilibrado c tjocadores o estimam, fil

í-y-.-^k-ii'^-.'-- ivSííÜsfeKv-Ss. ;<3*ssc;

NEM OLARIA NEM CANTO DO KIO: 1 a 1: Com vm a zerologo aos . minutos (gol contra de Ze Maria) e jogando cm"casa", o Olaria parecia ter ganho do Canto do Rio .Vos faí-rrz justamente p>ir ter pensado que tinha a vitória muitocedo assepurada é que os "í,-.iris" cederam o empate, aos20 minutos do segunda tempo (gol de Mario) marcador drum a um que acabou permanecendo até o fim. formou o Ola-ria com Antoninho; Murilo e Sérgio: Haroldo I. Maurício .

Haroldo II; Válter. Alrcir. Luis. Robson e Nelson; Canto doRio- Ari Jôrio: Luciano r Osvaldo: Mario. Ze Maria e Ho-

rimio- Jairo. Fernando, Zequinha. Dodoea c Amaro. Na pre-liminar o Olaria triunfou por 2 aO: arbitragem de José Go-mes Sobrinho na partida principal e renda dc apenas Cr.

20.320,00.

ral mel, te reconsiderara o raso JPor isso é que eu quero jogar ».Tosando, tudo acaba Não ha «onda nem comentários". **x

s

Maria Ester Passou I

lingcnte. ('.Vo,uo.} Escalado o Grêmio Para a "Taça Brasil" \AV. tiniu- —*•>—,,r\ .Tri-.or in ( Cn^rf t>xn^r. prtmnrfin.KSn rw»la "Ta- íPORTO Al.FGRF. 10 lSport

Prpssl — o Grêmio PortoAlegrense, que conseguiu duasexpressivas vitórias, de goleada, nestes últimos dias. do-mingo, no "Dia do Cronista",contra o Ferroviário (5x11, esegunda-feira, em Uruguaia-

. _. ,|, > na (fix2l. jà está prãtiramen-às Quartas de Final t ** escalado Para o seu

meiro compromisso pela "Ta-

çh Brasil", domingo vindouro, »contra o Atlético Paranaense, srnmneão curitibano. O têcni- *ro Foguinho náo esta rom Jnenhum problema e colocara iem campo, o seguinte quadro: XHenrique: Orlando. Aírton e \Ortunho; Flton e Raul Cal- >vet; Rudimar, Gessj-. Juarez. *Milton e Vi. X

FOREST HILLS. 10 (UPDMaria Ester Rueno passou

is Esporte Não Cederá Cido ao Sportingquartas de final do torneio de RECIFE, 10 (SP . — O Esr-orte Clube do Recife vem deindividuais femininos de tênis J receber uma proposta de compra do passe do joeador Cido.dos Estados Unidos, ao derrotar i z<,a zagueiro titular, por parte do Sponing. da ridade de Co-. —.„ --.,„.-¦,.....- i.-nn,- Arth % villã. Todavia, os rubronegros náo estão dispostos a negociar

seu craque, que e necessário ao plantei de Bianchi.a norte-americana Jeanne Arth *por .6, 6-.. e 7-5. na conclusão do sencontro interrompido, ontem. Jcm conseqüência da escuridão. »***»* **+m~m*m*-m~*m*m*+

Page 12: memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/386030/per386030_1959_02823.pdf · p''* ¦•*•- ¦ * r.Wjfy/t^vijwM-rrs?!**** r^fWn^iv^- f?*- 'svyr ¦ f^í^TT rmm. p 4f^^*^*^?Tt5pT?iw

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PAGINA 12 Rio de Janeiro. Sexta-Feira. 11 de Setembro de 1959 ULTIMA HORí

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PATRÃO" ADRIANO REGRESSA DO PAN-AMERICANO FATÍDICO:

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m S autoridades fluminenses, na pessoa do delegado de Cax.as, Dr. Osvaldo Ol.vella Trota, ,a de-

Jm. ram início à denúncia pela qual o atleta remador Ronaldo Duncan Arantes rena .do aos EUA

com a incumbência de traxer uma partida de armas em contrabando para determmado negoc.ante

do Estado do Rio. Os proprietários de várias casas de arma em Caxias foram ontem .nterrogados, s.-

Í5o,amen\ , peo titular da delegacia e seu auxiliar, Comissário Flórido• Todava, o Dr. Trota tem

KS? formada em torno da denúncia acreditando que, se de fato Ronaldo aceitou a m.ssao que lhe

foi im"osrá esta partiu de algum negociante clandestino dos muitos que infestam aquela cdade e

recebem o apelido de "laranjeiros".

— Aliás, tais elementos iSoverdadeira "dor dc catx-çn" pa-ra a Policia fluminwn*- Sãogeralmente rico; 4 t*m trote-gidos por poiit.e<« inescrupu-losos. Negociam eom toda asorte de mercadoria roubada,inclusive armas. Tenho já ai-guns investigadores trabalhan-do em torno dos principaissuspeitos, sendo que dois sãoidentificados na cidade pelosvulgos de "Pernambuco" e"Carlinhos" — disse-nos o de-legado.

DENÚNCIADE PROPRIETÁRIO

As autoridades de Caxias nãoacreditam que a compra ilegalde armas por parte de Ronal-do em Chicago tenha ligaçõescom comerciantes estabeleci-dos. Ficou ontem positivado,em um exame minucioso efe-tuado pela Policia, que as 4casas de armas de Caxias SãoPedro, São José, São Jorge e

Policia americana (ainda) diz que foi sui-.cídioDelegação afiaria que Ronaldo foi assassi-nado e assaltado

"Levei um bruto susto quando vi o cadávercoberto com um lençol"Policia fluminense investiga atividades dosvendedores de armas de CaxiasDelegado admite a existência do comércioilegal de armas na cidade.

"Pneu'' é o patrão do bar-co cm que brilhava Ro-naldo. Chegou triste, con-tando os lamen tàxieis

acontecimentos deChicago.

Santo Antônio há muito nãotrabalham com armas estran-Seiras.

O Sr. Otacilio Paiva, porexemplo, gerente da Casa SãoJoão, afirmou-nos que se re-cusa a transacionar com armasamericanas porque todas asque existem atualmente à ven-da entraram ilegalmente noPais.

— Não queremos complica-

ragsa.arasfflgSTssi&^iraisBSsJ: "sr.'íA A''¦""¦ ?'~^??aa'lyWwM^tftS^W i»'fi'-:r <' '¦A'r"-~-,'-v-^ ¦—

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ções com as autoridades e nemnos arriscamos com materialde contrabando — afirmou-nos.Já o Sr. Edson Araújo, proprie-táiio da Casa Sáo Pedro, ad-mitiu a existência "de elemen-tos que, às escondidas, nego-ciam com armas de procedeu-cia ilegal.

— Já tentaram me vender(baratissimo) 50 pistolas "be-retta". Não as comprei e fuià procura da Polícia para de-nunciar o vendedor. Ao retor-nar, porém, não o encontrei.""POLÍCIA OUERENCOBRIR"

l$Slif$t i DE COPACABANA

A NOITE SEM NOTÍCIASFoi esta, na realidade, a mais pacata de todas as noites

policiais de Copacabana. No 2.° DP não havia mais que duasqueixai de agressão e a justa sonolência dos policiais, ante onão ter que fazer. Além do mais, nenhum motivo que ren-desse maior Interesse para uma entrevista. Quanto ao pessoalvolante, alguns detectives haviam partido para Jacarepagua, a

procura do vigarista, antes ali localizado.Resolveu o repórter procurar o caso na rua. Em dois oo

três bares, onde a atmosfera é quentíssima, de madrugada.Pois bem, mesmo por aí, nada houve que fosse ou pudessetransformar-se em notícia destas colunas. Em um bar, o be-bedo pacato cismou em utilizar-se do "tollefte" das senhoras.Alegou que era freguês antigo e tinha direito. A alegação, emsi, era curiosa, uma vez que podia fundar poderoso preceder!.fe no código da madrugada: "sendo freguês antigo, o "valhe,;-ro terá direito, no bar ou buate, ao "toilette" das senhoras .O garção consentiu e não se falou mais no assunto. O prece-dente foi criado.

. . . . AGRESSÃO EM UMA FARMÁCIAEm uma farmácia das imediações do Lido, registrou-se ou-

tro caso de freguês que reclama seus direitos de antigüidadeO Senhor PF recebeu curativo, pelo qual lhe foram cobrados10 cruzeiros. Achou que não devia pagar. Protestou, em ai-tas vozes, ser um dos mais antigos clientes da casa. Dos seusprotestos, surgiu a discussão e a irritação do farmacêutica _que lhe acertou forte soco no nariz. Este novo ferimento, sim,devia ser pensado sem que o Senhor PF despendesse qualquerdinheiro. Correria por conta da casa. Mas, chegou um guar-da-noturno e não se chegou a discutir sóbre o segundo curati-vo. Foram os dois para o 2° DP, onde o Comissário de Diateve que interromper um pouco o seu justo sossego.

UMA PROPOSTA, APENASEm uma de suas idas • vindas à Delegacia, o repórter en-

eontrou uma senhora aflita, que vinha quase correndo, em suadireção. Queixou-se, ofegante, de que um indivíduo mal-enca-rado t havia seguido, querendo dar-lhe sabe-se lá em troca dequê, uma cédula de mil cruzeiros. Ao ouvir a negativa, naoInsistiu, mas, disse esta frase, que muito magoou a senhora :

— Este dinheiro, um dia, val-lhe fazer falta.A vítima estava tomada de algum nervosismo e solicitou,

do repórter, que a acompanhasse a casa, duas quadras adiante.

UM MOTORISTA ABUSADOUm carro entrou, em velocidade, na Rua Felipe de Olivei-

ra e bateu noutro, que estacionava, em frente a uma obra. Ovigia reclamou do motorista e éste nào gostou da reclamação.Só a Polícia podia adverti-lo. Depois de uma longa lição demoral, agrediu o vigia, a socos e pontapés Não satisfeito, apa-nhou uma pedra e quebrou todos os vidros do carro estácio-nado. Alguns presentes aconselharam a vitima a comparecer pao 2° DP, onde está sendo feita a localização do culpado,através do número do táxi.

JOVEM E BONITA FAZENDO CALÇADAChamou atenção t apresentação de bonita moça (21 anos),

entrt as que foram recolhidas no "trottoir" da' Avenida Atlân-tica. Vestla-se bem, além de tudo, e não tinha aquele aspectodt maltrato e abandono, comum na mulher do "trottoir". Aquitsta sua história, em poucas palavras: Casou-se, no Recife, aos14 anos. Separou-se do marido, dois anos depois, e veio sò-zlnht, para o Rio. Aqui, morou inicialmente na Saúde, ondtconheceu amigas que a levavam t passeios e jantares, emcompanhia de rapazes de posse. Daí, passou a freqüentarum prostíbulo, no Flamengo. Gostou de um rapaz (gosta ain-da hoje) que a obriga a sair de noite e trazer dinheiro paraa manutenção do casal. Com esta, entrava na polícia pela15.* vez e a cerimônia de fichamento não lhe causou o me-nor desconforto. Mora num prédio, na Avenida Copacabana,onde a maioria dos apartamentos é habitada por casais cujot"maridos" ficam em casa e mandam as "esposas" trabalhar. APolícia tomou anotações para facilitar o cumprimento de or-dens futuras.

Ao sentir que tinha denunciado, em parte, seu amado, abonita jovem tentou aliviá-lo de culpa, alegando que o compa-nheiro não trabalhava porque sofria de cansaço no coração eteu "metler" (cobrador) obrlgava-o a andar multo, coisa queo médico lhe proibiu, termlnantemente.

Ontem, às 15 horas em pon-to, chegou ao Galeão o "Su-per H" da Real, de prefixoYSA trazendo a bordo umgrupo de desportistas, parleda delegação que compareceuaos Jogos Pan-Americanos deChicago. Entre os atletas cn-contrava-se o velho remadorAdriano Monteiro Soares, o po-pular "Pneu", amigo pessoalde Ronaldo em cujo barco ser-

via de "patrão". Adriano mos-tra-se profundamente emocio-nado, ao defrontar-se com ami-gos e dirigentes esportivos queo foram aguardar no aeropor-to. Com a voz trêmula, pro-curou reconstituir a tragédiaque ab.-ilou lodo o Pais.

— Ronaldo mostrava-se ale-gre e esperançoso naquele diafatídico — revelou, prosseguiu-do: Fora a festas, sem contu-rio so exceder. Na noite do cri-me (para todos nós foi crimemesmo!) eu saíra com o Gas-tão, Carapau e Rajão. Fomospassear cm Aurora, de onderegressamos por volta dc 2,30cia madrugada. Contudo, foi nodia seguinte que tomamos eo-nhecimento da morto de Ro-naldo. Fui vê-lo. Seu cadáver,estendido na grama, estava co-berto com um lençol. A Poli-cia americana (alguns setores)procuram encobrir as coisas,ciando a versão dc suicídio pa-ra um assassinato bárbaro."ACREDITO EM ASSALTO"

Prossegue o conhecido des-portista:

RÔMULO NÃO VEIOA presença de um verdadeiro batalhão de repórteres, cine-

grafistas e fotógrafos, ontem, no Galeão, deveu-se à informaçãode que deveria chegar, com o grupo de atletas, o jovem RomuloDuncan Arantes irmão do infortunado Ronaldo e treinador dadelegação de Rtmo. Rômulo não veio. Sua esposa Roma, a noivado atleta assassinado, Alinete Rodrigues de Melo e demais fami-liares o aguardavam. Informou-nos o "patrão" Adriano queRômulo devera retornar domingo próximo, com o restante dadelegação.

Alinete, profundamente transtornada, recusou-se a prestardeclarações, alegando que se encontra profundamente abatida,sem acreditar mesmo que tamanha desgraça tenha vindo em-panar a sua felicidade.

Eu, pessoalmente, estouinclinado a acreditar que Ro-naldo tenha sido assaltado emorto. Seus bolsos revirados,a roupa em desalinho, demons-tram bem que êle foi atacadocom violência". Diz, ainda,Adriano que todos os atletasdo remo que se encontravamno North Center Colege, emcujos jardins foi morto Ronal-do, procuraram colaborar detíicla a forma com a Políciaamericana. Foram interroga-dos e identificados.

Deve ter uns 100 investi-gadores americanos trabalhan-do no caso — adiantou aindao desportista "Pneu" — e nostratam bem, com cortesia. APolícia dc lá é muito educada.Não vi ninguém estranho emcompanhia de Ronaldo nemtampouco tomei conhecimentoda quantia que êle levava e sepretendia comprar armas.

TRAGÉDIA PASSIONAL DA TIJUCA:

"FUI A CULPADA!NÃO SABIA QUEA PATROA IAMATAR "SEU" ZEZÉ!"

D CRIMINOSA FORAGIDA2) VITIMA JA SEPULTADA

— T\ONA JOVINA ficou tnfurecida ao saber dt tudo. Tt-"

lefonou prô "seu" Zezé pedindo que êle viesse timo-car em casa. Êle veio num instante. Ela nos levou para o

quarto dos fundos e pediu-me para repetir tudo que eu lhecontara. Eu fiz tudo sem querer. "Seu" Zezé nem chegou «dar qualquer explicação. D. Jovina pegou um revólver edeu três tiros. Depois, não vi mais nada. Fiquei apavoradae sai correndo. Fui a culpadal

t A empregada que pre-cipitou o assassinato.

São estas, as dramáticas dc-clarações da doméstica Pcdri-na Ângelo dos Santos que, in-voluntariamente, contribuiu pa-ra precipitar os sangrentosacontecimentos da Tijuca,quando a Sra. Jovina Vascon-celos Reis movida pelo ciúme,após 19 anos dc vida conju-gal, liquidou a tiros o mari-do, José Gonçalves dos Reis,familiarmente tratado por Ze-zé A criminosa, que se evadiu

81 em seguida é esperada a qual-quer momento no 15.° DP,acompanhada do seu advogado.

A cena do crime teve comopalco a própria residência docasal, na Rua Professor Gabizo,<217 casa VI. O paradeiro dahomicida é ignorado, presu-mindo-se que ela esteja homi-

, ziada na casa de parentes,fV.$ acompanhada da sua filha me-

nor. Ontem de manhã, JoséGonçalves dos Reis foi sepul-tado, no Caju.

CiúmesJosé e Jovina conheceram-

se e contraíram núpeias na ci-dade fluminense de Marquêsde Valença. Além de caixa daUsina São José (Campos), Jo-sé possuía uma frota de ca-mlnhões, bem como uma aca-demla de "ilu-iltsu" na Cine-lândla. Dessa união, nasceramduas meninas: Sueli (16 anos)e iuádna (13). Viviam em har-menia até que uma sobrinhade lovlna — Enl Maher — pas-sou a freqüentar a residên-ei' do casal. Começou o ciúmede Jovina. E, com o ciúme,sucederam-se as rusgas. Por dl-versas vezes. Jovina jurou ma-tá-lo.

Um dia. — segundo UH apu-rou ontem, no enterro — Jo-vlna foi ao escritório do ma-rido — Rua México, 90 — eacusou amigos e subalternosdt José como responsáveis

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Alinete, a noiva de Ronaldo. Foi com a mãe e a irmã, esperar o cunhado quenão veio.

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Consolada pelas colegas, Suely — filha da vitima e da cri-mirxosa — chora amargamente. Ontem, compareceu ao se-

pultamento do pai.

pelas mulheres que éle eonseguia na rua. Os vizinhos, também, sabiam das brigai diambos.Não Acreditava

Todas as vezes que a espôsa prometia matá-lo, José i-iie dizia que cia não teriaragerri para tanto. O desqute passou a ser a única fóimula, mas Jovina recusava-sa aceitá-lo. Descrente da viigarça da mulher, José presenteou-a com uma pistola (Fi32) — a arma que seria ullizada na tragédia passional

Em julho, mês de férias c:colares, Jovina foi pina Maiquês de Valença com as flhas. José aproveitou a opoiUmidade para levar a jovciEni Maher para sua cusa, pidir.do a Pedrina ÂngeloSantos — a empregada — qunada dissesse à esposa.Chegada

Com o retorno de JovinEni já desaparecera e Pedina viajou para visitar a fimília. D Jovina soube dc tudpelos vizinhos. Preparouardil para forçar a empreg,da a contar tudo. E é a {oveidoméstica chorando multo drante o enterro, que expl'ao repórter:

Ela me disse que já sbia de tudo e pediu que econtasse os detalhes. Eu cotel. Não podia imaginar qiela fosse matá-lo.

A FugaD. Jovina fugiu e levai

Zuádna consigo. Na casn, alénde mim e do Freddy (diretoda academia de judô c- c-risdo como um filho pela vilima) só estava Sueli, .lurn quinão pensei que ela tivesse coragem de matar o patrão!conclui Pedrina.Apresentação

As autoridades do 15° Dlestão diligenciando para capturar a criminosa — Jovina Vaiconcelos Reis. Porém, aguaidam para qualquer momentosua apresentação.

Ontem, no Cemitério do Ca|u. parentes da homicida nãrevelaram o teu paradeiro,

************************************ *************************

Polícia Confessa: Acontece 1Roubo de Hora em Hora no Rio

JOVÉMÍIaSAL PREFERIU A MORTE

A eo uma estatística realmente Impresslonan-te com rela.-ão ao número de atentados con-tra a propriedade em nossa Capital, E' umaestatística que seria curiosa, se não fosse so-bretudo chocante e amedrontadora, detnonstran-do, de maneira fria, pelos algarismos, comotem subido o índice de criminalidade e cujascausas se encontram em raízes profundas paraum estudo digno de sociólogos. Como os lei-tores poderão ver abaixo esta cidade, ape-sar de maravilhosa, conta simplesmente com1 ROUBO OE HORA EM HORA o que, po-sitivamente, é uma decisiva concorrência aChicago e outros grandes centros mundiaisonde o crime é uma constante, mesmo lá ondeexiste a cadeira elétrica e outras formas maisseveras de ounição.

Conta o DFSP que, durante o mês dejulho último, foram registrados nada menosde 1.064 furtos e roubos, cabendo os primei-ros lugares ao 2.° e 5.° distritos policiais,

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respectivamente com 91 e 80 delitos daquela :espécie. Aconteceram ainda, nos trinta dias ]de julho um total de 90 assaltos, 90 pun-gas (3 por dia em média). 88 carros foramroubados, 65 bicicietas "mudaram de dono''o mesmo acontecendo a 21 motocicletas. ;

Quanto ao jogo de azar, diz a policia que ;locorreram 5 flagrantes eontra "book-makers" *43 contra "biehelrcs"; agora, eom relação aolenocínio, 18 contraventores foram devidamen-te presos e lavrados ainda 67 autos dt va-diagem.

No tocante aos suicidas ou quase sulei-das, diz a estatística oficial que 81 pessoastentaram contra a vida sendo que algumasconseguiram o intento; 57 menores desapart-ceram; ocorreram 23 incêndios e 10 menoresforam dados eomo abandonados.

No campo do estelionato, foram anotados54 cheques sem cobertura, passados por es-pertalhões s 27 ingênuos cairam no conheci-do "conto do vigário".

mI *<-+4*++4^é*+4*++4r4>4*++4+++++++4*4*4*4**

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\ Condenada a Quatorze Anos aj Professora Que Matou o Marido

Impedidos de se amarem,uma menina dc 12 anos, MariaLúcia de Sousa e o jovem Jo-sé Luís da Silva (20 anos, sol-teiro, Rua Paula e Sousa, 430),resolveram executar um pae-to de morte. Não fosse a pro-videncial atitude de um casal,que passando pela Estrada daTijuca, ao ouvir gemidos quesaiam de uma pequena mace-ga, à margem da estrada, pro-curou saber o que se tratava,e, a estas horas, ambos esta-riam sem vida. Ao lado de Ma-ria Lúcia, um copo denunciavaque ambos haviam tomado ve-neno e se contorciam em dó-res. Levados para o HospitalSousa Aguiar, ali deram cn-trada em estado desespei-ador.A pronta intervenção dos mé-dicos, contribuiu sobremodopara que o estado de ambosapre sentasse melhoras, cal-culando-se que estejam forade perigo.

Amor ContrariadoMaria Lúcia da Silva c filha

dc Benedito Bernardes da Sil-va e de Maria Nunes (Rua Vi-tor Viana, 50, na Penha) En-tretanto, desde os 5 anos deidade que se encontrava cm

rwi^nffffíifítyK'ymjmím^.

ELA (12 ANOSQUERIA CASAR COÊLE (20 ANOS

companhia de seus padrinhos,o médico Paulo Barcelos e suaesposa D. Iara, até que há doismeses, por decisão do Curadorde Menores, foi devolvida aseus pais. Fugia constante-mente da casa dos padrinhospara se encontrar com JoséLuís. Devido a sua pouca ida-de, seu namoro era impedidopelos padrinhos, que preferi-ram vê-la sob a responsabilida-de dos próprios pais a ter queconsentir com o namoro. Mes-mo na companhia da mãe, Ma-ria Lúcia, constantemente ia acasa dos.padrinhos, pois destamaneira poderia estar maisperto de José Luís, que resi-dia nas proximidades. Sempre

censurada pelo prelexloapresentava para ir dc encon-tro ao namorado, a menina resolveu, cnlão, tomar a Iragicadecisão, naturalmente planejada por José Luís. Dois bilheteescreveram o.s desvairados J»1vens. Ambos culpando us semopositores, dizendo mesmo quenão encontrariam outro recutso para resolverem o seu ama. Pediam, ainda, quesem um enterro modesto e queos corpos fossem enterradojuntos.

O 1.° DP tomou as proviücn-cias que o caso requeria cs-tando o jovem e a menina n-tornados no Hospital SousaAguiar.

dra

RAPTOR DEU MACONHA ÀCRIANÇA DE TRÊS ANOS

j COMENTE às primeiras horas desta madrugada, terminouo julgamento, no II Tribunal do Júri, da Professora Miv

¦ ria Luisa Araújo de Andrade, que, em fevereiro de 1957, matou,1 a tiros seu esposo, Vanfrido Rui de Andrade, na residénca

:¦ do casal, na Rua Miguel Rangel, 165, Cascadura. A ré, que ha-3 via sido absolvida, tm primeira instância, no dia 19 de maio

B do ano em curso, desta vez foi condenada a 14 anos de prisão,á dos quais terá que cumprir 12, já. que dois anos já se passa-ii ram desde a decretação da sua prisão preventiva. O julga-^ mento foi pre dido pelo Juiz Aristóteles Filho, funcionando,. na acusação, como assistente do Promotor Milton SebastiãoI Barbosa, o Advogado Sílvio de Oliveira Guimarães, contrata-

., do pela família do morto. A defesa esteve a cargo do crimina-1 lista Celso Nascimento, e o Corpo de Jurados estava assim'j)

constituído: Carlos Morais Rego (bancário); Altino Serra deI Freitas (comerciante); Clóvis Rocha (Industrial); Edgar de| Almeida Cruz (economista); José Gonçalves Pereira Filho

: (coinerciário); José Caros Shermann Rodrigues (funcionárioI público) e Celeste Pires de Sá (também funcionária pública).

Foi preso e levado para o13." DP, o margiaal Válter Ri-beiro dos Santos vulgo "Cabe-ção" que, há dias. após raptaro menor Carlos Alberto, de 3anos, filho de Cléia Soares dosSantos, residente na Rua Júliodo Carmo, 183, deu-lhe várioscigarros de maconha para fu-mar, provoetndo uma reaçãoalérgica^ que encheu o corpodo garoto de horríveis cha-gas. O comissário Fabriani,após o registro, encaminhou acriança para o IMI, de ondeIrã, após os resultados do exa-me a que será submetida, serentrevistada pela Comissão Na-eional de Fiscalização de Tó-atícos, para str estudado o ca-

so do menor e os efeitos daerva do diabo no corpo decrianças.

MORTO POR TRF.MEM MADUREIRA

Um homem de côr pnrdu.30 anos presumíveis, foi mor-

•to por trem. na noite de on-tem. na estação de Madurei-ra. Viajava a vitima cor-io"pingente" quando, ao trafe-gar <\ composição pelo desvioda linha 3. em frente a "ga-re'' de Madureira. perdeu oequilíbrio e caiu sob ns ro-das do carro. O trem cra cde prefixo ZUM-87. que se-guiu para Nova Iguaçu.

1Duelo Oratório

;m Baixo Calão

O julgamento teve inicio ás'/} 14 horas de ontem, com a lei-H tura do libelo pelo Magistrado.

I Em seguida, tomou a palavraI o Promotor Milton Sebastião

f que durante duas horas, pro-curou demonstrar aos jurados'* o lado humano da vítima e a

j responsabilidade da uxorlcida.i Inúmeras vfzes aquele repre-I sentante do Ministério Públi-\ co referiu-se á ré em termosI considerados humilhantes pe-' Ia defesa, tais como "essa mu-

lher", etc. Por sua vez, o au-; xiliar da acusação, também• por seu libelo violento e pou-

co cortês, foi insistentementeaparteado pelo advogado CelsoNascimento, até que, a certaiiltura, ante a estupefação dospresentes, o debate acabou de-generando num verdadeiroduelo oratório em palavras debaixo calão.

Condenada Por 5x3Encerrados os debates, os ju-

raclos recolheram-se á sala dassessões para deliberarem, deonde regressaram, pouco de-pois, com O veredicto conde-natório: cinco votaram contraa tese de legitima defesa sus-tentada pelo patrono da ré, en-quanto três votaram a favor.Ao ser lida a sentença peloMagistrado, cenas emocionai!-

tes desenrolaram-se no plena-rio, pois, inconformada com oresultado do julgamento, amãe da acusada levantou-seclamando pela Justiça divina,"já que falhara a dos homens",acabando por ser acometidade um desmaio. Outros fami-liares da professora, tambémpresentes, externaram os seusprotestos em altos brados, pro-ferindo imprecações contra oscondenadores da jovem, che-gando quase a entrar em cho-que com os guardas forensesque lhes recomendavam come-dimento.Juiz Abandonouo Julgamento

Falando à nossa reportagem,declarou o Dr. Celso Nasci-mento que irá recorrer ime-chatamente da sentença con-denatórla, Acrescentou que. emtoda a sua carreira profissio-nal jamais presenciara um jul-çamento como o da sua cons-tituinte, em que, além de tersido truncado o veredicto dosjurados, o próprio Magistra-do abandonou o plenário du-rante o debate.

— Tenho base suficiente pa-ra apelar — disse o crimina-lista — pois é mais do que sa-bido que um Juiz não pode seausentar do recinto, enquantoestiver sendo processado umjulgamento sob a sua presi-déncia.

II ZONA NORIE:íÈA AMAVA DEMAIS

rvEIXANDO apenat um lacônico bilhete, no qual não" chegou sequtr a txpíicar os motivos do seu gesto, amenor Maria Edwiges da Costa Guimarães, de apenas 16•nos, atirou-se da janela da sua residência, situada no3." andar do prédio n. 21. na Rua Baltazar Lisboa, tendoencontrado morte instantânea no pátio interno do edifi-cio. A infeliz menina, segundo apuramos, era órfã depais, tendo chegado dt Recife há cerca de um mês, indoresidir tm companhia de sua irmã, Maria Carmem Ale-xandra da Costa, a quem tratava de mãe.

da Fõstc a melhor mar nulleu tive no mundo. SciMP»!tive o teu amor fraternal. ¦'¦

que eu não pude le l«-'"lncus há dc tr recompens»!Tenho medo do caslig» i

Falando à reportagem deULTIMA HORA. dona Ma-ria Carmen esclareceu que,há um més. resolveu trazersua lrmãzlnha do Recife,onde morava sozinha. Diasatrás, veio a descobrir quea menor possuía um namo-rado. não dando multa aten-ção ao caso, por julgá-lo desomemos Importância, Acon-tece que, ontem, cerca dnsl<t horas, dona Carmen saiupnra Ir á farmácia, e ao vol-tar, encontrou o corpo daIrmã, caldo na área internado prédio.

Cientificadas, as autoridn-rli-i, do 18.' Distrito Policial

compareceram ao local, ten-ao recolhido, em cima dcuni móvel, o seguinte bilhe-te:

-Querida inãe-Ainha: Per-diic-mc. Eu não sei comocomeçar esta. Sei apenrsque estou cometendo omaior pecado que existe, masc melhor assim. Eu tenho ,-tpura certeza de que sc con-limiar a viver, iria sôincii-te sofrer muito. Sn peçouma coisa à senhora: é quemr. perdoe e que reze porminha alma. Sei que Deushá dc me castigar como eupreciso, Sou covarde porter medo de enfrentar a vi-

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Deus. I>.i tua irmã ¦"«"¦Edwiges." ^m

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I SUICÍDIO ]|I (Leia na Pag*"10 9) JB

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