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Katrakas News
Edição N° 0004 - Goiânia, 09 de maio de 2017
Noite de gala
Segunda-feira, dia 15 de dezembro de 2014, aconteceu na residência do Katraka Netão a
entrega da nova bicicleta First 29 - Brutalina II, a missão.
O evento foi realizado pela dedicada esposa Delaine, que, apesar da dificuldade, segurou o segredo
mesmo sob forte pressão da própria ansiedade.
Com início as 20:30h, os Katrakas chegaram em carreata na residência do Katraka Neto. Foi dado
início à cerimônia com um exercício motivacional elaborado pelo orador Xiu Dudu. Ele distribuiu varetas de
bambu para cada participante e em seguida pediu que todos quebrassem seus bambus e assim todos o
fizeram gerando tanto lixo quanto suporta a lixeira da moradia.
Em seguida nosso orador colocou em circulação mão-a-mão um pacote
grande e grosso (ui!) contendo centenas de varetas onde cada um fazia sua
tentativa de quebrar todos os palitos ao mesmo tempo. Tudo ia bem, Xiu Dudu
já se preparava para orar a moral do exercício quando aquele chumaço de
pauzinhos caiu nas mãos do Katraka Marcelão. Numa tentativa carregada de
ódio, Marcelão quebrou o roliço. Lá se foi a moral da história.
Desconsertado, Xiu Dudu continuou o discurso improvisando:
- Estas varetas representam cada um de nós. Hoje nós aprendemos que
individualmente não passamos de pauzinhos frágeis, entretanto, unidos somos um
rijo porrete! Nossa amizade é como esse fardinho de varetas. Somente a truculência
é capaz de quebrá-la. Portanto amigos, sejamos sutis, para sermos perpétuos.
Finalizando o primeiro ato com uma frase de efeito, Xiu Dudu partiu
para o segundo e último exercício. Agora a paciência foi posta à prova: uma
caixa média foi entregue ao Netão com detalhes que tentavam deixar óbvio
seu conteúdo. Abrindo a caixa, havia outra caixa e outra, e outra... Esse
angustiante processo recursivo não deu em nada, toda as caixas estavam
vazias, inclusive a última. A aflição estava em evidência quando surge por
detrás da relva, o Katraka Guto segurando a Brutalina II. Enfim, após muita
emoção, os participantes puderam beber e comer em paz. Namastê!
Por: Paula Tejano - Redação Katrakas News
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Expedição Céu Azul Como diz Marcelo D2 na música Minha Missão: "A vida é
simples, simples, quem complica é a gente". Durante 31 anos desejei
pedalar até a Fazenda Céu Azul, localizada no Taquaral do Meio,
subdistrito de Orizona. Uma vontade simples, um pedal qualquer, mas
a complexidade da vida de quem complica, faz com que as coisas mais
simples se tornem altamente complicadas.
Na infância, durante as viagens de volta pra Goiânia, ficava olhando os detalhes da estrada pelo vidro
do carro e imaginando como seria incrível atravessar todos aqueles quilômetros (130km) de bicicleta.
Depois de adulto, por várias vezes fiz planos de ir pedalado pra lá pela rodovia, mas sempre havia um porém
e nunca o fiz.
Foi então que numa despretensiosa conversa com os Katrakas surgiu a idéia de irmos pedalando pra
lá. Fiquei animadíssimo, contudo, minha animação tornou-se euforia quando ficou decidido que faríamos o
trajeto completo por estradas de terra, é tipo comer melancia de colher.
Logo começamos a treinar, nos finais de semana que antecederam nossa viagem, fizemos os trechos
que seriam nosso caminho. Primeiro fizemos Matinha -> Bonfinópolis -> Matinha, depois fizemos
Bonfinópolis -> Leopoldo de Bulhos -> Bonfinópolis, depois, fizemos Leopoldo de Bulhões -> Sivânia -
Leopoldo de Bulhões e, por fim, fizemos Silvânia -> Vianópolis -> Silvânia. De Vianópolis em diante
parecia fácil, portanto apostamos que tudo daria certo no dia da viagem.
No dia 19/08/2013 às 21h nós nos reunimos no "condado" da Matinha, sem enrolação partimos para
o início daquele que seria um dos melhores pedais da minha vida, não pelos desafios, nem pela emoção, mas
por trilhar caminhos que já haviam sido tracejados na minha mente, é como se eu resolvesse um velho
conflito psicológico.
Não quero entrar em detalhes (e vocês também não merecem :-D) sobre cada metro pedalado, mas ao
chegar em Leopoldo de Bulhões fui tomado por uma inebriante alegria. Terra do meu pai que tantas vezes
falou romanticamente sobre sua infância no local, senti-me envolvido com realização do feito e
familiaridade com a cidade. Já era madrugada, parecia uma cidade fantasma de tão vazia, senti aquele ar
gelado que tanto já ouvi falar. Faço um comparativo para explicar didaticamente meu estado de espírito:
imaginem um gordinho faminto, imaginem esse pequeno glutão recebendo a autorização para passar uma
noite sozinho na Confeitaria Colombo, então, esse gordinho era eu e a confeitaria era a estrada para o Céu
Azul.
De Leopoldo de Bulhões à Silvânia pedalei com sangue nos olhos, eu e o Katraka Neto demos tantas
patadas no pedal que quando chegamos em Silvânia ficamos muito tempo sentados esperando os outros
companheiros, é como se eu estivesse entorpecido pela endorfina, o hormônio da felicidade.
Extasiado segui pedalando sem sentir nenhuma fadiga física, vejam só do que o conforto mental é
capaz, estava tão concentrado vivendo aquele passeio que nem tive tempo de lamentar qualquer incômodo.
Chegando em Vianópolis havia grande movimentação, estava acontecendo um rodeio, ficamos
alguns minutos parados enquanto lanchávamos, já eram umas 4:30h da manhã, esses minutos com o corpo
parado deu chance ao sono que se manifestou, bocejei uma dezena de vezes. Ficar ali parado olhando os
nativos provincianos num desfile patético com seus carros rebaixados roubou um pouco da minha alegria.
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Fiquei com preguiça. Daquele ponto em diante, o caminho era desconhecido e logo na saída da cidade
ficamos meio perdidos, nesse vai e vem em busca do caminho correto passaram-se uns 40 minutos. Mas nós
estávamos com nosso líder e guru espiritual Xiu Dudu, que com o auxílio zeloso do GPS do Katraka Alex,
logo surgiu uma direção. Seguíamos feliz da vida quando a estrada acabou numa lavoura. Perdidos, ficamos
parados tentando deliberar alguma coisa, nós queríamos seguir por estradas de terra, mas estava confuso,
então decidimos pegar um trecho de rodovia mesmo. Mas e aí? Como chegar até a rodovia? Foi aí que Deus,
muito diligente, colocou em nosso caminho um sujeito numa Honda Turuna 4 marchas. Já eram umas 5:10
da manhã, era possível ver um clarão querendo surgir no maravilhoso horizonte quando esse sujeito
começou a falar. Foi difícil, foi muito difícil, a dicção do sujeito era péssima, a mente dele era muito
confusa. Ele apontava pro nada e dizia "lá na copa daquela árvore cêis vira pra lá", meus olhos sadios viam
centenas de milhares de árvores, ninguém entendia nada mas concordavam sacudindo a cabeça. Por fim
pedimos que ele nos guiasse, muito gentil, assim ele o fez. Pedalamos escoltados na estrada uns 2~3
quilômetros e saímos na rodovia. Perplexo pensei: "Era só o sujeito ter dito: sigam essa estrada até a
rodovia".
Chegamos à rodovia, nos reunimos num clima festivo, o dia já estava clareando, os faróis já não
eram tão necessários, nesse clima de missão cumprida seguimos animados para Ponte Funda. Na rodovia,
botei o corpo à prova gastando sem dó minhas energias, pedalei com força e mesmo assim não foi suficiente
pra me manter à frente dos Katrakas Neto e Tommy que, por terem peso de mulher, me deixaram pra trás.
Em Ponte Funda paramos no cruzamento da rodovia com a linha
férrea para aguardar os companheiros e contemplar um maravilhoso
amanhecer. Aquele clima frio das manhãs do interior me fez sentir de
alma leve e limpa. Seguimos para a tradicional parada da coxinha e
fizemos um maravilhoso café da manhã com todas as maravilhas da
culinária raiz: coxinha, disco de carne, café, coca-cola, pão de queijo,
lingüiça frita, torresmo, geléia de mocotó...
Ainda faltavam uns 26 quilômetros para o nosso destino mas nós já estávamos num clima de missão
cumprida. Nossa previsão era chegar em Ponte Funda as 9h, como estávamos 3h adiantados, enrolamos
bastante.
Saímos de Ponte Funda por volta das 7:40h, seguimos por
estrada de terra para Caraíba, o local era plano e a conversa rolou
solta, nem lembrava o silêncio que fizemos enquanto pedalávamos na
madrugada. Sem muita pressa fizemos paradas pra mijar, tirar foto dos
ipês amarelos e logo chegamos em Caraíba. Lá fui abordado por um
jovem de aparência desgastada com um cigarro na mão, ele me
perguntou curioso o que fazíamos ali, naquele ermo, então expliquei
com orgulho sobre nosso passeio, o cara ficou interessado, disse que
tinha muita vontade de fazer isso, fez careta pro cigarro e ficou encantado com o freio
hidráulico da minha bicicleta, olhou, admirou, perguntou... nos despedimos e seguimos
pedalando, agora rumo à Fazenda Céu Azul.
Agora nada poderia deter a conclusão do meu
sonho de infância, atravessei a rodovia e entrei naquela
que é minha velha conhecida: a estradinha do Taquaral
do Meio! Entusiasmadíssimo segui pedalando com
vigor! Minha bunda já estava dolorida, mas nada me
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incomodava, segui firme e veloz rumo à Fazenda Céu Azul, aquele pequeno paraíso.
Como num piscar de olhos, lá estava eu, encostando na porteira de entrada, logo atrás vieram meus
companheiros Katrakas, comemorarmos a conclusão do nosso pedal sem nenhum contratempo, todos
estavam empolgados, e eu, claro, eufórico!
Quando ansiamos muito por algo, acabamos por criar uma conspiração em favor próprio, assim as
coisas começam a fluir num efeito cascata de sucesso: chegamos na Fazenda Céu Azul, junto com a
cozinheira, nossa van de apoio e nossos amigos que não puderam ir pedalando conosco. Eles nos levaram o
principal: nossas bebidas, é claro.
Teve costelinha de porco, almôndegas (aka porpetas), fogueira, costela fogo de chão (com pequenos
detalhes na cocção), cerveja, velho barreiro, pinga de engenho, conversa fiada, arroz com lingüiça, bacon,
ovos, banho de bica, capitão capa, motorista da van e, pra coroar, fechar com chave de ouro, a cereja do
bolo: teve vitória do Brasil em cima da Alemanha nas Olimpíadas.
Participaram deste inesquecível pedal: eu e os Katrakas Alex, Fred, Neto, Edu, Marcelo, Tommy,
Zander, Halisson, Ricardo, Prof. Luiz Cristino, Vitor e por fim, e não menos importante, Capitão Capa.
Por: Katraka Guila - Redação Katrakas News
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Colunistas
Salve salve amigos katrakas!
É com imensa alegria que participo da 4ª Edição do Katraka News! A convite do mestre Guilla,
venho discorrer um pouco sobre minha experiência no ciclismo. Em agosto de 2014 adquiri a “magrela”
com a qual venho dando modestas pedaladas desde então. Inicialmente com Os Pedaleiros, que antes era um
grupo de mais ou menos dose (12) pessoas, que hoje se resumiu a quatro (04), sendo que raramente pedalam
juntos.
Quando conheci a turma de Hidrolândia (Pedal 100 sem destino), me amarrei naquela cidade que tem
trilhas topíssimas, lugares maravilhosos, cachoeiras, corredeiras e paisagens sem igual. Através da turma de
Hidrolândia conheci os Katrakas, se não estiver enganado, neste dia estavam, Edu, Neto, Fred, Alex,
Ricardo (não me recordo exatamente quem eram os demais).
Depois de alguns pedais com os katrakas, recebi o convite para conhecer
Caldazinha, seria uma pedal leve, “prainim”, poucas subidas, o resto vocês já
sabem... pedal show, ruivinha, ruivosa, bananeiras, Para Pedro no Bar dos Katrakas,
na chegada em Caldazinha o batismo com o recebimento do adesivo.
Varias experiências bacanas passei com essa turma, ciclopasseios
inesquecíveis, acampamento em São Miguel do Passa Quatro, regado a caipirinhas
e muitas histórias do saudoso Senta Pua, que queimou o cabelo das penas na
fogueira devido ao seu estado ébrio.
Rancho Céu Azul, fomos na expectativa de comer a melhor costela de chão do Estado de Goiás, no
entanto o sono provocado pela viajem e as brejas, levaram o mestre churrasqueiro a sucumbir ao cansaço a
ponto de deixar a costela por conta do motorista da van, que dizia entender do assunto. No entanto, não
demorou muito para descobrir que ele na verdade estava apenas tentando ajudar a desandar o churras.
Inobstante o fracasso da costela, tivemos a oportunidade de degustar outros pratos preparados com muito
esmero pelo Chefe Guilla, bebemos e nos divertimos muito neste evento.
Sempre muito bom estar com os Katrakas, turma boa, irmãos que quero estar perto pra pedalar e
confraternizar. Deixo meu abraço sincero a cada um dos Katrakas e contem sempre comigo. Namaste!
Cerimônia de recebimento do adesivo Katraka
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Colunistas
Uma história Senta a Pua!
Meu nome é Daniel Menezes Brandão e participei do 1° Grupo de Caça da Abadiânia como segundo
Tenente, com a idade de 21 anos e meu nome de guerra era Tenente Tommy. Fui designado para a
esquadrilha verde que, comandada pelo Capitão CAPA, era constituída de seis Pilotos. Como eu era dos
mais modernos e o Cap. CAPA também, a Esquadrilha Verde era a quarta esquadrilha do 1º grupo de Caça e
conseqüentemente quando o vôo era de uma esquadrilha eu era o quarto elemento e quando o vôo era de
duas esquadrilhas eu era o oitavo.
Esta situação fazia com que, principalmente nas missões de bombardeio em mergulho o meu P-47
ficasse mais exposto ao FLAK inimigo, já que ao se iniciar o ataque os artilheiros alemães não sabiam se
iam ou não ser atacados e após o mergulho dos primeiros aviões eles iniciavam o fogo e quando o quarto ou
oitavo avião mergulhava já era impossível ver o alvo tendo em vista a quantidade de fumaça provocada
pelas explosões do FLAK , principalmente a fumaça branca que saía do cockpit do caça do Tenente Bob
Marley.
Acredito que por este motivo o meu P-47 foi dentro do 1º grupo de Caça um dos que mais vezes foi
atingido, sendo que 16 vezes cheguei à base com perfurações por bolas de bocha após sobrevoar Pomerode.
Sem dúvida nenhuma o P-47 era um caça robusto capaz de receber vários impactos da antiaérea inimiga.
Não havia outro Caça melhor para as missões de bombardeio em mergulho e ataque a alvos terrestres,
principalmente porque a aeronave utilizava pneus Vittoria, era muito grip nas decolagens e aterrissagens.
Em determinada missão (nº 248 em 02 MAR 45), da qual existem
cenas capturadas pela câmera (goPro Hero3) do meu avião, fomos checar
um depósito de bebidas camuflado pelo inimigo e ao fazer o meu ataque a
explosão foi tão forte que não consegui evitar que o meu avião passasse por
dentro dela. Foi a missão em que o meu avião voltou mais danificado e tive
que pousar seguindo as instruções pelo rádio dadas pelo capitão CAPA - que
além de bom orientador, é ótimo em desatolar aeronaves que caem no
pântano - , pois o meu pára-brisa estava coberto de cocô de pombo que se
empoleiraram sob o teto do alambique e eu não tinha qualquer visibilidade.
Executei ao todo oitenta e quatro missões completas de combate,
quase todas na região norte da Itapuranga. Fui abatido na 85ª missão, no dia 22 de abril de 1945. Sendo esta
a segunda missão que eu fazia naquele dia, quem me abateu foi um poderoso bombardeiro, o Ancião do
Lamaçal.
Durante a queda, vi um portal se abrindo e engoliu meu P-47, em seguida senti um grande impacto e
apaguei. Acordei num lago gelado, era um criatório de bacalhau, minhas pernas, de tão geladas, já não
respondiam aos meus comandos. Pude ver blocos de gelo flutuando pela água, provavelmente haviam sido
quebrados pelo impacto da minha aeronave. Meu coração batia pouco, na iminência da morte, repassei a
vida com lembranças arquivadas no subconsciente e em quase todas, eu estava vestido com as meias
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Katrakas. Em meio à angústia e com os olhos ofuscados pela claridade do sol que refletia na neve branca, vi
surgir uma aura vermelha na imensidão daquele deserto branco que aquecera meu coração, era uma equipe
de resgate de ruivas irlandesas, elas traziam consigo um barril de hidromel. Muito ágeis, não titubearam,
despejaram hidromel na minha boca e meu corpo entrou em standby.
Vocês conhecerão a continuação dessa história na próxima edição do Katraka News. Senta a Pua!
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Agenda
Camping Katraka 2017
No próximo mês de junho (dia ainda à confirmar), será
realizado o tradicional camping anual dos Katrakas. A viagem de
confraternização para os integrantes com destino também à confirmar,
onde o grupo poderá apreciar um vasto acervo de cortes bovinos,
obras etílicas e uma maravilhosa
experiência gastronômica da cozinha
raiz.
Para participar do passeio, os interessados deverão entrar em contato
com o Presidente Xiu Dudu em qualquer dia da semana depois das 23h, liguem
sem pudor.
Nosso camping conta com uma maravilhosa estrutura (veja foto):
tendas, poltronas reclináveis, esteiras massageadoras, freezers verticais, cozinha
completa, banheiros naturais, duchas aquecidas, serviço de churrasqueiro,
garçom, cozinheiro e barman.
Últimas Notícias
Nota de nascimento.
É com imensa alegria que a comunidade Katraka comunica o nascimento
da pequena Rafaela, filha do casal Halisson Barreiro e Patrícia. Os
Katrakas desejam muita saúde e paz para a família.
Em contato via telefone, Halisson informou que pretende se ausentar dos
pedais por tempo indeterminado para viver a paternidade em tempo
integral. Segundo ele, já está planejando repelentes para possíveis
pretendentes a namorado da menina. Questionado se não é cedo demais
para se preocupar com isso, o papai fresco foi objeto: o seguro morreu de
velho.
Pedimos a ele para discorrer um pouco sobre a experiência da paternidade e ele nos emocionou com
este relato inspirador:
Olha, fez uma bagunça aqui, tô na correria desde a notícia da gravidez, é roupinha, berço, quarto, decoração, brinquedos, itens de higiene, cuidados pro bebê a pra mãe… Nas vésperas do parto fui tomado por uma ansiedade, aquela vontade louca de estar logo com a criança nos braços, a confirmação de boa saúde e que a mãe também estivesse passando bem. Pensei no aumento dos custos e em todos os objetos que ainda faltam comprar para cercar minha filha de conforto e mimos.
Barman limpando o paladar
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A pequena Rafinha nasceu e a angústia passou, tudo deu certo. Com meu tesouro nos braços entendo que Deus operou seu mais belo milagre em nossas vidas. Não dá para prever o que o mundo guardará para o futuro da minha filha, mas sem que ninguém tenha me dito, vivenciando esses momentos, aprendi que minhas angústias por não ter compro todos os itens de conforto e mimos que planejei são tolas. Descobri que, por enquanto, minha filha precisa de uma caminha limpa e de todo o amor que eu puder dar a ela. Muitos disseram “durma agora porque não poderás mais dormir”, é verdade, sou um zumbi. Já fiquei noites sem dormir por motivos de estudo, trabalho, cachaça, filme, série… tudo meio que planejado, mas agora é diferente, não planejo os sentimentos e as necessidades fisiológicas da minha filha, no momento em que ela se manifestar, preciso estar preparado, portanto, foda-se o sono, por ora sou pai. Cagada no meio da festinha, vômito no taxi, choro em público… você pode se lamentar agora, mas sentirá saudades desses detalhes no futuro, se recordará com carinho sobre cada situação dessa que conseguiu contornar e, ao concluir com sucesso cada uma dessas tarefas, você se sente poderoso como pai. Quer ser um pai bem resolvido que não se lamentará por não ter curtido intensamente a infância da sua filha? Limpe a bunda dela, dê banho nela, faça-a dormir (nem que seja 15 vezes numa única noite), corte suas unhas, escolha sua roupa, limpe sua orelha, acompanhe-a dia e noite durante uma enfermidade, prepare a comida dela, limpe o vômito dela, acompanhe com paciência o aparecimento dos dentinhos, sobreviva à 3 dias de diarréia e tente compreender o choro antes de ficar nervoso. Aliás, ficar nervoso é fácil, difícil é ter sensibilidade para perceber o que o bebê está precisando. Bebês não conseguem explicar dor de cabeça, dor na gengiva, dor na garganta e cólicas, você precisa descobrir isso pra eles, é foda, mas tem jeito, te vira. Seja você um pai feio, gordo, magro, bonito, burro ou inteligente, acredite, você é o herói do seu filho. Velho, veja só que incrível, você pode ser burro e feio, mas seu filho sentirá orgulho de você. Ensine-o a fazer o certo porque é certo. Estimule-o a respeitar limites invisíveis entre os direitos dele e os direitos dos outros porque em algum momento ele deixará de ser só seu filho para ser uma pessoa no mundo, portanto, molde-o uma pessoa legal, útil e não permita que ele torça para o vila nova.
Por: Redação
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Humor
Divirtam-se com as tirinhas que imitam a vida.
Lucas indeciso:
Xiu Dudu atleta:
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Capitão Teles sobrevoando Paraúna:
Neto em apuros:
Ponciano registra sua ida ao trabalho: Katraka Fefé, o faminto:
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Ranking dos Katrakas no Strava
Acompanhamento semanal do desempenho dos nossos atletas na rede social que está
extirpando o ciclismo péba. Nesta edição, nosso grande destaque é o Katraka Guila, um titã
do Strava. Estupendo colecionador de KOMs:
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Hall das Estrelinhas
Nesta sessão homenageamos aqueles Katrakas que fizeram coisas bacanas como forma de
incentivo para que outros sigam seus exemplos. Também classificamos negativamente
aqueles que fizeram feiura porque, é claro, adoramos humilhar o próximo.
Xiu Dudu, um velho conhecido no Hall das Estrelinhas, receberá mais essa homenagem por
ter feito a mais bela e emocionante surpresa na trilha: levou em seu CambelBak nada mais e
nada menos que 20 latas de cerveja palito devidamente GELADAS e nos agraciou durante
um relaxante banho de rio em Hidrolândia. Grande homem. Grande feito. Parabéns!
A segunda estrelinha vai para o Katraka Ricardão que, durante a Expedição Vale Europeu,
revelou o grande atleta que é. Descobrimos ainda que a cerveja artesanal está para o Ricardão
assim como o espinafre está para o Popeye. Prost!
A terceira estrelinha vai para o Katraka Zander que, muito emotivo, sentiu a dor da solidão
mas não se deixou abalar e não nos abandonou. Estás tatuado em alto relevo nos corações
Katrakas, pequeno gafanhoto.
A estrelinha negativa vai para o ex-Katraka Matheuzô. Não tenho motivos explícitos para
classificá-lo, até porque não o vejo a anos, mas na certa ele sabe porque está sendo negativado.
Quem também recebe a estrelinha negativa é o Katraka Tommy que a 2 anos prometeu uma
festa de comemoração ao dia do seu natalício e vem fugindo do compromisso desde então.