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Padrões aceitáveis de risco à saúde 8º Seminário Estadual Áreas Contaminadas e Saúde 16 de dezembro de 2009 Rúbia Kuno Divisão de Toxicologia, Genotoxicidade e Microbiologia Ambiental - Cetesb [email protected]

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Padrões aceitáveis de risco à saúde

8º Seminário Estadual Áreas Contaminadas e Saúde

16 de dezembro de 2009

Rúbia Kuno

Divisão de Toxicologia, Genotoxicidade e Microbiologia Ambiental -Cetesb

[email protected]

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Meio Ambiente

Meio ambiente

de trabalho

Meio ambiente

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Saúde e Segurança no Trabalho

Controle e correção Prevenção

Passado (Séc. XX)

Proteção do trabalhador, redução de acidentes com dispositivos de proteção nas máquinas

Proteção contra exposição subst. químicas, com sistema de ventilação e EPI

Últimas décadas

Medidas de controle, trajetória semelhante, com “afastamento” das emissões (chaminés mais altas, indústrias longe de aglomerados)

Sistemas complexos de controle

Consciência ambiental -eliminação ou substituição por subst. menos tóxicas

Mudança de processo, novos combustíveis (tecnologia mais limpa)

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Acidente Bopal – Índia 1984

Complexo industrial da Union Carbide - próximo a bairros residenciais

Vazamento isocianato de metila usado na fabricação de inseticidas (Temik)

Mortes – 4.000Intoxicados – 200.000

Falsa idéia tradicional: o que acontecia dentro dos limites de uma fábrica não afetava o meio exterior, a população geral e nem as condições de vida das comunidades vizinhas.

Fonte: Cetesb

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Saúde Ambiental x Saúde Ocupacional

• Fonte de contaminação é a mesma;

• Mesma metodologia na avaliação de saúde e controle das exposições;

• Estudos epidemiológicos com trabalhadores como fonte de conhecimento dos efeitos das exposições ambientais;

• Conseqüências das doenças profissionais na família e comunidade, e vice-versa, conseqüências das patologias ambientais sobre a produtividade dos trabalhadores;

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Saúde Ambiental x Saúde Ocupacional

• Necessidade científica de levar em conta as exposições totais para determinar as relações dose-resposta;

• Recursos humanos: aperfeiçoamento e aproveitamento;

• Melhor decisão sobre o controle das exposições, com a visão mais ampla;

• Maior coerência ao estabelecer normas; e

• Vantagem de se vincular saúde ambiental e saúde ocupacional é um incentivo para enfatizar os perigos a que estão expostos tanto a população de trabalhadores como a comunidade.

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Monitorização ambiental

• “A medida e a avaliação de agentes no ambiente para estimar a exposição ambiental e o risco à saúde por comparação dos resultados com referências apropriadas”

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Biomonitorização humana

• Medida de substâncias químicas específicas

em tecidos humanos que fornece um retrato

da quantidade realmente absorvida e retida no

organismo

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Objetivo

Prevenir a exposição excessiva aos agentes

químicos que podem provocar efeitos nocivos,

agudos ou crônicos, nos indivíduos expostos.

O risco à saúde é avaliado por comparação do

valor medido com um padrão de segurança

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História da biomonitorização

• Princípio aplicado no final de 1800 para monitorar o tratamento de reumatismo com ácido acetil salicílico

• Durante décadas usada para medir exposição a substâncias químicas no ambiente de trabalho

• Evoluiu para avaliar exposições da população geral a substâncias químicas de origem industrial

• Parte integrante do programa para caracterizar exposição em avaliação de risco

– Pode revelar diferenças sutis na suscetibilidade individual a determinados agentes

– Melhora a segurança do trabalhador

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Material biológico humano usado na biomonitorização

• Sangue total/soro

• Urina

• Tecido adiposo (gordura)

• Cabelo

• Leite humano

• Saliva

• Sêmem

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O que é um biomarcador?

• Uma característica que é objetivamente

medida e avaliada como um indicador de

processos biológicos normais ou patológicos

www.fda.gov (2005)

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Tipos de biomarcador

• Exposição

– Substância química exógena ou seus metabólitos

• Efeito

– Alteração bioquímica, fisiológica ou outra em um processo biológico

• Suscetibilidade

– Indicador de uma limitação inerente ou adquirida para responder frente a uma substância química

(National Research Council, 1987)

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O que é um “bom” biomarcador?

• Alta sensibilidade

• Alta especificidade

• Biologicamente relevante

• Factível (pratica e economicamente)

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Algumas considerações sobre biomonitorização

• A medida do “conteúdo corpóreo” de substâncias fornece a medida exata da real exposição e retenção física

– Não há necessidade de “assumir” cenário de exposição quanto a taxas de ingestão e inalação, biodisponibilidade ou frequência de exposição

• Pode fornecer informações individuais específicas em relação ao cenário de exposição

• Comparação com níveis “background”, importante para determinar se houve exposição excessiva

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Algumas considerações sobre biomonitorização

• Idealmente, coletar dados de biomonitorização ao mesmo tempo de dados ambientais de exposição

• Se não há dados de exp. amb., necessário cálculo matemático da exposição

– Requer certas assunções como quantidade de ar respirado, quantidade de alimento consumido, hábitos individuais e período de exposição

– Sem a confirmação dessas estimativas por meio da amostragem biológica, não se pode assegurar a validade do cenário assumido

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Algumas considerações sobre biomonitorização

• Para pessoas com exposições a múltiplas fontes, difícil

determinar a magnitude da contribuição de cada uma

• Uma única amostra reflete apenas um ponto no tempo

– Precisam ser considerados a toxicocinética e o metabolismo

– Um resultado de amostra pode representar exposição de ontem, da

semana passada ou de 30 anos atrás

• A detecção de uma exposição passada não necessariamente

significa risco aumentado

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Vantagens da biomonitorização

• Fornece informações sobre exposições passadas

• Identifica tendências de exposições (histórico) de populações

• Detecta regiões geográficas onde o conteúdo corpóreo difere do resto da população

• Ferramenta poderosa em estudos epidemiológicos– Fornece evidência da exposição

– Reduz os cálculos de aproximações

• Avalia a eficácia de medidas de redução ou eliminação de substâncias no ambiente ocupacional ou ambiental

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Ocupacional Ambiental

8h , 5 dias/semana 24h

Tempo

População

Exposição

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Exposição

Ocupacional Ambiental

Agente químico

Agente desconhecido

Mistura desconhecida

Concentrações baixas

Substância química única

Mistura conhecida

Concentrações altas

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Exemplos de IBE

Substância IBE

CO COHb no sangue

ChumboChumbo em sangue

PentaclorofenolPCP na urina

Bebidas alcóolicasEtanol no ar exalado

Orgânicos voláteisVOCs no ar exalado

EtilbenzenoÁcido mandélico na urina

CigarroCotinina na urina

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IBE e tipo de exposição

Substância IBE ocupacional IBE ambiental

Mercúrio Hg na urina (Br) e sangue

Hg sangue e cabelo

Cádmio Cd na urina e sangue Cd no sangue

CO Carboxiemoglobina (COHb)-sangue

CO no ar exalado

COHb

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Padrões toleráveis

• Ocupacional – Índice Biológico Máximo Permitido (IBMP)

• Ambiental – Valor limite e Valor de referência (VR)

• Valor limite Alemanha (German Environmental Survey-

GerES) e nos Estados Unidos (National Health and

Nutrition Examination Survey-NHANES)

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Limites – efeitos na saúde

• HBM I representa a concentração da substância no

material biológico humano abaixo da qual, não há risco de

efeitos adversos à saúde

• O HBM II representa a concentração da substância no

material biológico humano acima da qual há um aumento

do risco de efeitos adversos à saúde nos indivíduos

susceptíveis da população geral.

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Valores de referência

• Derivados estatisticamente que indicam a margem superior da exposição basal “background” para um dado poluente numa dada população em um tempo determinado. Eles podem ser usados para estimar a exposição basal ubíqua de indivíduos ou grupos da população. Devido a mudanças às quais as condições ambientais estão sujeitas, os valores de referência são continuamente checados e atualizados (Schulz et al., 2007a)

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Padrões toleráveis

IBE

Ocupacional Ambiental

VN LTB VR

Chumbo em sangue

40 µg/dL (Br) 60 µg/dL (Br)30 µg/dL (ACGIH)

6 µg/dL

Cádmio em sangue

- 0,5 µg/dL (ACGIH) 0,04 µg/dL

Mercúrio em sangue

- 1,5 µg/dL (ACGIH) 0,43 µg/dL

VN – Valor normalLTB - Limite de tolerância biológicoVR – Valor de referência (masc. 18-39 anos)

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Limites de Exposição (TLV)

• “Referem-se às concentrações das substâncias químicas

dispersas no ar e representam condições às quais, acredita-se, que a maioria dos trabalhadores possa estar exposta, repetidamente, dia após dia, durante toda uma vida de trabalho, sem sofrer efeitos adversos à saúde. Os TLVs são desenvolvidos para proteger trabalhadores adultos, normais e saudáveis.”

Ref.: ACGIH. Tradução: Associação Brasileira de Higienistas Ocupacionais (ABHO). TLVs e IBEs - 2005

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Substância Limite tolerância Padrões de qualidade /Valor referência

CO 25 ppm, 8 h/40 h sem. (ACGIH)39 ppm, 48 h/sem. (Brasil)

9 ppm, 8 h(CONAMA 03/90)

Chumbo 0,1 mg/m3 , 48 h/sem. (Brasil)0,05 mg/m3 (ACGIH)

0,5 mg/m3

(OMS – 5,4 mg/dL sg)

Tolueno* 78 ppm, 48 h/sem. (Brasil)50 ppm, 8 h/40 h sem. (ACGIH)

0,26 mg/m3 (0,07 ppm) (OMS)

* Estudos c/ trabalhadores – efeito SNC: 332 mg/m3 ou 88 ppm0,26 mg/m3 = 332/4,2 (fator ajuste p/ exposição contínua)

300 (FI: 10 var. interind., 10 por LOAEL e não NOAEL, 3 potencial efeito no desenv. SNC)

TLV e PQAr

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Valores de referência para Pb, Cd e Hg em sangue (µg/L)

Metal SexoFaixa

etáriaN MG1

IC 95%2 Percentis Máxima

VerossimilhançaIC 95%3

LI LS P10 P50 P90 P95 LI LS

PB

Masc

.

Fem.

18 a 39

40 a 65

18 a 39

40 a 65

234

82

158

65

26,46

32,94

17,61

21,26

25,00

29,90

16,23

18,65

28,00

36,30

19,10

24,24

15,01

18,56

9,02

10,65

26,46

32,94

17,61

21,26

46,63

58,47

34,38

42,43

54,76

68,81

41,56

51,61

50,20

59,30

36,68

42,21

59,73

79,84

47,09

63,10

Cd

Masc

.

Fem.

18 a 39

40 a 65

18 a 39

40 a 65

234

82

158

65

0,08

0,09

0,07

0,11

0,08

0,07

0,06

0,09

0,09

0,10

0,08

0,13

0,03

0,03

0,03

0,04

0,08

0,09

0,07

0,11

0,23

0,24

0,16

0,33

0,35

0,28

0,39

0,36

0,30

0,22

0,32

0,29

0,41

0,35

0,48

0,44

Hg

Masc

.

Fem.

18 a 39

40 a 65

18 a 39

40 a 65

234

94

185

80

0,94

1,14

0,94

1,10

0,83

0,98

0,85

0,91

1,06

1,32

1,05

1,33

0,33

0,43

0,37

0,36

0,94

1,14

0,94

1,10

2,61

3,27

2,42

3,33

3,57

4,05

3,16

4,56

2,96

3,21

2,68

3,41

4,30

5,10

3,71

6,10

Fonte: Kuno, 2009

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Contaminação ambiental

São Paulo (1994) – Vale do Paraíba

Criança 2 a 7 anos: 39 µg/dL, média de Pb sangue (34 – 45 µg/dL)

Adultos 16 a 63 anos: 33 µg/dL, média de Pb sangue (28 – 42 µg/dL)

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Médias anuais das concentrações de chumbo no ar em quatro estações de monitoramento da Cetesb. 1993 a 2003

Concentrações médias anuais de chumbo (μg/m3)

Parque D.

Pedro I

Ibirapuera S. Caetano do

Sul

Osasc

o

1993 0,17 0,10 0,12 0,11

1997 0,09 0,07 0,09 0,08

2003 0,09 0,06 0,09 0,08

FONTE: Lopes et al., 2007

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Médias de plumbemias (µg/L) de estudos no Brasil

172

142

56

28

142

93

22,418,6

54

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

200

1979 1981 2001 2004 2006

Masculino

Feminino

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Projeto Piloto do I Inquérito Nacional de Populações Expostas a Substâncias Químicas

Subprojeto “Doadores de Sangue”Departamento de Medicina Preventiva da FMUSP

Prof. Dr. Nelson GouveiaDra Rubia Kuno

Subprojeto “Crianças Escolares”Instituto de Estudos de Saúde Coletiva (IESC)/UFRJ

Profa. Dra. Anamaria Testa TambelliniProf. Dr. Armando MeyerProfa. Dra.Carmen Asmus FróesProf. Dr. Volney de Magalhães Câmara

Subprojeto “Conscritos das Forças Armadas”Fundação Oswaldo Cruz

Prof. Dr. Paulo BarrocasDr. Josino MoreiraDra. Andréa Gomes de Oliveira Aguiar

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Obrigada pela atenção!