paisagismo brasil moderno e contemporâneo
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Paisagismo - História no Brasil moderno e contemporâneo.TRANSCRIPT
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O Paisagismo na História OcidentalO Paisagismo na História OcidentalBrasil – Paisagismo Moderno e ContemporâneoBrasil – Paisagismo Moderno e ContemporâneoProfa. Cássia Mariano - 2011.Profa. Cássia Mariano - 2011.
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BRASIL - ANTECEDENTES:O país das florestas
Pujança;
Riqueza;
Jardins botânicos e passeios públicos (Carta Régia 1798): Pará, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais e São Paulo.
preocupação da Coroa Portuguesa: conhecimento e potencialidades econômicas da flora local e aclimatação da exótica, nos caracteres: científico, agrícola e econômico Mata Atlântica, São Paulo.
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Rugendas, retratando a floresta da Tijuca, séc.19.
Rio de Janeiro, monumento à flora e à paisagem;
Profundas reformas desde 1808; 1916: Missão Francesa; Gradjean de Montigny - Missão Artística, 1816 - aclimata o classicismo na arquitetura e os jardins continuam imitando modelos europeus nas formas e escolhas das essências;
Major Archer – 1862 – reflorestamento da Tijuca a partir de maciços heterogêneos de espécies nativas – proteção aos mananciais;
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Mestre Valentim: arquiteto e escultor, traçou recinto ajardinado sobre as áreas alagadiças e de charcos da lagoa do Boqueirão da Ajuda: Passeio Público.
O Passeio Público remodelado por Auguste Glaziou: Campo de Santana e construção dos Jardins da Quinta da Boa Vista - 1858 – nomeado pelo imperador chefe
de Parques e Jardins da Cidade do Rio de Janeiro - herbário de +/- 24mil espécies remetidas para Paris; as realizações urbanísticas de Glaziou são referências para Burle Marx.
Passeio público, R. J. – Mestre Valentim.
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Auguste Glaziou - Campo de Santana, RJ.
Síntese das tradições em voga na Europa: O pitoresco do jardim inglês e o formalismo do jardim francês.
Campo de Santana, 2005 e na imagem de época, após a remodelação de Glaziou, 1880.
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Quinta da Boa Vista, Rio de Janeiro.
Glaziou introduz o jardim paisagista inglês, com traços formalistas do jardim francês: “o olhar do paisagista e a ciência da botânica são os instrumentos de trabalho” ( Segawa, 2003)
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Parque do Anhangabaú, déc.1920. Bouvard e Cochet;
Várzeas saneadas e parques centrais.
Destaque da planta Sara Brasil, 1930
São Paulo
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Parque do Anhangabaú, em postais; Bouvard e Cochet;
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Parque dom Pedro II, várzea do Carmo. Projeto de Bouvard, década 1920.
Inundação na Várzea do Carmo, Benedito Calixto Parque do Carmo, Ilha dos Amores, década de 1930.
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Roberto Burle Marx (1909 – 1994) – fusão (mimese) das artes plásticas com a botânica moderna;
Inaugura o paisagismo moderno em escala mundial transição da arte abstrata para a paisagem; fusão entre as artes e a ciência, técnica e estética para o desenho da paisagem – cria o paisagismo moderno, no Brasil, em 1932;
Referências: Jardins europeus, Auguste Glaziou, Cândido Portinari, a exuberância da flora brasileira e a sinuosidade de nossos rios;
Utiliza vegetação por sua individualidade e por sua textura como conjunto.
Paisagismo moderno - Brasil
Parque do Flamengo, B. Marx.
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Jardins do MES, guache, 1938
Roberto Burle Marx – 1905 - 1994
Paisagem definida como exigência estética, necessidade absoluta para a vida humana – obra reitera a vegetação, como a maior riqueza do país, mote de seu trabalho;
Uso de flora autóctone, como elemento de identidade, conhecimento e valorização;
Conhecimento da flora brasileira – exercícios de desenho nos jardim botânico de Dahlem, Alemenha, déc. 1920;
ENBA – transferência da Arquitetura para Artes Plásticas, por sugestão de Lúcio Costa; Por este, o projeto para os jardins da residência Schwartz, 1932, co-autoria de G. Warchavchik.
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Residência Odette Monteiro, B. Marx
Corrêas, RJ. 1948 e 1988.
Próxima à serra dos Órgãos, RJ, valorização das montanhas e uso de vegetação autóctone;
Modelado de terreno com criação de morrotes e depressões para conduzir o olhar à riqueza da paisagem circundante.
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Residência Kronsfoth, B. Marx
Teresópolis, 1955.
Exploração de valores como cor, textura, luz – uso de uma série de elementos vegetais, pouco utilizados até então;
O jardim captura a paisagem circundante, como experiência sensitiva.
“são formas de tocar, sublimar, sentir ou estabelecer valores culturalmente determinados”
Flávio Motta, 1986.
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Hospital Sul-América, Burle Marx.
RJ, 1955.
Intensas relações formais entre o gramado e o piso, o muro e o banco, entre espelho d’água, calçamento de pedra e vegetação colorida;
Sentido de complementaridade e precisão absoluta dos elementos incorporados;
Tensão na descentralização.
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Fundação Maria Luisa e Oscar Americano, 1950
Otavio Augusto Teixeira Mendes (1907 – 1988) –
espaços projetados para estimular sensações de prazer, paisagem para ser vivida.
Dinamismo e estrutura explícitos, harmonia e coesão, composições sofisticadas entre vegetação e formas de relevo, valorização de perspectivas.
São Paulo, 1950.
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Parque do Ibirapuera, 1952.
O parque como ambiência e espaço de convívio é produto da proposta de Teixeira Mendes.
Parque do Ibirapuera, 1952 – sinuosidades para capturar perspectivas da cidade a partir do parque; lagos, superfícies de grande perímetro e larguras diferenciadas; reflexibilidade, placidez e horizontalidade.
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Thomas Church, Donnel Garden, 1948. Sofisticação no plano e tratamento formal – espaços adquirem complexidade quando vistos em perspectiva. Conexão estética dinâmica entre o projeto e o entorno.
Paisagismo moderno- América do Norte
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Garret Eckbo, “ a paisagem é para se viver” – 1950 –
A paisagem é algo que vemos ou sentimos ao nosso redor, condicionada pela cultura e desejos e expectativas;
- paisagismo moderno transmutado em filosofia e arte, incorpora as ciências ecológicas e os processos naturais – relações humanas no meio bio-físico.
Paisagem e ambiente são sinônimos;
Desenho é produto e processo;
Elementos de ordenação: espaço, tempo, luz, formas de terra, elementos construídos, vegetação.
Paisagismo moderno
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Lawrence Halprin, déc. 1960 – envolvido com a natureza e seus processos como elementos de identidade própria dos lugares e suas comunidades;
O desenho da paisagem requer envolvimento participativo – processo tão importante quanto o projeto (resultado) obtido;
Conceitos de natureza e ecossistema estão implícitos no processo, que é sempre dinâmico, assim como a paisagem.
Paisagismo moderno
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Lawrence Halprin, 68.
Sistema de Espaços Livres de Portland.
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Lawrence Halprin, 70’s.
Sea Ranch: estudo ecológico – questão climática - diagrama de Olgay - relação de necessidades bioclimáticas;
A paisagem foi determinante para a solução paisagista e arquitetônica e as implicações ecológicas foram respeitadas.
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Paisagismo contemporâneo
Primórdios: década ambiental ~ década 1960
Paisagem e ambiente interdependentes;
Mc Harg: Design with Nature – base para o desenho ambiental, políticas ambientalistas ... plano e projeto do território
“Ecologia = Economia”
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Carta de vegetação, Design with Nature, Mc. Harg
Ian Mc Harg.
Em 1954 - Universidade da Pensilvânia – cria o departamento de arquitetura da paisagem - trabalho antológico – parte publicado em,
Design with Nature, 1969 - a ecologia, as ciências ambientais e as manifestações culturais estão na gênese e no manejo da paisagem.
Metodologia de Planejamento da Paisagem.
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Brasil
1972 – Conferência de Estocolmo;
Emerge na escala global a consciência do padrão equivocado da urbanização e do desenvolvimento vigentes; ressalta-se a importância de preservar e conservar os últimos remanescentes de paisagens naturais;
a conservação e manejo de recursos são tomados como pré-requisitos de um novo conceito de desenvolvimento – arcabouço do desenvolvimento sustentável.
Políticas Nacionais de Meio Ambiente – no Brasil, criação da Secretaria do Meio Ambiente, e na década de 1980 a avançada Legislação Ambiental – CONAMA – 1986 – obrigatoriedade de EIA / RIMA para projetos com alteração de condições físicas, bióticas e socioeconômicas.
Planejamento paisagístico – necessário equipe multi e interdisciplinar;
Conscientização ecológica
Eco 92 –
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No Brasil, o CONAMA legisla sobre as APAs: “unidades de conservação, destinadas a proteger e preservar a qualidade ambiental e os sistemas naturais ali existentes, visando à melhoria da qualidade de vida da população local e também objetivando a proteção dos ecossistemas regionais... As Apas terão sempre um zoneamento ecológico-econômico”
Até o final da década de 1980 foram criadas 19 Apas no estado.
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MODERNIDADE:
SOCIEDADE: industrial – setores de produção / produção seriada;
ESTÉTICA: moderna – projeto privilegiam a estrutura – visão do todo e do todo nas partes;
A estrutura é bela, revela a essência, deve ser aparente;
Figura e fundo são complementares e compositivos.
FILOSOFIA (ciências sociais):
Estruturalista;
Concretista e dialética
Movimento que forma a totalidade.
CONTEMPORANEIDADE:
SOCIEDADE: pós-industrial – globalização;
Sociedades pós-modernas: historicistas, simulacros.
ESTÉTICA: Desconstrutivismo;
Minimalismo;
Pós-modernismo;
Ambientalismo.
FILOSOFIA (ciências sociais):
Pós-estruturalismo;
A história não evolui linearmente;
Fragmentação, colagem, diversidade;
Complexidade;
Desordem, dispersão, difuso.
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Parque de La Villette, Bernard Tschumi, 1983. Desconstrução da paisagem – sobreposição de 3 sistemas ordenadores, ponto – reta - plano. Remodelação a noroeste de Paris.
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Parque de La Villette, Bernard Tschumi.
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George Hargreaves, San José Plaza, Califórnia, 1998. Desconstrução e metáfora da paisagem.
Desconstrução: base filosófica ao desenho – sistemas autônomos, justapostos que podem desbaratar a composição / negam hierarquia ou sistema ordenador ou hegemonia.
Estéticas:
Desconstrutivismo;
Minimalismo;
Metáfora na paisagem (ironia);
Historicismo;
Visão ecossistêmica;
Paisagismo contemporâneo
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Parque do Tejo e do Trancão, George Hargreaves, 1998.
Usos e atividades previstas em consonância aos processos ecológicos e de resguardo (recuperação) do sítio, e os processos com a água e a terra; O Centro de educação ambiental propicia oportunidade de aprendizado sobre as áreas junto às águas
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Parque do Tejo e Trancão, Lisboa, Hargreaves, 1998
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Lightning Field, Walter de Maria, N. México, 70’s
Arte ambiental (Land art):
Manifestação – expressão da natureza como processos e forças; “influência libertadora no paisagismo cultural”( Franco), interação do artista com o meio ambiente.
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Piazza d’Italia, N. Orleans, Charles Moore, 70’s
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Tunner Fountain, Peter Walker, Harvard, 90’s.
Simbolismo e metáfora; estrutura minimalista
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Peter Walker, 2011
Poética e lirismo de introspecção, minimalismo
Memorial WTC
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Centro de Tecnologia e Ciências Avançadas, Hyogo, Japão, 1993.
Peter Walker & Partners
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Peter Walker & Partners
Centro de Tecnologia e Ciências Avançadas, Hyogo, Japão, 1993.
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Martha Schwartz, 90’s
Ênfase na responsabilidade ambiental e ironia como estética.
Center for Innovative Technology, Herndon, USA Courthouse Plaza, Japão.
Jacob Javits Plaza, NY
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Diusburg Nord, Peter Latz, 2000’s
Relação da arte abstrata com a paisagem, a ecologia e a sociedade;
Desenho: layers que perpassam sistemas naturais e culturais do espaço.
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Floriade, Haya, Holanda. Michiel den Ruijter, 1990’s.
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Parque da Gleba E, Fernando Chacel, 90’s.
Primeira intervenção com intenções de incorporar princípios conservacionistas e preservacionistas de recuperação de ecossistemas na região da barra da Tijuca, RJ. – princípio da ecogênese;
- Projeto pauta-se na recomposição possível dos ecossistemas do mangue, restinga e o parque.
Início da implantação: recuperação, preparo do solo e primeiros plantios.
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Parque Fazenda da Restinga, Barra da Tijuca, RJ, 90’s. Parque da Gleba E, 90’s.
Fernando Chacel:
Recomposição ambiental no conjunto de parques lineares na Barra da Tijuca;
Ecogênese: ação humana, parte integrante da paisagem cultural que utiliza, para recuperação dos componentes bióticos, associações e indivíduos que compunham os ecossistemas originais.
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Charles Waldheim
Infraestrutura verde como partido – sistemas naturais na base de manejo nas cidades ... Retornar os ciclos naturais que se perderam;
Revisão na forma de manejo, de tratamento e de conservação tradicionais (eng. civil), considerados obsoletos por sistemas “naturais”
Tratamento da baia de Ashbridges, Toronto, Canadá.
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Kongjian Yu,
Matrizes naturais + matrizes culturais sobrepostas
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Red Ribbon River Park, Kongjian Yu,
2000’s
Matrizes ecológicas e elemento lúdico de amarração.
A paisagem como máquina viva: minimizar intervenções; deixar “a natureza trabalhar”; valorizar o comum e reciclar o existente.
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Yongning River Park, Taizhou, 2006
Solução projetual: O parque é composto por
dois“layers”:
- matriz natural sobreposta pela - matriz humana, o jardim flutuante.
A matriz natural é composta pela wetland e pela
vegetação projetada a partir do processo de cheias
e do ecossistema original - paralelo à ecogênese-
Sobre esta matriz flutuam os jardins humanos,
composto por um sistema a incluir:
- a matriz das árvores;
- rede de caminhos e circulação;
- a matriz das caixas de histórias (story boxes);
Os Jardins Flutuantes: Parque do Rio Yongning;Kongjian Yu, Taizhou, China, 2006.
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O plano de massas baseia-se na carta de águas e constitui alternativa ecológica para as águas de chuvas; sistema de wetland é constituído, dentro e fora da área das margens, nas quais vegetação ripária é introduzida;
A partir deste quadro, a
dinâmica da paisagem é
constituída, onde os
jardins de elementos
humanos podem flutuar.
Wetland ripária
Lago externo, wetland
Caixas de histórias flutuantes
Sistema de caminhos flutuantes
Matriz arbórea
Plano de massas
Os Jardins Flutuantes: Parque do Rio Yongning;
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Matriz ambiental;
Herbáceas ripárias nativas foram utilizadas na consolidação das margens do rio e para criar
espacialidade atrativa – ambiência – ao visitante.
Os Jardins Flutuantes: Parque do Rio Yongning;
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Matriz humana;
Casa de chá: ambiência com a paisagem no entorno.
Os Jardins Flutuantes: Parque do Rio Yongning;
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Plataforma transparente flutua sobre a wetland construída e permite fluxos de águas durante a estação das cheias
Os Jardins Flutuantes: Parque do Rio Yongning;
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O Paisagismo na História OcidentalO Paisagismo na História OcidentalBrasil – Paisagismo Moderno e ContemporâneoBrasil – Paisagismo Moderno e ContemporâneoProfa. Cássia Mariano - 2011.Profa. Cássia Mariano - 2011.