palestra de fertiirrigação do cafeiro adolfo moura - fenicafé 2015
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INSTITUTO FEDERALBAIANOCampus Guanambi
DISTRIBUIÇÃO DE PRECIPITAÇÃO NO BRASIL, SÉRIE DE 30 ANOS, 1961-1991
SEMIÁRIDO BRASILEIRO
"Estado do Sertão“:baixa quantidade e irregularidade das chuvas;radiação elevada; Umidade relativa baixatemperaturas elevadas;ventos fortes.
OBJETIVOS; MUDANÇAS CLIMATICAS
11% TN
INTERAÇÃO GENÓTIPO X AMBIENTE X MANEJO
Ilustração Pedro Ricardo Rocha Marques
HOMEM
Diagnóstico:
Preciso, sistêmico
com especificidade
do local.
Requer:
Planejamento;
Raciocínio lógico;
Conhecimento.
(Fontes, 2011)
Fotossíntese y Potencial de água en el suelo
POTENCIAL DE AGUA EN EL SUELO
(kPa)
(Otoño)
Tasa fotosintética
( µmol CO2 m-2s-1)
PORCENTAJE DE REDUCCIÓN
a) Plantas no estresadas
Estresadas durante 4 días
(-12 k Pa)
26,4
24,2 8,3
b) Plantas no estresadas
Estresadas durante 6 días
(-25 k Pa)
22,6
18,6 17,7
c) Plantas no estresadas
Estresadas durante 9 días
(-53 k Pa)
20,8
11,7 43,8
d) Plantas no estresadas
Estresadas durante 12 días
(-70 k Pa)
18,0
3,3 81,6
TASA Fs DE HOJAS DE CAVENDISH EN VERANO
Y SU RELACIÓN CON LA RADIACIÓN PAR
PAR RECIBIDO TASA Fs
% Aumento µmol/m2/sec
µmol CO2/m2/sec
500 12,2
1000 17,3 42
1500 19,5 13
2000 20,3 4
PAR ÓPTIMO ENTRE 1500 AND 2000 µmol
Fs DRÁSTICAMENTE REDUCIDA CUANDO <1000 µmol
•
Tendências do CrescimentoDemográfico no Mundo
Introdução
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Dados Reais População
Po
pu
laç
ão
(m
ile
s d
e m
illo
nes
)
População
Produção
de grãos
Fertilizantes
Adubos
orgânico
Origem de nutrientes
(estimação)
Reservas de
nutrientes no
solo
Pro
du
çã
o d
e g
rão
s (
Tm
ha
)
CONCEITO DE FERTIRRIGAÇÃO
Os elementos nutritivos encontram-se dissolvidos na
água do solo
As plantas “bebem”
os nutrientesFERTIRRIGAÇÃO
•Os fertilizantes são fornecidos de acordo com a sugestão
das análise de solo, folha e solução do solo.
•São fornecidos em função da água de irrigação, se
calculam em mgL-1, ou mmolL-1 e se quantificam
globalmente como um valor de CE (dSm-1)
Não deve separar a irrigação do adubo
Para se adubar bem primeiro tem que se irrigar bem
Atributos da água no sistema solo x planta x atmosfera
− Fotossíntese
− Resfriador evaporativo
− Veículo de entrada de nutrientes
PORQUE IRRIGAR O CAFEZAL?
Solo –0,1 a –0,3 bar
Caule –5 a –15 bar
Atmosfera –700 a –1200 bar
Folhas –15 a –25 bar
Maximização da produtividade equalidade através da disponibilidadeininterrupta de água para a planta
Redução de custos com mão de obra
Redução dos custos com adubação (nutrirrigação)
Maior segurança na floração
Maior diâmetro de frutos
Melhor qualidade dos frutos
Aumento de produtividade
PORQUE IRRIGAR CAFÉ ?
Fase de florescimento e frutificação: aumento nademanda de água, cálcio, zinco e cobre
PORQUE IRRIGAR O CAFEZAL?
11
Fase de enchimento dos grãos: alta demanda de água epotássio, cálcio e boro, acúmulo de matéria seca
PORQUE IRRIGAR O CAFEZAL?
Uso racional da água
Uniformidade do estande
Fertirrigação e Nutrirrigação
Quimigação
Aumento de produtividade
IRRIGAÇÃO POR GOTEJAMENTO
Métodos de Irrigação
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
Inundação Sulcos Aspersão Microaspersão Gotejamento
40%-60%
50%-70%
80%-90%
90%-95%
70%-85%
Fonte: Unicamp
IRRIGAÇÃO POR GOTEJAMENTO Eficiência dos sistemas de irrigação
Para vegetação e frutificação a umidade do solo devepermanecer próxima a capacidade de campo
SOLO SATURADO CAPACIDADE CAMPO SOLO SECO
IRRIGAÇÃO POR GOTEJAMENTO
Faixa úmida formada através da intersecção dos bulbos,atingindo todo o sistema radicular
Formação da faixa úmida
Sequeiro
Fertirrigação
A fertirrigação é a aplicação de fertilizantes
líquidos ou solúveis dissolvidos em água
através do sistema de irrigação de forma
parcelada e eficiente
( As plantas bebem fertilizantes)
Linha de gotejamento
FERTIRRIGAÇÃO
Seleção dos Nutrientes; (Qualquer nutriente (íons) ás plantas podem ser
fornecido via fertirrigação).
FERTIRRIGAÇÃO
Seg Ter Qua Qui Sex Sab Dom
H2O+
NPK + Micro
Reposição de água, de acordo com a necessidade hídrica
da planta mais aplicação quantitativa de nutrientes (agenda
de aplicação) – Equilíbrio de evapotranspiração.
Agenda de aplicação
H2O H2O H2O
FERTIRRIGAÇÃO
Diluição dos fertilizantes na caixa (levar em consideração a EC da
solução nutritiva).
FERTIRRIGAÇÃO
Sensível a salinidade da solução do solo
Condutividade elétrica < 1,2 dS/m
Benefícios da fertirrigação
Aplicação dos nutrientes de acordo com as fases fenológicas da cultura
Eficiência no uso dos fertilizantes
Melhor praticidade com redução do tráfego de máquinas no campo
Maior controle no crescimento e resposta da planta
Não danifica mecanicamente as raízes
Possibilidade de monitoramento do pH e EC da solução do solo
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
28
botões floraisgranação maturação
Fases fenológicas
Fase de Vegetação + Frutificação
− Setembro a Maio – vegetação + chumbinho + granação + maturação
Fase de Florescimento
− Junho a Setembro – botões florais + antese
VEGETAÇÃO (V) + FRUTIFICAÇÃO (F) FLORESCIMENTO (R)
antese
VEGETAÇÃO (V) + FRUTIFICAÇÃO (F)
vegetação + chumbinho
Seg Ter Qua Qui Sex Sab Dom
H2O+
NPK + Micro
H2O+
NPK + Micro
H2O+
NPK + Micro
H2O+
NPK + Micro
Reposição de água, de acordo com a necessidade hídrica da
planta com aplicação proporcional de nutrientes, ou seja,
aplicação de solução nutritiva de acordo com a fase fenológica da
planta. ( Fertirrigação Proporcional x Fenologia x Fisiologia )
NUTRIRRIGAÇÃOTM
H2O+
NPK + Micro
H2O+
NPK + Micro
H2O+
NPK + Micro
32
Benefícios da NutrirrigaçãoTM
− Maior eficiência de absorção pela planta – menor potencial osmótico
− Redução de risco por perdas: lixiviação / lavagem
NutrirrigaçãoTM
− Maior frequência de aplicação
de nutrientes
− Menor concentração de sais
por aplicação
34
O ambiente nutrirrigado favorece o desenvolvimento efuncionamento do sistema radicular
Sistema radicular
Sensível a salinidade da solução do solo– Condutividade elétrica < 1,2 dS/m
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
botões floraisgranação maturação
Fases fenológicas
Fase de Vegetação + Frutificação
− Setembro a Maio – vegetação + chumbinho + granação + maturação
Fase de Florescimento
− Junho a Setembro – botões florais + antese
VEGETAÇÃO (V) + FRUTIFICAÇÃO (F) FLORESCIMENTO (R)
antese
VEGETAÇÃO (V) + FRUTIFICAÇÃO (F)
vegetação + chumbinho
.00
20.00
40.00
60.00
80.00
100.00
2008 2009 2010 2011 2012 Média
92.00
26.00
79.500
23.00
91.00
62.300
Saca
s/h
a
Produtividade
FAZENDA SANTA BÁRBARA
37
Monte Carmelo-MG
Município
Café ArábicaCultura
IAPAR 59Variedade
3,30 x 0,50 m (6.060 pls/ha)
Espaçamento
Dezembro de 2005
Plantio
Uniram RCGotejador
0,75 mDistância entre gotejadores
2,3 L/hVazão
Gotejamento Subterrâneo
Tipo de irrigação
7 anosSistema em funcionamento
FAZENDA SANTA HELENAResultados
38
Acompanhamento: análise de solo e análise foliar
• Nitrogênio: redução de 10% na dosagem recomendada (410Kg/hec)
• Potássio: redução de 15% na dosagem recomendada (350Kg/hec)
Quadro 1: padrões referenciais médios para avaliação de resultados de análise foliar do cafeeiro.
Escala nutricionalNutrientes Deficiente
(c/sintomas)Limiar Adequada
N (%) < 2,5 3 3,0 - 3,5P (%) < 0,05 0,12 0,12 - 0,15K (%) < 1,2 1,8 1,8 - 2,3
Mg (%) < 0,2 0,35 0,35 - 0,5Ca (%) < 0,5 1 1,0 - 1,5
S (%) < 0,05 0,15 0,15 - 0,20Zn (ppm) < 7 10 10,0 - 20,0
B (ppm) < 30 40 40 - 80Cu (ppm) < 4 10 10,0 - 50,0
Mn (ppm) < 30 50 50 - 200Fe (ppm) < 50 70 70 - 200
Mo (ppm) - 0,1 -
FUNDAÇÃO PROCAFÉ
12.600
68.00
28.00
76.700
64.800
50.0047.700
70.900
62.100
69.400
79.800
66.00
.00
20.00
40.00
60.00
80.00
100.00
2008 2009 2010 2011 2012 Média
Saca
s/h
a
Sequeiro Fertirrigação
Café ArábicaCultura
Catuaí VermelhoVariedade
3,50 X 0,70 m (4.081 pls/ha)
Espaçamento
Outubro de 2006Início da fertirrigação
DripNet PC 16250Gotejador
0,60 mDistância entre gotejadores
1,6 L/hVazão
Gotejamento Superficial com Fertirrigação
Tipo de irrigação
6 anosSistema em funcionamento
Avaliação da produtividade das safras 2008, 2009, 2010, 2011, 2012 e média de lavoura de Catuaí Vermelho IAC
144
O manejo da irrigação é fundamental para proporcionar sempre a
quantidade ideal de água e nutrição para a planta.
MANEJO DA IRRIGAÇÃO
Parâmetros da cultura − Coeficiente da cultura (Kc)
− Necessidade hídrica em função do número de folhas e frutos
Balanço climático Taxa de
Fotossíntese e Abertura estomática
DETERMINACIÓN DEL POTENCIAL HÍDRICO XILEMÁTICO
LECTURA DE POTENCIAL HÍDRICO XILEMÁTICO (aparición de una gota de agua)
Potencial de Água no Xilema (bar)
DATA : 17 SET/2014
HORA Leit 01 Leit 02 Leit 03 Leit 04 Média
07:40 17,2 18,0 13,7 18,5 16,8
08:40 17,4 17,9 16,9 16,2 17,1
09:40 17,3 18,1 21,1 21,7 19,5
10:40 19,5 20,6 22,1 22,6 21,2
11:40 22,0 21,6 24,1 22,8 22,6
12:40 20,9 20,1 22,4 22,8 21,5
Média 16.8
17.1
19.5
21.2
22.6
21.5
0:00
0:00
0:00
0:00
0:00
0:00
0:00
0:00
0:00
0:00
7:40 8:40 9:40 10:40 11:40 12:40
POTENCIAL DE ÁGUA NO XILEMA(BAR)
POTENCIAL DE AGUA NOXILEMA
Lâmina = (Evapotranspiração x Coeficiente cultura) x Coeficiente de localização
(mm/dia) (Eto) (Kc) (Kr)
x
Radiação Solar Velocidade do vento
Temperatura Umidade Relativa= x
Balanço climático
ANÁLISES DE SOLOKITS PARA MONITORAMIENTO
NUTRICIONAL
mete
r
pH
mete
r
EC
Extrator de Solução
do Solo
Extrator de Solução do Solo
O produtor extrai a solução do solo diretamente da área ao redor das raízes e a analisa imediatamente no lugar
LOTE LOTE 125 Solução do SoloPROF. 0 a 20cm
Mês Parâmetro
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
pH 7,1 7 7 7,4 7,4CE 0,58 0,44 0,43 0,52 0,53 1,13 1,22N (mg/l) 4,0 7 4 5 4 2 11 6N (Kg/ha) 9,4 0 0 14 0 8 10 8 4 22 12 0 0NO3 Kg/ha)
42,90,0 0,0 62,0 0,0 35,4 44,3 35,4 17,7 97,5 53,2 0,0 0,0
N.amônia (Kg/ha)
129,90,0 0,0 137,8 0,0 78,8 98,4 78,8 39,4 216,6118,1 0,0 0,0
N.amônia (g/pl/mês)
780,0 0,0 82,7 0,0 47,3 59,1 47,3 23,6 130,0 70,9 0,0 0,0
P (mg/l) 3,9 5,6 5,3 5,5 2,6 2,3 4,5 6,8P (Kg/ha) 9,1 0 0 11 0 11 11 5 5 9 14 0 0P2O5 (Kg/ha)
20,80,0 0,0 25,6 0,0 24,3 25,2 11,9 10,5 20,6 31,1 0,0 0,0
MAP (Kg/ha)
40,00,0 0,0 49,3 0,0 46,7 48,4 22,9 20,3 39,6 59,9 0,0 0,0
MAP (g/pla/mês
240 0 30 0 28 29 14 12 24 36 0 0
K (mg/l) 27,8 11 10 20 12 16 24