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Ana Carla Iorio PetrovichLuciana Araújo Montenegro
Magnólia Fernandes Florêncio de Araújo
Recortes da caatinga:tesouros de vida do sertão
PARADIDÁTICO
Natal – RN, 2014
Ana Carla Iorio PetrovichLuciana Araújo Montenegro
Magnólia Fernandes Florêncio de Araújo
Recortes da caatinga:tesouros de vida do sertão
PARADIDÁTICO
FICHA TÉCNICA
GOVERNO FEDERAL
Presidenta da República
Dilma Vana Rousseff
Vice-Presidente da República
Michel Miguel Elias Temer Lulia
Ministro da Educação
Aloizio Mercadante Oliva
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE – UFRN
Reitora
Ângela Maria Paiva Cruz
Vice-Reitora
Maria de Fátima Freire Melo Ximenes
Secretaria de Educação a Distância (SEDIS)
Secretária de Educação a Distância
Maria Carmem Freire Diógenes Rêgo
Secretária Adjunta de Educação a Distância
Ione Rodrigues Diniz Morais
Coordenadora do ProjetoMagnólia Fernandes Florêncio de Araújo
CNPq Conselho Nacional de Desenvolvimento Científi co e Tecnológico
INSAInstituto Nacional do Semiárido
COORDENAÇÃO DE PRODUÇÃO DE MATERIAIS DIDÁTICOSMarcos Aurélio Felipe
COORDENAÇÃO DE REVISÃOMaria da Penha Casado Alves
COORDENAÇÃO DE DESIGN GRÁFICOIvana Lima
GESTÃO DO PROCESSO DE REVISÃORosilene Alves de Paiva
PROJETO GRÁFICOIvana Lima
Revisão de estrutura e linguagemCamila Maria Gomes
Revisão de língua portuguesa
Julianny de Lima Dantas Simião
Revisão de normas da ABNTCristiane Severo da Silva
DiagramaçãoIan MedeirosMauricio da Silva Oliveira Junior
Criação e edição de imagensCarol CostaAmanda DuarteAnderson Gomes do Nascimento
Revisão tipográfi caLeticia Torres
Pré-impressãoIan MedeirosMauricio da Silva Oliveira Junior
IMAGENS UTILIZADASAcervo da UFRNwww.depositphotos.comwww.morguefi le.comwww.sxc.huEncyclopædia Britannica, Inc.
Catalogação da Publicação na Fonte. Bibliotecária Verônica Pinheiro da Silva CRB-15/692.
Todas as imagens utilizadas nesta publicação tiveram suas informações cromáticas originais alteradas a fi m de adaptarem-se aos parâmetros do projeto gráfi co. © Copyright 2005. Todos os direitos reservados a Editora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte – EDUFRN.
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Petrovich, Ana Carla Iorio.
Recortes da caatinga: tesouros de vida do sertão / Ana Carla Iorio Petrovich, Luciana Araújo Montenegro, Magnólia Fernandes Florêncio de Araújo. – Natal: EDUFRN, 2014.
64p.: il.
Disciplina que integra o Projeto Paradidático.
1. Caatinga. 2. Sertão. 3. Meio Ambiente. I. Montenegro, Luciana Araújo. II. Araújo, Magnólia Fernandes Florêncio de. III. Título.
CDU 581.5
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Apresentação
Este material didático é fruto de um projeto fi nanciado pelo edital MCT-INSA/CNPq/CT-Hidro/Ação Transversal Nº 35/2010 – Desenvolvimento Sustentável do Semiárido Brasileiro, es-
pecifi camente na Linha Temática 4: capacitação de educadores e agentes de extensão, mais especifi camente ainda no que concerne à possibilidade de produção, publicação, tiragem e distribuição de materiais paradidáticos, contextualizados com a realidade da região semiárida. A perspectiva que se tem é de que os materiais produzidos funcionem como um incentivo ao ensino de ciências com vistas à convivência com o ambiente semiárido e sua susten-tabilidade, podendo ser utilizados por educadores em escolas de educação básica, ou por agentes de extensão, em seu trabalho com comunidades do semiárido brasileiro, precisamente o semiárido do estado do Rio Grande do Norte.
Os materiais foram escritos a partir da colaboração de uma equi-pe multidisciplinar de várias universidades – Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Universidade Federal do Semiárido (UFERSA), Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Uni-versidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) e Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) –, aspecto que facilitou viabilizar a tarefa proposta a partir da produção científi ca regional, da cultura e da transposição didática de conhecimentos gerados na universidade e que possam ser dirigidos às populações dessa região. Assim, espe-ramos contribuir para a diminuição das diferenças sociais e regionais, além de promover a valorização da cultura e alfabetização científi ca no contexto delimitado pelo projeto.
O material produzido está pautado na necessidade de se garantir uma continuidade e incremento de ações de educação científi ca que já vêm sendo desenvolvidas há cerca de dez anos na região da bacia hidrográfi ca do rio Piranhas-Assu, região Semiárida do Rio Grande do
Norte, onde boa parte do grupo de pesquisa envolvido nesta proposta atua estudando uma série de reservatórios dessa bacia hidrográfi ca, com vasta produção científi ca na área.
A ênfase dos materiais produzidos se dá sobre microrganismos, grupos fi toplanctônicos e zooplanctônicos, bactérias e protozoários, abordando sua ecologia e diversidade. A toxicidade encontrada nos açudes da região é retratada em cordéis e cartilhas, além de termos uma produção específi ca sobre a literatura sertaneja com o enfoque sobre o tema seca/água, todas advindas de estudos realizados na Universidade Federal do Rio Grande do Norte. A oportunidade ma-terializada no edital em que se insere este projeto nos remete a um esforço de sistematização dos dados já acumulados pela equipe de pesquisadores, contribuindo sobretudo para o ensino de ciências e biologia nas escolas e favorecendo a divulgação da diversidade de organismos típicos dos ambientes aquáticos locais – os seus reser-vatórios ou açudes. Isso deverá contribuir com a otimização e am-pliação de trabalhos já realizados, dando maior sentido às ações de divulgação e alfabetização científi ca do grupo, uma vez que permitirá a produção de materiais paradidáticos para professores e alunos da região. Aliado a isso, foram incorporados ao grupo pesquisadores da área de literatura e cultura, com o intuito de ampliar o enfoque interdisciplinar do projeto, mas sem deixar de ter a água como tema organizador da proposta.
Magnólia Fernandes Florêncio de Araújo – UFRNCoordenadora do projeto
Recortes da caatinga: tesouros de vida do sertão 5
Apresentação
Anossa intenção em relação à escrita desse material é veicular informações que contribuam para a construção do conheci-mento a respeito da caatinga, bioma brasileiro localizado no
semiárido nordestino.Esperamos suscitar no leitor, ao fi nal da leitura, o desenvolvi-
mento de conhecimentos e atitudes que sejam críticas, responsáveis e éticas, voltadas para a preservação e a sustentabilidade desse bioma típico da região do Nordeste do Brasil.
Ao longo dos textos são apresentadas imagens de pequenos re-cortes dos tesouros do Sertão (fauna, fl ora e meio ambiente). Também apresentamos ao leitor uma descrição básica e didática de algumas espécies encontradas nesse ambiente, possibilitando ao professor o desenvolvimento das atividades sugeridas ao longo da obra, além de discussões, experimentos e refl exões sobre o tema em estudo.
Objetivo
Disponibilizar ao leitor, professores e alunos do ensino básico, informações voltadas para os aspectos ecológicos da caatinga, através de recortes que permeiam pelo enfoque do conhecimento da diversidade da fauna, fl ora, ciclo da água e importância econômica.
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Recortes da caatinga: tesouros de vida do sertão 7
caatinga: conhecer para preservar
Localização da caatinga
A caatinga é o principal bioma existente na Região Nordeste, es-tende-se pelo domínio de climas semiáridos e está situada, em 100%, no território brasileiro.
A caatinga pode ser exemplo de um bioma esquecido pela maio-ria de nós quando pensamos em natureza. Durante a maior parte do ano, apresenta um aspecto cinzento, esbranquiçado,
e é daí que vem o nome caatinga, que em tupi-guarani signifi ca “mata branca”. A vegetação deste bioma adaptou-se ao clima seco para se proteger. As folhas são quase inexistentes, ou bem fi nas, para evitar a perda de água. É um bioma único, pois, apesar de estar localizado em área de clima semiárido, apresenta grande variedade de paisagens, relativa riqueza biológica e endemismo.
Figura 1 – Mapa de localização da caatinga.
Fonte: Ilustrado por Carol Costa. Fotos - Marcelino Ribeiro e Fernanda Muniz Bez Birolo/EMBRAPA.
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Os ecossistemas do bioma caatinga encontram-se bas-tante alterados, com a substituição de espécies vege-tais nativas por cultivos e pastagens. Quais as conse-quências dessa ação antrópica para o meio ambiente?
No sertão nordestino, o preparo da terra, basea-do em desmatamento e queimadas para cultivos e pastagens, são ainda práticas comuns que, além de destruírem a vegetação nativa, prejudicam a manu-tenção de populações da fauna silvestre, os recursos hídricos, e também provocam alterações no clima. Que medidas poderiam ser adotadas no sentido de minimizar os impactos ambientais decorrentes do uso inadequado do solo?
Como podemos explicar o fato de a caatinga apre-sentar características fenotípicas tão expressivas, típicas de ambientes secos, mesmo estando locali-zada entre o oceano atlântico, a Mata Atlântica e a Floresta Amazônica?
Do total de terras brasileiras, a caatinga forma cerca de 7% do território nacional. O bioma caatinga se estende pela totalidade do estado do Ceará (100%) e mais de metade da Bahia (54%), da Para-íba (92%), de Pernambuco (83%), do Piauí (63%) e do Rio Grande do Norte (95%), quase metade de Alagoas (48%) e Sergipe (49%), além de pequenas porções de Minas Gerais (2%) e do Maranhão (1%) (IBGE, 2004).
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Que braseiro, que fornaiaNem um pé de prantaçãoPor farta d'água perdi meu gadoMorreu de sede meu alazão
Inté mesmo a Asa brancaBateu asas do sertão"Intonce" eu disse adeus RosinhaGuarda contigo meu coração
Hoje longe muitas léguasNuma triste solidãoEspero a chuvacair de novoPara eu voltar pro meu sertão
Quando o verde dos teus oioSe espalhar na prantaçãoEu te asseguro não chore não, viu
Que eu voltarei, viuMeu coração.
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Hora do show: cantando juntos
Fonte: Ilustrado por Anderson Gomes.
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Hora da experiência
Recortes da caatinga: tesouros de vida do sertão10
Leia a segunda estrofe da Música Asa Branca (Luiz Gonzaga):
Que braseiro, que fornaiaNem um pé de prantaçãoPor farta d'água perdi meu gadoMorreu de sede meu alazão
Do ponto de vista ecológico, quais componentes devem ser avaliados em uma politica de controle da fome? Discuta em sala.
De acordo com o livro “Vida: a ciência da Biologia” (ed. Artmed, 2005, p. 967), os organismos lidam com as mudanças ambientais dispersando-se. Na música “Asa Branca”, de Luiz Gonzaga, a letra re-trata muito bem esse mecanismo na terceira estrofe. Explique a importância desse mecanismo para os animais da caatinga, em especial para as aves, du-rante os prolongados períodos de estiagem.
Minijardim de cactosAprenda a reproduzir as condições naturais em que vive essa plan-
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Recortes da caatinga: tesouros de vida do sertão 11
Diná resolveu fazer um minijardim em sua casa! Mas, como sem-pre se esquece de molhar as plantas, a “dinossaura” decidiu que só terá cactos! Se você também adoraria ter um minijardim inspirado nas regiões áridas e semiáridas, mãos à obra!
Fonte: Ilustrado por Anderson Gomes.
Os cactos podem ser plantados em recipientes rasos, pois a maio-ria deles não tem raízes muito profundas e necessita de pouca água. Encha o recipiente com uma mistura de terra e areia. Para cada porção de areia, use duas porções de terra. Depois, consiga uma ou mais mudinhas de cactos e plante-as. Por último, coloque uma camada de pedrinhas cobrindo a terra. Mas, atenção: para proteger as mãos dos espinhos, use luvas de borracha ou cubra as plantas com folhas de jornal durante todo o trabalho.
Lembre-se de que os cactos são adaptados ao clima seco e, por isso, podem ter difi culdades para sobreviver em um ambiente mui-to diferente do seu. Então, seu trabalho será tentar reproduzir as condições naturais que permitem o desenvolvimento dessa planta. Deixe-os ao sol durante o dia e, na hora de regar, nada de encharcar a terra: basta manter a camada de pedras umedecida, e eles terão água sufi ciente para crescer.
Cuide com carinho do seu minijardim e boa sorte com seus cactos!
Fonte: Ciência Hoje das Crianças, edição 236.
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Recortes da caatinga: tesouros de vida do sertão12
Os tesouros da caatinga
Fonte: Ministério do Meio Ambiente. (a) Eraldo Peres; (b), (e) e (f) Adriano Gambarini; (c) Renato Prado; (d) João Vital Souto.
O estudo e a conservação da biodiversidade da caatinga são um grande desafi o para o conhecimento científi co brasileiro, pois, apesar de se constituir em um bioma 100% brasileiro, apenas uma pequena parte seu território está protegido por lei.
A biodiversidade da caatinga vem sendo seriamente ameaçada por constantes processos de degradação ambiental devido ao uso insustentável dos seus recursos, como a derrubada das árvores para lenha, as queimadas, a caça e a pesca predatória, além da biopirataria.
As espécies que constituem o bioma da caatinga apresentam carac-terísticas fi siológicas que refl etem adaptações complexas e peculiares às condições ambientais. Essas adaptações conferiram às espécies existentes o sucesso ecológico.
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Recortes da caatinga: tesouros de vida do sertão 13
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Fonte: (a) e (b) Dario Sanches. Sob licença <http://creativecommons.org/licenses/by-sa/2.0/deed.pt_BR>. Acesso em: 6 jun. 2014; (c) João Vital Souto/MMA; (d) Eraldo Peres/MMA; (e) Friedrich Böhringer. Sob licença <http://creativecommons.org/licenses/by-sa/2.5/
deed.pt>. Acesso em: 18 jun. 2014; (f) Whaldener Endo. Sob licença <http://creativecommons.org/licenses/by-sa/2.5/deed.pt_BR>.
Acesso em: 6 jun. 2014; (g) Ana Cotta. Sob licença <http://creativecommons.org/licenses/by/2.0/deed.pt_BR>. Acesso em 10 jun. 2014; (h)
George Chernilevsky. Domínio público. Acesso em: 18 jun. 2014; (i) Philipp Weigell. Sob licença <http://creativecommons.org/licenses/
by/3.0/deed.pt_BR>. Acesso em: 18 jun. 2014.
A fauna mais numerosa da caatinga é composta por invertebra-dos sendo formado por uma grande variedade de espécie: formigas, borboletas, abelhas, vespas, gafanhotos, cigarras, entre tantos outros.
É possível localizar, no alto das imburanas e dos juazeiros (uma das poucas árvores que não perdem suas folhas durante a seca) e nas andadas sertão adentro, abelhas jandaíras (Figura 2), espécies nativas e de grande importância econômica, por serem produtoras de mel, terem relevante importância ecológica, serem excelentes polinizadores da vegetação local e por facilitarem, dessa maneira, a formação de frutos, em virtude do grande número de abelhas na região.
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Recortes da caatinga: tesouros de vida do sertão14
Figura 2 – Abelha jandaíra.
Fonte: Kalhil Pereira França. Disponível em: <http://meliponariodosertao.blogspot.com.br/>. Acesso em: 25 jun. 2014.
Na caatinga encontrarmos um ambiente em equilíbrio, onde a fau-na e a fl ora (Figura 3) interagem constantemente, mantendo relações intra e interespecífi cas entre as espécies.
Figura 3 – Flor da caatinga.
Fonte: Jurema Oliveira. Sob licença <http://creativecommons.org/licenses/by/3.0/deed.pt_BR>. Acesso em: 25 jun. 2014.
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Saiba mais
Recortes da caatinga: tesouros de vida do sertão 15
Meliponicultura é o nome dado à criação racional de abelhas nativas que não possuem ferrão. Na caatinga, a abelha mais utilizada é a jandaíra. O mel apresenta alto valor medicinal e de mercado.
Figura 4 – Abelhas produtoras de mel.
Fonte: Kalhil Pereira França. Disponível em: <http://meliponariodosertao.blogspot.com.br/>. Acesso em: 25 jun. 2014.
A lista das espécies de vertebrados conhecidas no bioma caatinga é bastante considerável: 240 espécies de peixes, 167 de anfíbios e répteis, 510 espécies de aves e 148 espécies de mamíferos.
A fauna da caatinga abriga uma considerável diversidade de espé-cies, que a enriquecem biologicamente. Podemos citar como exem-plos: preá, sapo-cururu, tatupeba, asa branca, cachorro do mato, mor-cego, coruja buraqueira, gavião, carcará, bacurau, lagartos, caninana, jiboia, muçum, entre tantos outros.
Alguns representantes da fauna do semiárido correm risco de ex-tinção, como o gato-maracajá, a jararaca e a sucuri-bico-de-jaca, além de uma diversidade de répteis.
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Recortes da caatinga: tesouros de vida do sertão16
Muçum (Synbranchus marmoratus)O peixe teleósteo muçum (Figura 5) é uma espécie de peixe nativa
e que apresenta adaptações bem específi cas para o regime de secas a que se encontra submetido o bioma caatinga.
Figura 5 – Muçum (Symabranchus marmoratus).
Fonte: Luciana Montenegro.
É comum encontrá-lo em ambientes lênticos, onde as águas são pobres em oxigênio e durante os períodos de seca sobrevivem enterra-dos na lama, sendo mais facilmente capturados com covos e servindo de alimento para as comunidades.
A ictiofauna do Nordeste Brasileiro é muito diversifi cada e os pei-xes do semiárido brasileiro representam o resultado de processos que determinaram a adaptação de espécies às condições ambientais. O muçum, por exemplo, desenvolveu um tipo de respiração especial (estomacal e intestinal).
Sapo Cururu (Bufus ictericus)É bastante comum encontrar esta espécie em ambientes da caatinga,
próximos a ambientes lênticos (águas paradas), onde as fêmeas rea-lizam a postura de seus ovos. As fêmeas são maiores que os machos,
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Recortes da caatinga: tesouros de vida do sertão 17
apresentam uma coloração mais escura e não emitem som. Os machos, por sua vez, são menores e mais claros. O coaxar dos sapos está rela-cionado ao cortejo das fêmeas ou também pode servir para advertir um macho rival, no caso dele coaxar ou estar muito próximo.
Figura 6 – Sapo cururu, animal bastante comum na caatinga.
Fonte: Paulo Pedro P. R. Costa. Sob licença <http://creativecommons.org/licenses/by-sa/3.0/deed.pt_BR>. Acesso em: 25 jun. 2014.
Benefícios dos anfíbios para o homem
A relação do homem com os anfíbios é muito antiga, já que estes são animais de extrema importância para o equilíbrio da natureza, pois controlam a população de insetos e de outros animais invertebrados, e, ainda, servem de comida para muitas espécies de répteis, aves e mamífe-ros. A carne das rãs é muito apreciada pelos seres humanos, além de muito saborosa, semelhante ao sabor da galinha; apresenta um alto valor nutricional, por isso é muito indica-da para pessoas com defi ciências nutricionais.
Além disso, a pele da rã é bastante conhecida e vem sen-do utilizada por pacientes que apresentam quadros de quei-maduras, devido seu alto poder antibiótico e analgésico.
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Recortes da caatinga: tesouros de vida do sertão18
Figura 7 – Pescador com anfíbio.
Fonte: <http://thainnamachado.blogspot.com.br/2010/11/o-sapo-e-um-anfi bio-da-ordem-anura.html>. Acesso em: 7 out. 2013.
Vale a pena provar: shitaki com rãNão, não é um prato inédito do cardápio japonês. O
charme dessa receita está no valor que tem como antibiótico. Segundo o químico brasileiro Carlos Bloch – do Centro Nacional de Pesquisa em Recursos Genéticos, em Brasília, DF – pelo menos quatro espécies de rãs brasileiras produzem, em sua pele, antibióticos naturais para se proteger. “Verifi camos em laboratório que essas substâncias destroem as bactérias que mais causam problemas de infecção hospitalar, a Staphilococus aureus e a Pseudomonas aeruginosa”, diz Bloch. “E as substâncias são até 50 vezes mais fortes do que os nas famácias.”
Fonte: <http://super.abril.com.br/saude/antibiotico-shitaki-ra-441584.shtml>. Acesso em: 7 out. 2013.Ilustrado por Anderson Gomes.
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Saiba mais
Recortes da caatinga: tesouros de vida do sertão 19
Se, hoje, os anfíbios estão associados ao medo e à má sorte, em civilizações antigas eles eram adorados! Para os egípcios, os sapos eram considerados como futuros bebês. O número 100.000 era representado por um girino, devido ao grande número de ovos postos pelas fêmeas durante a procriação. Chineses e indianos acreditavam que o mun-do apoiava-se nas costas de um sapo gigante (WOEHL JR.; WOEHL, 2008).
Quando os sapos acasalam, o macho abraça a fêmea por trás de suas patas dianteiras e fi ca com ela até a liberação de seus ovos, momento no qual ele os fertiliza. Na maio-ria das espécies de sapos, o macho permanece agarrado à fêmea por um curto período de tempo, usualmente umas poucas horas. Contudo, em algumas espécies, o casal pode permanecer junto por até várias semanas. A posição de aca-salamento dos sapos é denominada amplexo.
Fonte: Janek Pfeifer. Sob licença <http://creativecommons.org/licenses/by-sa/3.0/deed.pt_BR>. Acesso em: 25 jun. 2014.
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Recortes da caatinga: tesouros de vida do sertão20
Considerando fato de que um sapo macho não pode cortejar outra fêmea enquanto estiver agarrado a uma e de que uma fêmea libera somente uma bateria de óvulos, qual a vantagem desse comportamento para os machos? O que você pode supor sobre a ecologia repro-dutiva de sapos que permanecem agarrados por longos períodos? Por que as fêmeas permitiriam aos machos agarrá-las por um período tão longo?
Figura 8 – Jiboia, segunda maior serpente do Brasil.
Fonte: Banco de imagens PIXABAY.
Jiboia (Boa constrictor)A jiboia (Figura 8) é uma das mais conhecidas serpentes gigantes,
chegando a ter em média 5 metros de comprimento. Esse réptil de cores brilhantes mede, em média, entre 1,80 e 2,75 metros de com-primento. A jiboia é vivípara e tem ninhadas de 11 a 60 crias.
O olfato é o sentido mais importante para esses animais, sendo utilizado para obterem informações sobre o meio que as rodeia.
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Recortes da caatinga: tesouros de vida do sertão 21
Coruja-buraqueira (Athene cunilularia)A coruja buraqueira (Figura 9) é facilmente encontrada no ambien-
te da caatinga, apresenta hábito diurno e recebe este nome devido ao costume de construir seus ninhos em buracos no chão ou de aprovei-tar as tocas abandonadas por outros animais. A fêmea põe em média 6 a 12 ovos e o período de incubação dura por volta de 28 dias. Os fi lhotes abandonam o ninho com aproximadamente 44 dias de vida.
Figura 9 – Coruja buraqueira. Ave de hábito diurno encontrada no ambiente da caatinga.
Fonte: Dario Sanches. Sob licença <http://creativecommons.org/licenses/by-sa/2.0/deed.pt_BR>. Acesso em: 25 jun. 2014.
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Recortes da caatinga: tesouros de vida do sertão22
Figura 10 – Corujas buraqueiras com seu ninho, construído no chão.
Fonte: Alan Vernon. Sob licença <http://creativecommons.org/licenses/by/2.0/deed.pt_BR>. Acesso em: 25 jun. 2014.
Um casal de corujas buraqueiras permanece junto a vida inteira.
Veado catingueiro (Mazama gouazoubira)O veado catingueiro (Figura 11), encontrado mais facilmente nas re-
giões de serra da caatinga, apresenta a pelagem em tom marrom acin-zentado, com a região ventral mais clara. Os chifres são encontrados apenas nos machos, expressando-se como galhadas simples e retas.
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Recortes da caatinga: tesouros de vida do sertão 23
A fêmea (Figura 12) emprenha uma vez por ano e sua cria, quando nasce, apresenta pintas em cores marrons que vão desaparecendo ao longo do tempo. Alimentam-se de frutos, fl ores e leguminosas, sendo o fruto da quixabeira bastante apreciado em sua alimentação. É um animal que vem sendo constantemente ameaçado, devido ao sabor de sua carne, muito apreciado pelo sertanejo.
Figura 12 – Fêmea do Veado catingueiro com sua cria apresentando pelagem mais clara e pintada.
Fonte: <http://trilheirosdacaatinga.blogspot.com.br/2012/04/veado-caatingueiro.html>. Acesso em: 7 out. 2013.
Figura 11 – Veado catingueiro fêmea.
Fonte: Gagea. Sob licença <http://creativecommons.org/licenses/by-sa/3.0/deed.pt_BR>. Acesso em: 26 jun. 2014.
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Saiba mais
Recortes da caatinga: tesouros de vida do sertão24
Figura 13 – Gato maracajá exibindo sua notável habilidade arbórea.
Fonte: Malene Thyssen. Sob licença <http://creativecommons.org/licenses/by-sa/3.0/deed.pt_BR>. Acesso em: 26 jun. 2014.
Gato maracajá (Leopardus Wiedii)É comumente conhecido como gato do mato da América do Sul.
Apresentam uma notável capacidade de vida arbórea, devido à ha-bilidade que apresenta com a cauda e patas, especialmente fl exíveis. Os principais itens de sua dieta são sapos, pequenos roedores, aves, artrópodes e frutos. O período gestacional da fêmea dura em média 66 a 84 dias, com uma prole de 1 a 2 fi lhotes.
O gato maracajá é considerado pelo IBAMA como espé-cie ameaçada de extinção.
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Recortes da caatinga: tesouros de vida do sertão 25
Espécies introduzidas
Invasões de espécies exóticas em novas áreas geográfi cas po-dem ocorrer naturalmente e sem a interferência humana. Contudo, as atividades humanas aumentaram enormemente a ocorrência des-se fenômeno. As introduções mediadas pelo homem podem ocorrer acidentalmente, por meio do transporte humano, ou intencional-mente. As introduções intencionais podem ser ilegais e visar a um interesse privado ou podem ser legítimas e ocorrer na tentativa de benefi ciar a população, visando ao controle de uma praga, a produ-ção de novos produtos agrícolas ou a criação de novas oportunida-des recreativas. Muitas espécies introduzidas são assimiladas pelas comunidades sem causar um efeito óbvio. No entanto, algumas têm sido responsáveis por drásticas alterações para as espécies nativas e para as comunidades naturais.
Fonte: Towsend (2006, p. 523).
Com base na leitura sobre espécies introduzidas (To-wsed, 2006), explique, com exemplos relacionados com a fauna e a fl ora da caatinga, como a perda ou a introdução de uma espécie pode gerar consequência para a alteração de toda uma comunidade ecológica.
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Caatinga
Recortes da caatinga: tesouros de vida do sertão26
Pesquise em livros ou na internet sobre característi-cas gerais e adaptações de alguns representantes da fl ora da caatinga.
FloraO bioma caatinga é formado por vegetações que apresentam di-
versas adaptações às condições ambientais características da região do semiárido, que se refl etem através dos seus fenótipos.
As transformações das folhas em espinho, os caules suculentos para armazenamento de água, as folhas pequenas e duras (xerofi tis-mo), o sistema radicular bem desenvolvido e a perda das folhas na estação seca (caducifólia) conferem a estes vegetais características próprias que asseguram o seu sucesso adaptativo às condições im-postas pelo meio.
O clima da região semiárida caracteriza-se como árido e seco, sendo as estações defi nidas como período chuvoso e de estiagem. Durante o período de estiagem as folhas das vegetações caem e o bioma assume uma aparência esbranquiçada. A perda das folhas é uma adaptação para reduzir a perda de água por transpiração.
No período chuvoso a vegetação assume novamente as suas folhas e a paisagem volta a adquirir um aspecto verdejante. No período de es-tiagem a temperatura do solo normalmente varia em torno dos 60 ºC.
Dentre espécies nativas, típicas do ambiente de caatinga, encontra-mos mais comumente: juazeiro, coroa de frade, macambira, mandaca-ru, maniçoba, mimosa, palma, xique-xique, jurema, umbu, emburana, catingueira, marmeleiro, pata-de-vaca, quixabeira, favela de galinha, mulungu, anjico, baraúna, aroeira.
Ilustrado por Anderson Gomes.
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Recortes da caatinga: tesouros de vida do sertão 27
Os espinhos dos cactos são folhas que foram modifi cadas através dos milhões de anos, para servir a diversos propósi-tos, como a proteção contra a herbivoria e sombreamento do caule para impedir sobreaquecimento nos longos períodos de estiagem.
Jurema Preta (Mimosa hostilis)A jurema é encontrada ao longo da caatinga, onde é bastante co-
mum, porém sua ocorrência é dispersa e irregular ao longo do bioma. A jurema vem sendo fortemente ameaçada, pois sua madeira, por ser muito resistente, vem sendo empregada para fabricação de móveis, além de fornecer lenha e carvão de alto valor energético.
Figura 14 – Árvore jurema, durante período de estiagem da caatinga.
Fonte: <http://pistasdocaminho.blogspot.com.br/2008/11/jurema-preta-rvore-sagrada.html>. Acesso em: 7 out. 2013.
Fonte: Forest & Kim Starr. Sob licença <http://creativecommons.org/licenses/by/3.0/deed.pt_BR>. Acesso em: 26 jun. 2014.
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Recortes da caatinga: tesouros de vida do sertão28
A jurema-preta tem um grande potencial como planta regeneradora de solos erodidos.
Macambira-de-fl echa (Bromelia laciniosa)A macambira é uma planta típica da caatinga comumente asso-
ciada à força do povo nordestino, que, durante os períodos de seca extremas, utilizam as suas folhas para produção de farinha. Além disso, é utilizada para alimentação de bovinos e caprinos. Além de sua importância nutricional esta planta tem grande importância eco-lógica, pois serve de abrigo, além de fornecer proteção a uma grande diversidade de animais, típicos da caatinga, como cobras e lagartos.
Figura 15 – Macambira, planta de grande importância ecológica na caatinga.
Fonte: Júnior Miranda. Sob licença <http://creativecommons.org/licenses/by-sa/3.0/deed.pt_BR >. Acesso em: 26 jun. 2014.
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Recortes da caatinga: tesouros de vida do sertão 29
Palma (Opuntia sp.)A palma é muito utilizada no semiárido, para suprir a falta de for-
ragem para os animais nos longos períodos de estiagem. O sertanejo também a utiliza o broto da palma na alimentação humana, onde são feitos diversos pratos da culinária.
Figura 16 – Palma irrigada às margens do Açude Dourado, em Currais Novos.
Fonte: Getson Luis. Disponível em: <http://www.portaldoserido.com/?p=228>. Acesso em: 7 out. 2013.
Com criatividade você pode utilizar a palma para fazer re-ceitas deliciosas!
Pré-preparo da palma para receitas
A palma pode ser conservada por vários dias, em local seco, a temperatura ambiente. Antes de qualquer prepara-ção, devem ser retirados eventuais espinhos e, em seguida, a palma deve ser lavada inteira. Seu uso para sucos e pre-
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Recortes da caatinga: tesouros de vida do sertão30
parações cruas requer a mesma higienização utilizada para outros vegetais, para evitar possíveis contaminantes pós-colheita. Nas preparações cruas, a palma deve ser colocada em água com um pouco de vinagre e, a seguir, ser escorrida. Já nas preparações cozidas ela deve ser previamente fervida (por volta de tres minutos) em água e também escorrida para diminuir a secreção viscosa, semelhante à do quiabo.
A palma combina bem com ervas fi nas. Quando em con-serva e bem tampada, pode durar até seis meses na geladeira.
Panqueca de Palma
Massa: 2 ovos, 2 xícaras de farinha de trigo, ½ litro de leite, sal a gosto.Recheio: 2 folhas de palma picada, 1 tomate picado, ½ cebola picada, 200 g de carne moida ou desfi ada (frango, boi, salsicha), 1 colher de óleo, coentro e cebolina a gosto.Molho: 1 colher de sopa de extrato de tomate, ½ cebola picada e 1 colher de óleo.Preparo: prepare a palma de acordo com o indicado no pré-preparo.Massa: bata no liquidifi cador o leite, os ovos, o trigo e o sal até obter uma mistura. Faça as panquecas untando a frigi-deira com óleo e colocando a mistura aos poucos. Reserve.Recheio: refogue o óleo,cebola, tomate, coentro, cebolina, sal e misture a palma.Molho: refogue o alho, a acebola e o tomate e deixe apurar por uns minutos. Em seguida, enrole as panquecas com o recheio, arrumando-as em um refratário e, depois, coloque o molho quente por cima.
Fonte: Guedes (2004).
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Recortes da caatinga: tesouros de vida do sertão 31
Mandacaru (Cereus jamacaru)Planta nativa do sertão nordestino, apresenta caule ramifi cado,
assumindo forma que lembra um candelabro. Suas fl ores apresentam--se brancas e atingem até 20 centímetros de comprimento.
Figura 17 – Mandacaru em fl oração.
Fonte: <http://3.bp.blogspot.com/-Ubzb99uIGiQ/UI2EcJgleXI/AAAAAAAAGKE/SBh1Q9zCsNk/s1600/abelhasmandfl orDSC20.JPG>.
Acesso em: 03 jun. 2013.
Os frutos do mandacaru (Figura 18) são comestíveis e podem alcan-çar 20 centímetros de comprimento. Os frutos do mandacaru são utili-zados na alimentação humana, durante os períodos de estiagem, sendo comidos crus ou transformados em deliciosas compotas de doces.
Figura 18 – Fruto do mandacaru.
Fonte: <http://poderdasfrutas.com/wp-content/uploads/2011/01/Fruta-Mandacaru.jpg>. Acesso em: 03 jun. 2013.
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Recortes da caatinga: tesouros de vida do sertão32
O Xote das meninasLuiz Gonzaga
Mandacaru quando fulora na secaÉ o sinal que a chuva chega no sertãoToda menina que enjoa da bonecaÉ sinal que o amor já chegou no coração
Meia compridaNão quer mais sapato baixoVestido bem cintadoNão quer mais vestir timão
Ela só querSó pensa em namorarEla só querSó pensa em namorar
De manhã cedo já tá pintadaSó vive suspirando, sonhando acordadaO pai leva ao dotô a filha adoentadaNão come, nem estudaNão dorme, não quer nada
Ela só querSó pensa em namorarEla só querSó pensa em namorar
Mas o dotô nem examinaChamando o pai do ladoLhe diz logo em surdinaQue o mal é da idadeQue pra tal meninaNão tem um só remédioEm toda medicina
Ela só querSó pensa em namorarEla só querSó pensa em namorar
Fonte: Ilustrado por Anderson Gomes.
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Recortes da caatinga: tesouros de vida do sertão 33
Relacione a cultura popular nordestina com o co-nhecimento científi co apresentado na primeira es-trofe da música Xote das meninas (Luiz Gonzaga).
Pesquise em livros, revistas e internet a importân-cia das fl ores para a preservação e manutenção das espécies do bioma caatinga.
Os frutos do mandacaru são utilizados pelo serta-nejo como fonte de alimento durante os períodos de estiagem. Pesquise sobre a classifi cação do fruto do mandacaru e os principais agentes responsáveis pela disseminação de suas sementes.
Umbuzeiro (Spondias tuberosa)A palavra umbuzeiro deriva da palavra "y-mb-u", que, em tupi-gua-
rani, signifi ca "árvore-que-dá-de-beber". O umbuzeiro foi chamado de "árvore sagrada do Sertão" por Euclides da Cunha, devido à importân-cia das raízes, que são constituídas por tecido lacunoso que armazena água. É utilizado para amenizar a sede e também para fazer doces.
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Recortes da caatinga: tesouros de vida do sertão34
Figura 19 – Umbuzeiro, “árvore sagrada do sertão”.
Fonte: <http://4.bp.blogspot.com/_PMaVwQ836U4/S-IkTPe__sI/AAAAAAAAAHQ/zsslrg9UM18/s1600/Fam%C3%ADlia+023.jpg >
Acesso em: 03 jun. 2013.
O umbuzeiro é uma árvore de pequeno porte, em torno de 6 me-tros. Seus frutos, tipo drupa, servem de alimentação para o gado e também são muito apreciados pelo ser humano, para fazer a famosa “umbuzada do sertão”. Além de delicioso, o fruto (Figura 20) é uma excelente fonte de vitamina c.
Figura 20 – Fruto do umbuzeiro, muito apreciado na para preparação da umbuzada do sertão.
Fonte: <http://msalx.viajeaqui.abril.com.br/2013/09/30/1518/5tY2z/dsc_0135e.jpeg?1380566638>. Acesso em: 18 jul. 2013.
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Recortes da caatinga: tesouros de vida do sertão 35
As fl ores são brancas (Figura 21), perfumadas e melífi cas, o que contribui para a disseminação da espécie.
Figura 21 – Flor do umbuzeiro
Fonte: <http://2.bp.blogspot.com/-YWLRe2dvb3c/UWLVf-j9rnI/AAAAAAAAAxo/Q2uSNagY120/s1600/01+-+umbuzeiro.JPG>
Acesso em: 03 jun. 2013.
Modelando com biscuit(Porcelana fria)
Que tal fazermos uma via-gem ao sertão nordestino e con-templarmos juntos a vegetação da caatinga, onde os cactos, por vezes tão coloridos e exuberan-tes, exibem suas folhas modi-fi cadas em forma de espinho? Faremos essa viagem através da arte, modelando e encantando com as nossas produções. Mãos na massa!
Sugestão de atividades
Fonte: Ilustrado por Anderson Gomes.
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Flor do umbuzeiroumbuzeiro
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Recortes da caatinga: tesouros de vida do sertão36
Materiais:
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� Palitos de dente (para espinhos)
� Pranchas (foto) contendo imagens da vegetação (cactos) da caatinga.
Metodologia:
Após escolhida espécie que será modelada será a hora de colo-rirmos a massa de biscuit. Escolha as cores que representam mais fi elmente o modelo e vá modelando com base nas estruturas apre-sentadas na prancha. Use farpinhas de palitinhos de dente para re-presentar os espinhos.
Depois que os modelos estiverem preparados, discuta em grupo sobre o que cada modelo representa e aproveite a oportunidade para levantar questionamentos e curiosidades sobre o tema.
Figura 22 – Modelos, em biscuit, de plantas da caatinga.
Fonte: Luciana Montenegro.
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Recortes da caatinga: tesouros de vida do sertão 37
Dicas importantes:
� O biscuit, ao secar, intensifi ca a sua cor em dois tons, por isso não se empolgue na tinta.
� O biscuit, quando não estiver sendo utilizado, deve ser mantido em sacos plásticos, para manter a sua consistên-cia original. Quando exposto ao ar, endurece rapidamente.
� Confeccione plaquinhas com palitos de dente e peda-cinhos de papelão para escrever o nome das estruturas possíveis de identifi cação.
Dica para sala de aula:
Você poderá propor aos seus alunos a construção de outros modelos relacionados à caatinga e organizar uma bela ex-posição. A elaboração de modelos didáticos é uma forma divertida e prazerosa de aprender.
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Recortes da caatinga: tesouros de vida do sertão38
Os vegetais transpiram?
Materiais:
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Metodologia:
� Coloque um saco plástico em um ramo do arbusto com folhas pequenas e amarre com barbante, de maneira a impedir a comu-nicação entre o meio interno do saco e o ambiente externo.
� Repita o mesmo procedimento com o arbusto com folhas grandes.
� Se possível, coloque sacos em diferentes horas do dia e anote neles o horário, com caneta permanente.
Figura 23 – Montagem do experimento sobre transpiração vegetal.
Fonte: Ilustrado por Amanda Duarte. Adaptado de <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fi chaTecnicaAula.html?aula=8850>.
Acesso em: 03 jun. 2013.
Hora da experiência
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Recortes da caatinga: tesouros de vida do sertão 39
Como se apresentaram os sacos ao fi nal de uma hora? A que você atribui essa modifi cação?
Onde houve o maior aparecimento de água, no saco com o ramo de folhas largas ou com folhas pequenas?
Relacione o tamanho das folhas da vegetação da caa-tinga com o que você observou no seu experimento.
Comente sobre o sucesso adaptativo das espécies do bioma caatinga, relacionando-o com o resultado do seu experimento.
Fonte: Emerson Moraes.
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Recortes da caatinga: tesouros de vida do sertão40
Aprendendo com o lúdico:
sugestões de atividades
Jogo dominó: recortes da caatingaA utilização do jogo de dominó pode ser considerada uma alterna-
tiva para o envolvimento e a motivação pela busca do saber, pois este tipo de material favorece a apreensão dos conhecimentos, a partir da vivência e da ação lúdica. Monte o seu com a sua turma e boa jogada!
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Recortes da caatinga: tesouros de vida do sertão 41
Fonte: Jogo desenvolvido pela autora; Ilustrado por Carol Costa.
Regras do Jogo
O jogo é composto por 28 peças, podendo ser jogado por 4 jogado-res. Cada jogador recebe 7 peças. Vence o que colocar todas as suas peças, antes dos demais jogadores. O jogo vem acompanhado de uma chave de resposta para conferência. Para isso teremos um “juiz” que irá validar cada jogada, conferindo na chave de resposta. O jogador que colocar uma peça errada passará a vez no jogo, por uma rodada.
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Recortes da caatinga: tesouros de vida do sertão42
A água na caatinga
Na caatinga a precipitação anual é baixa, entretanto, em algumas áreas do território ocupado pelo bioma, a água é pouca no ar, mas abundante no solo, pois existe o acúmulo das águas das chuvas, em rochas porosas que acumulam água.
As irregularidades das chuvas, associadas a outros fatores, como altas temperaturas e alta intensidade luminosa, ocasionam uma de-manda evaporativa alta e consequentes prejuízos para o solo. As imagens seguintes mostram o contraste entre duas épocas distintas no semiárido nordestino.
Figura 24 – Vista do açude público Marechal Dutra, Acari/RN: (a) período de estiagem; (b) período de chuvas, entre o período de janeiro de 2008 a julho de 2008.
Fonte: Luciana Montenegro.
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Índice Pluviométrico do distrito de Gargalheiras durante o período de agosto de 2007 a julho de 2008
Recortes da caatinga: tesouros de vida do sertão 43
Açude Marechal Dutra: núcleo de
vida da caatinga
O Açude Marechal Dutra “Gargalheiras” está situado no município de Acari, Estado do Rio Grande do Norte, localizada a 219 km da ca-pital do estado. O açude está inserido no bioma caatinga, possui uma capacidade de acumulação de 40.000.000 m3, profundidade máxima de 25 metros e média anual de 5,2 metros. O açude Gargalheiras destaca-se na paisagem do semiárido brasileiro como núcleo de vida. Na dependência dele vive, hoje, uma população em torno de 40 mil habitantes, moradores das cidades de Acari e Currais Novos. Esse reservatório vem sendo utilizado pela população para outros fi ns, destacando-se a atividade pesqueira como principal fonte de renda da comunidade local, seguida da exploração da agricultura de vazante.
Examine o gráfi co a seguir, que mostra o índice de precipitação pluviométrica do município de Acari, loca-lizada no semiárido, interior do Estado do Rio Grande do Norte, ao longo de um ano.
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Hora da experiência
Recortes da caatinga: tesouros de vida do sertão44
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b) Em que mês o índice de precipitação é menor?
c) Como podemos defi nir as estações do ano dessalocalidade?
d) Em qual bioma se encontra inserido essa cidade?
e) O que podemos presumir sobre a fauna e fl ora local?
Comparando a temperaturada água e do solo
Materiais:
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Metodologia:
� Coloque a água em um copo e a areia no outro.� Deixe os dois na geladeira até esfriar.� Depois deixe os dois copos na luz do sol por
15 minutos.� Verifi que a temperatura de cada um deles.
Fonte: Emerson Moraes.
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Recortes da caatinga: tesouros de vida do sertão 45
Qual das duas amostras aqueceu primeiro? Explique por quê.
Tomando como base o experimento desenvolvido, como podemos explicar o fato de que no período de estiagem a temperatura do solo da caatinga nor-malmente varia em torno dos 60 ºC, enquanto que a temperatura da água varia em torno dos 28 ºC mesmo estando em um mesmo ambiente?
Comente sobre a seguinte afi rmação: um leigo pode descrever o ambiente de caatinga como um ambien-te extremo, mas um estudioso de nenhuma maneira o descreveria assim.
Comente sobre as estratégias desenvolvidas pelas plantas da caatinga para diminuírem a taxa de perda de água e manterem a sua taxa fotossintética duran-te os períodos de estiagem.
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Recortes da caatinga: tesouros de vida do sertão46
Um olhar sobre as mídias
O tema água pode também ser explorado por aqueles que se inte-ressam pelo assunto, através de fi lmes, vídeos, simuladores etc. Vale a pena algumas dicas para você compreender ainda mais sobre esse recurso tão precioso e importante para a manutenção de nossas vidas.
O fi lme Flow foi vencedor de vários prêmios e também foi apresentado na ONU como parte do 60º Aniversário da Declaração dos Direitos Humanos. O fi lme mostra os problemas que o uso de forma não sustentável desse recurso podem trazer para a manutenção da vida, incluindo a do próprio homem.
Ganhador do prêmio de Melhor Documentário em 2007. O fi lme traz uma análise da atual situa-ção do clima na Terra, abordando a questão das mudanças climáticas e das mudanças de atitude que podem ser utilizadas em favor do nosso meio.
Super H2O é um fi lme destinado ao estudo so-bre uso racional da água. O fi lme traz uma abor-dagem focada para alunos do ensino fundamental II e trata da incrível história de um menino que se dedica a proteger os mananciais aquáticos. Pos-sibilita uma abertura aos questionamentos sobre sustentabilidade e preservação ambiental.
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Planeta Água(Guilherme Arantes)
Água que nasce na fonteSerena do mundoE que abre umProfundo grotãoÁgua que faz inocenteRiacho e deságuaNa corrente do ribeirão Águas escuras dos riosQue levamA fertilidade ao sertãoÁguas que banham aldeiasE matam a sede da populaçãoÁguas que caem das pedrasNo véu das cascatasRonco de trovãoE depois dormem tranquilasNo leito dos lagosNo leito dos lagosÁgua dos igarapésOnde Iara, a mãe d'águaÉ misteriosa cançãoÁgua que o sol evaporaPro céu vai emboraVirar nuvens de algodãoGotas de água da chuvaAlegre arco-írisSobre a plantaçãoGotas de água da chuvaTão tristes, são lágrimasNa inundaçãoÁguas que movem moinhosSão as mesmas águasQue encharcam o chãoE sempre voltam humildesPro fundo da terraPro fundo da terraTerra! Planeta ÁguaTerra! Planeta ÁguaTerra! Planeta ÁguaÁgua que nasce na fonteSerena do mundoE que abre umProfundo grotãoÁgua que faz inocenteRiacho e deságuaNa corrente do ribeirãoÁguas escuras dos riosQue levam a fertilidade ao sertãoÁguas que banham aldeiasE matam a sede da populaçãoÁguas que movem moinhosSão as mesmas águasQue encharcam o chãoE sempre voltam humildesPro fundo da terraPro fundo da terraTerra! Planeta ÁguaTerra! Planeta ÁguaTerra! Planeta Água (2x)
Recortes da caatinga: tesouros de vida do sertão 47
Hora do show: cantando juntos
Fonte: Ilustrado por Anderson Gomes.
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Recortes da caatinga: tesouros de vida do sertão48
Refl ita e comente o tema da música “Planeta Água”.
Com base na letra da Música “Planeta Água”, de Guilherme Arantes, descreva o ciclo da água no pla-neta terra.
Em que trecho da música é possível observar a im-portância dos mananciais aquáticos no ambiente da caatinga para a manutenção da biodiversidade, in-cluindo do próprio homem?
Hora da pesquisa: rumo à caatinga
Que tal vivenciar na prática tudo de que tratamos ao longo dos textos, práticas e discussões? É isso mesmo! A caatinga oferece ex-celentes propostas para você contemplar tudo o que existe de mais belo nesse bioma. Pesquise em sites e revistas sobre áreas voltadas ao ecoturismo da caatinga.
Agora é hora de programarem-se e, com um planejamento bem ela-borado, você, sua turma ou amigos, aventurarem-se e deslumbrarem-se com a vegetação nativa, com as fl ores do mandacaru, o canto do sabiá-laranjeira e a beleza indiscutível das serras da caatinga. Esse ambiente tão diversifi cado, tão pouco explorado, mas conhecido pelos que amam e estudam a natureza.
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Recortes da caatinga: tesouros de vida do sertão 49
Sugestão de visita
Estação Ecológica do Seridó (RN)Localização: localizada no sudoeste do estado do Rio Grande do Norte, no município de Serra Negra do Norte.Visitação: atende a pesquisadores e a projetos de ações de educação ambiental.
Figura 25 – Foto da caatinga, estação ecológica do Seridó.
Fonte: <http://www.sarneyfi lho.com.br/site/media/k2/items/cache/34e6dcf0e065984a3febdb93be21c4db_XL.jpg.>. Acesso em: 03 jun. 2013.
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Povo Sertanejo(Luciana Montenegro)
Como árvore da caatingaQue embranquece suas folhas no verãoEsse povo sente, vibra e chora,Mas confia sempre firme no Sertão.
Tuas estações chuvosa e secaNos revelam algo muito além,Nos trazem a tona toda luta evolutiva,Para continuar os processos de vida.
Igual à fortaleza dos espinhos dos cactos,Verdadeiros tesouros de adaptação,Ao sombrear sempre presente no Juazeiro,Árvore nativa do Sertão.
Eita povo valente!Essa gente do Sertão,Não desistem, sempre lutam,Esperando a chuva cair, regando a vida, o solo, o chão.
Povo que luta,Gente de pés no chão,Teus campos serão sempre regadosPor tua firmeza, força e fé.
Recortes da caatinga: tesouros de vida do sertão50
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Recortes da caatinga: tesouros de vida do sertão 51
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Esta edição foi produzida em abril de 2014 no Rio Grande do Norte, pela Secretaria de Educação a Distância da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (SEDIS/UFRN), sobre papel offset 90 g/m2.
SEDIS Secretaria de Educação a Distância – UFRN | Campus UniversitárioPraça Cívica | Natal/RN | CEP 59.078-970 | [email protected] | www.sedis.ufrn.br