parasitologia clinica lm 2003
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PARASITOLOGIA CLÍNICALARVA MIGRANS
KARINA CLAVISSO DA FONSECAMONICA DUTRA
MELISSA FABIOLA
Animais possuem parasitas (HD)
Infectam o homem (HA)
Evoluem ou não, migrando através de tecido cutâneo.
Produz LMC, LMO, LMV.
LMC – Larva migrans cutânea
Conhecida como Dermatite serpiginosa ou pruriginosa, bicho-
geográfico.
Distribuição: Cosmopolita
Ocorrência: Região Tropical e Subtropical
Agentes etiológicos: Larvas de Ancylostoma brasiliense e A. caninum.
Morfologia• Ancylostoma
braziliense:
• Tamanho do verme: 5 a 10 mm
• Bolsa copuladora:
• Cápsula bucal: 2 pares de dentes
Ilustrativo
Morfologia
• Ancylostoma caninum:
• Tamanho do verme: 9 a 20 mm
• Bolsa copuladora:
• Cápsula bucal: 3 pares de dentes
LMC •Ovos eliminados nas fezesCondições ideais (umidade,
temperatura e O2)Larva L1 (dentro do ovo)
Eclosão e alimentação de matéria orgânica. (7dias)
Larva L3.
L3 penetram na peleMigração do tecido subcutâneo.
(semanas ou meses)Progrediu?
Rastro sinuoso.
LMC
Penetração
Prurido e eritema
Lesão eritemopapulosa
Vesicular
Rasto saliente e pruriginoso
Coceira
Escoriações
Crostas/Linha sinuosa escura
Desaparecimento
Diagnóstico
• Histórico: contato com locais que apresentam areia, frequentados por cães e gatos (praia, colégios, parques).
• Clínico: anamnese; sintomas e aspecto dermatológicos da lesão (ruptura linear e tortuosa da pele).
• Laboratorial: biopsia de pele, a presença de larvas é constatada em somente 25% dos casos (não é muito utilizada).
Tratamento• Cloretila e neve carbônica (tópico);
• Albendazol (oral);
• Ivermectina (oral)
• Tiabendazol pomada;
• Infecções múltiplas: Tiabendazol oral e tópico
LARVA MIGRANS VISCERALLMV
É uma síndrome determinadas migrações prolongadas de
larvas.
Nome popular: Granulomatose larval
Agente etiológico: larvas de Toxocara canis
Secundariamente por larvas de Toxocara cati e A. caninum
T. cannis é um ascarídeo
HD: Cães e gatos (raramente)
Morfologia
• Verme adulto:• Macho: 4 a 10 cm• Fêmia: 6 a 18 cm• Boco com 3 lábios
Morfologia
• Apresentam duas expansões cuticulares na região anterior denominada asas cefálicas
Morfologia
• Ovos (resistentes ao meio ambiente: sol e luz)
Morfologia• Larva de Toxocara canis
Os animais liberam os ovos, no solo (condições favoráveis) → L3
Ingestão dos ovos
contendo L3
Eclosão da L3 no intestino delgado.Penetração.
Larva atinge a circulação e se distribui por todo o organismo.
Transmissão
Cão
ӿIngestão de ovos
ӿIngestão de animais infectados (L)
Homem:
ӿIngestão acidental de ovos com L3
Sintomas• Sintomatologia de grau variado:
Quantidade de larvasÓrgão invadido
Resposta imunológica• Febre,• Hepatomegalia,• Leucocitose (eosinofilia)• Nefrose,• Manifestações pulmonares (infiltrado pulmonar) e
cardíacas• SNC (lesões cerebrais).
Diagnóstico• Histórico (exposição
a solo contaminado com fezes de caninos e/ou felinos)
• Demonstração das larvas nos tecidos: baixa sensibilidade
• Pesquisa de anticorpos: ELISA e IFI
Tratamento
• Terapia de suporte
• Corticóides
• Dietilcarbamazepina
• Anti-helmínticos (albendazol, tiabendazol e ivermectina)
Larvas migrans ocular
Quando ocorre migração para o globo ocularTem-se a síndrome de LMO.
Larvas migrans ocular
•Unilateral
Aspecto Clínicos:•Endoftalmia crônica•Hemorragia retiniana•Perda da visão em casos graves
Diagnóstico
• Exame oftalmológico• Processo uniocular• Aspecto morfológico e topográfico das lesões.• Tomografia ocular
Tratamento
• Corticóides (fase inicial)• Lesão na periferia (corticóide periocular)• Anti-helmíntico (pouca eficácia)
Profilaxia
• Educação em saúde;
• Saneamento básico;
• Uso de calçados;
• Higiene pessoal
Profilaxia
• Exames parasitológicos de fezes e administração de anti-helmintos em cães e gatos
• Controle de natalidade desses animais
• Restrição em áreas públicas
Referências Bibliográficas
http://www.fmvz.unesp.br/revista/volumes/vol16_n4/VZ16_4(2009)_601-616.pdf
http://www.fcf.usp.br/Ensino/Graduacao/Disciplinas/LinkAula/Larva%20migrans%20e%20Filariose.PDF
NEVES, D. P. Parasitologia Humana. 11 ed. São Paulo: Atheneu, 2004
REY, L. Parasitologia. 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001
Obrigada