parênquima

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1 INTRODUÇÃO Parênquima é o conjunto de células que são responsáveis pela função de um determinado órgão. É formado por células vivas e parede celular primária delgada. Sua morfologia é extremamente simples, mas possui fisiologia complexa (por poder desempenhar diversas funções). Podemos encontrá-lo tanto no tecido animal como no vegetal, sendo mais presente no tecido vegetal .

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Page 1: Parênquima

INTRODUÇÃO

Parênquima é o conjunto de células que são responsáveis pela função de um determinado órgão. É formado por células vivas e parede celular primária delgada. Sua morfologia é extremamente simples, mas possui fisiologia complexa (por poder desempenhar diversas funções). Podemos encontrá-lo tanto no tecido animal como no vegetal, sendo mais presente no tecido vegetal.

Page 2: Parênquima

DESENVOLVIMENTO

Os parênquimas são tecidos vegetais permanentes (adultos) que tem origem, principalmente, nos meristemas (tecido composto por células de crescimento rápido e intenso).

Parênquima no tecido animal

Em animais o parênquima é parte essencial especializada de um tecido que forma a parte funcional de alguns órgãos, geralmente sendo granular. Podemos encontrá-lo nos rins, pulmões e cérebro. Nos rins o parênquima é encontrado nos nefrónios, nos pulmões se localizam nos alvéolos pulmonares e no cérebro nos neurônios. Nos pulmões o parênquima desempenha o papel de setor de troca de gases do aparelho respiratório, já no fígado o tecido constitui o estroma, e as células hepáticas constituem o parênquima.

Parênquima no tecido vegetalO parênquima vegetal (clorofiliano) é encontrado na raiz, caule,

folhas, frutos e sementes e tem origem no meristema fundamental. Os parênquimas vegetais são formados por células vivas com parede celular delgada, formadas basicamente por celulose que é parede primária, as células dos parênquimas são poliédricas e isodiamétricas, ou seja, possuem diâmetros iguais nas varias direções.

Principais características gerais dos parênquimas vegetais: 

- São encontrados em todos os órgãos dos vegetais;

- Possuem paredes primárias delgadas, finas e flexíveis;

- Possuem vacúolos;

- Presença de espaços esquizógenos (espaços existentes entre as células vegetais);

- Apresentam formatos variados;

- As células parenquimáticas não são especializadas.

Page 3: Parênquima

Podem ser identificados três tipos básicos de parênquima:

Preenchimento ou fundamental  Ocorrência: região cortical e medular do caule e da raiz do

pecíolo e nas nevuras salientes da folha.  Forma: células de forma variável – poliédricas, cilíndricas ou

esféricas  Podem conter: cloroplasto, amiloplasto, cristais e várias

substancias secretas, como composto fenólico e mucilagem

Clorofiliano ou Clorênquima  Ocorrência: principalmente na folha  Forma: células de forma variável  Podem conter: plastos (com clorofila) responsáveis pelo processo

fotossintético. 

Parênquima de reserva  Ocorrência: raízes, rizomas, folhas, frutos e sementes utilizados

para alimentação.  Forma: células de forma variável  Podem conter: amido 

Funções do Parênquima: 

Fotossíntese 

Respiração 

Armazenamento 

Excreção 

PARÊNQUIMAS DE RESERVA

São tecidos especializados no acúmulo de substâncias, presentes em certos órgãos suculentos, como raiz, caule e frutos, além de estarem presentes nas sementes.

Podem ser classificados segundo a natureza do material reservado, em:

Parênquima aquífero

Parênquima aerífero

Page 4: Parênquima

Parênquima amilífero

PARÊNQUIMA AQUÍFERO

É o tecido encontrado em plantas de ambiente seco. Ele ajuda a planta a termais resistência à falta de água. Geralmente com raízes longas, essas plantas buscam água na parte mais profunda do solo e a armazenam-no parênquima aquífero. Na maioria das plantas com esse tipo de parênquima tem espinhos ao invés de folhas para economizar a água em si.

É um tipo de parênquima que possui suas células com vacúlos para armazenamento de água. Geralmente formam as bolsas entre as células para o armazenamento de água.

Um exemplo de planta com parênquima aquífero é o cacto.

Epiderme: É a camada externa da planta sendo ele aclorofilado, que faz o revestimento de folhas e caules jovens, logo sendo formado por células intimamente ligadas. A Epiderme apresenta anexos para melhor desempenho de suas funções.

Xilema: tecido das plantas vasculares por onde circula a água com sais minerais dissolvidos – a seiva bruta – desde a raiz até às folhas. Nas árvores, xilema secundário é o constituinte da madeira ou lenho.

Colênquima: é derivado da palavra grega ‘colla’. Em botânica, chama-se colênquima um tecido parenquimatoso em que as células possuem a parede primária espessada e que ajudam a suportar órgãos em crescimento. Ocorre sob a forma de “cordões”; é espesso brilhante. Possui celulose, substâncias pécticas e água, e suas células podem conter cloroplastos.

Meristemas apicais: nas extremidades de caules e de suas ramificações e de raízes e suas ramificações originam-se tecidos primários, sendo portanto, responsáveis pelo crescimento primário da planta (crescimento verti- cal). Suas células possuem citoplasma denso, núcleo grande e forma aproximadamente isodiamétrica.

O floema é o tecido das plantas vasculares encarregado de levar a seiva elaborada pelo caule até à raiz e aos órgãos de reserva.

Page 5: Parênquima

O esclerênquima é composto por diversos tipos celulares, por vezes formando tecidos distintos, por vezes dispersos no parênquima, com função de sustentação dos vegetais, composto por células mortas.

Caracteriza-se por armazenar água, graças ao poder hídrico de suas células. Esse parênquima contém um material mucilaginoso, que permite às células embeberem-se de água e retê-la para uso da planta. É comum em plantas de regiões secas.

PARÊNQUIMA AERÍFERO

Acumula ar em grandes lacunas presentes entre suas células. Encontra-se em plantas aquáticas flutuantes. O acúmulo de ar diminui a densidade relativa da planta e permite a sua flutuação.

PARÊNQUIMA AMILÍFERO

Armazena amido no interior de leucoplastos. É bastante frequente em órgãos de reserva. Assim, o parênquima amilífero pode ser facilmente encontrado em tubérculos e raízes tuberosas.

Tem a função de armazenar amido dentro dos leucoplastos. É comum em tubérculos como, por exemplo, mandioca e batata.

Page 6: Parênquima

 

A origem parênquima, ou seja, de grupos de células ligadas por meio de plasmodesmos, parece ter surgido pela primeira vez nas algas Charophyceae. Os fósseis de plantas terrestres primitivas mostram que estes vegetais já apresentavam o corpo formado por parênquima e que este tecido já apresentava as características do parênquima encontrado nos musgos e nas hepáticas atuais. Acredita-se que durante a evolução o parênquima foi sofrendo modificações, dando origem aos diferentes tecidos que constituem o corpo do vegetal, se especializando para atender diferentes funções.

O parênquima é o principal representante do sistema fundamental de tecidos, e é entendido pela

Botânica como sendo o tecido que preenche o corpo da planta, recebendo também o nome de tecido fundamental. É encontrado em todos os órgãos da planta, formando um contínuo por todo o corpo do vegetal: no córtex da raiz, no córtex e na medula do caule e no mesofilo foliar. O parênquima pode existir ainda, como células isoladas ou em grupos, fazendo parte do xilema do floema e da periderme. Assim, o parênquima pode ter origem diversa, a partir do meristema fundamental do ápice do caule e da raiz, dos meristemas marginais das folhas e, nos órgãos que apresentam crescimento secundário, podem originar-se do câmbio vascular e do felogênio.

Page 7: Parênquima

CONCLUSÃO

Portanto, com toda a recolha que foi feita nas pesquisas podemos concluir que parênquimas de reserva são tecidos que predominam em certos órgãos, tuberosos (caules, raízes, frutos) e nas sementes.

Os parênquimas de reserva são classificados de acordo com a substância que armazena:

O parênquima aquífero: Tem a função de armazenar água para reserva. Ocorre principalmente em plantas que vivem em ambientes secos (Cactos).

Parênquima aerífero ou aerênquima: é tecido de reserva de ar. Ocorrendo principalmente em plantas aquáticas, auxiliando na flutuação e algumas vezes na respiração.

Parênquima amilífero: tem a função armazenar, proteínas, óleos, sacarose, inulina e amido.

Page 8: Parênquima

REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA

http://www.infoescola.com/histologia/parenquima/

http://www.ebah.com.br/content/ABAAAA6bEAC/parenquima